Infecções Sexualmente Transmissíveis

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INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

prof Enf Letícia Santos


Pós-graduanda em Neonatologia, pediatria e docência em enfermagem
Enfermeira Pesquisadora - LACUIDEN UNESA Sulacap/UNIRIO
Membro do Grupo de Pesquisa GPVIO-UESB
HPV
Público : Homem e Mulher mucosas e pele Até cânceres.
SINTOMAS: 2 a 8 meses após a infecção pelo HPV até 20 anos
A maioria das pessoas não apresenta sintomas.
Sendo mais comum o aparecimento em gestantes e em indivíduos com imunidade baixa.
Lesões subclínicas: lesões não visíveis a olho nú, não apresentam sinais e sintomas.
Condilomas acuminados e, popularmente, chamadas de “crista de galo”, “figueira” ou “cavalo de crista.
Verrugas que podem acometer vulva, vagina, colo do útero, região perianal, ânus, pênis, bolsa escrotal, e região pubiana.
HPV PAPILOMATOSE RESPIRATÓRIA RECORRENTE
DIAGNÓSTICO HPV
Lesões clínicas: exame clínico urológico, ginecológico e dermatológico.

Lesões subclínicas: exames laboratoriais como Papanicolau (citopatologia),


colposcopia, peniscopia e anuscopia e biopsias e histopatologia.
tratamento HPV
Objetivo: destruição das lesões
A maioria das infecções em mulheres tem resolução espontânea, pelo
próprio organismo, em aproximadamente 24 meses.

Domiciliares: imiquimode (exceto na gestação), podofoloxotina.


Tipos de tratamento

Ambulatoriais: ácido tricloroacético – ATA, podofilina (exceto na


gestação), eletrocauterização, exérese cirúrgica e crioterapia.
VÍRUS HERPES SIMPLES (HSV)
Infecção viral muito contagiosa é transmitida pelo contato direto com ulcerações ou,
por vezes, com uma área afetada quando nenhuma ulceração estiver presente.
Há dois tipos de vírus do herpes simples:

A infecção pode também ocorrer em outras partes do corpo, como no cérebro


(uma doença séria) ou no trato gastrointestinal. É importante lembrar que depois
da primeira infecção (primária), o HSV, da mesma forma que outros herpesvírus,
permanece inativo (dormente ou latente) no organismo por toda a vida.
VÍRUS HERPES SIMPLES (HSV)
VÍRUS HERPES SIMPLES (HSV)
Infecção latente : A infecção latente pode não causar sintomas novamente ou pode ser
periodicamente reativada e causar sintomas.

A reativação de uma Febre


infecção latente oral Menstruação
ou genital por HSV
Tensão emocional
pode ser desencadeada
Supressão do sistema imunológico
por:
VÍRUS HERPES SIMPLES (HSV)
Diagnóstico:

Análise de uma amostra retirada da ulceração;

Exames de sangue para a identificação de anticorpos contra o HSV.

Tratamento medicamentoso:

Aciclovir, Valaciclovir ou Fanciclovir


sífilis primária
A primeira manifestação é caracterizada por uma úlcera, geralmente única, que ocorre
no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros
locais do tegumento),
pode durar entre duas e seis semanas d e s a p a r e c e n d o e s p o n t a n e a m e n
t e , independentemente de tratamento.
Sífilis secundária
Surge em média entre seis semanas e seis meses após a infecção. Podem ocorrer
erupções cutâneas em forma de máculas (roséola) e/ou pápulas, principalmente no
tronco; eritemata palmo-plantares; placas eritematosas branco- acinzentadas nas
mucosas; lesões pápulo-hipertróficas nas mucosas ou pregas cutâneas (condiloma
plano ou condiloma lata); alopécia em clareira e madarose.
Sífilis Terciária
• Sífilis latente: período em que não se observa sinal ou sintoma clínico de sífilis,
verificando-se, porém, rea?vidade nos testes imunológicos que detectam an?corpos.
• Sífilis terciária: ocorre aproximadamente em 30% das infecções não tratadas, após um
longo período de latência, podendo surgir entre dois a 40 anos depois do início da
infecção. A sífilis terciária é considerada rara, devido ao fato de que a maioria da
população recebe indiretamente, ao longo da vida, an?bió?cos com ação sobre o T.
pallidum e que levam à cura da infecção.
• Quando presente, a sífilis nesse estágio manifesta-se na forma de inflamação e
destruição tecidual.
• É comum o acome?mento do sistema nervoso e cardiovascular. Além disso, verifica-se a
formação de gomas
Sífilis Terciária
• ›› Cutâneas: gomosas e nodulares, de caráter destrutivo;
• ›› Ósseas: periostite, osteíte gomosa ou esclerosante, artrites,
sinovites e nódulos justa-articulares;
• ›› Cardiovasculares: aortite sifilítica, aneurisma e estenose de
coronárias;
• ›› Neurológicas: meningite aguda, goma do cérebro ou da
medula, atrofia do nervo óptico, lesão do sétimo par craniano,
paralisia geral, tabes dorsalis e demência.
Sífilis Terciária
Cancro mole (Cancróide)
provocada pelo H. ducreyi. Caracteriza-se por lesões múltiplas (podendo, no entanto,
haver uma única lesão) e habitualmente dolorosas, mais frequentes no sexo masculino.

O período de incubação é geralmente de três a cinco dias, podendo se estender por até
duas semanas. O risco de infecção em uma relação sexual é de 80%.
Infecção pelo HIV/AIDS
No meio externo estes vírus são inativados por uma variedade de agentes usicos (calor)
e químicos (hipoclorito de sódio, glutaraldeído).

O HIV pode ser transmitido por via sexual (esperma e secreção vaginal), pelo sangue
(via parenteral e de mãe para filho) e pelo leite materno.
Infecção pelo HIV/AIDS

• Período de incubação : tempo entre a infecção pelo HIV e o aparecimento de


sinais e sintomas da fase aguda, denominada síndrome retroviral aguda (SRA), é
de 1 a 3 semanas.
• Período de latência : após a infecção aguda, o tempo de desenvolvimento de
sinais e sintomas da aids é em média de 10 anos.
Entretanto, sinais e sintomas de imunodeficiência associada à infecção pelo HIV,
não aids, podem aparecer com tempo de latência variável após a infecção aguda.
Infecção pelo HIV/AIDS
No Brasil os homens que fazem sexo com homens (HSH), as mulheres profissionais do
sexo, traves=s/transexuais e usuários de drogas (UD) podem ser considerados
populações mais vulneráveis.

• Uma vez agravada a imunodepressão, o portador da infecção pelo HIV apresenta


infecções oportunistas (IO), causadas por microrganismos não considerado
usualmente patogênicos, ou seja, não capazes de desencadear doença em pessoas
com sistema imune normal.
PEP-profilaxia pós-exposição

Após qualquer situação em que exista o risco de contato com o vírus HIV.

Iniciar esta profilaxia o mais rápido possível após o contato: em até 72 horas, sendo
o tratamento mais eficaz se iniciado nas duas primeiras horas após a exposição. O
tratamento deve ser seguido por 28 dias.

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