Compensação de História

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LICEU SANTA CRUZ

TRABALHO DE COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIAS


2º TRIMESTRE
HISTÓRIA

DAVI FALANGA

SÃO PAULO
2022
PARTE 1. CAPÍTULO 9 – POPULISMO E DITADURAS NA AMÉRICA LATINA
O populismo é o período que marca as tendências das décadas de 1930 a
1970 na América Latina e marca o desenvolvimento de ações que favoreciam o
povo (página 4). No Brasil foi marcado por Getúlio Vargas, na Argentina pelo
peronismo e no México por Lázaro Cardenas.
No México o período de Lázaro Cardenas, presidente entre 1930 e 1940, foi
marcado pelo apoio aos trabalhadores rurais e urbanos através da redistribuição das
terras, reforma agrária, leis trabalhistas e direitos que favoreciam esta classe. Outras
iniciativas foram a nacionalização de empresas, obras públicas e forte intervenção
do Estado na economia. As iniciativas promoveram a forte popularidade do
presidente. A insatisfeita burguesia do país também teve benefícios para contida
como realizou medidas voltadas para a industrialização, como a ampla concessão
de empréstimos para os empresários.
Na Argentina (página 6) o golpe de 1943 trouxe a ascensão a figura de Juan
Peron como ministro e depois vice-presidente. Foi o responsável por implantar
diversas ações que favoreciam a classe trabalhadora como previdência social e
favorecimento dos sindicatos. A insatisfação da burguesia agira para a sua
deposição e prisão em 1945. Ele foi solto após a insatisfação popular e ganha as
eleições no mesmo ano. Em seu governo fortaleceu o processo de industrialização,
reforma agrária, nacionalizações e a simpatia por regimes de extrema direita como o
nazismo e o facismo em vigor na Europa.
A falta de planejamento na economia gerou uma crise econômica e
insatisfação principalmente da burguesia. Para conter estes movimentos, comprou
rádios e fechou jornais que o opunham. Em 1951 se reelege e a crise tem sua
continuidade, fato que gerou a união de setores como o Exército e a Igreja e causou
a sua deposição em 1955. A figura de sua esposa, Eva Peron, também é bastante
marcada na Argentina.
As ditaduras na América Latina (página 8) surgem após governos populistas
devido a vários fatores internos e externos. No cenário mundial a Guerra Fria e a
Revolução Cubana fizeram os Estados Unidos influenciarem a região enquanto os
movimentos de capitalistas, a igreja e o exército favoreceram os golpes de estados e
marcaram o início das ditaduras em diversos países latinos.
Na Argentina, a partir da deposição de Juan Peron em 1955 fizeram o
exército intervir na política diversas vezes nos governos que não conseguiram
resolver a crise econômica vigente. Em 1973 volta ao poder eleito pelo povo e sua
esposa, a vice-presidente Isabel Peron, assume o poder após a morte do marido em
1974. Em 1976 foi deposta por um golpe militar que implantou no país uma ditadura,
sob o comando do chefe do exército, Jorge Rafael Videla, responsável por implantar
diversas medidas autoritárias e perseguir socialistas e peronistas. Em 1981 assume
Roberto Viola e que, em seu governo, ocorreu a Guerra das Malvinas contra a
Inglaterra e somado a outros fatores culminaram com o fim da ditadura no país e a
redemocratização. Este ditador foi julgado e condenado a prisão perpétua em 2010
pelos crimes contra a humanidade promovidos sob o seu comando.
No Chile a ditadura militar começa com o golpe de estado contra o presidente
Salvador Allende, que representava a vontade popular de implantar medidas
socialistas no país, o que atraiu a atenção dos Estados Unidos em influenciar para
evitar a implantação de um país socialista na região. Com o apoio estadunidense, o
General Augusto Pinochet lidera um golpe em 1973 que culminou com a morte do
presidente Allende no Palácio La Moneda e marca o período da ditadura Pinochet.
Pinochet se aliou aos Estados Unidos, aplicou diversas políticas de
privatização, desregulamentação dos direitos trabalhistas e política neoliberal. Em
1988 houve um plebiscito sobre sua continuidade no poder (já que no cenário
internacional com o enfraquecimento da Guerra Fria e outros fatores favoreciam o
fim dos regimes ditatoriais na América Latina) e foi derrotado com ampla vantagem,
demonstrando a forte insatisfação chilena contra as perseguições, torturas e mortes
causadas pelos militares em seu governo.
No Uruguai a crise econômica desde a década de 1950 favoreceu o
surgimento de grupos de esquerda, entre eles o Tupamaro, que atuou com
guerrilhas urbanas e fez com que o presidente Juan María Bordaberry instaurasse
um golpe de Estado em 1973. Outros militares governaram o país até 1985. O
período também foi marcado por perseguições, torturas e mortes.
Na Bolívia a ditadura ocorreu entre 1964 e 1982, com diversos ditadores,
sendo a década de 70 marcada pelo governo Hugo Banzer com o fim de diversos
direitos civis.
No Paraguai a ditadura ocorreu entre 1954 a 1989, o general Alfredo
Stroessner, que se elegeu para sete mandatos consecutivos e marcou um período
de repressão aos adversários a sua política.
A Revolução Cubana em 1959 foi a luta pela deposição do ditador Fulgêncio
Batista de alinhamento político aos Estados Unidos e implantação do socialismo
pelos revolucionários que tomaram o poder sob o comando de Fidel Castro e do
líder revolucionário argentino Che Guevara.
Em Cuba houve a nacionalização de empresas e a reforma agrária. O
alinhamento a URSS ofereceu a base para a implantação do socialismo. Os Estados
Unidos tentaram pôr fim ao regime com movimentos com a invasão militar a Baía
dos Porcos. A Crise dos Mísseis em 1962 ocorreu quando foi descoberto o plano
soviético de instalação de mísseis nucleares em Cuba e que poderiam atacar os
Estados Unidos. Após acordo entre as duas potências da Guerra Fria as instalações
foram desfeitas, porém o apoio da URSS permaneceu a Cuba.

PARTE 2. CAPÍTULO 10 – POPULISMO NO BRASIL


Assim como a América Latina, o Brasil passou por um período de populismo
(conforme a página 17) que vai de 1946 a 1964. Diversos presidentes passaram por
este período e com alinhamentos diferentes uns dos outros em relação a
bipolaridade da Guerra Fria e na política interna. Este período vai desde a eleição do
Presidente Eurico Gaspar Dutra, após a ditadura Vargas, e vai até o Golpe de 1964
contra o presidente João Goulart.
O alinhamento com os Estados influenciou fortemente este período, acordos
eram feitos entre os países latino-americanos e os Estados Unidos como a
concessão de empréstimos aos países latinos que poderiam desenvolver a sua
industrialização enquanto que os norte-americanos lucravam com os juros e
influenciavam os países a manter o alinhamento capitalista e fornecer espaço para
as empresas multinacionais.
No Brasil, os seis presidentes do período populista tiveram diferentes
posições em relação a este alinhamento com os Estados Unidos (página 18).
 Alinhamento com os Estados Unidos: Marechal Dutra e Café Filho.
 Nacionalista radical: Jânio Quadros e João Goulart.
 Nacional desenvolvimentista: Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek.
O governo Dutra foi de 1946 a 1951 (páginas 18 e 19), inaugurou uma nova
constituição, foi um período marcado pelo liberalismo e manteve as leis
trabalhistas do governo anterior. O Partido Comunista Brasileiro foi colocado na
ilegalidade e o período marca uma política anticomunista. Na economia o Brasil
promoveu a abertura a produtos vindos dos Estados Unidos e prejudicou a
concorrência com produtos brasileiros e posteriormente um endividamento do
país. O presidente Dutra fez o Plano Salte (Saúde, Alimentação, Transporte e
Energia), mas não obteve êxito e simpatia do povo.
Em 1951 o presidente Vargas volta ao poder eleito pelo povo (páginas 19 e
20). A política de Vargas foi voltada para o desenvolvimento industrial e
transportes. Fez empréstimos com os Estados Unidos e entre as iniciativas do
período criou a Petrobrás, a Vale do Rio Doce e o BNDE.
A oposição a Vargas veio por parte de nacionalistas e liberais, além da UDN e
dos trabalhadores. Foi conhecido como “pai dos pobres” mas fatores como a
crescente inflação, a greve geral de São Paulo e o aumento de 100% no salário
mínimo foram responsáveis por atrair ainda mais opositores ao seu governo em
destaque a elite que temia uma política socialista.
A oposição se tornou mais intensa após o atentado da Rua Toneleiros (no Rio
de Janeiro), em 5 de agosto, que visava atingir o jornalista Carlos Lacerda, que
era um grande opositor a Getúlio Vargas. O quadro incentivava a renúncia de
Vargas e sem saída para a crise o presidente deixou uma carta acusando a
oposição do seu suicídio neste mesmo ano. O fato gerou comoção nacional e fez
os militares assumirem o poder temporariamente.
O vice-presidente Café Filho assume o mandato até 1955 com uma política
de alinhamento aos Estados Unidos, controle da inflação, favorecimento da UDN
e contenção de salários. O fato favoreceu a eleição do próximo presidente.
Em 1956 assume o presidente Juscelino Kubitschek e o vice João Goulart.
Sua política foi voltada desenvolvimento nacional, adotou o slogan “50 anos em
5” com um plano de crescimento econômico, abertura as empresas estrangeiras,
industrialização e melhoria das condições sociais. Outro fato importante foi a
construção e mudança da capital do país para Brasília. O favorecimento as
indústrias automobilísticas e aumento do consumismo no país colocaram alta
popularidade do presidente JK.
Em 1960 começa o mandato do presidente Jânio Quadros e o vice,
novamente, foi o João Goulart. A alinhamento do presidente é considerado
nacional radical. A inflação e os problemas econômicos do país tomavam cada
vez mais intensidade e seu curto mandato foi marcado por leis sem tanta
importância como a proibição de biquinis na praia e da rinha de galo. Chegou a
ter interesse em estabelecer relações com Cuba e China. Seu curto mandato foi
marcado pela renúncia meses depois de assumir, presumindo que o povo
pedisse pela sua permanência, mas o congresso aceitou seu pedido e o vice
João Goulart assume.
João Goulart assume após um período marcado pelo desejo de impedimento
de que um presidente que tinha interesses em manter relações com países
socialistas e, por outro lado, a luta pelo favorecimento da legalidade liderada pelo
Brizola. Assumiu o período conturbado de 1961 a 1963 e lançou o Plano Trienal,
com o objetivo de contornar a crise e retomar o crescimento econômico. Assim,
previa a implantação das Reformas de Base. Em 1964 a forte insatisfação do
exército e setores da sociedade culminaram com o Golpe Militar de 64.
As questões indígenas e do negro tiveram avanços durante o período com
inciativas que visavam integrá-los a sociedade e garantir direitos.

PARTE 3. CAPÍTULO 11- GOLPE E DITADURA MILITAR NO BRASIL


O Golpe Militar de 1964 cedeu espaço a duas décadas de ditadura marcadas
por grande censura aos movimentos de oposição ao governo, fim de direitos civis e
políticos, além de prisões, torturas e mortes.
O primeiro ditador, o General Castelo Branco assume o poder em 1964 com
apoio da mídia (página 34), considerado moderado e que aos poucos instaurou os
Atos Institucionais que aumentavam o processo de censura e combate aos
opositores do regime.
Conforme a página 34, os atos promulgados no período Castelo Branco
foram:
AI-1 (de 1964) – Convocava eleições indiretas para presidente e ampliava os
poderes desse, o qual poderia
cassar direitos políticos por dez anos e criar leis que não precisavam ser aprovadas
pelo Congresso.
AI-2 (de 1965) – Confirmava Castelo Branco na presidência e acabava com os
partidos políticos. O Brasil adotava o bipartidarismo, ou seja, apenas dois partidos
políticos eram permitidos, a Aliança Nacional Renovadora (Arena), partido dos
militares, e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que deveria reunir toda a
oposição. O AI-2 ainda dava ao presidente o direito de decretar, sem aprovação do
Senado, o estado de sítio, no qual todas as garantias constitucionais eram
suspensas por um período de até 180 dias. O presidente também poderia decretar,
a qualquer momento, o recesso do Congresso, das Assembleias Estaduais e das
Câmaras dos Vereadores.
AI-3 (de 1966) – Estabeleceu que as eleições para governador seriam indiretas e os
prefeitos das capitais seriam nomeados pelo governo federal.
AI-4 (de 1966) – Convocava o Congresso a discutir uma nova Constituição para o
Brasil.
Castelo Branco ficou no poder até 1967, período também marcado por fortes
protestos, repressão violenta e prisões dos opositores.
No final do mandato do General Castelo Branco assume o general Arthur da
Costa e Silva. No início de seu governo, as manifestações operárias e estudantis,
que já vinham ocorrendo durante o governo de Castelo Branco. Em 1968 foi
promulgado o AI-5 que fechava o congresso e o senado e marca a pior das
censuras.
Em 1969 assume o General Emílio Garrastazu Médici, o período marcado
pela maior repressão aos movimentos sociais. A censura a todos os meios de
comunicação, proibição de greves e as propagandas a favor do governo foram
obrigatórias. Neste período ocorreram as guerrilhas lideradas pelo Partido
Comunista Brasileiro, em destaque a Guerrilha do Araguaia, que visavam
enfraquecer o governo. Em 1969 também foi criada a Operação Bandeirante que
visava a espionagem e integração das forças de segurança para banir os
movimentos contra o regime (página 38).
A década de 70 é marcada pela criação do DOPS (Delegacia de Opressão
Política e Social) e o DOI-CODI que foram os órgãos de inteligência para combater
movimentos subversivos. O Milagre Econômico foi o período de grande crescimento
econômico ao Brasil com a política do ministro da Fazenda, Delfim Netto, que
facilitaram o consumo das classes média e alta, abertura às industrias estrangeiras e
entrada de capital de outros países. Grande parte do lucro obtido com mercadorias
produzidas no Brasil não retornava para o país, o que não contribuía para seu real
desenvolvimento econômico. Além disso, a classe trabalhadora, maioria da
população brasileira, estava cada vez mais empobrecida, por causa dos baixos
salários e da desvalorização. O declínio desta política veio ainda na década de 70
com alta na inflação e a Crise do Petróleo.
Com o fim do governo Médici em 1974, assumiu a presidência o general
Ernesto Geisel, período marcado pelos sinais de esgotamento da Ditadura Militar,
pelas primeiras medidas de reabertura a redemocratização e também medidas
autoritárias. O jornalista Vladimir Herzog da TV Cultura foi anunciado como suicídio,
mas foi notório que a sua morte foi causada pelos militares.
Em 1979 general João Baptista Figueiredo assumiu o governo com a
crescente pressão pela redemocratização e abertura política. Neste ano foi dada a
Lei da Anistia que perdoava os crimes do regime militar.
Neste período foi permitido o bipartidarismo e a ARENA se transformou no
PDS liderado pelo José Sarney e o PMDB liderado pelo Ulysses Guimarães. Outros
partidos também surgiram na época e figuras como Luís Inácio Lula da Silva e o
então já conhecido Leonel Brizola.

PARTE 4. CAPÍTULO 12 – DESCOLONIZAÇÃO DA ÁSIA E ÁFRICA


Desde o final do século XIX, diversas regiões da Ásia e a maior parte da
África estavam sob o domínio de potências europeias. Conforme a página 48, a
maior parte destes países recorreram a diversas formas de resistência ao longo do
século XX, mas foi só com o enfraquecimento do poder das potências após a
Segunda Guerra Mundial que o processo de independências foi possível.
A Conferência de Bandung em 1955 reuniu 55 países que declaram
neutralidade na Guerra Fria e maior autonomia política aos países que estavam
colonizados. No contexto da bipolaridade entre Estados Unidos e União Soviética, o
processo de descolonização da África e da Ásia sofreram a influência das duas
superpotências, conforme a página 49.
Na Ásia diversos países estavam ocupados pela França e Inglaterra. O caso
da Índia (página 51) foi marcado pelo autoritarismo da Inglaterra somado a
exploração da colônia e gerou diversos prejuízos econômicos e sociais. O Partido do
Congresso marcou a luta e insatisfação do domínio britânico.
Mahatma Gandhi marcou o processo de independência da Índia através da
ideologia da Desobediência Civil. Em 1930 a Marcha do Sal e Segunda Guerra
Mundial fortaleceram os movimentos de insatisfação com os britânicos. Assim, em
1947 a Índia consegue a sua independência, país de maioria Hindu, e o Paquistão
nasce como uma nação islâmica.
A Indochina era dominada pelos franceses (página 53) e que hoje
corresponde aos territórios do Vietnã, Laos e Camboja. A região foi invadida pelo
Japão em 1930 e expulsos em 1945 pela resistência pelo grupo Vietiminh liderado
por Ho Chi Mihn, que fortalecido, ocupou o norte do Vietnã e declarou adesão ao
sistema socialista. Em 1954 as tropas francesas se retiraram da região. O sul
continuou sob domínio francês até 1955 e os Estados Unidos passou a influenciar a
região para ser vitrine do capitalismo. Os investimentos estadunidenses não
chegaram até as camadas mais pobres da população e nasceu o movimento
Vietcong de ideologia socialista. Os Estados Unidos enviaram tropas para a região
afim de combater o movimento Vietcong utilizando até mesmo armas químicas para
vencer a força e resistência do grupo. Em 1973 os Estados Unidos se retiram da
região sem sucesso. Após mais três anos de conflito entre grupos socialista e
capitalista o Vietnã é reunificado.
Na China (páginas 55 e 56) a cobiça por esta região remonta séculos
anteriores e a resistência resultava na expulsão dos estrangeiros que dominavam
regiões portuárias. A Revolução Comunista de 1949 liderada por Mao Tsé Tung
marca a fim da dominação estrangeira no país. O processo remonta a movimentos
como a criação e atuação do Partido Comunista Chinês e a Longa Marcha. Os
japoneses dominaram o Leste do país e foram expulsos em 1945, ano do fim da
Segunda Guerra Mundial, pelos dois grupos que disputavam o poder na China, o
Partido Comunista e o Kuomintang de tendência capitalista. Em 1949 Mao Tsé Tung
proclama a República Popular da China e os capitalistas fogem para a ilha de
Taiwan e declaram o governo de ideologia capitalista.
Movimentos econômicos e sociais como o Grande Salto para Frente e a
Revolução Cultural marcaram as primeiras décadas do Comunismo Chinês. Com a
morte de Mao Tsé Tung em 1986 o país começa a se abrir ao mundo e atualmente
influencia fortemente a economia mundial.
Na África, o processo de descolonização (a partir da página 57) iniciou mais
tarde que os movimentos da Ásia e foi marcado por muitas guerras civis e
problemas com a demarcação de territórios feita pelos colonizadores. Fato que
juntou diversas etnias sob um mesmo território e gerou conflitos.
Uma parte do Norte da África estava sob domínio francês e em 1955 a
Tunísia e o Marrocos iniciam os processos de Independência. Na Argélia a Frente
de Libertação Nacional luta pela expulsão dos franceses e conflito sangrento se
estendeu até 1961 e a independência é proclamada em 1962.
Sob o domínio de Portugal e da ditadura de Salazar, a Revoluçaõ dos Cravos
em 1974 marca o início da independência de países sob colonização portuguesa.
Em Angola (página 59) o território rico em recursos minerais, apesar das
concessões portuguesas aos angolanos para favorecer o domínio da região,
conquistou sua independência em 1975. No processo surgiram grupos como
Movimento Popular pela Libertação de Angola (MPLA), Frente Nacional de
Libertação de Angola (FNLA) e União Nacional para a Independência Total de
Angola (Unita). O MPLA toma a capital Luanda e os outros grupos dominam outras
partes do território. Uma guerra civil pela disputa entre os grupos é iniciada e termina
somente em 2002.

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