NORMA ISO 9001 2015 Formação
NORMA ISO 9001 2015 Formação
NORMA ISO 9001 2015 Formação
Portuguesa
Sistemas de Gestão da Qualidade
Requisitos
(ISO 9001:2015)
ICS HOMOLOGAÇÃO
03.120.10 Termo de Homologação nº. 132/2015, de 2015-10-13
A presente Norma resulta da revisão da NP EN ISO 9001:2008
(Ed. 3)
ELABORAÇÃO
CT 80 (APQ)
CORRESPONDÊNCIA 4ª EDIÇÃO
Versão portuguesa da EN ISO 9001:2015 2015-10-14
CÓDIGO DE PREÇO
X010
Esta 5ª edição da ISO 9001 cancela e substitui a 4ª edição (ISO 9001:2008), que foi objeto de uma revisão de
carácter técnico, através da adoção de uma revisão na sequência das secções, da adaptação dos “princípios de
gestão da qualidade” revistos e de novos conceitos. Também anula e substitui a Corrigenda Técnica ISO
9001:2008/Cor.1:2009.
Esta Norma contém cor.
A impressão pode não reproduzir as cores apresentadas na versão eletrónica desta Norma.
NORMA EUROPEIA EN ISO 9001
Versão portuguesa
Sistemas de Gestão da Qualidade
Requisitos
(ISO 9001:2015)
A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN ISO 9001:2015, e tem o mesmo estatuto
que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2015-09-14.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adoção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga
República Jugoslava da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia,
Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia,
Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, Republica Checa, Roménia,
Suécia, Suíça e Turquia.
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
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Sumário Página
Preâmbulo nacional ................................................................................................................................... 2
Preâmbulo................................................................................................................................................... 6
Nota de endosso .......................................................................................................................................... 6
Introdução................................................................................................................................................... 7
0.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 7
0.2 Princípios de gestão da qualidade....................................................................................................... 8
0.3 Abordagem por processos ................................................................................................................... 8
0.4 Relacionamento com outras normas de sistemas de gestão .....................................................................11
1 Objetivo e campo de aplicação ......................................................................................................................12
2 Referências normativas .................................................................................................................................12
3 Termos e definições ........................................................................................................................................12
4 Contexto da organização ...............................................................................................................................12
4.1 Compreender a organização e o seu contexto ...............................................................................................12
4.2 Compreender as necessidades e as expetativas das partes interessadas ........................................................12
4.3 Determinar o âmbito do sistema de gestão da qualidade ..............................................................................13
4.4 Sistema de gestão da qualidade e respetivos processos ................................................................................13
5 Liderança ........................................................................................................................................................14
5.1 Liderança e compromisso..............................................................................................................................14
5.2 Política ..........................................................................................................................................................15
5.3 Funções, responsabilidades e autoridades organizacionais ...........................................................................15
6 Planeamento....................................................................................................................................................15
6.1 Ações para tratar riscos e oportunidades .......................................................................................................15
6.2 Objetivos da qualidade e planeamento para os atingir ..................................................................................16
6.3 Planeamento das alterações ...........................................................................................................................16
7 Suporte ............................................................................................................................................................17
7.1 Recursos ........................................................................................................................................................17
7.2 Competências ................................................................................................................................................19
7.3 Consciencialização ........................................................................................................................................19
7.4 Comunicação .................................................................................................................................................19
7.5 Informação documentada ..............................................................................................................................19
8 Operacionalização ..........................................................................................................................................20
8.1 Planeamento e controlo operacional..............................................................................................................20
8.2 Requisitos para produtos e serviços ..........................................................................................................21
NP
EN ISO 9001
2015
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8.3 Design e desenvolvimento de produtos e serviços ..................................................................................... 22
8.4 Controlo dos processos, produtos e serviços de fornecedores externos ..................................................... 24
8.5 Produção e prestação do serviço................................................................................................................. 25
8.6 Libertação de produtos e serviços .............................................................................................................. 27
8.7 Controlo de saídas não conformes .............................................................................................................. 27
9 Avaliação do desempenho ........................................................................................................................... 27
9.1 Monitorização, medição, análise e avaliação ............................................................................................. 27
9.2 Auditoria interna......................................................................................................................................... 28
9.3 Revisão pela gestão .................................................................................................................................... 29
10 Melhoria ..................................................................................................................................................... 30
10.1 Generalidades ........................................................................................................................................... 30
10.2 Não conformidade e ação corretiva .......................................................................................................... 30
10.3 Melhoria contínua..................................................................................................................................... 30
Anexo A (informativo) Clarificação da nova estrutura, terminologia e conceitos ..................................... 31
A.1 Estrutura e terminologia ......................................................................................................................... 31
A.2 Produtos e serviços .................................................................................................................................. 32
A.3 Compreender as necessidades e as expectativas das partes interessadas ........................................... 32
A.4 Pensamento baseado em risco ................................................................................................................ 32
A.5 Aplicabilidade .......................................................................................................................................... 33
A.6 Informação documentada ....................................................................................................................... 33
A.7 Conhecimento organizacional ................................................................................................................ 33
A.8 Controlo dos processos, produtos e serviços de fornecedores externos .............................................. 34
Anexo B (informativo) Outras Normas relativas a gestão da qualidade e a sistemas de gestão da
qualidade desenvolvidas pelo ISO/TC 176 ................................................................................................... 35
Bibliografia ..................................................................................................................................................... 39
NP
EN ISO 9001
2015
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Preâmbulo
A presente Norma (EN ISO 9001:2015) foi elaborada pelo Comité Técnico ISO/TC 176 “Quality management
and quality assurance”.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adoção, o mais tardar em março de 2016, e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas, o mais tardar em março de 2016.
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade. O
CEN (e/ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses direitos.
A presente Norma Europeia substitui a EN ISO 9001:2008.
A presente Norma foi elaborada no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e pela
Associação Europeia de Comércio Livre e vem apoiar requisitos essenciais da(s) Diretiva(s).
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga República Jugoslava da
Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia,
Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega,
Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, Republica Checa, Roménia, Suécia, Suíça e Turquia.
Nota de endosso
O texto da presente Norma internacional ISO 9001:2015 foi aprovado pelo CEN como EN ISO 9001:2015 sem
qualquer modificação.
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EN ISO 9001
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Introdução
0.1 Generalidades
A adoção de um sistema de gestão da qualidade é uma decisão estratégica de uma organização que pode ajudar
a melhorar o seu desempenho global e proporcionar uma base sólida para iniciativas de desenvolvimento
sustentável.
Os benefícios potenciais para uma organização ao implementar um sistema de gestão da qualidade baseado
nesta Norma são:
a) a aptidão para fornecer de forma consistente produtos e serviços que satisfaçam tanto os requisitos dos
clientes como as exigências estatutárias e regulamentares aplicáveis;
b) facilitar oportunidades para aumentar a satisfação do cliente;
c) tratar*) riscos e oportunidades associados ao seu contexto e objetivos;
d) a aptidão para demonstrar a conformidade com requisitos especificados do sistema de gestão da
qualidade.
Esta Norma pode ser utilizada por partes internas e externas.
Não é intenção desta Norma impor a necessidade de:
– uniformidade na estrutura de diferentes sistemas de gestão da qualidade;
– alinhamento da documentação com a estrutura de secções desta Norma;
– a utilização da terminologia específica desta Norma dentro da organização.
Os requisitos do sistema de gestão da qualidade especificados nesta Norma são complementares aos requisitos
para produtos e serviços.
Esta Norma adota a abordagem por processos, que incorpora o ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act) e o
pensamento baseado em risco.
A abordagem por processos permite a uma organização planear os seus processos e as respetivas interações.
O ciclo PDCA permite a uma organização assegurar que os seus processos são dotados com recursos
adequados e devidamente geridos e que as oportunidades de melhoria são determinadas e implementadas.
O pensamento baseado em risco permite a uma organização determinar os fatores suscetíveis de provocar
desvios nos seus processos e no seu sistema de gestão da qualidade em relação aos resultados planeados,
implementar controlos preventivos para minimizar efeitos negativos e aproveitar ao máximo as oportunidades
que vão surgindo (ver A.4).
Num ambiente cada vez mais dinâmico e complexo, satisfazer continuadamente os requisitos e ter em
consideração as necessidades e expectativas futuras constitui um desafio para as organizações. Para atingir este
objetivo, a organização poderá considerar necessário adotar diversas formas de melhoria para além da correção
e da melhoria contínua, tais como mudança disruptiva, inovação e reorganização.
Nesta Norma são usadas as seguintes formas verbais:
– “deve” ou “devem” indica um requisito (traduz “shall”);
*)Por coerência com a terminologia adotada noutras normas, optou-se por usar sistematicamente “tratar o risco” em vez de “abordar
o risco” para traduzir a expressão “address risk”. Neste domínio é necessário ter em consideração o conceito de “Pensamento
baseado em risco” proposto em 0.3.3 (nota nacional).
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A informação assinalada como “NOTA”, serve como orientação para entendimento ou clarificação do
requisito associado.
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Início Fim
Possíveis controlos e
pontos para monitorizar e
medir o desempenho
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– Verificar (check): monitorizar e (onde aplicável) medir os processos e os produtos e serviços resultantes
por comparação com políticas, objetivos, requisitos e atividades planeadas e reportar os resultados;
Suporte (7),
Operacio-
nalização (8) Satisfação
Planear Executar do
cliente
Avaliação Resultados
Requisitos Planeamento do
dos clientes Liderança do SGQ
(6) (5) desempenho
(9)
Produtos
Atuar Verificar e
serviços
Melhoria
(10)
Necessidades e
expectativas de
partes interessadas
relevantes (4)
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desenvolver novos produtos e serviços, reduzir o desperdício ou melhorar a produtividade. As ações para tratar
as oportunidades também podem incluir a consideração dos riscos associados. Risco é o efeito da incerteza e
qualquer incerteza pode ter efeitos positivos ou negativos. Um desvio positivo que resulte de um risco pode
proporcionar uma oportunidade, mas nem todos os efeitos positivos do risco resultam em oportunidades.
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2 Referências normativas
Os seguintes documentos constituem, total ou parcialmente, referências normativas deste documento e são
indispensáveis para a sua aplicação. Para as referências datadas, apenas se aplica a edição citada. Para
referências não datadas, aplica-se a última edição (incluindo as emendas).
ISO 9000:2015 Quality management systems – Fundamentals and vocabulary
3 Termos e definições
Para os fins da presente Norma, aplicam-se os termos e definições contidos na ISO 9000:2015.
4 Contexto da organização
4.1 Compreender a organização e o seu contexto
A organização deve determinar as questões externas e internas que sejam relevantes para o seu propósito e a
sua orientação estratégica e que afetem a sua capacidade para atingir o(s) resultado(s) pretendido(s) do seu
sistema de gestão da qualidade.
A organização deve monitorizar e rever a informação acerca destas questões externas e internas.
NOTA 1: As questões podem incluir fatores positivos ou negativos ou condições a ter em consideração.
NOTA 2: A compreensão do contexto externo pode ser facilitada ao ter em consideração questões que resultem do enquadramento
legal, tecnológico, concorrencial, comercial, cultural, social e económico, quer seja internacional, nacional, regional ou local.
NOTA 3: A compreensão do contexto interno, pode ser facilitada ao ter em consideração questões relacionadas com os valores, a
cultura, o conhecimento e o desempenho da organização.
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A organização deve monitorizar e rever a informação acerca destas partes interessadas e dos seus requisitos
relevantes.
4.4.1 A organização deve estabelecer, implementar, manter e melhorar de forma contínua um sistema de
gestão da qualidade, incluindo os processos necessários e as suas interações, de acordo com os requisitos desta
Norma.
A organização deve determinar os processos necessários para o sistema de gestão da qualidade e a sua
aplicação em toda a organização e deve:
a) determinar as entradas1*) requeridas e as saídas2**) esperadas destes processos;
b) determinar a sequência e interação destes processos;
c) determinar e aplicar os critérios e métodos (incluindo monitorização, medições e indicadores de
desempenho relacionados) necessários para assegurar a operacionalização e o controlo eficazes destes
processos;
d) determinar os recursos necessários para estes processos e assegurar a sua disponibilidade;
e) atribuir as responsabilidades e as autoridades para estes processos;
f) tratar os riscos e as oportunidades que sejam determinados de acordo com os requisitos de 6.1;
g) avaliar estes processos e implementar quaisquer alterações necessárias para assegurar que estes processos
atingem os resultados pretendidos;
*)Nesta versão em Português da presente Norma optou-se por traduzir sistematicamente o termo “input” por “entrada (nota
nacional).
**) De forma idêntica, para o termo “output” usou-se sistematicamente “saída” (nota nacional).
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5 Liderança
5.1 Liderança e compromisso
5.1.1 Generalidades
A gestão de topo deve demonstrar liderança e compromisso em relação ao sistema de gestão da qualidade ao:
a) assumir a responsabilização1*) pela eficácia do sistema de gestão da qualidade;
b) assegurar que a política da qualidade e os objetivos da qualidade são estabelecidos para o sistema de
gestão da qualidade e são compatíveis com o contexto e com a orientação estratégica da organização;
c) assegurar a integração dos requisitos do sistema de gestão da qualidade nos processos de negócio da
organização;
d) promover a utilização da abordagem por processos e do pensamento baseado em risco;
e) assegurar a disponibilização dos recursos necessários para o sistema de gestão da qualidade;
f) comunicar a importância de uma gestão da qualidade eficaz e da sua conformidade com os requisitos do
sistema de gestão da qualidade;
g) assegurar que o sistema de gestão da qualidade atinge os resultados pretendidos;
h) comprometer, orientar e apoiar as pessoas para contribuírem para a eficácia do sistema de gestão da
qualidade;
i) promover a melhoria;
j) apoiar outras funções de gestão relevantes a demonstrar a sua liderança, na medida aplicável às
respetivas áreas de responsabilidade.
NOTA: Referência a “negócio” na presente Norma pode ser interpretada num sentido lato para referir atividades nucleares para os
propósitos da existência da organização; quer a organização seja pública ou privada, com ou sem fins lucrativos.
*)No original em inglês é usado o termo “accountability”, ou seja, refere a capacidade para assumir a responsabilidade pela
prestação de contas (nota nacional).
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5.2 Política
6 Planeamento
6.1 Ações para tratar riscos e oportunidades
6.1.1 Ao planear o sistema de gestão da qualidade, a organização deve considerar as questões referidas em
4.1 e os requisitos mencionados em 4.2 e determinar os riscos e as oportunidades que devem ser tratados
para:
a) dar garantias de que o sistema de gestão da qualidade pode atingir o(s) resultado(s) pretendido(s);
b) aumentar os efeitos desejáveis;
c) prevenir ou reduzir os efeitos indesejados;
d) obter a melhoria.
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6.2.1 A organização deve estabelecer objetivos da qualidade para funções, níveis e processos relevantes
necessários para o sistema de gestão da qualidade.
Os objetivos da qualidade devem:
a) ser consistentes com a política da qualidade;
b) ser mensuráveis;
c) ter em consideração requisitos aplicáveis;
d) ser relevantes para a conformidade dos produtos e serviços e para o aumento da satisfação do cliente;
e) ser monitorizados;
f) ser comunicados;
g) ser atualizados conforme adequado.
A organização deve manter informação documentada sobre os objetivos da qualidade.
6.2.2 Ao planear como atingir os seus objetivos da qualidade, a organização deve determinar:
a) o que será realizado;
b) que recursos serão necessários;
c) quem será responsável;
d) quando será concluído;
e) como serão avaliados os resultados.
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7 Suporte
7.1 Recursos
7.1.1 Generalidades
A organização deve determinar e providenciar os recursos necessários para o estabelecimento,
implementação, manutenção e melhoria contínua do sistema de gestão da qualidade.
A organização deve considerar:
a) as capacidades e as restrições dos recursos internos existentes;
b) o que é necessário ser obtido de fornecedores externos.
7.1.2 Pessoas
A organização deve determinar e providenciar as pessoas necessárias para a implementação eficaz do seu
sistema de gestão da qualidade e para a operacionalização e o controlo dos seus processos.
7.1.3 Infraestrutura
A organização deve determinar, providenciar e manter a infraestrutura necessária para a operacionalização
dos seus processos e para obter a conformidade de produtos e serviços.
NOTA: A infraestrutura pode incluir:
a) edifícios e meios associados;
b) equipamento, incluindo hardware e software;
c) recursos de transporte;
d) tecnologia de informação e comunicação.
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7.1.5.1 Generalidades
A organização deve determinar e providenciar os recursos necessários para assegurar resultados válidos e
fiáveis quando se recorrer à monitorização ou à medição para verificar a conformidade de produtos e serviços
face aos requisitos.
A organização deve assegurar que os recursos providenciados:
a) são adequados aos tipos específicos de atividades de monitorização e medição realizadas;
b) são mantidos para assegurar a sua contínua adequação aos propósitos.
A organização deve reter informação documentada apropriada como evidência da adequação ao propósito
dos recursos de monitorização e medição.
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7.2 Competências
A organização deve:
a) determinar as competências necessárias da(s) pessoa(s) que, sob o seu controlo, executam tarefas que
afetam o desempenho e a eficácia do sistema de gestão da qualidade;
b) assegurar que essas pessoas são competentes com base em educação, formação ou experiência
adequadas;
c) onde aplicável, tomar medidas para adquirir a competência necessária e avaliar a eficácia das ações
empreendidas;
d) reter informação documentada adequada como evidência das competências.
NOTA: As ações aplicáveis poderão incluir, p. ex. proporcionar formação a, orientação de, ou a reafectação de pessoas atualmente
empregadas; ou o recrutamento ou a contratação de pessoas competentes.
7.3 Consciencialização
A organização deve assegurar que as pessoas que trabalham sob o controlo da organização estão conscientes:
a) da política da qualidade;
b) dos objetivos da qualidade relevantes;
c) do seu contributo para a eficácia do sistema de gestão da qualidade, incluindo os benefícios de uma
melhoria do desempenho;
d) das implicações da não conformidade com os requisitos do sistema de gestão da qualidade.
7.4 Comunicação
A organização deve determinar as necessidades de comunicação interna e externa relevantes para o sistema
de gestão da qualidade, incluindo:
a) o que comunicar;
b) quando comunicar;
c) a quem comunicar;
d) como comunicar;
e) quem comunica.
7.5.1 Generalidades
O sistema de gestão da qualidade da organização deve incluir:
a) a informação documentada requerida por esta Norma;
b) a informação documentada determinada pela organização como sendo necessária para a eficácia do
sistema de gestão da qualidade.
NOTA: A extensão da informação documentada para um sistema de gestão da qualidade pode diferir de uma organização para
outra, devido:
a) à dimensão da organização e ao seu tipo de atividades, processos, produtos e serviços;
b) à complexidade dos processos e suas interações;
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7.5.3.1 A informação documentada requerida pelo sistema de gestão da qualidade e pela presente Norma
deve ser controlada de modo a assegurar:
a) a sua disponibilidade e pertinência para utilização onde e quando for necessária;
b) a sua proteção adequada (p. ex. perda de confidencialidade ou de integridade, utilização indevida).
7.5.3.2 Para o controlo da informação documentada, a organização deve tratar as seguintes atividades,
conforme aplicável:
a) distribuição, acesso, recuperação e utilização;
b) armazenamento e conservação, incluindo preservação da legibilidade;
c) controlo de alterações (p. ex. controlo de versões);
d) retenção e eliminação.
A informação documentada de origem externa determinada pela organização como sendo necessária para o
planeamento e a operacionalização do sistema de gestão da qualidade deve ser identificada conforme for
adequado e controlada.
Informação documentada retida como evidência de conformidade deve ser protegida contra alterações não
desejadas.
NOTA: O acesso pode implicar uma decisão a respeito da permissão apenas para visualizar a informação documentada, ou da
permissão e autorização para visualizar e alterar a informação documentada.
8 Operacionalização
8.1 Planeamento e controlo operacional
A organização deve planear, implementar e controlar os processos (ver 4.4) necessários para satisfazer os
requisitos para o fornecimento de produtos e serviços e para implementar as ações determinadas na secção 6,
ao:
a) determinar os requisitos para os produtos e serviços;
b) estabelecer critérios para:
1) os processos;
2) para a aceitação de produtos e serviços,
c) determinar os recursos necessários para obter a conformidade com os requisitos de produto e serviço;
d) implementar o controlo dos processos de acordo com os critérios;
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8.2.3.1 A organização deve assegurar que tem a aptidão para satisfazer os requisitos dos produtos e serviços
a propor aos clientes. A organização deve proceder a uma revisão antes de se comprometer a fornecer produtos
e serviços a um cliente para incluir:
a) requisitos especificados pelo cliente, incluindo os requisitos para as atividades de entrega e posteriores à
entrega;
b) requisitos não declarados pelo cliente, mas necessários para a utilização especificada ou pretendida,
quando conhecida;
c) requisitos especificados pela organização;
d) exigências estatutárias e regulamentares que sejam aplicáveis aos produtos e serviços;
e) requisitos contratuais ou de encomenda que sejam diferentes dos anteriormente expressos.
A organização deve assegurar que são resolvidos os requisitos do contrato ou da encomenda que difiram dos
anteriormente definidos.
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Os requisitos do cliente devem ser confirmados pela organização antes da aceitação quando o cliente não
fornece uma declaração documentada dos seus requisitos.
NOTA: Em algumas situações, como vendas pela internet, uma revisão formal é impraticável para cada encomenda. Em vez disso, a
revisão pode contemplar informação relevante acerca do produto, tal como catálogos.
8.3.1 Generalidades
A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo de design e desenvolvimento que seja
adequado para assegurar o subsequente fornecimento de produtos e serviços.
1)Nesta edição da Norma foi adotado o termo “design” em vez de “conceção” (usado nas edições anteriores) porque se considerou
que o conceito é global e refere um método que serve de base à criação tendo em conta diversos aspetos, nomeadamente de caráter
técnico, comercial e estético (nota nacional).
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8.4.1 Generalidades
A organização deve assegurar que os processos, produtos e serviços de fornecedores externos estão
conformes com os requisitos.
A organização deve determinar os controlos a aplicar a processos, produtos e serviços de fornecedores
externos quando:
a) os produtos e serviços de fornecedores externos se destinam a ser incorporados nos próprios produtos e
serviços da organização;
b) os produtos e serviços são fornecidos diretamente aos clientes por fornecedores externos em nome da
organização;
c) um processo, ou parte de um processo, é realizado por um fornecedor externo como resultado de uma
decisão da organização.
A organização deve estabelecer e aplicar critérios para a avaliação, seleção, monitorização do desempenho e
reavaliação de fornecedores externos com base na respetiva capacidade para fornecer processos ou produtos
e serviços de acordo com requisitos. A organização deve reter informação documentada destas atividades e
de quaisquer ações que sejam necessárias como resultado das avaliações.
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NOTA: A propriedade do cliente ou fornecedor externo pode incluir materiais, componentes, ferramentas e equipamentos,
instalações, propriedade intelectual e dados pessoais.
8.5.4 Preservação
A organização deve preservar as saídas durante a produção e a prestação do serviço, na medida necessária para
assegurar a conformidade com os requisitos.
NOTA: A preservação pode incluir a identificação, o manuseamento, o controlo de contaminação, o embalamento, o
armazenamento, a transmissão ou transporte e a proteção.
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8.7.1 A organização deve assegurar que as saídas não conformes, com os respetivos requisitos são
identificadas e controladas para prevenir a sua utilização ou entrega não pretendidas.
A organização deve empreender ações adequadas baseadas na natureza da não conformidade e do seu efeito
na conformidade de produtos e serviços. Isto também, deve ser aplicado a produtos e serviços não conformes
que sejam detetados após a entrega dos produtos, durante ou após a prestação do serviço.
A organização deve tratar as saídas não conformes de uma ou mais das seguintes formas:
a) correção;
b) segregação, contenção, retorno ou suspensão do fornecimento de produtos e serviços;
c) informação ao cliente;
d) obtenção de autorização para aceitação sob derrogação.
A conformidade com os requisitos deve ser verificada quando as saídas, não conformes são corrigidas.
8.7.2 A organização deve reter informação documentada que:
a) descreva a não conformidade;
b) descreva as ações empreendidas;
c) descreva quaisquer derrogações obtidas;
d) identifique a autoridade que decide a ação correspondente à não conformidade.
9 Avaliação do desempenho
9.1 Monitorização, medição, análise e avaliação
9.1.1 Generalidades
A organização deve determinar:
a) o que necessita ser monitorizado e medido;
b) os métodos de monitorização, medição, análise e avaliação necessários para assegurar
resultados válidos;
c) quando se deve proceder à monitorização e à medição;
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9.2.1 A organização deve conduzir auditorias internas em intervalos planeados para proporcionar informação
sobre se o sistema de gestão da qualidade:
a) está em conformidade com:
1) os próprios requisitos da organização para o seu sistema de gestão da qualidade;
2) os requisitos da presente Norma;
b) está eficazmente implementado e mantido.
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9.3.1 Generalidades
A gestão de topo deve proceder à revisão do sistema de gestão da qualidade da organização, em intervalos
planeados, para assegurar a sua contínua pertinência, adequação, eficácia e alinhamento com a orientação
estratégica da organização.
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10 Melhoria
10.1 Generalidades
A organização deve determinar e selecionar oportunidades de melhoria e implementar quaisquer ações
necessárias para satisfazer os requisitos dos clientes e aumentar a satisfação do cliente.
Estas devem incluir:
a) melhoria dos produtos e serviços para satisfazer requisitos, bem como para considerar necessidades e
expetativas futuras;
b) correção, prevenção ou redução de efeitos não desejados;
c) melhoria do desempenho e da eficácia do sistema de gestão da qualidade.
NOTA: Exemplos de melhoria podem incluir correção, ação corretiva, melhoria contínua, mudança disruptiva, inovação e
reorganização.
10.2.1 Quando ocorre uma não conformidade, incluindo as que resultarem de reclamações, a organização
deve:
a) reagir à não conformidade e, conforme aplicável:
1) tomar medidas para a controlar e corrigir;
2) lidar com as consequências;
b) avaliar a necessidade de ações para eliminar as causas da não conformidade, de modo a evitar a sua
repetição ou ocorrência em qualquer lugar, ao:
1) rever e analisar a não conformidade;
2) determinar as causas da não conformidade;
3) determinar se existem não conformidades similares ou se poderiam vir a ocorrer;
c) implementar quaisquer ações necessárias;
d) rever a eficácia de quaisquer ações corretivas empreendidas;
e) atualizar os riscos e as oportunidades determinados durante o planeamento, se necessário;
f) efetuar alterações no sistema de gestão da qualidade, se necessário.
As ações corretivas devem ser adequadas aos efeitos das não conformidades encontradas.
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Anexo A
(informativo)
Clarificação da nova estrutura, terminologia e conceitos
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*)Manteve-se o termo inglês “hardware”, que neste caso se refere a qualquer tipo de equipamento e não apenas ao que é usado no
contexto das Tecnologias de Informação (nota nacional).
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organizações podem decidir desenvolver ou não uma metodologia mais extensa de gestão do risco do que a
requerida por esta Norma, p. ex. através da aplicação de outras orientações ou normas.
Nem todos os processos de um sistema de gestão da qualidade representam o mesmo nível de risco em termos
da capacidade da organização para atingir os seus objetivos e os efeitos da incerteza não são os mesmos para
todas as organizações. De acordo com os requisitos de 6.1, a organização é responsável pela forma como aplica
o pensamento baseado em risco e pelas ações que empreende para tratar o risco, incluindo o reter ou não
informação documentada como evidência da forma como determinou os riscos.
A.5 Aplicabilidade
Esta Norma não faz referência a “exclusões” em relação à aplicabilidade dos seus requisitos ao sistema de
gestão da qualidade da organização. No entanto, uma organização pode rever a aplicabilidade de requisitos
devido à dimensão ou complexidade da organização, ao modelo de gestão que adote, à gama de atividades da
organização e à natureza dos riscos e oportunidades que enfrente.
Os requisitos de aplicabilidade são tratados em 4.3, que define as condições ao abrigo das quais a organização
pode decidir que um requisito não é aplicável a qualquer dos processos no âmbito do seu sistema de gestão da
qualidade. A organização só pode decidir que um requisito não é aplicável se a sua decisão não tiver como
consequência a incapacidade para obter a conformidade de produtos e serviços.
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Anexo B
(informativo)
As Normas descritas neste Anexo foram elaboradas pelo ISO/TC 176 para proporcionar informação de suporte
às organizações que apliquem a presente Norma e para proporcionar orientações às organizações que escolham
ir para além dos seus requisitos. Orientações ou requisitos contidos nos documentos listados neste anexo não
constituem adendas nem modificam os requisitos desta Norma.
O Quadro B.1 estabelece as relações entre estas normas e as secções pertinentes desta Norma.
Este anexo não inclui referências às normas de sistemas de gestão da qualidade específicas de sectores que
foram desenvolvidas pelo ISO/TC 176.
A presente Norma é uma das três normas nucleares desenvolvidas pelo ISO/TC 176.
- ISO 9000 Sistemas de gestão da qualidade – Fundamentos e vocabulário, proporciona uma retaguarda
essencial para a correta compreensão e implementação desta Norma. Os princípios da gestão da qualidade
são descritos em detalhe na ISO 9000 e foram tidos em consideração no desenvolvimento desta Norma.
Estes princípios não são requisitos em si mesmos, mas constituem as fundações para os requisitos
especificados nesta Norma. A ISO 9000 define também os termos, as definições e os conceitos utilizados
nesta Norma.
- ISO 9001 (esta Norma) especifica requisitos que visam sobretudo dar confiança aos produtos e serviços
proporcionados por uma organização e, consequentemente, aumentar a satisfação do cliente. Espera-se
também, que a sua correta implementação acarrete outros benefícios organizacionais, tais como, melhoria
na comunicação interna, melhor compreensão e controlo dos processos da organização.
- ISO 9004 Gestão do sucesso sustentado de uma organização – Uma abordagem da gestão pela qualidade
proporciona orientações às organizações que optem por progredir para além dos requisitosdesta Norma
Internacional, para abordarem uma maior gama de tópicos que possam conduzir a uma melhoria do
desempenho global da organização. A ISO 9004 inclui orientações quanto a uma metodologia de
autoavaliação para que uma organização esteja apta a avaliar o nível de maturidade doseu sistema de
gestão da qualidade.
As Normas que se esboçam a seguir podem dar apoio às organizações quando estabelecem ou procuram
melhorar os seus sistemas de gestão da qualidade, os seus processos ou as suas atividades.
- ISO 10001 Gestão da qualidade – Satisfação do cliente – Linhas de orientação relativas aos códigos de
conduta das organizações, estabelece linhas de orientação que ajudam uma organização a determinar se
as suas disposições relativas à satisfação do cliente satisfazem as necessidades e expectativas dos clientes.
A sua utilização pode aumentar a confiança do cliente numa organização e permitir ao cliente compreender
melhor aquilo que pode esperar de uma organização, reduzindo, assim, a probabilidade de incompreensões
e de reclamações.
- ISO 10002 Gestão da qualidade – Satisfação do cliente – Linhas de orientação para o tratamento das
reclamações, estabelece linhas de orientação relativas ao processo de tratamento de reclamações ao
reconhecer e tratar as necessidades e expectativas dos reclamantes e de resolver quaisquer reclamações
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recebidas. A ISO 10002 estabelece um processo de reclamações aberto, eficaz e fácil de utilizar,
incluindo a formação das pessoas. Estabelece também orientações para as pequenas empresas.
- ISO 10003 Gestão da qualidade – Satisfação do cliente – Linhas de orientação para a resolução externa
de conflitos, estabelece linhas de orientação para a resolução externa eficaz e eficiente de conflitos relativos
a reclamações relacionadas com produtos. A resolução de conflitos é um meio de abrir vias sempre que as
organizações não encontrem internamente uma solução para as reclamações. A maioria das reclamações
pode ser resolvida de maneira satisfatória no seio da organização, sem necessidade de recorrer a
procedimentos contraditórios.
- ISO 10004 Gestão da qualidade – Satisfação do cliente – Linhas de orientação para a monitorização e a
medição, estabelece linhas de orientação para ações para aumentar a satisfação do cliente e determinar
oportunidades de melhoria de produtos, processos e características que são valorizados pelos clientes. Tais
ações podem fortalecer a lealdade dos clientes e ajudar a reter os clientes.
- ISO 10005 Sistemas de gestão da qualidade – Linhas de orientação para planos da qualidade, estabelece
linhas de orientação para o desenvolvimento e utilização de planos da qualidade como forma de relacionar
requisitos de processos, produtos, projetos ou contratos com métodos e práticas de trabalho,que suportam
a realização do produto. Entre os benefícios de estabelecer um plano da qualidade estão o incremento da
confiança na satisfação dos requisitos, no controlo dos processos e na motivação que pode dar aos
envolvidos.
- ISO 10006 Sistemas de gestão da qualidade – Linhas de orientação para a gestão da qualidade em projetos,
é aplicável a projetos desde os pequenos aos muito grandes, dos simples aos complexos, desdeos projetos
individuais até aos que fazem parte de uma carteira de projetos. A ISO 10006 é para ser utilizada por pessoas
que giram projetos e que precisem de assegurar que a sua organização está a aplicar as práticas contidas nas
normas ISO de sistemas de gestão da qualidade.
- ISO 10007 Sistemas de gestão da qualidade – Linhas de orientação para a gestão da configuração, destina-
se a ajudar as organizações a aplicar a gestão da configuração no direcionamento técnico e administrativo
ao longo do ciclo de vida de um produto. A gestão da configuração pode ser usada para satisfazer os
requisitos de identificação e rastreabilidade do produto, especificadas na presente Norma.
- ISO 10008 Gestão da qualidade – Satisfação do cliente – Linhas de orientação para transações comerciais
eletrónicas B2C (business-to-consumer), estabelece linhas de orientação relativas à forma como as
organizações podem implementar um sistema de transações comerciais eletrónicas (B2C-ECT) eficaz e
eficiente e, consequentemente, estabelecer uma base para que os clientes tenham maior confiança em B2C-
ECT, melhorar a capacidade das organizações para satisfazer os clientes e ajudar a reduzir reclamações e
conflitos.
- ISO 10012 Sistemas de gestão da medição – Linhas de orientação para a gestão de processos de medição,
estabelece linhas de orientação para a gestão de processos de medição e de confirmaçãometrológica de
equipamento de medição utilizado para suportar e demonstrar conformidade com os requisitos
metrológicos. A ISO 10012 proporciona critérios de gestão da qualidade para um sistema de gestão da
medição para assegurar a satisfação dos requisitos metrológicos.
- ISO/TR 10013 Linhas de orientação para a documentação do sistema de gestão da qualidade, estabelece
linhas de orientação para o desenvolvimento e a manutenção da documentação necessária para umsistema
de gestão da qualidade. A ISO/TR 10013 pode ser usada para documentar outros sistemas de
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gestão além das normas ISO de sistemas de gestão da qualidade, por exemplo sistemas de gestão
ambiental e sistemas de gestão da segurança.
- ISO 10014 Gestão da qualidade – Linhas de orientação para a obtenção de benefícios financeiros e
económicos, é um documento em que o destinatário é a gestão de topo. Estabelece linhas de orientação para
a obtenção de benefícios financeiros e económicos através da aplicação dos princípios de gestão da
qualidade. Facilita a aplicação dos princípios de gestão e a seleção de métodos e ferramentas quepermitam
o sucesso sustentado da organização.
- ISO 10015 Gestão da qualidade – Linhas de orientação para a formação, estabelece linhas de orientação
para apoiar as organizações no tratamento de questões relativas a formação. A ISO 10015 pode ser aplicada
sempre que seja necessário uma orientação para interpretar referências a “educação” e a “formação” no
âmbito das normas de sistemas de gestão da qualidade. Quaisquer referências a “formação” incluem todos
os tipos de educação e de formação.
- ISO 10017 Linhas de orientação sobre técnicas estatísticas para a ISO 9001:2000, explica as técnicas
estatísticas que resultam da variabilidade que pode ser observada no comportamento e no resultado dos
processos, mesmo sob condições de aparente estabilidade. As técnicas estatísticas permitem uma melhor
utilização dos dados disponíveis para suportar a tomada de decisão e, assim, ajudar a melhorar
continuamente a qualidade de produtos e processo para obter a satisfação do cliente.
- ISO 10018 Gestão da qualidade – Linhas de orientação relativas ao envolvimento e à competência das
pessoas, estabelece linhas de orientação que influenciam o envolvimento e a competência das pessoas. Um
sistema de gestão da qualidade depende do envolvimento de pessoas competentes e da sua inserção e
integração na organização. É fundamental determinar, desenvolver e avaliar os conhecimentos, saber- fazer,
comportamentos e ambiente de trabalho requeridos.
- ISO 10019 Linhas de orientação para a seleção de consultores de sistemas de gestão da qualidade e para
a utilização dos seus serviços, estabelece linhas de orientação para a seleção de consultores de sistemas de
gestão da qualidade e para a utilização dos seus serviços. Dá orientações para o processo da avaliação da
competência de um consultor de sistemas de gestão da qualidade e permite assegurar que as necessidades
e expectativas da organização relativas aos serviços prestados pelos consultores serãosatisfeitas.
- ISO 19011 Linhas de orientação para auditorias a sistemas de gestão, estabelece linhas de orientação
relativas à gestão de um programa de auditorias, ao planeamento e condução de uma auditoria a um sistema
de gestão, bem como à competência e à avaliação de um auditor e da equipa auditora. A ISO 19011 é
aplicável a auditores, organizações que implementem sistemas de gestão e a organizações que necessitem
conduzir auditorias aos sistemas de gestão.
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Quadro B.1 – Relações entre outras Normas de gestão da qualidade e de sistemas de gestão da
qualidade e as secções desta Norma
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Bibliografia
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approach
[2] ISO 10001 Quality Management – Customer satisfaction – Guidelines for codes of conduct
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[3] ISO 10002 Quality management – Customer satisfaction – Guidelines for complaints
handling in organizations
[4] ISO 10003 Quality management – Customer satisfaction – Guidelines for dispute resolution
external to organizations
[5] ISO 10004 Quality management – Customer satisfaction – Guidelines for monitoring and
measuring
[6] ISO 10005 Quality management systems – Guidelines for quality plans
[7] ISO 10006 Quality management systems – Guidelines to quality management in projects
[8] ISO 10007 Quality management systems – Guidelines for configuration management
[9] ISO 10008 Quality management – Customer satisfaction – Guidelines for business-to
consumer electronic commerce transactions
[10] ISO 10012 Measurement management systems – Requirements for measurement processes
and measuring equipment
[11] ISO/TR 10013 Guidelines for quality management system documentation
[12] ISO 10014 Quality management – Guidelines for realizing financial and economic benefits
[13] ISO 10015 Quality management – Guidelines for training
[14] ISO/TR 10017 Guidance on statistical techniques for ISO 9001:2000
[15] ISO 10018 Quality management – Guidelines on people involvement and competence
[16] ISO 10019 Guidelines for the selection of quality management system consultants and use of
their services
[17] ISO 14001 Environmental management systems – Requirements with guidance for use
[18] ISO 19011 Guidelines for quality and/or environmental management systems auditing
[19] ISO 31000 Risk management – Principles and guidelines
[20] ISO/DIS 37500 Guidance on outsourcing
[21] ISO/IEC 90003 Software engineering – Guidelines for the application of ISO 9001:2008 to
computer software
[22] IEC 60300-1 Dependability management – Part 1: Dependability management systems
[23] IEC 61160 Design review
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