PGR - Auto Posto Torre de Belem
PGR - Auto Posto Torre de Belem
PGR - Auto Posto Torre de Belem
PGR/GRO
12 DE SETEMBRO DE 2023
1 ANO DE VALIDADE
1
SUMÁRIO
Página
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 5
1 - INTRODUÇÃO 6
1.1 - OBJETIVO 6
1.2 - DEFINIÇÕES 7
1.3 - RESPONSABILIDADES 8
1.4 - DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 10
1.5 - ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO 10
2 ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS 12
2.1 ANTECIPAÇÃO 12
2.1.1 Projetos de novas instalações 12
2.1.2 Modificações de projetos 12
2.1.3 Manipulação de novos produtos químicos 12
2.2 RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS 12
2.3 AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS 12
2.4 PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA 13
2.5 SEVERIDADE 13
2.6 MATRIZ DE RISCO DO PGR 14
3 AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS 15
3.1 OBJETIVOS E CRITÉRIOS 15
3.1.1 Fluxograma do processo de avaliação dos riscos 16
3.1.2 Critérios para amostragem dos Agentes Químicos 16
3.2 CRITÉRIOS PARA AMOSTRAGEM DO AGENTE FÍSICO (RUÍDO) 16
3.3 CRITÉRIOS PARA AMOSTRAGEM DO AGENTE FÍSICO (VIBRAÇÃO) 17
3.4 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS 17
3.5 MEDIDAS DE CONTROLE 17
3.6 NÍVEIS DE AÇÃO 17
3.7 PRIORIZAÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE 18
3.8 TREINAMENTO SOBRE AS MEDIDAS DE CONTROLE 18
3.9 EFICÁCIA DAS MEDIDAS DE CONTEOLE 18
3.10 REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS DO PGR 19
3.10.1 Revisões do desenvolvimento do PGR 19
2
3.10.2 Registro 19
3.10.3 Divulgação 19
4 GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS 20
4.1 IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE SST 20
5 ENCERRAMENTO 23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 24
3
ANEXOS
Anexo
QUADRO GERAL DE FUNÇÕES E ATIVIDADES I
INVENTÁRIO DE RISCOS DO PGR II
PLANO DE AÇÃO DO PGR III
4
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
47.31-8-00 1
Endereço CEP
5
1. INTRODUÇÃO
Este Documento foi elaborado de acordo com as diretrizes da NR 1, Portaria SEPRT nº 6.730, de 9 de
março de 2020, DOU 12/03/20.
1.1 OBJETIVO
Os objetivos deste documento são:
Caracterizar exposições a todas as condições perigosas e aos agentes potencialmente nocivos - químicos,
físicos, biológicos e outros fatores estressores que constituem cargas de trabalho física e mental
significativas.
Caracterizar a intensidade e a variação temporal das exposições para todos os trabalhadores - próprios e
de contratadas que atuem em atividades dentro dos limites da empresa.
Avaliar os riscos potenciais à segurança e saúde de todos os trabalhadores.
Priorizar e recomendar ações para controlar exposições que representem riscos inaceitáveis e intoleráveis.
Registrar as avaliações ambientais realizadas na empresa.
Comunicar os resultados do processo de levantamento de perigos e avaliação de riscos para todos os
6
trabalhadores envolvidos.
Manter o registro histórico das exposições para todos os trabalhadores de forma que problemas futuros
de saúde possam ser analisados e gerenciados com base em informações reais de exposição
De forma geral o Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR – visa “estabelecer as disposições gerais,
o campo de aplicação, os termos e as definições comuns às Normas Regulamentadoras - NR relativas à
segurança e saúde no trabalho”. Este Documento Base tem o objetivo estabelecer as “diretrizes para o
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO ) e as medidas de prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho –
SST”.
1.2 DEFNIÇÕES
Risco Ambiental ou ocupacional:
Combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à saúde causados por um evento perigoso,
exposição a agente nocivo ou exigência da atividade de trabalho e da severidade dessa lesão ou agravo à saúde.
Agentes físicos:
Qualquer forma de energia que, em função de sua natureza, intensidade e exposição, são capazes de
causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes.
Agente químico:
Substância química, por si só ou em misturas, quer seja em seu estado natural, quer seja produzida,
utilizada ou gerada no processo de trabalho, que em função de sua natureza, concentração e exposição, é capaz
de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: fumos de cádmio, poeira mineral contendo sílica
cristalina, vapores de tolueno, névoas de ácido sulfúrico.
Agente biológico:
Microrganismos, parasitas ou materiais originados de organismos que, em função de sua natureza e do
tipo de exposição, são capazes de acarretar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: bactéria Bacillus
anthracis, vírus linfotrópico da célula T humana, príon agente de doença de Creutzfeldt-Jakob, fungo
Coccidioides immitis.
Limite de Exposição - Média Ponderada pelo tempo – TLV-TWA1 (Threshold Limit Value / Time Weighted
Average - ACGIH-EUA):
A concentração média ponderada pelo tempo para uma jornada normal de 8h diárias e 40h semanais,
para a qual a maioria dos trabalhadores pode estar repetidamente exposta, dia após dia, sem sofrer efeitos
adversos a sua saúde
Limite de Exposição - Curta Duração – TLV-STEL (Threshold Limit Value-Short TermExposure ACGIH-
EUA):
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A concentração máxima a que os trabalhadores podem estar expostos continuamente por um período
curto, de até 15 minutos, sem sofrer irritação, lesão tissular crônica ou irreversível, narcose em grau suficiente
para aumentar a predisposição a acidentes, impedir auto-salvamento ou reduzir significativamente a eficiência
no trabalho, desde que não sejam permitidas mais de 4 exposições diárias, com pelo menos 60 minutos de
intervalo entre os períodos de exposição e também que não seja excedido o TLV-TWA.
Limite de Exposição - Valor Teto (NR-15/Brasil), TLV-C (Threshold Limit Value – Ceiling - ACGIH-EUA):
Concentração que não deverá ser excedida durante nenhum momento de exposição na jornada.
IDLH:
Concentração máxima imediatamente perigosa para a vida ou saúde, da qual o trabalhador poderá
escapar, dentro de 30 minutos, sem sintomas graves nem efeitos irreversíveis para a saúde
(NIOSH/OSHA/EUA).
Mobilidade:
Percentual de tempo de permanência nos diversos locais durante a rotina de trabalho, em relação ao
número de horas trabalhada.
Nível de Ação:
Valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas (monitoramento periódico, informação aos
trabalhadores e controle médico) de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes
ambientais ultrapassem os limites de exposição. Para agentes químicos corresponde a metade dos limites de
exposição ocupacional (NR-15, ACGIH, acordos coletivos) e para o ruído a dose de 0,5(superior a 50%),
conforme estabelecido na NR-15, Anexo 1, item 6.
ABNT:
Associação Brasileira de Normas Técnicas.
1.3 RESPONSABILIDADES
A empresa identificada neste documento, cumpridora de requisitos legais, vem através deste Documento
Base, implantar o seu PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos, conforme preconiza a Lei nº 6514 de 22 de
dezembro de 1977 e a Portaria n.º 6730 de 12 de Março de 2020 que traz a redação da Norma
Regulamentadora 01 – NR 01.
A reavaliação deste PGR é de responsabilidade da Empresa, que se compromete dar continuidade ao
programa supracitado, implementando e assegurando o cumprimento das medidas de controle que se fizerem
necessárias, de acordo com o cronograma de ações estabelecido, bem como seu monitoramento contínuo
A empresa promoverá uma análise global deste PGR, anualmente ou sempre que necessário, mesmo
porque a NR-01 não cita a validade deste PGR, para reavaliação de seu desenvolvimento e a realização dos
ajustes, estabelecendo novas metas e prioridades.
EMPREGADOR
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Assumir responsabilidade no que se refere às medidas técnicas e operacionais, que devem ser
implantadas para atender as exigências registradas no presente documento (PGR) constantes na NR-01;
Esclarecer que os resultados obtidos no presente levantamento e as recomendações citadas neste
documento implicam parecer essencialmente técnicos e científicos das condições de Segurança, Higiene e
Medicina do Trabalho, constatados durante a avaliação de cada cargo/local de trabalho na ocasião em que
exerciam suas atividades laborais.
Estabelecer, implementar e assegurar recursos para o cumprimento do PGR conforme preconiza a
legislação.
SEGURANÇA DO TRABALHO
Assessorar a empresa no desenvolvimento e implantação do PGR;
Realizar anualmente junto com a administração da Empresa e a CIPA com seus membros a reavaliação do
PGR;
Manter registros de toda documentação relativa ao programa;
Assegurar que todos os trabalhadores recebam treinamento adequado para as funções que
desempenham ou venham a desempenhar relativos ao escopo do PGR presentes no inventário de riscos;
Manter a integridade dos equipamentos de Segurança e Higiene Ocupacional no que se refere à
manutenção, calibração e guarda;
Prever e manter disponíveis os recursos financeiros para a execução das atividades deste programa, seja
por recursos próprios ou de terceiros;
Divulgar os dados e resultados relativos ao programa
COLABORADORES
Colaborar e participar na implantação do PGR, como agentes de melhoria, com permanente vigilância as
Condições de Segurança e Saúde nos Ambientes de Trabalho;
Seguir as orientações recebidas nos treinamentos previstos no PGR;
Cumprir as Normas de Segurança e Saúde Ocupacional, visando seu bem-estar físico e mental;
Comunicar o responsável imediato, todas as ocorrências de condições inseguras encontradas, que possam
implicar riscos à saúde;
Cooperar com a CIPA na prevenção de acidentes;
Utilizar obrigatoriamente o Equipamento de Proteção Individual - EPI, onde sinalizado e quando julgar
necessário;
Estar ciente sobre a implementação do PGR e os resultados das avaliações;
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Participar do processo de identificação de situações de risco e proposição de medidas de controle através
do diálogo contínuo com seus Líderes, Área de Segurança/Higiene e membros da CIPA;
Participar da etapa de reconhecimento de riscos quanto a priorização de ações, através do Mapa de Riscos,
elaborado pela CIPA;
Estar ciente dos riscos relacionados com suas atividades, através das integrações e durante os
treinamentos recebidos, bem como através de orientações de seus Líderes e atualizações periódicas do
PGR.
COORDENAÇÃO DO PGR
De acordo com a estrutura organizacional da empresa, a Coordenação Geral do Programa de
Gerenciamento de Riscos é de responsabilidade de , C.P.F. a quem cabe delegar outras atribuições e
responsabilidades, de acordo com as atividades previstas no Programa. Cabe também ao coordenador do PGR
reportar os resultados da implementação e do acompanhamento do PGR a Diretoria, bem como supervisionar
o desenvolvimento e a revisão dos diversos sistemas de gerenciamento previstos no presente PGR.Com
relação à implementação, o Coordenador do PGR deve assegurar que a capacitação e os demais recursos
necessários estejam disponíveis e adequados para o bom andamento das atividades previstas no programa.
São atribuições do Coordenador do PGR:
Coordenar as diversas atividades previstas no PGR;
Gerenciar as atividades de análise, avaliação e revisão dos riscos;
Implementar as eventuais recomendações decorrentes do processo de gerenciamento de modificações;
Assegurar e acompanhar as avaliações de segurança, por meio de auditorias periódicas, incluindo a
verificação de: − Medidas recomendadas em estudos de análise de riscos; − Atualização de normas,
procedimentos operacionais e de segurança; − Cumprimento de instruções de trabalho; − Programas de
treinamento e capacitação de operadores;
Avaliar as ações e procedimentos adotados em situações de emergência;
Promover a integração entre as diversas áreas para o cumprimento das ações previstas no PGR;
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O controle desses Riscos Ambientais foi inserido para Gerenciamento de Riscos Ocupacionais na
Planilha de Ação também conhecida como Planilha de Gerenciamento de Riscos.
Como suporte técnico para o reconhecimento dos riscos foi consideradas as constatações provenientes
do exercício dos trabalhos que estão sendo realizadas nas instalações, ambientes, áreas e/ou setores da
empresa, informações prestadas pelos profissionais da empresa e representante da Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes – CIPA
A estratégia tem como finalidade alcançar os seguintes objetivos:
Reconhecimento dos Riscos Ambientais - referente ao processo de trabalho executado e a condição de
exposição dos funcionários;
Avaliação quantitativa – Com base na NR-09.4.2, sempre que se constate a possibilidade de o trabalhador
estar submetido à exposição ao agente de risco, cujo limite de tolerância possa estar superior ao previsto
na legislação;
Interpretação dos resultados - avaliação e julgamento profissional com proposição de medidas de
controle;
A metodologia aplicada será a da legislação atualizada das Normas Regulamentadoras – NR doMinistério
do Trabalho e Emprego - MTE, Lei 6514 de 22 de dezembro de 1977, onde se encontram estabelecidos os
parâmetros mínimos e diretrizes gerais, as quais foram aplicadas neste PGR.
Com base na NR-09.6.1.1, na ausência de limites de tolerância previstos na NR-15 e seus anexos ou
quando necessário, serão utilizados “Critérios Técnicos“ adotados pela American Conference of
Governamental Hygienist (ACGIH) tomando como base os limites de tolerância (TLV – TWA, TLV STEL – e
TLV – C) adotados por essa Associação.
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2 ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS
2.1 Antecipação
A antecipação visa identificar riscos potenciais. As informações que deverão ser consideradas para a
elaboração ou revisão do PGR são originadas de:
DEFINIÇÕES DE ATRIBUIÇÃO DE
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA
2.5 Severidade
A combinação da severidade com a probabilidade do efeito potencial de um perigo ocorrer, no pior
cenário verossímil possível. Situação de perigo à segurança operacional, tomando como referência a pior
condição previsível. Os níveis de severidade então estão relacionados ao nível de consequência e gravidade
da lesão ou dano, caso ocorra. Em 5 níveis, é possível ir de lesão leve/insignificante até lesão extrema/fatal.
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2.6 Matriz de Risco do PGR
A avaliação da Classificação de Risco é realizada para cada GSE em relação a cada agente de risco E
Atividade no Inventário de Riscos, possibilitando conhecer, em função do risco da exposição qual a
consequência para a saúde. A classificação de Risco é obtida relacionando-se as informações anteriormente
obtidas pela interação da Probabilidade x Severidade do Risco, conforme a Matriz de Risco apresentada na
tabela abaixo.
14
3 AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS
15
3.1.1 Fluxograma do processo de avaliação dos riscos
16
3.3 Critérios para amostragem do Agente Físico (Vibração)
Deverão ser obtidas informações técnicas e administrativas relacionadas aos veículos, às máquinas e aos
equipamentos, às operações e demais parâmetros (ambientais, de processos de trabalho etc.) envolvidos nas
condições de trabalho avaliadas. Tais informações serão coletadas através de observações de campo,
necessárias para a identificação dos grupos de exposição similar e para a caracterização da exposição dos
trabalhadores com base no critério utilizado. Os sistemas de medição devem ser compostos basicamente de
medidores integradores e de transdutores (incluindo acelerômetros de assento) do tipo triaxial. Esses
transdutores serão posicionados nos pontos de medição. Para fins de elaboração do PGR, respeitando-se o
contido no item 9.6.1.1. da NR-9, uma vez que nãohá limites estabelecidos no anexo nº 8 da NR-15, tampouco
pela norma ISO 5349, a solução é a utilização dos limites da ACGIH.
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As medidas de controle e seu gerenciamento serão inseridas no Plano de Ação do PGR representado pela
planilha de gerenciamento de ações.
3.10 Registro, Manutenção e Divulgação dos dados do PGR
3.10.2 Registro
O histórico das atualizações do PGR deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte) anos ou
pelo período estabelecido em normatização específica – NR-1.5.7.3.3.1.
O Documento Base deve ser apresentado à CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes durante
uma de suas reuniões, devendo sua cópia ser anexada ao livro de atas desta comissão.
O registro de dados deve estar sempre disponível para os trabalhadores interessados ou seus
representantes e para as autoridades competentes.
3.10.3 Divulgação
Os dados registrados estarão disponíveis aos empregados e interessados através de disponibilização de
cópia, a qual deve ter uma folha para registro de conhecimento e ser rubricada pelos empregados e
interessados, que tomaram conhecimento.
A divulgação dos dados pode ser feita de diversas maneiras, entretanto, as mais comuns são:
Treinamentos específicos;
Reuniões setoriais;
Reuniões de CIPA;
Boletins e jornais internos;
Programa de integração de novos empregados;
Palestras avulsas.
Os registros gerados após as divulgações / treinamentos permanecerão disponíveis para consulta nos
arquivos de Segurança do Trabalho
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4 GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Os programas de SST são importantes para a manutenção das condições físicas e psicológicas do
pessoal e são considerados como um dos principais pilares para a manutenção da força do trabalho. O conceito
de saúde vai além da mera ausência de doenças. Na verdade, só é possível ter saúde quando há um completo
bem-estar físico, mental e social de uma pessoa. Diversos fatores podem colocar em risco a saúde mental dos
indivíduos; entre eles, rápidas mudanças sociais, condições de trabalho estressantes, discriminação de gênero,
exclusão social, estilo de vida não saudável, violência e violação dos direitos humanos. (OMS, 2016)
SST são atividades que se relacionam e afetam diretamente a saúde física e mental dos colaboradores. A
segurança do trabalho é regida por um conjunto de normas, medidas técnicas, educacionais e psicológicas, que
são desenvolvidas com o objetivo de prevenir acidentes, eliminando condições inseguras dos ambientes e
práticas de trabalho. Segurança do Trabalho é um grupo de medidas técnicas, educacionais, médicas e
psicológicas, aplicadas para prevenir acidentes, acabando com condições inseguras do ambiente de trabalho e
orientando as pessoas sobre práticas preventivas
Sistemas de gestão são conjuntos de elementos relacionados entre si que são utilizados para estabelecer,
realizar e executar objetivos com base em diversas atividades.
Um SGSST é um componente de um sistema mais amplo de uma organização, nesse caso é utilizado
especificamente para o desenvolvimento e implantação de políticas de gerenciamento de riscos de SST (OHAS,
2007).
As motivações que levam as empresas a adotarem SGSST’s se devem, principalmente, a fatores como
melhoria contínua, melhoria na imagem, aumento da competitividade, chance de reduzir os custos com gestão,
novas oportunidades de mercado, produtividade mais alta e melhorias nos produtos. Salomone (2008)
A implantação de SGSST’s tem sido a frequentemente adotada como estratégia das organizações
buscando dessa forma minimizar os sérios problemas sociais e econômicos oriundos dos acidentes e das
doenças relacionadas ao trabalho, sendo, ainda, um importante fator para o aumento de sua competitividade
(TRIVELATO, 2002).
Dessa forma os SGSST são ferramentas fundamentais que contribuem efetivamente no controle das
questões de saúde e segurança, objetivando atender questões legais, auxiliando na identificação e cumprimento
de normas legais, redução dos acidentes, além de contribuir com a redução de custos de gerenciamento de
informações.
A base de um sistema de gestão de SST são os aspectos normativos, que envolvem a avaliação de
parâmetros de riscos ambientais, como físicos, biológicos, químicos, ergonômicos e de acidentes, além das
políticas de gerenciamento e comprometimento dos gestores das organizações com o processo. Um sistema
desse porte busca sempre a melhoria contínua das condições de segurança e saúde no ambiente de trabalho
(QUELHAS; ALVES; FILARDO, 2003).
20
Atualmente a principal referência para os SGSST é a ISO 45001 de 2018, ela foi desenvolvida para
atender os requisitos das organizações em gerenciar suas obrigações de SST de maneira mais eficiente.
A norma ISO 45001 foi concebida como uma evolução da OHSAS 18001. É uma norma internacional
para o SGSST, com o objetivo de buscar a melhoria do desempenho de qualquer empresa em relação a SST.
Segundo a própria norma, uma organização é responsável pela SST dos trabalhadores e outros que
podem ser afetados por suas atividades. Esta responsabilidade inclui promover e proteger sua saúde física e
mental. É uma ferramenta que pode ser adotada por qualquer empresa, de qualquer porte.
A abordagem do sistema de gestão adotada na ISO 45001 é baseada no ciclo PDCA - Plan-Do-Check-Act
(Planejar-Fazer-Checar-Agir), também conhecido como Ciclo de Shewhart, Ciclo da Qualidade ou Ciclo de
Deming. Trata-se de uma metodologia que tem como função básica o auxílio no diagnóstico, análise e previsão
de problemas organizacionais. Poucos instrumentos se mostram tão efetivos para a busca da melhoria
contínua, um dos requisitos da ISO 45001 como demonstrado no quadro 2, visto que ele auxilia a adoção de
ações sistemáticas que propiciam a obtenção de resultados aprimorados (QUINQUIOLO, 2002).
Como a utilização do Ciclo PDCA está ligada ao entendimento do conceito de processo, é importante que
todos os envolvidos tenham uma visão processual global bem como dos relacionamentos internos que
existentes na organização (TACHIZAWA, SACAICO, 1997).
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5 ENCERRAMENTO
O INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS foi elaborado a partir da análise preliminar dos riscos,
compiladas em matriz de risco “eletrônica”, para facilitar as revisões e atualizações dos riscos levantados.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. São Paulo: saraiva. 2001.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
LUCIANO, Érik Leonel; RÖHM, Daniel Gobato; ROSA, Jorge Luiz; TIRELLI, Marcelo Alexandre; OKANO,
Marcelo Tsuguio; RIBEIRO, Rosinei Batista.
Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT. Ministério do Trabalho (org.). Guia de elaboração e revisão de
Normas Regulamentadoras em Segurança e Saúde no Trabalho. Brasília. 2018. Disponível em:
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---GUIA-DE--
ELABORAO-E-REVISO-DE-NORMAS-V.5.pdf.
SEPRT, Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Escola Nacional de Inspeção do Trabalho - ENIT
(org.). Norma Regulamentadora 01: Disposições Gerais. Brasília. 2019. Disponível em:
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-01.pdf.
SEPRT. Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Escola Nacional de Inspeção do Trabalho - ENIT (org.).
Portaria n.º 6.730, de 09 de março de 2020. Brasília. 2020. Aprova a nova redação da Norma Regulamentadora n.º
01 - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais. Disponível em:
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Legislacao/SST_Legislacao_Portarias_2020/Portaria-
SEPRT-n.-6.730-Altera-a-NR-01.pdf.
TACHIZAWA, T; SACAICO, O. Organização flexível: qualidade na gestão por processos. São Paulo: Atlas,
1997.
ABASTECIMENTO
Funções/Cargos Atividades
O inventário de riscos é uma das exigências previstas pelas normas regulamentadoras (NRs), fazendo
parte das medidas de saúde e segurança do trabalho (SST). Ele integra a Gestão de Riscos Ocupacionais (GRO ),
que visa prevenir e gerenciar os riscos existentes no ambiente de trabalho.
Seguindo com base nos preceitos legais vigentes, passamos a analisar os aspectos relativos ao ambiente
de trabalho, objetivo do presente documento, aplicáveis à empresa identificada neste, considerando sua
classificação de acordo com as normas expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, em razão do número
de empregados e a natureza do risco de suas atividades. Para tanto, foram efetuados os devidos levantamentos
na empresa, sempre na companhia dos funcionários, pela Gerência e encarregados dos setores da mesma. As
atividades de levantamento das condições do(s) ambiente(s) de trabalho foram realizadas nas dependências da
PGR.
As ações do PGR devem ser desenvolvidas em âmbito de cada estabelecimento, sob a responsabilidade
do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo que uma reavaliação e uma análise global de seu
desenvolvimento para a realização de ajustes necessários e estabelecimentos de novas metas e prioridades
deverá ser realizado anualmente ou sempre que necessário, conforme estipula a NR - 1.
O PGR é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação
da saúde e integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR's. Em
especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, determinado de acordo com a
NR - 7, promovendo assim uma interligação entre os programas prevencionistas da empresa.
Como forma de facilitar a leitura e entendimento deste documento, as páginas seguintes, apresentam o
inventário de riscos, organizados por ambientes. Como ambientes podem ser entendidos, locais específicos da
organização, agrupamento de funções, setores, departamentos, grupos de exposição similares entre outros, em
suma, a estruturação por ambientes visa tornar o entendimento e leitura deste documento mais simples.
AMBIENTE: ABASTECIMENTO 26
AMBIENTE: ABASTECIMENTO
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AGENTE / FATOR DE RISCO GRUPO DE RISCO(CÓDIGO)
RUÍDO FÍSICOS(02.01.001)
FONTE GERADORA VIAS EXTERNAS
FORMA DE MEDIÇÃO 1 - Quantitativa TÉCNICA DE MEDIÇÃO DOSIMETRIA
TIPO DE EXPOSIÇÃO HABITUAL E PERMANENTE
INTENSIDADE MEDIDA 82 dB(A) LIMITE DE TOLERÂNCIA 85 dB(A)
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA 3 - Possível
GRAU DE SEVERIDADE 3 - Moderada
NÍVEL DE RISCO Sério
POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE PERDA AUDITIVA
PLANO DE AÇÃO Implementar novos controles
MEDIDAS DE CONTROLES TREINAMENTO E USO DE EPIS
UTILIZA EPI 2 - Sim UTILIZA EPC 0 - Não se aplica
C.A. Descrição Utilização
5745 PROTETOR AUDITIVO
Frentista caixa
AGENTE / FATOR DE RISCO GRUPO DE RISCO(CÓDIGO)
BENZENO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS (EXCETO OS ABAIXO QUÍMICOS(01.03.001)
ESPECIFICADOS, QUE CONSTAM EXPRESSAMENTE NO ANEXO IV DO
DECRETO 3.048/1999)
FONTE GERADORA ABASTECIMENTO DE VEICULOS
FORMA DE MEDIÇÃO 2 - Qualitativa TÉCNICA DE MEDIÇÃO NR-15
TIPO DE EXPOSIÇÃO HABITUAL E PERMANENTE
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA 3 - Possível
GRAU DE SEVERIDADE 3 - Moderada
NÍVEL DE RISCO Sério
POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE VIAS RESPIRATÓRIAS
PLANO DE AÇÃO Implementar novos controles
MEDIDAS DE CONTROLES TREINAMENTO DE NR20 E DE USO DE EPI'S
UTILIZA EPI 2 - Sim UTILIZA EPC 0 - Não se aplica
C.A. Descrição Utilização
10578 RESPIRADOR PFF2
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AGENTE / FATOR DE RISCO GRUPO DE RISCO(CÓDIGO)
PROJEÇÃO DE MATERIAIS ACIDENTES/MECÂNICOS
FONTE GERADORA TROCA DE OLEO E ABASTECIMEMTO DE VEICULOS
FORMA DE MEDIÇÃO 2 - Qualitativa TÉCNICA DE MEDIÇÃO N/A
TIPO DE EXPOSIÇÃO HABITUAL E PERMANENTE
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA 3 - Possível
GRAU DE SEVERIDADE 3 - Moderada
NÍVEL DE RISCO Sério
POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE LESÕES E FERIMENTOS
PLANO DE AÇÃO Implementar novos controles
MEDIDAS DE CONTROLES TREINAMENTO E USO DE EPI'S
UTILIZA EPI 2 - Sim UTILIZA EPC 0 - Não se aplica
C.A. Descrição Utilização
OCULOS DE PROTEÇÃO
O plano de ação é uma maneira de planejar quais as ações necessárias que devem ser tomadas para
alcançarm um objetivo. É um planejamento metodológico no qual são definidas as metas, os prazos, as etapas
necessárias, os responsáveis por cada detalhe, para que monitoramento e controle dos riscos ambientais, bem
como as açoes de treinamentos, instrução e adequações sejam efetivas.
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