Os Invasores - Brotherband Vol. 2 - John Flanagan
Os Invasores - Brotherband Vol. 2 - John Flanagan
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RANGER’ APPRENTICE:
BROTHERBAND CHRONICLES
BROTHERBAND CHRONICLES
LIVRO 2: OS INVASORES
JOHN FLANAGAN
Brotherband Chronicles
Livro 1: Os eLivross
Para meu irmão Pete, que fez as melhores espadas de
madeira que existem!
Glossário de termos náuticos
Nossa narrativa envolve barcos a vela. Por isso, parece-
me útil explicar alguns dos termos náuticos encontrados
neste livro.
Adriça
Cabo usado para içar e sustentar a vela no mastro.
Amurada
A parte da lateral do barco acima do convés.
Arribar
Girar a proa, afastando-a da linha do vento.
Barlavento
O lado de onde o vento sopra ou o bordo da embarcação
atingido por ele.
Bicha
Um dos cabos que controla a tensão de uma vela.
Bordo
A lateral do barco.
Brandal
Cabo que fixa o mastro à lateral da embarcação.
Cabeço
Cambar
Mudar o barco de direção, cortando com a proa a linha
do vento, e colocando um ou outro bordo contra ele. É
importante saber que nenhum veleiro é capaz, por
motivos óbvios, de navegar diretamente contra o vento.
Conforme sua estrutura, porém, um barco a vela
consegue navegar mais ou menos próximo da linha do
vento.
Se o vento sopra de norte, por exemplo, e queremos
navegar para nordeste, é preciso fazer uma cambagem,
de forma a apontar o barco para nordeste. Se,
entretanto, fosse preciso navegar para o norte, teríamos
que executar uma série de cambagens curtas,
Cana do leme
O punho da pá do leme ou do leme.
Casco
O corpo da embarcação.
Biruta
Bandeirola presa ao mastro que serve para indicar a
direção do vento.
Cavilha do remo
Haste de metal ou madeira que dá suporte ao remo na
lateral da embarcação.
Enrizar
Diminuir a área de vela, enrolando-a na verga, para
proteger a ela e ao mastro, sobretudo em ventos fortes.
Escota
Cabo que regula o ângulo da vela em relação ao vento.
Numa emergência, pode surgir a ordem “Liberar
escoras!”; o que afrouxa as velas e faz com que a
embarcação perca velocidade e pare.
Estai
Cabo de sustentação do mastro. Os estais de vante e ré
amarram mastros à proa e à popa.
Orçar
Girar a proa na direção do vento.
Pá do leme
Em embarcações antigas, como os navios escandinavos,
um remo longo, montado a estibordo, na popa do barco,
fazia o papel de leme. Usaremos tanto essa expressão,
como também simplesmente "leme" para nos referirmos
a ele.
Popa
A parte de trás do barco.
Proa
A frente do barco.
Quilha
A espinha dorsal do barco.
Ré
A parte traseira da embarcação.
Rizes
Cabos curtos passados através de ilhoses nas velas
usados para recolher pano, diminuindo a área de vela
exposta ao vento.
Sotavento
O lado para onde o vento sopra ou o bordo da
embarcação contrário à direção de onde o vento vem.
Vante
Parte dianteira da embarcação.
Vento de través
Quando sua direção forma um ângulo de 90° com a
quilha.
Verga
Viga presa ao mastro para dar sustentação à vela.
John Flanagan
PARTE 1
BAÍA DO ABRIGO
Capítulo um
Capítulo dois
Jesper e Stefan estavam discutindo. Novamente. O clima
estava miserável, com o vento soprando constantemente
e chuveiros de chuva regulares dentro do mar. Não tinha
nevado. Mas, a tripulação tendia a permanecer dentro de
sua tenda, deitados em seus sacos de dormir, encarando
o teto de lona acima deles. Era inevitável que o
argumento era sair, simplesmente como forma de passar
o tempo. Os gêmeos, Ulf e Wulf, discutiam como sempre,
mas agora o mal-estar tinha se espalhado para os outros,
e Jesper e Stefan pareciam encontrar várias razões para
discordar.
— Muito bem. Mas eles não vão ser muito úteis para você
sem uma tripulação!
Vamos, Ingvar.
Hal mudou seu olhar para Ulf. — E você? Você não está
feliz também, não é mesmo?
Manuseio de velas.
disse ele.
Capítulo quatro
— Ai! — Ulf chorou. — Por que você fez isso? — Ele tinha
estado pulando e batendo palmas tão alto e forte quanto
podia.
Ele fez uma pausa enquanto Edvin avaliava o que foi dito
e, lentamente, assentiu com a cabeça relutante.
— Entendo seu ponto de vista — ele falou.
Esse vale a pena — disse ele. — Isso pode nos dar uma
vantagem sobre Zavac e seus homens quando alcançá-
los.
Capítulo cinco
— Erak respondeu.
— Svengal persistiu.
— Talvez, mas isso não faz com que seja menos verdade.
Ou menos sábio. O fato é, quando a tempestade
finalmente perder suas forças, nós estaremos prontos
para ir em uma hora.
único que chegou perto dele foi seu melhor amigo, Mikkel
- o pai de Hal.
Capítulo seis
— Volte-um-esquerda-dois-direita-três-meia-a-esquerda-
avance-um...
Disse.
— Acho que sim — disse Edvin. Mas sua voz não tinha
convicção.
Ingvar obedeceu.
Jesper foi responder, percebi que ele não tinha nada para
cobri esse comentário e fechar a boca.
Capítulo oito
O treinamento continuava a cada dia e os membros da
tripulação melhoravam suas performances na rede, até
mesmo Ingvar – apesar de ele estar ainda muito atrás
dos outros. Após vários dias ele podia se mover na rede
até mesmo com os olhos abertos.
Estou certo?
Capítulo nove
— Tho-o-orn!
Capítulo dez
lo.
E parou.
Ele olhou para Stig. — Você vai ter que tomar o leme
enquanto estivermos lutando contra ele. — acrescentou.
E funciona.
Capítulo onze
SLAM!
SLAM!
— Isso seria bom — disse Hal. Ele fez uma pausa, para
ver se seu amigo não tinha mais nada a dizer. Como ele
não disse nada, Hal continuou. — Veja bem, a água
busca seu próprio nível...
Capítulo doze
— Por que você não faz barulho algum quando você anda
atrás de alguém —
Hal cheirou o ar. Ele não tinha ideia do por que. Ele tinha
visto os marinheiros mais velhos fazê-lo, mas não tinha
nenhuma ideia do que eles cheiravam que os ajudassem
a determinar qual o tempo ira fazer.
Chamada Skegall.
Capítulo treze
O Corvo estava no mar.
Pare de remar.
— ele murmurou.
— Apenas o Viper.
— Em remos!
Os remadores a porta ao lado instantaneamente
ergueram os remos e se foram de perigo, segurando-os
verticalmente quando a navio deslizou ao lado do
comerciante, em seguida, raspou contra ela com um
arrastado acidente, estremecendo.
— Matem os dois.
Em seguida, me chame.
— Você prometeu...
— Jogue-o ao mar.
Capítulo quinze
— Desça-a!
Capítulo dezesseis
Seu casco era verde escuro e era quase tão longo quanto
o navio negro.
— Vamos lá!
Capítulo dezessete
Ela não tinha ideia para onde ir, como escapar. Todo o
pensamento de chegar à casa de seu avô tinha ido
embora agora. Ela estava irremediavelmente se
desviando daquela direção.
A menos!
Capítulo dezoito
ele respondeu.
Hal deu.
— Eu o que?
Capítulo dezenove
O sol se pôs e os Garças levantaram a vela novamente,
acelerando ao sul, longe do curso que o Wolfwind vinha
seguindo. Thorn, Stig e Hal estavam em um pequeno
grupo junto à cana do leme, lançando olhares ansiosos à
ré. Depois de uma hora, a lua voltara, lançando um
caminho de prata brilhante para baixo, no mar. Não havia
nenhum sinal de um navio seguindo-os.
Ele olhou para trás. Stig seguiu seu olhar. — Ainda está
muito escuro para ver qualquer coisa — disse ele. — Mas
estou com torcicolo de vigiar a noite toda.
Eles lavaram tudo com água fria. Hal ansiava por uma
bebida quente. Uma caneca de café seria como o céu,
pensou ele. Mesmo um chá de ervas teria sido aceitável.
Ou apenas água quente, pensou mal-humorado. Mas,
claro, não havia nenhuma maneira de acender um fogão
e cozinhar a bordo do navio, de modo que teve de se
contentar com água fria.
Capítulo vinte
Ele era uma garota de fato, Hal pensava. E quando ela
fez seu caminho de volta, seguida pelos membros
curiosos da tripulação, ele percebeu que ela era uma
menina incrivelmente linda. Era magra e em forma, com
a pele bronzeada e longos cabelos negros amarrados
para trás com uma fita simples.
— É claro.
Capítulo vinte e um
Hal e Stig haviam deixado suas armas no navio, sabendo
que teriam que se deslocar através dos pântanos. Mas
ambos usavam suas facas saxônicas enquanto se
viravam para enfrentar o homem que havia falado, suas
mãos caíram instintivamente para o punho de suas
pesadas facas.
— Eu pensei que...
— Não seja boba, Lydia. Eles não são o seu povo. Venha
conosco. Agora.
Stig hesitou. Ele queria falar com ela. Mas Hal balançou a
cabeça e Stig finalmente decidiu que seu skirl estava
certo.
— Sinto muito pelo seu avô — disse ele sem jeito. Ele a
advertiu contra Stig incomodando-a anteriormente. Ele
sentiu que ela não estava com humor para tentativas
inevitavelmente nada sutis de Stig para ganhar sua
amizade. Mas ele sentia pena dela, sozinha entre
estranhos, e de luto pela perda de seu avô.
— Olá, Lydia.
Ela assentiu com a cabeça numa saudação. — Oi, Barat.
Lugar lindo que você tem aqui.
Hal falou com confiança. Mas a idéia, uma vez que ele
tinha, parecia tão óbvio que Barat estava inclinado a
desconfiar dele. Não podia deixar de sentir que ele deve
ter deixado algo fora de seus cálculos. Deu de ombros
mentalmente.
lo?
O ex-ladrão concordou.
— Nós vamos colocá-lo lá na noite anterior. Vamos
pendurar uma bexiga cheia de óleo no portão. Se colocá-
la alta o suficiente, não será visível a partir da paliçada.
— Só isso?
— Só isso.
— Claro que você não quer que eu espere aqui fora para
te pegar? — Thorn perguntou. Ele estava preocupado
com o plano em que Hal e Jesper ficavam à deriva no
mar para um encontro com Stig no Garça Real. Havia
muitas coisas que podem dar errado. Mas Hal balançou a
cabeça, sorrindo para a preocupação do homem mais
velho. Eles já haviam discutido isso várias vezes.
Stig sorriu.
Exceto que o Garça Real não estaria lá. Sem vento e com
apenas dois membros da tripulação para a linha, Stig
nunca chegaria ao ponto de desembarque a tempo. Ele
sentiu uma onda de pânico, obrigou-se a se acalmar e
pensar. O que ele poderia fazer?
Hal olhou para ele. — Quatro deles? Acho que sim. Mas
vai ser uma puxada longa e dura para quatro pessoas. —
Ele fez uma pausa. — Talvez o vento comece de novo —
acrescentou ele, esperançoso.
— Deve ser muito bom ter uma visão tão positiva — Hal
disse sarcasticamente.
disse ele. — Nós não podemos ficar aqui. Nós vamos ser
vistos uma vez que o sol surgir.
— Então nós vamos? — Jesper perguntou.
Um som despertou-o.
Profundidades ocultas.
Capítulo trinta e um
Svengal disse.
Svengal perguntou.
Ele vai pagar por isso também, quando tudo isso acabar,
ele pensou. Então ele respirou fundo. Mas, primeiro,
vamos acabar logo.
Hal assentiu. Ele não queria falar de novo caso sua voz
estivesse demasiado aguda.
SLAM!
SLAM!
O homem olhou para trás por onde ele tinha vindo. Com
Zavac, refletiu ele, você nunca poderia ganhar. Se ele
não tivesse sido informado sobre a aproximação do navio
estranho, ele teria voado em um acesso de raiva,
golpeando para fora àqueles ao seu redor.
— Eu pensei...
SLAM!
— Vamos pegá-los!
disse ele.
SLAM!
SLAM!
SLAM!
— Nada ruim. Disse que ela era um bom partido, não foi?
— Solte as velas!
Mantenha...
Ele podia ver a junção das três vigas em sua mira agora.
Garça Real ergueu-se em uma onda e emaranhou a roda
de elevação abaixo, mantendo-se a previsão constante
no ponto em que as três vigas se encontram. Uma flecha
bateu no convés perto de seu pé. Ele fez uma nota
mental de que a taxa de retorno de tiros, e sua precisão,
parecia ter diminuído desde Lydia havia apanhado o
arqueiro de camisa verde. Ele supôs que nenhum dos
companheiros do homem caído estavam dispostos a
mostrar-se acima do parapeito por muito tempo.
SLAM!
Edvin olhou para ele, depois para Hal. Hal podia ver o
início de pânico em seus olhos. Foi tudo muito bem para
praticar em feridas simuladas, mas para trabalhar em um
companheiro de bordo que estava se contorcendo de dor
foi uma questão completamente diferente. E isso
certamente não ajudou à sua concentração ter Wulf
gritando objeções à maneira como ele estava tratando
Ingvar.
— Isso é verdade.
Hal olhou para longe. Verdade seja dita, ele não tinha
idéia. Eles ainda tinham de atacar o portão praia e tornar
a bexiga de óleo em fogo. Mas com Ingvar fora de ação,
ele não tinha idéia de como ir sobre ele. Nenhum dos
outros membros da tripulação teve a força para carregar
a besta gigante. Thorn poderia ter conseguido isso, mas
era uma tarefa à duas mãos e a mão artificial era um
ponto fraco. As alças de retenção em seu gancho de
madeira não teriam a tensão ao lançar de volta no punho
torçido.
SLAM!
SLAM!
CRASH!
Capítulo quarenta
— Ou não.
Capítulo quarenta e um
Escandinavos.
E bater nele.
— Lá estão eles!
— Ele está...
— Eu vi isso.
Thorn assentiu. Mas ele não disse nada. Hal era o skirl. A
decisão era dele.
Hal assistia em um frenesi de indecisão. O Garça Real
estava posicionado em um a meio caminho curso entre
Corvo e o Wolfwind. Ele tinha que escolher. Seu olhar
correu do Corvo para o Wolfwind, vendo o navio viking
parado mais baixo na água a cada minuto. Se ele não
fizesse nada, ele iria afundar e sua equipe iria afogar-se à
vista dos companheiros.
— Que bom que você veio — disse ele. — Mas não temos
um mastro para isso.
Epílogo
— Deixa pra lá — disse Hal. — Você não pode ver que ele
está querendo o escritório? Ele está planejando se eleger
prefeito.
la a descer.