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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO

SUL ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DA VIDA

CURSO DE PSICOLOGIA

LUCAS ZAUZA SANTANNA

OS IRMÃOS GAITÁN - UM ESTUDO DE CASO EM


AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA

Porto Alegre

2024
LUCAS ZAUZA SANTANNA

OS IRMÃOS GAITÁN - UM ESTUDO DE CASO EM


AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA

Trabalho apresentado como requisito


de avaliação à disciplina de Estágio
Obrigatório em Psicologia Clínica –
B2 da Escola de Ciências da Saúde
e da Vida da Pontifícia
Universidade Católica do Rio
Grande do Sul, sob supervisão do
psicólogo Tárcio Soares.

SUPERVISOR PROF. TÁRCIO SOARES

Porto Alegre

2024

1
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. MÉTODO

3. DESENVOLVIMENTO E DISCUSSÃO

3.1 O Centro de Avaliação Psicológica, Neuropsicológica e Psicoterapia

3.2 Anamnese

3.3 Santiago Gaitán

3.4 Nuvens de Fumaça

3.5 Resultados

3.6 Discussão

4. CONCLUSÃO

5. REFERÊNCIAS

2
1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa estabelecer um estudo de caso acerca de um atendimento

realizado na modalidade Avaliação Neuropsicológica na clínica AVA – Centro de Avaliação

Psicológica, Neuropsicológica e Psicoterapia no ano de 2024, como uma prática de estágio

ligado à cadeira de Estágio Supervisionado em Psicologia Clínica-B2. A clínica em questão se

localiza em um bairro nobre do município de Porto Alegre, e foi inaugurada em ___ de 2023.

A avaliação neuropsicológica é descrita por Muriel D. Lezak (1995) como um dos

possíveis métodos de investigação do funcionamento cerebral através do estudo do

comportamento do indivíduo, visando contribuir também para o planejamento do tratamento e

andamento do caso, potencializando seu prognóstico com encaminhamentos eficazes. De

acordo com o Conselho Federal de Psicologia (CFP), o neuropsicólogo:

“atua no diagnóstico, no acompanhamento, no tratamento e na pesquisa da cognição, das

emoções, da personalidade e do comportamento sob o enfoque da relação entre estes aspectos e

o funcionamento cerebral. Utiliza-se para isso de conhecimentos teóricos angariados pelas

neurociências e pela prática clínica, com metodologia estabelecida experimental ou

clinicamente. Utiliza instrumentos especificamente padronizados para avaliação das funções

neuropsicológicas envolvendo principalmente habilidades de atenção, percepção, linguagem,

raciocínio, abstração, memória, aprendizagem, habilidades acadêmicas, processamento da

informação, visuoconstrução, afeto, funções motoras e executivas” (Resolução CFP n.º 2001/2,

2001).

O estudo de caso versa sobre o atendimento dos irmãos Gaitán, Mateo e Santiago,

gêmeos de 17 anos. Ambos foram encaminhados à avaliação por apresentarem comorbidades

associadas ao do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ao longo dos atendimentos, Dulce

Maria, mãe dos irmãos, relata que apesar da idade e diagnóstico prévio, seus filhos não

receberam intervenções desde os 4 anos de idade.

O Transtorno do Espectro Autista é um transtorno do neurodesenvolvimento

3
(Associação Americana de Psiquiatria [APA], 2014), caracterizado por déficits persistentes na

comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, além de padrões restritos e

repetitivos de comportamento, interesse ou atividades. Vários estudos apontam que a

prevalência desse transtorno é quatro vezes maior em meninos do que meninas (Fombonne,

2009), e que o número de diagnósticos de TEA vem aumentando consideravelmente, afetando

mais de 70 milhões de pessoas no mundo inteiro, de acordo com a Organização Mundial da

Saúde (United Nations [UN], 2010).

Diversos estudos apontam que os primeiros sintomas podem ser identificados entre 6 e

12 meses, tornando mais evidenciáveis e estáveis entre 18 e 24 meses (Ozonoff et al., 2010).

Nesse sentido, o presente escrito tem como objetivo secundário destacar a importância do

diagnóstico e intervenção precoces, estabelecendo uma ligação com o caso em destaque.

O trabalho pretende relacionar os aspectos cognitivos, afetivos e comportamentais

encontrados em estudos com aqueles identificados em Santiago, que foi avaliado pelo autor.

Além disso, o objetivo principal do trabalho é expor um caso a fim de obter olhares sob novas

perspectivas, levando em conta a compreensão do caso que dão luz à outras abordagens

teóricas.

2. MÉTODO

Este estudo consiste em uma revisão narrativa da literatura utilizando uma abordagem

qualitativa. Trata-se de uma revisão bibliográfica que se concentra na compreensão

aprofundada e na interpretação dos textos e materiais coletados, em vez de realizar uma síntese

quantitativa de dados numéricos (Rother, E. T., 2007). A revisão narrativa qualitativa, no

presente estudo também envolveu um processo interativo, onde a coleta de dados, análise e

interpretação se entrelaçam. A escolha por esse método se justifica por permitir a adaptação do

foco conforme novas ideias e insights surgiram ao longo do estudo.

Durante o processo de avaliação neuropsicológica, foram utilizados os instrumentos:

Técnica Casa-Árvore-Pessoa (Buck, 1948); Bateria Psicológica da Atenção (BPA) (Rueda,

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2012); Escala Wechsler de Inteligência Abreviada (WASI) (Wechsler, 1999); Pirâmides

Coloridas de Pfister (Villemor-Amaral, 2005); Teste de Aprendizagem Auditivo-verbal de Rey

(RAVLT) (Rey, 1964); Figuras Complexas de Rey (Rey, 1942); Teste dos Cinco Dígitos

(FDT) (Sedó, 2007); Escala de Responsividade Social (SRS-2) (Constantino & Gruber, 2012);

e Escala do Funcionamento Adaptativo (EFA) (Selau et al., 2020), e seus resultados serão

expostos e discutidos ao longo do trabalho.

3. INTEGRAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA

3.1 O Centro de Avaliação Psicológica, Neuropsicológica e Psicoterapia

A clínica AVA – Centro de Avaliação Psicológica, Neuropsicológica e Psicoterapia se

localiza na rua Lucas de Oliveira, nº 1914, em uma casa de esquina. A clínica conta com uma

ampla sala de espera, com oito cadeiras, uma lareira, uma poltrona, uma mesa para desenho,

com lápis de cor, e papeis com desenhos impressos, e um rack com água, chá e café para os

clientes, além da secretaria. A sala de espera dá acesso a três salas de atendimento e a um

corredor que liga a sala de espera com a cozinha, o banheiro unissex e outras quatro salas de

atendimento, localizadas na extensão do corredor. O ambiente é claro, com janelas amplas e,

consequentemente, iluminado pela luz do sol, que alimenta as plantas dispostas por toda a

clínica. Aos fundos da casa, há uma sala de supervisões e uma de descanso, onde os

estagiários e supervisores podem circular e conversar com maior tranquilidade.

O AVA se articula em diferentes camadas, a primeira, formada pelos supervisores de

clínica, avaliação e estágio básico, em seguida, a secretaria,

3.2 Anamnese

Por ser um caso de irmãos gêmeos, a mãe optou por realizar o primeiro atendimento

com os dois avaliadores, a fim de contextualizar a dinâmica familiar, a busca por avaliação e a

história pregressa de seus filhos. Dulce Maria chegou para o atendimento visivelmente ansiosa

e desorganizada, com alguns papeis dos quais não tinha ciência do que estava escrito e
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documentos importantes dos filhos. Durante os relatos, percebia-se a culpa sentida, em

especial ao responder perguntas voltadas às intervenções, sejam elas medicamentosas ou não.

A mãe relata que os primeiros sinais foram percebidos aos dois anos (em 2008),

quando Santiago evocou suas primeiras palavras, segundo ela, ele “falava japonês”. Foi neste

momento que os filhos receberam o primeiro diagnóstico de TEA. A mãe, desacreditada,

pensava que fosse “besteira”, e que não devia se preocupar. Foi durante este período, também,

que José, pai dos meninos, pediu divórcio e deixou a família, e desde então aparece uma ou

duas vezes ao ano.

Aos quatro anos de idade os irmãos foram levados a um pediatra que receitou

risperidona e desvenlafaxina, o que, segundo Dulce Maria, contribuiu para o desenvolvimento

do filho. Além disso, a mãe foi alertada de que as intervenções mais recomendadas poderiam

custar caro. A fim de lidar com as dificuldades econômicas, a mãe relata que foi trabalhar e

economizar para buscar acompanhamento médico e psicológico

especializado.

A mãe relata ter economizado dinheiro o suficiente para buscar o melhor atendimento

possível. Foi aos seis anos de idade que Mateo e Santiago foram a uma neuropediatra

especialista em transtornos do neurodesenvolvimento. Até este momento Santiago tinha

desenvolvido sua fala significativamente, a ponto de quase ser compreensível, segundo os

relatos da mãe. Apesar disso, a agitação dos meninos era tal que exigiam cada vez mais

cuidados, desestabilizando a rotina funcional de Dulce Maria. A médica em questão,

observando a hiperatividade dos meninos, optou por um tratamento medicamentoso utilizando

um novo medicamento do mercado, que na época custava “uma babilônia” (sic), o Venvanse.

A medicação, porém, acarretou uma regressão de Santiago, que por sua vez voltou a “falar

japonês”, e desde então, a mãe nunca mais levou os meninos a um atendimento médico ou

psicológico.

Foi em 2021, já aos 14 anos, que os irmãos foram encaminhados a um psiquiatra e

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iniciaram tratamento medicamentoso com fluoxetina e atensina. Segundo Dulce Maria, a

medicação foi benéfica à Santiago, que utilizava as medicações até o momento da avaliação.

Entretanto, algumas dificuldades voltaram com o passar do tempo, como a hiperatividade, que,

segundo ela, fazia ele “andar de um lado para o outro”.

A respeito do desempenho acadêmico, Dulce Maria relata que os irmãos foram colegas

até o 5º ano, e Mateo costumava motivar Santiago a participar de atividades em grupo e da

educação física. O sétimo ano foi marcado pela separação dos irmãos em sala de aula, uma vez

que Mateo teve de repetir o ano letivo. Com a entrada no 1º ano do ensino médio, os irmãos

tiveram de estudar em diferentes escolas, o que afetou diretamente o funcionamento de

Santiago, que se apresenta mais recluso e introspectivo. A exemplo, a mãe refere uma

mudança de comportamento também dentro de casa, com aumento no uso de telas e uso de

fones de ouvido.

3.3 Santiago Gaitán

O primeiro encontro com o examinando ocorreu uma semana após a anamnese. Mateo,

Santiago e Dulce Maria aguardavam na sala de espera quando foram chamados. Santiago

estava sentado com os braços estendidos para baixo, o peito aberto e balançando-se. De

pronto, desejei uma boa tarde, e eles responderam “boa tarde!”, e mais algumas vezes, “boa

tarde, boa tarde”.

Me apresentei e Santiago respondeu que era um prazer, então o convidei para entrar na

sala e recebi um longo “sim, na sala” como resposta. Os irmãos se levantaram e observei

como eram grandes e estavam acima do peso. Além disso, percebi que nossas conversas

seriam afetadas pela ecolalia de forma direta e talvez impactasse a aplicação de alguns dos

instrumentos. Por alguns minutos tive muita dificuldade em estabelecer uma comunicação

efetiva. As conversas começaram a ser mais produtivas com a inclusão de baralhos “puxa-

assunto", os quais o examinando podia ler as perguntas e responder objetivamente. Em uma

das cartas ele encontrou a pergunta “sua mãe é legal?” e respondeu “sim, mamãe é legal!”,

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duas cartas depois, veio a pergunta “sua mãe é chata?” e ele respondeu, “sim, mamãe é

chata”.

Apesar das dificuldades, foi um momento riquíssimo em que pude conhecer mais sobre

seu funcionamento e fortalecer nosso vínculo. Ao longo da sessão ele comentou como gostava

das músicas dos “Backyardigans” e do seu gosto especial por desenhos. Quando falava sobre

algo que o animava, batia nas pernas como se estivesse tocando pandeiros, enquanto

balançava-se. Outras vezes, começava a falar ininterruptamente as palavras que vinham à sua

cabeça, mesmo que sem um objetivo.

Após sua revelação, não demorou para que eu o convidasse a fazer alguns desenhos,

uma vez que era uma de suas atividades favoritas. Ao longo do desenho de sua família,

Santiago expunha um pouco de sua rotina e relacionamentos. Comenta sobre o padrasto e a

filha, que moram na mesma casa, bem como sobre seus gatos e cachorros. Além disso,

comentou sobre a convivência com os avós, que moram na casa ao lado, como expressava seus

desenhos.

Ao fim da sessão imaginei o nível acentuado de dependência que os irmãos

apresentavam. Apesar da idade, a comunicação com Santiago remete à com crianças mais

novas, acentuando a percepção sobre os cuidados que ele e o irmão deveriam exigir da família.

Além disso, a estatura e composição física não remetem às capacidades intelectuais e sociais

de Santiago. Por este motivo, combinei com a mãe uma nova conversa a fim de conversarmos

sobre sua funcionalidade e sintomas característicos do autismo, através da Escala de

Funcionamento Adaptativo e da Escala de Responsividade Social 2.

3.4 Nuvens de Fumaça

Nesta conversa, Dulce Maria revelou dificuldades no comportamento adaptativo no que

tange os domínios prático, social e intelectual. Referindo dificuldades para amarrar os tênis,

cortar comidas, Dulce Maria exemplifica sinais de fraqueza extrema, como a dificuldade

observada para fechar o trinco do carro, segundo ela, Santiago “não tinha forças” para
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executar esta tarefa. Além disso, a mãe relata que o examinando era incapaz de fazer o próprio

suco, por mais que ela o ensine rotineiramente como fazê-lo, evidenciando dificuldades na

aprendizagem.

No domínio social, revela comportamentos inadequados no final da infância, mexendo

nas partes íntimas em público. A mãe comenta que houve uma conversa com os filhos a fim de

evitar constrangimentos públicos, e a partir do ocorrido, passou a comprar apenas roupas

“GG” para os filhos.

Quando questionada sobre a entrada na adolescência e a ocorrência de expressão de

desejos sexuais, Dulce Maria refere que Santiago cita Gabriela, uma colega que o auxilia em

atividades acadêmicas na escola, como namorada, mas a mãe comenta que o filho não

compreende o real significado de namoro. Reforçada a pergunta a respeito da expressão de

desejo sexual, a mãe detalha um episódio em que encontrou seu filho se masturbando, e

machucando-se. Após alguns episódios, a mãe observou machucados nas partes íntimas dos

filhos durante o banho, nos quais ela auxiliava os filhos cotidianamente. Houve então, uma

tentativa de ensinar os filhos como se masturbar sem agredir as suas partes íntimas. Perguntada

sobre o que motivava os filhos a se masturbarem, a mãe comenta que Santiago gostava de

histórias em quadrinho, mais especificamente aqueles quadrinhos em que havia

“confusões e nuvens de fumaça”. Além disso, comenta já ter encontrado os irmãos

masturbando um ao outro.

Devido a intensidade clinicamente visível dos sintomas característicos do TEA em

Santiago, e a conversa ter tomado outro rumo, finalizamos a Escala de Funcionamento

Adaptativo e sugeri que Dulce Maria respondesse a Escala de Responsividade Social no

conforto de sua casa, sugestão aceita pela mãe.

3.5 Resultados
Ao longo dos três atendimentos seguintes, foram aplicados testes projetivos e
neuropsicológicos, que serão expostos a seguir.
Quadro 1: Resultados
Teste (subteste) Função Avaliada Resultado Bruto Percentil

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FC Rey

percepção visual e
planejamento

memória visual de curto


prazo

FDT

flexibilidade

inibição

RAVLT

memória auditivo-verbal
imediata

aprendizado por repetição

índice de interferência

memória auditivo-verbal
de longo prazo

índice de retenção

velocidade de
esquecimento

WASI

(vocabulário) capacidade de
conhecimento do
significado das palavras.
memória declarativa e
formação de conceitos.

(cubos) capacidade de análise,


síntese e reprodução
através de estímulo visual
abstrato bidimensional;
conceitos não verbais,
percepção, organização
visual e processamento
simultâneos.

(semelhanças) compreensão verbal,


função analítica e
sintética, assim como
formação dos conceitos:
concreto, funcional e
abstrato.

(raciocínio matricial) avalia o processamento


da informação visual e
raciocínio abstrato.

QI-Verbal

10
QI-Execução

QI-Total

4. CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

BUCK, John N. Casa, árvore, pessoa, técnica projetiva de desenho: HTP: manual guia de
interpretação. 2 1 v. São Paulo: Vetor, 2009, 194 p.

DE PAULA, J. J.; MALLOY-DINIZ, L. F. Teste de Aprendizagem Auditivo-verbal de Rey


(RAVLT) – 1. ed. – São Paulo: Vetor, 2018.

Heck, Vanessa Stumpf, Yates, Denise Balem, Poggere, Letícia Carol, Tosi, Silésia Delphino,
Bandeira, Denise Ruschel, & Trentini, Clarissa Marceli. (2009). Validação dos
subtestes verbais da versão de adaptação da WASI. Avaliação Psicológica, 8(1), 33-42.

Fombonne E. (2009). Epidemiology of pervasive developmental disorders. Pediatric research,


65(6), 591–598. https://doi.org/10.1203/PDR.0b013e31819e7203

Lezak, M. D. (1995). Neuropsychological assessment (3rd ed.). Oxford University Press.

Oliveira, M. da S.; Rigoni, M. S. Figuras Complexas de Rey: teste de cópia e de reprodução de


memória de figuras geométricas complexas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.

Ozonoff, S., Iosif, A. M., Baguio, F., Cook, I. C., Hill, M. M., Hutman, T., & Young, G. S.
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https://doi.org/10.1016/j.jaac.2009.11.007

Resolução CFP n. º 2001/2. (2001). Dispõe sobre a regulamentação da profissão de psicólogo.


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Rueda, F. J. M. (2013). Bateria Psicológica para Avaliação da Atenção – BPA. São Paulo:
Vetor.

SEDÓ, M.; DE PAULA, J. J.; MALLOY-DINIZ, L. F. FDT-Five Digit Test. Teste dos cinco
dígitos. 2015.

Selau, T., Silva, A. G., & Hallberg, S. C. M. (2021). Evidências de validade da Escala de
Funcionamento Adaptativo no contexto escolar. Revista Brasileira de Psicologia,
73(2), 123-135. https://doi.org/10.5935/1679-4427.20210012

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