Aulas Liderança e Coaching
Aulas Liderança e Coaching
Aulas Liderança e Coaching
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Aluno: Sérgio Peçanha Amaral de Almeida
DISCIPLINA:
LIDERANÇA E COACHING
AULA 1
CONVERSA INICIAL
No desenvolvimento desta Rota de Aprendizagem, trataremos principalmente do
surgimento da liderança e do coaching, de suas diferenças, dos papéis
desempenhados pelos líderes e dos conceitos que regem as ações desses
líderes em tempos de incerteza.
Fazer um passeio pelo tempo, permite-nos relacionar as atividades
desenvolvidas com as capacidades, habilidades e conhecimentos de cada uma
das pessoas que influenciaram os grupos e o mundo no desenvolvimento da
humanidade.
A história da liderança acompanha e registra as atividades e momentos
de grandes líderes, nos quais estes destacaram-se dirigindo outros homens,
administrando países, organizando explorações, encabeçando e controlando
guerras, administrando conflitos realizando negociações com o objetivo de
vencer desafios e conduzir as pessoas em processos de mudança.
O papel do líder na organização é imprescindível. As empresas
necessitam atingir seus objetivos, e é nesse momento que o líder, por meio de
suas ações, facilita a integração dos liderados na execução dos seus trabalhos,
favorecendo inclusive o aprendizado em equipe.
A história do coaching, assim como a da liderança, começou na Grécia
antiga. Um de seus precursores foi Sócrates. O filósofo utilizava com seus
discípulos um método que promovia o emprego do diálogo (método “socrático”
ou “maiêutica”), como um processo indutivo, por meio de perguntas, mediante
as quais conseguia trazer à luz as qualidades e obter as respostas que os alunos
já tinham.
Coaching é um método que o coach usa para ajudar as pessoas a
descobrirem as respostas que já estão em suas mentes. Ninguém melhor do que
a própria pessoa para compreender os assuntos relacionados a si mesma. O
coach só serve de meio para exteriorizar estas respostas.
Apesar de tudo estar relacionado, é importante entender as diferenças
entre os dois conceitos, e o papel que cada um destes aspectos tem na vida da
sociedade e da organização.
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CONTEXTUALIZANDO
Aproveite esta oportunidade e este momento, e inicie sua preparação para
o futuro. Os seres humanos sempre buscam respostas, mas o importante é saber
fazer as perguntas certas. Estamos sendo chamados para enfrentar a vida como
ela é: imprevisível, caótica, desafiadora, confusa; e as pessoas, a sociedade e
as organizações exigem de seus líderes inteligência para mostrar os caminhos.
Sem dúvida, os grandes líderes e coaches percebem as pessoas como
um todo: corpo, coração, mente e espírito. Estes aspectos são simultâneos e
sequenciais. São construídos constantemente e precisam de atenção para poder
atingir uma contribuição excepcional. Ao mesmo tempo, as pessoas na
organização liberam seus talentos e capacidades quando encontram um líder
que lhes inspire confiança, que as ajude a construir sua credibilidade definindo
propósitos transparentes e convincentes, ao mesmo tempo que têm a
capacidade de alinhar sistemas que atendam aos objetivos, metas e estratégias
da organização.
Coaches e líderes, quando desempenham seus papéis específicos frente
aos grupos, contribuem para desenvolver pessoas e equipes de sucesso que
trabalham por resultados, superando seus desempenhos e, ao mesmo tempo,
enfrentando os desafios com criatividade e responsabilidade.
Gestores líderes ou coaches que souberem trazer à tona as melhores
qualidades das pessoas com quem trabalham, possibilitam e permitem a troca
de conhecimento. Não é a nova tecnologia que permite esta troca, mas sim a
qualidade das relações humanas.
Talvez haja uma única previsão do futuro, e você, como gestor do século
XXI, deve entender que qualquer organização que se distancie de seus
funcionários e que se negue a cultivar relações significativas com eles, está
destinada ao fracasso.
Você já deve ter percebido que o objetivo desta Rota de Aprendizagem é
construir os alicerces que lhe darão consistência para entender e perceber que
todos os processos próprios da organização dependem das pessoas que a
comandam e tomam decisões. São os líderes que constroem novas realidades,
quando ensinam e orientam seus colaboradores a superar a incerteza e os
conflitos.
Este é o desafio: acredite nestes novos caminhos e construa o seu!
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PROBLEMATIZANDO
Nada motiva mais os seres humanos do que o significado: já se viu
funcionários desiludidos e deprimidos ganhar altos níveis de energia e
percepção ao serem convidados a pensar sobre o significado de seu trabalho.
Em tempos difíceis como estes, quando o bom trabalho é destruído por
acontecimentos e decisões muito além de nossa área de influência, e quando
somos sobrecarregados por tarefas sobre as quais não temos tempo de refletir,
é muito importante que o líder faça com que as pessoas lembrem por que estão
fazendo esse trabalho.
(Adaptado de WHEATLEY, Margaret J. Liderança para tempos de incerteza. A
descoberta de um novo caminho. São Paulo: Cultrix, 2006 p. 117.)
C. II e III, apenas.
D. III, apenas.
E. I, II e III.
Comentário
A. Incorreto. Maior carga de trabalho não aumenta a motivação pessoal.
B. Incorreto. Exigir cada vez mais dos funcionários para aumentar a
produtividade sem contrapartida não melhora a motivação.
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Pesquise
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valor para os avanços das novas tecnologias, a liderança é a prova de que sem
o homem, as organizações não poderão desempenhar o seu papel.
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Mandela, King e Teresa de Calcutá, o legado nos inspira a refletir sobre o mais
grande potencial humano para administrar situações complexas.
História do Coaching
O coaching é um tema muito comentado atualmente, porém poucas
pessoas conhecem a sua origem e como foi a sua trajetória até os tempos atuais.
Iniciaremos com alguns marcos da história do coaching; poderíamos
inclusive afirmar que o coaching é tão antigo quanto a própria humanidade, o
que mostra que o coaching não é algo novo, tampouco um modismo, pois tem
suas origens em teorias filosóficas.
Desde cerca de 1500 o termo coaching tem seu significado ligado aos
condutores, que conduziam as carruagens e seus passageiros. Este mesmo
significado foi atribuído aos professores, tutores e mestres com o passar do
tempo. Esta referência era utilizada sempre que o termo era voltado á
“condução” de alguém a um determinado destino.
Por volta da década de 1950 a palavra coach utilizada pela primeira vez
para se referir à habilidade de gerir pessoas, a fim de facilitar seu
autodesenvolvimento, valorizando às suas competências tanto em sua vida
profissional, como na pessoal.
Na década de 1970 o termo surgiu no Brasil por meio do âmbito esportivo.
Se partirmos para a utilização do termo coaching de uma forma mais
contemporânea, podemos citar Timothy Gallwey como um dos nomes em
relação à literatura sobre o assunto. Este atuava como professor de tênis, e
afirmava que “o adversário dentro da nossa própria cabeça é mais poderoso do
que o que está do outro lado da rede.” (Gallwey, 1996). O autor entendia que a
relação do jogo de tênis com o processo de coaching estava muito próxima do
papel do técnico em fazer perguntas, de modo a contribuir e ampliar a
conscientização e percepção de como o jogador estava jogando. Para Gallwey,
o jogo de tênis era como o jogo da vida, pois em ambos a forma de expressar o
próprio potencial poderia ser a fonte de respostas para os nossos próprios
questionamentos.
Sabe-se que o coaching é um processo que favorece a autoconsciência,
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cada vez mais os modelos mentais dos envolvidos. Ele ajuda a equipe a sair do
lugar comum, instigando as pessoas a perceberem e a utilizarem os seus
diferentes recursos internos, fazendo com que tenham, desta maneira, diferentes
resultados. Finalmente, o desenvolvimento pessoal: acreditamos que existem
algumas condições fundamentais para o sucesso de uma carreira, as quais
envolvem competências comportamentais. O desenvolvimento pessoal permite
o desenvolvimento interpessoal, a facilidade de resolver conflitos, o
gerenciamento de equipes, a capacidade de motivação, e a adaptabilidade.
Portanto, o líder coach tem como foco o desenvolvimento das pessoas
em suas competências técnicas e comportamentais, pois sem estas a
performance da equipe será diretamente impactada, afetando os resultados da
organização.
TROCANDO IDEIAS
Você deve ter percebido que ser líder ou líder coach hoje é um desafio. É
importante entender que para desempenhar esses papéis é necessário absorver
e incorporar a cultura da organização.
Pensamos que, depois de ter estudado os conceitos relacionados a estas
funções, você poderá responder, por meio do fórum, alguns questionamentos
que lhe ajudarão a esclarecer suas dúvidas e a confirmar o que aprendeu.
Lembre-se, é necessário que reflita para que possa expressar sua opinião.
Vamos começar então. Prepare-se!
Um dos desafios do líder é constituir, desenvolver e reter equipes, a fim
de atingir objetivos organizacionais. Em sua opinião, quais você acredita serem
as principais competências que um líder deve ter para desempenhar essa
função? O líder é responsável pela optimização do uso dos recursos humanos?
Qual é sua opinião? É importante que o gestor líder saiba comunicar-se com sua
equipe?
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NA PRÁTICA
1. Leitura do caso
Jack Welch adora liderar pessoas, e não gerenciá-las. Ele nem mesmo
gosta da palavra “gerente”, pois ela reúne todas as características negativas
associadas aos chefes, como controle, repressão e falta de comunicação. Welch
é um líder nato, do tipo que gosta de criar uma visão e fazer com que as pessoas
se apaixonem de tal forma por ela que mal consigam esperar para transformá-la
em realidade. ”Isso é o que faz um verdadeiro líder”, afirma Welch. ”Alguém que
desenvolve uma ideia e motiva as pessoas a executá-la”.
Fonte: KRAMES, Jeffrey A. Os princípios da liderança de Jack Welch. Revista
VOCÊ ⁄ SA. Rio de Janeiro: Sextante , 2006. Desenvolvimento PROFISSIONAL.
No. 5 p. 6.
FINALIZANDO
Nesta Rota, estudamos temas que mesmo sendo antigos têm uma
importância muito grande e são sempre atuais.
O mundo está em constante evolução. A transformação é a essência de
nossa história. Desde sempre nos ensinaram que tanto importantes ações
positivas como negativas levaram a mudanças substanciais. Em outras palavras,
que revolucionaram o pensamento do homem.
Ao longo da história da liderança, é possível encontrar as bases do que
deve ser um verdadeiro líder. Neste percurso, é possível descobrir o líder
empresarial como agente de mudança.
O valor do líder pode ser percebido especialmente quando este
desempenha seu papel, ou seja, quando coloca em prática sua capacidade de
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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AULA 2
CONVERSA INICIAL
O indivíduo incorpora-se à organização com toda sua bagagem
psicológica, ou seja, suas habilidades, aptidões, valores, percepções, atitudes,
motivações, comportamentos, expectativas e objetivos, assim como outros
aspectos inerentes ao seu temperamento e personalidade que são parte de suas
experiências. Estas, integradas à sua inteligência, conhecimentos e
competências, poderão alinhar-se com os objetivos da organização. A partir
desta perspectiva, o indivíduo ingressa na organização como um todo único e
indivisível.
Cada um dos temas que iremos tratar define uma nova história, e
falaremos desse indivíduo que entrará na organização e que desempenhará
um papel de líder ou liderado. Abordaremos também diferentes visões e
dinâmicas nas quais um líder atua, ceremos as características individuais do
líder e qual é o seu papel no mundo competitivo de hoje, assim como que
perspectivas o cenário atual oferece para o desenvolvimento de estilos de
liderança e formas de gestão que incluam as pessoas e que as levem a
renunciar a velhas metas e ambições, para acreditar em novas perspectivas,
criadas a partir do momento e das circunstâncias nas quais estão inseridas.
Nessa nova dinâmica e com essas novas tendências, adentraremos no
mundo, nos aspectos e nas vantagens que o processo de coaching oferece ao
líder que se disponha a encontrar em si próprio novos ”insumos” que lhe
permitam tornar-se um líder eficaz e coerente.
Estes serão os fundamentos teóricos que nos guiarão para atingirmos
nosso objetivo, no qual você, como gestor, terá um papel importante, porque
cedo ou tarde, vai se encontrar em um desses dois lados: o do líder ou o do
liderado.
É importante admitir que sozinhos não encontraremos soluções. É preciso
observar, escutar, aprimorar-se, para responder a esse mundo em constante
mutação.
Se permanecermos confusos, sem conceitos claros e trilhando os
mesmos caminhos obscuros e incertos, não poderemos ser criativos para
participar na mudança do mundo, adquirindo diferentes e novas formas de
liderar.
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CONTEXTUALIZANDO
Imaginamos que você esteja pensando qual é a relevância destes temas.
E talvez as respostas surjam à medida que os desenvolvamos. Também é
possível que novas dúvidas apareçam, como fruto da reflexão e dos
questionamentos.
Acreditamos que você esteja de acordo de que é necessário que exista
um líder centrado em princípios, que leia, pesquise e tenha uma grande paixão
por expandir seus limites. Um líder orientado a servir e a desempenhar este
papel como uma missão de vida, que irradie energia positiva e que acredite
firmemente nas pessoas.
As mudanças do século XXI fazem com que apareçam líderes que
orientem as pessoas, confiando em suas próprias características e entendendo
as novas tendências que permeiam a ação das organizações no mercado atual.
Por isso, é preciso um líder eficaz que seja consciente de seus pontos
fortes bem como de suas limitações, e que saiba perceber e identificar as forças
e o talento de seus liderados.
Um líder que desenvolva, por meio de sua prática, o conceito de liderança
situacional, na qual o estilo adotado dependerá da situação e do nível de
desenvolvimento dos funcionários.
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Problematizando
NA PRÁTICA
Na sociedade contemporânea, o indivíduo precisa possuir determinadas
qualidades, características, habilidades e competências que o diferenciem dos
outros e que ampliem sua visão de mundo, de história e do homem.
Acreditamos que através de um diagnóstico individual, cada um poderá
compreender seus pontos fortes e fragilidades bem como analisar oportunidades
e ameaças apresentadas pelo meio, no sentido de criar capacidades,
diferenciais e vantagens competitivas.
Procuraremos entender a liderança como uma verdadeira competência
quando esta estiver relacionada à capacidade do indivíduo de tomar decisões e
de gerar resultados esperados. Este processo não só se dá nas empresas, mas
também na vida cotidiana.
Depois destas colocações, é importante que você, futuro gestor, se
pergunte:
dentro da óptica da liderança, é importante construir meios que
possibilitem que no processo decisório sejam tomadas decisões que
levem a ações mais acertadas e assertivas?
O gestor líder deve estabelecer a avaliação de riscos a partir de que
critérios?
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CARACTERÍSTICAS DO LÍDER
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O foco é uma arte. É a capacidade de abrir mão de algo que não trará os
resultados que se deseja no presente, para se concentrar no que realmente
interessa.
Não podemos tampouco esquecer da inteligência emocional, ou seja, a
habilidade de manejar os sentimentos e as emoções próprias e dos demais.
Estes movem as pessoas, e é necessário um líder que possa utilizá-los para
guiar os pensamentos e as ações.
Se alguém possuísse todas essas aptidões, estaríamos diante de um líder
“completo”. Claro, tais características podem estar presentes em maior ou menor
grau, mas para alguém ser um bom líder, elas devem estar presentes em seus
comportamentos.
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num mercado competitivo, sabemos que a demanda é com foco nos resultados.
Os superiores sempre vão observar como está a sua produção, a sua reputação,
o seu comando e a sua influência em relação aos liderados, pois são estes que
irão alcançar os resultados esperados.
É importante lembrar que o líder não pode se considerar como estando
sempre certo. Um líder necessita compartilhar espaço com os demais
profissionais e criar um ambiente empático, no qual os funcionários acomodem
suas características cognitivas, emocionais e pessoais à empresa e aos
processos para facilitar as relações. É fundamental ajudar as pessoas a se
desenvolver e gerar cada vez mais autonomia em sua equipe.
Por fim, para que se possa utilizar do processo de delegação, é
necessário perceber de uma forma mais ampla as características dos
funcionários e suas devidas funções, identificar os resultados e influenciar
positivamente o seu crescimento gerando a maturidade adequada .
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deve ser ainda um facilitador dos processos, e que atue de forma adequada
conforme cada situação e contexto.
Sabemos das frequentes mudanças e com isso, para que o líder tenha
resultados eficazes, ele não pode ter uma única forma de abordar, de conduzir,
de abordar e de desenvolver, mas sim ser capaz de perceber onde (e como) está
inserido e quais impactos as pessoas estão sofrendo para que assim possa
administrar, facilitando o fluxo de crescimento e a atuação da equipe.
Falamos de liderança situacional quando a performance do líder é
alinhada de acordo com o contexto. Sua atuação depende fundamentalmente de
seu desempenho nas tarefas que estão sendo executadas, e do nível de
maturidade dos liderados. De acordo com Paul Hersey e Kenneth Blanchard
(s/d), na liderança situacional, organização poderá ter quatro estágios distintos
de maturidade, e estes influenciam no estilo de agir do líder para alcançar o
sucesso da gestão de pessoas. São eles: determinar, persuadir, compartilhar e
delegar.
Cada estágio tem uma particularidade ligada à tarefa e ao nível de
maturidade de cada pessoa. Esse diagnóstico feito pelo líder é o que vai
determinar a sua forma agir. Nos demais temas trabalharemos detalhadamente
cada um desses estágios.
Percebe-se que, conforme já dito aqui sobre as características desse
estilo de liderança, podemos já identificar que a condição de adaptação é de
grande importância, pois o líder só atuará de acordo com o cenário identificado.
Alem da adaptação, é necessário haver uma comunicação assertiva aberta,
facilitando o desenvolvimento das pessoas através de feedback e de feedforward
(que significa dar ideias e orientações para o profissional visando o
aperfeiçoamento de competências). Os pilares das ações são o presente, o
futuro e a positividade, focados em maximizar potencialidades. Enquanto o
feedback é mais usual em situações que já aconteceram, o feedforward foca em
melhorias na ação que estão ocorrendo agora e visando o futuro, possbiltando
perceber as suas diferenças, conduzindo para oportunidades reais, alinhando as
suas expectativas à cultura da organização, oferecendo ativamente um suporte
a elas por meio de seus exemplos e estimulando a autonomia. Como condição
imprescindível, esse líder deve se autodesenvolver e ampliar o seu
autoconhecimento para que possa ter cada vez mais melhores resultados com
seu pessoal.
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TROCANDO IDEIAS
As seguintes questões servirão de orientação para a criação de um texto
coletivo. É importante que você dê e registre sua opinião sobre elas.
No gerenciamento tradicional os resultados estão centrados no líder?
As características individuais do líder o tornam um líder eficaz?
O coaching é uma mudança de paradigma em relação às formas
tradicionais de liderar um grupo. O líder coach está mais preocupado
em desenvolver os membros da equipe do que em fiscalizar o trabalho
e comportamento de seus liderados?
NA PRÁTICA
1. Leitura do caso
Lembre-se de que a cada dia estamos fazendo e reescrevendo a história.
A vida é uma jornada rumo ao objetivo que cada um de nós estabelece para si,
seja pessoal ou profissional.
Você tem seu objetivo estabelecido? Sabe que estratégia utilizar para
atingi-lo? Muitas pessoas não conseguem responder a estas perguntas
adequadamente, por isso, não se sinta culpado por ser uma delas, pois o
importante é você ter consciência disso e, a partir de agora, mudar de atitude e
tomar posições em relação ao seu futuro.
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SÍNTESE
Como você pôde perceber, os temas tratados hoje visaram a se
aprofundar em temas atuais. O líder se antecipa às mudanças e aos fatos. Deve
ter autoridade para agir de uma forma que estimule respostas positivas para
atingir as metas. Por meio de sua liderança, ele consegue que as pessoas se
identifiquem com os objetivos e atinjam os resultados planejados.
Nestes momentos de incerteza, de rápido crescimento e de mudanças
políticas, sociais, econômicas e tecnológicas, os líderes podem aproveitar as
situações para transformar em oportunidades os problemas que são
enfrentados, e obter assim maior vantagem competitiva.
É importante entender que o indivíduo que é um líder eficiente saiba, à
medida que planeja as tarefas da equipe, atinja resultados, mantendo um ritmo
de trabalho com qualidade, que estimule e desenvolva as competências
individuais dos funcionários, buscando maior competitividade e resultados.
Aos líderes deste novo milênio, que deverão enfrentar grandes desafios
que lhes permitam dar respostas e apresentar soluções que respondam às
exigências do mercado competitivo.
É importante destacar também o fato de que a liderança é situacional. É
dizer que os líderes realizam suas atividades e oferecem perspectivas que
possam servir como uma via diferente para identificar seus estilos de ação e de
gestão, desejáveis em um gestor do século XXI.
O processo de coaching na formação do líder, oferece a você, futuro
gestor, informações de como esse processo melhora o desempenho e o
rendimento do líder. Um líder necessita muitas vezes de um ”espelho” que o
acompanhe em seus desafios profissionais. O coaching é um acompanhamento
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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LIDERANÇA E COACHING
AULA 3
CONVERSA INICIAL
Nos estudos de administração, o termo decisão refere-se a um
comportamento racional: a um pensamento e uma ação direcionados por
objetivos. Trata-se de um processo que inclui reunir informações, propor
alternativas, fazer análises comparativas e eleger uma ação que segue um
critério predefinido.
Cada um dos temas que iremos tratar, auxiliará a compreender com mais
detalhes o processo de decisão, por meio do qual a organização, através de
seus procedimentos, de seus líderes e funcionários, decide passar a uma ação
que não é aleatória, e que implica em cruzar a linha entre a análise e a
realização.
O processo decisório, como explicação do rumo que toma a organização,
inclui uma atitude construtiva por parte dos líderes, aos quais cabe tomar
decisões baseadas em um processo reflexivo e conectadas com as
necessidades reais — incluindo as demandas ambientais —, além de obter um
alto rendimento das equipes que eles comandam e mobilizar recursos para
melhorar o desempenho da organização como um todo.
Acreditamos que o processo de coaching é um facilitador necessário para
que se entendam melhor os fatores racionais do líder, vinculados à sua
competência, à sua capacidade de fazer leituras e diagnósticos inteligentes da
situação atual, e para que ele coloque em prática sua visão de futuro.
É importante admitir que é necessário fazer leituras e análises sistêmicas
para encontrar soluções que levem em conta todos os aspectos e variáveis que
entram na tomada de decisões. Tendo em conta, portanto, que o processo
decisório se orienta para a resolução de problemas, propomo-nos a
esquematizar, através dos temas que serão tratados aqui, a importância dos
conceitos envolvidos nesse processo.
Você, como gestor consciente, deve preparar-se para um mercado com
uma dinâmica diferente e mais rápida, no qual o domínio de conceitos como
liderança, coaching, processos decisórios, entre outros, lhe trará um diferencial
competitivo.
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CONTEXTUALIZANDO
Todos os temas que trataremos serão de vital importância para um gestor
atuante neste século. Os estilos de liderança contribuem para que a
organização tome decisões acertadas. O trabalho do líder é criar um contexto
adequado à sua equipe e dirigi-la na busca por novas respostas. A equipe,
assim, empenha sua ação e sua inteligência para encontrar soluções coletivas.
O sucesso das organizações mede-se pela capacidade que têm os líderes
para gerenciar mudanças, tomar decisões e satisfazer as necessidades da
organização. O processo de decisão do líder deve estar centrado na avaliação
das ações, com a finalidade de determinar a eficiência da organização no
mercado e as respostas da mesma às necessidades que se apresentam.
Ao longo dos temas trabalhados anteriormente, você deve ter se
convencido da importância do processo de coaching para os líderes que atuam
numa organização. Este tem como consequência o favorecimento da gestão de
suas equipes.
Na Tailândia, meninos aprendem a conduzir elefantes de carga de grande
porte, utilizando simplesmente uma pequena vareta de madeira. Esses elefantes
transportam uma grande quantidade de troncos ao longo da jornada de trabalho.
Dizemos que o verdadeiro coaching só será viável quando o líder conseguir
redefinir “a partir de dentro” o seu verdadeiro papel. Se o líder se vê como o
menino, inconscientemente considerará sua equipe como um grande elefante
capaz de conseguir muitas coisas, quando bem dirigida.
Se ele se vê como o elefante, porém, inconscientemente considerará sua
equipe como... “troncos que ele tem de transportar”.
Outro tema de que trataremos é o da responsabilidade social. Esta implica
um enfoque ético de liderança e gestão empresarial, que se traduz em um
comportamento responsável para com os diversos grupos de interesse:
funcionários, clientes, acionistas, fornecedores, concorrentes e sociedade em
geral, com o objetivo de satisfazer suas necessidades.
Você poderá constatar, ao longo do desenvolvimento desses temas, que
o compromisso com a ética e a responsabilidade social não se opõe à
rentabilidade da organização. Os resultados alcançados baseiam-se em um
marco, no qual prevalece o respeito à lei e a ação de empresas guiadas por uma
série de princípios éticos.
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PESQUISE
O objetivo das organizações é tomar decisões acertadas que as tornem
competitivas e que as mantenham na liderança de seus respectivos negócios.
Você ficará por dentro de conceitos e práticas que as organizações
incorporam a seu modo de agir e que de algum modo garantem sua
continuidade e destaque como organizações competitivas.
Existem dados que comprovam a eficácia do processo de coaching no
desenvolvimento pessoal e profissional do líder. É uma metodologia que se
converte em uma grande fonte de desenvolvimento, autoconhecimento e
crescimento profissional.
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unidade e comprometimento com a missão que faz com que líderes e liderados
formem uma só equipe.
A terceira diferença está em que toda equipe tem um sonho
compartilhado. Em um grupo, cada membro pode ter seu sonho pessoal, não
necessariamente ligado ao sonho dos outros. No caso da equipe, todos
compartilham o mesmo sonho. Todos são responsáveis pelas vitórias e pelos
fracassos.
Com essas breves comparações, concluímos que o desenvolvimento de
equipes de trabalho nas empresas é um fator muito importante no mercado
competitivo. Quando os relacionamentos das equipes estão bem estruturados,
tudo funciona melhor, inclusive as estratégias da organização, que são as que a
transformam e sustentam sua manutenção no mercado.
Por fim, acredita-se que uma equipe desenvolvida, como uma ferramenta
poderosa para ampliar a esfera de ação e os resultados da empresa, em
consonância com uma liderança eficaz, pode contribuir para o crescimento e
para a aprendizagem organizacional, que se entende como um fator competitivo
da organização e como este se faz necessária.
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sustentável nas empresas, pois ele favorece a ampliação dos modelos mentais,
fortalecendo o potencial dos líderes para uma atuação mais eficaz.
De acordo com Wolk (2008), o coaching é um novo estilo, por meio do
qual o líder não apenas amplia as suas habilidades e competências, como
também motiva, potencializa e enriquece o trabalho em equipe.
Coaching trata-se fundamentalmente de autoconhecimento, que é uma
condição essencial para qualquer mudança de comportamento e visão de
mundo. Ele facilita a busca por clareza quanto ao seu propósito de vida, à sua
missão, visão e valores, tanto no âmbito pessoal quanto no profissional.
A prática do coaching entre as lideranças tem feito diferença considerável
nas organizações, especialmente por propiciar que esses profissionais lidem
melhor com os conflitos, aumentem a sua autoestima, saibam gerir melhor o
tempo, desenvolvam uma comunicação assertiva com sua equipe, aprimorem os
relacionamentos, entre outros aspectos. A participação no processo de coaching
exige também a receptividade do coachee para o crescimento pessoal e para
novas formas de aprendizado.
Segundo o autor Withmore (2006), o coaching não é uma técnica fácil, a
ser conduzida e aplicada em circunstâncias já determinadas; ele é uma forma de
gerenciar, lidar com as pessoas, ser, estar, pensar; é a capacidade relevante de
liderança em equipe.
Para encerrar nossa reflexão sobre a importância do processo de
coaching para a liderança, remetemo-nos à socióloga Rosa Krausz (2007), que
considera que o sucesso e os resultados alcançados por uma equipe dependem
fundamentalmente do estilo de liderança empregado. Tendo esse aspecto em
mente, é possível perceber que o melhor estilo é aquele que se adapta ao
cenário, à demanda atual e às pessoas envolvidas. Para que isso se dê, o líder
necessita essencialmente ampliar o seu autoconhecimento e o seu nível de
maturidade, a fim de lidar com as diversidades e adversidades existentes no
exercício da sua gestão. A metodologia do coaching tem isso como principal
objetivo!
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TROCANDO IDEIAS
Refletir sobre estes temas torna-se necessário. É através de
questionamentos que se descobrem novos caminhos.
Leia com atenção as seguintes afirmações e reflita.
1) Sustentabilidade é o único caminho para a prosperidade.
2) Novo mundo, novas regras de sustentabilidade.
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NA PRÁTICA
Consulte o Case da Volvo na Revista Ideia Sustentável (2015, p. 33):
http://www.ideiasustentavel.com.br/wp-content/uploads/2016/01/IS- 39-
tend%C3%AAncia-3.pdf
SÍNTESE
Você percebeu que os temas tratados estão relacionados ao contexto
atual das grandes demandas em relação aos profissionais e às organizações?
Essas demandas se estabelecem em função das competências
necessárias ao líder enquanto gestor de pessoas e não somente de processos,
e também das organizações presentes que realmente investem no seu “capital
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REFERÊNCIAS
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Você sabe qual seu estilo de liderança? Descubra. Revista Exame. Disponível
em: <http://exame.abril.com.br/pme/noticias/voce-sabe-qual-seu-estilo-de-
lideranca-descubra> Acesso em: 16 ago. 2016.
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DISCIPLINA:
LIDERANÇA E COACHING
AULA 4
CONVERSA INICIAL
A negociação, no processo decisório das organizações, é uma ação na
qual intervêm pessoas ou instituições que possuem interesses diferentes, com o
objetivo de chegar a um acordo amigável.
Os temas abordados explorarão conceitos que facilitarão uma
compreensão mais específica dessa questão, para que você entenda que
negociar é um processo interativo de discussão que tem por objetivo influenciar
os comportamentos de outras pessoas, para atingir acordos mutuamente
satisfatórios e construir relações a longo prazo.
Você, como gestor, deve ver com clareza que sem comunicação, não
existe negociação. A comunicação desempenha um papel fundamental no
funcionamento da empresa. O sucesso ou fracasso desta dependem de a
comunicação ser empregada como ferramenta estratégica para a gestão.
Na medida em que o processo se pratique dentro de um marco de
comunicação ética e dos princípios da relação ganha-ganha, podem-se obter
benefícios, tanto nos resultados, como no estabelecimento satisfatório de
relações pessoais e profissionais.
Em nossa época, um dos grandes desafios a enfrentar é a resolução de
conflitos de modo pacífico. As empresas sentem necessidade cada vez maior de
contar com técnicas, ferramentas e procedimentos eficazes, como o coaching,
para atender à crescente diversidade de pessoas com diferentes interesses,
desejos e necessidades, as quais geram, em algum momento, situações de
divergência.
O coaching gerencial — dentro de um contexto de liderança estratégica
transformadora — amplia as competências do líder gerente, executivo ou
diretivo, para que este possa enfrentar estrategicamente a liderança de pessoas,
grupos e organizações, com o objetivo de melhorar radicalmente os níveis de
desempenho e satisfação.
As empresas veem hoje o coaching como uma ferramenta que ajuda nos
processos de tomada de decisão. É um processo contínuo e complexo, em que
interagem diferentes fatores, não só de tipo cognitivo, mas também emocional e
social.
O processo de coaching ajuda o líder a desenvolver-se pessoal e
profissionalmente através da comunicação e faz com que sua influência positiva
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CONTEXTUALIZANDO
Os temas que serão tratados hoje enriquecerão, uma vez mais, seu
conhecimento sobre os diferentes aspectos que você, enquanto gestor, deve
dominar.
É importante entender que uma organização representa um sistema que
tem na cooperação entre as pessoas um fator primordial para sua existência. A
empresa também funciona unicamente quando as pessoas trabalham para
atingir um objetivo comum, mediante a ação de um líder que está à frente dos
processos, facilitando as mudanças e fomentando o compromisso entre seus
liderados.
O coaching é uma forma de concentrar-se nessa ação e obter um melhor
rendimento das pessoas, levando em conta o seu potencial. Não se trata
simplesmente de uma ferramenta de gestão: é principalmente uma filosofia e um
estilo de vida. Quanto antes você o integrar à sua vida, mais cedo se abrirá a
imensa possibilidade de construir uma empresa mais competitiva, rentável, bem-
sucedida e atraente, já que a inovação dos processos industriais traz para a
organização maior visibilidade no mercado.
As organizações, o coaching, a comunicação, a tomada de decisões e a
gestão de pessoas, convertem-se em ações que tornam a empresa mais flexível,
com trabalhadores que tomam decisões por si próprios, sempre orientadas aos
resultados e aos clientes. Uma empresa capaz de reconhecer que a implantação
de uma economia de serviços, em harmonia com a criatividade e o
conhecimento, trabalha para que a organização explore ao máximo sua energia
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PROBLEMATIZANDO
Existem, em termos de negociação, duas formas de se chegar a um
acordo, ou seja, uma decisão. Uma é a barganha de propostas. Outra
é a solução de problemas. A característica básica da barganha de
propostas é que cada uma das partes defende a sua proposta sem se
preocupar em entender ou aprofundar o entendimento daquilo que
está sendo negociado. Já na solução de problemas, os negociadores
seguem as etapas do processo decisório e de solução de problemas.
Procuram primeiro compreender a situação para só então buscar
soluções. A maneira como se decide, barganha de propostas ou
solução de problemas, leva a três tipos de desfechos nas
negociações. Primeiro, o acordo satisfaz aos interesses de ambos os
negociadores. Segundo, o acordo satisfaz aos interesses de um deles
em prejuízo do outro. Terceiro, a decisão é contrária aos interesses
dos dois lados, ou seja, ambos saem perdendo. Quem negocia em
termos de solução de problemas está buscando o primeiro dos
desfechos. Sua postura é: “um acordo só é efetivamente bom quando
os interesses de ambos os lados são atendidos”. Neste caso, existe
um processo de tomada de decisão compartilhada. Quem negocia em
termos de barganha de propostas, adota a seguinte postura: “cada um
que defenda os seus interesses, não importando se em detrimento
dos interesses da outra parte”. (Adaptado de Wanderlei, 2016)
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Comentário
Pesquise
Um bom gestor deve, indiscutivelmente, conhecer os conceitos,
tendências e formas de negociar, para poder tomar decisões objetivas e que
tragam vantagens à organização na sua área de negócios.
Aqui você não só aprenderá novos conceitos, mas também terá que
estabelecer uma relação entre os temas já estudados, para que assim sua
aprendizagem seja mais completa. Consequentemente, você entenderá a
importância de ter uma visão sistêmica, que lhe permitirá fazer leituras mais
objetivas e tomar decisões mais reais e completas.
Para resolver as seguintes questões é importante que você tenha lido os
temas tratados em outros momentos, assim como outras fontes de informação
que lhe deem subsídios para entender claramente o papel do coaching
como fator relevante nos processos de negociação e resolução de conflitos
nas organizações.
O Coaching é uma ferramenta poderosa:
No manejo de conflitos;
Nos processos de negociação da organização,
Na geração de soluções.
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uma profissão. A todo momento, você negocia com colegas de trabalho, família,
amigos, clientes e fornecedores.
Vamos iniciar com esse tema supõe que você, gestor, entende o que
significa liderança e como um bom líder necessita ser um bom negociador.
Quando falamos de líderes, não estamos nos referindo simplesmente
àqueles indivíduos que exercem funções gerenciais ou detêm algum poder
formal nas estruturas organizacionais. Referimo-nos a todos os que estão no
comando de equipes, os que tomam decisões e precisam obter resultados com
e por intermédio de outras pessoas, independentemente da posição, cargo ou
contexto em que estejam atuando.
Saber negociar é uma grande competência da liderança. Não pode faltar
aos líderes esse importante atributo. Usar habilidades pessoais, aliadas às boas
técnicas de negociação, mostra que os verdadeiros líderes são capazes de se
transformar em “incentivadores de resultados”, tão necessários nestes tempos
de mudanças.
O ato de negociação, segundo Martinelli (2011), pode ser entendido como
um processo que pode impactar de forma vasta as relações interpessoais,
trazendo, ao mesmo tempo, benefícios contínuos para todos os envolvidos.
Podemos encontrar outros conceitos de negociação, como o proposto por
Lacombe (2004), que a define como o uso de condições, habilidades de
comunicação e permutas para conseguir gerir conflitos existentes e, com isso,
conquistar resultados consideráveis para as partes que esperam chegar a um
acordo.
Com base no exposto, pode-se ver que o líder necessita compreender
profundamente certas técnicas destinadas a facilitar a conquista dos resultados,
e também estabelecer um senso de cooperação na sua equipe.
Hoje, é vantagem competitiva para o líder, como gestor de equipes vencedoras,
ter a capacidade de negociar. Isso equivale a descobrir o que é necessário para
que o equilíbrio dos processos responda de “forma certa” às tendências e
necessidades das organizações.
Deve ficar claro para o líder que negociar não é colocar tudo em
discussão. Não implica, também, que os argumentos apresentados pela maioria
prevaleçam, nem que a autoridade do gestor fique pressa ao consenso.
Nesse caso, você estará se perguntando o que é negociar? A resposta
que se apresenta é que é necessário estabelecer com clareza quais as regras
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que regerão as relações do grupo. É também que é preciso deixar claro quais os
princípios e valores que permeiam as relações, para que elas fluam de maneira
livre, intervindo positivamente na construção dos processos da empresa.
Negociar é determinar o peso de cada conceito e princípio de valor, ou
seja, o líder não negocia sua posição, ele a destaca na equipe. A equipe se
desenvolve a partir dele. Assim se inicia a negociação. Equipes bem lideradas
levam a sério seus compromissos, porque estão sendo lideradas com padrões
de relacionamento bem definidos.
Quando as regras estão bem definidas, a negociação se converte na
capacidade de perceber-se no outro e buscar, de forma coletiva, caminhos que
tragam benefícios para todos.
O líder que sabe negociar entende as fases pelas quais deve transitar a
negociação, que vão desde a definição de princípios, conceitos e valores,
passando pela aceitação harmoniosa do grupo e desenvolvendo-se no campo
dos sentimentos de filiação, adesão e cooperação.
Nos processos de negociação, ressaltam-se dois tipos de habilidades:
técnicas e interpessoais. As primeiras estão relacionadas ao conhecimento de
métodos, processos, “macetes” para negociação (p.e., etapas para a condução
da negociação); a outra diz respeito ao conhecimento interpessoal dos
negociadores (qual o estilo de cada um, quais suas forças, fraquezas,
necessidades, motivações etc.). Inegavelmente, a habilidade técnica tem
merecido mais atenção que a interpessoal. Uma terceira habilidade — o
conhecimento do negócio — é extremamente específica de cada negociação.
Trata-se do conhecimento mínimo do assunto que é objeto da negociação,
fundamental até mesmo para se saber se a negociação foi boa ou não.
Abordaremos, a seguir, o item das habilidades interpessoais. Pensamos que
esta seja, provavelmente, a dimensão mais frequentemente esquecida nesse
processo.
Os líderes negociadores poderiam ser agrupados em quatro estilos.
CATALISADOR APOIADOR
CONTROLADOR ANALÍTICO
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Estilo controlador
Estilo analítico
Apoiador
Estilo catalizador
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Com isso, sabemos que o líder que imprime marcas positivas nas
organizações é aquele que estabelece uma relação de confiança, que eleva a
maturidade dos seus liderados; delega-lhes funções, assim dividindo com eles
seu poder e suas responsabilidades; é bom ouvinte, o que o torna realmente
capacitado a conhecer sua equipe e as necessidades que ela apresenta; faz com
que as pessoas se comprometam com a visão e a missão da empresa;
comemora as conquistas.
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está muito ligado ao baixo autoconhecimento. Tais pessoas não têm clareza do
que querem, do que gostam, para onde pretendem ir, o que não desejam para a
sua vida etc.
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Otimismo
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pois ele necessita formar novos líderes, inclusive para ocupar o seu lugar. O
autoconhecimento permitirá que ele lide melhor com os diferentes modelos
mentais, compreendendo o funcionamento de cada liderado, e também o dos
seus pares. Terá uma inteligência emocional mais desenvolvida, maior
autoestima e, assim, promoverá uma relação madura e mais confiante com as
pessoas.
TROCANDO IDEIAS
Para fazer questionamentos é importante conhecer os temas sobre os
quais vamos conversar. Um gestor deve estar atento às diferentes perguntas
que possam surgir, às decisões que devem ser tomadas, as tendências do
mercado, às competências dos funcionários, à resolução dos conflitos e às
negociações necessárias para o bom funcionamento da organização.
NA PRÁTICA
Leitura de caso
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SÍNTESE
Então, gestor: vamos recapitular o que trabalhamos até aqui?
O que mais chamou atenção nos temas tratados? Você identificou que os
aspectos trabalhados estão novamente ligados à prática do mercado atual?
Entendemos que é importante que o líder tenha clareza das regras, dos
processos da organização, e conheça cada vez mais as particularidades da sua
equipe. Isso tudo facilitará o processo de negociação do líder. Afinal de contas,
você aprendeu que negociação é determinar o peso de cada conceito e princípio
de valor. O próprio líder não negocia sua posição, mas sim a destaca perante a
equipe.
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REFERÊNCIAS
A IMPORTÂNCIA da comunicação na negociação. Pequenas Empresas
Grandes Negócios. Disponível em: <http://revistapegn.globo.com/
Revista/Common/0,,EMI148439-17141,00-A+IMPORTANCIA+DA+
COMUNICACAO+NA+NEGOCIACAO.html> Acesso em: 15 ago. 2016.
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O QUE o coaching pode fazer por você? Revista Exame. Disponível em:
<http://exame.abril.com.br/pme/noticias/o-que-o-coaching-pode-fazer-por-
voce> Acesso em: 15 ago. 2016.
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Team coaching: use essa eficaz ferramenta para treinar sua equipe! DM
COACH. Disponível em: <http://www.dmcoach.com.br/blog/team-coaching-use-
essa-eficaz-ferramenta-para-treinar-sua-equipe/> Acesso em: 15 ago. 2016.
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DISCIPLINA:
LIDERANÇA E COACHING
AULA 5
CONVERSA INICIAL
Como todo gestor sabe, tomar uma decisão não é algo simples, trivial.
Muito pelo contrário, apesar de ser uma ação que praticamos diariamente e, na
maioria das vezes, dizer respeito a questões de pequeno impacto, existem
decisões que, em algum momento, podem determinar o futuro de uma pessoa,
de uma organização, de um país.
Trata-se, porém, de um processo condicionado por uma série de fatores,
que muitas vezes limitam nossa capacidade de decisão.
Mas como enfrentar esse processo de forma objetiva? A que método
recorrer? Quais ferramentas serão as mais apropriadas? Que técnicas de
análise adotar para facilitar o processo decisório?
Muitas organizações hoje enfrentam forças internas e externas que
incidem sobre elas e frequentemente operam mudanças.
Você estudará temas que permitirão responder perguntas que
geralmente os gestores se fazem: minha organização está utilizando
adequadamente as ferramentas, técnicas e métodos necessários à gestão de
pessoas? Como os talentos da empresa estão sendo aproveitados? Como
posso aliar a capacidade da minha empresa com a estratégia e os
objetivos da mesma?
Mediante a prática da avaliação dos recursos humanos, através do uso
das ferramentas e métodos apropriados, é possível conhecer os caminhos
seguidos pela organização para valorizar o cumprimento das diversas funções
pelas pessoas que a integram. Isso permite que o processo de coaching adapte
a estrutura ao estilo de trabalho vigente, incentive as práticas para o
desenvolvimento da liderança, a fim de conseguir um máximo desempenho que
leve os líderes e funcionários a aplicar o manejo dos conhecimentos, das
ferramentas e competências de que o negócio necessita para conservar seu
lugar no mercado.
CONTEXTUALIZANDO
Trataremos de temas muito atuais para que você obtenha um amplo
conhecimento sobre eles, pois isso lhe permitirá, enquanto gestor, defender
suas decisões de modo confiável, graças à sua capacidade de administrar,
processar e analisar dados de maneira rápida e eficaz.
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PROBLEMATIZANDO
A liderança é uma habilidade cada vez mais exigida nas empresas.
Entretanto, ainda é pequeno o número de profissionais com esta
característica bem desenvolvida. Estudos realizados nas empresas
brasileiras apontam que, em nosso país, há uma cultura corporativa
voltada a administrar — que é obter resultados através das pessoas
(CHIAVENATO, 2005) [sic]. Com isso, a liderança que diz respeito à
forma como influenciamos os outros — não é desenvolvida e aparece
de forma tímida na maioria dos executivos.
Percebendo que muitos profissionais com excelente potencial não
desenvolvem tudo aquilo que poderiam, exatamente por falta de
feedback, treinamento e mentores, surge a proposta do Coaching
(CHIAVENATO, 2005) [sic]. Porque o Coaching é uma ferramenta que
trabalha de forma onde o líder vai impulsionar seu talento, criar
competências e mapear suas potencialidades com o apoio e a ajuda
do coach. O coach vai ajudar o líder no estabelecimento de objetivos
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Comentário
A. Certo. O texto apresenta o papel no coach no desenvolvimento do líder nas
empresas.
B. Errado. Embora a liderança busque alcançar os objetivos empresariais, esta
não é a proposta do texto.
C. Errado. O texto não aborda como administrar a liderança, mas a necessidade
e importância dos líderes.
D. Errado. O foco do texto está no desenvolvimento das habilidades dos líderes
e não no papel dos executivos.
E. Errado. O texto menciona que há uma cultura brasileira mais voltada para a
administração do que para o desenvolvimento da liderança, mas a essência do
texto está focada na relação liderança-coaching.
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Coaching organizacional
As pessoas são a principal ferramenta do coaching gerencial. Como já
vimos, entende-se por coaching o processo de ajudar as pessoas ou equipes a
obter o máximo rendimento a partir de suas capacidades. Significa extrair forças
dessas pessoas e ajudá-las a transcender suas barreiras e limitações pessoais,
para alcançar o melhor de si mesmas e para que possam atuar da forma mais
eficaz, como membros de uma equipe. Para isso, o processo de coaching
enfatiza tanto a tarefa quanto as relações.
O coaching, como ferramenta administrativa, exerce uma grande
influência no desempenho da empresa e, por sua grande efetividade e
capacidade de análise, tem grande transcendência no mundo empresarial. É
uma ferramenta muito empregada nos últimos anos, já que acarreta benefícios,
como: melhorar o desempenho e a produtividade; aprimorar o comportamento e
a atitude em todas as áreas; incrementar a capacidade de aprendizagem;
favorecer as relações entre líderes e liderados; interferir positivamente no
aumento da produtividade e produzir mais ideias criativas.
Feedback
O termo significa “reorientação”, e refere-se a uma ação exercida pelo
líder no monitoramento de seus liderados e equipes, com vistas ao melhor
resultado.
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Feedforward
O termo pode ser entendido como “olhar para a frente”: é buscar
otimizar o processo de desenvolvimento de cada profissional e, dessa forma,
monitorar o processo de consolidação do futuro desejado.
Significa dar ideias e orientações para o profissional, visando o
aperfeiçoamento de competências. Os pilares das ações são o presente, o futuro
e a positividade, todos direcionados a maximizar potencialidades. O feedforward
foca em melhorias, nas ações que ocorrem no momento presente, porém tendo
em vista o futuro. A base das orientações do feedforward destina-se a auxiliar o
afloramento dos potenciais e dos pontos fortes das pessoas, partindo de uma
situação positiva que ainda pode melhorar. Atua em direção contrária à do
feedback, que no seu modo mais usual está focado no resultado do desempenho
e na sua reorientação, na ação que aconteceu.
Trabalharemos mais profundamente estas duas ferramentas, feedback e
feedforward, no Tema 4, Ferramentas facilitadoras de resultados.
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Empowerment
É uma ferramenta de qualidade total. Auxilia os líderes fornecendo-lhes
elementos para fortalecer os processos que levam as empresas ao
desenvolvimento.
Benchmarking
É o processo caracterizado pela avaliação dos produtos de uma
determinada empresa perante os líderes do mercado em que ela atua. Vários
são os aspectos analisados, tais como: retorno do investimento, indicadores de
produtividade, custos, entre outros, desde que possam ser devidamente
comparados. O objetivo principal do benchmarking é aproveitar técnicas,
gestões, rotinas e procedimentos utilizados pela concorrência, que possam ser
adaptados à empresa que o executa.
Qualidade total
Significa que todos estejam envolvidos na obtenção da qualidade, em
todos os níveis e funções da empresa, de forma a assegurar que se satisfaçam
as demandas do cliente em tudo o que é feito na organização.
Ciclo PDCA
O ciclo PDCA deve ser aplicado quando for necessário orientar a
preparação e execução de atividades planejadas visando seu melhor
desenvolvimento. As siglas PDCA referem-se às palavras, em língua inglesa,
que indicam quatro passos:
Plan (planejar): seleção, pela equipe, de um processo ou atividade, ou
ainda um equipamento, que necessite melhoria.
Do (fazer): implementação do plano definido na fase anterior.
Check (verificar): avaliação e, se for o caso, reavaliação do plano.
Act (agir): caso o sucesso seja alcançado, o novo processo se
transforma em novo plano.
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Programa 5S
O programa 5S é muito conhecido e aplicado por algumas empresas que
se preocupam com a sua produtividade. É um programa de educação, que dá
ênfase à prática imediata de hábitos saudáveis que permitam a integração de
pensar, agir e sentir. As ações iniciais de quem é tocado pelo programa são de
natureza mecânica: classificar, ordenar e limpar.
Chegamos, assim, ao final deste tema. Esperamos que você tenha
entendido que, em meio a um processo altamente dinâmico, as organizações
precisam adaptar-se aos novos tempos. Saber utilizar as ferramentas
apropriadas no momento certo depende da interpretação que você, como gestor,
faça da realidade. As ferramentas estão a serviço do líder para que ele possa
adequar-se às inovações, ao desafio de gerir pessoas, a tornar reais as práticas
que podem levá-lo a perceber-se dentro de um processo de crescimento na
estrutura organizacional.
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Como futuro gestor e estudioso desses temas, você deve entender que
não se trata de abandonar a prática do feedback, mas sim de entender que, em
muitos casos, o feedforward pode ser mais eficiente e, sobretudo, mais bem
recebido.
É certo que o feedback e o feedforward respondem, cada um, à
especificidade formativa dos profissionais. Ambas as ferramentas oferecem
possibilidades úteis.
Como gestor de hoje, você deve entender que o desafio das empresas
modernas não é tratar de “espremer” ao máximo seus “recursos humanos” para
atingir os níveis de resultados requeridos pelos stakeholders, mas sim visualizar
uma teoria alternativa que permita “potencializar” os “talentos individuais”, para
desenvolver novas capacidades organizacionais que projetem e coloquem em
sintonia as expectativas das pessoas e dos objetivos corporativos.
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TROCANDO IDEIAS
Adquirir conhecimentos é sempre importante. Os temas
desenvolvidos fornecem elementos para que você possa resolver situações
concretas no exercício da gestão. Por isso, é importante estar sempre preparado.
Através das situações expostas a seguir, você se lembrará dos aspectos
mais importantes, que poderão levá-lo a optar por práticas capazes de favorecer
o desempenho da sua ação profissional.
É essencial que, neste momento, você desempenhe o papel de
gestor. Quais serão suas respostas frente a estas perguntas?
1) O que você pretende alcançar ao final de um processo de coaching?
2) O processo de coaching na gestão de equipes contribui para que estas
não percam seu foco e alcancem seu objetivo?
3) O que você tem realizado para alcançar seu objetivo?
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NA PRÁTICA
Leitura do caso
Imagine a seguinte situação: você decidiu “ser um melhor ouvinte”.
1) Descreva seu objetivo para alguém que você conhece: melhor amigo,
professor, pais etc.
2) Peça para essa pessoa dar duas sugestões que poderão ajudá-lo a
alcançar uma mudança positiva no comportamento que você quer
mudar. Se você conversar com alguém conhecido, a única regra é que
não pode haver qualquer menção ao passado. Tudo diz respeito ao
futuro. (Adaptado de Barrichelo, 2016)
c) Ouça atentamente as sugestões que ela der. Tome nota. A única regra
é que você não está autorizado de forma alguma a julgar ou criticar as
sugestões recebidas.
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SÍNTESE
Hoje tratamos de assuntos voltados à gestão: ferramentas que
poderão ser empregadas na gestão da equipe; como gerir as pessoas; como a
metodologia do coaching pode facilitar a elevar a performance dos envolvidos na
organização.
Vimos que existe uma série de técnicas atuais que têm permitido aos
gestores facilitar a tomada de decisão, inclusive implementando atitudes
positivas nas relações interpessoais da sua equipe, trazendo assim mais
equilíbrio aos processos produtivos.
O feedback é uma dessas ferramentas, que tem permitido aprimorar a
atuação dos indivíduos em prol do seu aperfeiçoamento. Ele possibilita uma
percepção cada vez maior das próprias limitações e aponta caminhos para fazer
algo a respeito delas por meio de planos de ação. O feedforward, por sua vez, é
uma ferramenta mais voltada ao desenvolvimento dirigido a futuras
oportunidades. O BSC traduz a estratégia da organização em medidas de
atuação. O empowerment facilita e fortalece os processos. Além destas, temos
também outras ferramentas, como o benchmarking, a qualidade total, o ciclo
PDCA e o programa 5S, que fazem parte de um instrumental possível de ser
utilizado para, cada vez mais, implementar melhorias na sua gestão, com
consequentes resultados para a empresa.
Tratamos também da importância da atuação do líder coach para manter
os talentos na empresa e como ele deverá focar na aprendizagem, identificando
as potencialidades dos indivíduos e desenvolvendo-os de forma contínua. O líder
coach tornará mais fácil ao liderado ampliar sua consciência em relação à sua
prática, valorizando-o quanto às suas possibilidades, que assim se tornam cada
vez maiores.
O coaching também vem sendo visto como um processo que tem
contribuído ao desenvolvimento de lideranças, pois é considerado como uma
ferramenta de aprendizagem que tem o intuito de potencializar a performance
dos líderes. Em decorrentes de tantas mudanças, as empresas estão
percebendo a importância do desenvolvimento de lideranças, para que estas
possam fazer uma gestão efetiva das pessoas. E o coaching tem gerado
condições positivas à expansão das competências necessárias para que o líder
possa liderar!
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, A. Coach: um parceiro para seu sucesso. São Paulo: Gente, 1994.
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DISCIPLINA:
LIDERANÇA E COACHING
AULA 6
CONVERSA INICIAL
Vamos esclareceremos que a decisão é um processo de reflexão,
racional e consciente, deliberado e deliberativo. Para tomar decisões, deve-se
investir uma importante parcela de tempo na resolução de um problema e
visualizar os possíveis caminhos a serem seguidos, para, então, eleger a melhor
alternativa para atingir os objetivos.
CONTEXTUALIZAÇÃO
Como dizem muitas pessoas, “existe um tempo para melhorar, para se
preparar e planejar: igualmente existe um tempo para partir para a ação” (Klink,
2000). Acreditamos que esse tempo chegou. Depois de ter se familiarizado com
os conceitos de liderança e comunicação e com história do surgimento do
coaching, conflitos, retenção de talentos, entre outros, convidamos você a tornar-
se o construtor de seus processos de liderança, imaginando-se como um gestor
holístico, que se preocupa com todos os estágios de um processo, tem
conhecimento e domínio do significado de negociação, deseja participar
ativamente na utilização das ferramentas de gestão empresarial e reconhece
que o líder coach deve ter foco de interesse nos processos, para saber com
segurança onde estará o fim da travessia.
Sabemos também que, para ser um gestor, não basta ter força de
vontade. Se o profissional tiver senso de organização, responsabilidade,
entendimento dos processos, capacidade de trabalhar com as pessoas e de
tomar decisões, mas não possuir o mínimo de preparo, todas essas habilidades
serão inúteis.
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Cabe ao líder confiar na sua equipe, para que esta desenvolva uma
estrutura de vínculo fortalecida. Hoje, são condições fundamentais para a
liderança lidar com as ideias dos outros, entender as diferenças, trabalhar com
uma previsão do futuro e administrar as possibilidades, facilitar o
desenvolvimento das pessoas e levá-las a se autogerenciem, bem como
incentivar a autonomia das equipes.
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Alguns modelos nos permitem reconhecer futuros líderes, saber das suas
competências, delinear o seu crescimento, identificar como conduzem as
práticas da organização e, consequentemente, como implantam uma equipe
alinhada aos resultados esperados. Esse modelo caracteriza o Pipeline de
Liderança. De acordo com Paulo Campos, consultor do LAB SSJ:
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A relação que se dá, na prática, entre estes métodos, é que eles não são
terapêuticos. Na psicoterapia, persegue-se a cura de uma doença e a superação
do passado. O counseling, o coaching e o mentoring estão direcionados a
alcançar o desenvolvimento e o crescimento pessoal para o futuro. Na
psicoterapia, busca-se a reestruturação da personalidade, visando a obter no
paciente um melhor ajuste, relacionado ao princípio da realidade.
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O papel do líder coach não é dar respostas, mas sim fazer com que a
sua equipe encontre as respostas que precisam para o seu dia-a-dia,
de forma a promover um ambiente que ao mesmo tempo é desafiador
e promove o desenvolvimento dos indivíduos que estão trabalhando
com ele. O papel de uma liderança moderna deve ser sempre
desenvolver as pessoas para que elas sejam capazes de assumir
cada vez riscos e responsabilidades maiores.
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TROCANDO IDEIAS
É importante que você, como gestor, saiba reconhecer quais são as
tendências e as dinâmicas que agem sobre o processo de decisão. Observar e
detectar quais as tendências que persistem desde o passado, as que se
manifestam hoje e que, com toda probabilidade, seguirão reproduzindo-se no
futuro, caso não se tomem providências que alterem seus caminhos.
NA PRÁTICA
Leitura de caso
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SÍNTESE
Pudemos perceber até agora que em decorrência das grandes
mudanças ocorridas na Era do Conhecimento, as organizações necessitam,
mais do que nunca, aprender como manter o seu lugar nesse cenário
competitivo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABREU, C. I. M.; BOBSIN, D. Mudança e liderança na era do conhecimento: um
desafio para repensar a gestão organizacional. Revista Sociais e Humanas,
Santa Maria, v. 13, n. 1, 2000, p. 63-67. Disponível em:
<http://periodicos.ufsm.br/index.php/sociaisehumanas/article/viewArticle/1194>
Acesso em: 17 ago. 2016.
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