Apresentação MF3

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CURSO: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA INICIAL DE FORMADORES

MÓDULO 3: COMUNICAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DE GRUPOS EM


FORMAÇÃO

FORMADORA: CARLA FAÍSCO

[email protected]

965 744 307


COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR

• Compreender a dinâmica formador-formandos-objeto de


aprendizagem, numa perspetiva de facilitação dos processos de
formação;

• Compreender os fenómenos psicossociais, nomeadamente o da


liderança, decorrentes nos grupos em contexto de formação;

• Gerir diferentes grupos de trabalho, com fortes condições de potenciar


a discriminação e bloquear a aprendizagem;

• Compreender a dinâmica da individualidade de aprendizagem no seio


de um grupo de trabalho;

• Reconhecer a importância do mediador de grupos de trabalho.


1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.1. CONCEITO DE COMUNICAÇÃO
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL

1.1. COMUNICAÇÃO PEDAGÓGICA

A comunicação é uma das dimensões principais no universo do homem. A


capacidade de comunicar oferece a cada ser humano a possibilidade de
concretizar o seu desenvolvimento psíquico e social pleno, permitindo a
existência de grupos, organizações, sociedades e culturas.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL

1.1. COMUNICAÇÃO PEDAGÓGICA

Podemos definir comunicação como o troca de informação entre indivíduos


através da fala, da escrita, de um código comum ou do próprio
comportamento
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.1. ATIVIDADE PEDAGÓGICA “VISUALIZAÇÃO DE VÍDEO”

https://youtu.be/_C3AmzKpJbQ
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL

Torna-se vital para o futuro formador conhecer os fundamentos do processo


comunicativo e algumas das suas implicações, para que lhe seja possível gerir a
comunicação de forma positiva, desenvolvendo uma relação pedagogicamente
eficaz com os seus formandos.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
FIDELIDADE DA COMUNICAÇÃO

Como
1.1. COMUNICAÇÃO PEDAGÓGICA

Tanto no emissor como no recetor existem alguns fatores capazes


de aumentar ou prejudicar a fidelidade da comunicação:

▪ Habilidades comunicativas
➢ expressar ideias com clareza;
➢ usar corretamente as regras gramaticais;
➢ pronunciar claramente;
➢ conseguir utilizar os vários canais à sua disposição;
➢ organizar o pensamento e as ideias claramente, etc., etc.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
FIDELIDADE DA COMUNICAÇÃO
1.1. COMUNICAÇÃO PEDAGÓGICA

▪ Atitudes
A atitude que tem para consigo próprio pode afetar a forma da comunicação e a sua
qualidade.

Exemplo: Se o formador não se sente à vontade na matéria, ou pensa que não vai
conseguir impressionar favoravelmente o grupo de formandos, ao dirigir-se ao grupo
poderá fazê-lo de modo confuso, "atrapalhando-se" na linha de raciocínio.

Esta forma de comunicar certamente causará uma impressão negativa junto dos
recetores.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
FIDELIDADE DA COMUNICAÇÃO
1.1. COMUNICAÇÃO PEDAGÓGICA

▪ Nível de Conhecimentos

É difícil comunicar o que não se conhece.

Conhecer as caraterísticas do recetor, os meios pelos quais poderá produzir ou tratar


as mensagens, os canais a utilizar, as suas próprias atitudes, etc.,

O emissor determina em parte, a comunicação, podendo contribuir para o sucesso.


1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
FIDELIDADE DA COMUNICAÇÃO
1.1. COMUNICAÇÃO PEDAGÓGICA

▪ Sistemas socioculturais

Para além dos fatores pessoais, o meio social, papel social, o estatuto, as crenças e
valores culturais em que o emissor e o recetor se movem, constitui um poderoso
determinante do processo comunicativo.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.1. ATIVIDADE PEDAGÓGICA “MENSAGEM EM CADEIA”

https://youtu.be/SniI_9PW_UE
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
A MENSAGEM
1.1. COMUNICAÇÃO PEDAGÓGICA

Existem três aspetos básicos a considerar na transmissão de informação:


o código, o conteúdo e o tratamento e apresentação da mensagem.

Código, é o grupo de Tratamento e Apresentação,


símbolos ou sinais conteúdos, estilo de
estruturados de modo a linguagem, canais e meios de
ter significado para comunicação, de acordo com
quem ouve. Conteúdo, equivale ao as caraterísticas da
material da mensagem/ população a que se
tema, objetivo de destinam.
comunicação.
Adaptada consoante os
destinatários.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
A MENSAGEM

A apresentação da mensagem deverá ser "brilhante"! Como?


1.1. COMUNICAÇÃO PEDAGÓGICA

• Criativa!
• Sintética!
• Objetiva!
• Multivariada: visionamento de vídeos, gravações áudio, revistas, escrita
no quadro, recortes de jornais.
• Atraente: cuidada ao nível da composição gráfica, da variedade e
conjunção de cores, do tempo de duração dos vídeos e do próprio
tratamento dos conteúdos, conter entusiasmo, a comunicação oral deve ser
estruturada e bem sequenciada, etc...
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
A MENSAGEM
1.1. COMUNICAÇÃO PEDAGÓGICA

Ao estruturar a mensagem que pretende transmitir aos formandos, o


formador fornece um contexto geral de introdução ao tema e que lhe
confere um sentido, e situa-o num todo mais vasto.
Após o desenvolvimento e análise dos principais aspetos, o tema obriga a

uma conclusão. E o que é concluir?


1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
A MENSAGEM
1.1. COMUNICAÇÃO PEDAGÓGICA

concluir é:

• fazer uma síntese global;


• acentuar os pontos essenciais;
• evitar incluir novos assuntos;
• avaliar os resultados alcançados, ao nível dos formandos e a nível do
formador;
• enfatizar os aspetos positivos, não esquecendo os objetivos menos
conseguidos;
• relacionar o que foi dito e feito com trabalho futuro.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.2 MÉTODOS E TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO

• Orientar as mensagens;

• Fomentar o intercâmbio entre o papel de


emissor e recetor;

• Diminuir o ruído;

• Suscitar a escuta ativa e a atitude


empática no seio do grupo.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL

1.3 ESTILOS DE COMUNICAÇÃO

❖Todas as pessoas têm determinados estilos disponíveis para utilizar


consoante as situações, mas há um que prevalece sempre.

❖O estilo é eficaz em função da situação onde se aplica.

❖É a utilização de um determinado estilo de forma indiscriminada,


qualquer que seja a situação, que dá origem a problemas
interpessoais.
https://www.youtube.com/watch?v=rd1mCZVNnxE
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL

1.3 ESTILOS DE COMUNICAÇÃO

1. Estilo Agressivo
2. Estilo Passivo
3. Estilo Manipulador
4. Estilo Assertivo
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.3 ESTILOS DE COMUNICAÇÃO

ESTILO AGRESSIVO
Este estilo de comunicação que assenta numa
partilha de informação utilizando hostilidade,
exigência, ameaça ou coação, acabando por
dominar e desvalorizar toda as restantes tentativas
de mensagem ou potencial feedback envolvidos.
Quando este tipo de abordagem é utilizada,
denota: menosprezo, frieza e intolerância.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.3 ESTILOS DE COMUNICAÇÃO

Estilo Passivo

Por norma, pressupõe uma falha na expressão da mensagem. É um estilo


de comunicação em que o individuo/entidade não é capaz de exprimir ou
partilhar as suas emoções, necessidades, preferências, objetivos ou
desejos levando ao seu bloqueio e paralisação de comunicação perante
outros. O destino de um comunicador passivo é, geralmente, perder-se e
desvanecer-se dentro da realidade em que está inserido;
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.3 ESTILOS DE COMUNICAÇÃO

O ESTILO MANIPULADOR
Apresenta uma essência quase estratégica, distorcendo e
moldando algumas partes da informação transmitindo-a de
uma forma facciosa e tendenciosa de forma a alcançar os
seus objetivos. Neste estilo, grande parte das qualidades da
expressão assumem um formato implícito, indireto, ou de
boato gerando, por vezes, contradições de conteúdo.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.3 ESTILOS DE COMUNICAÇÃO

O ESTILO ASSERTIVO

O estilo assertivo caracteriza-se pela clara capacidade de expressão e


afirmação de emoções, necessidades, preferências, objetivos ou desejos,
nunca colocando em causa o que se encontra ao redor. Procura,
simultaneamente, a afirmação e aceitação perante e do recetor. Procura
igualmente, que o processo de comunicação culmine numa situação Win-Win
tanto para o emissor como para o recetor. Tem como principal qualidade uma
linha de simples, direta, expressiva e centrada na autoafirmação.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.3 ESTILOS DE COMUNICAÇÃO

O ESTILO ASSERTIVO
É importante ter em conta que ninguém é 100% assertivo com todas as
pessoas e em todas as situações. A assertividade não garante a não ocorrência
de conflitos entre duas pessoas; o que acontece é que, se duas pessoas em
desacordo comunicam de forma assertiva, é mais provável que reconheçam
que existe um desacordo e que tentem chegar a um consenso.
A assertividade é a aprendizagem do respeito:
Por si próprio e pelos pontos de vista dos outros.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.3 ESTILOS DE COMUNICAÇÃO

O ESTILO ASSERTIVO
Algumas técnicas de uma comunicação assertiva, passam por:

✓ Aceitar críticas
✓ Pedir esclarecimentos
✓ Distinguir os pontos de acordo e os pontos de desacordo
✓ Ultrapassar a censura
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.5 EFICÁCIA E EFICIÊNCIA DA COMUNICAÇÃO: ESTRATÉGIAS DE
ATUAÇÃO

ENTÃO
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.5 EFICÁCIA E EFICIÊNCIA DA COMUNICAÇÃO: ESTRATÉGIAS DE
ATUAÇÃO

✓ Cuide da sua apresentação.


A 1ª imagem influenciará, positiva ou negativamente, no
relacionamento.

✓ Seja cordial logo no 1º contacto.

✓ Trate sempre os participantes pelo nome.

✓ Escute sem interromper.


Escutar é diferente de ouvir, pressupõe estar disponível, atento e
tolerante.

✓ Fale de uma maneira simples, clara e concisa.


1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.5 EFICÁCIA E EFICIÊNCIA DA COMUNICAÇÃO: ESTRATÉGIAS DE
ATUAÇÃO

✓ Adapte a mensagem às pessoas a quem se destina.


Cada grupo tem características e interesses próprios.

✓ Nunca discuta.
Dê sugestões em vez de ordens.
Não humilhe as pessoas sob pretexto algum.

✓ Dê reforços positivos com frequência.


O reforço negativo pode produzir modificações no
comportamento das pessoas;
O reforço positivo provoca alterações no comportamento na
direção pretendida, desde que seja imediato e espontâneo.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.5 EFICÁCIA E EFICIÊNCIA DA COMUNICAÇÃO: ESTRATÉGIAS DE
ATUAÇÃO

✓ Faça perguntas sugestivas.


A melhor forma de manter um público interessado é estimular a sua
participação através de questões desafiantes.

✓ Use apoios audiovisuais.


Não esqueça que retemos:
• 20% do que ouvimos.
• 30% do que vemos.
• 50% do que vemos e ouvimos.

✓ Seja criativo.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.5 EFICÁCIA E EFICIÊNCIA DA COMUNICAÇÃO: ESTRATÉGIAS DE
ATUAÇÃO

✓ A comunicação deve efetuar-se em todas as direções.

✓ As barreiras físicas devem ser evitadas. Há vantagem, sempre que


possível, em dispor as cadeiras em forma de U e não em filas
paralelas. Esta disposição facilita a comunicação.

✓ Os suportes audiovisuais devem ser bem concebidos e utilizados


regularmente (um ditado chinês, antigo, diz que uma boa imagem
vale por mil palavras!).

✓ Não esqueça, as mensagens devem ser:


• Curtas.
• Claras.
• Concisas.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.6 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO DE FORMAÇÃO

A comunicação e a utilização do espaço

A disposição em U é uma configuração facilitadora da comunicação:

▪ Todos os elementos do grupo encontram-se face-a-face.

▪ Naturalmente os seus olhares convergem para o centro-frente, posição ocupada

tradicionalmente pelo Formador.

▪ Os elementos mais dominantes, extrovertidos, autoconfiantes tendem a ocupar

posições centrais.

▪ As zonas intermédias ou mesmo extremidades são normalmente preferidas pelos

elementos mais tímidos, introvertidos.


1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.7 TRABALHO COLABORATIVO/ GRUPO

Principais Fenómenos de Grupo


“ Num dia glacial de Inverno, os porcos-espinhos de uma vara comprimiam-
se uns contra os outros para se protegerem do frio por meio do calor
recíproco. No entanto, dolorosamente incomodados pelos picos, não
tardaram a afastar-se. Obrigados a aproximarem-se de novo, em virtude do
frio persistente, tornaram a experimentar a ação desagradável dos picos e
essas alternativas de aproximação e afastamento prolongaram-se até que
encontraram uma distância conveniente em que se sentiram ao abrigo dos
males.”

Shopenhauer, in Freud Essais de Psychanalise


1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.7 TRABALHO COLABORATIVO/ GRUPO

Principais Fenómenos de Grupo

O Grupo é uma unidade social, é um


conjunto de indivíduos, mais ou menos
estruturado, com objetivos e
interesses comuns cujos elementos
estabelecem relações entre si.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.7 TRABALHO COLABORATIVO/ GRUPO

Principais Fenómenos de Grupo

Geram-se determinadas forças:

• Forças de Progressão: impulsionam o grupo no sentido de executar determinada


tarefa;

• Forças de Coesão/Manutenção: mantêm o grupo unido, são relativas à coesão grupal;

• Forças Atrativas: atração interpessoal que surge entre os elementos do grupo,


também atuam como forma de manutenção, contribuem para a unidade do grupo;

• Forças Repulsivas: são forças de rejeição e são geradoras de conflito, podendo levar à
desagregação do grupo.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.7 TRABALHO COLABORATIVO/ GRUPO

O Grupo e as suas dinâmicas:

Em situação de formação, os/as formandos/as assumem determinados papéis:

• Sabichão • Trabalhador
• Tímido/ Introvertido • Extrovertido
• “Bocas” • Atualizado
• Líder • Criançola
• Fala Barato • Zé Marreta
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.8 TEORIAS, FATORES, MÉTODOS E TÉCNICAS DA MOTIVAÇÃO

Inata ou trabalhada?
1. COMUNICAÇÃO COMPORTAMENTO
1.8 TEORIAS, FATORES, MÉTODOS E TÉCNICAS DA MOTIVAÇÃO

E
RELACIONAL

A palavra motivação deriva da palavra em latim “MOVERE”,


que significa: MOTIVOS PARA AÇÃO.

Então, quando colocamos motivos e objetivos nos diversos


contextos da vida, aí sim as possibilidades de criar motivação tornam-se
maiores.
1.8 TEORIAS, FATORES, MÉTODOS E TÉCNICAS DA MOTIVAÇÃO

1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL

Motivação Humana,
• FORÇA GERADORA DO COMPORTAMENTO
• PREDISPÕE O INDIVIDUO PARA UMA DETERMINADA ATIVIDADE
1.8 TEORIAS, FATORES, MÉTODOS E TÉCNICAS DA MOTIVAÇÃO

1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL

A MOTIVAÇÃO pode ser condicionada por 3 fatores:

• Expectativas - antecipação subjetiva do que irá acontecer;

• Valências – Tipo de objetivo e valor que cada sujeito atribuí ao resultado final e à

satisfação proporcionada;

• Instrumentalidade - é a relação causa-efeito, entre o esforço intermediário e o

resultado final.
1.8 TEORIAS, FATORES, MÉTODOS E TÉCNICAS DA MOTIVAÇÃO

1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
Estratégias de Motivação
PROMOVER uma atitude positiva e favorável ao formando, para que haja
uma APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

O formando tem que estar motivado para ACRESCENTAR o que está a


aprender ao que já conhece.

Na MOTIVAÇÃO surgem três tipos de formandos:


• os que estão motivados
• aqueles cuja motivação é nula
• e ainda os desmotivados (que é sinónimo de estarem contra a formação).
1.8 TEORIAS, FATORES, MÉTODOS E TÉCNICAS DA MOTIVAÇÃO

1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL

Motivar é: É necessário:
• criar vontade de... • ATITUDE
• predispor para... • ENTUSIASMO
• chamar a atenção para... • RESILIÊNCIA
1.8 TEORIAS, FATORES, MÉTODOS E TÉCNICAS DA MOTIVAÇÃO

1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
Métodos e Técnicas de Motivação

• Motivação inicial - mostrar interesse pelos motivos que levaram os formandos a


frequentarem aquele curso, saber o que esperam aprender, saber das suas
experiências anteriores...;

• Estar motivado - ninguém consegue motivar se não estiver motivado, isto implica:
mostrar domínio do assunto (autoconfiança e segurança);

• Ser expressivo - capacidade de comunicação, haver sintonia entre a expressão


verbal e a não verbal (palavras e gestos), a voz com inflexão;
1.8 TEORIAS, FATORES, MÉTODOS E TÉCNICAS DA MOTIVAÇÃO

1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
Métodos e Técnicas de Motivação

• Distribuir o olhar por todos os participantes - o olhar não deve ser nem persistente
nem fugidio, permitindo que o olhar percorra todo o grupo;

• Apelo à participação - implica e responsabiliza os formandos pela sua própria


aprendizagem, ao mesmo tempo que demonstra interesse por saber o que pensam
ou sabem sobre o assunto;
1.8 TEORIAS, FATORES, MÉTODOS E TÉCNICAS DA MOTIVAÇÃO

1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
Métodos e Técnicas de Motivação

• A linguagem usada deve ser adequada aos destinatários - se o grau de escolaridade


for baixo, a linguagem deve ser simples e com alguns cuidados no uso de siglas,
estrangeirismos ou expressões muito técnicas; se pelo contrário o grau de
escolaridade for elevado, a linguagem deve ser técnica;

• Usar o humor - desde que usado moderadamente e devidamente contextualizado,


facilita a evocação do assunto que estava a ser tratado.
1.8 TEORIAS, FATORES, MÉTODOS E TÉCNICAS DA MOTIVAÇÃO

1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
Teorias da Motivação RELACIONAL
1.8 TEORIAS, FATORES, MÉTODOS E TÉCNICAS DA MOTIVAÇÃO

1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
Teorias da Motivação RELACIONAL

As teorias da motivação que mais influenciaram foram classificadas da seguinte


forma (Michael Armstrong, 2001):

Teoria instrumental - argumenta que as recompensas ou as punições (a cenoura ou


o pau) servem para assegurar que as pessoas têm um determinado comportamento
e que agem de uma determinada maneira.
1.8 TEORIAS, FATORES, MÉTODOS E TÉCNICAS DA MOTIVAÇÃO

1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL

Teorias da Motivação

De acordo com impulsos, necessidades, incentivos, medos, objetivos, interesses,


pressão social, crenças, valores, expectativas, a MOTIVAÇÃO pode apresentar dois tipos
distintos:

▪ Intrínseca
▪ Extrínseca
1.8 TEORIAS, FATORES, MÉTODOS E TÉCNICAS DA MOTIVAÇÃO

1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
Teorias da Motivação RELACIONAL

Teoria de conteúdo
1.8 TEORIAS, FATORES, MÉTODOS E TÉCNICAS DA MOTIVAÇÃO

1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
Teorias da Motivação

Causam Insatisfação
Causam Satisfação

Fatores que não aumentam a produção, porém podem Tem um efeito positivo sobre a satisfação no
impedir perdas no desempenho. trabalho.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
Exemplo de Motivação
A americana KATHRYN SULLIVAN, 27 anos
acabou em último lugar na prova feminina
dos 100 metros rasos.

E comemorou: "Poucas pessoas na minha


condição se tornam atletas. Estou feliz por ter
um objetivo e por ter concluído a prova".

Ideia a reter:
A motivação é condição necessária para
haver aprendizagem. Revista Veja, out/2007.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL

1.9 ESTILOS DE LIDERANÇA

O Estilo de liderança do formador determina o tipo de


respostas dadas pelo grupo.

O formador deve enquanto líder ORIENTA o


grupo para a concretização dos objetivos,
assegurando uma PROGRESSÃO AUTÓNOMA
dos formandos.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.9 ESTILOS DE LIDERANÇA

LIDERANÇA AUTORITÁRIA
O formador centra-se no seu próprio saber e no
programa que tem para cumprir.

Consequências para o Grupo:


-Produtividade é normalmente elevada (quantidade vs qualidade);
-O clima é negativo;
-O nível motivacional baixo;
-Não há expressão de conflitos (permanecem latentes);
-Não há lugar para a criatividade e a expressão individual.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.9 ESTILOS DE LIDERANÇA

LIDERANÇA BENEVOLENTE
O formador centra-se exclusivamente na sua relação com os formandos.
Delega todo o poder de decisão no grupo.

Consequências para o grupo:


-A Produtividade é diminuta:
-A comunicação é elevada, podendo tornar-se anárquica;
-O grupo corre o risco de se “desfazer” e afastar-se dos objetivos e
atividades definidas.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.9 ESTILOS DE LIDERANÇA

LIDERANÇA DEMOCRÁTICA/ PARTICIPATIVA


O formador não se esquece que há tarefas e tempos a cumprir mas está
atento às manifestações do grupo.

Consequências para o grupo:


-A produtividade é elevada, com qualidade;
-A criatividade é estimulada;
-O clima socio-afetivo é positivo;
-O nível motivacional é elevado;
-O grupo torna-se coeso e adquire uma verdadeira identidade.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.10 PAPEL DO ANIMADOR DE GRUPO

PAPEL DO ANIMADOR

É de extrema importância que o formador


como animador de grupo promova dinâmicas de grupo.

Facilita o desenvolvimento dos fatores que promovem a coesão grupal,


criando um ambiente propício à comunicação.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL

1.10 PAPEL DO ANIMADOR DE GRUPO

MISSÃO DO ANIMADOR

Ajudar os formandos a manifestarem-se,


a desenvolver as suas potencialidades

Experienciar situações de grupo, que permitam a aquisição dos


conhecimentos e competências de forma prática.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL

1.10 PAPEL DO ANIMADOR DE GRUPO

ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO GRUPO


1ª - Dificuldade de arranque
2ª - Tentativa para iniciar um processo de comunicação
3ª - Tentativas de organização
4ª - Desenvolvimento da comunicação
5ª - Estabelecimento de uma organização
6ª - Pleno funcionamento do grupo
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.10 PAPEL DO ANIMADOR DE GRUPO

FUNÇÕES DO ANIMADOR

• Entusiasmo: Motivar os formandos;


• Empatia;
• Atitude Construtiva: Ser positivo, demonstrar seriedade;
• Ter espirito de adaptação;
• Organizar os espaço e materiais;
• Possuir uma grande variedade de exercícios e dinâmicas de grupo;
• Preparar e apresentar os exercícios e dinâmicas com clareza;
• Observar e acompanhar os formandos.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.11 O CONTRATO FORMATIVO: COMPROMISSO ENTRE A
LIBERDADE E A RESPONSABILIDADE

Contrato de Formação

“Acordo escrito celebrado entre uma entidade formadora e um formador, mediante o

qual este se obriga a ministrar uma ação de formação profissional determinada e

aquela se obriga a facultar, nas suas instalações ou nas de terceiros, e este

disponibilizar os seus ensinamentos e meios necessários a tal fim.”


Fonte: Terminologia de Formação Profissional, Alguns Conceitos Base III - CIME - 2001
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.11 O CONTRATO FORMATIVO: COMPROMISSO ENTRE A
LIBERDADE E A RESPONSABILIDADE

Direitos do Formador

• Apresentar propostas com vista à melhoria das atividades formativas;

• Participar na avaliação dos formandos;

• Ser integrado nas bolsas de formadores;

• Ser remunerado de acordo com a função que desempenha nos termos definidos no
contrato celebrado;

• Ter acesso a apoio técnico, material ou documental necessário ao cumprimento dos


objetivos fixados nos programas de formação
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.11 O CONTRATO FORMATIVO: COMPROMISSO ENTRE A
LIBERDADE E A RESPONSABILIDADE

Deveres do Formador

• Fixar os objetivos da sua prestação e a metodologia pedagógica a utilizar, tendo em


consideração o diagnóstico de partida, os objetivos da ação e os destinatários da mesma;

• Cooperar com a entidade formadora, bem como com os outros intervenientes no processo
formativo no sentido de assegurar a eficácia da ação de formação;

• Conhecer as regras constantes do Regulamento do Formando, designadamente as


respeitantes aos direitos e deveres do Formando, às condições de funcionamento das
acções de formação e ao regime disciplinar;
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.11 O CONTRATO FORMATIVO: COMPROMISSO ENTRE A
LIBERDADE E A RESPONSABILIDADE

Deveres do Formador

• Preparar de forma adequada e prévia cada ação de formação, tendo em conta os


objetivos da mesma, os seus destinatários, a metodologia pedagógica mais ajustada, a
estruturação do programa, a preparação de documentação e de suportes pedagógicos de
apoio, o plano de sessão e os instrumentos de avaliação, bem como os pontos de
situação intercalares que determinem eventuais reajustamentos no desenvolvimento da
ação;

• Exercer com competência e zelo a sua atividade de formação;


1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.11 O CONTRATO FORMATIVO: COMPROMISSO ENTRE A
LIBERDADE E A RESPONSABILIDADE

Deveres do Formador

• Cumprir com assiduidade e pontualidade as suas obrigações de Formador;

• Zelar pelo cumprimento das prescrições de higiene, segurança e saúde no trabalho;

• Exercer com competência e zelo a sua atividade de formação.


1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.11 O CONTRATO FORMATIVO: COMPROMISSO ENTRE A
LIBERDADE E A RESPONSABILIDADE

Resumindo…

Compete ao formador:

1. Reconhecer a relação entre formador/ formando;

2. Discutir os paradigmas do ensino/educação;

3. Refletir sobre a relação Poder/ Saber;

4. Reconhecer os efeitos da liderança do formador sobre os participantes;

5. Distinguir autoridade de autoritarismo;

6. Distinguir a relação de poder no grupo de formação.


1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.12 PRINCÍPIOS DE PNL (PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA)

A PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA
é muito mais do que um simples tema, é
uma ferramenta útil no contexto formativo.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.12 PRINCÍPIOS DE PNL (PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA)

✓ A Programação Neurolinguística é um conjunto de modelos e estratégias


que visam principalmente o desenvolvimento pessoal e profissional da
linguagem do cérebro.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.12 PRINCÍPIOS DE PNL (PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA)

PNL ajuda-nos a aprender a lidar connosco, e no relacionamentos com os outros.


Através da nova e diferente abordagem da arte de comunicar,
permite-nos caminhar para o desenvolvimento da excelência pessoal.

? Alguma vez deu por si a pensar em como pensa?

? Porventura, nalgum momento se questionou se todos os seres humanos


pensam da mesma forma?
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.12 PRINCÍPIOS DE PNL (PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA)

? A pergunta é ainda mais SIMPLES?

Será através de IMAGENS que pensamos, ou utilizaremos PENSAMENTOS


ABSTRATOS, ou PALAVRAS, ou por outro lado ainda, terão os seus pensamentos
origem em sensações e emoções?

? A resposta será assim tão SIMPLES?


Todos nós utilizamos estas três formas de pensamento, porém, uma delas
constituirá a base da nossa forma de pensar, de ser e de atuar no mundo.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.12 PRINCÍPIOS DE PNL (PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA)

A Programação Neurolinguística é conhecida como a modelagem da excelência

humana.

• Criada na década de 70 no ambiente da Universidade da Califórnia, campus de


Santa Cruz, por Richard Bandler (na época um estudante de matemática) e John
Grinder (na época professor de linguística).
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.12 PRINCÍPIOS DE PNL (PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA)

A PNL trata da interação dinâmica de três processos:

Neuro - Relacionado com o sistema nervoso. Todos os


comportamentos nascem dos processos neurológicos
da visão, audição, olfato, paladar, tato e sensação.
Percebemos o mundo através dos cinco sentidos.
“Compreendemos” a informação e depois agimos.

Programação – Como organizamos o que captamos


através dos nossos sentidos. A forma como
programamos o nosso cérebro, e a linguística referente
à linguagem utilizada para comunicarmos com os
outros.

Linguística – Utilizamos a linguagem para ordenar os


nossos pensamentos e comportamentos e
comunicarmos com os outros.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.12 PRINCÍPIOS DE PNL (PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA)

Mas afinal, como podemos modificar alguns aspetos que alteram o nosso
comportamento?

“Alguns fatores podem ser muito influenciados por nós; outros, apenas
parcialmente, ou nada.”

A PNL desenvolveu uma maneira útil de pensar sobre os diferentes níveis de


controlo e influência, chamados de “níveis neurológicos” ou apenas “níveis
lógicos”.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.12 PRINCÍPIOS DE PNL (PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA)

SISTEMAS REPRESENTACIONAIS em PNL

Diga-se que o ponto de partida da PNL é tomar conhecimento da realidade


através dos nossos órgãos sensoriais.

A Perceção da realidade é algo que consiste na interpretação e organização da


informação que recebemos através dos nossos sentidos (visão, olfato, paladar,
tato, audição).
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.12 PRINCÍPIOS DE PNL (PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA)

Esta informação por nós rececionada será


manipulada e descodificada através de
três sistemas fundamentais:
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.12 PRINCÍPIOS DE PNL (PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA)

CALIBRAGEM e MOVIMENTOS OCULARES em PNL


As pessoas demonstram os seus estados internos de várias formas diferentes da comunicação
verbal.
Perceber e interpretar corretamente estes sinais são capacidades extremamente úteis na
comunicação e, por consequência, no relacionamento interpessoal.
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.12 PRINCÍPIOS DE PNL (PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA)
1. COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO
RELACIONAL
1.12 PRINCÍPIOS DE PNL (PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA)

Conforme referido anteriormente, a Programação Neurolinguística permite alcançar


comportamentos por excelência, nomeadamente ao nível da comunicação.
A comunicação é um fator importantíssimo no nosso dia-a-dia, pois passamos todo o
dia a fazê-lo – a comunicar.
Para comunicarmos com eficácia e eficiência é necessário adotar alguns
comportamentos e atitudes que nos permitirão conhecermo-nos melhor a nós e aos
outros.
2. DIVERSIDADE NO CONTEXTO
DA FORMAÇÃO

2.4 TÉCNICAS E DINÂMICAS DE GRUPO E DE GESTÃO DE CONFLITOS

TÉCNICAS E DINÂMICAS DE GRUPO


A abordagem das técnicas de dinâmica de grupo implica inevitavelmente
que nos situemos dentro duma perspetiva que passa mais por uma
pedagogia de atitudes.

Estas técnicas caracterizam-se pelo facto de todos serem participantes


"fazedores", simultaneamente atores e público. Aqui reside grande parte do
valor pedagógico das atividades de dinâmica de grupo.
2. DIVERSIDADE NO CONTEXTO
DA FORMAÇÃO

2.4 TÉCNICAS E DINÂMICAS DE GRUPO E DE GESTÃO DE CONFLITOS

TÉCNICAS E DINÂMICAS DE GRUPO

PARA QUE SERVEM?

QUAIS AS PRINCIPAIS DINÂMICAS DE GRUPO?


2. DIVERSIDADE NO CONTEXTO
DA FORMAÇÃO

2.4 TÉCNICAS E DINÂMICAS DE GRUPO E DE GESTÃO DE CONFLITOS

TÉCNICAS E DINÂMICAS DE GRUPO


PARA QUE SERVEM?
1. Desenvolver um processo coletivo de discussão e reflexão.
2. Ampliar o conhecimento individual, coletivo, enriquecendo o seu potencial e
conhecimento.
3. Possibilita criação, formação, transformação e conhecimento, onde os
formandos são sujeitos à sua elaboração e execução.
2. DIVERSIDADE NO CONTEXTO
DA FORMAÇÃO

2.4 TÉCNICAS E DINÂMICAS DE GRUPO E DE GESTÃO DE CONFLITOS

OS ELEMENTOS DE UMA DINÂMICA

Objetivos: Quem vai aplicar a dinâmica deve ter claro o que se quer alcançar.

Materiais-recursos: Que ajudem na execução e na aplicação da dinâmica (TV,


vídeo, som, papel, tinta, mapas...). Outros recursos que podem ser utilizados em
grupos grandes são o retroprojetor, exposições dialogadas, além de técnicas de
teatro, tarjetas e cartazes
2. DIVERSIDADE NO CONTEXTO
DA FORMAÇÃO

2.4 TÉCNICAS E DINÂMICAS DE GRUPO E DE GESTÃO DE CONFLITOS

OS ELEMENTOS DE UMA DINÂMICA


Ambiente-clima: O local deve ser preparado de acordo, para que possibilite a
aplicação da dinâmica (amplo, fechado, escuro, claro, forrado, coberto...), onde as
pessoas consigam entrar no que está sendo proposto.

Tempo determinado: Deve ter um tempo aproximado, com início, meio e fim.

Passos: Deve-se ter clareza dos momentos necessários, para o seu


desenvolvimento, que permitam chegar ao final de maneira gradual e clara.
2. DIVERSIDADE NO CONTEXTO
DA FORMAÇÃO

2.4 TÉCNICAS E DINÂMICAS DE GRUPO E DE GESTÃO DE CONFLITOS

OS ELEMENTOS DE UMA DINÂMICA

Número de participantes: Ajudará a ter uma previsão do material e do tempo


para o desenvolvimento da dinâmica.

Perguntas e conclusões: Que permita resgatar a experiência, avaliando: o que


foi visto; os sentimentos; o que aprendeu. O momento da síntese final, dos
encaminhamentos, permite atitudes avaliativas e de encaminhamentos.
2.4 TÉCNICAS E DINÂMICAS DE GRUPO E DE GESTÃO DE CONFLITOS

2. DIVERSIDADE NO CONTEXTO
DA FORMAÇÃO
TÉCNICAS E DINÂMICAS DE GRUPO
• Técnica quebra-gelo
- Ajuda a retirar a tensão do grupo, desinibindo as pessoas para o encontro
- Pode ser uma brincadeira onde as pessoas se movimentam e se descontraem

• Técnica de apresentação
- Ajuda a apresentarem-se uns aos outros. Possibilitando descobrir: quem sou, de
onde venho, o que faço, como e onde vivo, o que gosto, sonho, sinto e penso...

• Técnica de integração
- Permite analisar o comportamento pessoal e grupal. A partir de exercícios bem
específicos, que possibilitam partilhar aspetos mais profundos das relações
interpessoais do grupo.
- Trabalha a interação, comunicação, encontros e desencontros do grupo.
2.4 TÉCNICAS E DINÂMICAS DE GRUPO E DE GESTÃO DE CONFLITOS

2. DIVERSIDADE NO CONTEXTO
DA FORMAÇÃO
TÉCNICAS E DINÂMICAS DE GRUPO

• Técnicas de animação e relaxamento


- Tem como objetivo eliminar as tensões, soltar o corpo, voltar-se para si e dar-se
conta da situação em que se encontra, focalizando cansaço, ansiedade, fadigas
etc. Elaborando tudo isso para um encontro mais ativo e produtivo.

• Técnica de capacitação
- Deve ser usada para trabalhar com pessoas que já possuem alguma prática de
animação grupal.
- Possibilita a revisão, a comunicação e a perceção do que fazem os destinatários,
a realidade que os rodeia.
- Amplia a capacidade de escutar e observar.
- Facilita e clareia as atitudes dos animadores para que orientem melhor seu
trabalho grupal, de forma mais clara e livre com os grupos.
2. DIVERSIDADE NO CONTEXTO
DA FORMAÇÃO

2.4 TÉCNICAS E DINÂMICAS DE GRUPO E DE GESTÃO DE CONFLITOS

TÉCNICAS E DINÂMICAS DE GRUPO


. Role playing ou jogo de papéis (Encenação/ representação);
. Brainstorming (tempestade de ideias ou cerebral);
. Phillips 6x6 (pessoas/ minutos);
. Encadeamento de conhecimentos (debate sobre tema dominado pelos participantes);
. Entrevista
. Estudo de casos
ENTENDER O GRUPO
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2. DIVERSIDADE NO CONTEXTO
DA FORMAÇÃO

2.4 TÉCNICAS E DINÂMICAS DE GRUPO E DE GESTÃO DE CONFLITOS

CONCEITO DE CONFLITO

◼ Conflito é a oposição que surge quando existe


um desacordo dentro ou entre indivíduos,
equipas, departamentos ou organizações.
O CONFLITO COMO SINAL POSITIVO…

VANTAGENS DO DESVANTAGENS DO
CONFLITO: CONFLITO:

▪Fonte de ideias
inovadoras; ▪Reduz a motivação,
empenhamento;
▪Favorece uma maior
exploração de pontos de ▪Gera ressentimentos
vista; entre os indivíduos;

▪Facilita o ▪Contribui para a


desenvolvimento. insatisfação.

O Conflito gera ambivalência.


E pode gerar a emergência de uma nova perspetiva sobre o
conflito.
2. DIVERSIDADE NO CONTEXTO
DA FORMAÇÃO

2.4 TÉCNICAS E DINÂMICAS DE GRUPO E DE GESTÃO DE CONFLITOS

ORIGEM DOS CONFLITOS

▪ Heterogeneidade de idades, experiencia ou escolaridade;

▪ Luta pela liderança;

▪ Caraterísticas de cada individuo;

▪ Relação formador/ formando/ grupo;

▪ Relação de Competição.
2. DIVERSIDADE NO CONTEXTO
DA FORMAÇÃO

2.4 TÉCNICAS E DINÂMICAS DE GRUPO E DE GESTÃO DE CONFLITOS

PRINCÍPIOS BÁSICOS NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

▪ Preservar a dignidade e o respeito

▪ Ouvir com empatia, preservando o diálogo educativo

▪ Não esperar mudar o estilo de comportamento dos outros

▪ Negociar

▪ Todas as partes ficam a ganhar/satisfação das partes

▪ Cada parte desiste de qualquer coisa.


2. DIVERSIDADE NO CONTEXTO
DA FORMAÇÃO

2.4 TÉCNICAS E DINÂMICAS DE GRUPO E DE GESTÃO DE CONFLITOS

TÉCNICAS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

• Escutar até ao fim a ideia do/a interlocutor/a;

• Mostrar interesse na mensagem;

• Não interromper;

• Fazer perguntas para que o/a interlocutor/a clarifique o


pensamento e argumentos;

• Estar atento ás expressões faciais (não revelar arrogância,


negativismo ou rejeição face ao que o /a interlocutor /a diz);
2. DIVERSIDADE NO CONTEXTO
DA FORMAÇÃO

2.4 TÉCNICAS E DINÂMICAS DE GRUPO E DE GESTÃO DE CONFLITOS

TÉCNICAS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

• Dizer com frequência “eu compreendo”;

• Conquistar o direito a ser ouvido;

• Falar de forma serena e calma;

• Não impor as ideias mas propô-las;

• Revelar empatia e disponibilidade para chegar a uma solução


de consenso.
2. DIVERSIDADE NO CONTEXTO
DA FORMAÇÃO

2.4 TÉCNICAS E DINÂMICAS DE GRUPO E DE GESTÃO DE CONFLITOS

3 FORMAS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

• Perde-Perde

• Ganha-Perde

• Ganha-Ganha
2. DIVERSIDADE NO CONTEXTO
DA FORMAÇÃO

2.5 TÉCNICAS E ESTRATÉGIAS DE CARACTERIZAÇÃO DOS FATORES


POTENCIADORES DE SITUAÇÃO DE DESIGUALDADE, DISCRIMINAÇÃO E
BLOQUEADORES DAS APRENDIZAGENS

1. Planificar e programar bem as sessões. Não confiar na improvisação.

2. Manter sempre os formandos ocupados porque nada favorece tanto

a indisciplina como não ter nada que fazer.

3. Evitar centrar-se num formando, pois os outros ficarão entregues a si

mesmos.

4. Evitar os privilégios na aula. Os locais de formação devem ser um

lugar de combate aos privilégios.


2. DIVERSIDADE NO CONTEXTO
DA FORMAÇÃO

2.5 TÉCNICAS E ESTRATÉGIAS DE CARACTERIZAÇÃO DOS FATORES


POTENCIADORES DE SITUAÇÃO DE DESIGUALDADE, DISCRIMINAÇÃO E
BLOQUEADORES DAS APRENDIZAGENS

5. Quando for necessário corrigir, fazê-lo com naturalidade e segurança.

6. Não falar de assuntos estranhos à sessão.

7. Aproximar-se dos formandos de modo amigável, tanto dentro como fora

da sala de formação.

8. Estar a par dos problemas particulares dos formandos para poder ajudá-

los quando necessário.


2. DIVERSIDADE NO CONTEXTO
DA FORMAÇÃO

2.5 TÉCNICAS E ESTRATÉGIAS DE CARACTERIZAÇÃO DOS FATORES


POTENCIADORES DE SITUAÇÃO DE DESIGUALDADE, DISCRIMINAÇÃO E
BLOQUEADORES DAS APRENDIZAGENS

9. Procurar um ambiente cordial, relaxado e sereno.

10. Ser coerente e não justificar as incoerências. Quando houver alguma

incoerência o melhor é reconhecê-la e honestamente retificá-la.

11. Os líderes de equipa ou grupo devem colaborar na disciplina da

aula.

12. Evitar atitudes de ironia e sarcasmo.

13. Ser sincero e franco com os formandos.


2. DIVERSIDADE NO CONTEXTO
DA FORMAÇÃO

2.6 INDIVIDUALIDADE NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Apesar de tudo, o formador deve estar atento à individualidade


de cada formando, conhecer as suas características e
necessidades específicas e definir, sempre que possível e
necessário, um plano pessoal de desenvolvimento de
aprendizagens para cada um.
BIBLIOGRAFIA/WEBGRAFIA

▪ MANES, Sabina, 83 jogos psicológicos para a dinâmica de grupos, PAULUS


Editora, 5ª Edição, 2004.
▪ FRITZEN, Silvino José , Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupos. Editora:
Vozes Lda., 1981.
▪ LOPES, Liliana e Pereira, Manuela, Formação Pedagógica Inicial de
Formadores, Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação,
2006.
▪ IESE, Referencial de Formação pedagógica Inicial de Formadores, Coleção
Referencial de Formação, IEFP, 2012.
▪ Competir, Manual de Formação pedagógica Inicial de Formadores, 2012.
FIM

Obrigada!

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