Bpinheiro1,+rce v018n041 54703-p2
Bpinheiro1,+rce v018n041 54703-p2
Bpinheiro1,+rce v018n041 54703-p2
SEÇÃO TEMÁTICA
o Enem em foco
Aysllan de Sousa Sobrinho1
Cacilda Rodrigues Cavalcanti2
Resumo
Este estudo objetivou compreender como o Enem é utilizado para regular a educação no contexto
do ensino médio. Por questão-problema tem-se: como o Enem regula a educação no ensino médio?
tendo como metodologia a pesquisa bibliográfica e documental, baseada em estudos sobre o Enem
e documentos oficiais nacionais, referentes ao exame e à reforma do ensino médio. Conclui-se
que o Enem é instrumento utilizado por instâncias subnacionais de regulação do setor privado,
que associam as mudanças em políticas e programas de ensino aos resultados do Enem e à con-
solidação de mudanças pretendidas no projeto capitalista neoliberal, sob o discurso da qualidade
em educação.
Palavras-chave: Avaliação de larga escala; Enem; Regulação.
Abstract
Large-scale educational evaluation policies in Brazil: The Enem in focus
This study aimed to understand how Enem is used to regulate education in the context of high
school. By question-problem has if: how the Enem regulate high school education? having as meth-
odology the bibliographic and documentary research, based on studies about Enem and national
official documents about the exam and the high school reform. It follows that Enem is an instrument
used by subnational instances of private sector regulation, which associate changes in education
policies and programs to the results of Enem and to the consolidation of changes intended in the
neoliberal capitalist project, under the discourse of quality in education.
Keywords: Large-scale assessment; Enem; Regulation.
Resumen
Políticas de evaluación educativa a gran escala en Brasil: el Enem en foco
El objetivo de este estudio es comprender cómo se utiliza la Enem para regular la educación en el
contexto de la escuela secundaria. La pregunta-problema es: ¿cómo regula el Enem la educación
en la enseñanza secundaria? La metodología es la investigación bibliográfica y documental, basada
en estudios sobre el Enem y documentos oficiales nacionales, referidos al examen y a la reforma de
1
Universidade Federal do Maranhão (UFMA), São Luís, MA, Brasil.
2
Universidade Federal do Maranhão (UFMA), São Luís, MA, Brasil.
226
Políticas educacionais de avaliação em larga escala no Brasil: o Enem em foco
Aysllan de Sousa Sobrinho e Cacilda Rodrigues Cavalcanti
la enseñanza secundaria. Se concluye que el Enem es un instrumento utilizado por las instancias
subnacionales de regulación del sector privado, que asocian los cambios en las políticas y progra-
mas educativos a los resultados del Enem y a la consolidación de los cambios pretendidos en el
proyecto capitalista neoliberal, bajo el discurso de la calidad en la educación.
SEÇÃO TEMÁTICA
Palabras clave: Evaluación a gran escala; Enem; Regulación.
Introdução
A disseminação das avaliações em larga escala na educação básica advém do
período da reforma educacional sentida fortemente nas décadas finais do século XX
(1980 e 1990), período no qual diversos países as utilizam com maior frequência para
transformar o modelo de educação pública numa educação com resultados palpáveis
quantitativamente, tendo como abertura política a proposta de aumento da qualidade
da educação (Esquinsani, 2019).
SEÇÃO TEMÁTICA
cala produzidas no Brasil, diante da obsessividade avaliativa do país, no contexto da
educação pública de nível médio.
SEÇÃO TEMÁTICA
verno brasileiro como decretos, editais e portarias relacionadas ao Enem, desde 1998
até 2022, que tratassem diretamente dos objetivos e funções do exame na educação
básica e documentos relacionados à reforma do ensino médio de 2017 que tivessem
implicações para o Enem: Lei nº 13.415 (2017), Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), Guia de implementação do Novo Ensino Médio e Parâmetros de atualização
do Enem.
nova direita. O setor público, portanto, é visto de modo ineficiente para o serviço
público, em especial da educação, abrindo brecha para o setor privado na oferta,
eficiência e eficácia, no que diz respeito à concretização de políticas educacionais
SEÇÃO TEMÁTICA
(Mancebo et al., 2006).
A educação aparece no campo político da reforma dos anos 1990 como área
privilegiada de propagação dos valores defendidos e disseminados, principalmente, pe-
los neoliberais com vistas a conquistas econômicas de inserção das ideias do mercado
na educação e das ideias de eficiência e eficácia escolar que assegurassem a formação
de jovens produtivos, a fim de atender os interesses do capital com a mão de obra qua-
lificada, ou seja, preparada para dar conta das demandas e inovações do mercado cada
vez mais diversificado.
Nigel Brooke ainda relata que a publicação desse relatório, em 1983, pelo go-
verno de Ronald Reagan (1981-1989) trouxe a ideia da responsabilização das escolas
e professores na educação americana, bem como serviu de base para a reforma política
dos EUA, pois encampava a tese política de que “[...] a educação estava sendo tomada
por uma ‘onda de mediocridade’ e que precisava exigir mais dos alunos, professores e
escolas” (Brooke, 2012, p. 144). Transmitia, assim, a mensagem do atraso americano
na corrida competitiva com países industrializados, devido à baixa qualidade das esco-
las nos resultados avaliativos.
Essa direção possui o sentido de regulação, termo este que, embora polissê-
mico, possui, conforme Barroso (2005), uma concepção consagrada de ação ajustada a
finalidades específicas, estas por sua vez sendo plausíveis de serem fundamentadas na
SEÇÃO TEMÁTICA
regulamentação, a qual abrange a definição de normas e regras previamente definidas.
Segundo o autor, dentro de uma teoria sistêmica, pode ser conservadora, mantendo o
equilíbrio e reprodução, e transformadora, quando busca compreender novas formas
de regulação.
SEÇÃO TEMÁTICA
trumentos de regulação que passam a valorizar a quantificação dos dados nos
quais, em especial, os dispositivos de avaliação, metas de aprendizagem e “boas
práticas” determinam o exercício de controle indireto do Estado para demarcar
a solução de problemas públicos, através da indução e influência do conjunto de
ações e resultados esperados.
SEÇÃO TEMÁTICA
cesso de regulação da educação, apontam distorções, melhorias, atores responsáveis e
legitima conceitos, ideologias, conhecimentos e projetos relevantes ao desenvolvimen-
to pleno do educando, das escolas e dos sistemas de ensino, afunilando, inclusive, sua
referência de atuação. Cabe destacar que a regulação em si, por mais que aparente ter
um sentido negativo, pode ter uma função positiva dentro do sistema educativo. Bar-
roso e Viseu (2006) esclarecem que para isso, o Estado deveria agir como regulador
das regulações (metarregulação) a fim de equilibrar as forças atuantes nesse sistema
regulatório e promover um processo coletivo de construção da regulação de políticas
educativas justas e equitativas.
SEÇÃO TEMÁTICA
o aprofundamento do ensino fundamental, nessa etapa, guardava intenções inter-
mediárias de preparação para o ensino superior e mercado de trabalho, frutos do
pensamento exclusivista e elitista de posse dos bens da modernidade, ansiadas por
grupos conservadores do Brasil.
3
Benchmarking é um termo utilizado no setor privado para indicar um modelo estratégico de com-
paração de produto e/ou serviços de referência em um ramo de negócio específico. No contexto
educacional marca a estratégia de uso de modelos educacionais, considerados de qualidade, para
referenciar as instituições de ensino no cumprimento de uma Agenda Global Estruturada para a
Educação – AGEE (Dale, 2004).
4
O SAT é um dos exames educacionais de admissão ao ensino superior dos EUA que foi criado em
1926 pelo college Board para avaliar as competências e habilidades dos estudantes em várias áreas,
sendo dividido em SAT Reasonable Test (SAT-I) padronizado e avaliando as habilidades de matemá-
tica e língua inglesa além de uma redação opcional; e SAT Subject Test (SAT-II) contendo uma prova
por disciplina e avaliando os conhecimentos em uma disciplina específica, a critérios dos estudantes
do ensino médio. O exame pode ser aplicado até setes vezes ao ano.
5
O Baccalauréat é o exame francês que certifica os estudantes do último ano do Lycée, marcando
o fim do ensino secundário francês (Liceu), que é utilizado como a principal forma de ingresso
nas universidades francesas. Atualmente, os alunos realizam uma prova final de conhecimentos co-
muns (provas de francês oral e escrito, filosofia e uma outra avaliação oral, que mede as habilida-
des do estudante em oratória e argumentação) que compõe 60% da nota, enquanto as outras áreas
(História-Geografia, Língua Estrangeira I, Língua Estrangeira II, Educação Científica, Educação
Física, Matemática e em outras duas especialidades) são avaliadas ao longo (três anos) do Lycée,
compondo 40% da nota. O exame é realizado uma vez por ano.
Revista Contemporânea de Educação, V. 18, N. 41 (2023)
http://dx.doi.org/10.20500/rce.v18i41.54703
234
Políticas educacionais de avaliação em larga escala no Brasil: o Enem em foco
Aysllan de Sousa Sobrinho e Cacilda Rodrigues Cavalcanti
SEÇÃO TEMÁTICA
habilidades do novo sistema capitalista de globalização do capital preponderantes no
nível de ensino demarcado, politicamente e legalmente, como ensino introdutório ao
mercado ou educação superior.
Apontava, nesse sentido, desde a sua criação, os ajustes que deveriam ser rea-
lizados no EM a fim de consolidar o modelo de educação pensado no bojo de políticas
educacionais provenientes das reformas implantadas na década de 1990. Seus objeti-
vos iniciais revelam ainda, que a regulação do EM pressupõe uma sobrevalorização
do exame como afunilador do currículo e da seleção de estudantes para espaços de
formação pós- EM (MEC, 1998; 2002; 2006).
neoliberal, que regula a regulação do EM via Enem, uma avaliação em larga escala
indutora de políticas educacionais (Almeida, 2019; Pacheco, 2017).
SEÇÃO TEMÁTICA
International Student Assessment (Pisa6) torna-se um instrumento de regulação do co-
nhecimento internacional (Afonso, 2013); o Enem, em 1998, constitui-se instrumento
de regulação do conhecimento nacional ao final da educação básica, quando o trata na
forma de habilidades indispensáveis ao fazer do aluno.
6
O Pisa é um estudo comparativo internacional realizado trianualmente pela OCDE, fornecendo
informações sobre o desempenho dos estudantes na faixa etária dos 15 anos. O Pisa, a cada três anos
avalia um dos três domínios principais: Leitura, Matemática e Ciências. A pesquisa também avalia
domínios chamados inovadores, como Resolução de Problemas, Letramento Financeiro e Compe-
tência Global.
Revista Contemporânea de Educação, V. 18, N. 41 (2023)
http://dx.doi.org/10.20500/rce.v18i41.54703
236
Políticas educacionais de avaliação em larga escala no Brasil: o Enem em foco
Aysllan de Sousa Sobrinho e Cacilda Rodrigues Cavalcanti
Instituto Reúna, Itaú Social, Instituto Ayrton Senna, Instituto Unibanco etc., as
quais compõem o grupo Todos pela Educação (TPE7), têm no desenvolvimento de
parcerias com os sistemas educacionais em âmbito nacional, estadual e municipal
SEÇÃO TEMÁTICA
para a formulação de políticas públicas em educação. Tais instâncias de regulação
fazem parte de uma rede política de influência, criadoras de movimentos, projetos,
notícias, programas e documentos que norteiam a implementação de políticas edu-
cacionais a partir do construto da melhoria da educação básica (Ball, 2014). Dentre
eles, o Movimento pela Base, formado por atores da rede empresarial do TPE, apoia-
dores e formuladores de soluções ao processo de construção e aplicação da BNCC e
da reforma do EM. Para o Movimento pela Base, as avaliações em larga escala são
mecanismos essenciais para a implementação da BNCC e do novo EM, desde que ali-
nhadas aos direitos de aprendizagem e qualidade para todos. Para tanto, tem em um
dos seus princípios o acompanhamento da flexibilização curricular pelas avaliações
como o Enem, concebida como a mais importante para a continuidade dos estudos
(Movimento pela Base, 2020).
Segundo Silva e Duarte (2018), o foco nas metas e projetos, difundidos por essa
rede política de influência privada, converge para a qualidade da educação no aumento
dos resultados de desempenho dos estudantes em testes estandardizados nacionais, pro-
pulsores dos valores do mercado e da meritocracia defendidos pelo setor empresarial.
7
O TPE foi fundado em 2006 e constitui-se uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos e
financiada pelo setor privado, instituída com o propósito de melhorar a qualidade de educação básica
no Brasil. O grupo de intelectuais, que criou o grupo ao refletirem sobre a realidade educacional do
País na configuração do capitalismo, concluíram que a baixa qualidade na educação estava compro-
metendo o desenvolvimento do país em termos de competitividade. Como solução o TPE criou o
compromisso todos pela educação a fim de mudar o quadro educacional brasileiro (Martins, 2008).
Revista Contemporânea de Educação, V. 18, N. 41 (2023)
http://dx.doi.org/10.20500/rce.v18i41.54703
237
Políticas educacionais de avaliação em larga escala no Brasil: o Enem em foco
Aysllan de Sousa Sobrinho e Cacilda Rodrigues Cavalcanti
quais colocam o setor privado, gradualmente, dentro do setor público com o intuito de
assegurar a qualidade da educação pública sob a égide de que os resultados das avalia-
ções de larga escala, como o Enem, evidenciam empiricamente as mudanças positivas
SEÇÃO TEMÁTICA
dessas parcerias desenvolvidas.
SEÇÃO TEMÁTICA
Perspectivas e desafios para o Enem no novo formato do EM
Com a promulgação da Lei nº 13.415 (2017), o EM brasileiro é legalmente
forçado a sofrer alterações na sua até então estrutura curricular. A BNCC (MEC,
2018a) passa a expressar os direitos e objetivos de aprendizagem do EM, pautado na
homogeneização do currículo brasileiro, e insere a formação técnica e profissional nos
arranjos curriculares que compõem os itinerários formativos do novo EM.
8
O Ideb, criado em 2007, funciona como um indicador nacional da qualidade da educação, calcu-
lado a partir das taxas de rendimento (aprovação escolar) e as médias de desempenho no Sistema
de Avaliação da Educação Básica (Saeb). As médias, geradas a cada dois anos, variam de zero a
dez nas disciplinas de português e matemática, cujas metas são estipuladas por unidade federativa,
escolas e municípios para o ensino fundamental e médio (Machado, Machado, Sousa Sobrinho,
& Pádua, 2022).
9
A Portaria nº 1.432, de 28 de dezembro de 2018, (MEC, 2018b), estabelece os referenciais para
elaboração dos itinerários formativos a qual define quatro eixos estruturantes conectadas as áreas
Revista Contemporânea de Educação, V. 18, N. 41 (2023)
http://dx.doi.org/10.20500/rce.v18i41.54703
239
Políticas educacionais de avaliação em larga escala no Brasil: o Enem em foco
Aysllan de Sousa Sobrinho e Cacilda Rodrigues Cavalcanti
podendo ser feitos de forma integrada entre as áreas mencionadas, cabendo a escola a
oferta de no mínimo dois itinerários para os concluintes que assim o quiserem fazer.
SEÇÃO TEMÁTICA
devido aos próprios limites financeiros de cada localidade, além de enfatizarem algu-
mas áreas do conhecimento em detrimento de outras movidos não só pelos limites
de profissionais ou recursos, mas também de interesses externos, como o destaque
à formação técnica e profissional para garantir uma mão de obra rápida exigida
pelo mercado.
(Fenep) que objetivaram estabelecer novas diretrizes para o exame, sendo articuladas
com a reforma do EM (Lei nº 13.415, 2017).
SEÇÃO TEMÁTICA
da no sentido de direcionamento dada às mudanças no formato do Enem. Dentre as
mudanças (previstas para 2024), tem-se a inclusão da abordagem da educação profis-
sional nos itens do exame como proposta de vínculo entre a educação básica, educação
profissional e educação superior, pois a formação técnica é considerada uma das condi-
ções para estabelecer a proximidade do estudante com o ingresso no ensino superior
(MEC, 2022). No sentido de incentivar ainda mais os alunos a realizarem cursos na
área de educação profissional, o Enem garantirá uma bonificação na nota do candidato
que comprovar ter feito algum curso profissionalizante, conforme indicam os valores
máximos atribuídos pelo parâmetro de referência do MEC.
A combinação das áreas nos blocos está associada à escolha dos cursos na edu-
cação superior. Esse fato, porém, parte do pressuposto de que todos os alunos saberão
qual curso pretendem seguir na escolha do bloco de questões da parte de formação
específica, isso porque entende que o novo formato do EM garantirá essa certeza do
prosseguimento acadêmico no projeto de vida dos estudantes. Contudo, se essa es-
colha não for tão certa o aluno não terá muitas chances para escolher outro curso, já
que seu bloco de questões está vinculado à opção de cursos das Instituições de Ensino
Superior (IES) que divulgarão os requisitos ou blocos para cada curso ofertado.
também precisa apropriar-se das novas tendências das avaliações internacionais, como
o Pisa, o TIMMS e o PIRLS, assim como das mudanças que vêm ocorrendo em dife-
rentes países” (2022, p. 35).
SEÇÃO TEMÁTICA
Tais modelos de avaliação educacional têm sido conduzidas por uma rede de
influência neoliberal interpenetrada nas políticas educacionais nacionais e subnacio-
nais que seguem influenciado, fortemente, os rumos da educação brasileira aos moldes
da educação sob o ponto de vista de políticas neoliberais, articulando parcerias entre o
público e o privado na definição das políticas públicas (Ball, 2014).
Considerações finais
Neste estudo, objetivou-se compreender como o Enem tem sido instrumento
de regulação no EM brasileiro. Da análise, compreende-se o Enem como instrumento
de regulação do EM brasileiro, pois serve como mecanismo de indução das políticas
educacionais para o EM devido à amostra quantitativa de participantes e às funciona-
lidades exercidas no campo educacional, principalmente como exame de admissão aos
programas governamentais de acesso ao ensino superior.
SEÇÃO TEMÁTICA
pretendidas no projeto capitalista neoliberal, o qual enfatiza a inserção dos valores
do mercado na educação pública e a privatização do serviço público no discurso da
melhoria em educação.
Referências
Afonso, A. J. (2001). Reforma do estado e políticas educacionais: entre a crise do
estado-nação e a emergência da regulação supranacional. Educação e Sociedade,
22(75), 15-32. https://doi.org/10.1590/S0101-73302001000200003
Almeida, V. S. (2019). Políticas de avaliação externa no ensino médio: o Enem sob a perspec-
tiva de discentes e docentes da escola pública (Tese de Doutorado). Universidade Federal
de Uberlândia, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.
Ball, S. J. (2014). Educação global S. A.: novas redes de políticas e o imaginário neoliberal
(J. Bridon, Trad.). Ponta Grossa: Universidade Estadual de Ponta Grossa.
SEÇÃO TEMÁTICA
Barroso, J., & Viseu, S. (Orgs.). (2006). A regulação das políticas públicas de educação: es-
paços, dinâmicas e actores. Lisboa: Educa.
Brooke, N. (Org.). (2012). Marcos históricos na reforma da educação. Belo Horizonte: Fino Traço.
Hilário, R. A. (2008). O ENEM como indutor de políticas públicas para melhoria da quali-
dade do ensino médio. Caderno de Pós-Graduação – Educação, (7), 95-107. Recuperado em
14 fev. 2022 de https://periodicos.uninove.br/cadernosdepos/article/view/1912/1491
Machado, R. N. S., Machado, A. R. P., Sousa Sobrinho, A., & Pádua, M. L. (2022). A ava-
liação em larga escala e a legitimação da colonialidade global. Revista Educação e Políti-
cas em Debate, 11(3), 959-978. https://doi.org/10.14393/REPOD-v11n3a2022-65289
SEÇÃO TEMÁTICA
Mancebo, D., & Maués, O. C. (2006). Crise e reforma do estado e da universidade bra-
sileira: implicações para o trabalho docente. Educar Revista, (28), 37-53. https://doi.
org/10.1590/S0104-40602006000200004
Ministério da Educação – MEC. (2018a). Base nacional comum curricular (BNCC). Bra-
sília: ao autor.
Ministério da Educação – MEC. (2021b). Minuta do parecer do novo Enem. Brasília: o autor.
Movimento pela Base. (2020). Visões e princípios do movimento pela base para o alinha-
mento das avaliações à BNCC e ao novo ensino médio. São Paulo: o autor. Recuperado em
28 mar. 2022 de https://movimentopelabase.org.br/wp-content/uploads/2020/12/
mpb-5visoes-principios-doc-principal-interativo.pdf
Nascimento, C. A. O. (2020). Diálogos de professores: efeitos do Enem nos sabres e nas prá-
ticas docentes de história e de língua portuguesa do IFTM (Tese de Doutorado). Universi-
dade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil.
SEÇÃO TEMÁTICA
Pacheco, E. P. (2017). Avaliação externa em Goiás na perspectiva de estudantes, professores/
as e gestoras: a mercantilização da educação (Dissertação de Mestrado). Universidade
Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil.
Silva, F. P. C., & Duarte, A. (2018). Políticas brasileiras para o ensino médio (2003-2018).
Seminário educação e formação humana: desafios do tempo presente, Belo Horizonte, MG, Bra-
sil, 6. Recuperado em 28 mar. 2022 de https://mestrados.uemg.br/ppgeduc-anais-6-semi-
nario/category/135-6-eixo-ii-trabalho-historia-da-educacao-e-politicas-educacionais
Sousa Sobrinho, A., & Rodrigues, A. P. (2021). A física no exame nacional do ensino mé-
dio (Enem). Acta Tecnológica, 14(2), 57-73. https://doi.org/10.35818/acta.v14i2.821
Souza, R, A., & Garcia, L. N. S. (2020). Estudos sobre a lei 13.415/2017 e as mu-
danças para o novo ensino médio. Jornal de Políticas Educacionais, 14(41), 1-20.
https://doi.org/10.5380/jpe.v14i0.72965
Sobre os autores
Aysllan de Sousa Sobrinho
Mestrando em Educação pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
E-mail: [email protected]
Cacilda Rodrigues Cavalcanti
Doutora em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
com estágio doutoral na Universidade de Colônia na Alemanha. Professora do
curso de Pedagogia, do Programa de Políticas Públicas e do Programa de Pós-
graduação em Educação da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Líder
do Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Públicas de Educação (GEPPE).
E-mail: [email protected]
Revista Contemporânea de Educação, V. 18, N. 41 (2023)
http://dx.doi.org/10.20500/rce.v18i41.54703
246