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Teoria do portfólio
O artigo de Harry Markowitz de 1952, Portfolio
Selection[2] fundou a teoria da seleção de carteira,
tendo sido um dos precursores da teoria moderna de
finanças.[3][4] Pela primeira vez os conceitos de risco
e retorno são apresentados de forma precisa. A
descrição do retorno e risco através de indicadores de
média e variância, atualmente tão usada por
profissionais de finanças, não era tão óbvia naqueles
dias. Esta façanha de Markowitz tornou possível a
utilização da poderosa álgebra de matemática Problema clássico de finanças
estatística nos estudos de seleção de carteiras.
O modelo CAPM
Em 1964, William Sharpe desenvolve um modelo imaginando um mundo onde todos os investidores
utilizam a teoria da seleção de carteiras de Markowitz através tomando decisões usando a avaliação das
médias e variâncias dos ativos.[5] Sharpe supõe que os investidores compartilham dos mesmos retornos
esperados, variâncias e covariâncias. Mas ele não assume que os investidores tenham todos o mesmo grau
de aversão ao risco. Eles podem reduzir o grau de exposição ao risco tomando parcelas maiores de ativos
de menor risco, ou construindo carteiras combinando muitos ativos de risco.
O modelo de precificação de ativos financeiros (CAPM, capital asset princing model em inglês) descreve
a relação entre o risco de mercado e as taxas de retorno exigidas.
A linha de mercado de títulos (security market line) descreve a relação risco-retorno para títulos
considerados isoladamente. A taxa de retorno exigida para um dado título é igual á taxa de retorno
isenta de risco adicionada de um prémio de risco de mercado , multiplicado pelo coeficiente
beta do título :
A linha de mercado de títulos pode não ser estável no tempo, pois quer a inflação quer a aversão ao risco
podem alterar-se. Se a inflação aumentar, irá com certeza aumentar a taxa de retorno isenta de risco, pois
a inflação acrescenta um prémio à taxa de retorno isenta de risco e de inflação e faz deslocar a SML para
cima. Se a aversão ao risco aumentar a inclinação da reta representativa da SML vai inclinar-se mais.
O coeficiente beta do título é a medida do seu risco de mercado. O Beta mede a volatilidade dos
retornos de um título relativamente ao retorno do mercado, isto é, de uma carteira constituída por todos os
títulos do mercado (devidamente diversificada). O coeficiente Beta é medido pela inclinação da linha
característica do título, que é determinada pela reta da regressão entre os retornos históricos do título face
aos retornos históricos do mercado (da carteira diversificada). Um título com um Beta elevado (>1) é
mais volátil de que um título de risco médio, enquanto que um título com Beta <1 é menos volátil do que
a média. Um título de risco igual ao do mercado tem um Beta = 1, por definição. O Beta de uma carteira é
a média ponderada dos Betas dos títulos que constituem essa carteira. Embora a taxa de retorno esperada
de um título seja, em geral, igual à taxa de retorno exigida, várias coisas podem acontecer para provocar a
alteração das taxas de retorno exigidas, como, por exemplo:
1. Para a determinação do custo do capital de uma empresa, na parte que diz respeito ao
capital próprio), o que é relevante, para avaliação de empresas e determinação da estrutura
óptima de capitais.
2. Para a determinação do custo do capital próprio de uma divisão de actividades de uma
empresa com múltiplos negócios, sendo que cada negócio tem o seu próprio nível de risco
e Beta).
3. Para a determinação, na análise da viabilidade de projectos, da remuneração a exigir para
o capital próprio a utilizar no seu financiamento. O Beta da sociedade como um todo só
será válido para um projecto isolado se este tiver um nível de risco equivalente ao da
empresa.
As deficiências do CAPM motivaram o aparecimento de outras teorias para análise de modelos de
equilíbrio entre risco e retorno.
Áreas de finanças
Finanças pessoais
Artigo principal: Finanças pessoais
Finanças pessoais são definidas como o planejamento consciente de gastos e economias monetárias,
considerando também a possibilidade de risco futuro.
As finanças pessoais podem envolver o pagamento de educação, financiamento de bens duráveis, como
imóveis e carros, compra de seguros, por exemplo, seguros de saúde e propriedade, investimento e
economia para a aposentadoria .
As principais áreas de finanças pessoais são consideradas renda, gastos, poupança, investimento e
proteção.
As etapas a seguir, conforme descritas pelo Conselho de Padrões de Planejamento Financeiro, sugerem
que um indivíduo entenda um plano de finanças pessoais potencialmente seguro após:
Finanças corporativas
Artigo principal: Finanças corporativas
O financiamento corporativo lida com as fontes de financiamento e a estrutura de capital das empresas, as
ações que os gerentes executam para aumentar o valor da empresa para os acionistas e as ferramentas e
análises usadas para alocar recursos financeiros. (O capital é de dois tipos no principal, patrimônio e
dívida). Embora seja, em princípio, diferente do financiamento gerencial que estuda a gestão financeira
de todas as empresas, e não apenas das empresas, os principais conceitos do estudo de finanças
corporativas são aplicáveis aos problemas financeiros de todos os tipos de empresas. A gestão financeira
de curto prazo é frequentemente denominada " gestão do capital de giro " e refere-se a caixa, gestão de
inventário e devedores. No longo prazo, o financiamento corporativo geralmente envolve equilibrar risco
e rentabilidade, enquanto tenta maximizar os ativos de uma entidade, o fluxo de caixa líquido recebido e
o valor de suas ações, e geralmente envolve três áreas principais de alocação de recursos de capital.
Finanças públicas
Artigo principal: Finanças públicas
Teoria Financeira
Economia financeira
Economia financeira é a área do estudo económico que avalia a relação entre as variáveis financeiras,
como o preço, taxas de juro, ações sobre as componentes econômicas, como bens e serviços. A economia
financeira foca-se na influência das variáveis econômicas sobre as variáveis financeiras, contrastando
com a finança pura. Centrando-se na gestão do risco no contexto dos mercados financeiros e nos
consequentes modelos econômicos ou financeiros. Em suma, explora como investidores racionais
consideram o risco e o retorno numa estratégia de investimento. Assim sendo, os conceitos de
racionalidade e eficiência de mercado conjugados geram a teoria do portfólio (CAPM) e na teoria de
Black-Scholes relativa à avaliação das escolhas possíveis.
Embora intimamente ligados, o estudo econômico e financeiro são bastante distintos. A "economia" é
uma instituição social que organiza a sociedade através de produção, distribuição e consumo de bens ou
serviços, todas estes processos precisam de ser financiados.
Matemática financeira
A matemática financeira é um campo das matemáticas aplicadas que se foca nos mercados financeiros. A
disciplina tem uma relação muito próxima com o ramo da economia financeira. Geralmente a matemática
financeira pretende estender ou criar os modelos matemáticos ou numéricos sugeridos pela economia
financeira. Na prática, a matemática financeira também está presente no ramo das finanças
computacionais (também conhecido como engenharia financeira). A matemática financeira foca-se na
criação de derivadas, embora também diga respeito a outros subtemas como a matemática associada à
previsão do risco e em problemas relacionados com portfólios financeiros.
Finanças experimentais
As finanças experimentais procuram estabelecer condições de mercado e de ambiente experimentais para
que estes possam ser observados de forma crítica, proporcionando uma visão que pode ser analisada
cientificamente através de variáveis como o comportamento dos agentes, fluxo de negócio, difusão ou
agregação de informação, mecanismos de estabelecimento de preço e processos de retorno.
Investigadores na área das finanças experimentais conseguem estudar a medida em que as atuais teorias
de economia financeira fazem previsões válidas e consequentemente prová-las. Tentam ainda descobrir
novos princípios através dos quais as teorias atuais podem ser melhoradas e aplicadas a futuras decisões
financeiras. Esta pesquisa pode ser realizada através de simulações de negócio ou através do estudo do
comportamento dos agentes financeiros em situações de mercado concorrencial artificiais.
Finanças comportamentais
As finanças comportamentais têm como principal objetivo identificar e compreender as ilusões cognitivas
que fazem com que pessoas cometam erros sistemáticos de avaliação de valores, probabilidades e riscos.
Consideram que os indivíduos nem sempre agem racionalmente, pois estão propensos aos efeitos das
ilusões cognitivas. A principal temática de pesquisa deste ramo das finanças consiste na investigação de
possíveis interferências de fatores comportamentais e psicológicos nos movimentos dos investidores e,
consequentemente, do mercado.[11] Segundo Rogers, Ribeiro e Securato (2007)[carece de fontes?], seria
possível que erros no processo de tomada de decisão fossem eliminados se os indivíduos pudessem
aprender com os erros e, assim, excluí-los de todas as decisões em condições de risco. As finanças
comportamentais identificaram que existem características do comportamento humano que limitam o
processo de aprendizagem, tais como a dissonância cognitiva, o excesso de confiança, as discrepâncias
entre atitude e comportamento, o conservadorismo, o arrependimento, a falácia do apostador e a ilusão do
conhecimento.
Ver também
Administração financeira
Matemática financeira
Securitização
Investimentos
Instituições financeiras
Teoria do portfólio
Educação financeira
Planejamento financeiro
Referências
1. «Conhecimento é Poder -» (https://masterprods.com/conhecimento-e-poder/). 12 de maio
de 2024. Consultado em 23 de setembro de 2024
2. MARKOWITZ, H. Portfolio selection. The Journal of Finance, v. 7, n. 1, p. 77-91, 1952.
3. McGOUN, E. G. On knowledge of finance. International Review of Financial Analysis, v. 1, n.
3, p. 161-177, 1992.
4. [1] (http://ssrn.com/abstract=1389863)IQUIAPAZA, R.A., AMARAL, H.F.; BRESSAN, A.A.
Evolução da Pesquisa em Finanças: Epistemologia, Paradigma e Críticas. Revista O&S:
Organizações & Sociedade, 2009.
5. SHARPE, W. F. Capital asset prices: A theory of market equilibrium under conditions of risk.
The Journal of Finance, v. 19, n. 3, p. 425-442, 1964.
6. FAMA, E. Efficient capital markets: A review of theory and empirical work. The Journal of
Finance, v. 25, n. 2, p. 383-417, 1970.
7. FAMA, E. Efficient Capital Markets: II. The Journal of Finance, v. 46, n. 5, p. 1575–1617,
1991.
8. FAMA, E. The behavior of stock-market prices. Journal of Business, v. 38, n. 1, p. 34-105,
1965.
9. MODIGLIANI, F.; MILLER, M. H. The cost of capital, corporation finance and the theory of
investment. American Economic Review, v. 48, n. 3, p. 261-297, Jun 1958.
10. BLACK, F.; SCHOLES, M. The valuation of option contracts and a test of market efficiency.
The Journal of Finance, v. 27, n. 2, p. 399-417, 1972.
11. DA FONTE NETO, J. W.; CARMONA, C.U.M. As Finanças Comportamentais e o Mercado
Acionário Brasileiro: Evidências do Efeito Pessimismo em Estudos de Eventos com
Regressões EGARCH. In: 30º Encontro do ENANPAD, 2006.
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