Piezocone de Resistividade Na Investigação Do Subsolo
Piezocone de Resistividade Na Investigação Do Subsolo
Piezocone de Resistividade Na Investigação Do Subsolo
RESUMO
Este artigo descreve o ensaio de piezocone de resistividade (RCPTU). Também apresenta e
discute procedimentos utilizados para a sua calibração e os fundamentos para sua interpretação,
assim como resultados de alguns ensaios realizados no Brasil. Os resultados mostram que os
valores de resistividade determinados num perfil de solo arenoso saturado sedimentar litorâneo
possibilitaram identificar a intrusão de água salina no aqüífero. Já, em perfis de solos tropicais,
os valores de resistividade são fortemente influenciados pelo grau de saturação, gênese e textura,
tornando sua interpretação mais complexa, sendo necessária a amostragem de água e solo para
dar suporte a essa interpretação.
Palavras-Chave: Investigação geoambiental; Investigação geotécnica; Piezocone de
resistividade.
ABSTRACT
This paper describes the resistivity piezocone test (RCPTU). The procedure to calibrate the
probe and the basis for test interpretation as well as some tests results carried out in Brazil are
also presented and discussed. The test results indicate that the resistivity values measured in a
saturated sandy soil profile can be used to identify salt water intrusion in a sedimentary aquifer.
In tropical soils sites the resistivity values were very affected by degree of saturation, genesis
and fabric so, interpretation is not straightforward. Soil and water sampling are required to
support RCPTU tests interpretation in tropical soils.
Keywords: Geoenvironmental site characterization; Geotechnical site characterization;
Resistivity piezocone.
11º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 1905
ABGE, 13 a 16 de novembro de 2005, Florianópolis, SC
Tema 7 – Investigações Geológico-Geotécnicas
INTRODUÇÃO
O grande avanço da microeletrônica e o aumento da velocidade da circulação de informações
vêm trazendo profundas alterações no cotidiano das pessoas em geral e, em especial, no
ambiente profissional. As exigências de rapidez e um maior rigor na precisão e apresentação de
resultados são fatores cada vez mais imprescindíveis em cada área de conhecimento. Os projetos
geotécnicos utilizam metodologias tradicionais de investigação para a identificação de perfil e
estimativa de parâmetros geotécnicos do solo, como as sondagens de simples reconhecimento,
em especial aquela com determinação do N do SPT, e são praticamente as mesmas desde a sua
implantação, tendo evoluído pouco nos últimos anos. Observando o crescente aumento de
projetos na área ambiental, onde a identificação de camadas atingidas por contaminantes é
necessária e em que cuidados adicionais são exigidos, nota-se que o desenvolvimento de técnicas
de investigação do subsolo tem muito a evoluir.
Dentro desta abordagem, tem-se observado a crescente utilização de técnicas incorporadas ao
ensaio de piezocone (CPTU), sendo este uma ferramenta consagrada para a descrição contínua
do perfil geotécnico, definição da posição nível d’água assim como, para estimativa de
parâmetros mecânicos e hidráulicos dos solos.
Mais recentemente, a instalação de um dispositivo de medida de resistividade acoplado ao
piezocone (RCPTU) possibilitou a medição contínua da resistência a um fluxo de corrente
elétrica aplicada ao solo, permitindo, assim, ampliar a utilização desse ensaio em projetos que
envolvem a disposição de resíduos à presença de algum contaminante no solo.
Neste trabalho, faz-se uma breve apresentação do piezocone, em especial o piezocone de
resistividade, e a sua aplicação para a investigação do subsolo. Descrevem-se e discutem-se os
procedimentos para sua calibração em laboratório e os resultados de alguns ensaios realizados,
tanto em solos tropicais, como em um perfil de solo sedimentar arenoso saturado. Encerra-se este
trabalho fazendo-se algumas considerações sobre a aplicabilidade desta ferramenta de
investigação em solos que ocorrem em países de clima tropical.
PIEZOCONE
O piezocone é um ensaio de penetração quasi-estática in situ que permite identificar o perfil
geotécnico do terreno e avaliar preliminarmente os parâmetros geotécnicos do solo (LUNNE et
al., 1997). Nos Estados Unidos, o procedimento está normalizado de acordo com a ASTM
D3441 (1986), tanto para o ensaio com medida de poro-pressões (CPTU), como para o ensaio
sem essa medida (CPT). No Brasil este ensaio está normalizado pela ABNT MB-3406 (1990).
Nesse ensaio, uma ponteira em forma cônica (Figura 1a), que é conectada à extremidade de um
conjunto de hastes, é introduzida no solo a uma velocidade constante igual a 2 cm/seg, que é
aproximadamente igual a 1 m/min. O cone tem um vértice de 60° e um diâmetro típico de 35,7
mm, que corresponde a uma área de 10 cm2. O diâmetro das hastes é igual ou menor do que o
diâmetro do cone. Durante o ensaio, a resistência à penetração da ponta do cone é medida
constantemente. Também é medida a resistência à penetração de uma luva de atrito que é alojada
logo atrás do cone.
Os penetrômetros elétricos possuem células de carga que registram a resistência de ponta (qc) e o
atrito lateral (fs). Os valores da poro-pressão (u) são determinados através de um transdutor de
pressão, o qual pode estar localizado na ponta do cone (u1), atrás da ponta (u2) ou atrás da luva
de atrito (u3).
Em ensaios de piezocone realizados em meios saturados, principalmente em argilas moles,
constatou-se um erro na medida da resistência de ponta, devido à ação da água sobre as ranhuras
do cone. Deste modo, a resistência de ponta (qc) deve ser corrigida em função da poro-pressão
medida na base do cone (u2) através da seguinte equação:
11º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 1906
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Tema 7 – Investigações Geológico-Geotécnicas
qt = qc + u2.(1-a) (1)
RESISTIVIDADE
O piezocone de resistividade (RCPTU), Figura 1b, possui um dispositivo para medida da
resistividade que é instalado atrás de um piezocone padrão. Esse recurso permite medir
continuamente a resistência a um fluxo de corrente elétrica aplicada ao solo. A partir da
resistência que o solo oferece à passagem dessa corrente é possível detectar a presença ou
estimar a concentração de certas substâncias presentes no lençol freático. Uma forma de
interpretação é comparar o valor da resistividade medida num local onde existem indícios de
contaminação com um valor de referência, estabelecido através da experiência de campo em
ambientes geologicamente similares, onde sabe-se que a contaminação não existe.
Em áreas onde os valores são discrepantes, pode-se então fazer uma avaliação complementar
através da coleta de amostras de água subterrânea, em profundidades discretas, para uma
posterior análise química. A combinação de ensaios RCPTU com uma amostragem discreta de
águas subterrâneas proporciona um meio rápido e econômico de realizar caracterizações
geoambientais de campo.
Segundo DAVIES & CAMPANELLA (1995), os resultados de ensaios RCPTU mostram uma
ampla variação para os valores da resistividade (ou condutividade), variando de 0,01 ohm.m (ou
106 µs/cm) a 1000 ohm.m (ou 10 µs/cm). A resistividade é bastante sensível, tanto a sais
dissolvidos como a contaminantes orgânicos de baixa solubilidade. A condutividade (C) é o
inverso da resistividade (R), sendo fácil à conversão de um valor para o outro segundo a
equação:
CALIBRAÇÃO
Piezocone
Para a execução de um ensaio de piezocone é necessária a calibração e a checagem dos
dispositivos de medida de todo o sistema antes de utilizá-lo nos ensaios. Para tanto, inicialmente
deve-se realizar uma calibração em laboratório de cada um dos sensores existentes no piezocone,
comparando-se os valores medidos pelo piezocone com os valores de referência medidos por
11º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 1907
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Tema 7 – Investigações Geológico-Geotécnicas
Resistividade
Assim como observado na calibração do piezocone, também a calibração e checagem do
dispositivo de medida de resistividade é uma etapa fundamental para garantia da qualidade dos
dados obtidos nos ensaios. Dessa forma, é necessário utilizar um sistema para calibração desse
dispositivo, que pode ser constituído basicamente de um reservatório de água, com diâmetro tal
que não cause efeito de borda nas leituras e seja composto de material inerte, não causando a
contaminação da água utilizada. Esse sistema deve ser montado em uma sala que permita o
controle da temperatura ambiente durante o ensaio. Na Foto 3 é apresentado o sistema de
calibração para o dispositivo de medida da resistividade do piezocone implantado no Laboratório
de Mecânica dos Solos da Unesp-Bauru.
As calibrações consistiram em obter os valores de condutividade da água, utilizada como
representativa do solo (ρb), a diferentes salinidades, obtidas por acréscimo de cloreto de sódio
(NaCl). As medidas do piezocone de resistividade (RCPTU) foram comparadas com as leituras
obtidas por condutivímetro, sendo estes valores plotados em um gráfico, como aquele
apresentado na Figura 4. Sendo assim, é possível verificar a faixa de validade das medidas de
resistividade feitas em um ensaio RCPTU e assim, estabelecer a faixa de valores que se irá
trabalhar.
INTERPRETAÇÃO
ρb
Fc = = a ⋅ n − m ⋅ Sr − s (3)
ρf
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
Litoral do Paraná
Uma das principais aplicações do ensaio de piezocone de resistividade que se encontra na
literatura é a identificação da intrusão de água salina em aqüíferos. Ensaios desse tipo e para essa
finalidade foram realizados no litoral do Paraná. A Figura 5 apresenta o resultado de dois ensaios
RCPTU nesse local, onde a saturação do piezo-elemento foi feita com glicerina. Nela, além das
informações obtidas de um ensaio de piezocone, está apresentada também a variação da
resistividade elétrica com a profundidade. A identificação do perfil de solo foi feita utilizando o
ábaco de classificação proposto por ROBERTSON et al. (1986).
Observa-se, na Figura 5, uma maior resistência de ponta (qt), uma baixa razão de atrito (Rf) e a
não geração de excesso de poro-pressões (u2) até 14 m de profundidade, onde se tem uma
camada identificada como areia. Entre 14 e 25 m de profundidade observa-se uma redução de qt,
um aumento de Rf e a geração de poro-pressões (u2), numa camada identificada como silte
argiloso. Entre 25 e 27 m de profundidade as alterações de registros de qt, Rf e u2 indicam a
ocorrência de um outro material, identificado como silte arenoso, para no final desse perfil voltar
a surgir a areia. Pode-se, também, a partir dos registros de poro-pressão (u2), identificar a posição
do nível d’água traçando-se uma linha reta unindo os pontos de poro-pressão na camada de areia,
onde a penetração do piezocone não gerou excesso de poro-pressão possibilitando, portanto,
identificar a linha de pressão hidrostática.
Nos primeiros 14 m de profundidade, onde se tem a ocorrência de uma camada de areia, os
valores de resistividade variam em torno de 100 a 200 ohm.m, tendo um decréscimo a partir dos
14 m, onde se tem a ocorrência de material mais fino, portanto, mais condutivo. Observa-se,
também, entre as profundidades 4 a 8 m, na camada de areia, que o ensaio RCPTU 4 apresenta
valores de resistividade menores que o ensaio RCPTU 3, sem que haja alteração nos registros de
qt, Rf e u2, o que indica que algo deve estar ocorrendo na água que preenche os vazios do solo.
Isso se deve à intrusão de água salina no aqüífero e à contaminação de alguns poços de
abastecimento de água existentes no local, conforme identificado a partir de ensaios geofísicos,
em especial a técnica do caminhamento elétrico com arranjo dipolo-dipolo.
Nesse caso, os ensaios com o piezocone, além de fornecer um perfil detalhado, compatível com
as informações de sondagens de simples reconhecimento, também realizadas no local,
possibilitaram identificar camadas delgadas de areia e argila. Essas informações foram úteis, pois
permitiram entender melhor como se dá a migração de fluídos, possibilitando assim a
identificação dos alvos de coleta de maneira mais precisa, reduzindo tanto a quantidade de
ensaios em laboratório como o tempo total gasto no programa de investigação.
pouco mais distantes da cava de resíduos. Como o nível d’água se encontrava próximo aos 5 m
de profundidade, optou-se em utilizar, nesses ensaios, a técnica do filtro de cavidade preenchido
com graxa automotiva para registro de poro-pressão, conforme sugere LARSSON (1995), para
evitar a abertura de pré-furo. Esse recurso tem se mostrado interessante em ensaios de piezocone
em solos tropicais e os registros de poro-pressão são úteis para auxiliar na identificação de perfis
geotécnicos e da posição do nível d’água, conforme demonstrado por DE MIO et al. (2004).
Analisando-se os resultados dos ensaios RCPTU realizados (Figuras 6 e 7) observa-se, em todos
eles, uma brusca diminuição nos valores de resistividade quando se atinge a zona saturada, o que
demonstra a vantagem do uso dessa ferramenta para identificação da posição do nível d’água.
Para a região saturada apresentada na Figura 7, observa-se que os valores de resistividade variam
com a textura e a mineralogia do solo, sendo maiores nas camadas mais arenosas e menores para
as camadas mais argilosas. A influência do tipo de solo nos valores de resistividade não é tão
nítida na região saturada dos ensaios RCPTU 14 e 15 (Figura 6), com valores em torno de 50
ohm.m para o primeiro e em torno de 20 ohm.m para o segundo. Isto pode ser um indicativo da
presença de contaminantes migrando nas camadas mais arenosas logo à frente do aterro, uma vez
que a amostra de água coletada entre 8 a 9 m de profundidade apresentou resistividade elétrica
baixa, o que é indicativo da presença de poluentes na água.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A calibração e a checagem do equipamento são etapas fundamentais para a realização das
11º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 1911
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Tema 7 – Investigações Geológico-Geotécnicas
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11º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 1912
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Tema 7 – Investigações Geológico-Geotécnicas
Cravação
Cabo 2 cm/sec
Hasteamento
Isolante
Acelerômetro Dispositivo
Módulo de
350 mm 15mm para medida da
Resistividade
Inclinômetro
150mm
10.5 cm 2
resistividade
(10.5 cm2)
Strain Gauges da Eletrodos
Célula de Carga de
Atrito Lateral Luva de Atrito
(Área de 150cm2)
Sensor de U3
Temperatura Piezocone
Strain Gages da 650 mm
fs fs 10.0 cm 2
Célula de Carga de
Trandutor de U2
Resistência de Ponta
Poro-Pressão
U1
Filtro de Cone de 60o
Material Plástico diâmetro de
35.68mm qc
(a) (b)
Figura 1. (a) Piezocone com alguns acessórios incorporados (b) Piezocone de resistividade –
RCPTU (DAVIES & CAMPANELLA, 1995).
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Tema 7 – Investigações Geológico-Geotécnicas
(a) (b)
Foto 1. Sistema para calibração e checagem das células de carga da ponta e do atrito lateral de
piezocone. (a) Para uso no campo (b) Para uso no laboratório.
(a) (b)
Foto 2. Vista geral dos equipamentos utilizados para (a) realização dos ensaios para calibração
do transdutor de poro-pressão do piezocone e para (b) determinação do fator de áreas desiguais.
11º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 1914
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Tema 7 – Investigações Geológico-Geotécnicas
500
400
300
200
100
0
0 200 400 600 800 1000 1200
Tempo (seg)
500
450
400 uT
resistência de ponta. qc (kPa)
pressão medida, uT (kPa)
350
300
250 qc
200
150
a = 0.64
100
50
0
0 100 200 300 400 500
5000
y = 0,9859x - 9,8821
Resisitividade pelo RCPTU (Ohm.m)
R2 = 0,9989
4000
3000
2000
Rcond x Rrcptu
1000
Linear (Rcond x Rrcptu)
0
0 1000 2000 3000 4000 5000
6 Areia 6
8 8
10 10
Profundidade (m)
12 12
14 14
16 16
18 18
Silte Argiloso
hidrostática
20 Pressão 20
22 22
24 24
26 26
Silte Arenoso
28 28
Areia
30 30
RCPTU 3
RCPTU 4
1 1
u2
(slot filter) Areia siltosa 2
2
(SBT=7)
3 3
Silte Arenoso (SBT=6)
Profundidade (m)
5 5
Argila
6 6
Areia siltosa
(SBT=8)
7 7
Areia siltosa
9 (SBT=7) 9
10 10
0 2 4 6 8 10
RCPTU 14 - Abr/2002
RCPTU 15 - Jul/2002 pH
PIEZOCONE AMOSTRAS
DE SOLO
1 1
u2
(slot filter)
2 2
Areia Siltosa
(SBT=7 to 8)
3 3
Profundidade (m)
4 4
Silte
N.A.
5 Argila 5
SBT=3 or 11(CPTU4)
6 6
Areia Siltosa Areia
(SBT=7 to 8)
7 7
Argila
8 SBT=3 or 11(CPTU4) 8
Areia Siltosa (SBT=8)
9 Solo Fino Muito Rijo (SBT=11) Argila 9
Areia (SBT=9)
10 10
CPTU 04 - Dez/2001
RCPTU 01, 02, 03 - Fev/2002
RCPTU 09 - Abr/2002
Figura 7. Resultados dos ensaios de piezocone CPTU 04, RCPTU 01, 02, 03 e 09 realizados
próximos uns aos outros, à jusante do aterro de resíduos sólidos urbanos.
5 c/ mat. orgânica 5
argila siltosa a cinza escura
6 argila 6
Argila siltosa
Profundidade (m)
7 cinza clara e 7
marrom
8 NA 8
argila
9 9
10 10
Areia média a
11 areia grossa siltosa com 11
pedregulhos de
12 areia c/ pedreg. quartzo, amarela 12
13 Argila siltosa 13
argila roxa e cinza
14 amarelada 14
solo fino muito rijo
15 15
Areia fina e média
16 areia siltosa amarela e 16
cinza
17 17
18 18