Norma IATF 16949 + 9001
Norma IATF 16949 + 9001
Norma IATF 16949 + 9001
1ª Edição
Aviso de direitos autorais da IATF
Esta Norma de Sistema de Gestão da Qualidade Automotiva, conhecida como IATF 16949, é protegida por
direitos autorais pelos membros da International Automotive Task Force (IATF). O título para esta Norma
de SGQ Automotiva, "IATF 16949", é uma marca registrada da IATF.
Pedidos de permissão para reproduzir e/ou traduzir qualquer parte desta Norma de SGQ Automotiva
deveriam ser dirigidos a uma das associações nacionais do setor automotivo abaixo:
Exceto como permitido sob as leis aplicáveis do país do usuário, nem esta Norma de Sistema de Gestão
da Qualidade Automotiva, nem nenhum extrato dela pode ser reproduzido, armazenado em um sistema de
recuperação ou transmitido sob qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico, fotocópia, gravação ou
outro, sem prévia permissão escrita assegurada pela IATF.
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Prefácio - Norma de SGQ Automotiva
Esta Norma de Sistema de Gestão da Qualidade Automotiva, aqui referida como "Norma de
SGQ Automotiva" ou "IATF 16949", juntamente com os requisitos específicos do cliente automotivo
aplicáveis, requisitos da ISO 9001:2015 e ISO 9000:2015 definem os requisitos fundamentais de sistema
de gestão da qualidade para organizações de produção automotiva e peças relevantes para serviço. Como
tal, esta Norma de SGQ Automotiva não pode ser considerada uma Norma de SGQ independente, mas
tem . que ser compreendida como um suplemento a ser usada em conjunto com a ISO 9001:2015. A ISO
9001:2015 é publicada como uma Norma ISO separada.
A IATF 16949:2016 (1a edição) representa um documento inovador, dando uma forte orientação para
o cliente, com a inclusão de uma série de requisitos específicos do cliente previamente consolidados.
O Anexo B é fornecido como um guia para implementar os requisitos da IATF 16949, salvo especificado em
contrário pelos requisitos específicos do cliente.
Histórico
A ISO TS 16949 (1a edição) foi originalmente criada em 1999 pela Internatíonal Automotíve Task
Force (IATF) com o objetivo de harmonizar os diferentes sistemas de avaliação e certificação da cadeia
de fornecedores para o setor automotivo em todo o mundo. Outras revisões foram criadas (2 a edição
em 2002 e 3a edição em 2009) conforme necessário para melhorias do setor automotivo ou revisões da
ISO 9001. A ISO/TS 16949 (juntamente com o apoio de publicações técnicas, desenvolvidas
por fabricantes de equipamento original [doravante conhecidos como OEMs] e as associações do setor
automotivo nacionais) introduziu um conjunto comum de técnicas e métodos para o desenvolvimento de
produto e do processo comum para a fabricação de automóveis em todo o mundo.
Em preparação para a migração da ISOITS 16949:2009 (3a edição) para esta Norma de
SGQ Automotiva, IATF 16949, foi solicitada uma realimentação de organismos de certificação,
auditores, fornecedores e OEMs para criar a IATF 16949:2016 (1a edição), que cancela e substitui a
ISO/TS 16949:2009 (3a edição).
A IATF mantém forte cooperação com a ISO pelo continuo contato com a situação dos
comitês, garantindo continuou alinhamento com a ISO 9001.
Meta
A meta desta Norma de SGQ Automotiva é o desenvolvimento de um sistema de gestão da qualidade que
proporcione a melhoria contínua, enfatizando a prevenção de defeitos e a redução da variação
e desperdício na cadeia de fornecimento.
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Considerações para a certificação
Requisitos para a certificação nesta Norma de SGQ Automotiva são definidos nas regras para alcançar e
manter o reconhecimento da IATF.
Detalhes podem ser obtidos nos Escritórios Locais de Supervisão da IATF (Oversight Offices) citados
abaixo:
IATF France
Web site: www.iatf-france.com
e-mail: [email protected]
Todas as informações públicas sobre a IATF podem ser encontradas no site da IATF:
www.iatfglobaloversight.org
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Introdução
0.1 Generalidades
A adoção de um sistema de gestão da qualidade é uma decisão estratégica para uma organização
que pode ajudar a melhorar seu desempenho global e a prover uma base sólida para iniciativas
de desenvolvimento sustentável.
A abordagem de processo habilita uma organização a planejar seus processos e suas interações.
O ciclo PDCA habilita uma organização a assegurar que seus processos tenham recursos suficientes
e sejam gerenciados adequadamente, e que as oportunidades para melhoria sejam identificadas
e as ações sejam tomadas.
A mentalidade de risco habilita uma organização a determinar os fatores que poderiam causar
desvios nos seus processos e no seu sistema de gestão da qualidade em relação aos resultados
planejados, a colocar em prática controles preventivos para minimizar efeitos negativos e a maximizar
o aproveitamento das oportunidades que surjam (ver Seção A.4).
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"é conveniente que" indica uma recomendação;
"pode" (may/can) indica permissão/possibilidade ou capacidade
NOTA BRASILEIRA Em inglês existem dois verbos (can/may) para expressar a forma verbal "pode" em
português.
Informação indicada como "NOTA" serve como orientação para entendimento ou esclarecimento
do requisito associado.
Esta Norma é baseada nos princípios de gestão da qualidade descritos na ABNT NBR ISO 9000.
As descrições incluem a declaração de cada princípio, a justificativa do por que o princípio é importante
para a organização, alguns exemplos de benefícios associados ao princípio e exemplos de ações
típicas para melhorar o desempenho da organização quando aplicar o princípio.
0.3.1 Generalidades
Entender e gerenciar processos inter-relacionados como um sistema contribui para a eficácia e a efici-
ência da organização em atingir seus resultados pretendidos. Essa abordagem habilita a organização
a controlar as inter-relações e interdependências entre processos do sistema, de modo que o desempenho
global da organização possa ser elevado.
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usando o ciclo PDCA (ver 0.3.2) com um foco geral na mentalidade de risco (ver 0.3.3), visando tirar
proveito das oportunidades e prevenir resultados indesejáveis.
0.3.2 Plan-Do-Check-Act
O Ciclo PDCA pode ser aplicado para todos os processos e para o sistema de gestão da qualidade
como um todo. A Figura 2 ilustra como as Seções 4 a 10 podem ser agrupadas em relação ao ciclo
PDCA.
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NOTA Os números entre parênteses se referem às Secões desta norma.
A mentalidade de risco (ver Seção AA) é essencial para se conseguir um sistema de gestão da
qualidade eficaz. O conceito de mentalidade de risco estava implícito nas versões anteriores desta
Norma, incluindo, por exemplo, realizar ações preventivas para eliminar não conformidades potenciais,
analisar quaisquer não conformidades que ocorram e tomar ação para prevenir recorrências que
sejam apropriadas aos efeitos da não conformidade.
Para estar conforme com os requisitos desta Norma, uma organização precisa planejar e implementar
ações para abordar riscos e oportunidades. A abordagem de riscos e oportunidades estabelece uma
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base para o aumento da eficácia do sistema de gestão da qualidade, conseguir resultados melhorados
e para a prevenção de efeitos negativos.
Oportunidades podem surgir como resultado de uma situação favorável ao atingimento de um resultado
pretendido, por exemplo, um conjunto de circunstâncias que possibilite à organização atrair clientes,
desenvolver novos produtos e serviços, reduzir desperdício ou melhorar produtividade. Ações para
abordar oportunidades podem também incluir a consideração de riscos associados. Risco é o efeito
da incerteza, e qualquer incerteza pode ter um efeito positivo ou negativo. Um desvio positivo
proveniente de um risco pode oferecer uma oportunidade, mas nem todos os efeitos positivos de risco
resultam em oportunidades.
Esta Norma aplica a estrutura desenvolvida pela ISO para melhorar o alinhamento entre suas Normas
para sistemas de gestão (ver Seção A.1 ).
Esta Norma habilita uma organização a usar a abordagem de processo, combinada com o ciclo PDCA
e a mentalidade de risco, para alinhar ou integrar seu sistema de gestão da qualidade com os requisitos
de outras normas de sistemas de gestão.·
Esta Norma se relaciona com as ABNT NBR ISO 9000 e ABNT NBR ISO 9004 como a seguir:
- a ABNT NBR ISO 9000, Sistemas de gestão da qualidade - Fundamentos e vocabulário provê
a base essencial para o entendimento e a implementação apropriados desta Norma;
- a ABNT NBR ISO 9004, Gestão para o sucesso sustentado de uma organização - Uma abordagem
da gestão da qualidade provê diretrizes para organizações que escolhem progredir além dos
requisitos desta Norma.
O Anexo B provê detalhes de outras Normas sobre gestão da qualidade e sistemas de gestão da
qualidade que foram desenvolvidas pelo ISOITC176.
Esta Norma não inclui requisitos específicos para outros sistemas de gestão, como aqueles para
gestão ambiental, gestão da saúde e segurança ocupacionais ou gestão financeira.
Normas de sistemas de gestão da qualidade de setores específicos baseadas nos requisitos desta
Norma foram desenvolvidas para diversos setores. Algumas dessas normas especificam requisitos
adicionais de sistemas de gestão da qualidade, enquanto outras se limitam a prover diretrizes para
a aplicação desta Norma nesse setor particular.
Uma matriz mostrando a correlação entre as seções desta edição desta Norma e a edição
anterior (ABNT NBR ISO 9001 :2008) pode ser encontrada no site aberto do ISO/TC176/SC2 em:
www.iso.org/tc176/sc02/public.
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Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos
1 Escopo
Ver requisitos da ISO 9001:2015.
Esta Norma especifica requisitos para um sistema de gestão da qualidade quando uma organização:
b) visa aumentar a satisfação do cliente por meio da aplicação eficaz do sistema, incluindo processos
para melhoria do sistema e para a garantia da conformidade com os requisitos do cliente e com os
requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis.
Todos os requisitos desta Norma são genéricos e destinados a ser aplicáveis a todas as organizações,
independentemente de seu tipo, tamanho e do produto e serviço que provê.
NOTA 1 Nesta Norma, os termos "produto" ou "serviço" aplicam-se somente a produtos e serviços
destinados a, ou requeridos por um cliente.
NOTA 2 Requisitos estatutários e regulamentares podem ser expressos como requisitos legais.
Esta Norma de SGQ Automotiva define os requisitos de sistema de gestão de qualidade para o projeto
e desenvolvimento, produção e, quando relevante, montagem, instalação e
serviços de produtos automotivos relacionados, incluindo produtos com software embarcado.
Esta Norma de SGQ Automotiva é aplicável aos sites da organização onde são manufaturadas as
peças de produção especificadas pelo cliente, as peças para serviço e/ou acessórios.
Esta Norma de SGQ Automotiva deveria ser aplicada ao longo de toda a cadeia de
fornecimento automotiva.
2 Referência normativa
O Anexo A (Plano de Controle) é uma parte normativa desta Norma de SGO Automotiva.
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR ISO 9000:2015.
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3.1 Termos e definições para a indústria automotiva
peça acessória
peça(s) para reposição não adquiridas ou liberadas por um OEM para aplicações em peças para serviço,
que podem ou não ser produzidas com as especificações do equipamento original
autorização
plano de controle
requisitos do cliente
todos os requisitos especificados pelo cliente (por exemplo, requisitos técnicos, comerciais, de
produto e de processo de manufatura, termos e condições gerais, requisitos específicos do cliente, etc.)
interpretações ou requisitos suplementares ligados a uma cláusula(s) específica(s) desta Norma de SGQ
automotiva
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processo pelo qual os produtos são projetados com considerações para facilidade de montagem.
(por exemplo, e um produto contém menos peças levará menos tempo para montar, reduzindo
assim os custos de montagem)
integração do planejamento do projeto do produto e do processo para projetar um produto que seja
facilmente e economicamente manufaturado
metodologia sistemática, ferramentas e técnicas com o objetivo de ter um projeto robusto de produtos ou
processos que atendam as expectativas do cliente e possam ser produzidos com um nível
de qualidade six sigma
organização com autoridade para estabelecer uma nova especificação de produto ou mudar
uma existente.
prova de erro
processo de escalonamento
processo utilizado para realçar ou sinalizar determinadas questões dentro de uma organização para que
o pessoal apropriado possa responder a estas situações e monitorar as resoluções
laboratório
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instalação para inspeção, teste ou calibração que pode incluir, mas não se limitar ao seguinte:
químico, metalúrgico, dimensional, físico, elétrico, ou teste de confiabilidade
escopo do laboratório
materiais de produção;
peças de produção ou peças para serviço;
montagens; ou
tratamento térmico, soldagem, pintura, tratamento superficial, ou outros serviços de acabamento
viabilidade de manufatura
uma análise e avaliação de um projeto proposto para determinar se ele é tecnicamente viável de se
manufaturar o produto para atender os requisitos do cliente. Isto inclui, mas não se limita ao seguinte (como
aplicável): estar dentro dos custos estimados, e se os recursos necessários, as instalações, o ferramental,
a capacidade, o software e o pessoal com as habilidades requeridas, incluindo as funções de suporte, estão
disponíveis ou estão planejados para estarem disponíveis.
serviços de manufatura
empresas que testam, manufaturam, distribuem e proveem serviços de reparo para componentes e
montagens
abordagem multidisciplinar
método para capturar a entrada de todas as partes interessadas que podem influenciar na maneira como
um processo é administrado por uma equipe cujos membros incluem pessoal da organização e podem
incluir representantes do cliente e do fornecedor; membros da equipe podem ser internos ou externos à
organização; tanto equipes existentes como equipes exclusivas para este propósito (ad hoc) podem ser
utilizadas conforme as circunstâncias justifiquem; as entradas para a equipe podem incluir entradas da
organização e do cliente
designação aplicada a uma peça substituída durante um evento de serviço que, quando analisada pelo
fabricante do veículo ou da peça, atende a todos os requisitos de uma "peça boa" (também referida como
"Nenhuma Falha Encontrada" ou "Problema Não Encontrado")
processo terceirizado
parte da função de uma organização (ou processos) que é realizado por uma organização externa
revisão periódica
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metodologia de manutenção para prevenir uma grande quebra não planejada onde, baseado no histórico
da falhas ou interrupção, uma peça do equipamento ou subsistema do equipamento, é pró ativamente
retirada de serviço e desmontada, reparada, substituída, remontada e depois retornada ao serviço
manutenção preditiva
uma abordagem e um conjunto de técnicas para avaliar a condição dos equipamentos em serviço através
da realização periódica ou contínuo monitoramento das condições do equipamento, a fim de prever quando
a manutenção deveria ser realizada
frete especial
manutenção preventiva
produto
segurança do produto
normas relativas ao projeto e manufatura de produtos para assegurar que eles não representem danos
ou riscos para os clientes
condição onde os processos de manufatura estão inativos; o intervalo de tempo pode ser de
algumas horas a alguns meses
plano de reação
ação ou uma série de passos prescritos em um plano de controle, no caso em que eventos anormais ou
não conformes sejam detectados
local remoto
localização que suporta os sites de manufatura e onde ocorrem os processos não produtivos
peças de reposição, manufaturadas com as especificações do OEM que são adquiridas ou liberadas pelo
OEM para aplicações de peças para serviço, incluindo peças remanufaturadas
site
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características especiais
classificação de uma característica de produto ou parâmetro de processo de manufatura que pode afetar
a segurança ou a conformidade com os regulamentos, ajuste, unção, desempenho, requisitos ou
processamento subsequente do produto
situação especial
notificação de uma classificação identificada pelo cliente atribuída a uma organização onde um ou mais
requisitos do cliente não estão sendo satisfeitos devido a um problema significativo de qualidade ou
entrega
função de suporte
atividade não produtiva (conduzida no site ou em um local remoto) que suporta um (ou mais) sites
de manufatura da mesma organização
um sistema para manter e melhorar a integridade dos sistemas de produção e qualidade através
de máquinas, equipamentos, processos e funcionários que agreguem valor à organização
4 Contexto da organização
4.1 Entendendo a organização e seu contexto
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Ver requisitos da ISO 9001:2015.
A organização deve determinar questões externas e internas que sejam pertinentes para o seu propósito
e para seu direcionamento estratégico e que afetem sua capacidade de alcançar o(s) resultado(s)
pretendido(s) de seu sistema de gestão da qualidade.
A organização deve monitorar e analisar criticamente informação sobre essas questões externas e internas.
NOTA 1 Questões podem incluir fatores ou condições positivos e negativos para consideração.
NOTA 2 O entendimento do contexto externo pode ser facilitado pela consideração de questões
provenientes dos ambientes legal, tecnológico, competitivo, de mercado, cultural, social e econômico, tanto
internacionais, quanto nacionais, regionais ou locais.
NOTA 3 O entendimento do contexto interno pode ser facilitado pela consideração de questões relativas a
valores, cultura, conhecimento e desempenho da organização.
Devido ao seu efeito ou potencial efeito sobre a capacidade da organização para prover consistentemente
produtos e serviços que atendam aos requisitos do cliente e aos requisitos estatutários e regulamentares
aplicáveis, a organização deve determinar:
b) os requisitos dessas partes interessadas que sejam pertinentes para o sistema de gestão da qualidade.
A organização deve monitorar e analisar criticamente informação sobre essas partes interessadas
e seus requisitos pertinentes.
A organização deve aplicar todos os requisitos desta Norma, se eles forem aplicáveis no escopo
determinado do seu sistema de gestão da qualidade.
O escopo do sistema de gestão da qualidade da organização deve estar disponível e ser mantido como
informação documentada. O escopo deve declarar os tipos de produtos e serviços cobertos e prover
justificativa para qualquer requisito desta Norma que a organização determinar que não seja aplicável ao
escopo do seu sistema de gestão da qualidade.
A conformidade com esta Norma só pode ser alegada se os requisitos determinados como não aplicáveis
não afetarem a capacidade ou a responsabilidade da organização de assegurar a conformidade de seus
produtos e serviços e o aumento da satisfação do cliente.
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4.3.1 Determinando o escopo do sistema de gestão da qualidade – suplemento
Funções de suporte sejam no site ou remotas (tais como centros de projeto, sedes corporativas
e centros de distribuição) devem ser incluídas no escopo do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ).
A única exclusão permitida para esta Norma de SGQ Automotiva relaciona-se com os requisitos
de projeto e desenvolvimento do produto da ISO 9001, Seção 8.3. A exclusão deve ser justificada
e mantida como informação documentada (ver ISO 9001, Seção 7.5).
Os requisitos específicos do cliente devem ser avaliados e incluídos no escopo do sistema de gestão da
qualidade da organização.
4.4.1
A organização deve assegurar a conformidade de todos os produtos e processos, incluindo peças para
serviço e aqueles que são terceirizados, com todos os requisitos aplicáveis do cliente, estatutários, e
regulamentares (ver Seção 8.4.2.2).
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A organização deve ter processos documentados para a gestão da segurança do produto relacionados a
produtos e processos de manufatura, que devem incluir, mas não se limitar ao seguinte, onde aplicável:
NOTA: Aprovação especial é uma aprovação adicional pela função (tipicamente o cliente) que
é responsável por aprovar tais documentos com conteúdo relacionado à segurança.
4.4.2
5 Liderança
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A Alta Direção deve demonstrar liderança e comprometimento com relação ao sistema de gestão
da qualidade:
NOTA BRASILEIRA A expressão "responsabilidade por prestar conta" foi usada como tradução do
termo "taking accountability".
i) promovendo melhoria;
j) apoiando outros papéis pertinentes da gestão a demonstrar como sua liderança se aplica às áreas
sob sua responsabilidade.
NOTA - A referência a "negócio" nesta Norma pode ser interpretada, de modo amplo, como aquelas
atividades centrais para os propósitos da existência da organização, seja ela pública, privada, voltada
para o lucro ou sem finalidade lucrativa.
crítica do processo devem ser incluídos como entrada para a análise crítica da direção (ver Seção
9.3.2.1.).
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5.1.1.3 Donos dos processos
A alta direção deve identificar os donos dos processos que são responsáveis pelo gerenciamento dos
processos da organização e as saídas relacionadas. Os donos dos processos devem entender seus
papéis e serem competentes para realizar seus papéis (ver ISO 9001, Seção 7.2).
A Alta Direção deve demonstrar liderança e comprometimento com relação ao foco no cliente,
assegurando que:
a) os requisitos do cliente e os requisitos estatutários e regulamentares pertinentes sejam determinados,
entendidos e atendidos consistentemente;
b) os riscos e oportunidades que possam afetar a conformidade de produtos e serviços e a capacidade
de aumentar a satisfação do cliente sejam determinados e abordados;
c) o foco no aumento da satisfação do cliente seja mantido.
5.2 Política
5.2.1 Desenvolvendo a política da qualidade
Ver requisitos da ISO 9001:2015.
A Alta Direção deve estabelecer, implementar e manter uma política da qualidade que:
a) seja apropriada ao propósito e ao contexto da organização e apoie seu direcionamento
estratégico;
b) proveja uma estrutura para o estabelecimento dos objetivos da qualidade;
c) inclua um comprometimento em satisfazer requisitos aplicáveis;
d) inclua um comprometimento com a melhoria contínua do sistema de gestão da qualidade.
A Alta Direção deve assegurar que as responsabilidades e autoridades para papéis pertinentes
sejam atribuídas, comunicadas e entendidas na organização.
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a) assegurar que o sistema de gestão da qualidade esteja conforme com os requisitos desta Norma;
b) assegurar que os processos entreguem suas saídas pretendidas;
c) relatar o desempenho do sistema de gestão da qualidade e as oportunidades para melhoria
(ver 10.1), em particular para a Alta Direção;
d) assegurar a promoção do foco no cliente na organização;
e) assegurar que a integridade do sistema de gestão da qualidade seja mantida quando forem
planejadas e implementadas mudanças no sistema de gestão da qualidade.
A alta direção deve designar pessoal com a responsabilidade e autoridade para assegurar o atendimento
dos requisitos do cliente. Estas atribuições devem ser documentadas. Isto inclui, mas não se limita a:
seleção de características especiais, definição dos objetivos da qualidade e treinamento relacionado,
ações corretivas e preventivas, projeto e desenvolvimento do produto, análise de capacidade,
informação de logística, indicadores do cliente e portais do cliente.
a) pessoal responsável pela conformidade aos requisitos do produto tenham autoridade para parar a
expedição e parar a produção para corrigir problemas de qualidade;
NOTA Devido ao projeto do processo em algumas indústrias, pode ser que não seja sempre
possível parar a produção imediatamente. Neste caso, o lote afetado deve ser contido e a
expedição ao cliente impedida.
b) pessoal com autoridade e responsabilidade por ações corretivas seja prontamente informado
sobre produtos ou processos que não estejam em conformidade com os requisitos, para
assegurar que o produto não conforme não seja expedido para o cliente e que todo produto
potencialmente não conforme seja identificado e contido;
6 Planejamento
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
6.1.1 e 6.1.2
a) assegurar que o sistema de gestão da qualidade possa alcançar seus resultados pretendidos;
b) aumentar efeitos desejáveis;
c) prevenir, ou reduzir, efeitos indesejáveis;
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d) alcançar melhoria.
NOTA 1 Opções para abordar riscos podem incluir evitar o risco, assumir o risco para perseguir uma
oportunidade, eliminar a fonte de risco, mudar a probabilidade ou as consequências, compartilhar o risco
ou decidir, com base em informação, reter o risco.
NOTA 2 Oportunidades podem levar à adoção de novas práticas, lançamento de novos produtos,
abertura
de novos mercados, abordagem de novos clientes, construção de parcerias, uso de novas tecnologias
e outras possibilidades desejáveis e viáveis para abordar as necessidades da organização ou de seus
clientes.
A organização deve reter informações documentadas como evidência dos resultados da análise de risco.
A organização deve:
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a) identificar e avaliar os riscos internos e externos para todos os processos de manufatura e
equipamentos de infraestrutura essenciais para manter as saídas da produção e assegurar que
os requisitos do cliente sejam atendidos;
b) definir planos de contingência de acordo com o risco e o impacto ao cliente;
c) preparar planos de contingência para continuidade do fornecimento em caso de qualquer um dos
seguintes eventos: falhas em equipamentos chave (ver Seção 8.5.6.1.1); interrupção dos
produtos, processos e serviços providos externamente; desastres naturais recorrentes; fogo;
interrupções das utilidades; falta de mão de obra; ou rupturas na infraestrutura;
d) incluir, como um suplemento para os planos de contingência, um processo de notificação ao
cliente e outras partes interessadas da extensão e da duração de qualquer situação que impacte
as operações do cliente;
e) testar periodicamente os planos de contingência em relação a sua eficácia (por exemplo,
simulações, conforme apropriado);
f) conduzir análise crítica do plano de contingência (no mínimo anualmente) usando uma equipe
multidisciplinar incluindo a alta direção e atualizar conforme necessário;
g) documentar os planos de contingência e reter informações documentadas descrevendo
quaisquer revisões, incluindo a(o) pessoa(l) que autorizou a(s) mudança(s).
Os planos de contingência devem incluir disposições para validar que o produto manufaturado continua a
atender as especificações do cliente após o reinício da produção seguida de uma emergência em que a
produção foi interrompida e se os processos normais de parada não foram seguidos.
6.2.1 A organização deve estabelecer objetivos da qualidade nas funções, níveis e processos pertinentes
necessários para o sistema de gestão da qualidade.
6.2.2 Ao planejar como alcançar seus objetivos da qualidade, a organização deve determinar:
a) o que será feito;
b) quais recursos serão requeridos;
c) quem será responsável;
d) quando isso será concluído;
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e) como os resultados serão avaliados.
A alta direção deve assegurar que os objetivos da qualidade para atender os requisitos do cliente estão
definidos, estabelecidos e mantidos para funções, processos e níveis relevantes por toda a organização.
7 Apoio
7.1 Recursos
7.1.1 Generalidades
Ver requisitos da ISO 9001:2015
7.1.2 Pessoas
A organização deve determinar e prover as pessoas necessárias para a implementação eficaz do seu
sistema de gestão da qualidade e para a operação e controle de seus processos.
7.1.3 Infraestrutura
A organização deve determinar, prover e manter a infraestrutura necessária para a operação dos seus
processos e para alcançar a conformidade de produtos e serviços.
NOTA Infraestrutura pode incluir:
a) edifícios e utilidades associadas;
b) equipamento, incluindo materiais, máquinas, ferramentas, etc. e software;
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NOTA BRASILEIRA 1 O termo "hardware" foi traduzido por materiais, máquinas, ferramentas, etc.
NOTA BRASILEIRA 2 Em edições anteriores, software foi traduzido por "programa de computador".
Nesta edição preferiu-se manter o termo em inglês devido à falta de um termo adequado para designar
as diversas novas formas que a palavra software vem adquirindo ao longo do tempo, como programas
para aparelhos celulares, tablets; instruções em forma de tecnologia embarcada, instruções de
operação etc.
A organização deve usar uma abordagem multidisciplinar, incluindo a identificação de riscos e métodos
de mitigação do risco para desenvolver e melhorar os planos da planta, instalações e equipamentos. Ao
projetar os layouts da planta, a organização deve:
a) otimizar o fluxo de material, manuseio de material e o uso com valor agregado do espaço físico,
incluindo o controle de produto não conforme, e
b) facilitar o fluxo sincronizado dos materiais, conforme aplicável.
Métodos devem ser desenvolvidos e implementados para avaliar a viabilidade de manufatura de novos
produtos ou novas operações. As avaliações da viabilidade de manufatura devem incluir o planejamento
da capacidade. Estes métodos também devem ser aplicáveis para avaliar as mudanças propostas das
operações existentes.
NOTA 2 Estes requisitos deveriam ser aplicáveis as atividades do fornecedor no site, conforme
aplicável.
A organização deve determinar, prover e manter um ambiente necessário para a operação de seus
processos e para alcançar a conformidade de produtos e serviços.
NOTA Um ambiente adequado pode ser a combinação de fatores humanos e físicos, como:
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b) psicológico (por exemplo, redutor de estresse, preventivo quanto à exaustão, emocionalmente protetor);
c) físico (por exemplo, temperatura, calor, umidade, luz, fluxo de ar, higiene, ruído).
Esses fatores podem diferir substancialmente, dependendo dos produtos e serviços providos.
NOTA Onde a certificação de terceira parte na ISO 45001 (ou equivalente) for reconhecida, esta pode
ser usada para demonstrar a conformidade da organização aos aspectos de segurança pessoal deste
requisito.
A organização deve manter suas instalações em um estado de ordem, limpeza e reparo consistentes
com as necessidades do produto e do processo de manufatura.
7.1.5.1 Generalidades
A organização deve determinar e prover os recursos necessários para assegurar resultados válidos
e confiáveis quando monitoramento ou medição for usado para verificar a conformidade de produtos
e serviços com requisitos.
b) sejam mantidos para assegurar que estejam continuamente apropriados aos seus propósitos.
A organização deve reter informação documentada apropriada como evidência de que os recursos
de monitoramento e medição sejam apropriados para os seus propósitos.
Estudos estatísticos devem ser conduzidos para analisar a variação presente nos resultados de cada
tipo de sistema de inspeção, medição e de equipamento teste identificado no plano de controle. Os
métodos analíticos e os critérios de aceitação usados devem estar em conformidade com aqueles dos
manuais de referência de análise dos sistemas de medição. Outros métodos analíticos e os critérios de
aceitação podem ser usados se aprovado pelo cliente.
Registros de aceitação do cliente de métodos alternativos devem ser retidos juntamente com os
resultados das análises alternativas dos sistemas de medição (ver Seção 9.1.1.1).
NOTA Priorização dos estudos de MSA deveria focar em características críticas ou especiais do
produto ou processo.
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Ver requisitos da ISO 9001:2015.
Quando a rastreabilidade de medição for um requisito, ou for considerada pela organização uma
parte essencial da provisão de confiança na validade de resultados de medição, os equipamentos
de medição devem ser:
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i) verificação de software relacionado à produção usado para o controle de produto e processo
(incluindo o software instalado no equipamentos de propriedade dos empregados, equipamentos
de propriedade do cliente ou equipamentos de propriedade do fornecedor no site).
NOTA A acreditação de terceira parte na ISO/IEC 17025 (ou equivalente) pode ser utilizada
para demonstrar a conformidade do laboratório interno da organização a este requisito.
o laboratório deve ser acreditado na ISO/IEC 17025 ou equivalente nacional e incluir o serviço de
calibração, teste ou inspeção relevante no escopo de acreditação (certificado); o certificado de
calibração ou relatório de teste deve incluir a marca de um organismo de acreditação nacional;
ou - deve haver evidências de que o laboratório externo é aceitável para o cliente.
NOTA Esta evidência pode ser demonstrada, por exemplo, pela avaliação do cliente, ou por uma
avaliação de segunda parte aprovada pelo cliente que o laboratório atende a intenção da ISO/IEC 17025
ou equivalente nacional. A avaliação de segunda parte pode ser realizada pela organização avaliando o
laboratório, usando um método de avaliação aprovado pelo cliente.
Os serviços de calibração podem ser realizados pelo fabricante do equipamento, quando um laboratório
qualificado não estiver disponível para uma determinada parte do equipamento. Em tais casos, a
organização deve assegurar que foram cumpridos os requisitos listados na Seção 7.1.5.3.1.
O uso de serviços de calibração, em laboratórios não qualificados (ou não aceitos pelo cliente) pode
estar sujeito a confirmação regulamentar do governo, se requerido.
27
Ver requisitos da ISO 9001:2015.
A organização deve determinar o conhecimento necessário para a operação de seus processos e para
alcançar a conformidade de produtos e serviços.
NOTA 1 Conhecimento organizacional é conhecimento específico para a organização; ele é obtido por
experiência. Ele é informação que é usada e compartilhada para alcançar os objetivos da organização.
7.2 Competência
A organização deve:
a) determinar a competência necessária de pessoa(s) que realize(m) trabalho sob o seu controle
que afete o desempenho e a eficácia do sistema de gestão da qualidade;
b) assegurar que essas pessoas sejam competentes, com base em educação, treinamento ou
experiência apropriados;
c) onde aplicável, tomar ações para adquirir a competência necessária e avaliar a eficácia das ações
tomadas;
NOTA Ações aplicáveis podem incluir, por exemplo, a provisão de treinamento, o mentoreamento
ou a mudança de atribuições de pessoas empregadas no momento; ou empregar ou contratar pessoas
competentes.
28
7.2.2 Competência - treinamento no local de trabalho
A organização deve fornecer treinamento no local de trabalho (que deve incluir treinamento de requisitos
do cliente) para o pessoal em qualquer responsabilidade nova ou modificada que afeta a conformidade
aos requisitos da qualidade, requisitos internos, requisitos regulamentares ou legislativos, isto deve
incluir o pessoal por contrato ou de agência. O nível de detalhe requerido para o treinamento no local de
trabalho deve ser proporcional ao nível de educação que o pessoal possui e a complexidade da(s)
tarefa(s) que eles são requeridos a realizar em seu trabalho diário. As pessoas cujos trabalhos possam
afetar a qualidade devem estar informadas sobre as consequências da não conformidade aos requisitos
do cliente.
A organização deve ter um processo(s) documentado(s) para verificar se os auditores internos são
competentes, levando em consideração quaisquer requisitos específicos do cliente. Para diretriz
adicional de competências de auditor, consulte a ISO 19011. A organização deve manter uma lista de
auditores internos qualificados.
Os auditores de sistema de gestão da qualidade, auditores de processo de manufatura, e auditores de
produto devem ser capazes de demonstrar as seguintes competências mínimas:
Onde o treinamento for disponibilizado para alcançar a competência, informações documentadas devem
ser retidas para demonstrar a competência do instrutor com os requisitos acima.
A manutenção e melhoria da competência do auditor interno devem ser demonstradas através de:
f) execução de um número mínimo de auditorias por ano, conforme definido pela organização; e
g) manutenção do conhecimento dos requisitos relevantes com base em mudanças internas (por
exemplo, tecnologia de processo, tecnologia de produto) e mudanças externas (por exemplo,
ISO 9001, IATF 16949, core tools e requisitos específicos do cliente).
A organização deve demonstrar a competência dos auditores que realizam as auditorias de segunda
parte. Os auditores de segunda parte devem atender aos requisitos específicos do cliente para a
qualificação de auditor e demonstrar no mínimo as seguintes competências chaves, incluindo o
entendimento:
29
riscos;
b) dos requisitos específicos do cliente e da organização aplicáveis;
c) dos requisitos aplicáveis da ISO 9001 e IATF 16949 relacionados ao escopo da auditoria;
d) do(s) processo(s) de manufatura aplicável(is) a ser(em) auditado(s), incluindo o PFMEA e o
plano de controle;
e) dos requisitos de core tools aplicáveis relacionados ao escopo da auditoria;
f) como planejar, conduzir, elaborar relatórios de auditoria e fechar constatações de auditoria.
7.3 Conscientização
A organização deve assegurar que pessoas que realizam trabalho sob o controle da organização
estejam conscientes:
a) da política da qualidade;
b) dos objetivos da qualidade pertinentes;
c) da sua contribuição para a eficácia do sistema de gestão da qualidade, incluindo os benefícios
de desempenho melhorado;
d) das implicações de não estar conforme com os requisitos do sistema de gestão da qualidade.
A organização deve manter informação documentada que demonstre que todos os colaboradores estão
conscientes de seus impactos na qualidade do produto e a importância de suas atividades no
7.4 Comunicação
30
d) como comunicar;
e) quem comunica.
NOTA Uma matriz de como os requisitos desta Norma de SGQ Automotiva são abordados
pelos processos da organização pode ser utilizada para auxiliar com as ligações dos processos
da organização e este SGQ Automotiva.
31
a) identificação e descrição (por exemplo, um título, data, autor ou número de referência);
b) formato (por exemplo, linguagem, versão de software, gráficos) e meio (por exemplo, papel,
eletrônico);
c) análise crítica e aprovação quanto à adequação e suficiência.
7.5.3.1 e 7.5.3.2
7.5.3.1 A informação documentada requerida pelo sistema de gestão da qualidade e por esta Norma
deve ser controlada para assegurar que:
a) ela esteja disponível e adequada para uso, onde e quando ela for necessária;
b) ela esteja protegida suficientemente (por exemplo, contra perda de confidencialidade, uso impró-
prio ou perda de integridade).
d) retenção e disposição.
A informação documentada de origem externa determinada pela organização como necessária para
o planejamento e operação do sistema de gestão da qualidade deve ser identificada, como apropriado, e
controlada.
Informação documentada retida como evidência de conformidade deve ser protegida contra alterações
não intencionais.
NOTA Acesso pode implicar uma decisão quanto à permissão para somente ver a informação
documentada ou a permissão e autoridade para ver e alterar a informação documentada.
32
7.5.3.2.2 Especificações de engenharia
NOTA Uma mudança em tais normas/especificações pode requerer um registo atualizado da aprovação da
peça de produção do cliente quando estas especificações são referenciadas no registro de projeto, ou se
elas afetam documentos do processo de aprovação de peça de produção, como o plano de controle,a
análise de risco (tais como FMEAs), etc.
8 Operação
A organização deve planejar, implementar e controlar os processos (ver 4.4) necessários para atender
aos requisitos para a provisão de produtos e serviços e para implementar as ações determinadas
na Seção 6 ao:
a) determinar os requisitos para os produtos e serviços;
b) estabelecer critérios para:
1) os processos;
2) a aceitação de produtos e serviços;
c) determinar os recursos necessários para alcançar conformidade com os requisitos do produto
e serviço;
d) implementar controle de processos de acordo com critérios;
e) determinar e conservar informação documentada na extensão necessária para:
1) ter confiança em que os processos foram conduzidos como planejado;
2) demonstrar a conformidade de produtos e serviços com seus requisitos.
A saída desse planejamento deve ser adequada para as operações da organização.
A organização deve controlar mudanças planejadas e analisar criticamente as consequências de
mudanças não intencionais, tomando ações para mitigar quaisquer efeitos adversos, como necessário.
A organização deve assegurar que os processos terceirizados sejam controlados (ver 8.4)
33
Ao planejar a realização do produto, os seguintes tópicos devem ser incluídos:
8.1.2 Confidencialidade
A organização deve assegurar a confidencialidade dos produtos e projetos contratados pelo cliente em
desenvolvimento, incluindo informações relacionadas ao produto.
Ao determinar os requisitos para os produtos e serviços a serem oferecidos para clientes, a organização
deve assegurar que:
34
b) a organização possa atender aos pleitos para os produtos e serviços que ela oferece.
Estes requisitos devem incluir a reciclagem, impacto ambiental e características identificadas como
resultado do conhecimento do produto e dos processos de manufatura pela organização.
A conformidade com a ISO 9001, Seção 8.2.2 item a) 1), deve incluir, mas não se limitar ao seguinte:
todos as regulamentações governamentais de segurança e ambientais aplicáveis, relacionadas com a
aquisição, armazenamento, manuseio, reciclagem, eliminação ou disposição de material.
8.2.3.1
8.2.3.1 A organização deve assegurar que ela tenha a capacidade de atender aos requisitos para
produtos e serviços a serem oferecidos a clientes. A organização deve conduzir uma análise crítica
antes de se comprometer a fornecer produtos e serviços a um cliente, para incluir:
a) requisitos especificados pelo cliente, incluindo os requisitos para atividades de entrega e pós-entrega;
b) requisitos não declarados pelo cliente, mas necessários para o uso especificado ou pretendido,
quando conhecido;
c) requisitos especificados pela organização;
d) requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis a produtos e serviços;
e) requisitos de contrato ou pedido diferentes daqueles previamente expressos.
A organização deve assegurar que requisitos de contrato ou pedido divergentes daqueles previamente
definidos sejam resolvidos.
Os requisitos do cliente devem ser confirmados pela organização antes da aceitação, quando o cliente
não prover uma declaração documentada de seus requisitos.
NOTA Em algumas situações, como vendas pela internet, uma análise crítica formal para cada pedido
é impraticável. Nesses casos, a análise crítica pode compreender as informações pertinentes ao produto,
como catálogos.
A organização deve reter evidência documentada de uma derroga autorizada pelo cliente nos requisitos
estabelecidos na ISO 9001, Seção 8.2.3.1, para uma análise crítica formal.
A organização deve estar em conformidade com os requisitos do cliente para designação, documentação
de aprovação e controle das características especiais.
35
A organização deve utilizar uma abordagem multidisciplinar para conduzir uma análise para determinar
se é viável que os processos de manufatura da organização sejam capazes de produzir
consistentemente produto que atenda todos os requisitos de engenharia e capacidade especificados
pelo cliente. A organização deve conduzir esta análise de viabilidade para qualquer nova tecnologia de
manufatura ou produto da organização e para qualquer mudança no projeto do processo de manufatura
ou do produto.
8.2.3.2
A organização deve assegurar que informação documentada pertinente seja emendada, e que pessoas
pertinentes sejam alertadas dos requisitos mudados, quando os requisitos para produtos e serviços
forem mudados.
36
Na determinação dos estágios e controles para projeto e desenvolvimento, a organização deve
considerar:
A organização deve assegurar que o planejamento do projeto e desenvolvimento inclua todas as partes
interessadas afetadas dentro da organização e, como apropriado, sua cadeia de fornecimento. Exemplos
de áreas para o uso de uma abordagem multidisciplinar incluem, mas não se limitam ao seguinte:
A organização deve assegurar que o pessoal com responsabilidade pelo projeto do produto seja
competente para alcançar os requisitos de projeto e seja hábil em ferramentas e técnicas de projeto do
produto, aplicáveis. Técnicas e ferramentas aplicáveis devem ser identificadas pela organização.
NOTA Um exemplo de habilidades para o projeto do produto é a aplicação de base de dados
digitalizados matematicamente.
37
A organização deve usar um processo para assegurar a qualidade de seus produtos com software
embarcado desenvolvidos internamente. Uma metodologia de avaliação de desenvolvimento de software
deve ser utilizada para avaliar o processo de desenvolvimento de software da organização. Usando a
priorização baseada em risco e o impacto potencial para o cliente, a organização deve reter informação
documentada de uma autoavaliação da capacidade (capability) de desenvolvimento de software.
A organização deve incluir o desenvolvimento de software no escopo do seu programa de auditoria
interna (ver Seção 9.2.2.1).
A organização deve determinar os requisitos essenciais para os tipos específicos de produtos e serviços
a serem projetados e desenvolvidos. A organização deve considerar:
Entradas devem ser adequadas aos propósitos de projeto e desenvolvimento, completas e sem
ambiguidades.
a) especificações do produto incluindo mas não se limitando a características especiais (ver Seção
8.3.3.3);
b) requisitos de limites e interfaces;
c) identificação, rastreabilidade e embalagem;
d) consideração de alternativas de projeto;
e) avaliação de riscos nos requisitos de entrada e a habilidade da organização em mitigar/gerenciar
estes riscos, incluindo os vindos da análise de viabilidade;
f) metas para a conformidade com os requisitos do produto incluindo preservação, confiabilidade,
durabilidade, facilidade de serviços, saúde, segurança, ambiente, tempo de desenvolvimento e
custo;
g) requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis do país de destino identificados pelo cliente,
se fornecidos;
h) requisitos de software embarcado.
A organização deve ter um processo para desdobrar as informações obtidas a partir de projetos
anteriores, análise do produto da concorrência (benchmarking), realimentação de fornecedor,
38
entrada interna, dados de campo e outras fontes relevantes para projetos atuais e futuros de natureza
similar.
NOTA Uma abordagem para considerar alternativas de projeto é o uso de curvas de correlação (trade
off).
A organização deve usar uma abordagem multidisciplinar para estabelecer, documentar e implementar
seu(s) processo(s) para identificar características especiais, incluindo aquelas determinadas pelo cliente
e da análise de risco realizada pela organização e deve incluir o seguinte:
A organização deve aplicar controles para o processo de projeto e desenvolvimento para assegurar
que:
39
a) os resultados a serem alcançados estejam definidos;
d) atividades de validação sejam conduzidas para assegurar que os produtos e serviços resultantes
atendam aos requisitos para a aplicação especificada ou uso pretendido;
NOTA Análises críticas de projeto e desenvolvimento, verificação e validação têm propósitos distintos.
Elas podem ser conduzidas separadamente ou em qualquer combinação, como for adequado para os
produtos e serviços da organização.
8.3.4.1 Monitoramento
Quando contratualmente acordado com o cliente, esta deve incluir a avaliação da interação do produto
da organização, incluindo o software embarcado, dentro do sistema do produto do cliente final.
Quando requerido pelo cliente, a organização deve ter um programa de protótipo e um plano de
controle.
A organização deve utilizar, sempre que possível, os mesmos fornecedores, ferramental e processos de
manufatura, que serão usados na produção.
Todas as atividades de testes de desempenho devem ser monitoradas para serem concluídas no prazo
e em conformidade aos requisitos.
Quando serviços são terceirizados, a organização deve incluir o tipo e a extensão do controle no escopo
do seu sistema de gestão da qualidade para assegurar que os serviços terceirizados estejam em
conformidade com os requisitos (ver ISO 9001, Seção 8.4).
40
8.3.4.4 Processo de aprovação do produto
A organização deve aprovar produtos e serviços providos externamente de acordo com a ISO
9001, Seção 8.4.3, antes da submissão da aprovação de sua peça para o cliente.
A organização deve obter uma aprovação de produto documentada antes da expedição, se requerido
pelo cliente. Deve ser retido registro de tal aprovação.
de aceitação;
d) especifiquem as características dos produtos e serviços que sejam essenciais para o propósito
pretendido e sua provisão segura e apropriada.
A organização deve reter informação documentada sobre as saídas de projeto e desenvolvimento.
As saídas de projeto do produto devem ser expressas em termos que possam ser verificadas e validadas
em relação aos requisitos de entrada de projeto do produto. A saída de projeto do produto deve incluir,
mas não se limitar ao seguinte, como aplicável:
41
NOTA Saídas de projeto interinas deveriam incluir quaisquer problemas de engenharia, sendo
resolvidos através de um processo de correlação (frade-aff).
a) especificações e desenhos;
b) características especiais para o produto e o processo de manufatura;
c) identificação das variáveis de entrada do processo que impactam as características;
d) ferramental e equipamentos para produção e controle, incluindo estudos de capacidade
(capability) de equipamento(s) e processo(s);
e) fluxograma do processo de manufatura/layout, incluindo a ligação com o produto, o processo e o
ferramental;
f) análise de capacidade;
g) FMEA do processo de manufatura;
h) planos e instruções de manutenção;
i) plano de controle (ver Anexo A);
A organização deve avaliar o impacto potencial no ajuste, forma, função, desempenho e/ou
durabilidade de todas as mudanças no projeto após a aprovação inicial do produto, incluindo aquelas
42
propostas pela organização ou por seus fornecedores. Estas mudanças devem ser validadas em relação
aos requisitos do cliente e aprovadas internamente antes da implementação na produção.
Se requerido pelo cliente, a organização deve obter uma aprovação documentada, ou uma
derroga documentada do cliente antes da implementação na produção.
Para produtos com software embarcado, a organização deve documentar o nível de revisão do software e
do hardware como parte do registro da mudança.
8.4.1 Generalidades
A organização deve assegurar que processos, produtos e serviços providos externamente estejam
conformes com requisitos.
A organização deve determinar os controles a serem aplicados para os processos, produtos e serviços
providos externamente quando:
b) produtos e serviços forem providos diretamente para o(s) cliente(s) por provedores externos
em nome da organização;
c) um processo, ou parte de um processo, for provido por um provedor externo como um resultado
de uma decisão da organização.
A organização deve incluir todos os produtos e serviços que afetam os requisitos do cliente tais como
serviços de submontagem, sequenciamento, classificação, retrabalho e calibração no escopo de sua
definição de produtos, processos e serviços providos externamente.
A organização deve ter um processo documentado para seleção do fornecedor. O processo de seleção
deve incluir:
Outros critérios de seleção do fornecedor que deveriam ser considerados incluem o seguinte:
43
- volume de negócios automotivos (absoluto e em percentagem do total dos negócios);
- estabilidade financeira;
- complexidade do produto, material ou serviço comprado;
- tecnologia requerida (produto ou processo);
- adequação dos recursos disponíveis (por exemplo, pessoas, infraestrutura);
- capacidades (capabilities) de projeto e desenvolvimento (incluindo a gestão de projetos);
- capacidade (capability) de manufatura;
Quando especificado pelo cliente, a organização deve adquirir produtos, materiais ou serviços de fontes
direcionadas pelo cliente.
Todos os requisitos da Seção 8.4 (exceto os requisitos da IATF 16949, Seção 8.4.1.2) são aplicáveis ao
controle da organização das fontes direcionadas pelo cliente salvo acordos específicos definidos de
outra forma, pelo contrato entre a organização e o cliente.
A organização deve assegurar que processos, produtos e serviços providos externamente não afetem
adversamente a capacidade da organização de entregar consistentemente produtos e serviços
conformes para seus clientes.
A organização deve:
a) assegurar que processos providos externamente permaneçam sob o controle do seu sistema
de gestão da qualidade;
b) definir tanto os controles que ela pretende aplicar a um provedor externo como aqueles que ela
pretende aplicar às saídas resultantes;
c) levar em consideração:
1) o impacto potencial dos processos, produtos e serviços providos externamente sobre a capacidade
da organização de atender consistentemente aos requisitos do cliente e aos requisitos estatutários e
regulamentares;
2) a eficácia dos controles aplicados pelo provedor externo;
d) determinar a verificação, ou outra atividade, necessária para assegurar que os processos,
produtos e serviços providos externamente atendam a requisitos..
44
8.4.2.1 Tipo e extensão do controle – suplemento
A organização deve ter um processo documentado para identificar processos terceirizados e selecionar
os tipos e a extensão dos controles usados para verificar a conformidade de produtos, processos e
serviços providos externamente, em relação a requisitos internos (organizacionais) e externos do cliente.
O processo deve incluir o critério e ações para aumentar ou reduzir os tipos e a extensão dos controles e
atividades de desenvolvimento, baseado no desempenho do fornecedor e avaliação de riscos do
produto, material ou serviço.
A organização deve requerer a seus fornecedores de software automotivo relacionados com o produto,
ou produtos automotivos com software embarcado, implementar e manter um processo de garantia da
qualidade de software para seus produtos.
45
Uma metodologia de avaliação do desenvolvimento de software deve ser utilizada para avaliar o
processo de desenvolvimento de software do fornecedor. Usando a priorização baseada em risco e
potencial impacto ao cliente, a organização deve requerer que o fornecedor retenha informações
documentadas de uma auto avaliação da capacidade (capability) de desenvolvimento de software.
8.4.2.4 Monitoramento do fornecedor
A organização deve ter um processo documentado e critérios para avaliar o desempenho do fornecedor
para assegurar a conformidade de produtos, processos e serviços providos externamente em relação
aos requisitos internos e externos do cliente.
Se fornecido pelo cliente, a organização deve incluir também o seguinte, como apropriado, no
seu monitoramento de desempenho do fornecedor:
e) notificações pelo cliente de situações especiais relacionadas com questões de qualidade ou
entrega;
f) retornos de distribuidores, garantia, ações de campo e recalls.
46
A organização deve determinar a prioridade, tipo, extensão e o período de tempo das ações requeridas
do desenvolvimento do fornecedor para seus fornecedores ativos. As entradas determinadas devem
incluir mas não se limitar ao seguinte:
A organização deve assegurar a suficiência de requisitos antes de sua comunicação para o provedor
externo.
A organização deve comunicar para provedores externos seus requisitos para:
a) os processos, produtos e serviços a serem providos;
b) a aprovação de:
1) produtos e serviços;
2) métodos, processos e equipamentos;
3) liberação de produtos e serviços;
c) competência, incluindo qualquer qualificação de pessoas requerida;
d) as interações do provedor externo com a organização;
e) controle e monitoramento do desempenho do provedor externo a ser aplicado pela organização;
f) atividades de verificação ou validação que a organização, ou seus clientes, pretendam desempenhar
nas instalações do provedor externo.
47
a) a disponibilidade de informação documentada que defina:
1) as características dos produtos a serem produzidos, dos serviços a serem providos ou das
atividades a serem desempenhadas;
2) os resultados a serem alcançados;
b) a disponibilidade e uso de recursos de monitoramento e medição adequados;
c) a implementação de atividades de monitoramento e medição em estágios apropriados para
verificar que critérios para controle de processos ou saídas e critérios de aceitação para produtos
e serviços foram atendidos;
d) o uso de infraestrutura e ambiente adequados para a operação dos processos;
e) a designação de pessoas competentes, incluindo qualquer qualificação requerida;
f) a validação e revalidação periódica da capacidade de alcançar resultados planejados dos
processos para produção e provisão de serviço, onde não for possível verificar a saída resultante
por monitoramento ou medição subsequentes;
g) a implementação de ações para prevenir o erro humano;
h) a implementação de atividades de liberação, entrega e pós entrega;
NOTA Infraestrutura adequada inclui equipamento de manufatura apropriado, requerido para assegurar
a conformidade do produto. Recursos de monitoramento e medição inclui equipamento de monitoramento
e medição apropriado, requerido para assegurar um controle eficaz dos processos de
manufatura.
A organização deve ter um plano de controle para pré-Iançamento e produção que mostre as ligações
e incorpore informações da análise de risco do projeto (se fornecida pelo cliente), do fluxograma de
processo e das saídas da análise de risco do processo de manufatura (tal como FMEA).
A organização deve se requerido pelo cliente, fornecer dados das medições e de conformidade
coletados durante a execução tanto dos planos de controle de pré-Iançamento como os de produção.
A organização deve incluir no plano de controle:
48
A organização deve analisar criticamente os planos de controle e atualiza-Ios conforme necessário,
para qualquer um dos seguintes:
Se requerido pelo cliente, a organização deve obter aprovação do cliente após análise crítica ou
revisão do plano de controle.
Os documentos do trabalho padronizado também devem incluir as regras para segurança do operador.
A organização deve:
a) verificar as preparações para o trabalho quando realizadas, tais como uma corrida inicial do
trabalho, troca de material ou mudança de trabalho que requeira uma nova preparação;
b) manter informações documentadas para o pessoal de preparação;
c) usar métodos estatísticos da verificação, onde aplicável;
49
A organização deve desenvolver, implementar e manter um sistema documentado de manutenção
produtiva total.
50
A organização deve verificar que as ferramentas, equipamentos de manufatura e equipamentos de
teste/inspeção, de propriedade do cliente sejam marcadas de forma permanente em um local visível,
para que a propriedade e a aplicação de cada item possam ser determinadas.
A organização deve implementar um sistema para monitorar estas atividades se qualquer trabalho for
terceirizado.
A organização deve assegurar que a produção está programada para atender aos pedidos/demandas do
cliente, tais como Just-ln- Time (JIT) e seja suportada por um sistema de informação que permita o
acesso à informação da produção nos estágios chaves do processo e seja dirigida pelo pedido.
A organização deve usar meios adequados para identificar saídas quando isso for necessário assegurar
a conformidade de produtos e serviços.
A organização deve identificar a situação das saídas com relação aos requisitos de monitoramento
e medição ao longo da produção e provisão de serviço.
A organização deve controlar a identificação única das saldas quando a rastreabilidade for um requisito, e
deve reter a informação documentada necessária para possibilitar rastreabilidade.
NOTA A situação de inspeção e teste não é indicada pela localização do produto no fluxo de produção,
a menos que inerentemente óbvia tal como o material em um processo de produção com transferência
automática. Alternativas são permitidas se a situação está claramente identificada, documentada e
alcança o propósito designado.
51
b) habilitem a organização a segregar o produto não conforme e/ou suspeito;
c) assegurem a capacidade de atender os requisitos de tempo de resposta do cliente e/ou
regulamentares;
A organização deve tomar cuidado com propriedade pertencente a clientes ou provedores externos,
enquanto estiver sob o controle da organização ou sendo usada pela organização.
Quando a propriedade de um cliente ou provedor externo for perdida, danificada ou de outra maneira
constatada inadequada para uso, a organização deve relatar isto para o cliente ou provedor externo
e reter informação documentada sobre o que ocorreu.
NOTA Uma propriedade de cliente ou provedor externo pode incluir material, componentes, ferramentas
e equipamento, instalações de cliente, propriedade intelectual e dados pessoais.
8.5.4 Preservação
A organização deve preservar as saídas durante produção e provisão de serviço na extensão necessária,
para assegurar conformidade com requisitos.
52
A fim de detectar a deterioração, a organização deve avaliar a intervalos planejados apropriados a
condição do produto em estoque, o lugar/tipo de contêiner de armazenamento e o ambiente de
armazenamento.
A organização deve usar um sistema de gestão de inventário para otimizar o giro de estoque ao longo do
tempo e assegurar a rotação de estoque, tais como "primeiro que entra - primeiro que sai" (FIFO).
A organização deve assegurar que o produto obsoleto seja controlado de maneira semelhante ao
produto não conforme.
As organizações devem estar em conformidade com os requisitos de preservação, embalagem,
expedição e rotulagem, como providos pelos seus clientes.
A organização deve atender aos requisitos para atividades pós-entrega associadas com os produtos
e serviços.
Na determinação da extensão das atividades pós-entrega requeridas, a organização deve considerar:
NOTA Atividades pós-entrega podem incluir ações sob provisões de garantia, obrigações contratuais
como serviços de manutenção e serviços suplementares como reciclagem ou disposição final.
53
8.5.6 Controle de mudanças
Ver requisitos da ISO 9001:2015.
A organização deve analisar criticamente e controlar mudanças para produção ou provisão de serviços
na extensão necessária para assegurar continuamente conformidade com requisitos.
A organização deve reter informação documentada, que descreva os resultados das análises críticas
de mudanças, as pessoas que autorizam a mudança e quaisquer ações necessárias decorrentes
da análise crítica.
A organização deve ter um processo documentado para controlar e reagir às mudanças que impactam a
realização do produto. Os efeitos de qualquer mudança, incluindo aquelas mudanças causadas pela
organização, pelo cliente ou qualquer fornecedor, devem ser avaliados.
A organização deve:
Mudanças, incluindo as efetuadas nos fornecedores, deveriam requerer uma corrida piloto de produção
para verificação das mudanças (tais como, mudanças no projeto da peça, local de manufatura ou
processo de manufatura) para validar o impacto de quaisquer mudanças no processo de manufatura.
A organização deve identificar, documentar e manter uma lista dos controles de processo, incluindo a
inspeção, medição, teste e dispositivos à prova de erro, que inclua o controle primário do processo e os
métodos aprovados de back-up ou alternativos.
A organização deve documentar o processo que gerencia o uso de métodos alternativos de controle. A
organização deve incluir neste processo, baseado na análise de risco (tal como, FMEA), a severidade e
as aprovações internas a serem obtidas antes da implementação do método de controle de produção
alternativo.
Antes da expedição do produto que foi inspecionado ou testado usando o método alternativo, se
requerido, a organização deve obter aprovação do(s) cliente(s). A organização deve manter e
periodicamente analisar criticamente, a lista de métodos alternativos de controle de processo aprovados
que são referenciados no plano de controle.
54
Instruções de trabalho padrão devem estar disponíveis para cada método de controle de processo
alternativo. A organização deve analisar criticamente a operação dos controles alternativos do processo,
no mínimo diariamente, para verificar a implementação do trabalho padronizado com o objetivo de
retornar ao processo padrão, conforme definido pelo plano de controle, assim que possível. Exemplos de
métodos incluem, mas não se limitam ao seguinte:
A liberação de produtos e serviços para o cliente não pode proceder até que os arranjos planejados
forem satisfatoriamente concluídos, amenos que de outra forma tenham sido aprovados por autoridade
pertinente e, como aplicável, pelo cliente.
A organização deve assegurar que as disposições planejadas para verificar que os requisitos de
produtos e serviços têm sido atendidos envolvem o plano de controle e estão documentadas como
especificadas no plano de controle (ver anexo A).
A organização deve assegurar que as disposições planejadas para liberação inicial de produtos e
serviços envolvem a aprovação do produto ou serviço.
A organização deve assegurar que a aprovação do produto ou serviço é realizada após mudanças
depois do lançamento inicial, de acordo com a ISO 9001, Seção 8.5.6.
55
Uma inspeção de layout e uma verificação funcional em relação às normas de engenharia do cliente
para material e de desempenho, aplicáveis, devem ser realizadas para cada produto conforme
especificado nos planos de controle. Os resultados devem estar disponíveis para análise crítica do
cliente.
NOTA 1 Inspeção de layout é uma medição completa de todas as dimensões do produto mostradas
no(s) registro(s) do projeto.
Para organizações manufaturando peças designadas pelo cliente como "itens de aparência", a
organização deve fornecer o seguinte:
b) padrões de cores, granulação, polimento, brilho metálico, textura, distinção de imagem (DOI) e
tecnologia háptica (sensibilidade ao toque), conforme apropriado;
c) manutenção e controle dos padrões de aparência e equipamentos de avaliação;
d) verificação que o pessoal que realiza as avaliações de aparência é competente e qualificado
para fazê-las.
A organização deve ter um processo para assegurar a qualidade dos processos, produtos e serviços
providos externamente utilizando um ou mais dos seguintes métodos:
Antes da liberação de produtos providos externamente para seu fluxo de produção, a organização deve
confirmar e ser capaz de prover evidências que os processos, produtos e serviços providos
externamente estão em conformidade com os mais recentes requisitos estatutários, regulamentares e
outros aplicáveis aos países onde eles são manufaturados e aos países de destino identificados pelo
cliente, se fornecido.
Critério de aceitação deve ser definido pela organização e, onde apropriado ou requerido, aprovado pelo
cliente. Para a amostragem de dados de atributo, o nível de aceitação deve ser zero defeito (ver Seção
9.1.1.1).
8.7.1
56
Ver requisitos da ISO 9001:2015.
8.7.1 A organização deve assegurar que saídas que não estejam conformes com seus requisitos
sejam identificadas e controladas para prevenir seu uso ou entrega não pretendido.
A organização deve tomar ações apropriadas baseadas na natureza da não conformidade e em seus
efeitos sobre a conformidade de produtos e serviços. Isso deve também se aplicar aos produtos
e serviços não conformes detectados após a entrega de produtos, durante ou depois da provisão
de serviços.
A organização deve lidar com saídas não conformes de um ou mais dos seguintes modos:
a) correção;
b) segregação, contenção, retorno ou suspensão de provisão de produtos e serviços;
c) informação ao cliente;
d) obtenção de autorização para aceitação sob concessão.
A conformidade com os requisitos deve ser verificada quando saídas não conformes forem corrigidas.
A organização deve obter uma concessão do cliente ou desvio permitido antes da continuidade do
processamento sempre que o produto ou processo de manufatura for diferente daquela que
atualmente está aprovado.
A organização deve obter uma autorização do cliente antes da continuidade do processamento para
disposições "usar como está" e retrabalhar o produto não conforme. Se subcomponentes forem
reutilizados no processo de manufatura, o reuso do subcomponente deve ser comunicado claramente
ao cliente para uma permissão de concessão ou desvio.
A organização deve estar em conformidade com os controles especificados pelo cliente aplicáveis, para
produto(s) não conforme(s).
A organização deve assegurar que o produto com uma situação não identificada ou suspeita seja
classificado e controlado como produto não conforme. A organização deve assegurar que todo o
pessoal de manufatura apropriado, recebe treinamento para contenção do produto não conforme e
suspeito.
57
A organização deve utilizar a metodologia de análise de risco (tal como FMEA) para avaliar os riscos no
processo de retrabalho, antes de tomar uma decisão para retrabalhar o produto. Se requerido pelo
cliente, a organização deve obter aprovação do cliente antes de iniciar o retrabalho do produto.
A organização deve ter um processo documentado para confirmar que o retrabalho esteja em
conformidade com o plano de controle ou outras informações relevantes documentadas para verificar a
conformidade com as especificações originais.
A organização deve utilizar a metodologia de análise de risco (tal como FMEA) para avaliar os riscos no
processo de reparo antes de uma decisão de reparar o produto. A organização deve obter aprovação do
cliente antes de iniciar o reparo do produto.
A organização deve ter um processo documentado para confirmação do reparo de acordo com o plano
de controle ou outra informação relevante documentada.
A organização deve obter uma autorização documentada do cliente para concessão ao produto a
ser reparado.
A organização deve reter informação documentada sobre a disposição do produto reparado, incluindo a
quantidade, disposição, data da disposição e informação de rastreabilidade aplicável.
A organização deve notificar imediatamente o(s) cliente(s) no caso que o produto não conforme tenha
sido expedido. A comunicação inicial deve ser seguida de documentação detalhada do caso.
A organização deve ter um processo documentado para disposição do produto não conforme, não sujeito
a retrabalho ou reparo. Para o produto que não atenda aos requisitos, a organização deve verificar que o
produto a ser sucateado é inutilizado antes da sua disposição.
A organização não deve desviar o produto não conforme para o serviço ou outro uso sem a aprovação
prévia do cliente.
8.7.2
58
a) descreva a não conformidade;
b) descreva as ações tomadas;
c) descreva as concessões obtidas;
d) identifique a autoridade que decide a ação com relação à não conformidade.
9 Avaliação de desempenho
9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação
9.1.1 Generalidades
Ver requisitos da ISO 9001:2015.
A organização deve realizar estudos de processo em todos os novos processos de manufatura (incluindo
montagem ou sequenciamento) para verificar a capacidade (capability) do processo e para fornecer
entradas adicionais para o controle do processo, incluindo aquelas para características especiais.
NOTA Para alguns processos de manufatura, pode não ser possível demonstrar a conformidade do
produto através da capacidade (capability) do processo. Para estes processos, podem ser utilizados
métodos alternativos tais como a conformidade do lote com a especificação.
a) técnicas de medição;
b) planos de amostragem;
c) critério de aceitação;
d) registros dos valores de medição reais e/ou resultados de teste para dados por variáveis;
e) planos de reação e processo de escalonamento, quando os critérios de aceitação não são
atendidos.
Os eventos significativos do processo tais como a mudança de ferramenta ou reparo de máquina, devem
ser registrados e retidos como informação documentada.
59
A organização deve iniciar um plano de reação indicado no plano de controle e avaliado em relação ao
impacto na conformidade com as especificações das características que são estatisticamente não
capazes ou são instáveis. Estes planos de reação devem incluir a contenção do produto e inspeção
100%, conforme o caso. Um plano de ação corretiva deve ser desenvolvido e implementado pela
organização, indicando as ações específicas, o prazo e as responsabilidades atribuídas, para assegurar
que o processo se torne estável e estatisticamente capaz. Os planos devem ser analisados criticamente
com o cliente e aprovados pelo mesmo, quando requerido.
A organização deve manter registos das datas que foram efetivadas as mudanças do processo.
Conceitos estatísticos, tais como variação, controle (estabilidade), capacidade (capability) do processo e
as consequências do supercontrole, devem ser compreendidos e usados por colaboradores envolvidos
na coleta, análise e gestão de dados estatísticos.
A organização deve monitorar a percepção de clientes do grau em que suas necessidades e expectativas
foram atendidas. A organização deve determinar os métodos para obter, monitorar e analisar
criticamente essa informação.
NOTA Exemplos de monitoramento das percepções de cliente podem incluir pesquisas com o cliente,
retroalimentação do cliente sobre produtos ou serviços entregues, reuniões com clientes, análise de
participação de mercado, elogios, pleitos de garantia e relatórios de distribuidor.
A satisfação do cliente com a organização deve ser monitorada através da avaliação contínua de
indicadores de desempenho internos e externos para assegurar a conformidade com as especificações
do produto e do processo e outros requisitos do cliente.
Os indicadores de desempenho devem estar baseados em evidência objetiva e incluir, mas não se
limitar ao seguinte:
60
e) notificações do cliente em relação a questões da qualidade ou entrega, incluindo situações
especiais.
9.1.3.1 Priorização
9.2.1 e 9.2.2
9.2.1 A organização deve conduzir auditorias internas a intervalos planejados para prover informação
sobre se o sistema de gestão da qualidade:
a) está conforme com:
1) os requisitos da própria organização para o seu sistema de gestão da qualidade;
2) os requisitos desta Norma;
b) está implementado e mantido eficazmente.
9.2.2 A organização deve:
a) planejar, estabelecer, implementar e manter um programa de auditoria, incluindo a frequência,
métodos, responsabilidades, requisitos para planejar e para relatar, o que deve levar em
61
consideração a importância dos processos concernentes, mudanças que afetam a organização
e os resultados de auditorias anteriores;
b) definir os critérios de auditoria e o escopo para cada auditoria;
c) selecionar auditores e conduzir auditorias para assegurar a objetividade e a imparcialidade do
processo de auditoria;
d) assegurar que os resultados das auditorias sejam relatados para a gerência pertinente;
e) executar correção e ações corretivas apropriadas sem demora indevida;
f) reter informação documentada como evidência da implementação do programa de auditoria e dos
resultados de auditoria. NOTA Ver ABNT NBR ISO 19011 para orientação.
A organização deve ter um processo documentado de auditoria interna. O processo deve incluir o
desenvolvimento e a implementação de um programa de auditoria interna que cubra todo o sistema de
gestão de qualidade incluindo as auditorias do sistema de gestão qualidade, auditorias de processo de
manufatura e auditorias do produto.
O programa de auditoria deve ser priorizado baseado no risco, tendências de desempenho interno e
externo e criticidade do(s) processo(s).
A frequência das auditorias deve ser analisada criticamente e, quando apropriado: ajustada com base na
ocorrência de mudanças de processo, não conformidades internas e externas, e/ou reclamações de
clientes. A eficácia do programa de auditoria deve ser analisada criticamente como parte da análise
crítica da direção.
A organização deve auditar todos os processos do sistema de gestão de qualidade durante cada período
de três anos calendário, de acordo com um programa anual, usando a abordagem de processo para
verificar a conformidade com esta Norma de SGQ Automotiva. Integrado a estas auditorias, a
organização deve amostrar requisitos específicos do cliente para o sistema de gestão da qualidade em
relação a sua implementação eficaz.
A organização deve auditar todos os processos de manufatura ao longo de cada período de três anos
calendário para determinar sua eficácia e eficiência usando as abordagens específicas do cliente
requeridas para auditorias de processo. Onde não definidas pelo cliente, a organização deve determinar
a abordagem a ser utilizada.
Dentro de cada plano de auditoria individual, cada processo de manufatura deve ser auditado em todos
os turnos onde ele ocorre, incluindo a amostragem apropriada da troca de turno.
A auditoria do processo de manufatura deve incluir uma auditoria da implementação eficaz do processo
de análise de riscos (tal como PFMEA), plano de controle e documentos associados.
62
9.2.2.4 Auditoria de produto
9.3.1 Generalidades
Ver requisitos da ISO 9001:2015.
A Alta Direção deve analisar criticamente o sistema de gestão da qualidade da organização, a intervalos
planejados, para assegurar sua contínua adequação, suficiência, eficácia e alinhamento com
o direcionamento estratégico da organização.
A análise crítica da direção deve ser conduzida pelo menos anualmente. A frequência da(s) análise(s)
crítica(s) da direção deve ser aumentada com base no risco em relação a conformidade com os
requisitos do cliente resultantes de mudanças internas ou externas impactando o sistema de gestão da
qualidade e questões relacionadas ao desempenho.
A análise crítica pela direção deve ser planejada e realizada ievando em consideração:
63
Entrada para análise crítica da direção deve incluir:
As saídas da análise crítica pela direção devem incluir decisões e ações relacionadas com:
a) oportunidades para melhoria;
b) qualquer necessidade de mudanças no sistema de gestão da qualidade;
c) necessidade de recurso.
A organização deve reter informação documentada como evidência dos resultados de análises críticas
pela direção.
A alta direção deve documentar e implementar um plano de ação quando as metas de desempenho do
cliente não forem atendidas.
10 Melhoria
10.1 Generalidade
64
c) melhorar o desempenho e a eficácia do sistema de gestão da qualidade.
NOTA Exemplos de melhoria podem incluir correção, ação corretiva, melhoria contínua, mudanças
revolucionárias, inovação e reorganização.
10.2.1 e 10.2.2
10.2.1 Ao ocorrer uma não conformidade, incluindo as provenientes de reclamações, a organização deve:
a) reagir à não conformidade e, como aplicável:
1) tomar ação para controlá-Ia e corrigi-Ia;
2) lidar com as consequências;
b) avaliar a necessidade de ação para eliminar a(s) causa(s) da não conformidade, a fim de que ela
não se repita ou ocorra em outro lugar:
1) analisando criticamente e analisando a não conformidade;
NOTA BRASILEIRA Por convenção, o termo review foi traduzido como "análise crítica".
Consequentemente, nesse caso, a expressão "analisando criticamente e analisando" foi usada como
tradução da expressão original reviewing and analysing.
65
d) implementação de ações corretivas sistêmicas, incluindo a consideração do impacto sobre
processos e produtos similares;
e) verificação da eficácia das ações corretivas implementadas;
f) análise crítica e, onde necessário, atualização das informações documentadas apropriadas (por
exemplo , PFMEA, plano de controle).
Onde o cliente tiver processos, ferramentas ou sistemas específicos prescritos para a solução de
problemas, a organização deve usar esses processos, ferramentas ou sistemas a menos que de outra
forma aprovado pelo cliente.
A organização deve ter um processo documentado para determinar o uso de metodologias apropriadas à
prova de erro. Detalhes do método usado devem ser documentados no processo de análise de riscos (tal
como PFMEA) e as frequências de teste devem ser documentadas no plano de controle.
O processo deve incluir o teste dos dispositivos à prova de erro em relação à falha ou falha simulada.
Devem ser mantidos registros. Peças padrão (máster), quando usadas, devem ser identificadas,
controladas, verificadas e calibradas sempre que possível. As falhas no dispositivo à prova de erro
devem ter um plano de reação.
Quando a organização é requerida a fornecer garantia para seu(s) produto(s), a organização deve
implementar um processo de gestão da garantia. A organização deve incluir no processo um método
para a análise da peça em garantia, incluindo "nenhum problema encontrado" - NTF (no trouble found).
Quando especificado pelo cliente, a organização deve implementar o processo de gestão da garantia
requerido.
A organização deve realizar a análise de reclamações de cliente e falhas de campo, incluindo quaisquer
peças retomadas e deve iniciar a solução do problema e ação corretiva para prevenir a recorrência.
Onde solicitado pelo cliente, isto deve incluir a análise da interação do software embarcado do produto
da organização dentro do sistema do produto do cliente final.
66
pela direção para determinar se existem necessidades ou oportunidades que devem ser abordadas
como parte de melhoria contínua.
A organização deve ter um processo documentado para melhoria contínua. A organização deve incluir
neste processo o seguinte:
NOTA Melhoria contínua é implementada uma vez que os processos de manufatura sejam
estatisticamente capazes e estáveis, ou quando as características do produto sejam previsíveis e
atendam aos requisitos do cliente.
Os planos de controle são estabelecidos no nível de número da peça (part number); mas em muitos
casos, os planos de controle por família podem cobrir uma série de peças similares produzidas usando
um processo comum. Os planos de controle são uma saída do plano da qualidade.
NOTA 1 É recomendável que a organização requeira de seus fornecedores que atendam os requisitos
deste Anexo.
NOTA 2 Para alguns materiais a granel, os planos de controle não listam a maioria das informações de
produção. Esta informação pode ser encontrada nos detalhes de formulação/receita do lote
correspondente.
Dados gerais
67
c) informação do cliente (ver requisitos do cliente)
d) nome da organização/designação do site
e) número(s) da peça
f) nome da peça/descrição
g) nível de mudança de engenharia
Controle do produto
Controle do processo
Métodos
Plano de reação
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ANEXO B: Bibliografia - suplementar automotiva
Auditoria interna
AIAG
CQI-8 Processo de Auditoria Escalonada
CQI-9 Processo Especial: Avaliação do Sistema de Tratamento Térmico
CQI-11 Processo Especial: Avaliação do Sistema de Deposição
CQI-12 Processo Especial: Avaliação do Sistema de Revestimento
CQI-15 Processo Especial: Avaliação do Sistema de Soldagem
CQI-17 Processo Especial: Avaliação do Sistema de Soldagem de Componentes Elétricos
CQI-23 Processo Especial: Avaliação do Sistema de Moldagem de Polímeros
CQI-27 Processo Especial: Avaliação do Sistema de Fundição
ANFIA
AQ 008 Auditoria de Processo
FIEV
V2.0 Manual de Auditoria do Processo de Produção
IATF
Guia do Auditor para a IA TF 16949
VDA
Volume 6 parte 3 Auditoria de Processo
Volume 6 parte 5 Auditoria de Produto
AIAG
CQI-14 Diretrizes para a Gestão da Garantia Automotiva
CQI-20 Resolução Eficaz de Problemas Guia Practitioner
VDA
Volume "Norma de auditoria da análise de falha de campo"
Volume "Análise de falhas de campo"
AIAG
Análise do Sistema de Medição (MSA)
ANFIA
AO 024 MSA Análise do Sistema de Medição
VOA
Volume 5 "Capacidade (Capability) do Sistema de Medição"
69
Aprovação do produto
AIAG
Processo de Aprovação de Peça de Produção (PPAP)
VOA
Volume 2 Aprovação do processo de produção e do produto (PPA)
Volume 19 Parte 1 ("Inspeção de Limpeza Técnica - Contaminação por Partículas na
Funcionalidade de Componentes Automotivos Relevantes")
Volume 19 Parte 2 ("Limpeza técnica em montagem - Ambiente, Logística, Pessoal e
Equipamento de Montagem")
Projeto do produto
AIAG
APOP e Plano de Controle
COI-24 Análise Crítica de Projeto Baseado em Modos de Falha (Guia de Referência do ORBFM)
Análise dos Modo de Falha e dos Efeitos Potencial (FMEA)
ANFIA
AO 009 FMEA
AO 014 Manual de Projeto de Experimentos
AO 025 Guia de Confiabilidade
VOA
Volume 4 Capitulo de FMEA de Produto e Processo
Volume VOA-RGA "Asseguramento do Nível de Maturidade para Peças Novas"
Volume "Processo de Produção Robusto"
Volume de Características Especiais (SC)
Controle de produção
AIAG
MMOG/LE Guia Operacional de Gestão de Materiais / Avaliação de Logística
SMMT
Implantação do Trabalho Padronizado
ANFIA
AQ 026 Gerenciamento e melhoria do processo
IATF
Regras para obtenção e manutenção do reconhecimento da IATF
Análise de risco
VDA
Volume 4 "Fichário" (auxílios básicos, análises de risco, métodos e modelos de processo)
70
Modelo de Maturidade de Capacidade (capability) - Integração (CMMI)
VDA
Ferramentas estatísticas
AIAG
Controle Estatístico do Processo (CEP)
ANFIA
AQ 011 CEP
AIAG··
CQI-19 Diretrizes do Processo de Gestão do Subfornecedor
IATF
Requisitos Mínimos de Sistema de Gestão da Qualidade Automotivo para Subfornecedores
(MAQMSR)
Saúde e Segurança
ISO
ISO 45001 Sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional
71