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https://afya.zoom.us/rec/play/iur7h3S2P1nCJZTb2pUUbjhxKvlUq-
emhFzZ2YRD8SfFoAZUNC8H_fmaLGi8Dsr9F6Dts0jdQlBcjXoD.Hac6aufa6OWG2nkB?continueMode=true&_x_zm_rtaid=vJLjbvD8SUG7HWyvtcFhrw.1616363648265.63fee37b2c4881406adfb5d66c4cca8b&_x_zm_rhtaid=974
Lesão espinhal, com ou sem déficit neurológico, deve ser sempre considerada em doentes vítimas
de traumas múltiplos Sempre pensar que tem um trauma raquimedular em uma determinada
cinemática do trauma
– 5% dos doentes com lesão cerebral apresentam lesão de coluna associadas.
– -25% dos doentes com trauma de coluna têm, pelo menos, uma lesão cerebral moderada.
o 55% na região cervical
o 15% na região torácica
o 15% na transição toracolombar
o 15% na região lombossacral
o Aproximadamente 10% apresentam uma segunda fratura de coluna vertebral não
continua
– Desde que a coluna do doente esteja devidamente protegida, o exame da coluna e a
exclusão de lesões medulares podem ser adiados seguramente, especialmente na
presença de alguma instabilidade sistêmica Desde que a coluna do doente esteja
devidamente protegida, esse exame da coluna pode ficar para posterior determinando a
estabilidade clinica do paciente. Se eu não puder fazer essa avaliação dentro das 2
primeiras horas mantendo esse pct na maca rígida, eu posso tirar o pct dessa maca pelo
risco que ele tem de fazer ulcera, rodando eme em monobloco a cada 2 horas também.
Claro que isso necessita que o pct seja colaborativo. O objetivo é evitar as ulceras mas tbm
deve-se preservar a integridade da coluna evitando lesões secundárias pela movbilização
o Quando não se consegue completar a avaliação dentro de 2 horas, o doente deve
ser removido da prancha longa e rodado lateralmente, em monobloco, em
intervalos de 2 horas, mantendo-se a integralidade da coluna com a finalidade de
evitar a formação de lesões por pressão.
ANATOMIA
A coluna vertebral é formada por:
– 7 vértebras cervicais
– 12 torácica
– 5 lombares
– Sacro
– Cóccix
Ligamentos longitudinais, interespinhosos e os
músculos paravertebrais são estruturas que
contribuem para dar estabilidade a coluna
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HAM- ATLS – 13/03 - Carine
onde passa a medula que, por conta dessas lesões/fraturas/luxações podem afetar a parte
medular tbm.
Também podemos ter um comprometimento de ligamentos longitudinais, interespinhosos e os
músculos paravertebrais – que ajudam a dar estabilidade para a coluna – e os músculos.
Cervical
– Vulnerável ao trauma devido a sua exposição e mobilidade
– O canal medular é amplo na parte superior (do forame magno até a parte inferior de C2)
o 1/3 dos doentes com lesões da parte superior da coluna cervical morrem no local do
trauma em decorrência de apneia provocada por perda da inervação central dos
nervos frênicos resultante de lesão da medula no nível de C1. Os nervos frênicos
passam mais ou menos ao nível de C1
Torácica
– Possui um apoio adicional que lhe é conferido pelos arcos costais
– A maioria ocorre por compressão e não está associada a lesões medulares
o Quando a lesão vertebral ocorre por trauma-luxação, quase sempre resulta em lesão
completa, pois o canal medular é relativamente estreito
Então ela é um pouco mais protegida; mas as compressões/luxações que ocorrem nessa região
podem fazer uma lesão medular pq nessa região o canal medular é relativamente mais estreito.
Então, traumas de grande impacto que façam lesão de coluna torácica podemos ter associada
uma lesão medular.
Transição toracolombar
– No ponto de apoio entre a região torácica, inflexível por conta do arcos costais, e os níveis
lombares, mais robustos
– Se torna mais vulnerável ao trauma
– 15% de todas as lesões de coluna ocorram nessa região
Medula
Origina-se no nível do forame magno e termina, no adutlo, em torno do nível de L1
Abaixo situa-se a cauda equina, mais resistente a traumas
Tratos que podem ser avaliados clinicamente: corticoespinhais laterais espinotalâmicos e
posteriores
– Os tratos são distribuídos aos pares e as lesões podem ocorrer uni ou bilateralmente
– Quando não existe qualquer evidência de função motora ou sensorial abaixo de um
determinado nível – lesão completa
– Caso um certo grau de função sensorial ou motora permaneça – lesão incompleta
Pode ser completa de um lado e incompleta de outro
A preservação sacral pode ser evidenciada pela existência de alguma percepção sensorial na
região perianal e/ou pela contração voluntária do esfíncter anal.
Toque retal no trauma às vezes pode ajudar na ideia de contração voluntária do esfíncter para
vermos se tem preservação de medula nesse nível
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Nessa tabela temos um pouco da noção da contração de cada trato
O corticoespinhal passa posterolateral da medula. Ele faz o controle de força do mesmo lado do
corpo. Faz contração voluntária ou involuntária em resposta ao estimulo doloroso
O espinotalâmico é anterolateral. Faz a sensação de dor e temperatura do lado oposto através
de uma picada de agulha ou um toque leve
A parte da coluna dorsal que é posteromedial faz a sensação de propriocepção, vibração; e
geralmente a gente faz isso vendo aposição dos pés do pct ou usando um diapasão
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Miótomos
Cada nervo segmentar (raiz nervosa) inerva mais de um músculo e a maioria dos músculos é
inervada por mais de uma raiz nervosa (normalmente duas). Às vezes pct pode ter ainda algum
movimento por conta de uma inervação parcial (não total deste músculo; assim como um nervo
que esteja lesionado pode prejudicar mais de um grupo muscular
Certos músculos ou grupos de músculos são identificados como representando uma única raiz
nervosa espinhal e devem ser testados de uma forma mais específica
Classificado em uma escala de 6 pontos de uma força norma até a paralisia Importante para
comparar nervos e depois comparar a evolução de piora ou melhora
A qui temos algumas lesões de: [profe leu C5, C6 e L2 e
disse para termos uma colinha qnd formos avaliarmos]
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o A duração deste estado é variável Às vezes pode ter recuperação do choque
medular depois. Por conta de um edema na região e depois com a melhora desse
edema essas lesões/flacidez, pode ter uma certa resolução
EFEITOS EM OUTROS ÓRGÃOS
Lesão de medula cervical baixa ou torácica alta
– Hipoventilação por paralisia dos músculos intercostais
Lesão de medula cervical alta ou média
– Diafragma também é paralisado devido ao comprometimento dos segmentos de C3 e C5
o Inervam o diafragma através dos nervos frênicos
A incapacidade de perceber estímulos dolorosos pode mascarar lesões potencialmente graves
em outras partes do corpo.Por exemplo, um pct com lesão torácica assim de T10, pct pode não
ter uma dor abdominal importante por conta dessa perda de estímulos dolorosos.
QUANDO SUSPEITAR DE LESÃO NA COLUNA?
As lesões medulares podem ser classificadas de acordo com:
– Nível
– Gravidade do déficit neurológico
– Tipo de síndrome medular
– Morfologia
Nível
Definido pelo segmento mais caudal da medula, que se traduz de funções motoras e sensoriais
normais em ambos os lados do corpo
– Níveis sensorial: segmentos mais caudais que conservam suas funções sensoriais normais
– Nível motor: função motora do grupo-chave muscular mais baixo que mantém um valor de,
pelo menos, 3/5 na escala de graduação de força muscular
o As lesões traumáticas dos primeiros 8 segmentos cervicais da medula resultam em
quadriplegia
o Lesões abaixo de T1 acarretam em paraplegia
– Nível ósseo: vertebras cuja estrutura esta danificada, resultando em lesão medular.
– Nível neurológico: determinado fundamentalmente pelo exame clínico.
Gravidade do déficit neurológico
Lesões medulares podem ser caracterizadas quanto:
– Paraplegia incompleta (lesão torácica incompleta)
– Paraplegia completa (lesão torácica completa)
– Quadriplegia incompleta (lesão cervical incompleta)
– Quadriplegia completa (lesão cervical completa)
Qualquer função motora ou sensorial abaixo do nível da lesão constitui uma lesão incompleta
Sinais: qualquer sensação (incluindo o reconhecimento de posição – que a gente faz mudando a
posição do pé do pct, p.ex.) ou movimentos voluntários nas extremidades inferiores, preservação
sacral, contração esfincteriana anal voluntária e flexão voluntária do hálux. São sinais de lesão
incompleta
Reflexos sacrais (reflexo bulbocavernoso) ou contratilidade anal, não são qualificados como
preservação sacral. Pct pode ter esses reflexos mas as vezes é de uma forma involuntária e não
vai classificar que esteja preservada neste nível
Síndromes medulares
– Síndrome central da medula: desproporção entre a perda de força motora nas extremidades
superiores, que é muito mais acentuada que a perda de força nas extremidades inferiores.
o Lesões por hiperextensão em doentes que apresentam estenose preexistente do canal
medular cervical
o Comprometimento vascular de artéria espinhal anterior, que supre as porções centrais
da medula
o Os braços e as mãos são os mais gravemente atingidos
o Com ou sem fratura ou luxação da coluna cervical
– Síndrome anterior da medula: paraplegia e dissociação da perda sensorial com perda de
sensibilidade à dor e à temperatura
o Secundária a infarto da medula no território suprido pela artéria espinhal anterior
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o De todas as lesões incompletas, é aquela que tem o pior prognóstico
– Síndrome de Brown-Séquard: hemissecção da medula, geralmente por traumatismo
penetrante
o Comprometimento morto ipsilateral (trato corticoespinhal) e perda da sensibilidade
postural (coluna posterior), concomitantes à perda contralateral da sensibilidade
térmica e à dor começando um ou dois níveis abaixo do nível da lesão (trato
espinotalâmico). Isso por conta dos tratos que falamos, um tem perda do mesmo lado
da lesão e o outro contralateral. Isso qnd tem hemissecção, se a secção for completa
obviamente vai perder tudo bilateralmente
Morfologia
Lesões podem ser descritas como: fraturas, fraturas-luxações, lesões medulares sem anormalidades
radiológicas e lesões penetrantes *Lesões medulares sem anormalidades radiológicas → uma das
coisas mais difíceis de ver no exame físico do pct que esta inconsciente ou intubado, difícil avaliar
de uma forma correta no exame físico e é um pct que vai fazer um exame de imagem e às vezes
não vai aparecer nenhuma alteração.
Podem ser estáveis ou instáveis
Durante o atendimento inicial, todo doente que apresente evidências radiológicas de lesão de
coluna e todos aqueles com défices neurológicos devem ser considerados portadores de uma
lesão instável da coluna Por isso:
Devem ser imobilizados até serem avaliados por um especialista (neurocirurgião ou
ortopedista)
TIPOS ESPECÍFICOS DE LESÕES ESPINHAIS
Podem resultar de um ou vários mecanismos de trauma:
– Compressão axial
– Flexão
– Extensão
– Rotação
– Flexão lateral
– Tração
A cinemática do trauma auxilia a associar quais os tipos de lesão
Luxação atlanto-occipital
Também chamada de Disjunções craniocervicais
Pouco comuns e resultam de movimentos acentuados de flexão e tração ao mesmo tempo
A maioria desses doentes (por conta dessa disjunção) morre por destruição do tronco cerebral e
apneia, ou apresenta lesões neurológicas extremamente graves
Causa comum de morte em casos de síndrome do bebê sacudido apneia seguida por morte
A imobilização da coluna é recomendada desde o início
Fratura do Atlas (C1)
5% das fraturas agudas da coluna cervical
40% vêm acompanhadas de fratura do áxis (C2)
Cinemática: sobrecarga axial, como quando um objeto pesado cai verticalmente sobre a
cabeça ou quando o próprio doente cai, batendo a cabeça em posição relativamente neutra
A lesão mais comum de C1 consiste em fratura por explosão de vértebra (fratura de Jefferson)
Fratura de jefferson: acontece por conta de uma ruptura anterior e posterior do anel de C1,
com subsequente deslocamento lateral das massas laterais. Perde totalmente a estabilidade
Radiologia transoral ou tomografila axial O raio x pode ser feito em uma incidência
transoral ou pode ser melhor visto em uma tomo axial
Geralmente não está associada a lesões da medula espinhal
As fraturas são instáveis e devem ser tratadas desde o início com colar cervical
Subluxação por rotação em C1
Maior frequência em crianças
Geralmente os pcts chegam com Cabeça em rotação persistente (torcicolo persistente)
O odontoide não se encontra equidistante dos processos laterais de C1
Não deve corrigir a rotação da cabeça
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Deve ser imobilizado na forma neutra em que o pct se encontra e enviado a um centro no qual
possa receber tratamento especializadoGeralmente o pct chega com os coxins e amarrações ao
invés do colar
Fratura do áxis (C2)
18% de todas as fraturas de coluna cervical
Dividida em:
Fraturas do odontóide:
– Cerca de 60% das fraturas
– Podem ser identificadas por meio de uma radiografia lateral da coluna cervical, radiografia
transoral, mas costuma ser necessária uma TC para definição mais clara
– Tipo I afetam tipicamente sua extremidade, relativamente raras
– Tipo II através da base do odontoide e são mais frequentes
– Tipo III afetam a base do odontoide e se prolongam obliquamente para o corpo do áxis
Fraturas dos elementos posteriores:
– 20% de todas as fraturas do áxis
– Fratura típida do enforcamento
Outras fraturas de C2:
– 20% de todas as fraturas do áxis não afetam o odontoide e são de tipo diferente da fratura por
enforcamento.
– Fraturas que afetam o corpo, o pedículo, os processos laterais, as lâminas e o processo
espinhoso Geralmente não tem tanto comprometimento medular
Fraturas e luxações de C3 a C7
C3 são pouco comum
C5 e C6 é parte mais móvel, realizando maiores movimento de flexão e extensão
O local mais frequente de fraturas de coluna cervical é C5 e o nível mais comum da
subluxação é entre C5 e C6
Os padrões mais comuns de lesões identificados nesse segmentos são as fraturas de corpos
vertebrais, com ou sem subluxação
Raramente ocorrem rupturas ligamentares sem que existam fraturas ou luxações das facetas
articulares
Se luxações unilaterais dessas facetas: 80% dos doentes que apresentam algum tipo de
lesão neurológica 30% tem apenas lesões de raízes nervosas, 40% lesões incompletas da medula
espinhal e 30% lesões completas da medula espinhal
Na presença de luxação bilateral das facetas, a morbidade é muito maior, com lesões de
medula incompletas em 16% e completas em 84% [Porcentagens referentes às chances de
morbidade de acordo com a lesão completa ou incompleta da medula]
Essas subluxações de C5 e C6 são o que eu comentei com vocês na semana passada do jovem
mergulhador de água rasa → colide região frontal com uma pedra/funda da piscina que faz
extensão cervical da coluna e faz a subluxação de C5 e C6. Às vezes essa subluxação nem
aparece no raio X pq ele vai e volta, e é nesse vai e volta que essa subluxação leva a uma
tetraplegia que pode ou não ser reversível, dependendo do grau de instabilização
Fraturas da coluna torácica (T1 a T10)
4 grandes categorias:
– Lesões em cunha por compressão anterior
o Sobrecarga axial associada à flexão
o Graças à rigidez da caixa torácica, a maioria dessas fraturas costuma ser estável Pct
pode só usar um colete para fazer estabilização
– Lesões por explosão do corpo vertebral
o Compressão vertical axial
– Fraturas de Chance
o Fraturas transversais no corpo vertebral Geralmente associada aquele cinto de duas
pontas (que é só abdominal)
o Flexão sobre um eixo anterior à coluna vertebral
o Mais frequentemente encontradas em colisões automobilísticas quando o doente foi
contido apenas pelo cinto abdominal
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o Podem estar associadas a lesões viscerais abdominais e retroperitoneais
– Fraturas-luxações
o Relativamente raras na coluna lombar e torácica devido à orientação das
articulações das facetas
o Flexão extrema ou trauma contuso grave da coluna, que produz ruptura dos
elementos posteriores das vértebras
o O canal vertebral é estreito em relação à medula vertebral, de modo que as fraturas-
subluxações da coluna torácica frequentemente resultam em déficits neurológicos
completos
Fraturas simples por compressão são usualmente estáveis e frequentemente tratadas com colete
rígido
Fraturas por explosão, de Chance e fraturas-luxações são extremamente instáveis e quase sempre
requerem fixação interna
Fraturas da junção toracolombar (T11 a L1)
Resultado da relativa imobilidade da coluna torácica quando comparada à coluna lombar
Combinação de hiperflexão e rotação agudas
Costumam ser instáveis
Quedas de altura e os motoristas que, por estarem usando cinto de segurança no momento do
impacto, sofrem uma flexão com grande transferência de energia
A medula espinhal termina no cone medular, aproximadamente no nível de L1
Uma lesão neste nível costuma resultar em disfunções da bexiga e no intestino, assim como
em redução da sensibilidade e da motricidade nos membros inferiores.
– Movimento de rotação em monobloco deve ser realizada com extremo cuidado
Fraturas lombares
Os sinais radiológicos associados às fraturas lombares são semelhantes àqueles encontrados nas
fraturas toracolombares e torácicas
Por acometerem apenas a cauda equina, a probabilidade de existir um déficit neurológico
completo é menor nesse tipo de lesão
Lesões penetrantes
Armas de fogo ou por arma branca
– Importante determinar o trajeto
o Quando atravessam diretamente a coluna vertebral, costuma ocorrer um déficit
neurológico completo por uma secção bilateral dos tratos corticoespinhais,
corticotalâmicos dorsais
o Também como consequência de transferência de energia próximo à medula
espinhal no caso de armas de fogo
– Costumam ser estáveis, a menos que o projétil destrua uma parte considerável da vertebra
principalmente projétil de arma de fogo
Lesões vasculares contusas das artérias carótida e vertebral
– Fator de risco: traumatismo contuso da cabeça e do pescoço
– O reconhecimento e o tratamento precoce dessas lesões podem reduzir o risco de acidente
vascular cerebral
– Critérios sugeridos para a investigação:
o Fraturas de C1-C3
o Fraturas cervicais com subluxação
o Fraturas envolvendo o forame transverso
▪ 1/3 desses doentes irão apresentar lesões vasculares contusas
o O tratamento destas lesões envolve a anticoagulação ou terapia antiplaquetária
para evitar o acidente tromboembólico
AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA
Coluna Cervical
Raio X, tomografia
Indicada se dor na linha média do pescoço, sensibilidade à palpação, déficit neurológico
relacionados à coluna cervical, alteração do nível de consciência, suspeita de intoxicação ou
mecanismo de trauma significativo que cause lesão que desvie a atenção
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Antes de considerar um exame normal e que o colar cervical seja removido, o exame deve ser
revisado por um médico experiente
É possível que um doente apresente uma lesão puramente ligamentar, que resulte em
instabilidade sem nenhuma fratura associada Raio x normal, ai qndo tiramos o pct da maca e
colocamos ele pra caminhar ele tem uma lesão ligamentar e faz instabilidade dessa lesão e cause
uma lesão secundária
Aproximadamente 10% dos doentes com fratura de coluna cervical apresentam também uma
segunda fratura de coluna vertebral não contígua
Na presença de déficit neurológicos, a RM é recomendada para detectar qualquer lesão por
compressão de partes moles, como hematoma extradural ou hérnia de disco traumática
Tivemos uma pequena mudança na 10ª edição – tudo na 10ª edição mudou → mudou região de
punção torácica e vários detalhezinhos na 10ª edição. Na 10ª edição eles trouxeram alguns
algoritmos para realização ou não de exames de imagem da coluna e tbm avaliar a questão de
retirada do colar cervical. Então 2 desses algoritmos, um é o CCR e o outro é o NEXUS
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O primeiro é o CCR [profe não encontrou uma imagem boa que não estivesse borrada aassim]
– Se eu tenho qualquer fator de alto risco que seja: idade >=65 anos, mecanismo de trauma
importante ou alguma parestesia em extremidades o pct precisa de exame de imagem;
– Se eu não tenho nenhum alto risco, eu posso tem algum fator de baixo risco: colisão
automobilística simples (frente com a traseira), se o pct chega esta sentado na emergência
ou alguém trouxe ele ou ele não esta imobilizado mas esta bem sentado, se ele é capaz de
andar em qualquer momento ou tem inicio tardio de dor cervical; qualquer um desses, é
considerado baixo risco. Se não houver qualquer um desses, tem que fazer a radiografia. Se eu
classifiquei ele como baixo risco e ele consegue rotacionar o pescoço ativamente sem nenhum
problema eu não preciso fazer exame de imagem, posso tirar o colar cervical e esta tudo certo.
Mas se ele não consegue mexer esse pescoço, ele precisa de radiografia
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O outro é o NEXUS, que é um menemônico de
N- déficit neurológico
E – intoxicação por álcool
X – alguma coisa que esteja atrapalhando ou causando uma distração na avaliação deste
paciente
U – se o pct não sabe informar a história e o mecanismo de trauma
S – e se eu tenho alguma perda de sensibilidade, alguma perda neurológica
Aqui confunde um pouco porque são algumas perguntas em que o pct concorda com o
negativo.... Se ele concorda, ele não precisa; então se
1. Não tem sensibilidade de linha média
2. Não tem evidência de intoxicação
3. Se ele esta em um bom nível de alerta
4. Se ele não tem nenhum déficit neurológico focal
5. Se ele não tem nenhuma lesão que esteja causando dor que possa atrapalhar
.... Nesses casos o pct não precisa de Radiografia.
Se ele tiver uma sensibilidade, se ele tiver sinais de intoxicação, se ele não estiver nestes sinais de
alerta, se ele tiver um dano focal neurológico ou tiver algo que possa atrapalhar a avaliação a
gente precisa de radiografia.
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CONDUTA TERAPÊUTICA
Envolve o tratamento definitivo, bem como evitar lesões secundárias
O tratamento básico das lesões de coluna e medula espinhal inclui:
– Imobilização
– Infusão endovenosa de fluidos
– Medicações
– Transferência
Imobilização é uma das coisas mais importantes e
que evita algumas lesões secundárias
– Sempre que suspeitar de lesão de coluna, o
doente deve ser imobilizado desde acima até
abaixo do local suspeito
– Não é recomendada a realização de tentativas
de alinhamento da coluna com intuito de
mobilizar o doente na prancha longa, se isso
provocar dor Se colocar o paciente de uma
forma estática e ele estiver se queixando de dor,
tem que colocar ele de uma forma onde alivie
um pouco essa dor pq ela pode ser indicativo
de uma fratura; então qndo eu tenho forçar a
deixar ele nesse alinhamento estático, pode ser
pior para o pct
– Nas lesões de coluna cervical, é necessário
manter a imobilização continua do doente
como um todo, usando o colar cervical do
doente como um todo, cabeça um colar
cervical semirrígido, imobilizadores de cabeça,
uma prancha, esparadrapo e ataduras, antes e
durante o transporte para uma unidade que
possua os recursos necessários para o
tratamento definitivo
– Se agitação, várias causas podem estar
associadas:
o Se for necessário, pode se usar
agentes sedativos ou bloqueadores
neuromusculares, assegurando-se o controle e proteção da via aérea e garantindo
a ventilação
▪ Fármacos de curta duração Que seja fácil de reverter essas situações. Isso é
comum em pct que tem TCE associado, então estará confuso e agitado
– Movimentação segura ou rolamento em bloco Na imagem de baixo tem as pessoas com os
braços cruzados → uma mão na região dos mmii e outra na cintura; e o outro esta
entrelaçando os braços tbm segurando no mmii e outra mão dele em cima. Isso evita a
instabilidade. Outra pessoa fica na região cervical e irá fazer a contagem (1-2-3) e tds viram
juntos. Terá uma quarta pessoa examinando o dorso do pct
Fluidos endovenosos
Mesma forma que se faz durante a reanimação do doente traumatizado
Caso não se suspeite ou não se detecte hemorragia ativa, a hipotensão persistente após a
reposição de 2 ou mais litros de líquido deve ser interpretada como sendo resultante de choque
neurogênico
Choque hipovolêmico – taquicardia X Choque neurogênico – bradicardia
Pode estar indicado o suo criterioso de drogas vasopressoras
Fenitoína, dopamina, ou norepinefrina
A administração excessiva de líquidos em doentes portadores de choque neurogênico pode
resultar em edema pulmonar É aquele pct que eu fico dando um monte de volume, ele não
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melhora, eu não acho a fonte de sangramento e esse pct de tanto volm pode fazer um edema
pulmonar
Uma sonda vesical deve ser passada para monitor o débito urinário e evitar a distensão da bexiga.
Medicamentos
As evidências são insuficientes para sustentar o uso rotineiro de esteroides em lesões medulares
Porém na praticas fazemos o uso
Transferência
Os doentes que apresentam fratura de coluna ou déficit neurológico comprovados devem ser
transferidos para serviços para tratamento definitivo
Lesões acima de C6 podem resultar em perda parcial ou total da função respiratória
Se existir qualquer dúvida a respeito da ventilação, o doente deve ser intubado antes de
ser transferido
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