Trabalho de Sociologia Da Educação
Trabalho de Sociologia Da Educação
Trabalho de Sociologia Da Educação
Já sabemos que educação de qualidade para todos, acelera a redução da desigualdade social.
São impactantes os resultados positivos (consequentes de uma educação de qualidade) para a
melhoria da saúde, o aumento da renda, a diminuição da violência, o fortalecimento da
democracia e até mesmo, o aumento da felicidade e da qualidade de vida.
Sabemos que a estrutura educacional brasileira, apesar dos importantes avanços que vem
realizando, ainda é muito problemática; especialmente na educação pública. São diversos os
fatores que proporcionam resultados negativos. Praticamente todos os que atuam na
educação, recebem salários baixos, professores frustrados que não exercem suas funções
com profissionalismo ou também, deparam-se com as dificuldades diárias da realidade escolar.
Além dos pais que não participam do processo educacional de seus filhos, entre muitos outros
agravantes.
São muitas as medidas que poderiam causar transformações na educação brasileira. Um dos
desafios a serem enfrentados para a melhoria da educação para a sociedade, é a valorização
dos profissionais de educação; apontada há décadas como um dos pilares para a melhoria da
qualidade da educação. O aprimoramento da formação docente, da remuneração, da carreira e
de melhoria das condições trabalhistas, são fatores importantes para a erradicação da
desvalorização magistral.
A falta de incentivos formais, como ajuda de custo para realização de cursos, palestras e
workshops, por exemplo, é um dos desafios encontrados pelos educadores. Assim como a
escassez de tempo por parte dos professores, que se dividem entre várias jornadas, ensinando
mais de uma centena de alunos em apenas um dia; buscando incrementar o salário,
considerado baixo para a carga horária e a importância da profissão. Além do cansaço como
resultado desse cotidiano,que compromete por fim, a qualidade das lições e o aprendizado dos
estudantes.
Outra questão, também muito importante, que deveria ser enfrentada pelos governantes para
oferecer uma educação de qualidade para a sociedade, é a erradicação do analfabetismo ou a
universalização da alfabetização.
A meta número 5 do novo PNE, prevê a alfabetização de todas as crianças até, no máximo,
oito anos de idade. Uma das estratégias apresentadas é a ampliação do ensino fundamental
para nove anos (já implementada em todo o país), na tentativa de garantir a alfabetização
plena de todas as crianças, no máximo, até o final do terceiro ano, como recomendado pela
Conferência Nacional de Educação – a CONAE.
Outra estratégia direcionada para atingir a meta número 5 do novo PNE é a aplicação de
exames para avaliação da alfabetização das crianças; cujo objetivo é avaliar a alfabetização
das crianças matriculadas nas escolas públicas.
Existe ainda, a questão da alfabetização de jovens, adultos e idosos que não tiveram acesso à
educação regular. De acordo com levantamento divulgado pela Unesco (Organização das
Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), o Brasil possui a oitava maior população de
adultos analfabetos. São cerca de 14 milhões de pessoas. Perdendo para o Egito em sétimo,
Etiópia em sexto, Nigéria em quinto, Bangladesh em quarto, Paquistão em terceiro, China em
segundo e Índia em primeiro lugar.
Atitudes como essas, dentre outras, fazem também toda a diferença para a educação e para o
Brasil.
META 15: Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios, no prazo de 1 ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos
profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei número
9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os professores e as professoras da
educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de
licenciatura na área de conhecimento em que aturam.
META 16: Formar, em nível de pós-graduação, 50% dos professores da Educação Básica, até
o último ano de vigência do PNE, e garantir a todos os (as) profissionais da Educação Básica a
formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades , demandas e
contextualizações dos sistemas de ensino.
META 17: Valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas da Educação
Básica , a fim de equiparar o rendimento médio dos (as) demais profissionais com escolaridade
equivalente , até o final do sexto ano da vigência deste PNE.
META 18: Assegurar no prazo de 2 anos, a existência de planos de carreira para os (as)
profissionais da Educação Básica e Superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o
plano de Carreira dos (as) profissionais da Educação Básica pública, tomar como referência o
piso salarial nacional profissional, definido em lei federal , nos termos do inciso VIII do art. 206
da Constituição Federal.
(Fonte: observatoriodopne.org.br)