Nutricao Esportiva - Introducao A Nutricao Esportiva
Nutricao Esportiva - Introducao A Nutricao Esportiva
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MATERIAL DIDÁTICO
INTRODUÇÃO À NUTRIÇÃO
ESPORTIVA
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 48
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UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO
UNIDADE 3 - OS MACRONUTRIENTES
3.1 Carboidratos
É a mais importante fonte de energia – combustível – para o trabalho
muscular de alta intensidade.
Sua forma de armazenagem no corpo, mais precisamente no fígado e nos
músculos, é na forma de longas cadeias de unidade de glicose (enormes polímeros
de glicose ramificados) chamadas de glicogênio.
Segundo Carvalho et al. (2003), os carboidratos são sintetizados pelos
vegetais verdes através da fotossíntese, processo que utiliza a energia solar para
reduzir o dióxido de carbono. Assim, os carboidratos atuam como reservatório
químico principal da energia solar.
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GLICOGÊNIO HEPÁTICO
De acordo com Brouns (2005), a quantidade de glicogênio armazenado no
fígado é de aproximadamente 100 g. Essa quantidade sofre mudanças periódicas
dependendo da quantidade de glicogênio que é fracionada para o suprimento de
glicose sanguínea nos períodos de jejum e da quantidade de glicose que é fornecida
ao fígado após a ingestão de alimento. Assim sendo, as reservas hepáticas de
glicogênio aumentam após as refeições, mas diminuem nos períodos intermediários,
especialmente durante a noite, quando o fígado lança constantemente glicose na
corrente sanguínea para manter um nível sanguíneo normal de glicose.
Um nível sanguíneo constante de glicose, dentro de uma estreita variação
fisiológica é importante, pois a glicose sanguínea é a fonte energética primária para
o sistema nervoso.
Durante o exercício físico, inúmeros estímulos metabólicos e hormonais
induzirão uma maior captação de glicose sanguínea pelos músculos ativos a fim de
funcionar como combustível para as contrações musculares. Para evitar que o nível
sanguíneo de glicose caia até abaixo do valor fisiológico normal, o fígado será
estimulado ao mesmo tempo para fornecer glicose à corrente sanguínea. Esse
suprimento deriva principalmente do reservatório de glicogênio hepático e, em
menor grau, do processo de gliconeogênese por parte das células hepáticas a partir
de precursores tipo aminoácidos.
GLICOGÊNIO MUSCULAR
A quantidade de glicogênio que é armazenada em todos os músculos do
corpo chega a aproximadamente 300 g nas pessoas sedentárias e pode aumentar
para mais de 500 g nos indivíduos treinados por uma combinação de exercícios e do
consumo de uma dieta rica em carboidratos.
Os carboidratos intramusculares totais armazenados podem variar em
equivalente energético de 1.200 a 2.000 kcal.
O ritmo em que ele é mobilizado para a produção de energia necessária
para a contração muscular depende do estado de treinamento do atleta, assim como
da duração e da intensidade do exercício. Para intensidades baixas a moderadas, a
gordura funcionará como fonte energética substancial, enquanto as reservas de
carboidratos serão utilizadas lentamente, por exemplo, em uma prova de ciclismo
com duração de 4 horas, durante a qual a intensidade do exercício se aproxima de
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• intensidade do exercício;
• duração do exercício;
1
VO é a capacitação máxima de energia.
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• estado de treinamento;
• ingestão de carboidrato.
Guarde...
Não há uma recomendação fechada de ingestão para carboidratos. A típica
dieta americana inclui de 40 a 50% das calorias totais como carboidratos. Para uma
pessoa sedentária de 70kg, é recomendado um consumo diário de cerca de 300g de
carboidratos. Para uma pessoa ativa envolvida em treinamento, o consumo sobe
para 60% de calorias diárias (400 a 600g). Esse carboidrato deve ser
predominantemente proveniente de frutas e vegetais. Na dieta americana, cerca de
50% do carboidrato é consumido como açúcar simples, predominando a sacarose
(CARVALHO et al., 2003).
Um consumo adequado de carboidratos é fundamental para pessoas ativas.
Quando o suprimento de oxigênio para os músculos ativos é inadequado, o
glicogênio dos músculos e a glicose do sangue são as primeiras fontes de energia.
Ao estocar glicogênio, os carboidratos asseguram energia para exercícios
aeróbicos de alta intensidade. Assim, para pessoas ativas, é importante uma dieta
com 50 a 60% de calorias na forma de carboidratos predominantemente na forma de
amido e fibras. Durante treinamento vigoroso e antes de competição, o consumo de
carboidratos pode aumentar para assegurar reservas adequadas de glicogênio. A
recomendação para atletas com treinamento prolongados é de 10g por kg de massa
corpórea. Portanto, o consumo diário para um atleta de 46kg que gasta cerca de
2.800kcal por dia é de aproximadamente 450g ou 1800kcal. Um atleta com 68kg
deve ingerir cerca de 675g de carboidratos (2.700kcal) como parte de um
requerimento de 4.200kcal. Em ambos os casos, os carboidratos representam cerca
de 65% da energia total consumida.
3.2 Gorduras
A gordura é uma fonte energética “lenta” em comparação com o carboidrato
e quando se utiliza dela como fonte de energia, os atletas podem trabalhar somente
com 40 a 60% de sua capacidade máxima de trabalho.
Ainda em comparação com os carboidratos, possui vantagens sobre eles,
pois sua densidade energética é mais alta fazendo com que seja mais baixo o peso
relativo de uma quantidade de energia em armazenamento.
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3.3 Proteínas
As proteínas são os principais compostos das células, dos hormônios e do
sistema imunológico. O consumo diário deve alcançar 10% a 15% do valor calórico
total e podem ser encontrados em carnes, leite, ovos e derivados. Seu consumo é
fundamental para a saúde de nosso organismo. É preciso, entretanto, tomar cuidado
com o excesso de proteína, pois, podem gerar sobrecarga hepática, problemas no
rim, entre outras complicações.
Um suprimento apropriado de proteína com a dieta diária é essencial para o
crescimento e desenvolvimento de órgãos e tecidos, pois o corpo humano não
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UNIDADE 4 - OS MICRONUTRIENTES
4.1 Minerais
Vários são os minerais essenciais para o bom funcionamento do esqueleto e
da musculatura. São também necessários para crescimento, para os processos de
transmissão neural, contração muscular, atividade enzimática dentre outras funções.
O conteúdo mineral no corpo difere entre os tecidos, bem como entre os
compartimentos intra e extracelulares.
Daremos ênfase aqui sobre o Potássio, Cálcio, Magnésio, Fosfato, Ferro e
Zinco. O sódio e o cloro ficarão para o próximo tópico devido seu papel na
homeostasia dos líquidos. Mas, vale lembrar que pelo menos 20 minerais diferentes
são necessários em quantidades adequadas para manter o funcionamento normal
dos tecidos e das células. Enquanto alguns são absorvidos em pequenas
quantidades, outros devem ser fornecidos em quantidades maiores.
Nem todos os minerais estão livres para finalidades metabólicas, sendo que
a principal fração do reservatório mineral “metabólico” está concentrada no plasma
sanguíneo e no líquido intersticial.
De todo modo, a quantidade de minerais que circulam nos líquidos corporais
é uma resultante de diferentes processos permanentes. A absorção a partir do
alimento, por um lado, e a captação ou a liberação pelos tecidos, assim como a
perda e excreções (através do suor, urina, fezes) determinam o conteúdo mineral
real. Quando tudo está em ordem, acontece um equilíbrio, ou seja, o excesso de um
mineral é compensado por uma maior excreção. Quando há perda excessiva ou
absorção deficiente, tanto o crescimento das células quanto a sua função celular
ficam comprometidas, daí a importância de manter o equilíbrio.
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POTÁSSIO - K
É o principal cationte intracelular, com uma concentração de
aproximadamente 40 vezes a concentração existente na água extracelular. É
importante para a transmissão dos impulsos neurais, o potencial de membranas e,
consequentemente, a contração das células musculares, e para a manutenção de
uma pressão arterial normal.
Segundo Brouns (2005), a maior parte do potássio ingerido é absorvido no
intestino e penetra na circulação. Quando em excesso, produz alterações no
eletrocardiograma e podem acarretar uma parada cardíaca súbita. É excretado pela
urina e em menor grau, nas fezes e no suor. Sabe-se que a diarreia resulta em altas
perdas de Potássio.
A ingestão mínima recomendada é de 2 a 3,5 g/dia levando em
consideração as perdas através do exercício (suor) e urina. Amplamente disponível
nos alimentos, especialmente bananas, laranjas, batatas e carne. Dependendo do
tipo de alimento, pode acarretar uma ingestão em torno de 8g /dia.
Influência dos exercícios
O potássio é perdido pelas células musculares durante as contrações
repetidas, causada por modificações na permeabilidade celular e pelos frequentes
fluxos internos e externos de sódio e de potássio que fazem parte do processo de
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MAGNÉSIO – Mg
O conteúdo de Magnésio no corpo é de aproximadamente 20-30 g. Cerca de
40% dessa quantidade fica localizada dentro das células (especialmente no
músculo), cerca de 60% no esqueleto e apenas 1% no líquido extracelular.
O Magnésio é um mineral essencial presente em cerca de 300 enzimas que
são necessárias para os processos biossintéticos e o metabolismo energético e
desempenha um papel importante na transmissão e na atividade neuromuscular
(atua em alguns pontos, sinergicamente com o cálcio, enquanto em outros é
antagonista).
Como a maioria dos minerais, o seu nível no plasma é mantido dentro de
uma variação estreita, encontrando-se metabolicamente disponível dentro do
pequeno reservatório extracelular. Qualquer modificação nesse reservatório é
causada pela ingestão nutricional, pela captação ou liberação por parte dos tecidos
ou pelas perdas ou excreção. A absorção fracional de magnésio no intestino é de
aproximadamente 35%. O magnésio é excretado principalmente na urina, e
pequenas quantidades são perdidas com o suor. As fezes também contêm
magnésio, porém isso representa a fração não absorvida.
O conteúdo em magnésio do alimento varia amplamente. Peixe, carne e leite
são relativamente pobres em Magnésio, enquanto os vegetais, as frutas exóticas, as
bagas, as bananas, os cogumelos, nozes, legumes e cereais são relativamente
ricos.
Influência dos exercícios
Os baixos níveis plasmáticos de magnésio tanto em repouso como durante o
exercício foram relatados repetidamente em atletas envolvidos em um exercício de
endurance regular, pensando que resultava em metabolismo energético deteriorado,
aumento da fadiga e a ocorrência de câimbras musculares, porém, Brouns (2005)
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fala que estas últimas não puderam ser confirmadas em um estudo realizado com
corredores de maratona. O mesmo autor observou também que as perdas ocorridas
através do suor, em geral, são pequenas, mas podem tornar-se significativas com as
altas taxas de transpiração prolongada. Além disso, a perda de magnésio pode
aumentar durante as primeiras 24 horas após um exercício extenuante.
CÁLCIO - Ca
O corpo humano contém 1.200 g de cálcio, dos quais aproximadamente 99%
estão fixados no esqueleto. Apenas uma fração de 1% está presente no líquido
extracelular e nas estruturas intracelulares dos tecidos moles, que é a parte
metabolicamente disponível. O cálcio plasmático é mantido em uma estreita gama,
principalmente pelos hormônios que controlam a absorção, a secreção e a
renovação óssea. O cálcio que penetra no plasma deriva do alimento ou da
liberação por parte do tecido ósseo. Pode ser perdido através da urina, suor ou
fezes.
Quando a ingestão de cálcio é muito baixa, os seus níveis plasmáticos se
mantêm constantes porque há maior liberação pelo osso.
A ingestão de cálcio varia de acordo com a quantidade e composição da
dieta, sendo os produtos lácteos uma grande fonte de cálcio. Nozes, grãos de
leguminosas, alguns vegetais verdes (brócolis) e frutos do mar também são ricos em
cálcio.
Corredoras de longa distância exibem ingestões de cálcio que são mais
baixas que a QDR (quantidade diária recomendada), sendo necessário uma
ingestão de 1.500 mg/dia para se conseguir o equilíbrio desse mineral nas mulheres
pós-menopaúsicas que não recebem terapia de reposição estrogênica.
Influência dos exercícios
Desempenha papel essencial no desencadeamento da contração muscular e
enquanto está sendo recaptado acontece o relaxamento. O cálcio plasmático pode
manter-se inalterado, diminuir ou aumentar durante o exercício, e estudos
comprovam que essa variação é atribuída a diversos fatores, tais como a perda de
água que resulta em maior concentração, uma liberação aumentada pelo osso por
causa do estresse mecânico ou uma captação reduzida pelo osso em virtude da
menor mineralização óssea.
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FOSFATO
Companheiro do cálcio na formação do osso, 85% do fosfato total está
presente no esqueleto e o restante se distribui entre os espaços extracelulares e
intracelulares nos tecidos moles.
É um elemento essencial em numerosas enzimas, bem como no
metabolismo energético. Sua ingestão e o fornecimento ao sangue, afeta a formação
do osso, o que nos leva a afirmar que sua ingestão deve ser balanceada. É
excretado, principalmente, pela urina e pequenas frações com as fezes e suor.
Está presente em alimentos ricos em proteínas, tais como o leite, carnes,
aves, peixes e cereais. Indivíduos sadios que se exercitam não apresentam
problemas de deficiência em fosfato.
Influência dos exercícios
Exercícios com perda substancial de suor resultam em hemoconcentração,
que por sua vez elevará os níveis plasmáticos de fosfato e são consideradas
negligenciáveis.
FERRO – Fe
O Ferro é componente importante da hemoglobina, mioglobina e diversas
enzimas, tornando-o importante para a capacidade fixadora de oxigênio das
hemácias, transporte e transferência de elétrons na cadeia de transporte dos
elétrons. Cerca de 30% está armazenado sob a forma de ferritina e hemosiderina e
uma pequena parte como transferrina, funcionando como indicadores do estado do
ferro. Assim, um estado precário de ferro pode ser indicado pelos baixos níveis de
ferritina sérica, maiores níveis de protoporfirina nas hemácias, níveis de saturação
reduzidos da transferrina e níveis reduzidos de hemoglobina. Por isso, com uma
ingestão inadequada de ferro, a forma de armazenamento será a primeira a ser
afetada. Se a escassez for prolongada, afetará a produção de hemoglobina,
resultando em anemia ferropriva que irá reduzir a capacidade de transporte de
oxigênio, afetando a capacidade do desempenho de endurance.
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peixes e aves;
- dietas restritas a alimentos naturais: consumo insuficiente de
alimentos contendo cereais com ferro adicionado.
Fonte: Adaptado de Burke [s.d.]
ZINCO – Zn
O Zinco está presente em quantidades relativamente grandes no osso e no
músculo. Entretanto, como acontece com outros animais, essas reservas não são
metabolicamente disponíveis. O reservatório de Zinco que é prontamente disponível
circula no sangue, é pequeno e possui um ritmo de renovação (turnover) rápido.
Participa do crescimento e desenvolvimento dos tecidos, especialmente o músculo,
pois é uma substância essencial em numerosas enzimas envolvidas nas principais
vias metabólicas.
Carnes, fígado e frutos do mar são as principais fontes de zinco na dieta. Os
alimentos ricos em carboidratos, especialmente os provenientes de fontes refinadas,
são pobres em zinco.
Influência dos exercícios
De acordo com Brouns (2005), o reservatório de zinco metabolicamente
disponível é representado pelo zinco sérico e mudanças rápidas no volume
sanguíneo causado pelo exercício físico afetará o estado do zinco sérico seja por
desidratação, que aumentará a concentração do zinco em virtude da
hemoconcentração, seja por causa de um aumento do volume plasmático, após o
exercício causado por retenção de água e sódio.
Enfim, sobre os minerais, podemos resumir que:
1. À semelhança do que ocorre com a maioria dos nutrientes, a ingestão de
minerais depende da qualidade da dieta e da quantidade de energia
consumida. Alto consumo energético acarreta uma ingestão maior de
minerais.
2. Os atletas que consomem dietas energéticas precárias podem correr o risco
de uma baixa ingestão de minerais, especialmente de magnésio, cálcio e
zinco.
4.2 Oligoelementos
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COBRE – Cu:
• essencial ao corpo humano;
• encontrado nas carnes de vísceras, frutos do mar, nozes, sementes e batatas;
• sua deficiência resulta em saúde deteriorada e funcionamento inadequado;
• participa de um grande número de enzimas e desempenha papel no
metabolismo energético, síntese proteica;
• proteção contra os radicais livres e influencia o metabolismo do ferro.
CROMO – Cr:
• atua principalmente em combinação com a insulina e, consequentemente, na
regulação normal do nível sanguíneo de glicose;
• sua insuficiência resulta em menor sensibilidade à insulina, regulação
deteriorada da glicose sanguínea e, possivelmente, diabetes;
• importante para quem faz trabalho físico pesado e consome dietas ricas em
carboidratos;
• diferentes tipos de estresse, incluindo exercício, infecção e traumas físicos,
exacerbam os sinais de uma deficiência marginal de cromo.
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SELÊNIO – Se
Componente essencial da enzima glutationa peroxidase que regula o
fracionamento dos hidroperoxidios em combinação com a vitamina E. Isso quer dizer
que atua como antioxidante, fazendo uma varredura dos radicais livres que
aparecem sabidamente em números cada vez maiores nas situações de trauma,
estresse e também durante o exercício extenuante.
Como acontece com os minerais, os oligoelementos são perdidos em
quantidade cada vez maiores como resultado do treinamento físico intensivo. As
perdas do cobre pelo suor e do cromo pela urina podem, em certas circunstâncias,
ultrapassar as ingestões diárias recomendadas.
4.3 Vitaminas
Também são nutrientes essenciais para o corpo humano, participando em
quase todas as funções biológicas. Atuam como:
• coenzimas em muitas biorreações e reações químicas, incluindo o
metabolismo energético;
• envolvidas na síntese proteica;
• antioxidantes.
Os fatores que influenciam o estado das vitaminas são a ingestão de
alimentos e a densidade vitamínica do alimento, a biodisponibilidade (capacidade de
ser absorvida) e as perdas sofridas pelo organismo.
Qualquer escassez de uma vitamina pode resultar em um metabolismo
aquém do ideal que, em longo prazo, pode resultar em menor desempenho ou até
mesmo em enfermidade.
Algumas vitaminas atuam como antioxidante e existe a evidência acumulada
de que os antioxidantes nutricionais podem ajudar a aprimorar o papel protetor para
a manutenção da integridade tecidual/celular.
À semelhança do que ocorre com os minerais e oligoelementos, os atletas
envolvidos em treinamento intensivo, mas que consomem dietas com um baixo valor
energético, são mais propensos a adotar ingestões marginais de vitaminas.
Inativa Ativa
Éster retilínico Ácido retinóico
Tiamina Pirofosfato de tiamina
Vitamina K Dehidro vit. K
Folato Folato poliglutamatado
Niacina NAD
TIAMINA – Vitamina B1
Seu papel mais importante é na conversão oxidativa do piruvato para
acetilCoA, que é uma etapa importante no processo de produção de energia a partir
do carboidrato, por isso as necessidades recomendadas estão relacionadas ao
dispêndio total de energia e ingestão de carboidratos.
RIBOFLAVINA – Vitamina B2
Participante do metabolismo energético mitocondrial. O National Research
Council relaciona sua ingestão com a ingestão energética, mas não há estudos que
comprovem necessidade de aumento na ingestão quando há aumento de
metabolismo energético.
PIRIDOXINA – Vitamina B6
Atuante na síntese proteica, a B6 é relacionada com atletas que usam a
força e aos fisiculturistas. Mas nenhum estudo ainda comprova sua influência
quando deficiente.
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NIACINA
Funciona como coenzima na substância NAD (nicotina adenina
dinucleotídio) que desempenha papel proeminente na glicólise e é necessária para a
respiração tecidual e síntese de gorduras. Sem dados suficientes que comprovem
influência de deficiência nas populações atléticas.
ÁCIDO PANTOTEICO
Componente do acetil CoA, o metabólito intermediário no ciclo do ácido
cítrico para o metabolismo dos carboidratos e das gorduras.
BIOTINA
Parte essencial das enzimas que transportam carboxila e fixam o dióxido de
carbono nos tecidos. A conversão de biotina para coenzima ativa depende da
disponibilidade de magnésio e de ATP. Desempenha papel essencial no
metabolismo dos carboidratos, das gorduras, do propionato e dos aminoácidos de
cadeia ramificada. Ela é produzida no intestino delgado por microorganismos e
fungos.
ALFA-TOCOFERAL – Vitamina E
Antioxidante, varredor dos radicais livres e protege as membranas celulares
da peroxidase lipídica. Funciona juntamente com a vitamina C, o beta-caroteno e o
selênio e protege as hemácias contra a hemólise.
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Guarde...
Vitaminas:
1 - Vitaminas hidrossolúveis: complexo B, ácido fólico e vitamina C.
2 - Vitaminas lipossolúveis: A,D,E,K.
Funções: não contém energia, mas são necessárias para as reações
energéticas; regulam as funções celulares; envolvidas nas funções de proteção
(imunológicas).
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Minerais:
1 - Cálcio, ferro, sódio, potássio, magnésio, zinco e selênio, entre outros.
Funções: necessários para crescimento, reprodução e manutenção do
equilíbrio entre as células; fazem parte de tecidos; envolvidos na contração muscular
e na transmissão dos impulsos nervosos.
verificar as relações entre eles, o que pode elucidar sobre aspectos da sua
evolução.
Fonte: sobiologia.com.br
i) Períneo.
b) Quanto à forma:
longos – encontrados principalmente nos membros;
chatos ou planos – revestem as paredes das grandes cavidades do corpo,
como o tórax e o abdome;
curtos – encontrados em torno das articulações que apresentam pouca
mobilidade;
misto – longos e chatos ao mesmo tempo.
c) Quanto à origem:
bíceps – apresenta duas origens;
tríceps – apresenta três origens;
quadríceps – apresenta quatro origens.
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d) Quanto à inserção:
bicaudado – apresenta dois locais de inserção;
policaudado – apresenta três ou mais locais de inserção.
As vias aeríferas podem ser divididas em: nariz, faringe, laringe, traqueia,
brônquios e pulmões.
REFERÊNCIAS