Trabalho Thiago - MARKELE

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CTES - CENTRO TÉCNICO EDUCACIONAL DE SAÚDE

OUTUBRO ROSA

CÂNCER DE MAMA

CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

NOME: MARKELE SILVA SOUZA

TURMA: A32AB

PROFESSOR: THIAGO LOPES MARINO

2022
OUTUBRO ROSA

O Outubro Rosa é um movimento que tem como objetivo principal


alertar a todos a respeito do câncer de mama e da importância de um
diagnóstico precoce. A mobilização visa também à disseminação de dados
preventivos e ressalta a importância de olhar com atenção para a saúde, além
de lutar por direitos como o atendimento médico e o suporte emocional,
garantindo um tratamento de qualidade.
O símbolo usado pelo movimento do Outubro Rosa é um laço rosa, que
foi distribuído pela primeira vez em uma corrida pela cura do câncer realizada
em Nova York em 1990. Ele foi criado pela Fundação Susan G. Komen e hoje
é conhecido mundialmente.

Além do laço rosa, outra iniciativa que simboliza a luta contra essa
doença que mata tantas mulheres é a iluminação de monumentos e outras
obras públicas com uma luz rosa. Essa atitude mostra que todos estão
apoiando a causa, além de frisar para a população que essa doença merece
cuidados especiais.

O Brasil iniciou sua participação no movimento em 2002, quando


iluminou seu primeiro monumento com a cor rosa. A obra escolhida foi o
Obelisco do Ibirapuera, também chamado de Mausoléu do Soldado
Constitucionalista, em São Paulo. Apesar dessa iniciativa, o movimento só
ganhou força no país em 2008, quando várias outras cidades apoiaram a causa
e iluminaram diversos pontos turísticos.
CÂNCER DE MAMA

O câncer de mama pode desenvolver-se em mulheres e em homens,


sendo esse último caso raro. A doença pode apresentar até 100% de cura,
principalmente quando diagnosticada de maneira precoce. Atualmente
o câncer de mama é considerado um importante problema de saúde pública,
levando várias mulheres à morte todos os anos. De acordo com a publicação
“A situação do câncer de mama no Brasil: síntese de dados dos sistemas de
informação”, o câncer de mama é a neoplasia maligna mais incidente em
mulheres na maior parte do mundo.

O câncer de mama é um tipo de câncer que afeta as mamas. Ocorre,


assim como os demais, devido ao crescimento desordenado de células, o que
desencadeia a formação de tumores, os quais podem
invadir tecidos e órgãos e espalhar-se para outras regiões do corpo
(metástase). Pode afetar tanto homens quanto mulheres. Entretanto, segundo
o Inca, o câncer de mama em homens representa apenas 1% do total de casos
da doença.

Alguns fatores de risco são reconhecidos para o desenvolvimento desse


tipo de câncer. Dentre eles podemos citar fatores hereditários e genéticos,
idade, realização de reposição hormonal, uso
de contraceptivos hormonais, obesidade, uso de bebidas alcoólicas, história
familiar de câncer de mama, e menopausa após os 55 anos.
SINTOMAS
O câncer de mama pode provocar algumas alterações nas mamas. Sendo
assim, é importante conhecê-las bem para que essas mudanças sejam notadas
de maneira precoce.

Entre as alterações mais típicas, está o surgimento de um nódulo, sendo esse


a principal manifestação da doença, ocorrendo na maioria dos casos. Além
disso, a pele da mama também pode manifestar alterações, apresentando-se
avermelhada, espessada ou retraída. O mamilo também pode apresentar
mudanças, e secreções podem ser eliminadas por essa região. Além disso,
pode ocorrer dor nas mamas ou na região do mamilo, e os linfonodos podem
aumentar.

Essas pequenas alterações podem indicar que a pessoa esteja com câncer de
mama, sendo importante procurar um médico quando algum aspecto estranho
for notado nessa parte do corpo. Em muitos dos casos, o câncer é descoberto
pelo próprio paciente.

Vale destacar que atualmente não é mais ensinada uma técnica padronizada
para o autoexame das mamas, pois estudos demonstraram baixa efetividade
desse ato, porém a recomendação é que todos tenham um olhar atento para o
seu corpo, observando, nesse caso, as mamas e fazendo palpações nelas
ocasionalmente.

DIAGNÓSTICO

A mamografia (raios-X das mamas) é o exame mais indicado para


detectar precocemente a presença de nódulos nas mamas. O exame clínico e
outros exames de imagem e laboratoriais também auxiliam a estabelecer o
diagnóstico de certeza.

Apesar de a maioria dos nódulos de mama ter características benignas,


para afastar qualquer erro de diagnóstico, deve ser solicitada uma biópsia para
definir se a lesão é maligna ou não e seu estadiamento (análise das
características e da extensão do tumor).
TRATAMENTO

O câncer de mama é um tipo de câncer que pode ser tratado, e pode-se


conseguir uma cura completa do paciente, principalmente, nos casos em que o
diagnóstico é feito precocemente. O tratamento é definido de acordo com o tipo
de tumor que o indivíduo apresenta e seu grau de estadiamento. Entre os
tratamentos indicados, temos: radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia,
terapia biológica e cirurgia.

RECOMENDAÇÕES

 Faça o autoexame das mamas mensalmente, de preferência no 7º ou 8º


dias após o início da menstruação, se você é mulher e tem mais de 20
anos, pois cerca de 90% dos tumores são detectados pela própria
paciente;
 Procure o médico para submeter-se ao exame das mamas a cada 2 ou 3
anos, se está entre 20 e 40 anos; acima dos 40 anos, realize o exame
anualmente;

 Não se esqueça de que a mamografia deve ser realizada todos os anos;

 Atenção: embora menos comum, o câncer de mama também pode


atingir os homens. Portanto, especialmente depois dos 50 anos, eles
não podem desconsiderar sinais da doença como nódulo não doloroso
abaixo da aréola, retração de tecidos, ulceração e presença de líquido
nos mamilos.
CÂNCER DO COLO DO ÚTERO
O câncer do colo do útero, ou câncer do colo uterino, é um grave
problema de saúde que atinge diversas mulheres no Brasil e no mundo. Esse
tumor é o terceiro mais frequente em mulheres no Brasil, perdendo apenas
para o câncer de mama e o colorretal. O Instituto Nacional de Câncer José
Alencar Gomes da Silva (INCA) estima que, somente em 2014, 15.590 novos
casos tenham surgido em nosso país.

O câncer do colo do útero está diretamente relacionado com a vida


sexual da paciente, sendo praticamente inexistente em mulheres
virgens. Como fatores de risco para a doença, destacam-se o início precoce
das atividades sexuais, grande número de parceiros, história de DST (doença
sexualmente transmissível), uso prolongado de anticoncepcional oral,
tabagismo e má higiene íntima.

Em mais de 90% dos casos de câncer do colo do útero observa-se


relação entre o surgimento das lesões e a infecção por HPV (Vírus Papiloma
Humano). A contaminação por esse vírus é muito frequente e ocorre por via
sexual. Nem todas as mulheres infectadas pelo HPV desenvolvem câncer, uma
vez que a doença está relacionada apenas com alguns subtipos do vírus.

Existem aproximadamente 15 tipos de HPV que apresentam potencial


oncogênico, ou seja, capaz de provocar câncer. Dentre os tipos mais
frequentemente encontrados, destacam-se o HPV 16 e o 18, que podem ser
prevenidos com o uso de vacinas (Saiba mais sobre a Vacina contra HPV).

O desenvolvimento do câncer do colo do útero é bastante lento,


podendo demorar anos para estabelecer-se. Inicialmente esse tumor é
assintomático, entretanto, com o avanço da doença, alguns problemas podem
surgir. Dentre os principais sintomas, podemos destacar sangramento vaginal
fora do período menstrual e após relação sexual, corrimento vaginal de cor
escura e fétido e dores abdominais. Em casos avançados da doença, é comum
o surgimento de dor pélvica que se irradia para os membros.
FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

A infecção pelo HPV, responsável pelo aparecimento das verrugas


genitais, representa o maior fator de risco para o surgimento do câncer de colo
de útero. Apesar de existir mais de uma centena de tipos diferentes desse
vírus, somente alguns estão associados ao tumor. São classificados como de
alto risco os tipos 16, 18, 45 e 56; de baixo risco, os tipos 6, 11, 41, 42 e 44, e
de risco intermediário os tipos 31, 33, 35, 51 e 52.

Podem ser citados, ainda, como fatores de risco:

 Início precoce da atividade sexual;


 Múltiplos parceiros sexuais ou parceiros com vida sexual promíscua;

 Cigarro;

 Baixa imunidade;

 Não fazer o Papanicolaou com regularidade;

 Más condições de higiene;

 Histórico familiar.

SINTOMAS DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO


Inicialmente o câncer do colo do útero não causa nenhum sintoma,
entretanto, com o agravamento da doença, algumas alterações começam a
surgir, como:

 Sangramento vaginal anormal;

 Corrimento vaginal escurecido e com mau cheiro;

 Dores abdominais associadas a queixas urinárias e intestinais.

DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO


O diagnóstico é feito realizando-se o exame citopatológico, também
chamado de Papanicolau. Esse exame é essencial para identificar lesões
precursoras do câncer e consequentemente possibilitar um tratamento precoce
e mais eficaz contra a doença. Após a identificação das lesões, realiza-se
biópsia para a confirmação definitiva do caso. Na fase assintomática da
enfermidade, o rastreamento realizado por meio do Papanicolaou permite
detectar a existência de alterações celulares características da infecção pelo
HPV ou a existência de lesões pré-malignas.

O diagnóstico definitivo, porém, depende do resultado da biópsia. Nos


casos em que há sinais de malignidade, além de identificar o tipo do vírus
infectante, é preciso definir o tamanho do tumor e se está situado somente no
colo uterino ou se já invadiu outros órgãos e tecidos (metástases). Alguns
exames de imagem (tomografia, ressonância magnética, raio x de tórax)
representam recursos importantes nesse sentido.

Dada a importância do diagnóstico precoce, as mulheres precisam ser


permanentemente orientadas sobre a necessidade de consultar o ginecologista
e fazer o exame de Papanicolaou nas datas previstas, como forma de
identificar possíveis lesões ainda na fase de pré-malignidade.

VACINA CONTRA O HPV

A vacina do HPV continua sendo medida preventiva essencial.


A imunização tem segurança e eficácia comprovadas. Ela protege contra
alguns dos principais tipos de vírus relacionados ao câncer. No SUS, a vacina
é oferecida para meninas de nove a 14 anos, meninos de 11 a 14 anos,
pessoas que vivem com HIV e transplantados entre nove e 26 anos (desde que
estejam em acompanhamento médico).

A vacina tem duas doses, com a segunda seis meses após a primeira.
Para pessoas com HIV e transplantados, são três doses no esquema 0, 2 e 6
meses.
Mesmo mulheres vacinadas devem continuar fazendo o exame de
rastreamento de Papanicolaou, que também é oferecido pelo SUS nas
Unidades Básicas de Saúde, já que existem tipos de vírus não contemplados
pela vacina que também podem provocar o tumor.

Em 2017, o Ministério da Saúde passou a oferecer gratuitamente


a vacina também para meninos na faixa de 11 a 14 anos.

TRATAMENTO DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

Parte das mulheres sexualmente ativas, que entra em contato com o


HPV, pode debelar a infecção espontaneamente ou com tratamento médico
pertinente. Caso isso não ocorra, o tratamento tem por objetivo a retirada ou
destruição das lesões precursoras pré-malignas.

No entanto, uma vez confirmada a presença de tumores malignos, o


procedimento deve levar em conta o estágio da doença, assim como as
condições físicas da paciente, sua idade e o desejo de ter, ou não, filhos no
futuro.

A cirurgia só deve ser indicada, quando o tumor (carcinoma in situ) está


confinado no colo do útero. De acordo com a extensão e profundidade das
lesões, ela pode ser mais conservadora ou promover a retirada total do útero
(histerectomia).

A radioterapia externa ou interna (braquiterapia) tem-se mostrado um


recurso terapêutico eficaz para destruir as células cancerosas e reduzir o
tamanho dos tumores. Apesar de a quimioterapia não apresentar os mesmos
efeitos benéficos, pode ser indicada na ocorrência de tumores mais agressivos
e nos estádios avançados da doença.

RECOMENDAÇÕES PARA PREVENIR O CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

Apesar de a orientação da administração da vacina ser a partir dos nove


anos de idade, não existe idade mínima para as meninas iniciarem a
imunização;
Nunca é demais ressaltar que o uso da camisinha em todas as relações
sexuais é um cuidado indispensável contra a infecção não só pelo HPV, mas
também por outros agentes de infecções sexualmente transmissíveis como
a aids.

Uma das principais maneiras de prevenir-se contra o câncer do colo


do útero é usando preservativos em toda relação sexual, uma vez que isso
reduz os riscos de contaminação pelo HPV. A vacinação contra o vírus também
é importante, pois pode conferir proteção contra alguns tipos oncogênicos.

REFERÊNCIAS DE PESQUISA
https://www.preparaenem.com/biologia/cancer-mama

https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/outubro-rosa.htm

https://www.preparaenem.com/biologia/cancer-colo-utero

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