A Voz de Arthur
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Mas a repressão política na América Latina foi muito além desses objetivos
declarados. Membros de partidos de esquerda e sindicatos, assim como judeus,
homossexuais e muitos outros vistos como em desacordo com a visão católica
conservadora foram rotulados de “subversivos” ou mesmo inimigos de guerra – uma
designação que sugere erroneamente que esses ativistas políticos seriam
guerreiros armados.
De acordo com a definição mais difundida, durante uma guerra suja, o Estado
emprega todos os recursos para lutar contra um inimigo oculto. Não é uma guerra
convencional porque não há batalhas abertas – o Estado precisa realizar uma busca
minuciosa para encontrar seus inimigos. Importante, os inimigos do Estado estão
armados e secretamente ativos; em consequência, sequestros, torturas, estupros e
centros de detenção clandestinos são, então, vistos como necessários. As regras da
guerra parecem sofrer mudanças quando se trata de erradicar um opositor
clandestino.
Foi de acordo com essas regras mutantes que os militares argentinos usaram para
defender seu desempenho durante a ditadura. Numa cruzada contra aqueles que
pretendiam subverter o estilo de vida católico e tradicional do país, a junta
proclamou que lutavam contra um inimigo interno e escorregadio. Como James
Brennan mostrou, o uso da expressão “guerra suja” foi favorecido pelos próprios
militares nos últimos estágios da ditadura. Foi usado pela primeira vez em uma
entrevista coletiva pelo general Reynaldo Bignone, último chefe da junta militar, de
1982 a 1983.
● De que maneira o governo militar controlava a informação e a
mídia na Argentina?
Diante desses abusos, surgiu o movimento das Madres de Plaza de Mayo, formado
por mães e familiares de desaparecidos, que lutaram incansavelmente por justiça e
verdade. A ditadura chegou ao fim em 1983, após a derrota na Guerra das Malvinas
e a ascensão do governo democrático de Raúl Alfonsín. Neste período, a
CONADEP foi criada para investigar os crimes da ditadura e facilitar os julgamentos
dos responsáveis.
Sob o governo de Néstor Kirchner (2003-2007), a Lei do Ponto Final, que barrava os
julgamentos de militares, foi anulada, permitindo que novos processos fossem
abertos contra os autores das atrocidades. Até dezembro de 2017,
aproximadamente 200 julgamentos condenatórios foram realizados, buscando trazer
justiça às vítimas e suas famílias.
Impactos Econômicos:
1. Crescimento Inicial: Atração de investimentos estrangeiros e crescimento
econômico a curto prazo.
2. Desindustrialização: Fechamento de indústrias locais devido à concorrência
externa.
3. Crises Econômicas: Altas taxas de juros e endividamento externo levaram a
crises financeiras.
4. Endividamento Externo: Contratação de dívidas insustentáveis que culminaram
em crises na década de 1980.
Impactos na População:
1. Desemprego: Aumento das taxas de desemprego devido à desindustrialização.
2. Aumento da Desigualdade: Benefícios concentrados nos setores mais ricos,
ampliando a desigualdade social.
3. Cortes em Serviços Públicos: Redução em saúde, educação e assistência social,
afetando os mais vulneráveis.
4. Protestos e Repressão: Descontentamento popular gerou protestos reprimidos
pelo regime.
5. Impacto Psicológico: O clima de medo e insegurança afe•Quais foram as
principais organizações e movimentos que lutaram pelos direitos humanos nesse
período?
Diante desses abusos, surgiu o movimento das Madres de Plaza de Mayo, formado
por mães e familiares de desaparecidos, que lutaram incansavelmente por justiça e
verdade. A ditadura chegou ao fim em 1983, após a derrota na Guerra das Malvinas
e a ascensão do governo democrático de Raúl Alfonsín. Neste período, a
CONADEP foi criada para investigar os crimes da ditadura e facilitar os julgamentos
dos responsáveis.
Sob o governo de Néstor Kirchner (2003-2007), a Lei do Ponto Final, que barrava os
julgamentos de militares, foi anulada, permitindo que novos processos fossem
abertos contra os autores das atrocidades. Até dezembro de 2017,
aproximadamente 200 julgamentos condenatórios foram realizados, buscando trazer
justiça às vítimas e suas famílias.
Impactos Econômicos:
1. Crescimento Inicial: Atração de investimentos estrangeiros e crescimento
econômico a curto prazo.
2. Desindustrialização: Fechamento de indústrias locais devido à concorrência
externa.
3. Crises Econômicas: Altas taxas de juros e endividamento externo levaram a
crises financeiras.
4. Endividamento Externo: Contratação de dívidas insustentáveis que culminaram
em crises na década de 1980.
Impactos na População:
1. Desemprego: Aumento das taxas de desemprego devido à desindustrialização.
2. Aumento da Desigualdade: Benefícios concentrados nos setores mais ricos,
ampliando a desigualdade social.
3. Cortes em Serviços Públicos: Redução em saúde, educação e assistência social,
afetando os mais vulneráveis.
4. Protestos e Repressão: Descontentamento popular gerou protestos reprimidos
pelo regime.
5. Impacto Psicológico: O clima de medo e insegurança afeta o bem-estar da
população.