Relatorio Hidrogeologia - Ensaio in Situ - Jefferson
Relatorio Hidrogeologia - Ensaio in Situ - Jefferson
Relatorio Hidrogeologia - Ensaio in Situ - Jefferson
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA
HIDROGEOLOGIA
BRASÍLIA, DF.
OUTUBRO DE 2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
1.1. Objetivo 3
1.2. Localização e vias de acesso 3
2. MATERIAIS E MÉTODOS 4
2.1. Anéis Concêntricos 4
2.2. Open end Hole 6
2.3. Ensaio Prismático 7
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 9
3.1. Anéis Concêntricos 9
3.2. Open end Hole 10
3.3. Ensaio Prismático 11
4. QUESTÃO ADICIONAL 12
5. REFERÊNCIA 13
1. INTRODUÇÃO
1.1. Objetivo
Este relatório descreve os resultados de um estudo conduzido com o propósito de
determinar a condutividade hidráulica na zona vadosa em diferentes tipos de solo, utilizando
diversos métodos de ensaio de infiltração in situ, do tipo Anéis Concêntricos, Open end Hole
e Ensaio Prismático no Setor Noroeste do Plano Piloto - DF. Este estudo foi realizado como
parte da atividade de campo da disciplina de Hidrogeologia, com o objetivo de compreender a
influência dos solos e dos métodos de ensaio na infiltração de água no subsolo, uma
informação essencial para a gestão dos recursos hídricos e a compreensão do ciclo hidrológico
na região. Para
Figura 01: Localização dos pontos onde foram realizados os ensaios de infiltração, com os dados
coletados e dados adicionais.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Para a realização dos ensaios de infiltração in situ, foram conduzidos por meio das
abordagens dos métodos de anéis concêntricos, método open end hole e ensaio prismático.
Foram realizados quatros ensaios utilizando os métodos de anéis concêntricos e open end hole
e apenas um ensaio prismático, onde cada ponto neste trabalho recebeu a nomenclatura de
CH_2023-01, CH_2023-02, CH_2023-03 e CH_2023-01.
Tabela 1:
PONTO DATUM X Y TIPO DE SOLO
CH_2023-01 23S 187838 8257769 Latossolo Vermelho, textura argilosa
Quartzitos da Formação Ribeirão Piçarrão. Solo arenoso
CH_2023-02 23S 188347 8256091
- Neossolo Quartzarênico
CH_2023-03 23S 187202 8257496 Latossolo Vermelho, textura argilosa
𝐾 = 𝑈×
𝐼
△𝑡
× 𝑙𝑛 ( )
ℎ𝑜
ℎ
Figura 01: Esquema do método dos anéis concêntricos para ensaio de infiltração (Fiore, 2010).
Figura 02: Execução do ensaio de infiltração in situ, utilizando anéis concêntricos.
2.2. Open end Hole
Para conduzir o método open end hole, são realizados furos em diferentes
profundidades, 50, 100, 150 e 200 cm, conforme representado na Figura 3. São perfurados
usando trado manual, e em cada orifício, são inseridos tubos de PVC com comprimentos
variando de acordo com as profundidades. A medida do parâmetro h é então registrada,
representando a distância entre o topo do tubo e o fundo do furo.
Em seguida, o tubo é preenchido com água, e a distância inicial entre o topo e o nível
da água (Mi) é medida, resultando na altura inicial da coluna de água (h0 = H - Mi). Para
concluir o procedimento, a nova posição da lâmina d'água (Mf) é medida, resultando na altura
da coluna de água final (h = H - Mf). Além disso, o tempo decorrido (Δt) para a variação da
coluna de água de h0 para h também é registrado.
Para determinar a condutividade hidráulica (Kv), utilizando o ensaio Open end Hole, é
utilizado a fórmula:
( ) × ⎡⎢⎣𝑙𝑜𝑔( )⎤⎥⎦
𝑅 ℎ𝑜
𝐾𝑣 = 2, 303 × 4△𝑡 ℎ
Figura 06: Gráfico com os valores de K em superfície adquiridos com o método de anéis
concêntricos.
3.2. Open end Hole
Tabela 04: Dados do ensaio de Open end Holedo ponto CH_2023-01
Ensaio CH_2023-01
Coordenadas
Profundidade H (cm) Mi (cm) Mf (cm) ∆t (seg) K (m/s)
50 cm 56 4,5 9,2 1975 3,03E-07
100 cm 124 5,4 11,2 2113,1 1,48E-07
150 cm 186 5,0 10,5 2118,81 9,10E-08
200 cm 202 5,2 62 467,07 4,56E-06
Ensaio CH_2023-02
Coordenadas I=
Profundidade H (cm) Mi (cm) Mf (cm) ∆t (seg) K (m/s)
50 cm 61,8 4,0 25 993 2,84E-06
100 cm 106 5,0 26,7 994,37 1,52E-06
150 cm 182 6,8 72,05 924,26 3,15E-06
200 cm 195,2 8,0 58 980,6 1,98E-06
Ensaio CH_2023_03
Coordenadas I=
Profundidade H (cm) Mi (cm) Mf (cm) ∆t (seg) K (m/s)
50 cm 67 5,1 44,5 2196 2,88E-06
100 cm 123 5,8 18,4 2205,51 3,22E-07
150 cm 179,3 5,4 7,5 2219,11 3,42E-08
200 cm 206 5,8 7,0 2234,5 1,68E-08
Ensaio CH_2023_04
Coordenadas I=
Profundidade H (cm) Mi (cm) Mf (cm) ∆t (seg) K (m/s)
50 cm 52 5,0 39 1855 4,33E-06
100 cm 89 5,8 55 1819 3,08E-06
150 cm 179,6 3,7 92 1925,76 2,26E-06
Tabela 08: Dados do ensaio de Open end Holedo ponto Ensaio EF-1
Ensaio EF-1
Coordenadas I=
Profundidade H ∆t (seg) Mi (cm) Mf (cm) K (m/s)
50 47 917 6,8 29 5,48E-06
100 97,5 927 6,9 28,4 1,83E-06
150 144,5 942 8,2 42 1,89E-06
200 196,5 966 8,8 47,2 1,48E-06
Tabela 09: Dados do ensaio de Open end Holedo ponto Ensaio EF-2
Ensaio EF-2
Coordenadas I=
Profundidade H ∆t (seg) Mi (cm) Mf (cm) K (m/s)
50 56,5 2415 7,0 28,2 1,45E-06
100 106 2420 6,7 16 2,54E-07
150 147,5 2484 5,9 14,1 1,50E-07
200 202,5 2488 7,0 16,5 1,25E-07
Tabela 10: Dados do ensaio de Open end Holedo ponto Ensaio EF-3
Ensaio EF-3
Coordenadas I=
Profundidade H ∆t (seg) Mi (cm) Mf (cm) K (m/s)
50 50 653 6,2 31,8 8,41E-06
100 103 655 7,8 38,4 3,70E-06
150 146,5 658 7,8 30 1,66E-06
200 206,5 658 6,8 11,8 2,41E-07
Tabela 11: Dados do ensaio de Open end Holedo ponto Ensaio EF-4
Ensaio EF-4
Coordenadas I=
Profundidade H ∆t (seg) Mi (cm) Mf (cm) K (m/s)
50 54 1138 5,8 38,5 6,23E-06
100 104,5 1107 6,4 22 9,78E-07
150 145 1076 6,3 30,8 1,13E-06
200 201 1048 9,0 50,5 1,45E-06
3.3. Ensaio Prismático
Tabela 12: Dados do ensaio de Prismático:
Ensaio Prismático (15->14cm)
T Cova A (s)
I 30,75
II 36,36
III 36,33
IV 34,85
V 35,25
4. QUESTÃO ADICIONAL
Qual o tempo de escoamento que leva para infiltrar do CH-2023-02 até a nascente
da Água Mineral?
Considerando que a distância do ponto CH-2023-02 até a nascente da Água
Mineral é de 3,5km, diferença de altitude é de 75,36m e o valor de |K é 1,98 x
10-6m/s, e a porosidade específica do solo seja de 12%.
△ℎ = 75, 36𝑚
△𝑆 = 3200𝑚
−6
𝐾 = 1, 98 × 10
𝑛𝑒 = 12%
△ℎ 75,36𝑚
𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑ℎ = △𝑆
= 3200
= 0, 0203
−6
𝐾×(𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑ℎ) (1,98×10 )×0,0203 −7
𝑉= 𝑛𝑒
= 0,12
= 3, 36 × 10 𝑚/𝑠
△𝑆 △𝑆 3200𝑚
𝑉= △𝑡
= △𝑡 = 𝑉
= −7 = 9. 523. 809. 523, 8095𝑠 = 301,99 anos
3,36×10 𝑚/𝑠
5. REFERÊNCIA
Adasa (2016). Resumo Teórico E Prático Para Testes De Aquíferos Na Zona
Saturada E Não Saturada: Ensaios De Infiltração In Situ, Slug Test E Testes De
Bombeamento.
Fiore, J. P. (2010). Avaliação De Métodos De Campo Para A Determinação De
Condutividade Hidráulica Em Meios Saturados E Não Saturados. Dissertação
De Mestrado, Brasília.
Campos, J. E G. Hidrogeologia Do Distrito Federal: Bases Para A Gestão Dos
Recursos Hídricos Subterrâneos. 2004. Revista Brasileira De Geociências.
Campos, J. Et Al. Gestão De Recursos Hídricos Subterrâneos No Distrito Federal:
Diretrizes, Legislação, Critérios Técnicos, Sistema De Informação Geográfica
E Operacionalização. Adasa. Outubro De 2007. Brasília