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MANEJO DAS TAQUIARRITMIAS.

Desfibrilação x cardioversão
 Desfibrilação é o disparo de uma carga elétrica, não sincronizada, em um paciente em PCR.
o Desfibrilador aplica uma corrente contínua no músculo cardíaco. Esta corrente elétrica não é
sincronizada, o que de maneira agrupada despolariza as fibras envolvidas do miocárdio.
 Cardioversão é a administração de uma carga elétrica sincronizada! O equipamento avaliar o ritmo e
dispara a carga elétrica quando identifica a onda r.
o Toda vez que você puder identificar a onda R você pode cardioverter!
o A corrente elétrica é sincronizada, na qual o equipamento está preparado para perceber a frequência
cardíaca e aplicar a carga de maneira simultânea.
o Tem que apertar botão de sincronização!!!!!!

o Monofásico: tem uma fase só, e a intensidade da carga vai até 360J. são mais antigos.
o Bifásico: mais recente; varia de 150 a 200J. ele consegue controlar melhor a carga administrada,
assim, os efeitos colaterais ao paciente são menores; maior eficácia que o monofásico e menor
quantidade de danos.

 Deve realizar sedação na cardioversão! Na desfibrilação não é necessário, pois o paciente está parado.
Sedação na cardioversão
 Experiencia para o paciente pode ser traumática.
 Se ele estiver consciente vai gerar experiencia traumática.
 Para fazer sedação deve eliminar a dor e a consciência do paciente.

 Dor = faz uso de opioide.


o Fentanil 1-2mcg/kg – tem efeito rápido.
 3 a 5 minutos para fazer efeito. Começou efeito? Demora cerca de 45 minutos para perder o
efeito.
 Durante esses 45 minutos deve monitorizar o paciente. Pois pode fazer depressão
respiratória, depressão da consciência... tenha uma bolsa válvula mascara perto!
 Sedação = faz uso de hipnótico
o Propofol 2-2,5 mg/kg (se não tem pode usar midazolam – meia vida é 2-4 horas, MONITORAR
POR 4H)
 Rapidamente recupera consciência.
Técnica de cardioversão.

 Uma pá infraclavicular à direita e abaixo do ápice cardíaco à esquerda – para adultos.


 A taquiarritmia mais importante é a fibrilação ventricular.

Taquicardia ventricular monomórfica.


 Regular – intervalo RR é igual.
 Se o equipamento consegue identificar onda R você consegue cardioverter.
 É um paciente que se você não intervir, ele vai ficar grave! – vai evoluir para outro ritmo e entrar em PCR.
 O paciente está instável ou estável? – lembrar que esse paciente deve estar em MOVE.
o Instável / grave hemodinamicamente: pacientes com FC sustentada igual ou superior a 150bpm
 Corrigir rapidamente.
 Cardioversão sincronizada (100J).
o Estável: pacientes estáveis, mas sintomáticas são tratados com oxigênio (se indicado), acesso IV e
antiarrítmicos ventriculares (procainamida, amiodarona, sotalol) para suprimir o ritmo.
 Procainamida 10mg/kg EV a 100mg/min (em 10 a 20 min)
 Para o paciente que eu não tenho suspeita de IAM.
 Esse paciente pode estar em isquemia – síndrome coronariana.
o Se tem possibilidade de estar tendo IAM + está estável = ADMINISTRE AMIODARONA!!! 150mg EV
em 10 min
Taquicardia ventricular polimórfica
 Tem dois tipos – uma com intervalo Qt é normal e outra que o intervalo Qt é prolongado.

 Primeira imagem: intervalo QT estreito / normal.


 Segunda imagem: intervalo QT prolongado.
o TORSADES DE POINTES = taquicardia ventricular polimórfica com intervalo QT longo.
o Começa fraca, aumenta a amplitude e depois diminui novamente.
 Paciente com esse ritmo pode estar infartando – se estiver, entrar no protocolo de síndrome coronariana.
 Consegue identificar a onda R – CARDIOVERTE!
 se o aparelho não reconhecer a onda R vai para a desfibrilação.
 É um paciente instável! Pensar rápido na cardioversão ou desfibrilação

o Um idoso pode ficar estável hemodinamicamente – PA normal, boa perfusão periférica.


 Tentar metoprolol – para controlar a FC.
 5mg IV, 5 em 5 minutos.

 Tem pacientes que podem ter essa condição recorrentemente. Utiliza amiodarona, para controle de ritmo –
150mg EV.
o Se amiodarona não conseguiu controlar, vai para lidocaína.
o Normalmente amiodarona resolve.
 CHOCAR O PACIENTE – DESFRIBILAR! Com carga máxima.
 Não consegue identificar intervalo RR, está muito irregular.
 Normalmente está com um quadro muito grave.
 Trata como se fosse PCR – desfibrila.

 Se desfibrila e ele não melhora = magnésio IV, 2g IV em 15 minutos.


o Magnésio é 2+ assim como o cálcio. O paciente tende a alargar o platô do potencial de ação
cardíaco, para não gerar tantos estímulos de maneira desorganizada.

 Ficar atento, paciente com torsades de pointes pode ter um distúrbio hidroeletrolítico.
o Se o potássio e o cálcio estiverem diminuídos – REPONHA!

 Esse paciente é um forte candidato a um marca-passo


o Se não responder ao magnésio é certeza que vai precisar.

FIBRILAÇÃO VENTRICULAR.
Ritmos chocáveis
 Fibrilação ventricular
 Taquicardia ventricular sem pulso
Ritmos não chocáveis
 Assistolia
 AESP – atividade elétrica sem pulso
 Apenas faz compressões.

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