Estudo Dirigido Tamara

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1.

Os três momentos da clínica médica são:

 Tradicional  Ainda não era um saber, mas uma relação universal da humanidade
consigo mesma. Era uma relação imediata do sofrimento com aquilo que alivia. Quando
a pessoa adoecia, o tratamento era em casa. Constituia=se um saber cego.

 Nosologica  Estudo e classificação das doenças. O lugar de tratamento era no hospital.


As doenças começam a serem classificadas em família, genero e espécie. O médico não
vai olhar para o doente, mas para o fato patologico. O seu olhar se dirige para os signos
e sintomas que diferenciam uma doença da outra.

 Moderna  Um discurso de estrutura científica sobre o indivíduo e seu sofrimento. Os


orgãos como sede das doenças. Na clínica moderna tem-se a anatomia patológica, a qual
tem por objetivo as alterações vísiveis que o estado da doença produz no corpo. Na
dissecação cadavérica para comparar os orgãos e ver quais tem lesão, quais não tem,
para constituir um fundamento objetivo de uma descrição das doenças. É uma relação
de causa e efeito. P. Ex: Se todas as pessoas que tem pneumonia, há X virus dentro do
pulmão. Então, a causa da pneumonia é o virus X. A aleteração encontrada define a sede
da doença. “Só há fato patalógico comparado” – Bichat. A anatomia patológica é uma
reformulação ao nível do saber.

2  Audio

3.

1) A perspectiva organicista, que busca as causas da loucura em algum elemento orgânico, sejam
fluidos corporais, problemas cerebrais, disfunções neurológicas, componentes neuroquímicos; e
a 2) perspectiva psicológica, que busca a explicação da loucura, quer na vida moral, quer na vida
de relações, ou seja, nas desordens emocionais, psíquicas do indivíduo em sua relação com o
ambiente.

4,5,6,7  Audio

8 Freud teve grande importância para a psiquiatria e psicologia do seu tempo, visto que
influenciou ambas na nova área – sendo ele um dos fundadores – da psicologia clinica.

9. A psicologia aplicada é uma prática apoiada sobre um método (o clínico), sustentada,


principalmente, na análise de casos, cujo objeto é o “homem em conflito”, desdobrando-se na
constituição de uma teoria. A partir dessas definições, Lagache propõe como objetivos da
psicologia clínica: aconselhar, curar, educar ou reeducar; ou melhor ainda, prevenir e resolver
conflitos. A psicologia clínica deve responder à demanda do sujeito que sofre e que procura seus
serviços para curar sua “dor”. Além disso, juntamente com outros trabalhadores sociais, o
psicólogo clínico deve trabalhar situações concretas, contribuindo na prevenção dos problemas
sociais, como a delinqüência e a criminalidade. O método clínico foi pensado como sendo o
levantamento e a análise de fatos através da observação, de entrevistas e da análise das
produções do sujeito. A atividade fundamental que embasa o trabalho psicológico e que viabiliza
os objetivos citados é o diagnóstico, que é considerado a característica central do trabalho
clínico. As técnicas que a psicologia clínica pode utilizar são muitas, entre elas destaca como
importantes para o trabalho clínico: técnicas históricas (análise de documentos e de
testemunhos), técnicas de observação (anamnese, exame clínico), testes psicológicos e técnicas
psicanalíticas. Sobre estas últimas, é importante destacar que Lagache, apesar de
profundamente influenciado pela psicanálise, estabelece uma distinção entre ela e a psicologia
clínica, argumentando que o psicólogo clínico não precisa, necessariamente, ser psicanalista.

10. Nos Estados Unidos, país onde no início do século XX predominava a ênfase positivista, a
área clínica recebeu marcadamente a influência da psicologia experimental, consolidando-se
mais cedo do que na Europa (mais especificamente, do que na França, país sobre o qual nos
deteremos, em função de estudarmos um autor francês) enquanto especialidade da psicologia,
por seguir o estatuto de cientificidade. O seu fundador, naquele solo, foi Lightner Witmer (1867-
1956) que, formado na Alemanha como discípulo de Wundt, voltou à Universidade da
Pensilvânia, em 1896, para criar a primeira “clínica psicológica”, voltada para a pesquisa e
atendimento de crianças com deficiência mental, utilizando-se ali de métodos psicofísicos e
psicométricos. A psicologia clínica dessa época dos EUA é o que temos hoje por psicologia
escolar.

11 Enquando a psicologia contitui-se como uma profissão regulamento e, consequentemente,


burocrática, a psicánalise não acabou submetendo-se a esse enrijecimento por parte do estado.
Ela (a psicanálise) é uma ética que se leva para a vida toda, é um modo de existir e viver.

12 A psicologia clínica define-se, primeiramente, como um método, na medida em que postula


a avaliação e o diagnóstico criteriosos da situação e da história do sujeito concreto que demanda
sua atuação, a fim de viabilizar uma intervenção segura (seja ela preventiva, psicoterapêutica,
educativa, etc) em sua realidade individual e social, pautando-se nos princípios da ciência. Para
tanto, utiliza-se de diferentes técnicas, sejam elas específicas (testes psicológicos, dinâmicas de
grupo) ou mais gerais (entrevistas, etc.). Segundo, define-se enquanto um campo de atuação do
psicólogo, inserido na área da saúde e voltado para a superação do sofrimento psíquico dos
sujeitos, seja em uma perspectiva individual e/ou grupal (famílias, equipes de trabalho, etc).
Terceiro, implica na constituição de uma área de produção de conhecimento, ao ter como
função, a partir da realização de pesquisas ou da sua prática, a elaboração de teorias e
concepções acerca da realidade psicossocial e dos sujeitos nela inseridos, estejam em situação
de sofrimento psíquico ou não.

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