Liderança Coaching Aula 01

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Liderança e Coaching

Aula 1

Profas. Elizabeth Nery Sinnott


e
María del Carmen Hernández Gonçalves

Pró-reitoria de EaD e CCDD 1


Conversa inicial
No desenvolvimento desta Rota de Aprendizagem, trataremos
principalmente do surgimento da liderança e do coaching, de suas diferenças,
dos papéis desempenhados pelos líderes e dos conceitos que regem as ações
desses líderes em tempos de incerteza.
Fazer um passeio pelo tempo, permite-nos relacionar as atividades
desenvolvidas com as capacidades, habilidades e conhecimentos de cada uma
das pessoas que influenciaram os grupos e o mundo no desenvolvimento da
humanidade.
A história da liderança acompanha e registra as atividades e momentos
de grandes líderes, nos quais estes destacaram-se dirigindo outros homens,
administrando países, organizando explorações, encabeçando e controlando
guerras, administrando conflitos realizando negociações com o objetivo de
vencer desafios e conduzir as pessoas em processos de mudança.
O papel do líder na organização é imprescindível. As empresas
necessitam atingir seus objetivos, e é nesse momento que o líder, por meio de
suas ações, facilita a integração dos liderados na execução dos seus trabalhos,
favorecendo inclusive o aprendizado em equipe.
A história do coaching, assim como a da liderança, começou na Grécia
antiga. Um de seus precursores foi Sócrates. O filósofo utilizava com seus
discípulos um método que promovia o emprego do diálogo (método “socrático”
ou “maiêutica”), como um processo indutivo, por meio de perguntas, mediante
as quais conseguia trazer à luz as qualidades e obter as respostas que os
alunos já tinham.
Coaching é um método que o coach usa para ajudar as pessoas a
descobrirem as respostas que já estão em suas mentes. Ninguém melhor do
que a própria pessoa para compreender os assuntos relacionados a si mesma.
O coach só serve de meio para exteriorizar estas respostas.
Apesar de tudo estar relacionado, é importante entender as diferenças
entre os dois conceitos, e o papel que cada um destes aspectos tem na vida da
sociedade e da organização.
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Contextualizando
Aproveite esta oportunidade e este momento, e inicie sua preparação
para o futuro. Os seres humanos sempre buscam respostas, mas o importante
é saber fazer as perguntas certas. Estamos sendo chamados para enfrentar a
vida como ela é: imprevisível, caótica, desafiadora, confusa; e as pessoas, a
sociedade e as organizações exigem de seus líderes inteligência para mostrar
os caminhos.
Sem dúvida, os grandes líderes e coaches percebem as pessoas como
um todo: corpo, coração, mente e espírito. Estes aspectos são simultâneos e
sequenciais. São construídos constantemente e precisam de atenção para
poder atingir uma contribuição excepcional. Ao mesmo tempo, as pessoas na
organização liberam seus talentos e capacidades quando encontram um líder
que lhes inspire confiança, que as ajude a construir sua credibilidade definindo
propósitos transparentes e convincentes, ao mesmo tempo que têm a
capacidade de alinhar sistemas que atendam aos objetivos, metas e
estratégias da organização.
Coaches e líderes, quando desempenham seus papéis específicos
frente aos grupos, contribuem para desenvolver pessoas e equipes de sucesso
que trabalham por resultados, superando seus desempenhos e, ao mesmo
tempo, enfrentando os desafios com criatividade e responsabilidade.
Gestores líderes ou coaches que souberem trazer à tona as melhores
qualidades das pessoas com quem trabalham, possibilitam e permitem a troca
de conhecimento. Não é a nova tecnologia que permite esta troca, mas sim a
qualidade das relações humanas.
Talvez haja uma única previsão do futuro, e você, como gestor do século
XXI, deve entender que qualquer organização que se distancie de seus
funcionários e que se negue a cultivar relações significativas com eles, está
destinada ao fracasso.
Você já deve ter percebido que o objetivo desta Rota de Aprendizagem é
construir os alicerces que lhe darão consistência para entender e perceber que

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todos os processos próprios da organização dependem das pessoas que a
comandam e tomam decisões. São os líderes que constroem novas realidades,
quando ensinam e orientam seus colaboradores a superar a incerteza e os
conflitos.
Este é o desafio: acredite nestes novos caminhos e construa o seu!

Problematizando
Nada motiva mais os seres humanos do que o significado: já se viu
funcionários desiludidos e deprimidos ganhar altos níveis de energia e
percepção ao serem convidados a pensar sobre o significado de seu trabalho.
Em tempos difíceis como estes, quando o bom trabalho é destruído por
acontecimentos e decisões muito além de nossa área de influência, e quando
somos sobrecarregados por tarefas sobre as quais não temos tempo de refletir,
é muito importante que o líder faça com que as pessoas lembrem por que
estão fazendo esse trabalho.
(Adaptado de WHEATLEY, Margaret J. Liderança para tempos de incerteza. A descoberta de
um novo caminho. São Paulo: Cultrix, 2006 p. 117.)

Com relação à motivação das pessoas no trabalho que desenvolvem, avalie as


seguintes afirmações.

I. As pessoas se motivam quando delas é exigida uma maior carga de


responsabilidade.
II. O papel do líder é exigir cada vez mais dos funcionários para aumentar a
produtividade.
III. A verdadeira motivação pessoal se fortalece quando se compreende o valor
e significado do próprio trabalho.

É correto o que se afirma em


A. I, apenas.
B. II, apenas.

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C. II e III, apenas.
D. III, apenas.
E. I, II e III.

Comentário
A. Incorreto. Maior carga de trabalho não aumenta a motivação pessoal.
B. Incorreto. Exigir cada vez mais dos funcionários para aumentar a
produtividade sem contrapartida não melhora a motivação.
C. Incorreto. Maior exigência não leva a maior motivação (II), embora a
compreensão do significado do trabalho seja um grande fator de motivação.
D. Correto. É compreendendo o valor e o significado do próprio trabalho que as
pessoas se sentem mais motivadas.
E. Incorreto. Pelas razões apresentadas.

Pesquise
Acreditamos que, com a chegada do século XXI, os cargos de gerência
e os cursos universitários que produzem nossos futuros líderes devem ser
testados e revistos. Pressionados pelos avanços tecnológicos, necessidade de
lucro a curto prazo e reconhecimento, os líderes modernos frequentemente
decidem esquecer coisas básicas como esperança, humildade, relações
abertas, generosidade, flexibilidade, amor, etc.
Leia as questões para iniciar sua pesquisa, e se surgirem outras, não
duvide, faça-as e as responda.
As perguntas a seguir poderão ser respondidas lendo e pesquisando no
livro Coaching e mentoring, de Erika LOTZ e Gisele Gramms (editora
Intersaberes, 2014).
Encontre outras fontes, como internet, artigos, vídeos e entrevistas que
possam lhe ajudar a encontrar respostas sobre o tema com óticas diferentes.
Lembre-se de registrar sua fonte de informação.

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Já que você é um gestor do século XXI, acreditamos que muitas dúvidas
vêm à sua cabeça. Arrisque-se a responder as seguintes questões:
1. Onde encontrar coragem para ser um líder coach hoje em dia?
2. Qual é o maior desafio dos líderes e líderes coaches?
3. Liderar e conduzir pessoas implica em responsabilidades?
4. Onde encontrar coragem para manter o rumo?

Tema 1: Origem e histórico da liderança


Acreditamos que em muitos momentos de sua vida acadêmica e
profissional você tenha escutado a palavra “liderança”, e talvez tenha se
perguntado: sempre existiu a liderança? Quando este conceito se iniciou?
Como foi sua evolução? É o que vamos trabalhar neste tema. E descobrir a
importância e o papel que a liderança desempenhou e desempenha em seu
desenvolvimento ao longo da história.
Apesar de hoje em dia a liderança parecer algum tipo de modismo
corporativo, esta existe desde o alvorecer da história da humanidade, tanto que
há muitos exemplos de líderes excepcionais e grandes revolucionários de seu
respectivo tempo, como Jesus e Gandhi, entre outros; guerreiros espetaculares
como Napoleão, Alexandre, o Grande e Carlos Magno. Vemos aqui como a
liderança está associada a grandes pessoas que mudaram seu mundo e
escreveram a história com suas ações e atitudes.
Na idade média acreditava-se que a liderança era uma herança
transmitida pela nobreza familiar, ou seja, o “sangue azul”, e não pelas
habilidades necessárias. Esse tipo de pensamento era mais comum entre os
monarcas. Outros imperadores acreditavam que sua capacidade de ser um
grande líder vinha dos céus, como os egípcios, que acreditavam que o faraó
era uma representação de Deus na terra e sua santidade, o alicerce para suas
ações.
É importante perceber que o conceito de liderança passa por várias
fases, até chegar à era industrial. Com as duas grandes revoluções industriais
― a primeira marcada pela chegada do ferro e da energia a vapor, e a segunda
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pelo uso do aço e da energia elétrica ― a liderança passou a ter uma
abordagem organizacional.
No mundo corporativo de hoje, além de promover mudanças, é
necessário ter e atingir metas no cenário organizacional, onde a ação e as
atitudes do líder refletem diretamente na perenidade da organização.
O mundo acadêmico, no qual você está inserido neste momento, buscou
compreender o que faz um líder.
Taylor e Fayol não se preocupavam com as implicações da liderança na
organização.
Já a teoria das relações humanas faz indagações sobre como a
liderança afeta a organização. Ao mesmo tempo, esta teoria deu origem a
outras teorias sobre a liderança, como a teoria dos traços, que diz que o líder é
aquele que possui traços na personalidade que o distingue das demais
pessoas.
Depois surgiu a teoria sobre os estilos de liderança. Esta foca
principalmente na forma como o líder se relaciona com seus subordinados, ou
seja, a maneira como ele orienta as condutas e ações destes.
Esta teoria diz que há três estilos: o autocrático, o democrático e o
liberal.
 O estilo autocrático é aquele em que o líder dita as ordens. É o
estilo adotado pelos militares; a relação é distante, áspera. O
subordinado apenas cumpre ordens. O líder centraliza a autoridade e
todas as decisões e, por consequência, os seus subordinados não
são livres para qualquer escolha. O líder é dominador e o seu grupo
o teme.
 No estilo democrático, a liderança conta com a participação dos
subordinados. Estes são ouvidos e participam da tomada de
decisões. A liderança democrática tem o líder como alguém que
interage muito bem com a equipe, entusiasma as pessoas a
participarem dos processos, como também importa-se com os
indivíduos, com o trabalho e com o grupo. É um líder que age como

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facilitador, orientando a equipe na identificação e solução dos
problemas.
 O líder na liderança liberal concede absoluta liberdade para as
decisões de cada um e do grupo. O líder não tem firmeza na sua
postura e é bastante ambíguo.

Outra teoria advinda de outras teorias das relações humanas foi a da


liderança situacional. Esta basicamente diz que o líder tem a capacidade de
adaptar a equipe às diferentes situações incontroláveis que uma organização
enfrenta ao longo de sua história.
A principal diferença deste tipo de liderança em relação às demais são
as habilidades em diagnosticar o liderado, considerando seu desempenho atual
nas tarefas, não na pessoa que é ou em seu potencial, mas sim em conhecer
quais são os estilos de liderança para usá-los nos momentos adequados.
Neste tipo de liderança, o líder se adapta diante das situações
apresentadas, o que consiste da relação entre estilo do líder, maturidade do
liderado e a situação em que se encontra.
A chave da liderança situacional consiste em avaliar o nível de
maturidade dos liderados e se comportar de acordo com o modelo.
Como se pode perceber, não existe um estilo único de liderança, pois
isto vai depender das pessoas e do contexto no qual se está inserido
(trataremos mais a fundo destes temas nas próximas Rotas).
Com isso, encerra-se a evolução da liderança através dos tempos e se
reservam as páginas para o futuro que a espera.
E esse futuro é nosso século XXI, no qual é necessário manter-se
competitivo no mercado, e em que a necessidade do lucro, as inovações e as
implementações tecnológicas exigem uma liderança efetiva.

Liderança: seu papel no século XXI


A liderança é importante em qualquer tipo de corporação. De acordo
com Chiavenato (2000), a liderança é necessária em todos os tipos de
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organização humana, principalmente nas empresas e em cada um de seus
departamentos. Ela é essencial em todas as funções da administração, pois o
administrador precisa conhecer a natureza humana e saber conduzir as
pessoas.
As organizações enfrentam hoje pressões, mudanças, exigências de
responsabilidade social, inclusão de minorias, cuidados com o meio ambiente,
transparência e governança corporativa, fazendo necessário que a liderança
ocupe e desempenhe o papel que lhe corresponde dentro do mundo
corporativo, e por isso se faz necessária uma nova liderança. O líder deve
preparar sua equipe e transformá-la em uma equipe flexível, que apoie a
criatividade, a inovação e o empoderamento.
Como vimos ao longo do desenvolvimento do tema, a liderança não é
algo recente, mas sim uma prática que vem evoluindo ao longo da história da
humanidade.
É importante que você, como futuro gestor, entenda que a essência da
liderança está na influência, na capacidade de desenvolver as pessoas e
ocasionar mudanças para que estas se adaptem aos imprevisíveis cenários
que estão fora de controle de qualquer líder.
Imagine, por um momento, a extensão que podemos dar ao conceito de
liderança. Ela pode incluir os deveres para com a sociedade por meio das
organizações, onde se nutrem e se desenvolvem processos que contribuem
para que se organize umaprendizado que dará espaço ao crescimento e
desenvolvimento da própria organização e da sociedade.
Somos aprendizes com uma sede insaciável de conhecimentos. Há
muito a se aprender sobre liderança. A jornada do líder é um dinâmico e
constante descobrimento de si mesmo, do ambiente no qual se está inserido e
das pessoas com as quais se trabalha.
Sem dúvida nenhuma, a liderança se torna algo essencial no mundo
corporativo atual. Mesmo tendo a sensação de que o homem está perdendo
seu valor para os avanços das novas tecnologias, a liderança é a prova de que
sem o homem, as organizações não poderão desempenhar o seu papel.

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Tema 2: Conceitos de Liderança
Após estudarmos a evolução histórica da liderança, vamos trabalhar
com o significado e o conceito de liderança.
Para começarmos a entender o que realmente é liderança,
necessitamos compreender que o conceito dessa prática vem passando por
transformações desde sempre. Muitos autores apresentam visões distintas
sobre o tema e sobre a definição da palavra no contexto atual.
Para determinados autores, a liderança se estabelece a partir de
características da personalidade de cada pessoa. Outros consideram que a
forma de comandar de cada líder ajuda na definição, assim como também o
ambiente em que o individuo está inserido define a liderança.
Bergamini (1994) defende que a liderança se estabelece por influência,
ou seja, na capacidade do líder conseguir seguidores para atingir seus
objetivos. Portanto, quando falamos sobre liderança, compreendemos que é a
capacidade de fazer a gestão de um grupo de pessoas de forma a gerar
resultados, alcançar os objetivos da organização e, principalmente, se
converter esse grupo em uma equipe.
Pode-se perceber, neste momento, que a responsabilidade do líder é
identificar os diferentes comportamentos do ser humano dentro de uma
organização e sua equipe, para que possa conhecer a motivação de cada um e
assim utilize de ferramentas de gestão de pessoas que o auxiliem em suas
tomadas de decisão, administrando os seus talentos e integrando a sua equipe
cada vez mais. É importante que o líder promova em seu time a educação e o
desenvolvimento. Desta maneira, a liderança efetiva fundamenta-se em dar
aos colaboradores o que eles ainda não alcançaram por si próprios.
Podemos, agora, diferenciar os conceitos de líder, chefe e gerente.
Observe o seguinte quadro e perceba as diferenças entre estes três conceitos:

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CHEFE GERENTE LÍDER

Motivado pelo desejo de Motivado pelo pensamento Motivado pelo desejo de


sucesso pessoal. racional, usando-o como servir os liderados.
ponto de partida para a
Altamente competitivo, resolução dos problemas Altamente colaborativo e
independente. Procura inerentes ao dia a dia. interdependente. Procura dar
receber crédito pessoal pelas crédito aos membros da
realizações. Altamente analítico. equipe.
Preocupa-se em garantir a
Conhece a política interna da continuidade da empresa no Sensível ao que motiva os
empresa e a usa para a tempo. outros e os capacita a
vitória pessoal. vencer, partilhando sua visão
Acha que o valor pessoal é e metas.
Focalizado na ação rápida. desempenhar atividades
tipicamente administrativas. Focalizado no entendimento
Gasta mais tempo dando mútuo e na colaboração por
ordens. Acha improdutivo Mantém a continuidade e a parte de todos.
ficar ouvindo e assessorando. ordem, sistematizando
procedimentos que garantam Ouve profunda e
Impõe seu ponto de vista. eficiência no desempenho respeitosamente, em especial
nos processos aqueles que discordam.
Cria um clima negativo organizacionais.
gerando insegurança e Acha que o valor pessoal
ameaça. está em trabalhar
colaborando com os outros.

Prefere ouvir primeiro e


valorizar a opinião dos
outros.

Usa a confiança pessoal e o


respeito para que todos
aprendam com os erros.

Fonte: Adaptado de Marinho e Oliveira, 2005, p. 8.

Alguns autores, como Peter Drucker, salientam que a liderança eficaz se


processa na exemplaridade e nos resultados, e não na popularidade,
visibilidade de sua atuação, responsabilidade ou principalmente em possuir
seguidores.
Quando falamos de tipos diferentes de liderança, podemos abordar a
teoria de liderança situacional de Hersey e Blanchard, a qual se trata de uma
teoria contingencial que está focada nos liderados, ou seja, uma liderança que
terá resultados a partir do nível de maturidade daqueles sob a tutela do líder.

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Tema 3: Papéis desempenhados pelos líderes ao longo do
tempo
Note como ao longo dos temas vamos aprofundando nos conceitos,
história e papéis desempenhados pelos líderes. Acreditamos que você já deva
ter percebido que a liderança é uma ação que afeta a conduta e o rendimento
dos membros de um grupo, confirmando-se a tese de que quando a liderança
existe, modifica-se a motivação ou a competência dos membros de qualquer
grupo.
Num sentido mais amplo, isto implica em uma relação de influência
particular entre os componentes de um grupo, na qual o líder proporciona aos
integrantes recursos valiosos para a conquista de objetivos comuns.
É importante que você, como gestor, tenha em mente que a liderança é
uma ação sobre pessoas, nas quais se destacam sentimentos, interesses,
aspirações, valores, atitudes, enfim, todos os tipos de reações humanas.
Parafraseando Margareth Wheatly, na execução da liderança podemos
convidar todas as pessoas a participar nos processos da empresa, para juntos
encontrarmos o caminho. É importante agir partindo do pressuposto de que as
pessoas se interessam umas pelas outras, e você, como gestor e líder, é a
esperança para se criar um futuro pelo qual valha a pena trabalhar.
Wheatly (2006) comenta que Mort Meyerson (antigo chairman da Perol
Systems) em uma entrevista para a revista Fast Company, afirmou que a tarefa
principal da liderança e por conseguinte do líder é reunir regularmente as
pessoas, de modo que todas percebam com clareza o que estão fazendo e
como se modificam à medida que fazem seu trabalho. Isso inclui informações
sobre clientes, mercado, história e erros.
Sem esquecer as palavras de Mort Meyerson, tentemos entender as
ações e os papéis desempenhados pelos líderes ao longo do tempo.
A seguir, veremos cronologicamente o surgimento de alguns líderes,
mas nos deteremos principalmente na importância que suas ações tiveram
para o desenvolvimento da humanidade.
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Dos líderes antigos, Alexandre foi o maior. Conquistou dúzias de povos
e governou um império que compreendia Grécia, Egito e Índia.
Júlio César foi um dos maiores imperadores que existiram. Ele
estabeleceu as bases para o Império Romano e sua expansão.
Napoleão Bonaparte foi um dos líderes mais paradigmáticos da história
não somente por suas vitórias nos campos de batalha, mas também por seus
mistérios. Ainda hoje é uma das pessoas mais estudadas da história.
A história de Mahatma Gandhi tem inspirado a muitos idealistas no
mundo. Lutou pela independência da Índia e pelos direitos dos hindus perante
o Reino Unido. Utilizou a greve de fome com forma de protesto pacífico.
Madre Teresa de Calcutá fundou uma organização dedicada a servir aos
pobres, órfãos, doentes e moribundos. Recebeu o Prêmio Nobel da Paz, e foi
considerada uma das grandes líderes da humanidade.
Martin Luther King foi pastor da igreja Batista. Sua forma de atuar
consistia em organizar atividades pacíficas para lutar pelos direitos civis dos
afro-americanos nos Estados Unidos. Ganhou o Prêmio Nobel da paz em 1964
e foi assassinado em 1968.
Nelson Mandela lutou contra a segregação racial na África do Sul.
Esteve preso por mais de 27 anos, e na prisão estudou Direito, formando-se
pela Universidade de Londres. Foi-lhe oferecida a liberdade se renunciasse às
suas ideias e à sua luta. Preferiu ficar na prisão e manter seus princípios.
Graças aos seus esforços, a segregação racial foi banida da África do Sul e,
em 1994, foi eleito o primeiro presidente negro por meios democráticos.
Margaret Thatcher foi uma das mulheres mais importantes do século XX.
Conquistou seu espaço em um momento em que as mulheres muito raramente
tinham tal oportunidade. Ficou conhecida como a ”Dama de Ferro” por levar o
Reino Unido a ter novamente um lugar de destaque no mundo.
Steve Jobs foi um empresário e magnata dos negócios na área da
informática e da indústria do entretenimento americano. Foi co-fundador e
presidente executivo da Apple e maior acionista individual da Walt Disney

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Company. Jobs provou, então, que a cultura organizacional é um grande aliado
de competitividade de uma empresa.
Bill Gates, ainda muito jovem, tornou-se um dos mais bem-sucedidos
empreendedores. Ao lado de seu amigo e parceiro empresarial Paul Allen,
fundou a Microsoft — a mais importante e popular empresa produtora de
software de todo o planeta.
A partir desta pequena exposição sobre alguns dos líderes de maior
destaque de todos os tempos, talvez possamos fazer uma interpretação sobre
como estes lideravam seus processos.
Fazendo uma leitura inspirada nos diferentes tipos de liderança e dos
líderes apresentados, podemos arriscar a interpretar suas ações e ver que sua
força residia na forma de influenciar os seus liderados e de os tornarem
convictos de suas ações.
Líderes como Nelson Mandela, Madre Teresa de Calcutá e Martin Luther
King se preocuparam em elevar sua equipe diante das conquistas. São os
integrantes do time que levam os processos ao sucesso. Acreditar na
igualdade mostra como estes líderes tinham fé no potencial das pessoas,
independente de seu contexto. Podemos então nos perguntar: o que estes três
líderes têm em comum? A resposta é simples: os três tiveram influência e
autoridade moral incontestáveis, independentemente de qualquer tipo de poder
formal.
Margareth Thatcher, por sua vez, dedicou-se a fortificar o senso de
pertencimento de sua equipe para a instauração das duras políticas
econômicas.
Todos os líderes citados utilizaram seu poder formal para mudar o
destino de seus liderados.
De acordo com De Oliveira e Marinho (2005), existe também um
segundo grupo de pessoas sobre as quais a história já fez seu julgamento.
Podemos perceber que Adolf Hitler, Sadam Hussein e Augusto Pinochet entre
outros utilizaram a liderança formal para praticar o exercício abusivo do poder,
cometendo crimes contra a humanidade com violação flagrante dos direitos
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humanos. Hitler, em nome de um pretenso império alemão, assassinou seis
milhões de judeus, além de fazer centenas de milhares de outras vítimas.
Sadam Hussein governou o Iraque massacrando e eliminando qualquer voz
que discordasse ou que fosse suspeita de discordar de seu regime. Pinochet
manteve-se no governo chileno durante 17 anos à custa de torturas, mortes e
”desaparecimentos”.
Pode-se concluir que assim como na liderança empresarial, o papel do
líder é o de perpetuar a organização. Na liderança praticada por Gandhi,
Mandela, King e Teresa de Calcutá, o legado nos inspira a refletir sobre o mais
grande potencial humano para administrar situações complexas.

Tema 4: História e surgimento do coaching

História do Coaching
O coaching é um tema muito comentado atualmente, porém poucas
pessoas conhecem a sua origem e como foi a sua trajetória até os tempos
atuais.
Iniciaremos com alguns marcos da história do coaching; poderíamos
inclusive afirmar que o coaching é tão antigo quanto a própria humanidade, o
que mostra que o coaching não é algo novo, tampouco um modismo, pois tem
suas origens em teorias filosóficas.
Desde cerca de 1500 o termo coaching tem seu significado ligado aos
condutores, que conduziam as carruagens e seus passageiros. Este mesmo
significado foi atribuído aos professores, tutores e mestres com o passar do
tempo. Esta referência era utilizada sempre que o termo era voltado á
“condução” de alguém a um determinado destino.
Por volta da década de 1950 a palavra coach utilizada pela primeira vez
para se referir à habilidade de gerir pessoas, a fim de facilitar seu
autodesenvolvimento, valorizando às suas competências tanto em sua vida
profissional, como na pessoal.

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Na década de 1970 o termo surgiu no Brasil por meio do âmbito
esportivo.
Se partirmos para a utilização do termo coaching de uma forma mais
contemporânea, podemos citar Timothy Gallwey como um dos nomes em
relação à literatura sobre o assunto. Este atuava como professor de tênis, e
afirmava que “o adversário dentro da nossa própria cabeça é mais poderoso do
que o que está do outro lado da rede.” (Gallwey, 1996). O autor entendia que a
relação do jogo de tênis com o processo de coaching estava muito próxima do
papel do técnico em fazer perguntas, de modo a contribuir e ampliar a
conscientização e percepção de como o jogador estava jogando. Para Gallwey,
o jogo de tênis era como o jogo da vida, pois em ambos a forma de expressar o
próprio potencial poderia ser a fonte de respostas para os nossos próprios
questionamentos.
Sabe-se que o coaching é um processo que favorece a autoconsciência,
a reflexão e a ampliação da percepção de si próprio, identificando suas
potências e fraquezas (Ferreira, 2008). Além disso, ele é um processo que
apóia o indivíduo a estruturar os seus planos de desenvolvimento por meio de
uma metodologia estruturada, podendo influenciar todos à sua volta. (Sinnott,
2015)
A palavra coaching permite relacionar, por meio de uma metáfora, o
coach como um veículo para transportar pessoas de onde estão para onde
desejam chegar.
Podemos também relacionar nesse momento o coaching a um processo
que permite às pessoas enxergarem além do que são atualmente e para que
estabeleçam como meta o que desejam se tornar no futuro, ampliando cada
vez mais suas competências, seu desempenho, seu desempenho e também
expandindo sua visão de mundo.
O processo de coaching envolve alguns termos como o coach, que é
quem conduz o processo e o coachee, que é a pessoa que passa pelo
processo e está sendo beneficiada.
Sinnott (2015) fala que como processo facilitador de aprendizagem, o
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coaching veio a contribuir para que os indivíduos se transformem, estimulando-
os a repensarem a realidade e a enfrentarem os desafios presentes. De acordo
com Krausz (2007), o coaching, por meio do método de questionamentos,
contribui para que o indivíduo amplie a percepção das suas ações, e
estabeleça objetivos e estratégias para alcançá-los, de forma que possa melhor
utilizar as suas potencialidades.
O coaching concentra-se em indivíduos, e não necessariamente em
sistemas de negócios. Porém, é claro que, indiretamente, o processo irá
provocar resultados e impactos positivos nos negócios.
Krausz (2007) afirma que, tanto as organizações, quanto os gestores,
buscam com o coaching atingir melhores resultados, bem como desenvolver,
por meio de um processo de aprendizagem, as competências estratégicas para
uma diferenciação no mercado. A autora considera o coaching como uma
ferramenta de desenvolvimento que facilita o crescimento profissional do
indivíduo com o propósito de atingir a satisfação pessoal e profissional.
Esta mesma autora, Krausz (2007) aponta ainda que as empresas no
mercado atual estão diante do desafio de promover a autoconsciência de seus
líderes. Gestores com maior percepção do cenário em que estão inseridos
tendem a facilitar a sua gestão de equipe, promovendo o desenvolvimento dos
liderados e um relacionamento interpessoal mais eficiente e eficaz. (Sinnott,
2015)
Portanto, podemos refletir que o processo de coaching tem como função
principal a promoção do aprendizado e o desenvolvimento das pessoas.
Dependendo do contexto em que a pessoa está inserida, ela causará impacto
na organização com os resultados obtidos por meio do processo. A empresa
terá benefícios em ter pessoas e equipes de alta performance, produzindo
resultados mais eficazes e, além disso, pessoas mais alinhadas com os
objetivos organizacionais. O coaching é um processo que facilita o
desenvolvimento das pessoas envolvidas.

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Tema 5: O líder coach
Para conversarmos sobre a condição de um líder ser também um coach
de sua equipe, podemos falar de algumas diferenças entre esses papéis.
Quando identificamos que um líder tem objetividade nas suas
explicações e argumentações e traz com clareza as suas expectativas em
relação à sua equipe, esse líder está indo além do papel de um chefe.
A atuação de um líder coach envolve uma colaboração frequente para o
desenvolvimento das pessoas da sua equipe, fazendo com que os
colaboradores se potencializem e elevem o seu desempenho. O líder é
responsável pelo desenvolvimento de talentos.
O líder coach trabalha muito com a exemplaridade. Ele coloca em
prática as suas crenças por meio das atitudes. O objetivo de um líder é
influenciar as pessoas positivamente para o atingimento dos resultados, porém,
além de ser um líder, ele é um coach quando se preocupa com o
desenvolvimento das pessoas e reforça o melhor delas. Portanto, o líder coach
oferece feedbacks constantes, provendo às pessoas maior autoconhecimento e
promovendo um maior comprometimento nas tarefas.
Ajudar a equipe a buscar as próprias respostas empoderando-as nas
tomadas de decisão caracteriza a postura de líder coach. Este promove o
autodesenvolvimento para que cada um possa alcançar as metas
estabelecidas, dando-lhes maior autonomia.
O líder coach sabe o que quer ao engajar as pessoas em um mesmo
propósito. No próprio processo ele identifica os perfis, as fortalezas e fraquezas
dos colaboradores e os orienta constantemente. Além de tudo isso, ele pratica
os seus valores e os da organização fazendo com que as pessoas tenham a
clareza da importância disso. Como as pessoas de uma equipe podem ser
muito diferentes, o líder coach investe na diversidade. Percebe que são
exatamente as diferenças que irão contribuir para enriquecer um time,
fortalecendo-o e o tornando mais completo e criativo.

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18 Pró-reitoria de EaD e CCDD


Uma característica fundamental do líder coach é saber delegar.
Acreditamos que o processo de delegação só ocorre efetivamente quando
existe um nível adequado de maturidade nas pessoas da equipe. Para isso, é
necessário que o líder seja um facilitador, alguém que se preocupe com o
desenvolvimento das pessoas e promova tal transformação.
Quando falamos em foco na tarefa e nas pessoas, o líder coach tem
conhecimento de sua equipe, compreende o funcionamento dela, suas
capacidades, dificuldades, qualificações e limitações, por isso seu foco não é
exclusivo na tarefa.
Por fim, lembremo-nos da importância da atuação de um líder em formar
os seus sucessores. Para formá-los é necessário conhecer os seus
subordinados, preocupar-se com eles e mantê-los satisfeitos e focados nos
objetivos e em seu desenvolvimento.
O líder coach que cria a cultura de aprendizado, contribuindo para que
sua equipe desenvolva suas capacidades, terá uma equipe mais resiliente,
adaptável, confiante, criativa e brilhante. (Stéfano, p. 44)
Segundo Stéfano (2012), a figura do líder coach está ligada a uma
postura de liderança mais humanizada, mais voltada ao desenvolvimento da
performance das equipes e das empresas.
Podemos aqui mencionar alguns papéis do líder coach como sendo um
parceiro estratégico, conforme relata Stéfano (2012): um líder que avalia o que
falta, facilitando com que a equipe atinja os seus objetivos; ele proporciona
aprendizados com o intuito de desenvolver competências tanto pessoais como
técnicas; atua como um parceiro, fazendo com que a equipe encontre as suas
próprias respostas, não resolvendo unicamente o problema existente. A
generosidade está presente na atuação desse líder ao compartilhar a sua
expertise, o seu conhecimento e inclusive o seu próprio tempo.
Outro papel que o líder coach tem como característica predominante é o
de transformador de paradigmas, ao questionar as crenças sociais e ampliar
cada vez mais os modelos mentais dos envolvidos. Ele ajuda a equipe a sair do
lugar comum, instigando as pessoas a perceberem e a utilizarem os seus

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diferentes recursos internos, fazendo com que tenham, desta maneira,
diferentes resultados. Finalmente, o desenvolvimento pessoal: acreditamos que
existem algumas condições fundamentais para o sucesso de uma carreira, as
quais envolvem competências comportamentais. O desenvolvimento pessoal
permite o desenvolvimento interpessoal, a facilidade de resolver conflitos, o
gerenciamento de equipes, a capacidade de motivação, e a adaptabilidade.
Portanto, o líder coach tem como foco o desenvolvimento das pessoas
em suas competências técnicas e comportamentais, pois sem estas a
performance da equipe será diretamente impactada, afetando os resultados da
organização.

Trocando ideias
Você deve ter percebido que ser líder ou líder coach hoje é um desafio.
É importante entender que para desempenhar esses papéis é necessário
absorver e incorporar a cultura da organização.
Pensamos que, depois de ter estudado os conceitos relacionados a
estas funções, você poderá responder, por meio do fórum, alguns
questionamentos que lhe ajudarão a esclarecer suas dúvidas e a confirmar o
que aprendeu. Lembre-se, é necessário que reflita para que possa expressar
sua opinião.
Vamos começar então. Prepare-se!
Um dos desafios do líder é constituir, desenvolver e reter equipes, a fim
de atingir objetivos organizacionais. Em sua opinião, quais você acredita serem
as principais competências que um líder deve ter para desempenhar essa
função? O líder é responsável pela optimização do uso dos recursos humanos?
Qual é sua opinião? É importante que o gestor líder saiba comunicar-se com
sua equipe?

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Na Prática
1. Leitura do caso
Jack Welch adora liderar pessoas, e não gerenciá-las. Ele nem mesmo
gosta da palavra “gerente”, pois ela reúne todas as características negativas
associadas aos chefes, como controle, repressão e falta de comunicação.
Welch é um líder nato, do tipo que gosta de criar uma visão e fazer com que as
pessoas se apaixonem de tal forma por ela que mal consigam esperar para
transformá-la em realidade. ”Isso é o que faz um verdadeiro líder”, afirma
Welch. ”Alguém que desenvolve uma ideia e motiva as pessoas a executá-la”.
Fonte: KRAMES, Jeffrey A. Os princípios da liderança de Jack Welch. Revista VOCÊ ⁄ SA. Rio
de Janeiro: Sextante , 2006. Desenvolvimento PROFISSIONAL. No. 5 p. 6.

2. Identificação do que deve ser feito


Depois de ler o que Welch disse sobre a liderança, e tendo em conta o
estudado na Rota, analise a seguinte máxima:
“Nós procuramos líderes capazes de energizar, motivar e inspirar, em
vez de irritar, deprimir, controlar”.

3. Identificação da teoria/conteúdo que resolve o problema.


Conceito de liderança, coaching, papéis desempenhados pelos líderes.

Finalizando
Nesta Rota, estudamos temas que mesmo sendo antigos têm uma
importância muito grande e são sempre atuais.
O mundo está em constante evolução. A transformação é a essência de
nossa história. Desde sempre nos ensinaram que tanto importantes ações
positivas como negativas levaram a mudanças substanciais. Em outras
palavras, que revolucionaram o pensamento do homem.
Ao longo da história da liderança, é possível encontrar as bases do que
deve ser um verdadeiro líder. Neste percurso, é possível descobrir o líder
empresarial como agente de mudança.

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O valor do líder pode ser percebido especialmente quando este
desempenha seu papel, ou seja, quando coloca em prática sua capacidade de
criar uma equipe, de motivá-la, ensiná-la e inserir as pessoas em um projeto
comum, promovendo a confiança.
Outro tema estudado, o histórico do coaching, nos ajudou a entender e
conhecer o significado das palavras “coach” e “coaching” como sendo a ação
de transportar ou levar alguém de um lugar a outro, ou ainda de um estado a
outro. O importante é tomar consciência de que a verdadeira aprendizagem é
aquela mediante a qual, por exemplo, você como gestor aprende a partir de
seu autoconhecimento.
Os temas tratados oportunizam a possibilidade para se perceber a
evolução das ideias, dos comportamentos e das estratégias. A partir de um
modo de comando e de controle é possível dar um salto que mude os
comportamentos e leve esses líderes a se prepararem para os novos tempos,
em que é necessário um comportamentpo diferente.
Esperamos que os temas tratados tragam respostas para algumas
questões fundamentais da liderança e do coaching.
As organizações não funcionam sem pessoas que facilitem a realização
a contento dos processos produtivos. O líder e o líder coach terão que ter em
conta a importância do papel que desempenham na organização. O verdadeiro
profissional é uma pessoa cujas ações apontam além de si mesmo.
Lembre-se, este é o início de uma aventura. Quanto mais conhecimento
e mais experiências, melhor. Entretanto é você, gestor, quem deve decidir a
validade do que foi estudado aqui e de sua aplicabilidade por meio de ações
práticas, de decisões e de se atrever a descobrir suas possibilidades como
líder e de ter competência para realizá-las.

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