TCC Cibelle Sales Da Silva

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 13

UNIVERSIDADE UNOPAR

SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA


LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

CIBELLE SALES DA SILVA

BRINQUEDOTECA – A IMPORTANCIA DE TER EM UMA NO


AMBIENTE ESCOLAR

Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade

Goiânia - GO
2023
CIBELLE SALES DA SILVA

BRINQUEDOTECA – A IMPORTANCIA DE TER EM UMA NO


AMBIENTE ESCOLAR

Projeto Educativo apresentado à Unopar, como


requisito parcial à conclusão do Curso de
Pedagogia

Docente supervisor: Prof. Elisany S. Ferreira

Goiânia - GO
2023
INTRODUÇÃO

Os indivíduos precisam de contato com outros seres para interagir e contribuir


para sua linguagem, aquisição de habilidades, competências e ampliação de seu
conhecimento em diferentes áreas. Nesse sentido, as crianças precisam obter o
contato físico, social e comunicação para contemplar em seu desenvolvimento.
Contudo, as crianças utilizam a brincadeira para promover esse contato.
Brincar é um comportamento complexo, sendo ela como um fim em si
mesmo, a qual surge de maneira livre e espontânea, sem obrigatoriedade
exercendo, pelo simples prazer que a criança encontra ao colocar em prática. Está
presente em todas as culturas, um momento de aprender comportamentos, adquirir
conhecimentos, momento de expressar sentimentos e emoções, entre outros.
Diante esse contexto, o presente projeto de Ensino, reflete sobre a
brincadeira em destaque na brinquedoteca, um ambiente que contém os elementos
na qual é de suma importância no ambiente escolar. É um local que tem objetivo de
estimular a criança a brincar, por meio das fantasias, brinquedo e outros objetos
para representação de sua realidade. Nesse sentido, visa descrever uma proposta
de atividade lúdica para ser realizado neste ambiente, no ponto de que o professor
compreenda seu papel e valorize o espaço para as ações pedagógicas.
Contudo, o presente projeto enfatiza brinquedoteca, considerando a
necessidade da brincadeira para o desenvolvimento infantil. No entanto, é um
espaço onde a criança irá brincar, expressar os padrões de conduta, explorar o
espaço, fantasia e expor seus desejos. A brincadeira envolve várias áreas de
conhecimento, a qual a criança aprende respeitar, incentivar e encontrar a
possibilidade de uma intervenção de sua realidade, compreendendo o caminho a
seguir.
Sendo assim, o trabalho é de mu ita importância para formação acadêmica,
pois, reúne as ideias estudadas ao longo dos semestres de Pedagogia, e reflete as
necessidades para uma boa formação e seguir como profissional que promoverá um
ensino de qualidade.
OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Explorar os benefícios na prática pedagógica com a utilização da Brinquedoteca

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Compreender a importância da brinquedoteca para o desenvolvimento da


criança
 Valorizar o espaço da brinquedoteca no planejamento pedagógico
 Proporcionar atividades lúdicas no espaço da brinquedoteca

PROBLEMATIZAÇÃO

Diante a temática sobre brinquedoteca, percebe-se que há poucos estudos


empíricos realizados com objetivo de caracterizar as brincadeiras das crianças nos
espaços. É claro que a brincadeira traz encantamento e contribui para o
desenvolvimento da criança, porém de acordo com Vectore e Kishimoto (2001) são
muitos questionamentos a respeito da brincadeira, diante o real desejo, reflexo da
criança.
É preciso compreender a que ponto as representações no brincar expressas
os padrões de conduta, dentro do contexto, espaço, fantasias e desejos da criança.
Diante diversos questionamentos a respeito da brincadeira, entende-se que
não é fácil, de modo que especifica que a brincadeira envolve várias áreas do
conhecimento em que a criança aprende respeitar, incentivar e encontra
possibilidades de intervenção no seu mundo real, direcionando aos outros caminhos.
Sendo assim, o professor deve refletir e compreender seu papel diante as
atividades organizadas e realizadas na brinquedoteca, pois, sendo ele um bom
mediador, ele irá explorar as potencialidades das crianças e um mau mediador
refere-se as atitudes autoritárias, rígidos, impedindo que os desenvolvimentos
aconteçam de modo espontâneo. (VECTORE; KISHIMOTO, 2001). No entanto, as
brincadeiras muitas vezes assumem essas posturas autoritárias, reprimindo as
brincadeiras de ladrão, revolver, sem entender que não está em jogo real e sim na
representação pelo brinquedo.
Outro ponto importante, é as brincadeiras com brinquedo, a qual consta em
pesquisa que as crianças estão brincando menos atualmente. Os fatores remetem a
modificação da sociedade, inserção da tecnologia, valores, regras sociais entre
outros. Destaca-se também o processo de industrialização dos países, produção de
massa de produtos, dentre eles o brinquedo, em que se encontra no esquecimento
da cultura popular, a institucionalização de crianças para ensinar a ser adulta.
Sendo assim, é preciso se atentar nas necessidades das crianças, pois, as
interações sociais são imprescindíveis, o contato de crianças entre crianças e
adultos a qual são importantes para o desenvolvimento do ser humano (FRIEDMAN,
1998). Contudo, considerando o brinquedo de importância, compreende-se que é
preciso de um planejamento, organização de espaço que promova as aprendizagens
necessária.

REFERENCIAL TEÓRICO

O espaço escolar são grupos, com diversas classes sociais, que utilizam a
escola para difundir as ideias. Ressalta-se que a escola é um ambiente laico e
neutro, porém não deve ser fechado por ideias de outras classes sociais. A partir
dessa perspectiva, aqueles que se inserem no meio escolar, constituem esse
ambiente com um olhar crítico, que possuem o espaço para refletir e repensar sobre
si mesma. Diante a teoria que contribuem para fundamentar a ação pedagógica
devem ser reconstruídos, de modo que atende todos a ver, sentir, agir, olhar e
pensar.
Desse modo, entende que o espaço escolar possui seu papel de reconhecer
o aluno como produtor de cultura, considerar a criança como produtor de sua
história, protagonista. A partir dessa ideia:

[...] algumas propostas pedagógicas vêm buscando articular a realidade da


criança (educando) com a práxis da rotina escolar, objetivando a
possibilidade dessa instituição assumir efetivamente a função social a que
se propõe criticamente, ou seja, de possibilitar a todos o acesso aos
conhecimentos socialmente produzidos, reconhecendo-se como instituição
política, social e historicamente localizada. Uma das possibilidades de
transformação que vemos surgir é a ênfase dada à atividade lúdica e a
brincadeira no espaço escolar destinado às crianças (BENEDET, 2007,
p.10)

Nesse sentido, as brincadeiras propiciam desenvolvimento de habilidades,


tais como força, agilidade, psicomotricidade, entre outros. Além disso, o benefício
conta também no aspecto cognitivo, na capacidade de concentração,
desenvolvimento lógico, pensamento abstrato, rapidez de raciocínio e, ao mesmo
tempo, são vistas atividades que mobiliza o interesse dos alunos, com relação ao
aspecto físico, algumas.

A brincadeira, ainda, contribui de forma bastante efetiva para o


relacionamento social das crianças, visto que oferece uma forma livre e
autônoma de interação entre elas. Através dela, a criança é capaz de
resgatar valores e sentimentos que são importantes para a vida adulta,
como a responsabilidade, além aprender a importância da negociação, da
conquista, de conviver com regras e a resolver conflitos (MACARINI;
VIEIRA, 2006, p.50)

No entanto, a brincadeira promove a criança um conhecimento de si mesmo,


observar outras atitudes, habilidades que causam admiração, que se identifica no
modo de pensar, vontade de conhecer o outro e desenvolver novas amizades. Por
meio das brincadeiras, possibilita que as crianças controlem sua agressividade,
domine suas angústias e trabalhe a ansiedade.
A respeito do conceito de brincar, de acordo com Rosa, Kravchychyn e Vieira
(2010), não é uma tarefa fácil, pois, são diversas características de fenômenos
sistematizadas que auxiliam na construção desta. Para tanto, definem que é preciso
considerar o contexto histórico, cultural de uma sociedade. Nessa linha de
pensamento citam Peters (2009, p.17):

“as diferentes visões sobre infância são social e historicamente construídas


e variam conforme as formas de organização social de cada época”. Nesse
sentido, entende-se que é preciso entender como a sociedade vê a infância.

Contudo, de acordo com os autores a brincadeira assume diversas funções


para o desenvolvimento da criança, tais como: condições para o desenvolvimento
social, cognitivo, emocional e psicomotor, utilização de objetos concretos que
promova situações imaginária, interação sociais e relações com o mundo que há
fora da escola e de si mesmo.
Além disso, entende-se que a brincadeiras irá atender as necessidades da
criança, satisfazer seus desejos, e contribuir para aprender a relacionar com o
mundo. Neste momento, irá explorar a imaginação, brincar de faz de conta, sendo
uma atividade prática em que ela constrói, transforma e define sua realidade.
Desse modo, destaca-se que na brincadeira há imitação do seu mundo real e
a aquisição do respeito às regras. Isto é, na brincadeira não está apenas na imitação
do adulto e sim no processo de significação, nas regras sociais, comportamento
como se fosse adulto. Nesse sentido, cita-se Vygotsky (1991), na qual chama a
atenção para esses dois aspectos por julgá-los os mais relevantes para o
desenvolvimento humano que o brinquedo pode propiciar (ROSA; KRAVCHYCHYN;
VIEIRA 2010, p.13)
A respeito das regras, é um ponto importante, pois, ao brincar a criança está
se comportando de maneira que estão expostos na sociedade, reproduz
comportamentos, sendo uma brincadeira ativa, significativa para si mesmo, aquilo
que faz parte de sua cultura. De acordo com os autores, as regras irão proporcionar
a relação entre criança, objeto e outras crianças. Contudo, o objeto referido, é o
brinquedo, na qual está disposto no ambiente da brinquedoteca.
Dessa forma, Macarini e Vieira (2006), a brinquedoteca é um local onde
contribuirá para o desenvolvimento integral da criança por meio de variedades de
brinquedos. Desse modo, os objetivos da brinquedoteca são:

a) valorizar os brinquedos e as atividades lúdicas e criativas, dando-lhes a


devida importância; b) possibilitar o acesso e empréstimo de brinquedos; c)
dar orientações sobre adequação e utilização dos mesmos; d) ajudar a
criança a desvincular o brinquedo de seu aspecto de posse e consumo; e e)
estimular o desenvolvimento de habilidades físicas, cognitivas, sociais e
afetivas (MACARINI; VIEIRA, 2006 p.52)

No entanto, os autores destacam que contribui para o desenvolvimento com


diversas atividades lúdicas, sejam elas individuais ou coletivas. A brinquedoteca
promove a criança a capacidade de observar, conhecer por meio das socializações
e interações lúdicas com os brinquedos e outras crianças.
Silva et al. (2017), apresenta que a brinquedoteca precisa ser utilizada para
promover a aprendizagem e o desenvolvimento integral da criança por meio da
ludicidade. Portanto, no planejamento de atividades a serem realizadas na
brinquedoteca, o professor precisa refletir as brincadeiras significativas que irão
proporcionar neste espaço, a qual a criança vivenciará o seu cotidiano.
Nessa mesma linha de pensamento, Kishimoto (1998) apud. Rosa,
Kravchychyn e Vieira (2010, p .16), destacam que a brinquedoteca é um local
incentivador da autonomia, a qual contribui para o desenvolvimento da capacidade
crítica e da escola da criança, além de proporcionar um trabalho em equipe,
socialização, desenvolvimento infantil, comunicação, criatividade e
imaginação por meio das atividades lúdicas.
Destaca também, a mobília, a qual é organizado de maneira que constitui em
um ambiente propicio para desenvolver as atividades especificas: canto para
brincadeira, leitura, beleza, mesa, cozinha, médico, fantasia etc. Contudo, são
diversas brincadeiras que permite a valorização da dimensão lúdica, bem como
dando importância.
Além disso, o espaço da brinquedoteca também permite que a criança realize
brincadeiras que se demonstra em outros contextos, como por exemplo, faz de
conta.

A brincadeira de faz-de-conta mediada pelas fantasias, verificada nas


brincadeiras de meninas, de meninos e nos grupos mistos, seria um
exemplo de um tipo de brincadeira que a brinquedoteca é capaz de
propiciar em função da variedade de objetos e fantasias que ela possui em
seu mobiliário e que estão relacionados com este tipo de brincadeira
(MACARINI; VIEIRA, 2006 p.58).

Desse modo, a brincadeira faz de contas, baseiam-se no uso dos símbolos


(fantasia), ou quando a criança utiliza algo para representar outra coisa, tais como,
um pedaço de madeira pode ser um cavalo, um pedaço de papel pode ser um
celular, entre outros. As crianças utilizam diversos materiais para representar algo
que ela imagina.
No entanto, o adulto possui um papel importante nas interações e atividades
lúdicas na brinquedoteca, d e maneira que irá mediar o brincar infantil. O adulto,
professor ou responsável deve organizar o espaço, selecionar os brinquedos e
interagir com as crianças para que não entrem em conflito. Contudo, o adulto deve:

“instruir, interagir com as crianças, disponibilizar brinquedos e, como citam,


selecionar papéis durante a brincadeira de faz de conta, entre outros”
(MACARINI; VIEIRA, 2006 p.52).

Além disso, constata-se que a presença de adulto na brincadeira são


interações lúdicas relacionados a utilização de jogos sociais, a qual os adultos irão
instruir e auxiliar as crianças nas atividades.
Vectore e Kishimoto (2001, 6 1), apontam o educador como brinquedista,
colocando-os como mediador nas situações de brinquedo e criança. Assim,
determina que “um bom mediador quando, ao compreender a cultura lúdica,
favorece o desabrochar e o desenvolvimento das potencialidades de quem brinca”.
No entanto, entende-se a importância do professor se tornar mediador, para
efetivar no desenvolvimento da criança e contribuir com os objetivos de
aprendizagem proposta na modalidade da Educação Infantil.
A respeito de mediação, Vygotsky (1988), aponta sua importância para a
aprendizagem e desenvolvimento da criança. Para ele, o professor é a figura
importante do saber para intermediar entre o aluno e o conhecimento disponível no
ambiente, a qual define nesse projeto, a brinquedoteca. O pensador a ponta que a
criança nasce submersa em uma situação social, e a brincadeira se torna importante
para ela na apropriação do mundo, internalização de conceitos e nos ambientes
externos.
Para tanto, nesse processo de mediação, os professores devem ter:

Conhecimento dos princípios gerais do desenvolvimento infantil e profunda


compreensão da realidade socioeconômica e cultural da população com a
qual está interagindo; (b) capacidade para criar relações empáticas e não
autoritárias e (c) conhecimento de recursos mediacionais, e sua importância
para o desenvolvimento infantil (VECTORE; KISHIMOTO, 2001, p.12).

Desse modo, entende-se que o professor precisa refletir o espaço que será
desenvolvido as atividades de modo que promova as brincadeiras significativa a qual
as crianças vivenciam situações de seu cotidiano, além de ser de muita importância
para aprendizagem e desenvolvimento integral.
Diante dessa perspectiva, o principal objetivo de propor as brincadeiras é
garantir a criança seu direito básico de brincar e contemplar no seu desenvolvimento
por meio de um ambiente que atenda suas necessidades de infância. No entanto,
destaca-se que “concepção de infância ao longo da história já mudou e hoje é
reconhecida como uma fase essencial para a constituição do sujeito” (ROSA;
KRAVCHYCHYN; VIEIRA 2010). Contudo, para construir o seu desenvolvimento
integral é preciso que a brinquedoteca possibilita novas experiências e relações,
bem como oferecer um espaço que a criança seja ativa, responsável pela sua
aprendizagem por meio de exploração e interiorização.

MÉTODO
Diante os aspectos metodológicos, compreende-se que o professor de
Educação Infantil na Brinquedoteca precisa mediar nas situações lúdicas, jogo livre,
atividades estruturadas, ampliando a qualidade da educação infantil. Nesse sentido,
segue-se com a escala de envolvimento citado por Leavers (2000 apud. VECTORE;
KISHIMOTO, 2001), em três níveis:
 1: A criança está ausente, sua ação é estereotipada e consiste em
uma repetição de gestos elementares;
 2: quando a criança tentar fazer uma construção, escutar uma estória,
mas não há sinais que mostram motivação, concentração e nível;
 3: Quando a criança está absorvida e envolvendo na atividade.
Nesse sentido, o projeto seguirá os 10 princípios para o envolvimento da
criança:

1. repartir o espaço na classe em cantos atrativos;


2. controlar os equipamentos, substituir materiais pouco interessantes;
3. introduzir novos materiais e atividades não- convencionais;
4. observar as crianças, sondar seus interesses, conceber e oferecer
atividades;
5. sustentar as atividades por estímulos e intervenções enriquecedoras;
6. estimular e sustentar a iniciativa das crianças por meio de regras e
acordos;
7. examinar sua relação com cada criança e das crianças entre si e procurar
melhorá-las;
8. oferecer atividades que auxiliam as crianças a explorarem o mundo dos
sentimentos, valores e experiências;
9. procurar conhecer as crianças que têm problemas socioemocionais e
ajudar com intervenções que resultem em seu bem-estar;
10. conhecer as crianças, que têm necessidades particulares e ajudá-las com
intervenções para melhorar seu desenvolvimento (LEAVERS, 2000, p. 293-321,
apud. VECTORE; KISHIMOTO, 2001).

Diante disso, será proposto as crianças explorar a brinquedoteca, todos os


cantos: cozinha, maquiagem, fantasia entre outros. Assim, as crianças irão brincar
sozinha, com colegas de turma e os professores, de modo que aproxime de sua
realidade. Nas brincadeiras coletivas, será mediado possíveis conflitos de
brinquedos. Se perceber que a criança está brincando sozinha, aproximá-la e
convidar para participar da brincadeira, auxiliando com regras de jogos.
Em caso de episódio de choro, questionar quem pegou primeiro o brinquedo,
explicar que são de todos e solicitar que cada um brinque um pouco. Vale ressaltar
que não é momento simples, pois, são choros, birras, bater no colega, não
emprestar, desistir do brinquedo, entre outros. Valorizar os episódios quando as
crianças partilham o brinquedo, desmitificando que os brinquedos são de uso
coletivo, no objetivo de gerar nas crianças comportamento de responsabilidade e
cooperação. Outro ponto importante, é demonstrar laços afetivos com as crianças e
proporcionar esse momento entre eles.
Contudo, articulará os cincos campos de experiências da Educação Infantil,
nas quais as crianças irão aprender e desenvolver por meio dos direitos de
aprendizagem: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se.
Referente os campos de experiências são: O eu, o outro e o nós, Corpo,
gestos e movimentos, Traços, sons, cores e formas, Escuta, fala, pensamento e
imaginação,
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.

CRONOGRAMA

Etapas do Projeto Período


1. Planejamento A proposta será dada ao início do ano, a
qual o professor e a equipe pedagógica
irão organizar o espaço escolar para a
criação da brinquedoteca e do
planejamento para atender as expectativas
das crianças.

2. Execução As brincadeiras que acontecerão na


brinquedoteca serão inseridas no
cronograma escolar de 2 a 3 vezes por
semanas, para propor brincadeiras livres,
investigação no comportamento da
criança, de seus sentimentos, expressões,
bem como potencialidades e dificuldades
no desenvolvimento.
3. Avaliação Ao longo do ano, será avaliado de modo
contínuo, em que o professor fará registro
com fotos, vídeos, anotações e
observações de cada momento da criança
e interação com os cantos da
brinquedoteca.

RECURSOS

Mobília;
Espelhos;
Brinquedos;
Livros;
Lápis;
Papeis;
Tintas;
Pinceis;
Tesoura;
Cola;
Massa de modelar;
Jogos diversos
Bloco para construções;
Material sucata;
Fantasias;
Roupas;
Tecidos;
Celular com câmera.

AVALIAÇÃO

A avaliação deste projeto será realizada de modo contínuo, bimestral para


diálogo, debates das situações que aconteceram dentro da brinquedoteca, relação
professor-aluno, aluno-aluno, e com seus familiares. Nesse sentido, será avaliado
por meio de observação, anotação, bem como possíveis modificações na
metodologia para atender as necessidades dos alunos.

REFERÊNCIAS

BENEDET, M. C. Brinquedoteca na escola: entre a institucionalização do brincar e a


estetização do aprender (Dissertação). Florianópolis – SC. 2007. 117f.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. 2017

CONTI, L.; SPERB, T. M. O brinquedo de pré-escolares: um espaço de


ressignificação cultural. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Brasília, v. 17, n. 1, p. 59-67,
Jan./Abr., 2001.

FRIEDMANN, A. A evolução do brincar. In: FRIEDMANN, A. (org) O direito de


brincar. 4. ed. São Paulo: Edições Sociais: Abrinq, 1998a, p.25-35.

MACARINI, S. M.; VIEIRA, M. O brincar de crianças escolares na brinquedoteca.


Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum. 2006;16(1):49-60

ROSA, F. V.; KRAVCHYCHYN, H. VIEIRA, M. L. Brinquedoteca: a valorização do


lúdico no cotidiano infantil da pré-escola. Barbarói. Santa Cruz do Sul, n. 33,
ago./dez. 2010.

SILVA, et al. Projeto brinquedoteca na educação infantil: Práticas vivenciadas por


meio do programa institucional de bolsa de iniciação à docência (pibid). EDUCERE –
XIII- Congresso Nacional de Educação. 2017

VECTORE, C; KISHIMOTO, T. M. Por trás do imaginário infantil: explorando a


brinquedoteca. Psicologia Escolar e Educacional, 2001. Volume 5. Número 2. P. 59-
65

VYGOTSKY, L.S. A Formação Social da Mente: o desenvolvimento dos processos


psicológicos superiores. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

Você também pode gostar