Boas Praticas Controle Interno 2022
Boas Praticas Controle Interno 2022
Boas Praticas Controle Interno 2022
CONTROLE INTERNO
BOAS PRÁTICAS DE
CONTROLE INTERNO
Apresentação
Q
uando o assunto é Controle Interno na gestão pública,
uma série de perguntas pode surgir. Uma delas envolve questio-
namento sobre o que faz um agente do controle interno. Para eli-
minar qualquer dúvida é que propomos esse e-book que traz informações,
perguntas e respostas mais comuns e faz uma breve explanação sobre o
que é, como funciona e o que faz o setor de Controle Interno dentro de
uma organização pública.
Então, além de desejar uma boa leitura, queremos dizer que nosso obje-
tivo com essa obra é contribuir para o conhecimento e esclarecimento de
dúvidas sobre o Controle Interno.
ANEXOS.................................................................................................................................... 54
REFERÊNCIAS:...................................................................................................................... 74
Controle Interno, o que é?
Na Constituição Federal o controle interno do município surge no
texto do artigo 31:
!
Os controles internos são processos conduzidos pela estrutura de
governança, administração e outros profissionais da entidade,
e desenvolvidos para proporcionar segurança razoável com
respeito à realização dos objetivos gerais de controle (COSO).
A partir desta definição é possível destacar alguns
conceitos fundamentais para melhor compreensão do
termo. Assim, o controle interno é:
1 https://www.protiviti.com/BR-por/auditoria-interna-assessoria-financeira/controles-internos
7
Boas Práticas de Controle Interno
1. O que é Controle?
D
e acordo com Helly Lopes Mei-
reles, podemos definir contro-
le como: “a faculdade de vigi-
lância, orientação e correção que um
Poder, órgão ou autoridade exerce so-
bre a conduta funcional de outro."
Tipos de Controle:
Interno e Externo
Controle Social
Controle Interno: é o controle exercido pela própria Administração Públi-
ca sobre os atos de seus órgãos e entidades.
9
Boas Práticas de Controle Interno
ples registro ou por uma visão sistêmica ou de conjunto
de todos os controles de uma organização (sistema ou es-
trutura de controle interno).
!
conjunto de políticas e procedimentos, adotados por uma orga-
nização, com o objetivo de promover a vigilância, a fiscalização, a
correção ou a determinação e a verificação que permitem prever,
observar, dirigir ou governar os eventos que possam impactar o
alcance de seus objetivos, esse conjunto denominado Sistema de Con-
trole Interno (SCI) da própria organização.
10
Boas Práticas de Controle Interno
Segue reforçando essa definição sobre Sistema de Con-
trole Interno (SCI) a Resolução n° 04/2014 da Associação dos
Membros dos Tribunais de Contas do Brasil - Atricon (2014,
p.7), que destaca como:
11
Boas Práticas de Controle Interno
2. Controle Interno é um
Sistema?
Devido à sua importância como instrumento de proteção do pa-
trimônio público, na Constituição Federal de 1988, o controle interno foi
previsto como um Sistema. (art.70, Constituição Federal de 1988).
Organização Constitucional
Organização Administrativa
12
Boas Práticas de Controle Interno
Ainda, reforçando a necessidade da implantação de con-
trole interno para cada Poder separadamente, o art. 74, da
CF/88, dispõe: “Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário
manterão, de forma integrada, sistema de controle interno [...]”.
Desta feita, para o exercício das funções de cada Poder, não haverá ingerên-
cia de outro Poder, os quais atuarão de forma independente e autônoma,
possuindo vinculação direta ao chefe de determinado Poder ou Ente, sem
subordinação a qualquer outro órgão da administração pública. A expressão
“integrada” tem o condão de nortear de forma logica e ordenada todos os
sistemas de controle interno para a realização do cumprimento das me-
tas previstas no plano plurianual e a execução dos programas de governo
constantes nos orçamentos anuais, não sendo razoável a aceitação de um
controle comum a dois poderes distintos. Observe-se:
INFORMAÇÃO GERENCIAL
13
Boas Práticas de Controle Interno
Prefeito, Presidente da Câmara, ou unidade correspon-
dente, conforme o caso, de forma a não ficar subordinado
hierarquicamente a qualquer outro órgão/unidade da admi-
nistração pública municipal, evitando estruturas semelhantes
ao exemplo abaixo, onde há a subordinação do Controle Interno
ao Secretário de Planejamento. Vejamos:
PREFEITO
14
Boas Práticas de Controle Interno
Este sistema pressupõe a desconcentração da atividade
fiscalizatória e a ordenação desta atividade por um núcleo
comum, devendo ser organizado administrativamente de
forma a preservar a independência estrutural, dentro da estru-
tura global do Poder no qual foi criado, e a normatização isonô-
mica dos procedimentos:
PREFEITO
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Boas Práticas de Controle Interno
Modelo de Controle Interno Centralizado
PREFEITO
Subcontroladoria Subcontroladoria
Subcontroladoria Subcontroladoria
de Normas e de Fiscalização
de Auditoria de Avaliação de
Integração de Contábil e
Geral Gestão
Controle Financeira
16
Boas Práticas de Controle Interno
3. Qual a finalidade do
Controle Interno?
Uma boa definição da finalidade do Controle Interno é o conceito
dado pela Controladoria Geral da União CGU (BRASIL, 2001, P.68), que diz:
!
e procedimentos da unidade/entidade”.
17
Boas Práticas de Controle Interno
4. Qual a diferença entre
Controle Interno e
Auditoria Interna?
É comum, na administração pública, haver certa confusão a respeito do
significado de controle interno e de auditoria interna.
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Boas Práticas de Controle Interno
A auditoria interna é conduzida em diversos ambientes legais
e culturais; entre organizações que variam de propósito, tama-
nho, complexidade e estrutura; e por pessoas dentro ou fora da
organização. Enquanto as diferenças possam afetar a prática de auditoria
interna em cada ambiente, a conformidade com as Normas Internacionais
para a Prática Profissional de Auditoria Interna do IIA (Normas) é essencial
para o atendimento das responsabilidades dos auditores internos e da ativi-
dade de auditoria interna. Se os auditores internos ou a atividade de audito-
ria interna estão proibidos por força de lei ou de regulamentações a seguir
determinadas partes das Normas, é necessária a conformidade com todas
as demais partes das Normas e a apropriada divulgação desta situação. Se
as Normas são utilizadas em conjunto com normas emitidas por outros ór-
gãos reguladores, as comunicações de auditoria interna podem também
citar a utilização de outras normas, como for apropriado.
19
Boas Práticas de Controle Interno
As Normas são focadas em princípios, requerimentos man-
datórios consistidos de:
20
Boas Práticas de Controle Interno
As unidades com função de auditoria interna (UCI) são
encontradas nas estruturas de órgãos e entidades pú-
blicas com diversas denominações (Secretaria de Controle
Interno, Serviço de Controle Interno, Diretoria de Auditoria,
!
Coordenadoria de Controle Interno, Diretoria-Geral de Contro-
le), especialmente nos órgãos dos poderes legislativo e judiciário.
21
Boas Práticas de Controle Interno
O termo fiscalização consiste na aplicação de
!
um conjunto de procedimentos pontuais que per-
mitem o exame dos atos da administração pública,
visando avaliar a execução de políticas públicas, atu-
ando sobre os resultados efetivos dos programas gover-
namentais, sendo uma técnica de controle que visa comprovar se:
!
interna, é que o primeiro é inerente às atividades administrativas,
e a segunda é caracterizada por ser uma função composta de ati-
vidades avaliativas realizadas sobre os próprios controles inter-
nos e as atividades administrativas em que eles estão inseridos.
22
Boas Práticas de Controle Interno
Para o Coso (Committee of Sponsoring Organizations of
the Treadway Commission), 2013, controle interno é um
processo conduzido pela estrutura de governança, pela ad-
ministração e por outros profissionais da entidade, e desenvol-
vido para proporcionar segurança razoável com respeito à reali-
zação dos objetivos relacionados a operações, divulgação e conformidade.
Alguns aspectos devem ser observados para justificar a implementação
de uma Unidade de Controle Interno:
!
va, concomitante e/ou corretiva, traz uma garantia razoável do cum-
primento das leis e normativos, bem como, contribui para o atingi-
mento das metas pactuadas e para a qualidade da gestão pública.
Assim, uma UCI eficiente é uma importante ferramenta de gestão.
23
Boas Práticas de Controle Interno
6. O que é necessário para
implementar uma Unidade
de Controle Interno - UCI,
eficiente?
Para implementar uma Unidade de Controle Interno eficiente é importan-
te que algumas premissas sejam observadas, tais como:
!
diante alteração nos regulamentos de lei ou ato normativo que
organiza a estrutura do controle interno do Município, que devem
dispor sobre que as atribuições e funcionamento dos órgãos inte-
grantes da estrutura da administração direta do Poder Executivo
devem ser definidas em regulamento.
24
Boas Práticas de Controle Interno
7. O que são medidas de
controle interno na prática?
Podemos citar alguns exemplos:
!
e desvios possa ser detectada por meio do controle exercido por
outros órgãos, como as Controladorias e demais meios de Controle
Externo). Essa verificação, geralmente, se dá em momento poste-
rior à conclusão do ato, de modo corretivo. Isso faz com que, em
25
Boas Práticas de Controle Interno
situações em que haja o risco de ocorrência de irregula-
ridades, os prejuízos gerados possam ser de difícil ou até
mesmo irreversíveis, no caso da má prestação de serviços
públicos por exemplo.
!
clusão ou exclusão; e ato de nomeação ou designação do titular
da Unidade de Controle Interno - UCI.
26
Boas Práticas de Controle Interno
10. Quais as competências
das Unidades de Controle
Interno - UCI?
As competências das Unidades de Controle Interno são estabelecidas por
meio de decreto do Poder Executivo, o qual deve dispor sobre as diretrizes
para a instituição e funcionamento das Unidades de Controle Interno, no
âmbito do Poder. A UCI tem o objetivo de cumprir sua função como parte
do Sistema de Controle Interno dentro do Modelo Integrado de Gestão do
Poder.
27
Boas Práticas de Controle Interno
• participar em comissões de licita-
ções e inventários e em outras que ve-
nham a afrontar o princípio da segrega-
ção de funções.
28
Boas Práticas de Controle Interno
O Código deve ser baseado nos principais normativos ins-
tituídos pela área de controle em nível nacional e interna-
cional, tendo como referência, entre outros: as diretrizes ge-
rais do Institute of Internal Auditors (IIA), Instituto Brasileiro de
Governança Corporativa (IBGC), International Anti-corruption Aca-
!
demy (IACA), Foreign Corrupt Practices Act (FCPA) e Sarbanes-Oxley
Act; e o Códigos de Ética da Controladoria-Geral da União (CGU), atual
Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União.
29
Boas Práticas de Controle Interno
clarecimento dos papéis e responsabilidades essenciais
no gerenciamento de riscos e controle.
No modelo das três linhas de defesa proposto pelo IIA, o controle da ge-
rência é a primeira linha de defesa no gerenciamento de riscos. As diversas
funções de controle de riscos e supervisão de conformidade (área de risco,
comitê de risco, etc.) estabelecidas pela gerência são a segunda linha de
defesa, enquanto a avaliação independente, feita pela auditoria interna, é
a terceira linha de defesa (IIA, 2012).
Para o IIA, as três linhas devem existir de alguma forma, separadas e cla-
ramente identificadas, em todas as organizações, não importando o ta-
manho ou a complexidade do negócio, pois isso assegura a efetividade do
gerenciamento de riscos.
30
Boas Práticas de Controle Interno
Diante disto, vejamos algumas práticas
recomendadas:
As três linhas deveriam existir de alguma forma, nas organizações, não im-
portando tamanho ou complexidade. O gerenciamento de riscos, normal-
mente, é mais sólido quando há três linhas de defesa separadas e clara-
mente identificadas. (Declaração de Posicionamento do IIA: As três linhas
de defesa no gerenciamento eficaz de riscos e controles - 2012).
31
Boas Práticas de Controle Interno
Art. 169. (......)
32
Boas Práticas de Controle Interno
cados pelo órgão ou entidade nos termos da Lei
nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, e o órgão de
controle com o qual foi compartilhada eventual in-
formação sigilosa tornar-se-á corresponsável pela ma-
nutenção do seu sigilo.
33
Boas Práticas de Controle Interno
Sigilo das Informações
!
Auditoria Interna tenham à disposição normas de conduta que
tratem de valores e preceitos éticos necessários para o exercício
do controle interno. Os valores institucionais da Administração
Municipal devem refletir também os valores a serem seguidos pelos
Auditores Internos que atuam no exercício de suas atividades.
34
Boas Práticas de Controle Interno
Comunicação
!
acesso a todos os meios de comunicação estabelecidos pelo Tri-
bunal. Essa ação visa a facilitar as trocas de informação entre os
integrantes do sistema de Controle Interno, como também busca
a preservação das informações recebidas.
Aperfeiçoamento
35
Boas Práticas de Controle Interno
pelas Controladorias, pelos Órgãos de Controle, (exemplo,
TCE-TO, Ministério Público, Ouvidorias), ou por outras uni-
dades de controle interno que possuam boas práticas, ou por
outras instituições públicas ou privadas.
36
Boas Práticas de Controle Interno
entendê-los. Caso a unidade não
possua processos mapeados, realizar
reuniões com os gestores das áreas vi-
sando entender o fluxo das atividades.
!
ção dos processos. A elaboração do diagnóstico vai possibilitar
a realização de um planejamento que irá nortear a atuação da
Unidade de Controle Interno - UCI, de forma eficiente.
37
Boas Práticas de Controle Interno
17. É de competência da
Unidade de Controle
Interno - UCI, elaborar o
Plano Anual das Atividades
de Controle Interno?
Sim. O Plano Anual das Atividades de Controle Interno - UCI é a ferramenta
de planejamento da Unidade de Controle Interno. É com base nele que a
unidade irá realizar suas atividades ao longo do ano. Esse plano deve ser
elaborado após o levantamento e análise das informações levantadas no
diagnóstico, conforme descrito na (questão 13).
38
Boas Práticas de Controle Interno
O Plano Anual das Atividades de Controle Interno
!
deve conter no mínimo, a relação das atividades
de controle a serem trabalhadas, agrupadas por ma-
croprocessos e processos, considerando o objetivo e o
cronograma da realização dos trabalhos, devendo conter
essencialmente, análise, acompanhamento e/ou orientação em:
!
mento das ações da Unidade de Controle Interno - UCI, podendo
sofrer alterações ao longo do ano. Porém, quanto mais preciso for
o diagnóstico, menos alterações terá seu Plano.
39
Boas Práticas de Controle Interno
do criar um cenário de parceria com as áreas envolvidas.
Essa relação permitirá a compreensão do gestor de que a
UCI não buscará apenas apontar possíveis falhas, mas auxiliar
no aperfeiçoamento da gestão dos riscos e dos controles.
40
Boas Práticas de Controle Interno
tados em cada fase do processo, assim como verificando
se os controles existentes estão sendo utilizados, de forma
sistemática, com vistas a eliminar os focos de riscos.
!
tenção e a documentação do controle interno administrativo.
Suas responsabilidades variam de acordo com a sua função na
organização e as características da organização.
41
Boas Práticas de Controle Interno
Destacamos que a Controladoria Interna, ao tomar co-
nhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela
dará ciência ao Tribunal de Contas do Estado do Tocantins,
sob pena de responsabilidade solidária, nos termos do artigo 74
da Constituição Federal c/c art. 36, § 1º da Constituição Estadual.
42
Boas Práticas de Controle Interno
21. Como deve-se pautar a
planificação dos trabalhos
de auditoria?
Deve pautar-se, ainda, nos seguintes fatores:
43
Boas Práticas de Controle Interno
22. Quais as prioridades PAAI
para que os trabalhos de
Auditoria sejam realizados
com êxito?
Os trabalhos de Auditoria, podem ser realizados no exercício de (ano ou
mês), e terão como prioridades:
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Boas Práticas de Controle Interno
BOAS PRÁTICAS DE ALGUNS
PROCESSOS NO SISTEMA DE
CONTROLE INTERNO
1. BOA PRÁTICA:
Aplicação de Checklist de Prestação de Contas
dos Contratos e Convênios.
OBJETIVOS:
45
Boas Práticas de Controle Interno
PASSO A PASSO PARA IMPLEMENTAÇÃO
46
Boas Práticas de Controle Interno
RESULTADOS ESPERADOS OU ALCANÇADOS
PRODUTO
• Checklist
TEMÁTICAS RELACIONADAS
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Boas Práticas de Controle Interno
2. BOA PRÁTICA:
Padronização dos Processos de
Aquisição de Bens e Serviços
OBJETIVOS:
• Padronizar os processos
de aquisição de bens e con-
tratação de serviços;
• Disponibilizar os modelos
de documentos gerados
nos processos.
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Boas Práticas de Controle Interno
• Realização de entrevistas junto às áre-
as envolvidas nos processos;
49
Boas Práticas de Controle Interno
• Aumento da eficiência, da eficácia e da
segurança dos processos de aquisições de
bens e contratações de serviços;
PRODUTO
• Fluxogramas e Portaria.
TEMÁTICAS RELACIONADAS
50
Boas Práticas de Controle Interno
3. BOA PRÁTICA:
Monitoramento dos Gastos nas
Aquisições por Dispensa de Licitação.
OBJETIVOS:
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Boas Práticas de Controle Interno
• Realização do estudo das Leis Fe-
derais nºs 14.133/2021, e Lei nº 8.666/93,
pela UCI;
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Boas Práticas de Controle Interno
• Padronização da atividade de contro-
le pelas Unidades Administrativas e Uni-
dades de Controle Interno - UCI;
PRODUTO
• Planilha de Monitoramento.
TEMÁTICAS RELACIONADAS
1. INTRODUÇÃO
O presente Plano Anual de Auditoria Interna - PAAI, para (20XX...), tem por escopo a
realização de auditorias pró-ativas e reativas em setores predefinidos, que englobam as áreas
de finanças, de materiais, de recursos humanos, de patrimônio, operacionais e de compras.
2. QUADRO TÉCNICO
O presente Plano Anual de Auditoria Interna - PAAI, para o exercício de (ANO ou MÊS),
foi elaborado em consonância com a legislação federal, estadual, municipal, normas internas
de procedimentos e diretrizes adotadas pela administração pública, especialmente na
Normativa nº XXXX, deste Órgão.
Com base no exposto e, considerando a relevância dos riscos de cada área, foram selecionadas
as seguintes áreas para serem alvo de auditoria em ( ... ):
55
Boas Práticas de Controle Interno
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DIRETORIA GERAL DE CONTROLE EXTERNO
COORDENADORIA DE APOIO TÉCNICO
Ressalte-se ainda que os trabalhos a serem realizados são pautados na legislação vigente
pertinente a cada matéria.
Adicionalmente, saliente-se que o Plano Anual de Auditoria Interna - PAAI não é fixo, podendo
ser alterado, suprimido em parte, estendido ou ainda amplificado, em função de fatores externos
ou internos, tais como: trabalhos especiais, treinamentos (cursos e congressos), e outros fatos
não previstos.
c) a constatação de que a legislação atinente ao setor público está sendo observada pelos
diversos setores do Órgão, bem como as normas internas;
5.1. PLANEJAMENTO
56
Boas Práticas de Controle Interno
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DIRETORIA GERAL DE CONTROLE EXTERNO
COORDENADORIA DE APOIO TÉCNICO
O objetivo geral da auditoria deve ser explicitado pelo requerente, oportunidade em que deve
justificar as razões de ordem técnica que motivaram a necessidade do trabalho. A
explicitação dos motivos para a realização da auditoria permite que a equipe obtenha maior
entendimento acerca do que o requerente quer ver respondido, no caso, representado pelo
objetivo geral.
A partir do objetivo geral e com base no risco de auditoria deve ser definida a extensão dos
trabalhos a serem realizados. Deve, assim, explicitar quais as áreas, controles, sistemas,
atividades e práticas a serem auditados, e a extensão e profundidade dessa verificação.
57
Boas Práticas de Controle Interno
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DIRETORIA GERAL DE CONTROLE EXTERNO
COORDENADORIA DE APOIO TÉCNICO
Entende-se por extensão o período de abrangência dos testes, ou seja, as operações realizadas
em dado espaço de tempo e, por profundidade, a maior ou menor extensão dos testes
substantivos.
Na sua elaboração, deve ser considerada a abordagem a ser utilizada, o escopo e a extensão
dos trabalhos, os riscos de auditoria e os componentes a serem verificados. Ela ainda deverá
conter a explicitação formal dos procedimentos de auditoria a serem aplicados com intuito
de obter evidências suficientes e adequadas que possibilitem formar opinião acerca da
questão de auditoria.
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DIRETORIA GERAL DE CONTROLE EXTERNO
COORDENADORIA DE APOIO TÉCNICO
Cabe à equipe de auditoria manter constante atenção em relação à matriz elaborada, de forma
a identificar, prontamente, eventuais omissões ou falhas, oportunidade em que deverá ser
revisada.
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DIRETORIA GERAL DE CONTROLE EXTERNO
COORDENADORIA DE APOIO TÉCNICO
5.2. EXECUÇÃO
A evidência vem a ser a prova, ou conjunto de provas coletadas que permite formar
convicção acerca do setor auditado e, assim, subsidiar a emissão de opinião. Como tal, não
deve haver nenhuma dúvida quanto à afirmação feita de que o objeto auditado mostra-se
regular ou irregular, adequado ou inadequado, verdadeiro ou falso, eficiente ou ineficiente,
eficaz ou ineficaz etc., conforme o caso e a opinião manifestada.
A requisição de documentos e informações pode ser feita verbalmente ou, quando se julgar
necessário, por escrito, mediante nota de auditoria, ao responsável direto pelo setor.
No caso de não atendimento da solicitação verbal, deverá ser encaminhada nota de auditoria ao
superior hierárquico daquele a quem foi requerida a informação, oportunidade em que a
negativa deverá ser noticiada.
A guarda dos documentos e informações das auditorias deve ser feita em dois tipos de pasta,
em meio físico ou eletrônico: pastas correntes e pastas permanentes.
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DIRETORIA GERAL DE CONTROLE EXTERNO
COORDENADORIA DE APOIO TÉCNICO
Não se trata de casos que simplesmente atendam o padrão esperado, previsível, normal, mas
de abordagens que possam agregar valor. Que, comparativamente com o objeto da avaliação,
tenham apresentado melhor desempenho e que possam servir de padrão para melhorá-lo,
considerando sempre os aspectos da legalidade e os critérios aceitáveis de desempenho.
A Matriz de Responsabilização deve ser preenchida sempre que houver achados que se
constituam em irregularidades. Deverão constar na Matriz apenas os nomes daqueles cuja
conduta tenha nexo de causalidade com o fato, independentemente da culpabilidade.
5.2.8.1 Conceito
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A sua elaboração terá por base o conteúdo da Matriz de Achados e, quando houver, da Matriz
de Responsabilização.
APRESENTAÇÃO
Área auditada, Período da auditoria, Critérios da auditoria, responsáveis pela área auditada
e Equipe da Controladoria ou UCI .
1. INTRODUÇÃO
2. AVALIAÇÃO GERAL E BOAS PRÁTICAS
3. DESCRIÇÃO DAS NÃO-CONFORMIDADES
4. CONCLUSÃO
OUTROS TÓPICOS
ANEXOS
6. CONSIDERAÇÕES GERAIS
O PAAI é um plano de ação elaborado com base nos riscos aferidos de acordo com o sistema
utilizado por este órgão.
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Ressalte-se ainda que, assim como o PAAI, o cronograma de execução dos trabalhos não é
um instrumento de trabalho fixo, podendo ser alterado, suprimido em parte, estendido ou
ainda amplificado, em função de fatores externos ou internos, tais como: trabalhos especiais,
treinamentos (cursos e congressos) e demais fatos não previstos.
7. CRONOGRAMA
________________________________________
Auditor Interno
___________________________________
Controlador
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PERÍODO DE
CRONOGRAMA
Nº AÇÃO LOCAL EXECUÇÃO
INÍCIO FIM DIAS ÚTEIS
Planejamento
1.1. Levantamentos preliminares
1.2. Definição do tipo e dos
objetivos gerais da auditoria
1.3. Delimitação do escopo dos
trabalhos
1
1.4. Elaboração da Matriz de
Planejamento
1.5. Definição do Cronograma dos
trabalhos
1.6. Elaboração do Plano de
Auditoria
Execução
2.1. Obtenção de evidências
2.2. Requisição de documentos e
informações
2.3. Guarda de documentos
2.4. Elaboração da Matriz de
Achados
2 2.5. Discussão da Matriz de
Achados
2.6. Registro de Boas Práticas
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SETOR:
65
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SETOR:
Questão de Auditoria: As atividades realizadas pela ... estão de acordo com as exigências
da legislação pertinente?
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2.As delegações de
autoridade estão
acompanhadas de claras
definições de
responsabilidade?
3.Existem procedimentos
e/ou instruções de trabalho
padronizado?
6. Existe código
formalizado de
ética/conduta?
7.Se o funcionário agir em
desrespeito ao código de
conduta, são tomadas
medidas disciplinares e/ou
punitivas?
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8.Há mecanismos de
participação dos servidores
na elaboração das regras de
conduta?
9.Existe adequada
segregação de funções nas
Unidades da organização?
10.Existe um ambiente de
comunicação adequado e
eficiente?
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2.Foram identificados os
processos mais críticos?
3.Foram levantados e
diagnosticados os pontos de
falha dos processos?
4.Foram estimadas as
probabilidades de ocorrência
e/ou impactos dos riscos?
6.Existem históricos de
perdas/fraudes internas?
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8.Existem normas/orientações
escritas para realização de
contratações, subordinadas aos
ditames legais?
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16.Existem procedimentos de
segurança para acesso de
informações e utilização de
aplicativos de conformidade?
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Atividades de Controle - São aquelas atividades que, quando executadas dentro do seu tempo e
de maneira adequada, permitem a minimização e gestão dos riscos. Constituem-se em
atividades de prevenção ou de detecção. Citam-se as seguintes como principais:
73
Boas Práticas de Controle Interno
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de
1988. Brasília, 1988. Disponível em: < www.planalto.gov.br >.
Acesso em: abril de 2021.
INTOSAI. GOV 9100 Guidelines for Internal Controls Standards for the Public
Sector. 2004.
Av. Joaquim Teotônio Segurado, 102 Norte, Cj. 01, Lts 1 e 2.
Plano Diretor Norte Cep: 77.006-002 - Caixa postal 06