Infiltração e Permeabilidade
Infiltração e Permeabilidade
Infiltração e Permeabilidade
Contedo
RESUMO.............................................................................................................................3
INTRODUO...................................................................................................................3
3.1
OBJETIVO...................................................................................................................5
3.2
MATERIAIS.................................................................................................................5
3.3
METODOLOGIA........................................................................................................6
3.4
RESULTADOS.............................................................................................................7
ANLISE GRANULOMTRICA......................................................................................7
4.1
EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS.................................................................7
4.2
RESULTADOS EXPERIMENTAIS............................................................................9
4.2.1
UMIDADE HIGROSCPICA.............................................................................9
4.2.2
PENEIRAMENTO GROSSO...............................................................................9
4.2.3
PENEIRAMENTO FINO...................................................................................10
4.3
5
INTERPRETAO DE RESULTADOS...................................................................13
EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS...............................................................14
5.1.1
APARELHAGEM...............................................................................................14
5.1.2
PROCEDIMENTOS...........................................................................................14
5.2
RESULTADOS EXPERIMENTAIS..........................................................................16
5.3
INTERPRETAO DE RESULTADOS...................................................................17
RESUMO
O solo um dos materiais mais utilizados em engenharia, uma vez que tem a
finalidade de suportar as cargas que so transmitidas por diversas obras. O seu emprego
tambm abrange a utilizao em materiais de construo.
Existem diversos tipos de solos com caractersticas distintas o que requer a
realizao de ensaios que promovam uma melhor caracterizao dos mesmos, definindo
assim o emprego mais adequado para cada finalidade.
Dentro deste contexto, o presente relatrio pretende analisar uma srie de quatro
ensaios para a caracterizao de um determinado tipo de solo, a saber: anlise ttil
visual, separao de amostras, determinao da massa especfica dos gros de solo seco
e anlise granulomtrica (peneiramento fino e peneiramento grosso e sedimentao).
Os ensaios foram realizados nas dependncias do Laboratrio de Geotecnia com o
auxlio do tcnico Marcos Wanderley e do professor Amaro Monteiro. Os resultados
ento obtidos sero apresentados no decorrer deste relatrio.
INTRODUO
INFILTRAO ESTIMATIVA
PERCOLAO DO SOLO (k)
DA
CAPACIDADE
DE
O ensaio foi realizado de acordo com os prescritos da NBR 13969 (ABNT, 1997) com
objetivo de determinar o coeficiente de percolao/infiltrao do solo (k) para
dimensionamento de sumidouros ou valas de infiltrao de resduos/esgotos.
3.1
3.2
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Cronmetro;
gua em abundncia.
PROCEDIMENTOS
(Equao 1)
Onde,
Tp a taxa de percolao mdia (dada em min/m;
t o intervalo de tempo (dado em minutos);
h o rebaixamento do nvel da lmina dgua (em metros).
Tabela 1 - Taxa mxima de aplicao diria em funo da taxa de percolao obtida em campo
Taxa de percolao
min/m
40 ou menos
80
120
160
200
Taxa mxima de
aplicao diria
m3/m2.dia
0,20
0,14
0,12
1,10
0,09
Taxa de percolao
min/m
400
600
1200
1400
2400
Taxa mxima de
aplicao diria
m3/m2.dia
0,065
0,053
0,037
0,032
0,024
3.3
RESULTADOS
Intervalo
1
2
3
4
Leitura inicial
(cm)
15
15
15
15
Leitura final
(cm)
8
7
7
7
Rebaixamento
(cm)
7
8
8
8
Taxa mdia*
Taxa de percolao
(min/m)
428,57
375
375
375
375
*Calculou-se o valor da taxa mdia desprezando-se a leitura do primeiro intervalo de tempo, j que nos
trs intervalos posteriores a leitura permaneceu constante.
O ensaio foi realizado de acordo com os prescritos da NBR 14545 (ABNT, 2000) com
objetivo de determinar Determinao do coeficiente de permeabilidade de solos
argilosos a carga varivel, com gua percolando atravs do solo em regime de
escoamento laminar.
4.1
4.2
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Cronmetro;
Termmetro;
a.H
h
ln 1
A t
h2
(Equao 2)
Onde,
k o coeficiente de permeabilidade, expresso de forma exponencial (base 10),
com dois algarismos significativos, em centmetros por segundo (por exemplo:
1,2 x 10-6cm/s);
t dado pela diferena entre os instantes t2 e t1, em segundos;
h1 a carga hidrulica no instante t1, em centmetros;
h2 a carga hidrulica no instante t2, em centmetros;
a rea interna do tubo de carga ou bureta graduada, em cm2;
H altura inicial do corpo de prova, em cm;
A rea inicial do corpo de prova, em cm2.
k 20 RT k
(Equao 3)
Onde:
k20 coeficiente de permeabilidade referido temperatura de 20C;
RT relao entre a viscosidade da gua na temperatura de ensaio e a
viscosidade da gua a 20C, obtida da curva seguinte.
Grfico 1- A relao (RT) entre a viscosidade da gua na temperatura de ensaio (T ) e a viscosidade da gua a 20C
(20 )
4.3
RESULTADOS
6
Intervalo
1
2
3
4
Intervalo de
tempo (s)
300
300
300
300
k (cm/s)
k20 (cm/s)
2,69 x 10-6
2,53 x 10-6
2,96 x 10-6
2,23 x 10-6
k20 mdio
(cm/s)
2,34 x 10-6
2,20 x 10-6
2,57 x 10-6
1,94 x 10-6
2,26 x 10-6
5.1
Equipamentos e procedimentos
5.1.1
5.1.2
Aparelhagem
Picnmetro com capacidade de 500cm3;
Termmetro graduado em 0,5C de 0 a 50C;
Balana com capacidade mxima superior a 1000g e preciso de 0,1g;
Bomba de vcuo para remoo do ar aderente s partculas;
Estufa capaz de manter a temperatura entre 105 e 110C;
Aparelho de disperso com hlices substituveis e copo munido de chicanas;
Cpsulas e esptulas.
Procedimentos
Inicialmente, aferiu-se a massa do conjunto picnmetro + gua e tomou-se o
referido valor como Pa;
Colocou-se a amostra em cpsula (60 g de solo passante na peneira n 10, solo
com caractersticas de solo siltoso ou argiloso) com gua destilada em
quantidade suficiente para se obter uma pasta fluida;
Em seguida, dispersou-se a pasta em uma chicana por aproximadamente 15
minutos;
Transferiu-se a amostra para o picnmetro e acrescentou-se gua destilada at
aproximadamente metade de seu volume, conforme ilustram as Figuras 8 e 9;
5.2
Atravs dos procedimentos experimentais acima citados foi possvel obter os dados
dispostos na Tabela 5.
Pas (g)
672,10
(g)
444,73
Peso da cpsula
(g)
395,34
Ps (g)
49,39
Vs (cm3)
18,69
Temperatura de Ensaio:
Massa Especfica temperatura de
ensaio
Massa Especfica Mdia
T(oC)
(g/cm3)
26
2,643
(g/cm3)
2,643
Ps
a
Ps Pa Pas
Vs
Pa Ps Pa Pas
a
a
Interpretao de resultados
A anlise dos resultados apresentados mostra que o solo ensaiado apresenta uma massa
especfica prxima da areia que aproximadamente igual a 2,6 g/cm, fato
provavelmente justificado pela presena de areia mais material fino no solo ensaiado.
Neste caso, os materiais finos atuam no preenchimento dos vazios existentes entre os
gros de areia, aumentado assim a massa seca da amostra.
10