Cinco Forças de Porter

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 4

Cinco forças de Porter

O modelo das Cinco Forças de Porter, concebido


por Michael Porter, foi publicado na forma do artigo
"As cinco forças competitivas que moldam a
estratégia", em 1979, na Harvard Business Review e
destina-se à análise da competição entre empresas.
Considera cinco fatores, as "forças" competitivas, que
devem ser estudados para que se possa desenvolver
uma estratégia empresarial eficiente. Porter refere-se
a essas forças como microambiente, em contraste com
o termo mais geral macroambiente. Utilizam dessas
forças em uma empresa que afeta a sua capacidade
para servir os seus clientes e obter lucros. Uma
mudança em qualquer uma das forças normalmente
requer uma nova pesquisa (análise) para reavaliar o Representação gráfica das Cinco Forças de
Porter
mercado.

Porter avalia que a estratégia competitiva de uma


empresa deve aparecer a partir da abrangência das regras da concorrência que definem a atratividade de
uma indústria.[1]

Michael Porter fundou a consultora Monitor Company na década de 80, no século XX (https://www.bosto
nglobe.com/business/2012/11/08/monitor-group-founded-harvard-michael-porter-files-for-bankruptcy-an
d-plans-merger/sN1oegGU9aw9NKb6VIbUbN/story.html)

As cinco forças de Potter são

Rivalidade entre os Concorrentes


Para a maioria das indústrias, esse é o principal determinante da competitividade do mercado. Às vezes
rivais competem agressivamente, não só em relação ao preço do produto, como também a inovação,
marketing, etc.

Número de concorrentes e repartição de quotas de mercado;


Taxa de crescimento da indústria;
Diversidade de concorrentes;
Complexidade e assimetria informacional;
Grau de diferenciação dos produtos;
As barreiras à saída;
Em situações de elevada rivalidade os concorrentes procuram ativamente captar clientes, as margens são
esmagadas e a atuação centra-se em cortes de preços e descontos de quantidade. Lembrando que esse
sistema é feito para servir pessoas e como consequência vem os lucros.

Poder negocial dos compradores


Os clientes exigem mais qualidade por um menor preço de bens e serviços. Também competindo com a
indústria, forçando os preços para baixo. Assim jogando os concorrentes uns contra os outros.[2]

Também descrito como o mercado de realizações. A capacidade dos clientes de colocar a empresa sob
pressão, e também, afetar os clientes com a sensibilidade à evolução dos preços.

Análise RFM (economia) é um método utilizado para analisar o comportamento do cliente e


definir segmentos de mercado. É comummente utilizada em data base marketing e
marketing direto e tem recebido atenção especial no varejo
Preço da compra total
Disponibilidade de informação do comprador em relação ao produto
Existência de produtos substitutos
Da sua dimensão enquanto clientes
Da sua capacidade de integração a montante

Poder de negocial dos Fornecedores


Também descrito como mercado de insumos. Fornecedores de matérias-primas, componentes e serviços
para a empresa pode ser uma fonte de poder. Fornecedores podem recusar-se a trabalhar com a empresa,
ou por exemplo, cobrar preços excessivamente elevados para recursos únicos.[3]

Grau de diferenciação
Custo dos factores de produção em relação ao preço de venda do produto
Ameaça de transmitir integração dos fornecedores em relação à ameaça de integração por
outras empresas
Ter somente um fornecedor para a empresa pode ser um ponto fraco, caso o fornecedor
venha a falir ou mesmo a elevar os preços de matérias-primas muito maior em relação a
concorrência.
Ameaça de integração a montante ou a jusante.
5 forças

Entrada de Novos Concorrentes


Muitas empresas entram no mercado com o desejo de conseguir uma fatia (parcela) de um setor e
frequentemente recursos substanciais. Caso haja barreiras de entradas que possam dificultar a sua
inserção, fica mais difícil a sua fixação no mercado: a ameaça de entrada é pequena. Se o concorrente se
estabelecer pode haver perda de rentabilidade por parte da empresa.[1] Com a ajuda de barreiras ficará
muito difícil para o concorrente "roubar" os melhores clientes, assim caso o concorrente se estabeleça no
mercado, eventualmente vai ficar com os piores clientes, portanto pensando duas vezes antes de entrar no
novo mercado.[4]
Essa ameaça também pode ser conhecida como A ameaça de novos entrantes, ou mesmo Barreiras à
entrada de concorrentes.[1]

A existência de barreiras de entrada (patentes, direitos, etc)


Acesso aos canais de distribuição
Exigências de capital
Políticas governamentais
Marca
Vantagens absolutas de custo
Economia de escala
Custos de transição

Produtos Substitutos
A existência de produtos (bens e serviços) substitutos no mercado, que analisados, desempenham funções
equivalentes ou parecidas é uma condição básica de barganha que pode afectar as empresas. Assim os
substitutos (bens ou serviços) podem limitar os lucros em tempos normais, e como também podem
reduzir as fontes de riqueza que a indústria pode obter em tempos de prosperidade.[1]

Há, assim, a análise de quantos concorrentes existem, dos seus preços e da qualidade comparada ao
negócio que está sendo examinado, bem como quanto do lucro tais concorrentes estão ganhando, a fim de
que se possa aferir a possibilidade de baixar seus custos ainda mais (ou não).

A “ameaça” da concorrência é informada pela troca de custos, tanto imediatos quanto a longo prazo,
considerando também a inclinação do comprador para realizar mudanças.[5]

Relação preço/rendimento
Nível de diferenciação do produto
Poder de barganha do comprador
Qualidade do produto

Importante
Em um determinado momento, uma ou algumas dessas forças são mais importantes para um determinado
setor industrial, assumindo maior influência na determinação da sua lucratividade. A fim de se elaborar
uma boa estratégia, é necessário conhecer-se bem o setor e as características que governam as suas forças
competitivas.

Referências
1. Porter e as cinco forças (http://www.andreilima.adm.br/index.php/2006/09/19/porter-e-as-cin
co-forcas/) Arquivado em (https://web.archive.org/web/20080202141250/http://www.andreili
ma.adm.br/index.php/2006/09/19/porter-e-as-cinco-forcas/) 2 de fevereiro de 2008, no
Wayback Machine. Visitado em 29 de Janeiro de 2008
2. Hamilton Bueno Marketing aplicado a vendas (http://www.hamiltonbueno.com.br/artigos/mar
keting_08.shtml) Arquivado em (https://web.archive.org/web/20080315220303/http://www.ha
miltonbueno.com.br/artigos/marketing_08.shtml) 15 de março de 2008, no Wayback
Machine. Visitado em 10 de março de 2008.
3. Porter's Five Forces (em inglês) (http://www.quickmba.com/strategy/porter.shtml) Visitado
em 14 de fevereiro de 2008.
4. O CRM e as Cinco Forças Competitivas (http://www.sinprorp.org.br/clipping/2005/126.htm)
Arquivado em (https://web.archive.org/web/20080624015159/http://www.sinprorp.org.br/clip
ping/2005/126.htm) 24 de junho de 2008, no Wayback Machine. Visitado em 8 de fevereiro
de 2008.
5. O que são as Cinco Forças de Porter e Como Aplicá-las no seu Negócio (http://geracaoemp
reendedora.com/cinco-forcas-de-porter/) Visitado em 27 de Agosto de 2017.

Ver também
Marketing
Administração de Empresas
Matriz BCG
Análise SWOT
Matriz GE
Estratégia
Planejamento estratégico
Gestão estratégica de empresas

Ligações externas
Análise das 5 forças de Porter com modelo para aplicação (http://marketti.com.br/cinco-forc
as-de-porter/)
«As Cinco Forças de Porter e o Planejamento Estratégico» (http://www.pederneira.com/ad
m/5forcas.php)
«O Modelo das Cinco Forças de Michael Porter» (http://www.portaldomarketing.com.br/Artig
os/Modelo_das_Cinco_Forcas_de_Michael_Porter.htm)
«Trabalho sobre forças de Porter e análise SWOT» (http://prof.santana-e-silva.pt/gestao_de
_empreendimentos/trabalhos_alunos/word/Modelo%20de%20Porter%20e%20An%C3%A1li
se%20SWOT_DOC.pdf) (PDF)

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cinco_forças_de_Porter&oldid=62380885"

Você também pode gostar