O Processo de Liderança Nas Organizações
O Processo de Liderança Nas Organizações
O Processo de Liderança Nas Organizações
Rio de Janeiro
30/04/2010
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE.
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AGRADECIMENTO
A Deus por ter me permitido ter saúde, emprego, força e paz para alcançar
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EPÍGRAFE
Dedico esse trabalho a todas as pessoas que são líderes ou que pensam em
algum dia em liderar. Que possam todos se espelhar nessa linda mensagem.
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É vantajoso o revezamento quando se necessita fazer um trabalho
árduo.
FATO:
Os gansos de trás grasnam para encorajar os da frente para manterem
o ritmo e a velocidade.
VERDADE:
Todos necessitam ser reforçados com apoio ativo e encorajamento dos
companheiros.
FATO:
Quando um ganso adoece ou se fere e deixa o grupo, dois outros
gansos saem da formação e o seguem, para ajudar e proteger. Eles
acompanham até a solução do problema e então reiniciam a jornada. Os três
ou juntam-se a outra formação, até encontrar o seu grupo original.
VERDADE:
A solidariedade nas dificuldades é imprescindível em qualquer situação.
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DEDICATÓRIA
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RESUMO
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METODOLOGIA
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------9
CAPÍTULO I - LIDERANÇA: TEORIAS E CONCEITOS.
I. 1 Teorias de liderança. ----------------------------------------------------- 20
CAPÍTULO II - LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO NO
AMBIENTE ORGANIZACIONAL.
II.1 Teoria de Maslow.--------------------------------------------------------- 27
II.2 Teoria de Herzberg.------------------------------------------------------ 28
II.3 Teoria dos dois fatores - Higiênicos e Motivadores.------------- 29
CAPÍTULO III – A IMPORTÂNCIA DO COACHING NO
PROCESSO DE LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES.
III- 1 O Principal Papel do Coaching dentro das Organizações. ----34
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS------------------------------- 37
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INTRODUÇÃO
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trabalhem para um único objetivo: o alcance dos resultados acordados;
desenvolver sua sensibilidade e percepção, diagnosticando sua equipe para
que possa definir como irá se comportar, pois em qualquer situação em que
uma equipe possa estar à liderança sempre deverá realizar suas funções
básicas de conduzir, com atenção concentrada nos objetivos e resultados,
proporcionando aos colaboradores informações, técnicas e procedimentos que
o habilitem a planejar seu negócio e a melhorar seus resultados aplicando cada
novo conhecimento em seu empreendimento, de forma a modificar e
desenvolver a capacidade empreendedora requerida pelo mundo moderno.
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CAPÍTULO I – LIDERANÇA: TEORIAS E CONCEITOS.
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possuem de conseguir que outras, de modo espontâneo ultrapassem o
estabelecido formalmente” (FIORELLI, 2000.p.173).
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forma por Peter (2002, p.56) “Liderança é sinônimo de auxiliar outros na
exploração de seus limites”.
Outra opinião que deixa ainda mais claro a influência mútua pessoal, quando
do exercício da liderança, é apresentada por OLIVEIRA (2000, p. 64) “Liderar é
exercer alguma forma de poder’”.
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Entretanto para Mary de Sá “Liderança é a capacidade de deixar claro o
rumo do negócio e de enxergar qual o potencial das equipes para atingi-los”.
(http://site.suamente.com.br/excelencia-na-lideranca-uma-nova-perspectiva-
empresarial/)
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Bass (apud SILVA, 2006, p.205) define Liderança como interação entre
dois ou mais indivíduos de um grupo que envolve estruturação e reestruturação
de situações, percepções e expectativas desses indivíduos. Ainda para esse
autor, os líderes são agentes de mudança, na medida em que seus
comportamentos afetam os comportamentos de outros indivíduos.
È um grande desafio para o líder, fazer com que sua equipe deixe de
olhar o trabalho como sacrifício ou tortura e passe a olhá-lo como sinônimo de
criatividade, realização, aprendizado para ambos e, sobretudo, prazer. Este
incentivo é adquirido aos poucos, cada vez que uma pessoa se percebe mais
capaz.
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organizações, para isso é necessário que o líder saiba
influenciar o comportamento e a mentalidade da sua equipe
para atingir esses objetivos. (2002, p.254)
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organizações é quando o líder deixa de ser enfáticos quanto as suas decisões
se tornando passivos diante de certas situações porque se preocupam mais em
ser os queridos dentro da equipe do que em conseguir uma melhor maneira
que o trabalho seja realizado. Hoje a situação é muito diferente, as pessoas
dentro de uma organização assumem diversos papéis para conseguirem
executar com sucesso suas tarefas. Os resultados não são mais vistos apenas
como fruto da somatória dos bons desempenhos pessoais, é preciso que toda
uma equipe se motive e conquiste objetivos comuns.
O líder não deve esquecer que existem dois grandes focos de trabalho:
Os resultados e as pessoas. É necessário que o líder mantenha o equilíbrio
para obter o sucesso. Quando se persegue apenas os resultados, corremos o
risco de deixarmos nossa equipe desmotivada e sem a atenção que devem
receber. No caso contrário, quando trabalhamos apenas para o bem estar de
nossos colaboradores de trabalho podemos deixar de atingir nossas metas. Por
isso, o líder deve estar atento aos resultados e ao modo como eles estão
sendo conquistados. Não podemos ter uma equipe que bate às metas todos os
meses, mas que não tem um bom relacionamento ou estão sempre em
situações de desgaste emocional. O contrário também não é desejado, um
grupo de profissionais muito bem emocionalmente, mas que não gera
conquistas e crescimento para a empresa. Portanto, é importante obter
resultados através do desenvolvimento da equipe.
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Um bom líder deve também saber elogiar. Todos nós gostamos de ser
admirados. Podemos lembrar dos nossos anos escolares, onde o elogio era um
incentivo para continuar tirando notas altas. Assim são os nossos
colaboradores dentro das organizações; eles querem ser reconhecidos pelo
seu comprometimento com a empresa e pelo seu bom desempenho nas suas
funções. Por isso um bom líder não deve hesitar em fazer elogios; claro isso
deve ser feito sem exageros, de forma clara e objetiva. Muitas vezes um elogio
vale mais que uma mera remuneração pelas horas extras.
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Nesse processo de definir a liderança, há um debate entre as definições
de líder e gerente, para alguns autores há diferenças, para outros é difícil
separar o gerenciamento de liderança, pois um precisa de aspectos do outro.
Para SILVA (2001, p. 262) a respeito das diferenças entre gerenciamento e
liderança, “existe um relacionamento próximo entre ambos os conceitos, no
que se refere à atuação em organizações, e não é fácil separá-los como
atividades distintas. Para ser um gerente eficaz é necessário exercitar papéis
de liderança”. O que significa que todo gerente precisa ser um líder, mas nem
todo líder é um gerente, pois a liderança é apenas um dos papéis gerenciais
que o gerente desempenha.
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excepcionalmente para a concretização da sua missão ou objetivo; Liderança
Transacional: é o líder que apela aos interesses, especialmente ás
necessidades primárias de seus seguidores.
Teorias de liderança.
Teoria Genética
A Teoria genética se explica na frase “um líder é nato, não feito”, o que
se considera nos dias de hoje um mito sobre a liderança. Algumas pessoas
realmente têm qualidades natas de liderança, mas a “maioria das pessoas
pode ser treinada para atuar eficazmente como líder de equipes. Nem todos
podem ser treinados para atuar eficazmente como líder de grandes e
complexas organizações, quanto mais como líder de uma nação” (LACOMBE,
2005, p. 222).
Por fim, o mundo mudou, surgiram novos líderes nos séculos XVIII e
XIX. Devido à criatividade e habilidades pessoais o poder e influência
passaram para as mãos de pessoas que não faziam parte da realeza européia,
assim a teoria genética não pode explicar por que muitos indivíduos chegaram
a posições de liderança em organizações e em países sem serem de famílias
reais (STEFANO, 2003, p. 120).
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Teoria dos Traços
Teoria Comportamental
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Teoria Contingencial
Teoria Situacional
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de resultados. Ao mesmo tempo, estará exercendo influência sobre o
comportamento das pessoas para atingir objetivos.
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este ou aquele estilo de liderança. No entanto, aquilo que se pode perceber a
partir do exame da experiência prática é que líderes diferentes atingiram sua
eficácia de maneiras particulares e em situações também especiais.
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CAPÍTULO II – LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO NO
AMBIENTE ORGANIZACIONAL.
Será relatado neste capítulo, o processo de motivação presente no
cotidiano de todo o ser humano, seja na empresa, escola ou lazer como uma
força mobilizadora de energia que é interna de cada indivíduo no que se
referem aos seus desejos, aspirações e necessidades.
Uma líder motiva sim deve motivar. (...) É obrigação do líder, fazer
aflorar em seu colaborador os motivos que ele tem para agir, que estão lá
dentro dele, mas adormecidos. E isto não é no geral, é no particular, é um a
um. Pessoas não são iguais, têm motivos diferentes. (...) Manter um
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empregado motivado é uma MISSÃO DIÁRIA, do empresário ou do líder e o
resultado de vários fatores.
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De acordo com Maxminiano (2004).
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Faz-se necessário enfatizar que a primazia deste estudo, realizado por
Maslow tem o propósito de reconhecer a utilidade dessas teorias, no fato de
que se o líder tiver pleno conhecimento dessas necessidades, pode tentar
motivar sua equipe e agir e a se comportar de acordo com os objetivos da
instituição, e simultaneamente, alcançar satisfação delas através do contato
organizacional.
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nome de produtividade . Controle de tempo, controle de tarefas, cumprir
ordens, seguir normas, rotinas e manuais. Chefias autoritárias gerando medo e
dependência , insegurança, punições, competição exagerada baixa qualidade
de vida, e falta de perspectivas.Ambiente sem humor, liberdade e amor.
A conseqüência é muito triste, pois pessoas aparentemente bem, porém
tristes, passivas, sem vontade de realizar, a espera de comandos, ordens á
executar. O final de semana é sempre esperado com muita ansiedade e o
domingo ao anoitecer é melancólico, pois a segunda feira está bem próxima.
É necessário termos em mente que o ambiente sem motivação, onde as
necessidades humanas não são respeitadas, leva á passividade, á falta de
interesse, ao desestímulo para aprender. Em ambiente com controles
exagerados e autoritários, as pessoas tenderão a ter seu próprio
comportamento controlado e não arriscarão a fazer nada que não seja exigido
e determinado pela liderança. Nesse ambiente, programas de criatividade,
inovação, qualidade, são pura peça de ficção, pois as próprias pessoas não
estão encantadas, na verdade estão desencantadas.
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seus serviços, preocupavam-se com o ambiente em que estavam trabalhando
e que, quando se sentiam satisfeitas, isso se devia ao trabalho propriamente
dito.
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§ segurança no trabalho: refere-se não apenas às condições físicas de
segurança, mas também à confiança que o empregado tem em relação a sua
permanência na empresa;
§ supervisão: grau de controle que o empregado tem sobre o trabalho que
executa.
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Segundo Maximiano (2007, p.263) “de acordo com a teoria de Maslow,
as pessoas estão em processo de desenvolvimento contínuo. As pessoas
tendem a progredir ao longo de suas necessidades, buscando atender uma
após a outra e orientando-se para a auto realização”.
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CAPÍTULO III – A IMPORTÂNCIA DO COACHING NO
PROCESSO DE LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES.
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se não houver um trabalho aprofundado para colocar em prática os planos de
desenvolvimento e de oportunidades, que são identificados no processo de
Gestão por Competências, todo o trabalho pode não passar de um grande e
qualitativo levantamento de informações.
Não existe um perfil certo para um líder. Temos que obter o máximo de
acréscimos para todos, pessoas e organizações. Liderança está ligada com
gestão de pessoas e resultados. A atual transformação do padrão de
comportamento dos indivíduos está sendo muito mais ágil do que no passado,
então surge à necessidade de uma nova capacidade. A capacidade que
denominamos Coaching.
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Ser um líder Coaching é ter habilidades para desenvolver pessoas.
Saber que cada indivíduo tem sua motivação interior. Vai além de uma simples
tarefa de apoiar o grupo, e sim aquele que ajuda na transformação de suas
equipes. No ambiente de trabalho é cada vez mais comum o profissional se
comprometer com a melhoria do desempenho e da capacidade de aprender
dos seus colaboradores, daqueles que fazem parte de sua equipe. Esse
comprometimento tem um nome: coach. É fundamental termos colaboradores
que saibam tomar decisões, isso se torna muito importante dentro das
organizações. Por isso o Coaching veio para fazer com que os seus
colaboradores aprendam a raciocinar e não fiquem esperando para saber como
o seu líder resolveria determinada questão. O líder Coaching veio para ensinar
como achar a melhor saída para os problemas que surgem e verificar suas
maiores dificuldades para que possa ser superadas. Isso trás benefícios para
todos. Tanto para a organização com para os colaboradores.
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O papel do coach é de principalmente aceitar o outro como ele
é, e ouvir com atenção, ter energia para alterar a realidade,
comprometer-se com o coach sem lhe tirar o poder de decisão
e sem competir com ele ou tentar superá-lo, diante dos erros
não acusa, mas analisa, ajuda o outro a analisar o
desempenho, antecipando suas necessidades, ajuda o
executivo a criar, analisar e usar suas potencialidades e
superar seus limites.
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BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, Ane. Coach. Um parceiro para seu sucesso. São Paulo: gente,
1999.
38
DAVIS, Keit, Comportamento Humano no Trabalho. V.I – Uma Abordagem
Psicológica. Ed. ISBN, São Paulo, 2003.
39
OLIVEIRA, J. L. A comparação da preferência do estilo de liderança do
treinador ideal entre jogadores de futebol e futsal. Revista Digital, ano 10,
nº 76, Setembro, 2004.
PETER, Drucker, A Liderança como trabalho. São Paulo. Ed. Nobel. 2002
40
WERNECK, Antonio, Procura-se um Líder desesperadamente, Você S/A,
55º Edição, São Paulo, 2003
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