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ESCOLA da HIDROELETRICA de CAHORA- BASSA

Trabalho de Historia
As principais Manifestações nacionalistas em Africa

Discentes:
 Alice Rego Nome do Professor:
 Ana Bernardo Macosso
 Eurico Arquino
 Gerson Milton
 Kássia Francelina

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Escola da hidroelétrica de cahora bassa


Trabalho de historia
Participantes:
Alice Rego
Ana Bernado
Eurico Arquino
Gerson Milton
Kássia Francelina

As primeiras manifestações nacionalistas em africa e em moçambique


 Factores externos que contribuíram para o aparecimento das ideias nacionalista
 Os grupos motores do nacionalismo africano
 O nacionalismo em moçambique
 Resistências africanas versus espirito patriótico
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Índice

Introducao....................................................................................................................................2

As Primeiras Manifestações Nacionalistas em África...............................................................3

O Papel da Organização das Nações Unidas...............................................................................4

Conferência de Bandung..............................................................................................................5

Causas Internas que Contribuem para o Surgimento do Nacionalismo Africano........................6

Nacionalismo em Moçambique...................................................................................................7

Resistencias africanas versus espirito patriotico..........................................................................7

Conclusão.....................................................................................................................................8

Referências Bibliograficas...........................................................................................................9

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Introdução
Aqui nos vamos abordar sobre o tema as primeiras manifestações nacionalistas em africa e
moçambique, como nos sabemos durante o final do seculo xx , africa foi submetida a uma intensa
colonização europeia, o que levou a uma exploração e dominação que afetou profundamente a
estruturas sociais e económicas locais . esse processo colonial desencadeou uma serie de reações e
movimentos de resistência entre os africanos.em moçambique ,o nacionalismo começou a ganhar forma
nas décadas de 1940 e 1950 , impulcionado pela crescente insatisfação com o domínio colonial
português .

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As Primeiras Manifestações Nacionalistas em África


Uma vez conquistadas e ocupadas, os seus territórios pelas poderosas forças das armas e pela
falta de unidades, os africanos criaram formas de lutar pela independência dos seus países as
organizações políticas.Muito antes da 1⁰ guerra Mundial, e seguidas por muitos outros depois,
tiveram importante papel nesta luta.A revolução Russa de 1917 e a politica seguida pela pela
URSS também contribuíram em grande parte para a emergência do nacionalismo africano, e tal
como de EUA, a URSS foi anticolonialista, pois que a colonização foi considerada como uma
instituição tipicamente colonialista.

Na conferência de S. Francisco que se realizou no ano de 1945 em Outubro, nos EUA,


momentos da fundação das Nações Unidades, a delegaç ã o Sovietica insistiu para que fosse
introduzida a palavra “Independência” em vez de self-government.

Tal como a primeira guerra, a 2⁰ mundial também contribuiu para a despertar do nacionalismo
africano, milhares de africanos participaram em várias operações militares ao lado dos colonos,
descobrindo o seu próprio valor e traçando a sua própria linha de dignidade.

Em 1940 havia 127320 atiradores da Africa Ocidental Francesa, 15500 da Africa equatorial
Francesa e 34000 de Madagáscar, ate o fim da guerra desapareceram cerca de 24271 Senegaleses
e 4250 Malgaxes.Muitos soldados africanos, apos o regresso da 2 ⁰ guerra mundial, frustrados e
cansados pelos abusos dos colonialistas, tomaram parte ativa nos movimentos políticos, que mais
tarde conduziram à independência dos seus países.

A Politica dos Estados Unidos da América


Antes de 1940, a opinião pública americana interessava se pouco pela Africa e pelos problemas
morais da colonização. As missões protestantes americanas, em atividades na africa, a sul do
equador, desde os finais do século XIX, tinham muitas vezes, deparado com a discriminação a
favor das chamadas missões dos países colonizadores.

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O conselho federal das igrejas protestantes americanas tinha instituído desde 1940 uma comissão
de estudos, encarregada de estudar os princípios de base de uma paz justa e durável, na qual as
missões americanas poderiam dispor de uma maior liberdade de ação.

Em marco de 1942 as conclusões desta comissão discutidas na conferência das igrejas realizada
em Delaware; Um dos treze pontos da declaração final estabelece que:

 É preciso assegurar a autonomia a todos os povos submetidos ou colonizados.


 E admitir que uma potência colonial não deve ser uma preocupação
exclusivamente nacional, mas uma responsabilidade.

A declaração foi completada e desenvolvida na costa do Atlântico, de 14 de agosto de 1944 em


que Roosevelt e Churchill fizeram uma declaração comum:

 Cada povo tem direito de escolher a forma de governo sob a qual deve viver (self
governament).

Os meios de negócios começaram a interessar se pela questão, na perspetiva de abrirem novos


caminhos para a economia após o fim da guerra.Como resultado destas declarações de princípio,
o departamento de Estado redige, em 1943,uma declaração das Nações Unidas sobre a
independência nacional. Todas as nações que possuem um domínio colonial deverão cooperar
com os povos dessa região para os tornar aptos a receber o estatuto de independência nacional.

O Papel da Organização das Nações Unidas


A organização das Nações Unidas (ONU), criada em S. Francisco, 24 de outubro de 1949,
desempenhou um papel preponderante no desenrolar do nacionalismo africano. A organização
tinha entre outros Objectivos o seu ideal de desenvolver entre as nações relações amigáveis.

No quadro “SDN” organizou corpos expedicionários que operaram nos locais onde a paz se
encontrasse ameaçada. Os encontros regionais, organizados pela UNESCO, como a conferência
dos ministros africanos da educação nacional em Adis Abeba, em 1961 e em 1967, em Nairobi,
contribuíram igualmente para esse Objectivo.

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Conferência de Bandung
Conferência de Bandung é o nome com o qual ficou conhecido historicamente o encontro
ocorrido nesta cidade o encontro ocorrido nesta cidade indonésia entre 18 e 24 de abril de 1955 e
que reuniu os líderes de 29 estados asiáticos e africanos, responsáveis pelos destinos de 1 bilhão
e 350 milhões de seres humanos. Patrocinaram esta conferência indonésia, índia, Birmânia, Sri
Lanka e Paquistão, e tinha como objetivo promover uma cooperação economia e cultural de
perfil afro-asiático, buscando fazer frente ao que na época se percebia como atitude
neocolonialista das duas grandes potências, Estados Unidos e União Soviética, bem como de
outras nações influentes que também exerciam o que consideravam imperialismo, ou seja, seja,
promoção indiscriminada de seus próprios valores em detrimento dos valores cultivados pelos
povos em desenvolvimento.

A maioria dos países participantes da conferência vinham da amarga experiência da colonização,


experiência da colonização, experimentando o domínio econômico, político e social, sendo os
habitantes locais submetidos à discriminação racial em sua própria terra, parte da política de
domínio europeia.

A conferência de Bandung prima pelo seu pioneirismo em tratar de assuntos inéditos à época,
como a influência negativa dos países ricos em relação aos pobres e a prática de racismo como
crime. Foi proposta ainda a ideia de criar um tribunal da descolonização, que julgaria os
responsáveis pela prática deste crime contra a humanidade, responsabilizando também os países
colonialistas, significando ajudar a reconstruir os estragos perpetrados pelos antigos colonos no
passado. Tal ideia, porém, foi abafada pelos países centrais, ou seja, aqueles mais influentes no
cenário internacional.

Outra importante ideia saída desta conferência é a concepção de terceiro mundo, além dos
princípios básicos dos países não- alinhados, o que se traduz em uma postura diplomática
geopolítica de equidistância das duas super- potências. Assim, a “inspiração” para a implantação
do movimento dos não- alinhados surge nesta conferência, sendo que sua fundação se dará na
conferência de Belgrado de 1961.

Todos os países declararam- se socialistas nesta reunião, mas deixando claro que não iriam se
alinhar ou sofrer influência da União Soviética. Num movimento em que EUA e URSS lutavam

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abertamente pela conquista de influência em todos os países, o maior desafio do movimento não-
alinhados era manter- se coeso antes as pressões dos grandes. Ao invés da tradicional visão de
americanos e soviéticos de um conflito leste- oeste, a visão que predominava em Bandung era a
do conflito norte-sul, onde as potências localizadas mais ao norte industrializadas oprimiam
constantemente e inibiam o desenvolvimento daquelas nações localizadas mais ao sul,
exportadoras de produtos primários.

Os princípios emersos da conferência de Bandung podem ser resumidos nestas dez disposições
descritas abaixo:

 Respeito aos direitos fundamentais, de acordo com a carta da ONU.


 Respeito à soberania e integridade territorial de todas as nações.
 Reconhecimento da igualdade de todas as raças e nações, grandes e pequenas.
 Não- intervenção e não- ingerência nos assuntos internos de outros pais.
(Autodeterminação dos povos).
 Respeito pelo direito de cada nação defender- se, individual e coletivamente, de acordo
com a carta da ONU.
 Recusa na participação dos preparativos da defesa coletiva destinada a servir aos
interesses particulares das superpotências.
 Abstenção de todo ato ou ameaça de agressão, ou do emprego da força, contra a
integridade territorial ou a independência política de outros países.
 Solução de todos os conflitos internacionais por meios pacíficos (negociações e
condições, arbitragens por tribunais internacionais), de acordo com a carta da ONU.
 Estimulo aos interesses mútuos de cooperação.
 Respeito pela justiça e obrigações internacionais.

Factores externos que Contribuiram para o Surgimento das ideias Nacionalistas em África
Entre os vários factores que possibilitou essa mudança no cenário politico africano, destacamos
os desdobramentos da II Guerra Mundial, o papel da antiga união soviética e dos estados
unidos , a ação da onu , a independencia de países asiaticos e dos outros países África.

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Nacionalismo em Moçambique
O nacionalismo Moçambicano nasceu da contestação ao colonialismo português e era refletido
pelas associações , imprensa e poesia. A dominação colonial criou bases para uma consciência
nacionalista, fundamentada na descriminação, exploração , trabalho forçado e outros aspectos do
sistema colonial.

O nacionalisimo Moçambicano assumiu diversas formas tais como greve e sabotagens por parte
dos trabalhos forçados e camponeses , criticas por parte dos intelectuais , artistas e religiosos .na
imprensa destacaram-se alguns jornais como: o africano, o brado africano , o germinal, os
simples , proletário . o desenvolvimento da poesia , como a de rui de Noronha , serviu para
despertar a consciência nacionalista . a imprensa e a literatura criticas desempenhavam um papel
chave. O papel de kamba simango , na luta nacionalista foi muito importante , uma vez que
utilizando a religião , mobilizou os nacionalistas negros a lutarem pela sua dignidade.

Resistências africanas versus espirito patriótico


A exploração estrangeira e o resultante sofrimento dos povos africanos levou não só à resistência
dos africanos contra a dominação colonial como também fez brotar nos africanos o espírito de
solidariedade africana pelos países colonizados, com vista a rejeitar toda e qualquer forma de
dominação colonial, apelando aos países colonizadores a reconhecerem as soberanias nacionais
em Africa, através das independências nacionais. Portanto, os africanos começaram a sentir a
necessidade de se autogovernarem, de gerirem os seus próprios recursos e traçar os seus próprios
destinos.

De referir que o “ódio” pela dominação estrangeira não constituía um fenómeno novo, no todo,
da década de 60 do século XX. Já nos séculos anteriores, sobretudo, a partir dos séculos XV e
XVI, se fazia sentir, aquando da presença mercantil estrangeira, os africanos, usando os meios à
sua disposição, tentaram vezes sem conta expulsar os invasores estrangeiros.

Entretanto, contra a dominação colonial e exigência de reconhecimento e de autonomia politico-


económica, os africanos recorreram dois meios, designadamente, o diplomático, através de
conversações e dialogo com os colonizadores, por um lado, e por outro, o bélico, para aquelas
situações em que a via diplomática não surtiu efeitos, como é o caso de Moçambique.

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É neste contexto que se verificam as lutas para as independências nacionais, sobretudo, nas
colónias portuguesas, onde as independências só tornaram realidade a partir de 1975, portanto,
uma década e meia após o ano africano (1960 – ano de independência de vários países africanos,
sob o domínio inglês e francês).

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Conclusão
Pode-se concluir que as primeiras manifestações nacionalistas em africa e moçambique marcaram um
ponto crucial na luta contra a opressão colonial e na busca pela autodeterminação , esses movimentos
foram fundamentais para a formação de uma consciência politica e nacional entreos africanos , que
visavam recuperar o controle sobre suas terras , culturas e sistemas saciais. Em moçambique o
movimento nacionalista não so desafiou a autoridade colonial portuguesa , mas também estabeleceu as
bases para a independencia do pais em 1975. O processo de descolonização e a subsequente formação
do estado moçambicano foram diretamente influenciados pela mobilização pelos nacionalistas.

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Referências Bibliográficas
 Livro da plural editores 10 classe
 Livro da texto editores 10 classe
 Modulo de historia 10 classe(mundo educação )

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