PCR em Adulto
PCR em Adulto
PCR em Adulto
Caso o leigo não tiver conhecimento sobre suporte ventilatório, deve-se preconizar as
compressões cardíacas.
O pulso deve ser avaliado apenas por quem é treinado e não deve demorar mais que 10
segundos para isso (carotídeo, femoral ou central).
1 - Paciente desacordado: a primeira coisa a se fazer é chamar o paciente e tocar
vigorosamente no seu ombro.
3- Se o paciente tiver em decúbito ventral, coloque-o em decúbito dorsal (barriga para cima).
4- Se o socorrista for treinado, cheque o pulso deve demorar de 5 a 10 segundos para isso.
Uma compressão torácica eficiente consegue fazer 25 a 30% do débito cardíaco original e a
pressão arterial sistólica de no máximo 60 a 80 mmHg. O que é o suficiente para manter uma
circulação mínima dos órgãos nobres do paciente.
6- Se tiver mais de um socorrista, deve alternar as posições a cada 2 minutos e não deve
demorar mais de 10 segundos para realizar essa mudança.
Sempre deve realizar 30 compressões para 2 ventilações.
6- Para realizar a abertura das vias aéreas, se não houver trauma deve hiperestender a cervical
do paciente e elevar o queixo (CHIN LIFT):
Em casos de trauma, deve manter a cervical estática e apenas anteriorizar a mandíbula do
paciente (JAW THRUST):
Quando tiver apenas 1 socorrista = ele deve colocar uma mão em forma de letra C na máscara
e a outra mão em forma de letra E na mandíbula:
1º: DEA (desfibrilador automático externo) – muito fácil utilizá-lo, pois foi feito para leitos
conseguir manuzear.
*Ritmos chocáveis: fibrilação ventricular (FV), traquiventricular sem pulso (TVSP). Sua principal
causa é injúria cardíaca.
*Ritmo não chocável: qualquer “atividade elétrica organizada sem pulso” (AESP).
Após o DEA ser instalado, será analisado o ritmo – se for chocável deve realizar o choque. Após
realizar o choque, deve reiniciar a RCP imediata (30:2).
Há preferência para IOT se a PCR for causada por hipóxia. Caso contrário, dispositivo bolsa
válvula máscara ou máscara laríngea é preconizada.
Com a IOT realizada, deve realizar 1 ventilação a cada 6 segundos. E a compressão será
independente, por 2 minutos seguidos cada ciclo.
Capnógrafo: a cada compressão torácica é emitida uma onda no capnógrafo, isso mostra se a
força e a velocidade da compressão está sendo eficaz. De preferência a onda deve ficar
próximo a 20.
Dar preferência ao acesso intravenoso (IV) para administração de medicação. Quando o IV não
estiver acessível (já esgotou todas as tentativas), é aceitável optar pelo acesso intraósseo (IO).
Mas se o paciente já tiver acesso central, deve utilizá-lo.
Observação: após a administração das medicações necessárias na RCP, deve ofertar
bolus/flush de solução salina 20 ml + elevação de membro puncionado. Isso é feito para que as
drogas chegue no seu destino de forma mais rápida.
RÍTMOS CHOCÁVEIS:
Carga do choque: se bifásico (carga máxima), se monofásico (360 J).
Medicamentos na RCP:
- A partir do segundo choque: Adrenalina 1mg (1 ampola a cada 3 a 5 min) seguido de flush de
20 ml de solução salina e elevação do membro.
Após o primeiro choque, deve iniciar imediatamente a RCP por 2 minutos. Depois disso, a cada
2 minutos é necessário checar o ritmo (monitor), não é necessário checar o pulso. Se caso
olhar no monitor e o ritmo ainda for chocável, deve realizar outro choque.
- Como o ritmo não é chocável, não deve realizar choque. Deve realizar uma boa compressão
torácica, boa ventilação e terapia medicamentosa.
- Nesse caso, assim que tiver o acesso, o mais rápido possível, deve administrar a adrenalina:
- O AESP é o único ritmo que deverá checar o pulso a cada ciclo (2 min), já que está ocorrendo
uma atividade elétrica organizada.
Mesmo nos casos de ritmos chocáveis, se você tomou todas as medidas necessárias e não
ocorreu a ressuscitação, também deve pensar nas causas reversíveis.
ASSISTOLIA:
Antes de afirmar que é uma assistolia, deve afirmar que é uma linha reta. Nesse caso deve
seguir o protocolo de linha reta (CA GA DA):
Em casos de
assistolia, não deve
checar pulso.
- Nesse caso, assim que tiver o acesso, o mais rápido possível, deve administrar a adrenalina:
Situações especiais:
Antes de realizar as compressões, deve abrir as vias aéreas e realizar 5 ventilações de resgate.
A importância do uso da epinefrina precocemente é no ritmo não chocável.
ALGORITMO DE PCR PARA ADULTOS:
ALGORITMO DE CUIDADOS PÓS PCR:
- ofertar O2 para manter a saturação entre 92 e 98%. Manter o PCO2 entre 35 a 45.
- controle hemodinâmico rigoroso, manter a PAS maior que 90 mmHg, ou PAM maior que 65
mmHg.
- após a PCR com retorno circulatório espontâneo, deve solicitar TC de crânio nas primeiras 24
horas. Só é possível dar um prognóstico neurológico após 72 horas
ALGORITMO DE PCR PARA GESTANTES:
Se a gestante tiver usando sulfato de magnésio, por pré eclampsia ou eclampsia, e tiver uma
parada, deve suspender de imediato e aplicar o glucanato de cálcio.