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DOENÇA DE

ALZHEIMER
Uma perspectiva do
tratamento multiprofissional
PSICOLOGIA Outros Livros de Interesse
DOENÇA DE
ALZHEIMER
Uma perspectiva do
tratamento multiprofissional

Editores

Paula Villela Nunes


Deusivania Vieira da Silva Falcão
Meire Cachioni
Orestes Vicente Forlenza
EDITORA ATHENEU
são paulo — Rua Jesuíno pascoal, 30
Tel.: (11) 2858-8750
fax: (11) 2858-8766
E-mail: [email protected]

Rio de Janeiro — Rua Bambina, 74


Tel.: (21)3094-1295
fax: (21)3094-1284
E-mail: [email protected]

Belo Horizonte — Rua Domingos vieira, 319 — conj. 1.104

cApA: produzida pela Equipe Atheneu


pRODUçãO EDITORIAl: Equipe Atheneu
pROJETO GRÁfIcO/DIAGRAmAçãO: Triall composição Editorial ltda.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Vários colaboradores.
Bibliografia.
ISBN

CDD-XXX.XXXXX
NLM-QW 900

Índices para catálogo sistemático:

NUNEs, pAUlA vIllElA; fAlcãO, DEUsIvANIA vIEIRA DA sIlvA; cAcHIONI, mEIRE; fORlENzA, OREsTEs vIcENTE

© EDITORA ATHENEU
são paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, 2012
Dedicatória

A todas as pessoas com doença de


Alzheimer, seus familiares e cuidadores.
Agradecimentos

Aos idosos, cuidadores e familiares atendidos pelo Hospital Dia Geriátrico do Centro de Reabi-
litação e Hospital Dia Geriátrico (CRHD), situado no Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).

de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).

-
tro de Reabilitação e Hospital Dia Geriátrico (CRHD) do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital
das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).
Ao Banco Real/Santander, que nos auxiliou por meio da premiação da 10ª Edição do Concurso

vii
Sobre os Editores

Paula Villela Nunes


Médica Psiquiatra, Doutora em Psiquiatria pelo Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina

Coordenadora do Hospital Dia Geriátrico do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da


Faculdade de Medicina da USP.

Deusivania Vieira da Silva Falcão (USP)

Federal da Paraíba (UFPB).

Meire Cachioni (USP)

pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Doutora em Educação (concentração em

mesma instituição. Coordenadora da Universidade Aberta à Terceira Idade da Escola de Artes,


Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo (USP). Responsável pelo Grupo de

Geriátrico pertencente ao Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina


da USP.

Orestes Vicente Forlenza (USP)

do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

ix
Sobre os Consultores (Ad Hoc)

Ana Maria Mezzarana Kiyan


Universidade São Judas Tadeu (USJT)

Carla da Silva Santana


Universidade de São Paulo (USP)

Danielle Ferreira Auriemo Christofoletti


Universidade Estadual Paulista (UNESP) – Rio Claro

Florindo Stella
Universidade Estadual Paulista (UNESP)

José Eduardo Martinelli


Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ)

Juliana Maria Gazzola


Universidade Bandeirante de São Paulo (UNIBAN)

Márcia Lorena Fagundes Chaves


Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Marcia Radanovic
Universidade de São Paulo (USP)

Maria Helena Morgani de Almeida


Universidade de São Paulo (USP)

Paulo Renato Canineu

Rosa Yuka Sato Chubaci


Universidade de São Paulo (USP)

Samila Sathler Tavares Batistoni


Universidade de São Paulo (USP)

Sergio Ricardo Hototian


Universidade de São Paulo (USP)

xi
xii DOENÇA DE ALZHEIMER Uma perspectiva do tratamento multiprofissional

Sofia Cristina Iost Pavarini


Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Thais Machado
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Vera Lucia Decnop Coelho


Universidade de Brasília (UnB)
Sobre os Autores

Alexandra Martini de Oliveira


Terapeuta Ocupacional pela Universidade de São Paulo (USP); Mestre em Psiquiatria pelo
Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP);

(IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP);
Diretora do Serviço de Terapia Ocupacional do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).

Deusivania Vieira da Silva Falcão

das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Eliana Cecília Ciasca

de Belas Artes de São Paulo; Especialista em Arteterapia pela Universidade São Judas Tadeu
(USJT); Especialista em Terapia de Casal e Família pela Universidade Federal de São Paulo

de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São


Paulo (HCFMUSP).

Giseli de Fátima dos Santos Chaves

Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); Pesquisadora Colaboradora do

do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).

Glenda Dias dos Santos


Universidade de São
Paulo (EACH-USP); Mestranda em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São

do Hospital Dia Geriátrico do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).

xiii
xiv DOENÇA DE ALZHEIMER Uma perspectiva do tratamento multiprofissional

Hellen Lívia Drumond Marra


Médica Geriatra pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);

Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
(HCFMUSP).

Ivan Aprahamian

Estadual de Campinas (UNICAMP); Doutor em Ciências pelo Instituto de Psiquiatria (IPq) do


Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP); Médico-assistente em Clínica

Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP); Coordenador

Jéssica Akie Kimura

Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).

Lais de Oliveira Lopes

Campinas (UNICAMP); Pesquisadora Colaboradora do Hospital Dia Geriátrico do Instituto de


Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
(HCFMUSP).

Linda Massako Ueno


Graduação em Educação Física pela Escola de Educação Física e Esportes da Universidade de São
Paulo (USP); Doutora em Estudos Humanos e Meio Ambiente pela Universidade de Kyoto, Japão;

Docente da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-


USP); Colaboradora em Pesquisa do Instituto de Psiquiatria (IPq) e Instituto do Coração (InCor) do
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).

Maria Luisa Trindade Bestetti


Arquiteta pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Mestre e Doutora em Arquitetura, Área
de Projeto, pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP);

Universidade de São Paulo (EACH-USP).

Meire Cachioni

Pesquisadora Colaboradora e Responsável pelo Grupo de Psicoeducação para Cuidadores de Idosos

das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).


Sobre os Autores xv

Mônica Sanches Yassuda

Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

Orestes Vicente Forlenza

Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de


São Paulo (HCFMUSP).

Osvaldo Hakio Takeda

Professor de Educação Física do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP); Coordenador Geral das Terapêuticas
Complementares do Hospital Dia Adulto do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).

Paula Schimidt Brum

de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São

Hospital Dia Geriátrico do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).

Paula Villela Nunes


Médica Psiquiatra; Doutora em Ciências pelo Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP); Pesquisadora Colaboradora

de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São


Paulo (HCFMUSP).

Rita Cecilia Reis Ferreira

Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Dia Geriátrico do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).

Roberta Massariolli Mirandez

do Hospital Dia Geriátrico do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).
xvi DOENÇA DE ALZHEIMER Uma perspectiva do tratamento multiprofissional

Sheila de Melo Borges

das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP); Mestre em

pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); Pesquisadora Colaboradora

(IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).

Vanessa de Jesus Rodrigues de Paula

(IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP);

do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade


de São Paulo (HCFMUSP).
11 capítulo

Métodos e Técnicas de
Terapia Ocupacional
Utilizados no Tratamento
de Idosos com Demência

A l e x a n d r a Ma rtin i d e Oliv e ira

Introdução
Dentre os cr
1
Tais
-
tonomia do indivíduo. -

-
Neste

-
cesso demencial. 4

indivíduos com demência tem sido demonstrada por meio de diversos estudos clínicos controlados

Terapia Ocupacional que constituem uma prática clínica baseada em evidências, indicados para a
iva e funcional de idosos com demência.

Demência e métodos de intervenção de terapia ocupacional


Intervenção cognitiva proposta por Cláudia Allen
-

93
94 DOENÇA DE ALZHEIMER Uma perspectiva do tratamento multiprofissional

uma determinada atividade com independência ou se a mesma necessita ser adaptada diante das

comportamental.4

seja, o indivíduo não responde a estímulos externos e sua atenção está voltada para estímulos
-

que acontece no ambiente ao seu redor, portanto, torna-se impossível tentar adaptar qualquer
-
4

-
nadas por meio da imitação de uma ação que seja familiar para que o indivíduo possa compensar

favorecer a sensação de um determinado movimento. Frequentemente as atividades instrumentais


4

neste nível, a atenção do paciente está voltada para

-
des e comportamentos. Apesar das atividades básicas da vida diária (alimentar-se, vestir-se e

independência. Entretanto, o indivíduo deve ser orientado a contar com a presença constante
-
sando fornecer um cotidiano previsível e tranquilo.4
-

-
-
CAPÍTULO 11 Métodos e Técnicas de Terapia Ocupacional Utilizados no Tratamento de Idosos.... 95

prevenir problemas do dia a dia.4

-
-

as atividades mais simples.4

útil para a prática clínica da Terapia Ocupacional junto a idosos com demência.

Método de Atividade Dirigida (MAD)

para superar os -
tanto, este método pode ser bastante útil na prática clínica junto a pacientes com demência, porque
-

1.
2.
3. Manter as etapas na mente, pois deverão ser recordadas durante todo o tempo, visando o mo-
10
Também aos indivíduos com demência podem

pare.

liste as etapas para alcançar sua meta principal.

11
rea-

Portanto, este método pode ser bastante interessante para a prática clínica da Terapia Ocupacional junto

estão presentes os

Programa de Atividades Personalizado (PAP)

por Gitlin et al 6
para diminuir sintomas comportamentais em idosos com demência modera-
-
6
96 DOENÇA DE ALZHEIMER Uma perspectiva do tratamento multiprofissional

com o sequenciamento de todas as etapas envolvidas, ensinando e orientando o cuidador. No caso,

6
o PAP pode oferecer às famílias uma
-

e a preservação da qualidade de vida destes indivíduos.6

Terapia Ocupacional mediada por atividades recreativas e sociais

acordo com o guideline da Associação Americana de Recreação Terapêutica – ATRA,14 os objetivos

16
Os pré-
-
diado por atividades recreativas são:
1. Promover a interação entre os pacientes;
2. Promover a interação do indivíduo com o ambiente; e
3.
-

1.
2. durante toda a sessão;
3.
4.
etapas das atividades e estimulação verbal;
5. A durante cerca de 60 minutos.
-

intervenção.
CAPÍTULO 11 Métodos e Técnicas de Terapia Ocupacional Utilizados no Tratamento de Idosos.... 97

Terapia Ocupacional mediada por atividades de horticultura: horticulturoterapia

-
de de vida, pois promove a estimulação da percepção (tato, olfato, paladar, audição e visão)

plantas.
-

1. Anteriormente à primeira sessão, os pacientes são avaliados em relação aos aspectos físi-
cos e mentais, por meio de entrevistas e escalas de avaliação curtas, como por exemplo, o

2.
3.

4.

5.

6.
-

Terapia Ocupacional e orientações aos familiares e cuidadores

serviço.
-

-
diano, e mesmo com os esclarecimentos sobre como se dá a evolução da doença, sentimentos como

de fase da doença.
o cuidador informal ou mesmo o formal, necessita receber orien-

-
trar essa necessidade de orientação ou mesmo não perceber que está precisando de ajuda para seu
autocuidado e o cuidado com o outro.
desenvolveram um mé-
-
98 DOENÇA DE ALZHEIMER Uma perspectiva do tratamento multiprofissional

-
trumentais da diária vida (AIVDs e AVDs) com maior independência, evitando, dessa forma,
comportamentos disruptivos.
-

enfrentados no dia a dia, o terapeuta ocupacional fornece uma orientação básica sobre a demência

et al

Tabela 11.1 Programa de Intervenção Global rápida para Cuidadores: áreas de intervenção e estratégias
utilizadas.

Área Estratégias Utilizadas

Retirar objetos perigosos (medicamentos, líquidos de limpeza e objetos


Segurança cortantes, tapetes);
Instalação de barras de segurança.

Etiquetar objetos, usar rótulos chamativos, usar relógios e calendários


Informação e conhecimento
grandes.

Etiquetar objetos de uso pessoal;


Atividades de autocuidado Atentar para os banheiros;
Utilizar sinalizações visuais e táteis.

Introduzir uma tabela de tarefas e uso de jogos;


Introduzir atividades que requeiram repetição de movimentos (ex.: contar
Atividades com significado
pegadores de roupa, colocar a mesa do almoço, organizar as meias e
roupas íntimas, etc.).

Colocar em objetos seus significados para que possa vê-los ou tocá-los;


Comodidade Colocar fotos e inserir nomes em objetos (ex.: controles de tv) para que o
indivíduo com demência possa manipulá-los e usá-los.

Intervenções relacionadas ao Introduzir rotinas para ter tempo para si mesmo;


cuidador Buscar ajuda por meio de redes de suporte social.

Considerações finais
Podemos observar um crescimento importante de métodos de intervenção de Terapia Ocupacional
junto a idosos com demência e, também, do número de estudos controlados sobre o efeito desses

familiares e cuidadores.
CAPÍTULO 11 Métodos e Técnicas de Terapia Ocupacional Utilizados no Tratamento de Idosos.... 99

Bibliografia
1.

2.

3.

Universidade de São Paulo (USP).


4.

5. Farina E, Mantovani F, Fioravante R et al

6.

7.

8.

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11.

12.

13.

14.

15.

16.

17. et al

18. Farina E, Mantovani F, Fioravanti R et al

19. et al

21. -
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