Rede de Formação Continuada - Mec
Rede de Formação Continuada - Mec
Rede de Formação Continuada - Mec
orientações
> gerais
Objetivos
Diretrizes
Continuada de Professores Funcionamento
de Educação Básica
Presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva
Ministro da Educação
Tarso Genro
Secretário Executivo
Fernando Haddad
Secretário de Educação Básica
Francisco das Chagas Fernandes
Rede Nacional de Formação
orientações
> gerais
Objetivos
Diretrizes
Continuada de Professores Funcionamento
de Educação Básica
4
Ministério da Educação
Secretaria da Educação Básica
Departamento de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental
Coordenação Geral de Política de Formação
Apresentação
mação docente articulando a formação continuada à pesquisa e à produção acadêmica
desenvolvida nas Universidades.
A atual política parte dos seguintes princípios: a formação do educador deve ser per-
manente e não apenas pontual; formação continuada não é correção de um curso por
ventura precário, mas necessária reflexão permanente do professor; a formação deve
articular a prática docente com a formação inicial e a produção acadêmica desenvolvi-
das na Universidade; a formação deve ser realizada também no cotidiano da escola em
horários específicos para isso, e contar pontos na carreira dos professores.
2005, em Brasília.
1. O Governo Federal formulou e implementou, no período de 1995 a 2002, política de formação continuada, focalizada nas séries
iniciais do Ensino Fundamental. No período compreendido entre os anos de 1995 e 1998, o MEC priorizara esse segmento, me-
diante a elaboração de diretrizes, parâmetros curriculares e referencial de formação de professores. No segundo período do governo
(1999 a 2002), a política focalizou a formação de professores, procurando influenciar os currículos de formação inicial, bem como a
formação continuada (AGUIAR, 2004).
2. AGUIAR, Márcia. A. Institutos Superiores da Educação na LDB. In: Brzazinski, I. (Org.). LDB interpretada: diversos olhares se
entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997; AGUIAR, Márcia A. A formação profissional da educação no contexto da reforma educa-
13
Os ISEs foram regulamentados pela Resolução 01/99 do Conselho Nacional de
Educação (CNE), vindo a integrar o conjunto de alterações no ensino superior bra-
sileiro3. Nessa nova configuração, a formação de professores tem nos ISEs, o seu
locus privilegiado.
cional brasileira. In: FERREIRA, Naura S. C. (Org.) Supervisão educacional para uma escola de qualidade. São Paulo: Cortez,
1999; DOURADO Luiz Fernandes. Gestão democrática da escola: movimentos, tensões e desafios. In: SILVA, Aída Maria Mon-
teiro; AGUIAR, Márcia Ângela da Silva. Retratos da escola no Brasil. Brasília: CNTE, 2004; DOURADO, Luiz Fernandes. A re-
forma de Estado e as políticas de formação de professores nos na os 1990. In: DOURADO, L. F. & PARO, V. H. (Org.). Políti-
cas públicas e educação básica. São Paulo: Xamã, 2001; FREITAS, Helena Costa Lopes de. Formação de professores no
Brasil: 10 anos de embate entre projetos de formação. Educ. Soc. Set. 2002, vol. 23, nº 80, p. 136-167. ISSN 0101-7330;
FREITAS, Luiz Carlos de. Neotecnicism o e formação do educador. In: ALVES, Nilda (Org.). Formação do professor: pensar
e fazer. São Paulo: Cortez, 1999; KUENZER, Acácia Zeneida,(org.) Ensino médio: construindo uma proposta para os que
vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000. Parte I, p. 25-90; FRIGOTTO, Gaudêncio. Prefácio. In: RAMOS, Marise Nogueira.
A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação. São Paulo: Cortez, 2001. P. 13-8; SCHEIBE, Leda. Políticas para
a formação dos profissionais da educação neste início de século: análise e perspectivas. Anped, 2003. Disponível em:
http://www2.uerj.br/ãnped11/Leda.doc. Acesso em: 11 fev. 2005. SCHEIBE, Leda. Políticas para a formação dos profissionais
da educação neste início de século: análise e perspectivas. Anped, 2003. Disponível em: http://www2.uerj.br/ãnped11/Leda.
doc. Acesso em: 11 fev. 2005.
3. Os Decretos n. 2.306/97 e 3861/2001 criaram e regulamentaram a existência de uma tipologia inédita para o sistema quan-
to à sua organização acadêmica. As instituições de ensino superior passaram, então, a ser classificadas em: Universidades,
Centros Universitários, Faculdades Integradas, Faculdades e Institutos Superiores ou Escolas Superiores, instaurando-se
indesejável distinção não apenas entre universidades de pesquisa e universidades de ensino, mas entre ensino superior universitário
e não universitário.
14
Alguns cursos de formação, no entanto, não são de qualidade aceitável, o que pode vir
a ocasionar uma deformação da concepção de formação continuada, considerando-
a uma forma de corrigir problemas da má formação inicial; é o que sinaliza o relatório
Jacques Delors ao afirmar que “a qualidade do ensino é determinada tanto ou mais
a formação inicial não é algo que deve ser desqualificada apenas e tão somente
porque as exigências da modernidade fazem com que a formação continuada seja
indispensável para todos. A formação inicial é a pedra de toque e o momento em
que se dá efetivamente a profissionalização. E a profissionalização qualificada e
atualizada é o elo entre as duas modalidades de formação5.
No que tange à formação continuada, a LDB define no inciso III, do art. 63, que as
instituições formativas deverão manter “programas de formação continuada para os
profissionais de educação dos diversos níveis”. Além de estabelecer no inciso II, art. 67,
“que os sistemas de ensino deverão promover aperfeiçoamento profissional continua-
do, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim”. Tal perspectiva
amplia o alcance da formação continuada, incluindo os cursos de pós-graduação em
nível de mestrado e doutorado.
Base Legal para Institucionalização da Formação Continuada
A Lei nº 9424/96 que instituiu o FUNDEF estabelece que 60% dos recursos do Fun-
do sejam destinados à remuneração do magistério, sendo que a parcela restante (de
até 40%) deve ser aplicada em ações variadas, de manutenção e desenvolvimento do
ensino fundamental público, dentre as quais a formação (inicial e continuada) dos pro-
fessores e a capacitação de pessoal técnico-administrativo.
Por sua vez, o Plano Nacional de Educação – PNE- (Lei n.10.172/2001), ao estabele-
cer os objetivos e metas para a formação inicial e continuada dos professores e demais
servidores da educação, enfatiza que se faz necessário criar programas articulados en-
tre as instituições públicas de ensino superior e as secretarias de educação, de modo
a elevar o “padrão mínimo de qualidade de ensino”.
A União desempenha papel fundamental nesse processo, uma vez que deve coor-
denar a “política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sistemas e
exercendo função normativa, redistributiva e supletiva, em relação às demais instâncias
17
educacionais” (Art. 8º da LDB – Lei n.9394/96). No entanto, a mesma lei atribui aos
Estados e Municípios a responsabilidade pela organização dos respectivos sistemas
de educação (art. 10 e 11) e, às instituições escolares a incumbência de elaborar sua
própria proposta pedagógica (art. 12), na qual os docentes deverão ter participação
ativa (art. 13). Nesse sentido, o professor, como profissional da educação, faz jus a um
plano de carreira, condições de trabalho e formação inicial e continuada, objetivando a
produção de uma educação de qualidade.
torado (...);
III. Programas e atividades de extensão (...);
IV. Programas de formação continuada, abertos a candidatos que atendam aos re-
quisitos estabelecidos pelas instituições de educação superior, (.....)
Desse modo, a base legal constituída aponta para um amplo sistema nacional de for-
mação continuada de professores que possa colaborar na qualificação pedagógica da
ação docente tendo em vista garantir uma aprendizagem efetiva condizente com os fins
da educação escolar e com o efetivo direito à educação e à escola de qualidade.
Mas o desafio da qualidade não pode ser enfrentado sem a qualificação dos profes-
sores e demais trabalhadores em educação, o que implica uma política que envolva as
secretarias estaduais e municipais, universidades e demais instituições que atuam na
formação docente.
4.1. Objetivos
Deve-se considerar o professor como sujeito, valorizando suas incursões teóricas, suas
experiências profissionais e seus saberes da prática, permitindo que, no processo, ele
se torne um investigador capaz de rever sua prática, atribuir-lhe novos significados e
compreender e enfrentar as dificuldades com as quais se depara.
Para que isso ocorra são necessárias algumas condições concretas de trabalho na
unidade escolar, além de uma nova interação das escolas com os órgãos dos sistemas
de educação e destes com as instituições formadoras dos docentes.
26
O envolvimento da equipe gestora tem sido apontado como um dos fatores decisivos
para o bom desenvolvimento de programas de formação continuada com amplo en-
volvimento dos profissionais da educação. Nessa direção, o diretor e os demais com-
ponentes da equipe gestora enquanto docentes vivenciam e estimulam a participação
de seus pares nos processos de formação. O fortalecimento dos conselhos escolares
coloca-se como um aporte fundamental nas políticas de gestão, organização e demo-
cratização das relações no dia-a-dia da escola.
para essas reuniões e/ou freqüência a cursos e palestras, além de respaldar as escolas
em suas necessidades e apoiar e acompanhar suas atividades pedagógicas.
a) Alfabetização e Linguagem
Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
A Rede Nacional de Formação Continuada
4.5. Funcionamento
Embora organizados por área de formação, é fundamental que cada Centro se arti-
cule com os demais, ou com grupos de trabalho dentro da própria Instituição, para
atender a demanda de formação nas diferentes áreas e atingir a capilaridade que se
espera da REDE.
A execução dos programas dar-se-á por meio da articulação dos Centros com os sis-
temas de educação estaduais, municipais e do Distrito Federal. Cada Sistema deverá
analisar as necessidades de formação dos seus professores, elaborar um programa
de formação continuada que atenda a essas necessidades e firmar Convênio com os
Centros de Pesquisa e Desenvolvimento da Educação para a sua realização.
a) Sistemas de Ensino
A Rede Nacional de Formação Continuada
Cada Centro tem um coordenador que organiza os trabalhos com uma equipe de pro-
fessores e colaboradores e é gerido por um Comitê Gestor.
4.7. Acompanhamento
5. LEITURA COMPLEMENTAR
Equipe | Colaboradores
cio de século: análise e perspectivas. Anped, 2003. Disponível em: http://www2.uerj.
br/ãnped11/Leda.doc.
SILVA, M. da. A formação do professor centrada na escola: uma introdução. São Pau-
lo: EDUC, 2001.
6. EQUIPE | COLABORADORES
Lydia Bechara
Cleide Martins Silva
Eduardo d´Albergaria Freitas
Jorge Manoel Adão
36
> Amazonas
Universidade Federal do Amazonas – UFAM
Área: Ensino de Ciências Humanas e Sociais
CEFORT – Centro de Formação, Desenvolvimento de Tecnologia e Prestação
de Serviços para a Rede Pública de Ensino
Coordenador: Luiz Carlos Cerquinho de Brito
Contatos
Tel: (92) 647 4399
e-mail: [email protected]
> Bahia
Universidade Federal da Bahia – UFBA
Área: Gestão e Avaliação da Educação
PROGED – Programa de Formação Continuada de Gestores da Educação
Coordenação: Robert Evan Verhine
Tel: (71) 3263 6477
e-mail: [email protected]; [email protected]
> Ceará
Universidade Federal do Ceará – UFC
Área: Ensino de Ciências Humanas e Sociais
NUPECH – Núcleo de Pesquisas e Estudo em Ciências Humanas
Coordenadora: Maria Neyara de Oliveira Araújo
Tel: (85) 8843 7007 / 3288 9509
e-mail: [email protected]
38
Contatos
Área: Ensino de Ciências Humanas e Sociais
CEFOR – Centro de Formação de Professores
Coordenação: Carla Ferreti Santiago
Tel: (31) 3273 8506
e-mail: [email protected]
> Pará
Universidade Federal do Pará – UFPA
Área: Educação Matemática e Científica
NPADC – Núcleo Pedagógico de Apoio ao Desenvolvimento Científico
Coordenação: Terezinha Valim Oliver Gonçalvez
Tel: (91) 3183 2070 / 3183 1642 / 3183 1487
e-mail: [email protected]
> Paraná
Universidade Federal do Paraná – UFPR
Área: Gestão e Avaliação da Educação
CINFOP – Centro Interdisciplinar de Formação Continuada de Professores -
Coordenador: Valdo José Cavallet
Tel: (41) 310 2838
e-mail: [email protected], [email protected]
40
> Pernambuco
Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Área: Alfabetização e Linguagem
CEEL – Centro de Estudos em Educação e Linguagem
Coordenadora: Eliana Albuquerque
Tel: (81) 2126 8323
e-mail: [email protected]; http://www.ce.ufpe.br
Contatos
> Rio Grande do Sul
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
Área: Artes e Educação Física
CAEF – Centro de Artes e Educação Física
Coordenadora: Helena Müller de Souza
Tel: (51) 3316 4310
e-mail: [email protected]