Manual Sanção PMTF
Manual Sanção PMTF
Manual Sanção PMTF
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APRESENTAÇÃO
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1. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO ADMINISTRATIVO
[...], por definição, mandamento nuclear de um sistema, verdadeiro alicerce dele, disposição
fundamental que se irradia sobre diferentes normas compondo-lhes o espirito e servindo de critério
para a sua exata compreensão e inteligência exatamente por definir a lógica e a racionalidade do
sistema normativo, no que lhe confere a tônica e lhe dá sentido harmônico. É o conhecimento dos
princípios que preside a intelecção das diferentes partes componentes do todo unitário que há por
nome sistema jurídico positivo.
O artigo 37, da Constituição Federal estabelece cinco princípios básicos que formam o
eixo balizar de todos os atos administrativos. A administração pública direta e indireta deve
seguir com rigor estes cinco princípios:
Conhecido pela sigla LIMPE estas são as finalidades dos cinco princípios
constitucionais da Administração Pública:
1. Princípio da Legalidade exige o cumprimento da lei e manifesta que os atos da
administração pública devem estar previstos em lei. O ato é nulo se não houver
previsão legal.
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5. Princípio da Eficiência é aquele que busca uma gestão de recursos e serviços públicos,
uma administração que atenda aos anseios da sociedade, exigindo resultados positivos
na entrega do serviço público.
A seguir faz-se uma análise a cerca dos princípios do devido processo legal e do
contraditório e ampla defesa. Estes princípios gerais do direito processual garantem a todo
indivíduo o direito de argumentar sobre o que está sendo questionado.
Quando se fala no devido processo legal, como sugere a própria expressão, estamos
diante de uma série de princípios e normas legais e constitucionais que garante a todos o direito
a um processo com todas as etapas previstas em lei.
O devido processo legal está associado à ideia de um processo justo, sob os ditames da
razoabilidade e da proporcionalidade e que permita ampla participação das partes e a efetiva
proteção dos seus direitos.
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1.2 CONTRADITÓRIO E AMPLADEFESA
Artigo 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
[...]
LV- aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral
são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela
inerentes;
A ampla defesa e o contraditório são as bases do devido processo legal. A característica
principal do contraditório e da ampla defesa consiste no direito do interessado acessar a todas
as informações que integram os autos do processo administrativo a fim de se defender,
manifestando seu ponto de vista, produzindo todas as provas aceitas e dispostas no ordenamento
jurídico, para a efetivação de sua defesa.
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processo administrativo deve ser simples, despido de exigências formais excessivas, tanto mais
que a defesa pode ficar a cargo do próprio administrado, nem sempre familiarizado comos
meandros processuais.” (MEIRELLES, 2003, p. 660).
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2. NOÇÕES DE LICITAÇÕES E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
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Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja
promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que
será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos
resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no incisoanterior.
§ 1o Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta,
responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos
eventualmente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente.
§ 2o As sanções previstas nos incisos I, III e IV deste artigo poderão ser aplicadas
juntamente com a do inciso II, facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo
processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.
§ 3o A sanção estabelecida no inciso IV deste artigo é de competência exclusiva do
Ministro de Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada
a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura
de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação. (Vide
art 109 inciso III)
Artigo 88. As sanções previstas nos incisos III e IV do artigo anterior poderão também
ser aplicadas às empresas ou aos profissionais que, em razão dos contratos regidos por
esta Lei:
I - tenham sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude
fiscal no recolhimento de quaisquer tributos;
II - tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;
III - demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em
virtude de atos ilícitos praticados.
Sempre que houver violação manifesta aos objetivos do processo licitatório, ou das
cláusulas contratuais, faz-se necessária a apuração das supostas irregularidades e, sendo o
caso, aplicar as penalidades legalmente estabelecidas, por meio da instauração do devido
processo administrativo.
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3. DIREITO ADMINISTRATIVO SANCIONADOR
Se assim não fosse, estaria em jogo o regular andamento da máquina pública, bem como
o interesse público, bem maior, objeto da relação contratual entre o particular e a administração
pública. Podendo, assim, implicar ou até estimular as práticas ilegais, abusivase indevidas no
bom andamento do processo administrativo.
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3.2 SANÇÕES ADMINISTRATIVAS EM LICITAÇÕES E CONTRATOS
Dentro das Sanções Administrativas previstas pela Lei de Licitações, Lei n. 8.666 de
1993, positivadas nos artigos 86 e 87, constam as seguintes: Advertência, Multa, Suspensão
Temporária e Declaração de Inidoneidade.
3.2.1 ADVERTÊNCIA
A pena de Advertência é aquela que restringe em menor grau, ou seja, é a mais branda
das penas, devendo ser reservada para as infrações mais leves, que não acarretam prejuízo de
monta à Administração Pública.
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de possíveis descumprimentos de deveres e obrigações, quanto a pequenas falhas na execução
do contrato.
3.2.2 MULTA
Possui um caráter indenizatório, cujo objetivo é trazer uma compensação pelos prejuízos
causados à Administração, na hipótese de descumprimento que comprometa aexequibilidade
do objeto contratado.
Além disso, de acordo com a doutrina, as multas também devem estar previamente
dispostas em formas de percentuais, os quais incidirão como parâmetros mínimos e máximos,
que serão aplicados de acordo com a gravidade da infração, a depender de cada caso concreto.
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3.2.3 SUSPENSÃO TEMPORÁRIA
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conduta prevista no artigo 88 do mesmo diploma legal.
Lei n. 8666 de 1993
Artigo 88. As sanções previstas nos incisos III e IV do artigo anterior poderão também
ser aplicadas às empresas ou aos profissionais que, em razão dos contratos regidos por
esta Lei:
a) - tenham sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios dolosos,
fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos;
b) - tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;
c) - demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em
virtude de atos ilícitos praticados.
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4. PROCESSO ADMINISTRATIVO DE SANÇÃO DE EMPRESAS
Tendo em vista que a Lei n. 8.666 de 1993 limitou-se apenas em apresentar os aspectos
gerais sobre o processo administrativo sancionador, a Prefeitura Municipal de Florianópolis,
com intuito de estabelecer normas regulamentares sobre os procedimentos administrativos
relacionados ao processo administrativo de sanção de empresas, editou e publicou o Decreto
Municipal n. 20.137 de 04 de abril de 2019.
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administrativa. Todos os membros poderão: propor medidas de interesse dos trabalhos da
Comissão; deliberar sobre as diligências; participar da elaboração do relatório final; entre
outros.
Embora não haja uma distribuição de tarefas de forma rigorosa entre os membros, de
um modo geral, cabe ao presidente coordenar os trabalhos, ele é o responsável por dar
prosseguimento às atividades, devendo comunicar sempre seus atos aos demais membros da
Comissão, e caberá a um dos membros secretariar e cuidar dos registros dos atos do processo
e da organização das atividades.
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dos fatos, os quais não poderão ser sonegados, sob pena de responsabilidade
pessoal; e
V - emitir relatório final.
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Quadro 1 – Recomendações para Organização do Processo
1. Analisar atentamente a Portaria de Instauração do Processo de Sanção de Empresas
e verificar se todos os dados correspondem aos fatos relacionados nosdocumentos
(Nome e CNPJ da Empresa, Edital, Contrato, Ofícios, Notificações, entre outros) e
informar a necessidade de correção.
2. Verificar os dados dos membros da comissão como nome, matrícula e informar a
necessidade de correção;
3. Receber os documentos encaminhados pela autoridade instauradora fazer o Termo
de Recebimento de Documentos (Modelo – Apêndice 4) relacionando todos os
documentos recebidos para a apuração e juntar no Processo;
4. Montar o processo na pasta apropriada;
5. O documento que inicia o Processo é a Portaria de Instauração do processo de
sanção de empresas;
6. Todas as páginas devem ser numeradas em ordem crescente, carimbadas e
rubricadas pelo Secretário(a) da Comissão Processante. Caso necessário renumerar
as folhas, deve-se passar um traço na aposição de número incorreto mantendo-o
legível. A numeração deve ser aposta a partir da folha seguinte àcapa dos autos a
página n. 01 é a Portaria de Instauração do processo de sanção de empresas (não
numerar a capa);
7. Os documentos produzidos pelos membros da comissão devem conter a assinatura de
todos os integrantes na última folha e rubrica nas demais;
8. Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com data e o
local de sua realização e assinatura dos responsáveis (artigo 22, § 1º, da Lei n. 9.784,
de 1999);
9. Ao receber documentos não produzidos pela comissão, o presidente deve despachar
ordenando a sua juntada, com identificação da data de recebimento com o Termo de
Juntada (Modelo – Apêndice 8);
10. Ao se completar 200 folhas, recomenda-se a abertura de novo volume. Havendo a
juntada de documento que exceda as 200 folhas dos autos do processo, recomenda- se
a abertura de um novo volume, evitando-se, sempre que possível, o desmembramento
do documento. A numeração das folhas dos autos de um novo volume corresponderá
à sequência do volume anterior;
11. Em caso de documentos de tamanho inferior a uma folha A4, recomenda-se que sejam
colados ou grampeados a uma folha em branco A4 (devidamente numerada e
rubricada), cuidando-se para que se possibilite a consulta do verso do documento
quando necessário. Documentos com tamanho superior ao de uma folha devem ser
dobrados.
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Quadro 2 - Os Trabalhos da Comissão Processante
10. RELATÓRIO FINAL – (Modelo – Apêndice 14) inciso V do artigo 5º e artigo 17 caput
do Decreto n. 20.137/2019. O Relatório final é peça informativa e opinativa que
deverá conter o resumo do procedimento e conclusão fundamentada da Comissão pela
aplicação de sanções administrativa ou arquivamento do processo. Relatório será
remetido e submetido à autoridade superior, o Secretário de Transparência, Auditoria
e Controle, para as providências cabíveis.
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4.3 RITO PROCESSUAL
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4.3.1 INSTALAÇÃO E INSTRUÇÃO
4.3.2 DILIGÊNCIAS
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4.3.3 DEFESA PRÉVIA
4.3.4 REVELIA
A Comissão Processante deve estar atenta aos prazos e modelos de notificação, para
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que a empresa tenha garantido o seu direito ao contraditório e ampla defesa. Destaca-se que a
revelia só deve ser declarada depois da confirmação de notificação da empresa, de todas as
formas cabíveis, deverá então formalizar a revelia através da confecção do Termo de Revelia,
que deve ser juntado ao processo. (Modelo – Apêndice 13)
O Relatório Final (Modelo – Apêndice 14) “[...]é peça informativa e opinativa, que
deverá conter o resumo do procedimento e conclusão fundamentada da Comissão pela
aplicação de sanções administrativas aos licitantes ou contratados ou arquivamento do
processo.” (artigo 17 do Decreto n. 20.137 de 2019)
Sempre que algum trecho ou informação que conste nos autos do processo for citado,
direta ou indiretamente, no relatório se faz necessário informar em qual página consta esta
informação.
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com as cláusulas contratuais e cometeu atos que contradizem as regras do edital de licitação
ou do contrato firmado, a Comissão deverá manifestar sua opinião e indicar ao gestor qual a
punição entendida para os fatos que são imputados. Imperioso destacar que os princípios da
razoabilidade e proporcionalidade devem ser resguardados no momento das recomendações das
sanções.
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Eletrônico do Município, contendo:
I - nome ou razão social do licitante ou contratado e número de inscrição no Cadastro
Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ ou no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF;
II - número do processo administrativo;
III - as justificativas e fundamentação legal;
IV - número da licitação/contrato; e
V - sanção aplicada, com os respectivos prazos de impedimento.
Parágrafo único. Após proferida a decisão caberá recurso de acordo com o Capítulo
IV deste Decreto.
Ao final, a decisão deverá ser juntada aos autos do processo e encaminhada aoacusado
para apresentação de recurso.
4.5 RECURSO
Após análise do Recurso pela da autoridade competente, a Decisão Final deverá ser
publicada no Diário Oficial Eletrônico do Município conforme determina o artigo 25 do Decreto
n. 20.137 de 1993:
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5. SISTEMA DE CADASTROS
Após a aplicação da sanção, a autoridade competente deve enviar a Decisão para que a
Secretaria Municipal de Administração inclua o nome da Pessoa Jurídica no CAFI.
Artigo 22. Fica criado no âmbito do Poder Executivo federal o Cadastro Nacional de
Empresas Punidas - CNEP, que reunirá e dará publicidade às sanções aplicadas pelos
órgãos ou entidades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todas as
esferas de governo com base nesta Lei.
Artigo 23. Os órgãos ou entidades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário
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de todas as esferas de governo deverão informar e manter atualizados, para fins de
publicidade, no Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas - CEIS, de
caráter público, instituído no âmbito do Poder Executivo federal, os dados relativos às
sanções por eles aplicadas, nos termos do disposto nos artigos. 87 e 88 da Lei no 8.666,
de 21 de junho de 1993.
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6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 19ª. ed., São Paulo:
Malheiros, 2009.
MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. 9.ed. rev. e atual. São Paulo: Ed.
Revista dos Tribunais, 2005.
MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 17.ed., rev. e atual. São
Paulo: Malheiros, 2003.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 28.ed. atual. São Paulo:
Malheiros, 2003.
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7. FLUXOGRAMA DO PROCESSO
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8. APÊNDICE
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Apêndice 1 - Modelo de Portaria de Instauração de Processo de Sanção de Empresa
PORTARIA N. /SMTAC/2019
RESOLVE:
Artigo 1º. Instaurar o Processo n. , para apurar possíveis infrações aos itens
do Edital n. e as Cláusulas do
Contrato n. com a consequente aplicação das sanções previstas nos itens
do Edital, bem como Cláusulas do Contrato e artigo 87, da Lei 8.666/1993,
(DEMAIS DISPOSITIVOS LEGAIS SE HOUVER)
todos capitulados pela Assessoria Jurídica da Secretaria Municipal de
.
Artigo 3º. Estabelecer prazo de 180 (cento e oitenta) dias para conclusão dos trabalhos da
referida comissão, a partir da publicação desta Portaria.
Florianópolis, de de 20 .
NOME
Secretário Municipal de Transparência, Auditoria e Controle
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Apêndice 2 - Modelo de Portaria de Substituição de Membro do Processo de Sanção de Empresa
PORTARIA n. /SMTAC/2019
RESOLVE:
Florianópolis, de de 20 .
NOME
Secretário Municipal de Transparência, Auditoria e Controle
36
Apêndice 3 - Modelo de Ata de Instalação dos Trabalhos da Comissão
Florianópolis, de de 20 .
NOME
Presidente da
Comissão
NOME NOME
Membro da Membro da
Comissão Comissão
37
Apêndice 4 - Modelo de Termo de Recebimento de Documentos
Florianópolis, de _ de 19 .
NOME
Presidente da
Comissão
NOME NOME
Membro da Membro da
Comissão Comissão
38
Apêndice 5 - Modelo de Cronograma dos Trabalhos da Comissão
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
39
Apêndice 6 - Modelo de Ata de Deliberação da Comissão
ATA DE DELIBERAÇÃO
Florianópolis, de de 19 .
NOME
Presidente da
Comissão
NOME NOME
Membro da Membro da
Comissão Comissão
40
Apêndice 7- Modelo de Ofício de Diligência
Ofício n. /CSE/2019
Florianópolis, de de 2019
Ilmo(a). Senhor(a)
NOME
Cargo
Nesta
a) (descrever a solicitação);
b) disponibilizar, preferencialmente em mídia eletrônica, cópia do (s) documento (s)
(especificar);
c) Outro (se houver) .
Atenciosamente,
NOME
Presidente da Comissão
41
Apêndice 8 - Modelo de Termo de Juntada de Documentos
Florianópolis, de de 20 .
NOME
Presidente da Comissão
42
Apêndice 9 - Modelo de Notificação da Empresa
NOTIFICAÇÃO
APURAÇÃO DE INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA
43
Diante do exposto, no uso das atribuições legais conferidas pela Portaria n.
e com amparo na Legislação Federal que rege as contratações, e no artigo 14
do Decreto Municipal n. 20.137 de 2019 do Município de Florianópolis, serve este para
NOTIFICAR a Empresa , inscrita no CNPJ sob o n.
, na pessoa de seu representante legal, para manifestar-se
formalmente acerca dos fatos narrados na documentação em anexo, em até 05 (cinco) dias úteis
ou 10 (dez) dias úteis do recebimento deste ofício, oportunidade em que deverá juntar
documentos probatórios do que alegado, restando caracterizado o direito ao contraditório e
ampla defesa, previstos no inciso LV, do artigo 5° da Constituição da República Federativa do
Brasil.
A Defesa deverá ser entregue fisicamente no Gabinete da Secretaria Municipal
de Transparência, Auditoria e Controle, sala 902, do 9º andar do Edifício Aldo Beck, Rua
Conselheiro Mafra n. 656, Centro, Florianópolis/SC, CEP 88.010-914, no horário das 13h às
19h.
A documentação integral do referido processo encontra-se disponível paravistas,
consultas e reprodução na Corregedoria Geral do Município de Florianópolis, no andar Ático
Edifício Aldo Beck, Rua Conselheiro Mafra n. 656, Centro, Florianópolis/SC, CEP 88.010-914
, no horário das 13h às 19h.
Informa-se, por fim, que poderá a empresa vir a sofrer as penalidades
administrativas previstas, concernente aos dispostos acostados no regramento licitatório, bem
como na Legislação que alberga a Licitação e/ou Contrato em comento.
Para tanto, segue em anexo a documentação correlata: descrever os documentos
(enviar para a empresa, juntamente com a NOTIFICAÇÃO: 1. a portaria deinstauração
do processo e nomeação da comissão; e 2. as principais peças juntadas e quederam causa
a abertura do processo para possibilitar a defesa prévia da Empresa(Parecer Jurídico,
Ofícios de solicitação de abertura, Relatório Técnico (se houver) etc.
Atenciosamente,
Florianópolis, de de 20 .
NOME
Presidente da Comissão
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Apêndice 10 - Modelo de Notificação por Edital
EDITAL DE NOTIFICAÇÃO
APURAÇÃO DE INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA
Os autos deste processo poderão ser consultados na sede deste órgão, nos dias úteis das 13h às
19h.
Florianópolis, de de 20 .
NOME
Presidente da Comissão
45
Apêndice 11 - Modelo de Certidão de Juntada de Defesa Administrativa
Florianópolis, de de 20 .
NOME
Presidente da Comissão
46
Apêndice 12 - Modelo de Certidão de Juntada de Documentos
CERTIFICO que nesta data foi juntado aos autos do Processo n. o documento
.
Florianópolis, de de 20 .
NOME
Presidente da Comissão
47
Apêndice 13 - Modelo de Termo de Revelia
TERMO DE REVELIA
Florianópolis, de de 20 .
NOME
Presidente da Comissão
48
Apêndice 14 - Modelo de Relatório Final da Comissão
RELATÓRIO FINAL
1. DA INSTAURAÇÃO DO PROCESSO
(Informar sobre a instauração do processo pela autoridade competente)
2. DA INSTALAÇÃO DO PROCESSO
(Informar sobre a instalação do processo pela Comissão Processante)
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3. DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL
(Relacionar os principais atos praticados pela comissão com vistas à instrução do processo)
4. DOS FATOS
(Relacionar e sintetizar os argumentos, fatos e documentos que determinaram a instauração
do processo administrativo)
6. DA DEFESA PRÉVIA
(Relacionar de forma resumida os principais argumentos, fatos e documentos apresentados
na da defesa e contrapor com a análise dos fatos da suposta irregularidade cometida)
7. DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
1. DA TIPIFICAÇÃO DACONDUTA
(Descrever a conduta violatória imputada a empresa)
2. DAS SANÇÕES APLICÁVEIS
(Descrever as sanções aplicáveis imputada a empresa)
8. DA CONCLUSÃO
(Apontar de forma conclusiva, as penalidades a serem aplicadas a cada investigada,
apontando os fundamentos legais que corroboram a conclusão da comissão)
Com base nas provas e nas análises dos argumentos fáticos e jurídicos apresentados na
instrução, na defesa apresentada e de acordo com os princípios da legalidade, razoabilidade e
proporcionalidade, a Comissão apresenta, de maneira conclusiva, a sua convicção do cometimento de
infração administrativa da empresa indiciada, conforme a seguir: ou ARQUIVAMENTO do
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Processo n.
1º - Aplicação da Sanção de Multa prevista no artigo 87, II da Lei Federal n. 8.666/93, nos itens
do Edital n. , cláusulas do Contrato de Concessão
n. , para multa de XX% ( ) do valor proposto, por inexecução
parcial do ajuste, por executar os serviços em desconformidade com o exigido no contrato e seus
anexos.
2º. Aplicação da Sanção prevista no artigo 87, III da Lei Federal n. 8.666/93, no item do
Edital n. , cláusula do contrato n. , para suspensão do
direito de licitar junto ao Município de Florianópolis, por um prazo de (01) um ano.
Recomenda-se, ainda:
A cobrança judicial do débito referente aos valores mensais não pagos pela Concessão do
Contrato n. por meio da Procuradoria Geral do Município.
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Ilustríssimo Senhor Secretário Municipal de Transparência, Auditoria e Controle o Arquivamento
deste Processo n. .
Por fim, ressalta-se que, todo o trâmite deste Processo Administrativo de Sanção de
Empresas n. observou os princípios da legalidade, finalidade, motivação,
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica,
interesse público e eficiência.
Ante todo o exposto, e certa de ter cumprido fielmente os trabalhos de que foi incumbida,
a Comissão Processante submete o presente RELATÓRIO FINAL à consideração superior do
Ilustríssimo Senhor Secretário Municipal de Transparência, Auditoria e Controle, para fins de
julgamento, nos termos do artigo 17 do Decreto Municipal n. 20.137/2019.
É o Relatório.
Florianópolis, de de 20 .
NOME
Presidente da
Comissão
NOME NOME
Membro da Membro da
Comissão Comissão
52
Apêndice 15 - Modelo de Decisão Administrativa
DECISÃO ADMINISTRATIVA
3º Perda da caução, ficando o Município autorizado a sacar em seu favor o valor total
depositado a título de caução.
53
1. O encaminhamento da cópia digital na íntegra, do
Processo Administrativo de Sanção de Empresas n. , para a Secretaria
Municipal , gestora do Contrato ,
para as devidas providências no sentido de quantificar o prejuízo ao erário, pelo
, com posterior cobrança judicial por meio da Procuradoria Geral do Município.
Florianópolis, de de 20 .
NOME
Secretário Municipal de Transparência, Auditoria e Controle
54
Apêndice 16 - Modelo de Termo de Recebimento de Notificação
Florianópolis, de _ de 19 .
NOME
Cargo
Matrícula:
RECEBIDO
Em / /
Nome:
Assinatura:
Apêndice 17 - Modelo de Termo de Recebimento
TERMO DE RECEBIMENTO