Resumo PIESC
Resumo PIESC
Resumo PIESC
HAS
Multimorbidades
Dislipidemia
DM
HAS
METAS TERAPÊUTICAS:
- Reduzir a PA visando a alcançar valores menores que 140/90 mmHg e não
inferiores a 120/70 mmHg (a hipotensão diminui a cognição, faz síncope, sonolência,
etc). PROVA!
- Nos indivíduos mais jovens e sem fator de risco, podem-se alcançar metas mais
baixas com valores inferiores a 130/80 mmHg. PROVA!
Nesse caso, o tratamento anti-hipertensivo em pacientes com DAC, DRC deve procurar
resultar em PA < 130/80 mmHg, mas não inferior a 120/70 mmHg. PROVA!
O estudo Systolic Blood Pressure Intervention Trial (SPRINT) concluiu que a PA sistólica <
130/80 mmHg diminuiu o risco de doença CV e a mortalidade em adultos não diabéticos
com alto risco CV, muitos dos quais com DRC. Entretanto, não foi capaz de retardar a
progressão da DRC.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO:
As cinco principais classes de fármacos anti-hipertensivos como primeira escolha
(DEVEMOS SABER OS NOMES DOS MEDICAMENTOS DE CADA CLASSE):
As 4 primeiras não tem uma preferência ideal, ou seja, depende da comorbidade. Qualquer
um desses 4 pode ser iniciado antes do outro.
Não usamos BB para hipertensão, porque eles não controlam a pressão. Porém, se
estamos na vigência de um paciente com história de IAM, taquicárdicos, enxaqueca, IC, o
BB vira PRIMEIRA opção para evitar polifarmácia e remodelamento cardíaco. PROVA!
ESQUEMAS TERAPÊUTICOS:
- O tratamento com medicamentos pode ser iniciado com MONOTERAPIA ou com
COMBINAÇÃO DE FÁRMACOS.
- A regra da diretriz é começar sempre com 2 medicamentos em doses baixas
(geriatria pira), porém, se for idoso frágil podemos (é PODE e não COMECE)
começar com monoterapia.
-
- A primeiro, porque os estudos foram feitos com o IECA, sendo que o melhor é o
ramipril (pela posologia). O captopril não é a melhor escolha porque ele tem a
meia-vida de 8horas, então o paciente tem que tomar de 8/8h. Sempre que
começamos um IECA a creatinina aumenta e depois ela volta para níveis normais,
porém os pacientes que tem estenose de artéria renal bilateral ele não pode usar
essa classe de medicamento – PROVA!
- Mulher jovem e hipertensa com sopro abdominal – não usar IECA/BRA por conta
da estenose de artéria renal – PROVA! Geralmente não devemos associar BRA com
IECA porque eles têm o mesmo efeito colateral que é a hiperpotassemia.
- BCC: pacientes com hipertensão sistólica isolada.
- BB: pacientes que tiveram IAM, IC, enxaqueca.
CRISE HIPERTENSIVA:
Critério para crise hipertensiva: ≥ 180/120mmHg.
Para falarmos que temos uma crise hipertensiva, não usamos o critério da PA. O que
usamos é o critério de lesão de órgão-alvo, porque a pessoa pode infartar com a pressão de
110/90mmHg, por exemplo.
Urgência hipertensiva: paciente com sintomas e PA elevada.
Emergência hipertensiva: paciente com lesão de órgão alvo (dor no peito, papiledema) e
PA elevada (porém ela pode vir normal).
- Quando um paciente chega com pressão arterial de 180/120mmHg e ele não sente
nada (assintomático)→remédio e casa.
- Quando o paciente chega com pressão arterial de 180/120mmHg +
sintomas→tratar.
- O paciente está com sintomas neurológicos? Está com edema agudo de pulmão,
estertores? Está com precordialgia? →lesão de órgão alvo!
Multimorbidades
COMO TRABALHAR A MULTIMORBIDADE NA PRÁTICA DA APS?
Distinção entre doença-índice e doenças comórbidas costuma ser irrelevante.
O impacto das doenças na situação individual do paciente cruza as fronteiras das doenças
individuais.
EXISTE SOLUÇÃO??
“Programas de Manejo das Doenças Crônicas”
Temos as “Linhas de Cuidado” (um exemplo de linha de cuidado é o pré-natal,
tuberculose) PROVA!
O QUE É DEFICIÊNCIA?
Considerando as definições estabelecidas pela Lei Brasileira de Inclusão (LBI), 13.146 de
julho de 2015: deficiência é compreendida como resultado da interação entre
impedimentos, que são condições presentes nas funções e estruturas do corpo, e
barreiras que podem ser urbanísticas, arquitetônicas, barreiras nos transportes,
comunicações e na informação, atitudinais e tecnológicas. PROVA (impedimento é o que
está no corpo, ou seja, pertence a pessoa, já barreira é o que está na rua, no carro...)!
Assim, a deficiência é compreendia pela experiência de obstrução do gozo pleno e efetivo
na sociedade em igualdade de condições.
6 de Julho de 2015 - Art. 1° É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência - LEI n° 13.146): ASSEGURAR E A
PROMOVER (as leis sempre asseguram e promovem→atenção na PROVA!), em condições
de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com
deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.
CONCEITOS IMPORTANTES:
- CONDIÇÃO DE SAÚDE é um termo designado para doença, desordem, injúria ou
trauma. São codificados pela CID. FUNÇÕES CORPORAIS são funções fisiológicas
dos sistemas.
- ESTRUTURAS CORPORAIS são partes anatômicas.
- PREJUÍZO são problemas nas funções e/ou estruturas.
Exemplo: Se o paciente sofreu um AVEi e está com hemiparesia no MMSS esquerdo, ele
não perdeu a estrutura corporal, ele perdeu a função corporal.
Dislipidemia
• Esta quebra de paradigma traz para a rotina o estado metabólico habitual dos pacientes.
• A concentração de TG e sua elevação no estado pós-prandial é indicativa de maior risco
cardiovascular.
• Em algumas situações clínicas específicas, (caso de TG > 440 mg/dL) uma nova coleta de
amostra deve ser solicitada, mas com jejum de 12 horas.
• Algumas condições são exigidas para que os resultados sejam confiáveis e possam ser
considerados com exatidão adequada:
1. A concentração dos triglicerídeos deve ser menor que 400 mg/dL,
2. valores acima de 100 mg/ dL de TG já começam a subestimar os valores de LDL
quando comparados à ultracentrifugação.
3. Outra limitação ao uso da fórmula é que as amostras não devem conter beta-
VLDL, característica da hiperlipoproteinemia tipo III.
• Quando uma ou mais das condições anteriores não são cumpridas, a fórmula não pode
ser utilizada.
A HF é a mais comum entre as dislipidemias e seus portadores têm 20 vezes mais risco de
morte precoce por DCV.
• Aqueles com valores de TG entre 150 e 499 mg/dL devem receber terapia individualizada,
com base no risco cardiovascular e nas condições associadas.
Tratamento FARMACOLÓGICO:
• A decisão para o início da terapia medicamentosa das Dislipidemias depende do:
E a EZETIMIBA e a COLESTIRAMINA:
• A ezetimiba inibe a absorção de colesterol no intestino delgado.
RESUMINHO:
TRATAMENTO:
✓HDL→Não se propõe metas ou tratamento medicamentoso;
✓ TRIGLICERÍDEO → Valores > ou igual a PANCREATITE.
✓TRIGLICERÍDEO→Valores de 150 a 499 mg/dL devem receber terapia individualizada
com risco cardiovascular;
Eritrograma
- Se eu tenho anemia, é esperado que o reticulócito SUBA.
Mas e se ele não subir? Significa que a medula não respondeu do jeito que deveria. Então,
nesse caso o problema pode ser a medula em si ou falta de substrato da medula para
produzir reticulócito→Anemia hipoproliferativa, ou seja, estou com anemia e era pra ter
aumentado a produção eritropoetica, mas eu não aumentei.
O eritrograma nos dá 3 parâmetros para avaliarmos a quantidade de eritrócito dentro de um
corpo→hemácias, hemoglobina e hematócrito.
Quando vem todos abaixo, é anemia. Porém, o mais confiável é a hemoglobina, porque os
outros são inconstantes, mas mesmo assim não devemos esquecer das hemoglobinopatias,
a qual interfere no resultado da hemoglobina.
ANEMIA FERROPRIVA:
TRATAMENTO: Primeiro ponto: antes de falar que a anemia é ferropriva e dar sulfato
ferroso, devemos perguntar se é por perda de sangue ou por baixa ingesta. Se for mulher,
devemos perguntar do fluxo menstrual. Se for idoso, devemos procurar neoplasia até
cansar.
Devemos ter atenção à subdose de tratamento, porque quando vamos fazer qualquer
reposição de sulfato ferroso devemos ter em mente que a dose ideal para tratamento é de
180 a 200 mg de ferro elementar/dia para adultos. PROVA!
- No SUS o sulfato ferroso tem 40mg, então o paciente tem que tomar 5 comprimidos.
Dividida em 3 a 4X.
Preferencialmente com o estômago vazio, ou 30 minutos antes das principais refeições.
Deve ser feita a manutenção do tratamento por cerca de 4 (quatro) meses após a resolução
da anemia.
O sinal mais precoce de resposta é: AUMENTO dos reticulócitos, que atinge seu pico entre
o 5o e o 10o dias de tratamento.
Observa-se, também, aumento médio de 1g/dL por semana na Hb.
- Se alguém tem deficiência de um mineral, como o ferro por exemplo, vamos repor
ferro e não outro elemento junto, porque uma coisa pode atrapalhar a outra!!!!
- Se fizermos o sal de ferro (glicinato férrico 500mg – 100mg de ferro elementar)
vamos fazer 2 comprimidos, 1 de manhã e um à noite.
- A preferência é que se tome ferro elementar em jejum porque absorve melhor, mas
nem sempre isso é possível por conta de pirose. O ideal é tomar em jejum ou 2
horas após a alimentação.
Qual é a clínica de um paciente com anemia por deficiência de B12? A vitamina B12
participa do ciclo da homocisteína, se não temos B12 a homocisteína aumenta. Sua
deficiência causa lesão no DNA (altera o início da cadeia) cursando com anemia microcítica
e plaquetopenia com neutropenia.
DM
DIAGNÓSTICO:
No indivíduo assintomático é recomendado utilizar como critério de diagnóstico de DM:
• Glicemia plasmática de jejum ≥ 126mg/dl (NÃO é furar o dedinho).
• Glicemia duas horas após uma sobrecarga de 75g de glicose ≥ 200mg/dl (se a glicemia
não estiver abaixo de 200 após 2 horas significa que o pâncreas não está produzindo
insulina da forma que deveria – resistência periférica ou deficiência na produção de insulina)
– TOTG.
• HbA1c ≥ 6,5%.
É necessário que dois exames estejam alterados. Se somente um exame tiver alterado,
este deverá ser repetido para confirmação. PROVA!
OBS: O jejum para o exame tem que ser de 8h, porque o de 12h dá alteração na glicose.
RASTREAMENTO DO DM:
É RECOMENDADO o rastreamento para todos os indivíduos com ≥ 45 anos, mesmo sem
fatores de risco e para indivíduos com sobrepeso/obesidade que tenham pelo menos um
fator de risco adicional para DM2.
Intervalo de 1 a 3 anos entre os rastreamentos a depender dos fatores de risco associados.
A modificação do estilo de vida, incluindo redução do peso com dieta saudável e aumento
da atividade física, é RECOMENDADA para a prevenção do diabetes tipo 2 para todas as
pessoas com pré-diabetes. PROVA!
• Em uso de dose máxima – 2500mg – de metformina, a glicada cai em até 2,0% (pessoa
com 10% de glicada, precisa de pelo menos 2 drogas).
• Se o paciente adere a MEV ele pode diminuir a glicada em até 4%.
• CI para uso de metformina: Diminuição da taxa de filtração glomerular (abaixo de 30%)→o
tratamento para eles é com uso de insulina.
Se o paciente tem uma glicada entre 7,5% - 9,0%→usamos terapia dupla (metformina +
AD).
Escolhemos a segunda droga de forma individualizada. No SUS temos a glibenclamida
(aumenta a chance de fazer hipoglicemia e aumenta o risco cardiovascular, daí usamos a
gliclazida) – sulfonilureia!
Na PROVA dele: metformina e sulfonilureia!
Podemos usar até 4 hipoglicemiantes orais (custo inviável e aumenta a chance de
hipoglicemia).
• O que nunca podemos na terapia dupla ou tripla? Usar hipoglicemiantes da mesma classe!
Jamais colocar metformina, glibenclamida e gliclazida (as duas últimas são sulfonilureia).
Começando a terapia dupla damos um tempo para repetir a glicada, que é de 3 meses. Se
após 3 meses está acima da meta de intensificação→terapia tripla.
• Porque de cara começamos com insulina se ele for sintomático? Para reduzir o quanto
antes a glicemia, por conta de lesão microvascular em casos de glicemia alta! O quanto
antes o paciente abaixar a glicada, melhor.
• PROVA: qualquer médico capacitado pode fazer fundoscopia (enfermeira não pode)!!
É RECOMENDADO iniciar o rastreamento em todos os adultos com DM1 ao completar
cinco anos de duração do diabetes.
• O DM1 temos que fazer em ATÉ 5 ANOS DE DIAGNÓSTICO!
PROFESSOR DISSE que pode cobrar uma questão discursiva de DM e HAS juntos.