Boletim Epidemiologico Hivaids - 2014
Boletim Epidemiologico Hivaids - 2014
Boletim Epidemiologico Hivaids - 2014
EPIDEMIOLÓGICO
ISSN 1517 1159
HIV AIDS
Brasília - 2014
Expediente
ISSN: 1517-1159
Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
SAF SUL Trecho 2
Bloco F - Torre I - Ed. Premium - Andar Auditório - sala 4
CEP 70070-600 - Brasília - DF
Telefone: (61) 3315. 8918
Revisão Ortográfica:
Capítulo 1
Tabelas ...................................................................................................................................................................................................... 23
Tabela 1 - Gestantes infectadas pelo HIV (casos e taxa de detecção por 1.000 nascidos vivos), segundo UF e região de residência por ano do parto.
Brasil, 2000-2014..................................................................................................................................................................... 24
Tabela 2 - Ranking da taxa de detecção (por 100.000 hab.) de gestantes com HIV notificadas no Sinan, segundo capital de
residência por ano do parto. Brasil, 2002-2013............................................................................................................................. 25
Tabela 3 - Casos de gestantes infectadas pelo HIV (número e percentual) segundo faixa etária por ano do parto. Brasil, 2000-2014........................ 26
Tabela 4 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom, segundo origem dos dados, UF e
região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2000-2014........................................................................................................ 27
Tabela 5 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom, segundo UF e região de residência
por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014.................................................................................................................................... 28
Tabela 6 - Taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom,
segundo UF e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2013.................................................................................... 29
Tabela 7 - Ranking da taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no
Siscel/Siclom, segundo capital de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2013...................................................................... 30
Tabela 8 - Número e taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no
Siscel/Siclom por sexo e razão de sexo, segundo ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014 .................................................................... 31
Tabela 9 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom segundo região de residência, sexo,
razão de sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1990-2013................................................................................................................... 32
Tabela 10 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom segundo faixa etária, sexo, razão
de sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1990-2013........................................................................................................................ 33
Tabela 11 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom segundo sexo e faixa etária por
ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014 ....................................................................................................................................... 34
Tabela 12 - Taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no
Siscel/Siclom, segundo sexo e faixa etária por ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2013...................................................................... 35
Tabela 13 - Casos de aids (número e taxa de detecção por 100.000 habitantes) em menores de cinco anos de idade notificados no Sinan,
declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom, segundo UF e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014........... 36
Tabela 14 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos menores de 13 anos de idade, segundo categoria de
exposição hierarquizada por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014............................................................................................... 37
Tabela 15 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria
de exposição hierarquizada, por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014................................................................................. 38
Tabela 16 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos do sexo masculino com 13 anos de idade ou mais,
segundo categorias de exposição sexual, região e ano de diagnóstico. Brasil, 2003-2013................................................................... 39
Tabela 17 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos do sexo masculino com 13 anos de idade ou mais,
segundo categorias de exposição sexual, faixa etária e ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2013............................................................ 40
Tabela 18 - Casos de aids (número e percentual) notificados no Sinan, segundo raça/cor por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2014............. 41
Tabela 19 - Casos de aids (número e percentual) notificados no Sinan, segundo escolaridade por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014........ 42
Tabela 20 - Óbitos por causa básica aids, segundo UF e região de residência por ano do óbito. Brasil, 1980-2013...................................................... 43
Tabela 21 - Coeficiente de mortalidade por aids (por 100.000 hab.) bruto e padronizado, segundo UF e região de residência por ano do óbito.
Brasil, 2002-2013................................................................................................................................................................... 44
Tabela 22 - Coeficiente de mortalidade (por 100.000 hab.) por aids bruto e padronizado, segundo capital de residência por ano do óbito.
Brasil, 2002-2013.................................................................................................................................................................. 45
Tabela 23 - Óbito por aids (número e coeficiente de mortalidade por 100.000 hab.) e razão de sexo, segundo ano do óbito. Brasil, 1980-2013 ............ 46
Tabela 24 - Óbitos por aids (número e coeficiente de mortalidade por 100.000 hab.) segundo sexo e faixa etária por ano do óbito. Brasil, 1980-2013.......... 47
Tabela 25 - Óbitos por aids (número e percentual), segundo raça/cor e sexo por ano do óbito. Brasil, 2002-2013................................................ 48
Tabela 26 - Ranking das Unidades da Federação segundo índice composto. Brasil, 2009 a 2013 ............................................................................ 49
Tabela 27 - Ranking das capitais segundo índice composto. Brasil, 2009 a 2013 .............................................................................................. 50
Tabela28 - Ranking dos 100 municípios com mais de 100 mil habitantes segundo índice composto. Brasil, 2009 a 2013 .................................... 51
Capítulo 2
Capítulo 3
Indicadores .............................................................................................................................................................................................. 65
Anexos ................................................................................................................................................................................................ 69
Editorial
O Boletim Epidemiológico do Departamento de DST, Aids e Hepatites Nos próximos anos, espera-se a intensificação da notificação de casos
Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde tem como de infecção pelo HIV, a fim de melhor subsidiar ações que visem intervenções
objetivo contribuir para o monitoramento de casos de HIV e de aids e, com isso, eficazes para prevenir a transmissão do HIV e reduzir a morbimortalidade
fundamentar a compreensão dos cenários epidemiológicos nacional, regionais, pelo agravo.
estaduais e municipais. As análises apresentadas permitem identificar mudanças O presente Boletim Epidemiológico reitera a necessidade de que a
no perfil clínico-epidemiológico do HIV/aids, subsidiando os gestores para a atuação do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais baseie-se na utilização
tomada de decisões baseadas em evidências e possibilitando adequações no do no conceito de hotspots, priorizando estados como Amazonas e Rio Grande do
planejamento das ações de controle desse agravo. Sul, além de populações-chave, como os jovens gays, as mulheres profissionais
Nesta edição, destaca-se uma especial atenção à notificação do HIV, do sexo, as pessoas que usam drogas e as travestis e transexuais. Nas novas
incorporada na Portaria GM/MS nº 1.271, de 6 de junho de 2014, que define fichas de notificação/investigação será incluída uma variável de identidade de
a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de gênero, contemplando as duas últimas populações.
saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território O Brasil reitera seu com promisso da meta 90/90/90 até 2020:
nacional (Anexo I). 90% de pessoas vivendo com HIV/aids com conhecimento do seu estado
A vigilância epidemiológica de casos de infecção pelo HIV visa uma sorológico; 90% das pessoas HIV+ em tratamento; 90% das pessoas em
melhor caracterização e monitoramento de tendências, perfil epidemiológico, tratamento com carga viral indetectável. Essa meta é monitorada por meio
riscos e vulnerabilidades na população infectada, com vistas a aprimorar a da cascata do cuidado contínuo, atualizada nesta edição com os dados
política pública de enfrentamento da epidemia. referentes a 2013.
Conforme as recomendações técnicas, a vigilância do HIV/aids se Em suma, espera-se que o presente boletim seja útil para orientar
dará de forma longitudinal, especificamente em três momentos: na notificação a tomada de decisões nos diversos níveis de gestão, aprimorando a resposta
do caso de HIV; na evolução para infecção avançada (caso de aids); e quando brasileira a epidemia de HIV/Aids.
do óbito.
3
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Introdução
Este Boletim Epidemiológico apresenta as informações e análises As pesquisas realizadas no país vêm contribuindo para a compreensão
sobre os casos de HIV/aids no Brasil, regiões, estados e capitais, bem desse cenário, assim como dos determinantes da infecção/doença.
como de municípios que apresentam cenário epidemiológico relevante, Nos boletins anteriores, apresentava-se um ranking dos estados,
de acordo com os principais indicadores epidemiológicos e operacionais capitais e municípios com mais de 50 mil habitantes segundo as taxas de
estabelecidos. detecção. Nesta edição, foi introduzido um ranking por Índice Composto, escore
As fontes utilizadas para a obtenção dos dados são as elaborado a partir de sete indicadores selecionados, a saber: taxa de detecção
notificações compulsórias dos casos de HIV/aids no Sistema de Informação de aids, taxa de mortalidade por aids, taxa de detecção de aids em menores de
de Agravos de Notificação (Sinan), além de dados obtidos no Sistema cinco anos, variações anuais dessas taxas e primeiro exame de CD4. Com isso,
de Informação de Mortalidade (SIM), no Sistema de Controle de Exames busca-se uma melhor forma de classificação, englobando diferentes parâmetros
Laboratoriais (Siscel) e no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos epidemiológicos e operacionais que permitam priorizar estados e municípios
(Siclom). Para corrigir a subnotificação de casos no Sinan, e permitir um para o enfrentamento da epidemia.
melhor conhecimento do cenário epidemiológico, são realizados, desde o Na presente edição, as tendências de queda/aumento foram avaliadas
ano de 2004, procedimentos de relacionamento das bases de dados entre considerando análises estatísticas, empregando o nível de significância de 5%.
os sistemas de informação citados (Anexo II).
5
Capítulo 1
Cenário
Epidemiológico
Aids Ministério da Saúde
Notificação do HIV
A Portaria Ministerial nº 1.271, de 06 de junho de 2014, publicada Municipais de Saúde do Brasil, reforçou a importância da notificação universal
no DOU de 09/06/2014, define a Lista Nacional de Doenças de Notificação do HIV.
Compulsória em âmbito nacional (Anexo III). Nela, estão listadas a “Infecção No início de 2014, os estados e municípios foram informados a
pelo Vírus da Imunodeficiência Humana ou Síndrome da Imunodeficiência respeito da inclusão da notificação do HIV na nova Portaria Ministerial que
Adquirida (HIV/AIDS)”, a “Infecção pelo HIV em gestante, parturiente define a lista nacional de notificação compulsória a ser publicada ainda em
ou puérpera e criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV” e a 2014, para que pudessem iniciar sua implementação.
“Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)”. Em setembro de 2014, foi realizada uma reunião com os dirigentes
Após a publicação dessa portaria, o Departamento de DST, Aids e de Vigilância Epidemiológica dos estados e capitais, em que foi discutida a
Hepatites Virais elaborou e divulgou uma “Instrução Normativa” estabelecendo operacionalização da notificação do HIV.
os procedimentos relacionados à notificação de casos de infecção pelo HIV no No presente Boletim Epidemiológico, são apresentados dados
Brasil (Anexo II). Em setembro de 2014, foi realizada em Brasília (DF) uma referentes aos casos notificados no Sinan até 30/06/2014, tendo havido,
reunião com as áreas técnicas de vigilância epidemiológica de DST/aids de portanto, muito pouco tempo para a notificação de casos de HIV pelos estados,
todos os estados e capitais para discutir as novas recomendações técnicas, desde a divulgação da Portaria n° 1.271, exceto aqueles que já vinham
objetivando a rápida implementação da notificação universal do HIV. realizando as notificações em sistemas de informação locais (São Paulo, Distrito
A notificação do HIV nas Américas foi recomendada em uma reunião Federal e o município de Curitiba).
técnica promovida pela OPAS/OMS no Panamá em novembro de 2012, Considerando que ainda não foram implantadas no Sinan as novas
intitulada “Consulta Regional para América Latina e Caribe sobre informação fichas de notificação de casos de infecção pelo HIV, estes estão sendo registrados
epidemiológica da infecção pelo HIV”. Em novembro de 2013, a “Oficina nas fichas de notificação de casos de aids já existentes no Sinan, levando a
de Avaliação das Informações sobre o HIV no Brasil”, realizada em Brasília, dificuldades para a classificação dos casos de HIV e aids.
contando com a participação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças Até junho de 2014, foram notificados no Sinan NET 70.677 casos
Americano, a OMS/OPAS, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/ de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) entre adultos e 773
Aids (UNAIDS), academia, além de especialistas de Secretarias Estaduais e em crianças.
8
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
HIV em Gestantes
Segundo a estimativa de prevalência de HIV em parturientes, o apresentou o maior percentual de casos notificados em relação ao número
número esperado de gestantes com HIV no Brasil é de aproximadamente 12 esperado, 70,6%; o Sul, 65,7%; o Norte, 59,6%; o Sudeste 53,0%; e o Centro-
mil casos por ano. Em 2013, 59,9% dos casos esperados foram notificados no Oeste, 48,6%, conforme o Gráfico 1.
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). A região Nordeste
Gráfico 1 - Número de casos de HIV em gestantes esperados e notificados segundo região de residência. Brasil, 2013
5000
4500
4000
3500
3000
53,0%
Casos
2500 65,7%
2000
70,6%
1500
1000 59,6%
48,6%
500
0
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Nº Estimado Nº Notificado
Fontes: MS/SVS/DATASUS/Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN); MS/DASIS/Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC); Estudo Sentinela Parturientes 2010/2011.
No Brasil, desde 2000 até junho de 2014, foram notificadas 84.558 passou para 2,5 em 2013, indicando um aumento de 25,0%. A tendência de
gestantes infectadas com o HIV, a maioria delas residente na região Sudeste crescimento também é observada entre as regiões do país, exceto na região
(41,1%), seguida pelas regiões Sul (31,1%), Nordeste (15,4%), Norte Sudeste, que apresenta tendência de queda: a taxa passou de 2,5 casos para
(6,6%) e Centro-Oeste (5,8%). Em 2013, foram identificadas 7.219 gestantes cada mil nascidos vivos em 2004 para 2,1 em 2013, expressando uma queda
no Brasil, sendo 34,1% na região Sudeste, 30,2% no Sul, 19,2% no Nordeste, de 16,0%. O aumento foi maior na região Norte (187,5%), que apresentava
10,0% no Norte e 6,5% no Centro-Oeste (Tabela 1). uma taxa de 0,8 em 2004, passando para 2,3 em 2013. A região Sul possui
A taxa de detecção de gestantes com HIV no Brasil vem apresentando a maior taxa de detecção entre as regiões, sendo aproximadamente 2,3 vezes
tendência de aumento estatisticamente significativa nos últimos dez anos; em maior que a taxa do Brasil (Tabela 1 e Gráfico 2).
2004, a taxa observada foi de 2,0 casos para cada mil nascidos vivos, a qual
Gráfico 2 - Taxa de detecção de HIV em gestantes (por mil nascidos vivos) segundo região de residência e ano do parto. Brasil, 2004 a 2013(1)
6,0
Taxa de detecção (x1.000 nascidos
5,0
4,0
3,0
vivos)
2,0
1,0
0,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Ano do parto
9
Aids Ministério da Saúde
Entre as Unidades da Federação, sete apresentam taxa de detecção Comparando as capitais, oito apresentam, em 2013, uma taxa
de HIV em gestantes superior à média nacional em 2013: Rio Grande do Sul de detecção inferior à média nacional: Rio Branco (1,5 casos para cada mil
(9,3 casos para cada mil nascidos vivos), Santa Catarina (5,5), Amazonas nascidos vivos), Goiânia (1,5), Brasília (1,6), Belém (1,7), Natal (1,8), João
(4,1), Rio de Janeiro (3,0), Mato Grosso (2,9), Paraná (2,6) e Roraima Pessoa (1,9), Belo Horizonte (2,0) e Vitória (2,4). Porto Alegre é a capital com
(2,6). Desses estados, o Rio Grande do Sul, Amazonas, Mato Grosso e Roraima a maior taxa de detecção em 2013, com 20,3 casos para cada mil nascidos
apresentam tendência significativa de aumento nas taxas de detecção nos vivos, sendo oito vezes maior que a média nacional e o dobro da taxa do seu
últimos dez anos (Tabela 1 e Gráfico 3). estado (Tabela 2 e Gráfico 3).
Gráfico 3 - Taxa de detecção de gestante com HIV (por 1.000 nascidos vivos) segundo UF e capital de residência. Brasil, 2013(1)
25,0
Taxa de detecção (x1.000 nascidos vivos)
20,0
15,0
10,0
5,0
Brasil = 2,5
0,0
RS SC AM RJ MT PR RR MS AP AL ES SP SE TO PE RO MA PA GO CE RN DF PI BA MG PB AC
Desde 2000, a maioria das gestantes infectadas com HIV notificadas 31,6% dos casos notificados em 2013. Quanto à raça/cor, há um predomínio
no Sinan possui idade entre 20 a 29 anos; no entanto, observa-se pequena da raça/cor parda, seguida da branca; em 2013, estas representaram 43,5%
redução ao longo dos anos na proporção dessa faixa etária, devido ao relativo e 41,1%, respectivamente. As gestantes autodeclaradas pretas correspondem a
aumento nas gestantes notificadas com 35 a 39 anos. Segundo a escolaridade, 14,4% nesse mesmo ano, conforme mostra a Tabela 3.
observa-se que a maioria possui da 5ª à 8ª série incompleta, representando
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Boletim Epidemiológico HIV • Aids
HIV/AIDS
O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais estima Nos grupos populacionais em situação de maior vulnerabilidade,
aproximadamente 734 mil pessoas vivendo com HIV/aids no Brasil no ano de as taxas de prevalência de HIV encontradas em estudos realizados pelo
2014, correspondendo a uma prevalência de 0,4%. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais em 2008/2009 foram de
Na população de 15 a 49 anos, a prevalência é de 0,6%, sendo 0,7% 5,9% entre usuários de drogas2, 10,5% entre HSH3 e 4,9% entre mulheres
em homens e 0,4% em mulheres. Entre os jovens de 17 a 21 anos do sexo profissionais do sexo4. Outro estudo, realizado mediante uma parceria entre o
masculino, a prevalência estimada em 2007 foi de 0,12% e 1,2% nos homens Ministério da Justiça e o Ministério da Saúde/Fiocruz com usuários de crack em
que fazem sexo com homens (HSH) da mesma faixa etária1 2013, encontrou uma prevalência de 5,0% 5 (Gráfico 4).
12,0
10,5
10,0
8,0
Prevalência
5,9
6,0
4,9 5,0
4,0
2,0 1,2
0,7
0,6 0,4
0,1
0,0
População Homens Mulheres Homens HSH 17-21 HSH PS PUD Crack
15-49 15-49 15-49 jovens 17-21
Desde o início da epidemia de aids no Brasil até junho de 2014, mil casos de aids. Segundo as regiões, o Norte apresenta uma média de 3,5
foram registrados no país 757.042 casos de aids, sendo 593.217 (78,4%) mil casos ao ano; o Nordeste, 7,9 mil; o Sudeste, 17,0 mil; o Sul, 8,6 mil; e o
notificados no Sinan, 42.006 (5,5%) e 121.819 (16,1%) no SIM e Siscel/ Centro-Oeste, 2,7 mil (Tabela 5).
Siclom, respectivamente, identificados pelo relacionamento probabilístico dos A taxa de detecção de aids no Brasil tem apresentado estabilização
dados como subnotificação do Sinan. Em 2010, a proporção de casos de aids nos últimos dez anos, com uma média de 20,5 casos para cada 100 mil
oriundos do Sinan correspondia a 69,4%, passando para 64,8% em 2013, habitantes; também se observa estabilização da taxa na região Sul, com uma
mostrando um aumento na subnotificação dos casos no Sinan. Além disso, média de 31,1 casos para cada 100 mil habitantes. As regiões Norte, Nordeste
observa-se que existem importantes diferenças nas proporções segundo regiões; e Centro-Oeste apresentam uma tendência linear de crescimento significativa,
o Norte, o Nordeste e o Sudeste apresentam maior proporção de subnotificação considerando o nível de significância de 5%; em 2004, a taxa registrada foi
em comparação com as regiões Sul e Centro-Oeste, conforme mostra a Tabela 4. de 15,0 (N) 11,0 (NE) e 18,7 (CO) casos para cada 100 mil habitantes,
A distribuição proporcional dos casos de aids no Brasil segundo região enquanto que no último ano a taxa foi de 26,1 (N), 16,0 (NE) e 20,3 (CO),
mostra uma concentração dos casos nas regiões Sudeste e Sul, correspondendo representando um aumento de 74,0% (N), 45,5% (NE) e 8,6% (CO). A região
a 54,4% e 20,0% do total de casos identificados de 1980 até junho de 2014; Sudeste é a única que apresenta tendência de queda significativa nos últimos
as regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte correspondem a 14,3%, 5,8% e dez anos; em 2004, a taxa de detecção foi de 26,0, a qual passou para 18,7
5,4% do total dos casos, respectivamente (Tabela 5). casos a cada 100 mil habitantes em 2013, correspondendo a uma queda de
Nos últimos cinco anos, o Brasil tem registrado uma média de 39,7 28,1%, segundo a Tabela 6 e o Gráfico 5.
______________________
1 SZWARCWALD, C. L. et al. HIV-related risky practices among Brazilian Young men, 2007. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 27, Supl 1:S19-S26, 2011.
2 BASTOS, F. I. Taxas de infecção de HIV e sífilis e inventário de conhecimento, atitudes e práticas de risco relacionadas às infecções sexualmente transmissíveis entre usuários de drogas em 10 municípios brasileiros. Relatório técnico entregue ao Departamento
de DST, Aids e Hepatites Virais, 2009.
3 KERR, L. Comportamento, atitudes, práticas e prevalência de HIV e sífilis entre homens que fazem sexo com homens (HSH) em 10 cidades brasileiras. Relatório técnico entregue ao Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais, 2009.
4 SZWARCWALD, C. L. Taxas de prevalência de HIV e sífilis e conhecimento, atitudes e práticas de risco relacionadas às infecções sexualmente transmissíveis nos grupos das mulheres profissionais do sexo, no Brasil. Relatório técnico entregue ao Departamento
de DST, Aids e Hepatites Virais, 2009.
5 Pesquisa Nacional sobre o uso de crack: quem são os usuários de crack e/ou similares do Brasil? quantos são nas capitais brasileiras? /organizadores: Francisco Inácio Bastos, Neilane Bertoni. – Rio de Janeiro: Editora ICICT/FIOCRUZ, 2014.
11
Aids Ministério da Saúde
Gráfico 5 - Taxa de detecção de aids (por 100 mil habitantes) segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1)
40,0
Taxa de detecção (x100mil hab.) 35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Ano de diagnóstico
Em 2013, o ranking da taxa de detecção de aids entre as Unidades da valor inferior à média nacional, João Pessoa e Rio Branco, com taxas de 17,2
Federação indica que os estados do Rio Grande do Sul e Amazonas apresentam e 13,2 casos para cada 100 mil habitantes, respectivamente. Porto Alegre é
as maiores taxas, com valores de 41,3 e 37,4 casos para cada 100 mil a capital com a maior taxa registrada em 2013, mais que o dobro da taxa do
habitantes. Além disso, observa-se que, entre as UF, quinze apresentam taxa estado e quase cinco vezes a taxa do Brasil (96,2 casos para cada 100 mil
inferior à média nacional, possuindo o Acre a menor taxa, 8,6 casos para cada habitantes), segundo as Tabelas 6 e 7 e o Gráfico 6.
100 mil habitantes. Por outro lado, entre as capitais, apenas duas apresentam
Gráfico 6 - Taxa de detecção de aids (por 100 mil habitantes) segundo UF e capital de residência. Brasil, 2013(1)
100,0
90,0
80,0
Taxa de detecção (x100 mil hab.)
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
Brasil = 20,4
20,0
10,0
0,0
RS AM SC RR AP RO RJ MS DF PA PE MT MA ES PR SP TO GO RN PI BA SE CE AL MG PB AC
Foram registrados no Brasil, desde 1980 até junho de 2014, até 15 casos em homens para cada 10 casos em mulheres. No entanto, a partir
491.747 (65,0%) casos de aids em homens e 265.251(35,0%) em mulheres. de 2009, observa-se uma redução nos casos de aids em mulheres e aumento
No período de 1980 até 2008, observou-se um aumento na participação das nos casos em homens, refletindo-se na razão de sexo, que passou a ser de 18
mulheres nos casos de aids. Com isso, a razão de sexo, expressa pela relação casos de aids em homens para cada 10 casos em mulheres em 2013 (Tabela
entre o número de casos de aids em homens e mulheres, apresentou redução de 8 e Gráfico 7).
12
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
As taxas de detecção de aids em homens no últimos dez anos têm significativa de queda nos últimos dez anos, passando de 16,4 casos para cada
apresentado tendência significativa de crescimento; em 2004, a taxa foi de 100 mil habitantes em 2004 para 14,1 em 2013, representando uma queda
25,8 casos para cada 100 mil habitantes, a qual passou para 26,9 em 2013, de 14,0% (Tabela 8 e Gráfico 7).
representando um aumento de 4,3%. Entre as mulheres, observa-se tendência
Gráfico 7 - Taxa de detecção de aids (por 100 mil habitantes) segundo sexo e razão de sexo por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1)
30,0 1,8
1,7 1,7 1,7
Taxa de detecção (x100 mil hab.)
1,6
25,0 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Ano de diagnóstico
A razão de sexo apresenta diferenças regionais importantes. Nas Norte e Nordeste, a razão de sexo é em média 17 casos em homens para cada
regiões Sudeste e Centro-Oeste, há um predomínio de homens em comparação 10 casos em mulheres, enquanto que na região Sul há uma participação maior
com as demais regiões; a razão de sexo é de 21 casos em homens para cada das mulheres nos casos de aids, em que a razão de sexo é de 15 homens para
10 casos em mulheres, com tendência significativa de crescimento. Nas regiões cada 10 mulheres (Tabela 9 e Gráfico 8).
Gráfico 8 - Razão de sexo segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1)
2,2
Razão de sexos (M:F)
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
1,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Ano de diagnóstico
13
Aids Ministério da Saúde
A razão de sexo também varia de acordo com a faixa etária; entre os indicando que há uma participação maior dos homens entre os mais jovens e
mais jovens (13 a 19 anos), existem 30% a mais de homens que mulheres uma maior participação das mulheres entre os mais velhos. Em 2013, a razão
notificadas com aids (razão de sexo de 13 casos em homens para cada 10 de sexo nas faixas etárias de 20 a 29 anos e de 30 a 39 anos foi de 2,2 e 1,9
casos em mulheres) no ano de 2013. Entre os indivíduos com 20 anos ou casos em homens para cada caso em mulheres, respectivamente, com tendência
mais, observa-se que, à medida que aumenta a idade, a razão de sexo diminui, significativa de aumento nos últimos dez anos (Tabela 10 e Gráfico 9).
Gráfico 9 - Razão de sexo segundo faixa etária por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1)
2,5
Razão de sexos (M:F)
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Ano de diagnóstico
A maior concentração dos casos de aids no Brasil está entre os A taxa de detecção dos últimos dez anos segundo faixa etária, entre as
indivíduos com idade entre 25 a 39 anos em ambos os sexos; entre os mulheres, apresenta tendência significativa de aumento entre aquelas com 15 a
homens, essa faixa etária corresponde a 54,0% e entre as mulheres 50,3% 19 anos, 55 a 59 anos e 60 anos ou mais, sendo o aumento de 10,5%, 24,8%
do total de casos desde 1980 a junho de 2014 (Tabela 11). A taxa de e 40,4% de 2004 para 2013, respectivamente. Em relação às faixas etárias de
detecção entre os indivíduos com até 9 anos de idade não apresenta diferença 20 a 24 anos até 40 a 44 anos, observa-se, de 2004 a 2013, uma tendência
significativa segundo sexo, enquanto que, entre as demais faixas etárias, a significativa de queda. Nas demais faixas etárias, exceto as de crianças até 9
taxa entre os homens é superior a das mulheres, sendo até 2,4 vezes maior anos, observa-se estabilização das taxas ao longo dos últimos dez anos, segundo
no último ano para a faixa etária de 20 a 24 anos (Tabela 12). a Tabela 12.
Entre os homens, observa-se um aumento estatisticamente A taxa de detecção de aids em menores de cinco anos tem sido utilizada
significativo da taxa de detecção entre aqueles com 15 a 19 anos, 20 a 24 como indicador proxy para avaliar a transmissão vertical do HIV. Tem-se observado
anos e 60 anos ou mais nos últimos dez anos; destaca-se o aumento da taxa uma tendência de queda estatisticamente significativa no Brasil como um todo:
em jovens de 15 a 24 anos, observando-se, entre aqueles com 15 a 19 anos, 35,7%, nos últimos dez anos. No entanto, constatam-se diferenças importantes
um aumento de 53,2% e entre os de 20 a 24, de 10,3%, no período de entre as regiões quanto a essa tendência; nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste
2004 a 2013. Entre aqueles com 35 a 39 anos e 40 a 44 anos, observa-se há uma tendência de queda estatisticamente significativa, com percentuais de
uma tendência significativa de queda da taxa, representando 21,9% e 23,6% 59,2%, 34,3% e 67,3%, respectivamente, de 2004 a 2013. Para as regiões
de redução de 2004 para 2013, respectivamente. Nas demais faixas etárias, Norte e Nordeste, por outro lado, observa-se no mesmo período uma elevação nas
exceto as de crianças com até 9 anos, observa-se uma estabilização, sendo taxas: 9,1% (de 3,3 para 3,6 por 1.000 nascidos vivos) e 13,0% (de 2,3 para
a maior taxa observada entre aqueles com 30 a 34 anos (56,5 casos para 2,6 por 1.000 nascidos vivos), respectivamente. Esse aumento, no entanto, não
cada 100 mil habitantes), segundo a Tabela 12. é estatisticamente significativo (Tabela 13 e Gráfico 10).
14
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Gráfico 10 - Taxa de detecção de aids (por 100 mil habitantes) em menores de 5 anos segundo região de residência por ano de diagnóstico.
Brasil, 2004 a 2013(1)
9,0
Taxa de detecção (x100 mil hab.)
8,0
7,0
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Ano de diagnóstico
Considerando as taxas de detecção em menores de cinco anos casos para cada 100 mil habitantes, respectivamente. Das 27 Unidades da
por Unidades da Federação no ano de 2013, observa-se que os estados Federação, 14 (52%) apresentaram taxas abaixo da média nacional (2,7
do Amapá e Rio Grande do Sul apresentam as maiores taxas: 8,2 e 6,2 casos para cada 100 mil habitantes), segundo a Tabela 13 e o Gráfico 11.
Gráfico 11 - Taxa de detecção de aids (por 100 mil habitantes) em menores de cinco anos segundo UF e capital de residência. Brasil, 2013(1)
16,0
14,0
Taxa de detecção (x100 mil hab.)
12,0
10,0
8,0
6,0
4,0
Brasil = 2,7
2,0
0,0
AP RS SC AM SE RJ PE AL MS ES TO PA RO BA RN PR MA CE GO DF MG SP PI MT PB AC RR
15
Aids Ministério da Saúde
Quanto à categoria de exposição entre os indivíduos menores de 13 de exposição heterossexual; porém, há uma tendência de aumento na proporção
anos, a quase totalidade dos casos teve como via de infecção a transmissão de casos em HSH nos últimos dez anos, passando de 34,6% em 2004 para
vertical. Entre os indivíduos com 13 anos ou mais de idade, a principal via de 43,2% em 2013. A proporção de usuários de drogas injetáveis (UDI) vem
transmissão é a sexual, tanto entre os homens quanto entre as mulheres; em diminuindo ao longo dos anos em todo o Brasil, com tendência estatisticamente
2013, esta categoria corresponde a 94,9% entre os homens e 97,4% entre as significativa de queda (Tabela 15 e Gráfico 12).
mulheres (Tabela 14). Entre os homens, observa-se um predomínio da categoria
Gráfico 12 - Distribuição percentual dos casos de aids em homens de 13 anos ou mais segundo categoria de exposição por ano de diagnóstico.
Brasil, 2004 a 2013(1)
100,0
80,0
Percentual
60,0
40,0
20,0
0,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Ano de diagnóstico
Considerando a distribuição proporcional dos casos de aids em homens aumento da proporção de casos nessa categoria para as regiões Sudeste, Sul e
com 13 anos ou mais notificados no Sinan, segundo a categoria de exposição Centro-Oeste. A região Sudeste apresenta mais da metade dos seus casos nessa
HSH por região de residência, observa-se que há uma tendência significativa de categoria (Tabela 16 e Gráfico 13).
Gráfico 13 - Proporção de casos de aids em HSH com 13 anos ou mais de idade segundo região de residência por ano de diagnóstico.
Brasil, 2004 a 2013(1)
55,0
50,0
45,0
Proporção
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Ano de diagnóstico
16
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Em relação à categoria de exposição heterossexual entre os homens e 51,5% em 2004 para 54,3% e 61,3% em 2013, respectivamente. Na
com 13 anos ou mais de idade, observa-se uma leve estabilização no Brasil região Sudeste, verifica-se uma tendência estatisticamente significativa de
em torno de 53,4% dos casos nos últimos dez anos. Nas regiões Nordeste decréscimo na proporção de heterossexuais nos últimos dez anos, conforme
e Sul, observa-se uma tendência significativa de aumento na proporção de a Tabela 16 e o Gráfico 14.
homens heterossexuais com 13 anos ou mais de idade, passando de 47,5%
Gráfico 14 - Proporção de casos de aids em homens heterossexuais com 13 anos ou mais de idade segundo região de residência por ano de diagnóstico.
Brasil, 2004 a 2013(1)
70,0
65,0
60,0
Proporção
55,0
50,0
45,0
40,0
35,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Ano de diagnóstico
Na Tabela 17, estão apresentadas as proporções de homens com 13 das demais faixas etárias. Além disso, observa-se uma tendência de aumento
anos ou mais segundo as categorias de exposição HSH e heterossexual por faixa em quase todas as faixas etárias, exceto entre aqueles com 50 anos ou mais.
etária e ano de diagnóstico. Entre os HSH, observa-se que essa proporção é Entre os homens com até 29 anos, a proporção mais que dobrou comparando-se
superior entre aqueles com até 29 anos, quando comparados com os indivíduos 2004 com 2013 (Gráfico 15).
Gráfico 15 - Proporção de casos de aids em HSH com 13 anos ou mais de idade segundo faixa etária por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1)
50,0
40,0
Proporção
30,0
20,0
10,0
0,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Ano de diagnóstico
17
Aids Ministério da Saúde
A proporção de casos de aids entre heterossexuais do sexo período. Em 2013, a proporção de casos em heterossexuais entre os menores
masculino com 13 anos ou mais de idade vem diminuindo significativamente de 29 anos apresenta-se em torno de 53,0%, enquanto que entre aqueles
entre quase todas as faixas etárias nos últimos dez anos, exceto entre a de com 40 a 49 anos e 50 anos ou mais é de 75,1% e 83,6%, respectivamente
30 a 39 anos, na qual permanece constante, com média de 68,1% nesse (Tabela 17 e Gráfico 16).
Gráfico 16 - Proporção de casos de aids em homens heterossexuais com 13 anos ou mais de idade segundo faixa etária por ano de diagnóstico.
Brasil, 2004 a 2013(1)
100,0
90,0
80,0
Proporção
70,0
60,0
50,0
40,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Ano de diagnóstico
Comparando-se a distribuição proporcional dos casos de aids que entre as mulheres esse percentual foi de 11,7%. Nesse mesmo ano,
segundo raça/cor por sexo desde 2004 até 2013, observa-se que não as proporções entre as raças branca, amarela, parda e indígena, no total
existe diferença estatisticamente significativa nas proporções de brancos, dos casos, foram de 44,5%, 0,4%, 44,3% e 0,3%, respectivamente. Além
amarelos, pardos e indígenas segundo sexo, exceto entre os pretos, nos disso, tem-se observado um aumento significativo na proporção de casos
quais a proporção de homens é inferior à das mulheres. Em 2013, 9,7% dos entre os indivíduos autodeclarados como pardos e uma queda significativa na
casos de aids notificados no Sinan entre homens eram em pretos, enquanto proporção de brancos (Tabela 18 e Gráfico 17).
Gráfico 17 - Distribuição percentual dos casos de aids segundo raça/cor por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1)
100,0
90,0
80,0
70,0
Percentual
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Ano de diagnóstico
Na Tabela 19, estão apresentadas as distribuições proporcionais dos Em 2013, a proporção de casos entre homens analfabetos foi de 2,5%, enquanto
casos de aids notificados no Sinan segundo escolaridade e sexo ao longo dos anos. que entre as mulheres foi de 3,8%; para o nível superior incompleto, foi de 7,1%
Observa-se que existe diferença estatisticamente significativa nas proporções de em homens e 2,5% em mulheres e para o nível superior completo foi de 11,7%
casos segundo sexo entre as categorias analfabeto, ensino superior incompleto e entre os homens e 4,2% entre as mulheres. Em geral, ainda se observa uma
ensino superior completo, indicando que a proporção de casos entre homens com concentração maior de casos entre aqueles com ensino médio completo (22,7%)
grau de instrução mais elevado é maior do que entre as mulheres. Para as demais e 5ª à 8ª série incompleta (22,5%).
categorias, não se observam diferenças significativas nas proporções segundo sexo.
18
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Gráfico 18 - Coeficiente de mortalidade padronizado de aids (por 100 mil habitantes) segundo região de residência por ano do óbito.
Brasil, 2004 a 2013(1)
9,0
Coef. de mortalidade (x100 mil
8,0
7,0
6,0
5,0
4,0
hab.)
3,0
2,0
1,0
0,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Ano do óbito
O estado do Rio Grande do Sul apresenta o maior coeficiente de Em 2013, entre as 27 Unidades da Federação, 17 (63,0%)
mortalidade padronizado de 2013 entre as Unidades da Federação (11,2 apresentam coeficiente de mortalidade inferior à média nacional, sendo que
óbitos para cada 100 mil habitantes), sendo este aproximadamente o dobro o estado do Acre possui o menor coeficiente observado: 2,3 óbitos para cada
do coeficiente observado para o Brasil no mesmo ano. No entanto, o estado 100 mil habitantes (Tabela 21 e Gráfico 19).
do Rio Grande do Sul vem apresentando tendência significativa de queda Entre as capitais, apenas nove apresentam coeficiente inferior à
nesse coeficiente ao longo dos dez anos. Os estados do Rio de Janeiro (9,1) média nacional, a saber: São Paulo, Brasília, Goiânia, Palmas, Aracaju, Belo
e Amazonas (8,7) representam o segundo e terceiro maior coeficiente de Horizonte, João Pessoa, Natal e Rio Branco. Porto Alegre é a capital que
mortalidade do país, respectivamente. O estado do Rio de Janeiro não vem possui o maior coeficiente de mortalidade, sendo quatro vezes maior que a
apresentando variações significativas ao longo dos anos para o coeficiente de média nacional; entretanto, apresenta uma tendência significativa de queda
mortalidade, enquanto que o estado do Amazonas mostra uma significativa nos últimos dez anos, conforme a Tabela 22 e o Gráfico 19.
tendência de aumento, segundo a Tabela 21 e o Gráfico 19.
19
Aids Ministério da Saúde
Gráfico 19 - Coeficiente de mortalidade padronizado de aids (por 100 mil habitantes) segundo UF e capital de residência. Brasil, 2013(1)
25,0
Coef. de mortalidade (x100 mil hab.)
20,0
15,0
10,0
Brasil = 5,7
5,0
0,0
RS RJ AM AP PA SC MA RR PE ES MT SP PR MS RO AL DF CE GO BA PI TO SE MG PB RN AC
Do total de óbitos por aids registrados no Brasil, 198.534 (71,3%) em homens a cada 10 óbitos em mulheres, em 2004, para 19 em 2013.
ocorreram entre homens e 79.655 (28,6%) entre as mulheres. No entanto, Quando avaliado o coeficiente de mortalidade por sexo, verifica-se que entre
tem-se observado um aumento estatisticamente significativo no número os homens há uma estabilização, enquanto entre as mulheres há elevação
de óbitos em mulheres e uma estabilização desse número em homens, significativa, observando-se um aumento de 3,9 óbitos a cada 100 mil
o que implicou uma redução significativa da razão de sexo: de 21 óbitos habitantes em 2004 para 4,3 em 2013 (Tabela 23 e Gráfico 20).
Gráfico 20 - Coeficiente de mortalidade de aids (por 100 mil habitantes) segundo sexo e razão de sexo por ano do óbito. Brasil, 2004 a 2013(1)
10,0 2,1
Coef. de mortalidade (x100 mil
9,0
8,0
7,0 2,0 2,0 2,0
6,0
5,0
hab.)
Em relação à faixa etária, não existem diferenças estatisticamente Na Tabela 25, está apresentada a distribuição proporcional dos óbitos
significativas entre os coeficientes de mortalidade por sexo nos indivíduos por aids segundo raça/cor por sexo e ano da ocorrência do óbito. Comparando-se
com até 19 anos de idade. Em todas as demais faixas etárias, o coeficiente a distribuição proporcional dos óbitos por ano e sexo, observa-se que não existe
de mortalidade é maior entre os homens do que entre as mulheres. No diferença significativa segundo sexo entre as proporções de brancos, amarelos,
geral, os coeficientes de mortalidade entre as crianças menores de 10 anos pardos e indígenas; somente entre os pretos essa diferença é significativa,
apresentam tendência de queda significativa nos últimos dez anos. Entre mostrando que a proporção de óbitos entre mulheres pretas é maior que a
os jovens de 15 a 19 anos, observa-se tendência significativa de aumento, de homens. No último ano, 13,4% dos óbitos ocorreram em homens pretos,
e entre aqueles de 10 a 14 anos não se verifica variação ao longo desse enquanto 16,2% verificaram-se em mulheres pretas. Nesse mesmo ano, as
período (Tabela 24). proporções das raças branca, amarela, parda e indígena, no total dos óbitos,
foram de 43,7%, 0,2%, 41,5% e 0,2%, respectivamente.
20
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Classificação das Unidades da Federação (UF), capitais e municípios com 100 mil
habitantes e mais, segundo índice composto.
Na Tabela 26 apresenta-se o ranking das Unidades da Federação (representada pelas variações das taxas nos últimos cinco anos) e contagem
segundo o Índice Composto pelos indicadores de taxas detecção e mortalidade média do primeiro exame de CD4 mais elevada em relação aos demais estados.
e primeira contagem de CD4. O estado do Rio Grande do Sul encontra-se em Os estados e capitais da região Norte que estão nos primeiros lugares do ranking
primeiro lugar no ranking, seguido do Amapá, Amazonas, Santa Catarina e Rio justificam suas posições por apresentarem altas tendências de aumento nas
de Janeiro. taxas (expressas pelas variações) e contagens médias do primeiro exame de
As cinco capitais com as maiores posições no ranking são: Porto CD4 menores, mesmo com taxas de detecção e mortalidade não tão elevadas.
Alegre, Porto Velho, Florianópolis, Manaus e Belém, conforme mostra a Entre os municípios com 100 mil habitantes ou mais, dos 20
Tabela 27. primeiros, 13 estão na região Sul, sendo nove no Rio Grande do Sul – inclusive
Os estados e capitais da região Sul que se encontram nos primeiros os quatro primeiros (Porto Alegre, Sapucaia do Sul, Alvorada e Rio Grande) – e
lugares do ranking justificam suas posições por apresentarem altas taxas de cinco na região Norte (Marituba-PA, Porto Velho-RO, Manaus-AM, Belém-PA e
detecção e mortalidade, mesmo que com tendência de queda nesses valores Tucuruí-PA), conforme mostra a Tabela 28.
21
Capítulo 1
Tabelas
Aids
24
Tabela 1 - Gestantes infectadas pelo HIV (casos e taxa de detecção por 1.000 nascidos vivos), segundo UF e região de residência por ano do parto. Brasil, 2000-2014(1,2)
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013(3) 2014 Total
UF de residência
nº taxa nº taxa nº taxa nº taxa nº taxa nº taxa nº taxa nº taxa nº taxa nº taxa nº taxa nº taxa nº taxa nº taxa nº nº
Brasil 1878 0,6 3417 1,1 4796 1,6 5903 1,9 6140 2,0 6107 2,0 6226 2,1 6537 2,3 6261 2,1 6443 2,2 6111 2,1 6666 2,3 7162 2,5 7219 2,5 3692 84558
Norte 21 0,1 43 0,1 65 0,2 160 0,5 238 0,8 287 0,9 385 1,2 455 1,5 518 1,6 544 1,8 506 1,7 576 1,8 743 2,4 722 2,3 331 5594
Rondônia 4 0,1 8 0,3 11 0,4 17 0,6 17 0,6 20 0,7 28 1,1 17 0,7 25 0,9 37 1,4 52 2,0 41 1,5 52 2,0 48 1,8 22 399
Ministério da Saúde
Acre 6 0,4 7 0,5 10 0,6 4 0,3 11 0,7 6 0,3 12 0,7 8 0,5 8 0,4 9 0,5 15 0,9 20 1,1 29 1,7 17 1,0 6 168
Amazonas 2 0,0 9 0,1 14 0,2 32 0,5 74 1,0 104 1,4 117 1,5 156 2,1 185 2,5 185 2,4 202 2,7 229 3,0 289 3,7 314 4,1 83 1995
Roraima 3 0,3 5 0,5 2 0,2 8 0,8 6 0,6 3 0,3 9 0,9 20 2,1 11 1,1 17 1,8 16 1,6 17 1,7 26 2,5 28 2,6 9 180
Pará 4 0,0 6 0,0 19 0,1 71 0,5 104 0,7 119 0,8 169 1,1 197 1,3 239 1,6 234 1,6 168 1,2 212 1,5 282 2,0 231 1,7 177 2232
Amapá 1 0,1 0 0,0 0 0,0 18 1,2 3 0,2 12 0,8 10 0,7 21 1,5 26 1,7 29 2,0 20 1,3 14 0,9 21 1,4 35 2,3 5 215
Tocantins 1 0,0 8 0,3 9 0,3 10 0,4 23 0,9 23 0,9 40 1,5 36 1,4 24 0,9 33 1,3 33 1,3 43 1,7 44 1,8 49 2,0 29 405
Nordeste 163 0,2 276 0,3 446 0,5 807 0,9 740 0,8 844 0,9 1054 1,2 1003 1,1 986 1,1 994 1,1 1050 1,2 1294 1,5 1284 1,5 1385 1,7 699 13025
Maranhão 16 0,2 22 0,2 37 0,3 90 0,7 68 0,5 84 0,6 142 1,1 126 1,0 138 1,1 135 1,1 125 1,0 190 1,6 203 1,7 198 1,7 129 1703
Piauí 3 0,1 3 0,1 5 0,1 26 0,5 38 0,7 32 0,6 47 0,8 66 1,2 29 0,6 46 0,9 32 0,6 55 1,1 67 1,4 70 1,5 23 542
Ceará 58 0,4 63 0,4 90 0,6 141 1,0 153 1,1 159 1,1 158 1,2 175 1,3 169 1,3 201 1,5 151 1,2 199 1,5 182 1,4 201 1,6 108 2208
Rio Grande do Norte 10 0,2 10 0,2 13 0,2 29 0,6 32 0,6 40 0,8 41 0,9 20 0,4 37 0,7 42 0,9 54 1,1 70 1,5 65 1,4 74 1,6 37 574
Paraíba 8 0,1 30 0,5 16 0,2 61 1,0 49 0,8 53 0,8 46 0,8 39 0,7 22 0,4 33 0,5 58 1,0 67 1,1 47 0,8 70 1,2 19 618
Pernambuco 50 0,3 91 0,6 151 1,0 221 1,5 199 1,3 236 1,6 255 1,7 258 1,8 248 1,7 151 1,1 242 1,8 248 1,8 262 1,9 272 1,9 144 3028
Alagoas 4 0,1 12 0,2 13 0,2 26 0,4 34 0,6 37 0,6 58 1,0 55 1,0 76 1,3 72 1,3 79 1,5 86 1,6 79 1,5 123 2,3 68 822
Sergipe 6 0,1 6 0,2 13 0,4 23 0,6 17 0,5 33 0,9 51 1,4 53 1,5 50 1,4 63 1,8 62 1,8 54 1,5 56 1,6 72 2,1 36 595
Bahia 8 0,0 39 0,2 108 0,5 190 0,8 150 0,6 170 0,7 256 1,2 211 1,0 217 1,0 251 1,2 247 1,2 325 1,5 323 1,5 305 1,5 135 2935
Sudeste 1159 0,9 1734 1,4 2226 1,9 2770 2,3 2918 2,5 2723 2,3 2548 2,2 2715 2,4 2478 2,2 2516 2,2 2343 2,1 2382 2,1 2579 2,2 2461 2,1 1221 34773
Minas Gerais 68 0,2 135 0,5 266 0,9 392 1,4 486 1,8 453 1,6 510 1,9 469 1,8 407 1,6 397 1,6 376 1,5 350 1,3 383 1,5 363 1,4 176 5231
Espírito Santo 75 1,3 101 1,8 117 2,1 128 2,4 117 2,2 99 1,9 108 2,1 103 2,0 82 1,6 91 1,8 127 2,4 126 2,4 117 2,2 115 2,2 46 1552
Rio de Janeiro 220 0,8 319 1,3 312 1,3 598 2,6 558 2,4 568 2,5 394 1,8 748 3,4 641 3,0 699 3,2 593 2,8 625 2,8 773 3,5 679 3,0 292 8019
São Paulo 796 1,2 1179 1,9 1531 2,5 1652 2,7 1757 2,8 1603 2,6 1536 2,5 1395 2,3 1348 2,2 1329 2,2 1247 2,1 1281 2,1 1306 2,1 1304 2,1 707 19971
Sul 409 0,9 1181 2,8 1791 4,4 1831 4,7 1942 4,9 1930 4,9 1890 5,0 1977 5,4 1929 5,2 2019 5,5 1834 5,0 2012 5,3 2133 5,6 2178 5,7 1207 26263
Paraná 125 0,7 214 1,3 270 1,6 290 1,8 336 2,1 349 2,2 347 2,3 353 2,4 412 2,7 415 2,8 344 2,3 367 2,4 363 2,4 407 2,6 235 4827
Santa Catarina 101 1,1 279 3,2 373 4,4 406 4,9 449 5,3 437 5,2 425 5,1 446 5,4 455 5,3 435 5,2 474 5,6 501 5,7 465 5,2 484 5,5 309 6039
Rio Grande do Sul 183 1,0 688 4,3 1148 7,4 1135 7,6 1157 7,6 1144 7,8 1118 7,9 1178 8,8 1062 7,9 1169 8,7 1016 7,6 1144 8,3 1305 9,4 1287 9,3 663 15397
Centro-Oeste 126 0,5 183 0,8 268 1,2 335 1,5 302 1,3 323 1,4 349 1,6 387 1,8 350 1,6 370 1,7 378 1,7 402 1,8 423 1,8 473 2,1 234 4903
Mato Grosso do Sul 36 0,9 20 0,5 46 1,2 88 2,2 66 1,6 51 1,2 43 1,1 56 1,4 70 1,7 77 1,9 78 1,9 98 2,3 96 2,3 104 2,5 53 982
Mato Grosso 18 0,4 32 0,7 46 1,0 68 1,4 85 1,7 95 1,8 116 2,3 120 2,5 113 2,3 107 2,2 113 2,3 114 2,2 132 2,6 149 2,9 55 1363
Goiás 59 0,6 92 1,0 108 1,2 116 1,3 94 1,0 121 1,3 139 1,6 155 1,8 116 1,3 128 1,5 131 1,5 145 1,6 140 1,5 152 1,6 78 1774
Distrito Federal 13 0,3 39 0,8 68 1,5 63 1,4 57 1,3 56 1,2 51 1,1 56 1,3 51 1,2 58 1,3 56 1,3 45 1,0 55 1,3 68 1,6 48 784
FONTE: MS/ SVS/ DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM.
NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
(2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(3) Utilizados nascidos vivos no ano de 2012.
POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br no menu Informações em saúde > Estatísticas vitais, acessado em 27/10/2014.
Tabela 2 - Ranking da taxa de detecção (por 100.000 hab.) de gestantes com HIV notificadas no Sinan, segundo capital de residência por ano do parto. Brasil, 2002-2013(1,2,3)
UF de residência Código IBGE 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
1 Porto Alegre 431490 25,4 22,2 22,9 23,2 19,7 23,4 19,4 20,7 17,1 20,3 21,2 20,3
2 Florianópolis 420540 11,1 13,9 14,1 11,7 9,3 10,8 9,9 9,6 10,8 9,9 6,6 8,4
3 Manaus 130260 0,4 0,8 1,8 2,3 2,6 3,6 4,1 3,7 4,2 4,5 6,1 6,3
4 Maceió 270430 0,5 1,1 1,3 1,5 2,4 2,2 2,6 3,2 3,7 3,8 3,2 4,8
5 Rio de Janeiro 330455 1,4 3,1 3,0 3,2 1,3 3,9 4,5 4,1 4,3 3,9 4,4 4,6
6 Palmas 172100 0,5 0,8 1,3 1,6 3,4 2,3 1,7 1,4 2,7 3,4 3,2 4,2
7 Curitiba 410690 3,8 4,2 3,8 3,7 3,8 4,1 4,5 4,5 3,6 2,9 3,4 4,1
8 Cuiabá 510340 1,5 2,7 2,9 3,2 4,8 4,5 3,4 3,3 3,0 4,1 3,7 3,9
9 Porto Velho 110020 1,0 1,2 1,4 0,9 0,8 0,3 1,6 1,7 3,5 1,9 3,9 3,5
10 Boa Vista 140010 0,3 1,3 1,0 0,3 1,4 3,0 1,5 2,2 2,2 2,2 3,5 3,5
11 São Luís 211130 1,4 3,0 1,9 2,2 3,7 3,5 2,6 2,6 2,4 3,4 3,7 3,3
12 Teresina 221100 0,3 1,4 1,5 1,5 2,0 2,4 1,4 1,6 1,6 2,1 3,0 3,2
13 Salvador 292740 1,8 2,9 2,2 2,1 2,8 2,0 2,7 2,0 2,8 3,0 4,0 3,1
14 Aracaju 280030 1,0 1,0 1,0 1,6 1,7 2,2 2,0 2,6 2,0 1,5 1,9 3,1
15 Macapá 160030 0,0 1,6 0,2 1,2 1,0 1,4 1,6 2,8 1,4 1,2 1,9 3,0
16 Recife 261160 2,8 3,5 3,5 3,6 4,4 4,8 4,1 3,2 3,8 3,1 2,7 2,8
17 São Paulo 355030 2,7 3,1 3,4 3,1 2,9 2,7 2,6 2,4 2,4 2,2 2,4 2,7
18 Fortaleza 230440 1,4 2,3 1,8 2,2 2,5 3,2 2,6 2,7 2,1 2,5 2,0 2,7
19 Campo Grande 500270 1,6 3,8 2,7 2,7 2,0 1,5 2,4 1,9 2,6 2,8 2,7 2,7
20 Vitória 320530 4,3 5,5 3,9 3,9 5,4 4,1 2,1 2,2 3,5 3,0 3,6 2,4
21 Belo Horizonte 310620 1,4 2,7 3,0 2,7 3,3 2,6 2,2 2,6 2,2 1,4 1,7 2,0
22 João Pessoa 250750 0,6 2,1 1,9 1,2 1,7 0,6 0,1 0,3 0,7 1,3 1,0 1,9
23 Natal 240810 0,2 0,7 0,7 0,9 1,4 0,4 0,9 1,1 2,1 2,1 1,5 1,8
24 Belém 150140 0,0 1,3 2,1 1,6 2,3 2,7 3,0 3,6 2,2 1,6 4,4 1,7
25 Brasília 530010 1,5 1,4 1,3 1,2 1,0 1,3 1,2 1,3 1,3 1,0 1,3 1,6
26 Rio Branco 120040 1,3 0,5 1,4 0,8 1,4 0,7 0,7 0,8 0,9 2,3 2,4 1,5
27 Goiânia 520870 2,2 2,2 1,8 1,5 1,8 1,6 1,6 1,4 1,5 1,7 1,6 1,5
FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013.
(2) Os estados estão ordenados pelas taxas de incidência de 2013.
(3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
25
Aids
26
Tabela 3 - Casos de gestantes infectadas pelo HIV (número e percentual) segundo faixa etária por ano do parto. Brasil, 2000-2014(1,2)
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
Variáveis
nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %
Faixa etária
10 a 14 anos 9 0,5 18 0,5 22 0,5 39 0,7 37 0,6 41 0,7 50 0,8 51 0,8 59 1,0 53 0,8 54 0,9 65 1,0 57 0,8 65 0,9 30 0,8 650 0,8
Ministério da Saúde
15 a 19 anos 214 11,5 416 12,3 626 13,3 805 13,8 867 14,4 893 14,9 922 15,2 923 14,2 914 14,7 886 13,9 903 14,9 984 14,9 1080 15,3 1084 15,2 554 15,2 12071 14,5
20 a 24 anos 603 32,5 1058 31,3 1537 32,6 1824 31,4 1874 31,0 1823 30,4 1810 29,8 1917 29,5 1739 28,0 1727 27,0 1665 27,5 1772 26,8 1944 27,5 1913 26,8 956 26,2 24162 28,9
25 a 29 anos 531 28,6 987 29,2 1356 28,8 1587 27,3 1666 27,6 1626 27,1 1653 27,2 1856 28,6 1700 27,4 1763 27,6 1638 27,0 1753 26,5 1813 25,6 1870 26,2 938 25,7 22737 27,2
30 a 34 anos 331 17,8 564 16,7 770 16,4 1039 17,9 1015 16,8 1049 17,5 1050 17,3 1117 17,2 1141 18,4 1211 18,9 1127 18,6 1264 19,1 1361 19,2 1321 18,5 699 19,1 15059 18,0
35 a 39 anos 127 6,8 265 7,8 309 6,6 430 7,4 438 7,3 457 7,6 471 7,8 492 7,6 536 8,6 604 9,4 514 8,5 602 9,1 636 9,0 708 9,9 367 10,0 6956 8,3
40 ou mais 40 2,2 70 2,1 89 1,9 92 1,6 140 2,3 106 1,8 112 1,8 137 2,1 119 1,9 151 2,4 160 2,6 165 2,5 189 2,7 188 2,6 108 3,0 1866 2,2
Subtotal 1855 98,8 3378 98,9 4709 98,2 5816 98,5 6037 98,3 5995 98,2 6068 97,5 6493 99,3 6208 99,2 6395 99,3 6061 99,2 6605 99,1 7080 98,9 7149 99,0 3652 98,9 83501 98,7
Ignorado 23 1,2 39 1,1 87 1,8 87 1,5 103 1,7 112 1,8 158 2,5 44 0,7 53 0,8 48 0,7 50 0,8 61 0,9 82 1,1 70 1,0 40 1,1 1057 1,3
Total 1878 100,0 3417 100,0 4796 100,0 5903 100,0 6140 100,0 6107 100,0 6226 100,0 6537 100,0 6261 100,0 6443 100,0 6111 100,0 6666 100,0 7162 100,0 7219 100,0 3692 100,0 84558 100,0
Escolaridade
Analfabeto 76 5,7 119 4,6 164 4,5 205 4,4 199 4,0 205 4,1 208 4,1 103 1,9 84 1,7 73 1,4 72 1,4 57 1,1 77 1,3 67 1,2 28 0,9 1737 2,6
1ª a 4ª série incompleta 251 18,9 533 20,6 691 18,9 823 17,8 768 15,5 758 15,1 661 13,1 582 10,9 563 11,1 525 10,0 474 9,5 480 8,9 478 8,2 431 7,4 226 7,5 8244 12,1
4ª série completa 3 0,2 6 0,2 2 0,1 2 0,0 7 0,1 12 0,2 52 1,0 468 8,8 465 9,2 469 8,9 403 8,1 413 7,6 356 6,1 374 6,4 171 5,7 3203 4,7
5ª a 8ª série incompleta 649 48,8 1294 50,0 1819 49,7 2265 48,9 2412 48,6 2336 46,6 2393 47,5 2091 39,2 1825 36,1 1792 34,0 1670 33,5 1818 33,7 1943 33,2 1839 31,6 976 32,6 27122 39,9
Fundamental completo 3 0,2 0 0,0 4 0,1 3 0,1 5 0,1 14 0,3 83 1,6 875 16,4 828 16,4 883 16,7 788 15,8 801 14,8 873 14,9 868 14,9 462 15,4 6490 9,6
Médio Incompleto 314 23,6 553 21,4 861 23,5 1148 24,8 1358 27,4 1446 28,8 1364 27,1 672 12,6 496 9,8 585 11,1 602 12,1 615 11,4 754 12,9 820 14,1 370 12,3 11958 17,6
Médio completo 0 0,0 1 0,0 0 0,0 1 0,0 4 0,1 10 0,2 30 0,6 409 7,7 632 12,5 778 14,8 823 16,5 997 18,5 1115 19,0 1166 20,1 647 21,6 6613 9,7
Superior incompleto 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,0 0 0,0 1 0,0 48 0,9 67 1,3 88 1,7 83 1,7 93 1,7 115 2,0 123 2,1 72 2,4 691 1,0
Superior completo 35 2,6 81 3,1 121 3,3 182 3,9 209 4,2 235 4,7 241 4,8 81 1,5 90 1,8 80 1,5 76 1,5 126 2,3 147 2,5 127 2,2 46 1,5 1877 2,8
Subtotal 1331 70,9 2587 75,7 3662 76,4 4629 78,4 4963 80,8 5016 82,1 5033 80,8 5329 81,5 5050 80,7 5273 81,8 4991 81,7 5400 81,0 5858 81,8 5815 80,6 2998 81,2 67935 80,3
Não se aplica 3 0,2 7 0,2 28 0,6 24 0,4 20 0,3 13 0,2 43 0,7 35 0,5 48 0,8 43 0,7 51 0,8 54 0,8 78 1,1 66 0,9 40 1,1 553 0,7
Ignorado 544 29,0 823 24,1 1106 23,1 1250 21,2 1157 18,8 1078 17,7 1150 18,5 1173 17,9 1163 18,6 1127 17,5 1069 17,5 1212 18,2 1226 17,1 1338 18,5 654 17,7 16070 19,0
Total 1878 100,0 3417 100,0 4796 100,0 5903 100,0 6140 100,0 6107 100,0 6226 100,0 6537 100,0 6261 100,0 6443 100,0 6111 100,0 6666 100,0 7162 100,0 7219 100,0 3692 100,0 84558 100,0
Raça/cor
Branca 798 58,2 1662 60,9 2293 57,4 2641 52,1 2822 52,0 2792 51,2 2708 47,6 2891 47,0 2688 45,8 2767 45,2 2590 44,6 2747 43,6 2780 41,0 2812 41,1 1458 41,6 36449 47,3
Preta 197 14,4 411 15,1 688 17,2 883 17,4 931 17,1 900 16,5 949 16,7 950 15,4 931 15,8 989 16,2 850 14,6 989 15,7 1088 16,0 988 14,4 531 15,1 12275 15,9
Amarela 13 0,9 15 0,5 40 1,0 49 1,0 59 1,1 55 1,0 46 0,8 62 1,0 45 0,8 35 0,6 45 0,8 31 0,5 30 0,4 37 0,5 21 0,6 583 0,8
Parda 362 26,4 638 23,4 965 24,2 1490 29,4 1608 29,6 1690 31,0 1963 34,5 2229 36,2 2184 37,2 2303 37,7 2301 39,6 2517 40,0 2859 42,1 2981 43,5 1489 42,4 27579 35,8
Indígena 0 0,0 4 0,1 6 0,2 7 0,1 11 0,2 19 0,3 26 0,5 22 0,4 27 0,5 21 0,3 27 0,5 15 0,2 27 0,4 28 0,4 10 0,3 250 0,3
Subtotal 1370 72,9 2730 79,9 3992 83,2 5070 85,9 5431 88,5 5456 89,3 5692 91,4 6154 94,1 5875 93,8 6115 94,9 5813 95,1 6299 94,5 6784 94,7 6846 94,8 3509 95,0 77136 91,2
Ignorado 508 27,1 687 20,1 804 16,8 833 14,1 709 11,5 651 10,7 534 8,6 383 5,9 386 6,2 328 5,1 298 4,9 367 5,5 378 5,3 373 5,2 183 5,0 7422 8,8
Total 1878 100,0 3417 100,0 4796 100,0 5903 100,0 6140 100,0 6107 100,0 6226 100,0 6537 100,0 6261 100,0 6443 100,0 6111 100,0 6666 100,0 7162 100,0 7219 100,0 3692 100,0 84558 100,0
FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
(2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
Tabela 4 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1), segundo origem dos dados, UF e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2000-2014(2,3)
2010 2011 2012 2013 Total (2000 a junho/2014)
UF de residência
(4) (5) (4) (5) (4) (5) (4) (5)
Sinan SIM Siscel Total % Sinan Sinan SIM Siscel Total % Sinan Sinan SIM Siscel Total % Sinan Sinan SIM Siscel Total % Sinan Sinan SIM Siscel Total(4) % Sinan(5)
Brasil 26942 2806 9057 38805 69,4 27789 2680 10336 40805 68,1 27247 2648 10126 40021 68,1 25580 2988 10933 39501 64,8 381767 42006 121819 545592 70,0
Norte 2188 271 940 3399 64,4 2035 264 1134 3433 59,3 2153 255 1067 3475 62,0 2698 369 1193 4260 63,3 24122 3073 9843 37038 65,1
Rondônia 239 19 43 301 79,4 295 15 58 368 80,2 312 13 42 367 85,0 361 12 66 439 82,2 3042 287 573 3902 78,0
Acre 55 1 5 61 90,2 68 1 7 76 89,5 56 1 12 69 81,2 52 6 7 65 80,0 621 32 85 738 84,1
Amazonas 780 52 253 1085 71,9 798 27 224 1049 76,1 832 21 190 1043 79,8 1141 51 150 1342 85,0 8737 511 2199 11447 76,3
Roraima 119 10 34 163 73,0 99 6 25 130 76,2 80 3 45 128 62,5 109 4 34 147 74,1 1132 79 343 1554 72,8
Pará 771 178 572 1521 50,7 521 188 775 1484 35,1 606 202 712 1520 39,9 748 263 805 1816 41,2 8120 1952 6037 16109 50,4
Amapá 105 3 15 123 85,4 101 14 27 142 71,1 104 8 38 150 69,3 90 22 88 200 45,0 998 109 334 1441 69,3
Tocantins 119 8 18 145 82,1 153 13 18 184 83,2 163 7 28 198 82,3 197 11 43 251 78,5 1472 103 272 1847 79,7
Nordeste 5255 526 1743 7524 69,8 5496 546 1858 7900 69,6 5815 498 1899 8212 70,8 5599 611 2415 8625 64,9 62343 7396 20895 90634 68,8
Maranhão 610 85 366 1061 57,5 762 87 377 1226 62,2 772 67 338 1177 65,6 785 134 418 1337 58,7 7396 1060 3298 11754 62,9
Piauí 294 22 59 375 78,4 264 16 90 370 71,4 363 22 80 465 78,1 380 25 71 476 79,8 3400 271 967 4638 73,3
Ceará 797 54 199 1050 75,9 852 68 217 1137 74,9 953 61 262 1276 74,7 782 63 357 1202 65,1 10150 836 3007 13993 72,5
Rio Grande do Norte 245 13 90 348 70,4 278 18 101 397 70,0 289 25 105 419 69,0 324 16 164 504 64,3 3015 233 1226 4474 67,4
Paraíba 308 25 93 426 72,3 296 21 111 428 69,2 338 17 75 430 78,6 298 19 86 403 73,9 3656 376 1113 5145 71,1
Pernambuco 1303 126 380 1809 72,0 1203 99 448 1750 68,7 1315 117 472 1904 69,1 1291 128 543 1962 65,8 15581 1564 4240 21385 72,9
Alagoas 321 12 36 369 87,0 372 12 32 416 89,4 374 14 22 410 91,2 273 25 134 432 63,2 3714 146 807 4667 79,6
Sergipe 243 1 29 273 89,0 251 11 24 286 87,8 224 3 25 252 88,9 240 12 47 299 80,3 2503 122 443 3068 81,6
Bahia 1134 188 491 1813 62,5 1218 214 458 1890 64,4 1187 172 520 1879 63,2 1226 189 595 2010 61,0 12928 2788 5794 21510 60,1
Sudeste 11247 1427 4453 17127 65,7 11396 1348 5124 17868 63,8 10437 1359 4964 16760 62,3 9140 1439 4664 15243 60,0 179898 22176 61629 263703 68,2
Minas Gerais 1882 241 666 2789 67,5 2036 220 726 2982 68,3 1929 231 680 2840 67,9 1688 227 598 2513 67,2 27422 3277 10182 40881 67,1
Espírito Santo 559 68 147 774 72,2 521 75 143 739 70,5 566 99 161 826 68,5 427 75 207 709 60,2 7102 965 1897 9964 71,3
Rio de Janeiro 2767 624 1793 5184 53,4 2738 577 1999 5314 51,5 2356 632 1934 4922 47,9 2045 644 1788 4477 45,7 43464 7489 21728 72681 59,8
São Paulo 6039 494 1847 8380 72,1 6101 476 2256 8833 69,1 5586 397 2189 8172 68,4 4980 493 2071 7544 66,0 101910 10445 27822 140177 72,7
Sul 6367 445 1500 8312 76,6 6869 399 1647 8915 77,0 6634 393 1685 8712 76,1 5997 436 2018 8451 71,0 89339 7513 23204 120056 74,4
Paraná 1354 77 454 1885 71,8 1456 86 447 1989 73,2 1453 79 487 2019 72,0 1366 97 490 1953 69,9 20354 1411 6689 28454 71,5
Santa Catarina 1658 88 322 2068 80,2 1951 76 394 2421 80,6 1716 75 385 2176 78,9 1553 71 431 2055 75,6 23017 1358 5720 30095 76,5
Rio Grande do Sul 3355 280 724 4359 77,0 3462 237 806 4505 76,8 3465 239 813 4517 76,7 3078 268 1097 4443 69,3 45968 4744 10795 61507 74,7
Centro-Oeste 1885 137 421 2443 77,2 1993 123 573 2689 74,1 2208 143 511 2862 77,1 2146 133 643 2922 73,4 26065 1848 6248 34161 76,3
Mato Grosso do Sul 370 16 86 472 78,4 344 17 85 446 77,1 451 17 164 632 71,4 458 12 188 658 69,6 4920 329 1361 6610 74,4
Mato Grosso 417 62 136 615 67,8 467 44 192 703 66,4 448 39 130 617 72,6 431 56 151 638 67,6 5584 744 1930 8258 67,6
Goiás 682 40 167 889 76,7 650 48 252 950 68,4 788 72 162 1022 77,1 727 44 236 1007 72,2 9223 599 2185 12007 76,8
Distrito Federal 416 19 32 467 89,1 532 14 44 590 90,2 521 15 55 591 88,2 530 21 68 619 85,6 6338 176 772 7286 87,0
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel.
(2) Sinan de 1980 até junho/2013, Siscel de 2000 a junho/2014 e SIM de 2000 a 2013.
(3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
27
Aids
28
Tabela 5 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1), segundo UF e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014(2,3)
Total
UF de residência 1980-2001(4) 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
1980-2014
Brasil 275850 39798 38347 37669 37672 36418 37199 39825 39364 38805 40805 40021 39501 15768 757042
Norte 6207 1547 1612 2114 2084 2216 2483 3093 3148 3399 3433 3475 4260 1965 41036
Rondônia 734 196 204 201 229 292 294 280 268 301 368 367 439 168 4341
Ministério da Saúde
29
Aids
30
Tabela 7 - Ranking da taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1), segundo capital de residência por ano de
diagnóstico. Brasil, 2002-2013(2,3,4)
Capital Código IBGE 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
1 Porto Alegre 431490 108,4 106,0 95,6 80,4 95,4 120,2 112,8 104,9 104,9 96,7 93,9 96,2
2 Porto Velho 110020 38,2 31,9 27,5 32,4 42,8 40,0 43,8 37,8 42,7 44,5 50,6 63,2
3 Manaus 130260 28,6 24,1 31,2 32,3 34,2 35,2 48,8 53,4 50,8 48,0 46,2 59,7
Ministério da Saúde
4 Florianópolis 420540 96,2 113,2 79,7 89,5 94,2 61,3 61,9 67,6 67,4 77,7 59,6 58,4
5 São Luís 211130 19,6 22,1 34,9 31,4 30,1 31,6 31,4 39,4 38,5 41,7 45,3 49,6
6 Belém 150140 27,6 30,1 39,2 34,3 30,1 31,7 42,0 38,6 41,6 39,6 39,1 43,0
7 Boa Vista 140010 14,9 39,8 44,4 26,8 26,0 37,3 54,4 47,6 47,8 35,8 37,0 42,1
8 Recife 261160 30,3 27,9 33,6 40,2 34,5 32,3 35,7 34,8 40,6 37,1 39,5 37,1
9 Vitória 320530 51,4 38,3 38,9 38,0 32,8 31,2 36,2 42,2 36,6 38,1 37,5 36,9
10 Rio de Janeiro 330455 54,7 43,4 46,3 40,8 42,4 40,6 39,8 43,5 40,6 41,9 39,9 36,0
11 Campo Grande 500270 37,7 33,9 33,5 24,3 26,7 23,2 38,4 29,3 28,2 26,2 34,8 35,0
12 Teresina 221100 16,4 15,4 24,0 26,6 18,8 23,3 25,0 30,3 28,0 26,3 32,3 34,7
13 Macapá 160030 17,3 12,0 15,8 17,4 17,4 20,2 20,9 23,2 22,1 26,8 25,3 34,7
14 Palmas 172100 19,9 17,4 15,8 9,1 9,5 10,7 19,6 23,9 17,1 22,5 22,7 33,9
15 Salvador 292740 27,9 24,3 24,1 21,4 22,4 24,2 24,1 26,4 29,8 30,6 31,8 32,4
16 Curitiba 410690 44,5 40,6 33,4 30,3 29,6 26,6 36,1 29,5 31,9 28,6 26,5 28,9
17 Belo Horizonte 310620 37,9 31,6 31,5 28,7 23,1 24,1 27,2 25,0 26,2 27,8 29,3 27,8
18 Cuiabá 510340 46,0 42,9 43,4 34,8 33,2 40,2 36,5 36,5 33,2 35,6 29,8 27,1
19 Maceió 270430 19,9 20,5 16,0 22,0 19,4 26,8 34,7 26,1 25,3 27,1 27,7 26,9
20 Goiânia 520870 27,5 25,0 22,3 23,2 21,1 23,6 19,8 23,5 24,2 27,5 27,8 26,8
21 Natal 240810 11,3 13,3 8,2 17,6 13,4 23,7 18,5 20,2 19,9 21,8 20,3 26,5
22 Fortaleza 230440 20,1 20,6 23,3 19,8 20,7 26,1 27,1 25,5 24,3 26,9 29,4 26,2
23 Brasília 530010 25,3 29,4 22,9 20,6 18,7 18,3 17,8 18,4 18,2 22,6 22,3 23,3
24 Aracaju 280030 13,3 16,9 14,0 16,8 16,0 19,7 23,7 17,1 21,0 21,4 20,1 23,0
25 São Paulo 355030 39,4 39,1 33,4 34,8 30,5 26,0 28,7 29,6 27,3 26,8 25,1 21,7
26 João Pessoa 250750 14,4 17,0 17,9 16,5 15,5 17,9 18,5 20,4 21,8 18,5 20,7 17,2
27 Rio Branco 120040 15,3 13,1 17,8 15,0 9,2 14,6 15,6 8,5 11,6 14,9 15,5 13,2
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel.
(2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013.
(3) As capitais estão ordenadas pelas taxas de detecção de 2013.
(4) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
POPULAÇÃO:MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.
Tabela 8 - Número e taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1) por sexo e razão de sexo, segundo ano de
diagnóstico. Brasil, 1980-2014(2,3)
Número de casos Taxa de detecção
Ano do diagnóstico Razão M:F
Masculino Feminino Total(4) Masculino Feminino Total
1980 1 0 1 - 0,0 - 0,0
1981 - - - - - - -
1982 15 1 16 15,0 0,0 0,0 0,0
1983 38 1 39 38,0 0,1 0,0 0,0
1984 123 10 133 12,3 0,2 0,0 0,1
1985 505 20 525 25,3 0,8 0,0 0,4
1986 1067 72 1139 14,8 1,6 0,1 0,8
1987 2414 269 2683 9,0 3,6 0,4 2,0
1988 3758 591 4349 6,4 5,5 0,8 3,1
1989 5155 857 6012 6,0 7,4 1,2 4,2
1990 7348 1349 8697 5,4 10,3 1,9 6,0
1991 9527 2013 11541 4,7 13,1 2,7 7,9
1992 11476 2860 14336 4,0 15,6 3,8 9,6
1993 12887 3638 16525 3,5 17,2 4,7 10,9
1994 13845 4279 18124 3,2 18,2 5,5 11,8
1995 15399 5559 20958 2,8 20,0 7,0 13,4
1996 16884 7035 23921 2,4 21,8 8,8 15,2
1997 17834 8533 26368 2,1 22,7 10,5 16,5
1998 19336 9881 29217 2,0 24,2 12,0 18,1
1999 17379 9486 26866 1,8 21,5 11,4 16,4
2000 20317 11526 31844 1,8 24,3 13,4 18,8
2001 20335 12220 32556 1,7 24,0 14,0 18,9
2002 24301 15497 39798 1,6 28,3 17,5 22,8
2003 23267 15080 38347 1,5 26,7 16,8 21,7
2004 22777 14890 37669 1,5 25,8 16,4 21,0
2005 22378 15292 37672 1,5 24,7 16,4 20,5
2006 21770 14648 36418 1,5 23,7 15,4 19,5
2007 22437 14761 37199 1,5 24,1 15,3 19,6
2008 23999 15816 39825 1,5 25,8 16,4 21,0
2009 23988 15373 39364 1,6 25,5 15,8 20,6
2010 24225 14580 38805 1,7 25,9 15,0 20,3
2011 25692 15109 40805 1,7 27,3 15,4 21,2
2012 25452 14567 40021 1,7 26,8 14,7 20,6
2013 25560 13934 39501 1,8 26,9 14,1 20,4
2014 10258 5504 15768 - - - -
Total 491747 265251 757042 - - - -
FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel.
(2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013.
(3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(4) 44 casos ignorados com relação ao sexo.
POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
31
Aids
32
Tabela 9 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1) segundo região de residência, sexo, razão de sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1990-2013(2,3)
Ano de Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
diagnóstico Masculino Feminino Razão de sexo Masculino Feminino Razão de sexo Masculino Feminino Razão de sexo Masculino Feminino Razão de sexo Masculino Feminino Razão de sexo
1990 71 9 7,9 520 75 6,9 5832 1088 5,4 700 128 5,5 225 49 4,6
1991 115 18 6,4 703 132 5,3 7284 1532 4,8 1025 229 4,5 400 102 3,9
Ministério da Saúde
1992 156 27 5,8 885 164 5,4 8760 2246 3,9 1162 316 3,7 513 107 4,8
1993 175 40 4,4 1021 227 4,5 9531 2734 3,5 1561 478 3,3 599 159 3,8
1994 246 67 3,7 1138 271 4,2 9984 3076 3,2 1814 636 2,9 663 229 2,9
1995 287 90 3,2 1240 371 3,3 10799 3952 2,7 2239 891 2,5 834 255 3,3
1996 340 116 2,9 1502 545 2,8 11578 4818 2,4 2609 1186 2,2 855 370 2,3
1997 412 176 2,3 1724 652 2,6 11636 5725 2,0 3044 1510 2,0 1018 470 2,2
1998 481 231 2,1 2029 887 2,3 12214 6400 1,9 3674 1921 1,9 938 442 2,1
1999 527 287 1,8 2012 898 2,2 10707 5914 1,8 3339 1938 1,7 794 449 1,8
2000 597 345 1,7 2298 1110 2,1 12405 6881 1,8 4018 2587 1,6 999 603 1,7
2001 804 463 1,7 2467 1290 1,9 11732 6983 1,7 4260 2780 1,5 1072 704 1,5
2002 958 589 1,6 3031 1723 1,8 13560 8405 1,6 5275 3859 1,4 1477 921 1,6
2003 988 624 1,6 3070 1820 1,7 12651 7979 1,6 5044 3654 1,4 1514 1003 1,5
2004 1318 796 1,7 3436 2056 1,7 12027 7812 1,5 4542 3333 1,4 1454 893 1,6
2005 1284 800 1,6 3688 2286 1,6 11731 7917 1,5 4308 3426 1,3 1367 863 1,6
2006 1334 882 1,5 3446 2202 1,6 11150 7189 1,6 4541 3514 1,3 1299 861 1,5
2007 1526 957 1,6 3968 2544 1,6 10537 6508 1,6 4990 3885 1,3 1416 867 1,6
2008 1877 1215 1,5 4344 2795 1,6 10792 6777 1,6 5504 4169 1,3 1482 860 1,7
2009 1917 1231 1,6 4523 2774 1,6 11218 6697 1,7 4802 3774 1,3 1528 897 1,7
2010 2119 1280 1,7 4634 2890 1,6 11072 6055 1,8 4840 3472 1,4 1560 883 1,8
2011 2163 1270 1,7 4982 2918 1,7 11698 6166 1,9 5121 3794 1,3 1728 961 1,8
2012 2195 1279 1,7 5198 3013 1,7 11114 5646 2,0 5052 3660 1,4 1893 969 2,0
2013 2698 1561 1,7 5473 3150 1,7 10351 4888 2,1 5067 3384 1,5 1971 951 2,1
FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel.
(2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013.
(3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
Tabela 10 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1) segundo faixa etária, sexo, razão de sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1990-2013(2,3)
Ano de 13 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 anos ou mais
diagnóstico Masculino Feminino Razão de sexo Masculino Feminino Razão de sexo Masculino Feminino Razão de sexo Masculino Feminino Razão de sexo Masculino Feminino Razão de sexo
1990 275 96 2,9 2656 585 4,5 2675 359 7,5 1122 144 7,8 469 68 6,9
1991 382 93 4,1 3390 827 4,1 3618 594 6,1 1368 231 5,9 604 114 5,3
1992 295 129 2,3 4112 1150 3,6 4416 928 4,8 1762 319 5,5 675 157 4,3
1993 290 138 2,1 4445 1467 3,0 5027 1148 4,4 2043 456 4,5 848 217 3,9
1994 284 149 1,9 4479 1592 2,8 5624 1420 4,0 2218 576 3,9 903 237 3,8
1995 292 189 1,5 4708 1913 2,5 6235 1909 3,3 2692 757 3,6 1085 374 2,9
1996 243 195 1,2 4754 2415 2,0 7123 2504 2,8 3065 994 3,1 1222 435 2,8
1997 264 260 1,0 4889 2842 1,7 7585 2975 2,5 3293 1288 2,6 1271 630 2,0
1998 287 344 0,8 4921 3255 1,5 8259 3513 2,4 3752 1528 2,5 1570 710 2,2
1999 247 315 0,8 4294 2965 1,4 7408 3427 2,2 3420 1550 2,2 1512 695 2,2
2000 267 363 0,7 4716 3617 1,3 8523 4025 2,1 4377 1965 2,2 1891 970 1,9
2001 255 369 0,7 4572 3668 1,2 8398 4173 2,0 4552 2294 2,0 1968 1089 1,8
2002 295 396 0,7 4958 4346 1,1 9761 5520 1,8 5750 2918 2,0 2605 1387 1,9
2003 298 407 0,7 4732 4208 1,1 9145 5215 1,8 5741 3029 1,9 2613 1455 1,8
2004 271 390 0,7 4598 3990 1,2 8694 5058 1,7 5766 3196 1,8 2775 1591 1,7
2005 234 363 0,6 4441 3791 1,2 8218 5296 1,6 5966 3372 1,8 2860 1842 1,6
2006 249 363 0,7 4430 3486 1,3 7908 5011 1,6 5724 3446 1,7 2918 1816 1,6
2007 275 345 0,8 4562 3565 1,3 7959 4951 1,6 5932 3388 1,8 3199 2019 1,6
2008 324 404 0,8 5116 3623 1,4 8136 5237 1,6 6338 3708 1,7 3591 2381 1,5
2009 304 373 0,8 5283 3452 1,5 8196 5077 1,6 6243 3588 1,7 3544 2433 1,5
2010 345 353 1,0 5611 3144 1,8 8018 4675 1,7 6131 3564 1,7 3727 2428 1,5
2011 377 422 0,9 5882 3233 1,8 8719 4883 1,8 6477 3675 1,8 3891 2516 1,5
2012 473 386 1,2 6138 3083 2,0 8454 4542 1,9 6060 3649 1,7 3988 2568 1,6
2013 513 404 1,3 6439 2871 2,2 8252 4317 1,9 5899 3396 1,7 4192 2633 1,6
FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel.
(2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013.
(3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
33
Aids
34
Tabela 11 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1) segundo sexo e faixa etária por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014(2,3)
Faixa etária 1980-2001(4) 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
Masculino
< 5 anos 3826 572 460 363 399 313 273 307 255 243 199 230 164 76 7680
5 a 9 anos 728 274 222 239 175 153 146 107 92 90 84 51 54 22 2437
10 a 14 anos 497 94 76 87 100 86 113 97 83 75 74 79 50 17 1528
15 a 19 anos 3695 269 271 238 205 228 243 298 281 317 355 438 483 225 7546
Ministério da Saúde
20 a 24 anos 18166 1568 1537 1374 1394 1385 1365 1603 1732 1905 2156 2394 2507 1035 40121
25 a 29 anos 38188 3390 3195 3224 3047 3045 3197 3513 3551 3706 3726 3744 3932 1650 81108
30 a 34 anos 44797 4877 4509 4236 4066 3826 3978 4090 4257 4276 4596 4511 4436 1762 98217
35 a 39 anos 34937 4884 4636 4458 4152 4082 3981 4046 3939 3742 4123 3943 3816 1517 86256
40 a 44 anos 22647 3553 3497 3496 3617 3432 3523 3675 3607 3572 3626 3380 3183 1279 66087
45 a 49 anos 13103 2197 2244 2270 2349 2292 2409 2663 2636 2559 2851 2680 2716 1078 44047
50 a 54 anos 7127 1235 1256 1360 1401 1362 1503 1724 1654 1756 1803 1811 1870 705 26567
55 a 59 anos 3884 727 689 711 792 788 860 933 940 1033 1077 1082 1109 429 15054
60 e mais 3871 643 668 704 667 768 836 934 950 938 1011 1095 1213 458 14756
Ignorado 177 18 7 17 14 10 10 9 11 13 11 14 27 5 343
Total 195643 24301 23267 22777 22378 21770 22437 23999 23988 24225 25692 25452 25560 10258 491747
Feminino
< 5 anos 4004 558 473 371 347 307 291 263 261 261 240 215 210 83 7884
5 a 9 anos 671 294 234 218 214 145 126 118 114 96 79 64 59 28 2460
10 a 14 anos 265 107 86 102 98 98 100 122 99 88 107 74 76 22 1444
15 a 19 anos 2632 359 379 360 327 331 318 355 346 319 371 358 362 163 6980
20 a 24 anos 10574 1637 1557 1481 1349 1195 1306 1244 1237 1113 1185 1181 1060 431 26550
25 a 29 anos 16418 2709 2651 2509 2442 2291 2259 2379 2215 2031 2048 1902 1811 719 44384
30 a 34 anos 15888 2913 2754 2679 2793 2653 2565 2792 2586 2461 2495 2322 2194 874 47969
35 a 39 anos 11596 2607 2461 2379 2503 2358 2386 2445 2491 2214 2388 2220 2123 837 41008
40 a 44 anos 7648 1779 1873 1883 2057 2008 1915 2115 2013 2042 2040 1927 1912 721 31933
45 a 49 anos 4645 1139 1156 1313 1315 1438 1473 1593 1575 1522 1635 1722 1484 584 22594
50 a 54 anos 2757 670 699 783 929 856 929 1097 1106 1095 1080 1160 1109 438 14708
55 a 59 anos 1527 365 423 411 465 474 570 665 675 675 717 681 759 300 8707
60 e mais 1539 352 333 397 448 486 520 619 652 658 719 727 765 300 8515
Ignorado 36 8 1 4 5 8 3 9 3 5 5 14 10 4 115
Total 80200 15497 15080 14890 15292 14648 14761 15816 15373 14580 15109 14567 13934 5504 265251
Total (5)
< 5 anos 7830 1130 933 734 746 620 564 570 516 504 439 445 374 159 15564
5 a 9 anos 1399 568 456 457 389 298 272 225 206 186 163 115 113 50 4897
10 a 14 anos 762 201 162 189 198 184 213 219 182 163 181 153 126 39 2972
15 a 19 anos 6327 628 650 598 532 559 561 653 627 636 726 796 845 388 14526
20 a 24 anos 28741 3205 3094 2855 2743 2580 2671 2850 2969 3018 3341 3575 3569 1468 66679
25 a 29 anos 54609 6099 5846 5733 5490 5336 5456 5893 5766 5737 5774 5646 5744 2370 125499
30 a 34 anos 60686 7790 7263 6916 6859 6479 6543 6884 6844 6737 7091 6834 6631 2637 146194
35 a 39 anos 46533 7491 7097 6837 6656 6440 6367 6491 6432 5956 6512 6163 5939 2354 127268
40 a 44 anos 30295 5332 5370 5380 5674 5440 5439 5791 5620 5614 5666 5307 5095 2000 98023
45 a 49 anos 17749 3336 3400 3583 3664 3730 3882 4259 4211 4081 4487 4402 4200 1664 66648
50 a 54 anos 9884 1905 1955 2143 2330 2218 2432 2821 2760 2851 2883 2971 2980 1143 41276
55 a 59 anos 5411 1092 1112 1122 1257 1262 1430 1598 1615 1708 1795 1763 1869 729 23763
60 e mais 5410 995 1001 1101 1115 1254 1356 1553 1602 1596 1730 1822 1978 758 23271
Ignorado 214 26 8 21 19 18 13 18 14 18 17 29 38 9 462
Total 275850 39798 38347 37669 37672 36418 37199 39825 39364 38805 40805 40021 39501 15768 757042
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel.
(2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013.
(3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(4) Para o período de 1980 a 2001, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar <www.aids.gov.br> no menu Publicações > Boletim epidemiológico.
(5) 44 casos ignorados com relação ao sexo.
Tabela 12 - Taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1), segundo sexo e faixa etária por ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2013(2, 3)
Faixa etária 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Masculino
< 5 anos 6,7 5,3 4,1 4,4 3,4 3,2 3,8 3,2 3,5 2,8 3,2 2,3
5 a 9 anos 3,2 2,5 2,7 1,9 1,7 1,7 1,2 1,1 1,2 1,1 0,7 0,7
10 a 14 anos 1,0 0,8 0,9 1,1 0,9 1,3 1,2 1,0 0,9 0,8 0,9 0,6
15 a 19 anos 2,9 2,9 2,5 2,1 2,3 2,8 3,5 3,3 3,7 4,1 5,0 5,5
20 a 24 anos 18,9 18,3 16,2 15,9 15,6 15,1 18,0 19,7 22,1 24,8 27,3 28,5
25 a 29 anos 48,3 44,9 44,7 41,1 40,4 37,4 40,6 40,4 43,8 43,6 43,5 45,7
30 a 34 anos 74,4 67,9 63,0 58,7 54,5 54,6 54,8 55,2 55,4 59,0 57,4 56,5
35 a 39 anos 79,7 74,7 70,9 64,2 62,2 61,5 62,6 60,2 55,3 60,4 57,3 55,4
40 a 44 anos 67,5 65,6 64,8 65,1 61,0 58,1 60,7 59,1 56,5 56,9 52,6 49,5
45 a 49 anos 50,7 51,1 51,1 51,4 49,5 45,2 49,0 47,4 45,0 49,7 46,3 46,9
50 a 54 anos 35,2 35,4 37,8 38,0 36,4 34,3 38,4 35,7 36,3 37,0 36,9 38,1
55 a 59 anos 27,4 25,7 26,2 28,4 27,9 24,6 26,1 25,4 26,5 27,4 27,3 28,0
60 e mais 9,6 9,9 10,3 9,5 10,8 10,3 11,2 11,0 10,2 11,0 11,8 13,1
Total 28,3 26,7 25,8 24,7 23,7 24,1 25,8 25,5 25,9 27,3 26,8 26,9
Feminino
< 5 anos 6,7 5,6 4,4 4,0 3,5 3,6 3,3 3,4 3,9 3,5 3,1 3,0
5 a 9 anos 3,5 2,8 2,5 2,4 1,6 1,5 1,4 1,4 1,3 1,1 0,9 0,8
10 a 14 anos 1,2 1,0 1,1 1,1 1,0 1,2 1,5 1,2 1,0 1,3 0,9 0,9
15 a 19 anos 3,9 4,1 3,8 3,4 3,4 3,7 4,2 4,2 3,8 4,4 4,2 4,2
20 a 24 anos 19,6 18,4 17,3 15,3 13,4 14,5 14,1 14,2 12,9 13,6 13,5 12,1
25 a 29 anos 37,4 36,1 33,7 31,9 29,5 26,1 27,2 25,0 23,5 23,5 21,6 20,6
30 a 34 anos 42,5 39,6 38,0 38,5 36,1 34,0 36,2 32,6 30,7 30,8 28,4 26,9
35 a 39 anos 40,2 37,4 35,7 36,5 33,9 34,8 35,7 36,0 31,1 33,2 30,6 29,3
40 a 44 anos 31,9 33,1 32,9 34,9 33,6 29,4 32,5 30,7 30,5 30,2 28,3 28,1
45 a 49 anos 24,6 24,7 27,7 27,0 29,1 25,5 27,0 26,0 24,8 26,4 27,6 23,8
50 a 54 anos 17,9 18,4 20,4 23,6 21,5 19,3 22,3 21,7 20,6 20,2 21,5 20,6
55 a 59 anos 12,4 14,3 13,7 15,1 15,2 14,7 16,7 16,3 15,4 16,3 15,3 17,1
60 e mais 4,3 4,0 4,7 5,2 5,6 5,2 6,0 6,1 5,8 6,2 6,3 6,6
Total 17,5 16,8 16,4 16,4 15,4 15,3 16,4 15,8 15,0 15,4 14,7 14,1
Total
< 5 anos 6,7 5,5 4,2 4,2 3,4 3,4 3,6 3,3 3,7 3,2 3,2 2,7
5 a 9 anos 3,3 2,6 2,6 2,2 1,6 1,6 1,3 1,2 1,2 1,1 0,8 0,7
10 a 14 anos 1,1 0,9 1,0 1,1 1,0 1,3 1,3 1,1 0,9 1,0 0,9 0,7
15 a 19 anos 3,4 3,5 3,2 2,7 2,8 3,2 3,9 3,7 3,7 4,2 4,6 4,9
20 a 24 anos 19,3 18,4 16,7 15,6 14,5 14,8 16,1 17,0 17,5 19,2 20,4 20,3
25 a 29 anos 42,8 40,4 39,1 36,4 34,9 31,7 33,9 32,6 33,5 33,5 32,4 33,0
30 a 34 anos 58,1 53,4 50,2 48,4 45,1 44,1 45,4 43,7 42,8 44,6 42,7 41,4
35 a 39 anos 59,4 55,5 52,8 50,0 47,7 47,7 48,8 47,8 42,9 46,5 43,6 42,0
40 a 44 anos 49,2 48,9 48,4 49,6 46,9 43,2 46,1 44,4 43,2 43,2 40,1 38,5
45 a 49 anos 37,2 37,5 39,0 38,8 39,0 34,9 37,6 36,2 34,5 37,6 36,6 34,9
50 a 54 anos 26,3 26,6 28,9 30,5 28,7 26,5 29,9 28,4 28,1 28,2 28,8 28,9
55 a 59 anos 19,6 19,7 19,6 21,4 21,3 19,4 21,1 20,6 20,6 21,5 21,0 22,2
60 e mais 6,7 6,7 7,2 7,2 8,0 7,4 8,3 8,2 7,8 8,3 8,7 9,5
Total 22,8 21,7 21,0 20,5 19,5 19,6 21,0 20,6 20,3 21,2 20,6 20,4
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
35
Aids
36
Tabela 13 - Casos de aids (número e taxa de detecção por 100.000 habitantes) em menores de cinco anos de idade notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1), segundo UF
e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014(2,3)
Total
1980-2001(4) 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
UF de residência 1998-2014
nº nº taxa nº taxa nº taxa nº taxa nº taxa nº taxa nº taxa nº taxa nº taxa nº taxa nº taxa nº taxa nº taxa
Brasil 7830 1130 6,7 933 5,5 734 4,2 746 4,2 620 3,4 564 3,4 570 3,6 516 3,3 504 3,7 439 3,2 445 3,2 374 2,7 159 15564
Ministério da Saúde
Norte 151 53 3,1 57 3,2 59 3,3 51 2,7 77 4,0 68 4,0 83 5,1 74 4,7 81 5,2 62 3,9 67 4,2 57 3,6 27 967
Rondônia 12 3 1,9 6 3,7 3 1,8 4 2,3 3 1,7 11 6,7 9 6,1 3 2,1 3 2,3 10 7,7 2 1,5 4 3,1 0 73
Acre 6 1 1,2 0 0,0 4 4,7 0 0,0 3 3,2 1 1,1 2 2,4 3 3,6 0 0,0 2 2,5 1 1,2 0 0,0 1 24
Amazonas 40 24 5,9 15 3,6 19 4,5 12 2,7 22 4,8 25 6,5 29 8,0 17 4,8 28 7,5 15 4,0 18 4,7 19 5,0 13 296
Roraima 8 0 0,0 5 10,2 0 0,0 1 1,9 2 3,6 1 1,8 1 1,8 2 3,7 5 10,5 4 8,2 1 2,0 0 0,0 2 32
Pará 72 20 2,5 28 3,4 28 3,3 27 3,1 40 4,5 26 3,3 36 4,7 39 5,2 39 5,3 28 3,7 38 5,0 24 3,2 10 455
Amapá 6 2 2,7 0 0,0 0 0,0 3 3,6 1 1,1 2 2,3 2 2,4 6 7,2 2 2,9 1 1,4 4 5,5 6 8,2 1 36
Tocantins 7 3 2,1 3 2,1 5 3,4 4 2,6 6 3,9 2 1,4 4 3,2 4 3,2 4 3,3 2 1,6 3 2,4 4 3,2 0 51
Nordeste 504 142 2,7 139 2,7 122 2,3 177 3,3 128 2,3 148 2,9 147 2,9 144 2,8 152 3,6 95 2,2 115 2,7 112 2,6 49 2174
Maranhão 44 9 1,3 13 1,8 16 2,2 32 4,3 13 1,7 20 2,8 24 3,5 24 3,6 21 3,3 18 2,8 14 2,2 14 2,2 8 270
Piauí 15 3 1,0 6 1,9 8 2,6 5 1,6 4 1,2 4 1,3 6 1,9 8 2,5 5 2,0 3 1,2 6 2,4 3 1,2 3 79
Ceará 72 19 2,3 22 2,6 20 2,4 15 1,7 21 2,4 14 1,7 16 2,0 18 2,3 18 2,8 13 2,0 14 2,1 14 2,1 9 285
Rio Grande do Norte 23 3 1,0 4 1,4 1 0,3 6 2,0 8 2,6 9 3,1 6 2,1 7 2,5 7 3,0 3 1,3 4 1,7 6 2,5 1 88
Paraíba 29 5 1,5 5 1,4 3 0,9 10 2,8 10 2,8 7 2,1 8 2,4 6 1,8 8 2,8 4 1,4 5 1,7 1 0,3 4 105
Pernambuco 153 48 5,9 41 5,0 29 3,5 39 4,6 27 3,2 34 4,4 36 4,7 32 4,2 40 5,9 21 3,1 31 4,5 28 4,1 5 564
Alagoas 23 4 1,2 5 1,4 6 1,7 14 3,9 5 1,4 10 2,8 13 3,6 11 3,1 17 6,2 7 2,6 9 3,3 11 4,0 6 141
Sergipe 18 4 2,0 5 2,4 5 2,4 8 3,7 3 1,4 6 2,8 6 2,9 4 2,0 5 3,0 2 1,2 4 2,3 8 4,6 1 79
Bahia 127 47 3,5 38 2,8 34 2,5 48 3,4 37 2,6 44 3,2 32 2,3 34 2,5 31 2,9 24 2,3 28 2,6 27 2,5 12 563
Sudeste 4865 553 8,5 451 6,9 325 4,9 325 4,7 239 3,4 170 2,7 193 3,1 172 2,9 162 3,1 164 3,1 138 2,6 104 2,0 38 7899
Minas Gerais 385 88 5,3 76 4,5 56 3,3 41 2,4 46 2,6 23 1,4 24 1,5 31 2,0 23 1,8 24 1,9 14 1,1 18 1,4 6 855
Espírito Santo 171 25 8,5 26 8,7 24 7,9 15 4,8 14 4,4 9 3,0 12 4,1 12 4,2 15 6,1 12 4,9 15 6,0 8 3,2 6 364
Rio de Janeiro 755 170 13,6 145 11,5 115 9,0 130 9,9 86 6,5 67 5,5 78 6,7 56 5,1 58 5,9 55 5,5 44 4,4 41 4,1 12 1812
São Paulo 3554 270 8,2 204 6,1 130 3,8 139 4,0 93 2,6 71 2,2 79 2,6 73 2,4 66 2,5 73 2,7 65 2,4 37 1,4 14 4868
Sul 1929 312 13,7 241 10,5 164 7,0 161 6,7 144 5,9 152 7,4 132 6,8 115 6,2 87 4,9 105 5,9 102 5,7 82 4,6 35 3761
Paraná 446 72 7,9 58 6,3 39 4,2 30 3,1 20 2,1 29 3,5 32 4,1 18 2,4 21 2,9 21 2,9 16 2,2 17 2,3 5 824
Santa Catarina 570 66 13,4 68 13,7 46 9,1 36 6,9 41 7,7 20 4,4 24 5,5 27 6,5 17 4,2 25 6,1 29 7,0 25 6,0 4 998
Rio Grande do Sul 913 174 19,9 115 13,0 79 8,8 95 10,4 83 9,0 103 13,2 76 10,5 70 10,1 49 7,6 59 9,1 57 8,8 40 6,2 26 1939
Centro-Oeste 381 70 5,9 45 3,7 64 5,2 32 2,5 32 2,4 26 2,1 15 1,3 11 0,9 22 2,1 13 1,2 23 2,1 19 1,7 10 763
Mato Grosso do Sul 80 15 7,1 8 3,8 12 5,6 4 1,8 9 4,0 7 3,3 5 2,4 1 0,5 8 4,2 1 0,5 9 4,6 7 3,6 4 170
Mato Grosso 74 18 6,8 15 5,5 20 7,3 13 4,5 10 3,4 13 4,7 7 2,5 6 2,2 3 1,2 6 2,4 6 2,4 1 0,4 2 194
Goiás 142 21 4,2 12 2,3 20 3,8 9 1,6 4 0,7 4 0,8 2 0,4 3 0,6 6 1,4 2 0,5 5 1,1 8 1,8 4 242
Distrito Federal 85 16 7,6 10 4,6 12 5,5 6 2,6 9 3,8 2 0,9 1 0,5 1 0,5 5 2,6 4 2,1 3 1,5 3 1,5 0 157
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel.
(2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013.
(3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(4) Para o período de 1980 a 2000, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar <www.aids.gov.br> no menu Publicações > Boletim epidemiológico.
POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 05/11/2013.
Tabela 14 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos menores de 13 anos de idade, segundo categoria de exposição hierarquizada por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014(1,2)
Categoria de 1980-2001(3) 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
exposição nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %
Homossexual 6 0,1 2 0,2 0 0,0 1 0,2 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,3 0 0,0 0 0,0 0 0,0 10 0,1
Bissexual 8 0,1 0 0,0 0 0,0 1 0,2 0 0,0 1 0,2 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 10 0,1
Sexual
Heterossexual 464 5,3 49 5,6 65 7,6 40 6,0 40 6,2 23 4,6 3 0,7 1 0,2 4 1,0 3 0,8 2 0,6 1 0,3 1 0,4 0 0,0 696 4,7
UDI 25 0,3 0 0,0 0 0,0 1 0,2 1 0,2 0 0,0 1 0,2 0 0,0 0 0,0 1 0,3 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 29 0,2
Hemofílico 130 1,5 0 0,0 0 0,0 1 0,2 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,3 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 132 0,9
Sanguínea
Transfusão 197 2,2 2 0,2 4 0,5 3 0,5 2 0,3 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 208 1,4
Transmissão vertical 7946 90,5 828 94,0 790 92,0 619 92,9 604 93,4 477 95,2 454 99,1 456 99,8 387 98,7 374 98,9 336 99,1 316 99,7 222 99,6 72 100,0 13881 92,8
Subtotal 8776 94,9 881 94,5 859 93,0 666 92,2 647 93,9 501 93,8 458 96,4 457 95,4 392 94,0 378 96,7 339 95,2 317 94,6 223 94,1 72 92,3 14966 94,6
Ignorado 474 5,1 51 5,5 65 7,0 56 7,8 42 6,1 33 6,2 17 3,6 22 4,6 25 6,0 13 3,3 17 4,8 18 5,4 14 5,9 6 7,7 853 5,4
Total 9250 100,0 932 100,0 924 100,0 722 100,0 689 100,0 534 100,0 475 100,0 479 100,0 417 100,0 391 100,0 356 100,0 335 100,0 237 100,0 78 100,0 15819 100,0
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
(2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(3) P ara o período de 1980 a 2001, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar <www.aids.gov.br> no menu Publicações > Boletim epidemiológico.
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
37
Aids
38
Tabela 15 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição hierarquizada, por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014(1,2)
Total
Categoria de 1980-2001(3) 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
1980-2014
exposição
nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %
Masculino
Ministério da Saúde
Homossexual 40660 26,4 3068 22,0 3020 21,7 2814 21,6 2744 22,5 2723 23,4 2966 24,8 3338 26,3 3692 27,9 4140 29,6 4498 30,7 4875 33,3 4732 33,9 1573 33,7 84843 26,6
Bissexual 24095 15,6 1761 12,6 1659 11,9 1692 13,0 1516 12,4 1361 11,7 1280 10,7 1301 10,3 1333 10,1 1354 9,7 1488 10,2 1397 9,5 1311 9,4 421 9,0 41969 13,2
Sexual
Heterossexual 44149 28,6 6785 48,7 7093 51,0 6814 52,3 6548 53,7 6278 53,9 6589 55,2 6986 55,1 7154 54,1 7544 53,9 7718 52,8 7590 51,8 7215 51,6 2457 52,7 130920 41,1
UDI 43091 28,0 2279 16,4 2091 15,0 1675 12,8 1353 11,1 1236 10,6 1045 8,8 989 7,8 959 7,3 873 6,2 835 5,7 686 4,7 617 4,4 180 3,9 57909 18,2
Hemofílico 1019 0,7 18 0,1 16 0,1 10 0,1 11 0,1 12 0,1 10 0,1 11 0,1 6 0,0 6 0,0 7 0,0 7 0,0 4 0,0 0 0,0 1137 0,4
Sanguínea
Transfusão 1091 0,7 6 0,0 8 0,1 19 0,1 14 0,1 18 0,2 6 0,1 5 0,0 8 0,1 4 0,0 2 0,0 5 0,0 1 0,0 0 0,0 1187 0,4
Transmissão vertical 39 0,0 7 0,1 17 0,1 16 0,1 17 0,1 23 0,2 44 0,4 57 0,4 60 0,5 80 0,6 83 0,6 83 0,6 96 0,7 33 0,7 655 0,2
Subtotal 154144 83,3 13924 80,6 13904 81,4 13040 81,2 12203 81,9 11651 80,6 11940 80,8 12687 81,0 13212 80,9 14001 81,6 14631 82,0 14643 82,7 13976 82,3 4664 81,2 318620 82,3
Ignorado 30930 16,7 3349 19,4 3176 18,6 3015 18,8 2693 18,1 2807 19,4 2838 19,2 2968 19,0 3123 19,1 3162 18,4 3203 18,0 3055 17,3 3011 17,7 1080 18,8 68410 17,7
Total 185074 100,0 17273 100,0 17080 100,0 16055 100,0 14896 100,0 14458 100,0 14778 100,0 15655 100,0 16335 100,0 17163 100,0 17834 100,0 17698 100,0 16987 100,0 5744 100,0 387030 100,0
Feminino
Heterossexual 62865 86,8 9857 94,6 9973 95,0 9342 95,5 8929 96,2 8330 96,3 7801 96,7 8527 96,7 8444 96,8 8337 96,7 8515 96,8 8166 96,9 7406 97,3 2405 97,4 168897 92,5
Sexual
UDI 8633 11,9 548 5,3 508 4,8 400 4,1 320 3,4 289 3,3 222 2,8 230 2,6 208 2,4 215 2,5 203 2,3 195 2,3 139 1,8 52 2,1 12162 6,7
Sanguínea
Transfusão 890 1,2 4 0,0 7 0,1 22 0,2 9 0,1 9 0,1 10 0,1 4 0,0 3 0,0 3 0,0 5 0,1 3 0,0 4 0,1 2 0,1 975 0,5
Acidente de trabalho 1 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2 0,0
Transmissão vertical 28 0,0 14 0,1 15 0,1 17 0,2 21 0,2 24 0,3 37 0,5 53 0,6 65 0,7 70 0,8 73 0,8 61 0,7 60 0,8 9 0,4 547 0,3
Subtotal 72417 99,5 10423 98,6 10503 98,2 9781 97,9 9279 97,9 8653 95,8 8070 90,0 8814 90,8 8720 90,6 8625 91,9 8796 91,7 8425 91,5 7609 91,1 2468 89,9 182583 96,0
Ignorado 375 0,5 150 1,4 188 1,8 206 2,1 202 2,1 375 4,2 897 10,0 890 9,2 907 9,4 762 8,1 797 8,3 786 8,5 746 8,9 278 10,1 7559 4,0
Total 72792 100,0 10573 100,0 10691 100,0 9987 100,0 9481 100,0 9028 100,0 8967 100,0 9704 100,0 9627 100,0 9387 100,0 9593 100,0 9211 100,0 8355 100,0 2746 100,0 190142 100,0
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
(2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(3) Para o período de 1980 a 2001, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar <www.aids.gov.br> no menu Publicações > Boletim epidemiológico.
Tabela 16 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos do sexo masculino com 13 anos de idade ou mais, segundo categorias de exposição sexual, região e ano de diagnóstico.
Brasil, 2003-2013(1,2)
Categoria de 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
exposição
nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %
HSH
Brasil 4829 34,7 4679 33,7 4506 34,6 4260 34,9 4084 35,1 4246 35,6 4639 36,6 5025 38,0 5494 39,2 5986 40,9 6272 42,8 6043 43,2
Norte 223 41,7 178 31,7 296 35,6 272 36,1 259 34,5 292 33,1 303 32,0 291 30,5 359 31,9 378 32,8 484 38,4 637 40,5
Nordeste 867 47,9 871 44,7 862 45,4 811 43,2 747 42,1 798 41,0 809 40,2 824 37,7 983 39,2 985 36,7 1141 40,3 1146 41,9
Sudeste 2755 37,2 2635 36,1 2409 37,6 2264 37,5 2168 39,1 2125 39,4 2434 42,2 2717 44,0 2883 46,1 3130 49,5 3084 51,2 2734 50,9
Sul 695 20,9 704 21,7 624 20,6 614 22,5 650 23,1 710 25,0 767 25,4 839 28,4 922 29,2 1039 30,5 1010 30,6 946 31,2
Centro-Oeste 289 34,0 291 33,7 315 36,1 299 36,7 260 33,7 321 36,5 326 34,5 354 37,2 347 36,1 454 42,7 553 44,6 580 45,8
Heterossexual
Brasil 6785 48,7 7093 51,0 6814 52,3 6548 53,7 6278 53,9 6589 55,2 6986 55,1 7154 54,1 7544 53,9 7718 52,8 7590 51,8 7215 51,6
Norte 296 55,3 347 61,7 480 57,7 445 59,0 455 60,7 551 62,5 606 63,9 621 65,1 726 64,5 737 63,9 740 58,7 906 57,6
Nordeste 860 47,5 977 50,1 955 50,3 988 52,6 963 54,3 1073 55,1 1135 56,4 1287 58,8 1451 57,8 1598 59,6 1593 56,3 1487 54,3
Sudeste 3461 46,7 3590 49,2 3215 50,1 3084 51,1 2774 50,1 2791 51,7 2838 49,2 2987 48,4 2994 47,9 2775 43,9 2614 43,4 2320 43,2
Sul 1713 51,5 1699 52,5 1679 55,5 1574 57,8 1635 58,0 1661 58,5 1838 60,9 1721 58,3 1809 57,4 2052 60,2 1995 60,5 1856 61,3
Centro-Oeste 455 53,5 480 55,6 485 55,6 457 56,1 451 58,4 513 58,4 569 60,2 538 56,6 564 58,8 556 52,4 648 52,3 646 51,0
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
(2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
39
Aids
40
Tabela 17 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos do sexo masculino com 13 anos de idade ou mais, segundo categorias de exposição sexual, faixa etária e ano de diagnóstico.
Brasil, 2002-2013(1,2)
Categoria de 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
exposição
nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %
HSH
Ministério da Saúde
13 a 19 anos 98 19,1 78 15,1 78 16,7 60 15,1 75 18,0 86 22,6 79 18,7 88 20,7 129 30,6 146 29,0 183 36,3 182 34,2
20 a 29 anos 1244 19,0 1306 20,2 1224 21,1 1177 22,7 1119 23,5 1182 24,6 1444 28,1 1587 30,5 1901 35,0 2051 36,9 2305 40,7 2355 43,4
30 a 39 anos 2031 20,9 1920 20,2 1797 20,9 1614 20,5 1585 21,3 1611 22,5 1629 21,7 1840 24,2 1865 24,6 2096 26,4 2156 28,1 1987 28,5
40 a 49 anos 1035 19,6 1002 18,3 1025 19,0 1034 19,2 929 18,2 981 19,6 1088 20,2 1108 20,4 1163 20,7 1243 21,4 1136 20,4 1021 20,3
50 anos ou mais 421 18,3 373 15,3 383 15,0 376 14,3 376 14,6 386 14,4 399 13,1 402 12,3 436 12,3 450 12,4 492 13,5 498 13,7
Heterossexual
13 a 19 anos 350 68,1 367 71,0 325 69,6 298 75,1 282 67,8 238 62,5 269 63,7 270 63,4 227 53,9 286 56,7 275 54,6 284 53,4
20 a 29 anos 4547 69,4 4487 69,3 4041 69,6 3620 69,8 3322 69,7 3325 69,3 3396 66,2 3329 63,9 3251 59,9 3250 58,4 3108 54,9 2876 53,0
30 a 39 anos 6241 64,3 6306 66,3 5823 67,7 5460 69,3 5136 69,1 4976 69,6 5349 71,2 5258 69,1 5250 69,2 5402 68,1 5156 67,1 4655 66,8
40 a 49 anos 3701 70,2 3930 71,8 3860 71,7 3932 72,9 3762 73,6 3644 72,9 3945 73,1 3985 73,4 4131 73,4 4242 73,0 4185 75,1 3767 75,1
50 anos ou mais 1803 78,5 1976 81,3 2107 82,3 2167 82,7 2106 81,6 2207 82,2 2554 84,1 2756 84,6 3022 85,0 3053 84,4 3032 83,0 3039 83,6
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
(2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
Tabela 18 - Casos de aids (número e percentual) notificados no Sinan, segundo raça/cor por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2014(1,2)
Ano de Branca Preta Amarela Parda Indígena Subtotal Ignorado Total
diagnóstico nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %
Masculino
2002 7965 60,8 1406 10,7 75 0,6 3628 27,7 20 0,2 13094 73,9 4631 26,1 17725 100,0
2003 8815 59,4 1683 11,3 92 0,6 4232 28,5 26 0,2 14848 84,7 2676 15,3 17524 100,0
2004 8138 56,2 1710 11,8 80 0,6 4533 31,3 24 0,2 14485 88,2 1936 11,8 16421 100,0
2005 7493 54,3 1588 11,5 102 0,7 4582 33,2 25 0,2 13790 90,5 1454 9,5 15244 100,0
2006 7400 55,2 1438 10,7 90 0,7 4435 33,1 33 0,2 13396 91,0 1318 9,0 14714 100,0
2007 7202 52,4 1507 11,0 120 0,9 4852 35,3 59 0,4 13740 91,5 1273 8,5 15013 100,0
2008 7673 52,5 1520 10,4 82 0,6 5311 36,3 38 0,3 14624 92,0 1278 8,0 15902 100,0
2009 7750 50,8 1582 10,4 82 0,5 5789 38,0 43 0,3 15246 92,2 1286 7,8 16532 100,0
2010 8170 50,8 1578 9,8 74 0,5 6199 38,6 53 0,3 16074 92,7 1263 7,3 17337 100,0
2011 8359 49,8 1651 9,8 87 0,5 6634 39,5 44 0,3 16775 93,2 1228 6,8 18003 100,0
2012 8060 47,9 1622 9,6 82 0,5 6998 41,6 50 0,3 16812 94,1 1054 5,9 17866 100,0
2013 7316 45,8 1556 9,7 75 0,5 6984 43,7 46 0,3 15977 93,5 1104 6,5 17081 100,0
2014 2426 44,5 490 9,0 17 0,3 2505 46,0 10 0,2 5448 94,2 334 5,8 5782 100,0
Feminino
2002 4868 58,9 1029 12,5 51 0,6 2290 27,7 21 0,3 8259 74,7 2796 25,3 11055 100,0
2003 5421 56,6 1268 13,2 70 0,7 2807 29,3 18 0,2 9584 85,8 1587 14,2 11171 100,0
2004 4801 52,4 1338 14,6 62 0,7 2936 32,1 18 0,2 9155 88,5 1191 11,5 10346 100,0
2005 4686 52,5 1189 13,3 70 0,8 2968 33,2 21 0,2 8934 90,9 891 9,1 9825 100,0
2006 4362 51,2 1144 13,4 55 0,6 2930 34,4 22 0,3 8513 91,5 795 8,5 9308 100,0
2007 4195 49,5 1162 13,7 37 0,4 3058 36,1 29 0,3 8481 92,1 727 7,9 9208 100,0
2008 4516 49,3 1239 13,5 36 0,4 3343 36,5 30 0,3 9164 92,2 773 7,8 9937 100,0
2009 4383 48,2 1152 12,7 45 0,5 3474 38,2 30 0,3 9084 92,2 764 7,8 9848 100,0
2010 4153 46,3 1143 12,8 52 0,6 3571 39,8 43 0,5 8962 93,3 643 6,7 9605 100,0
2011 4257 46,9 1117 12,3 49 0,5 3623 39,9 34 0,4 9080 92,8 705 7,2 9785 100,0
2012 3951 44,8 1050 11,9 47 0,5 3719 42,2 46 0,5 8813 93,9 568 6,1 9381 100,0
2013 3335 42,0 929 11,7 31 0,4 3617 45,6 22 0,3 7934 93,4 565 6,6 8499 100,0
2014 1089 41,4 258 9,8 9 0,3 1266 48,2 7 0,3 2629 94,3 158 5,7 2787 100,0
Total(3)
2002 12833 60,1 2435 11,4 126 0,6 5918 27,7 41 0,2 21353 74,2 7427 25,8 28780 100,0
2003 14236 58,3 2951 12,1 162 0,7 7039 28,8 44 0,2 24432 85,1 4263 14,9 28695 100,0
2004 12939 54,7 3048 12,9 142 0,6 7469 31,6 42 0,2 23640 88,3 3128 11,7 26768 100,0
2005 12179 53,6 2778 12,2 172 0,8 7550 33,2 46 0,2 22725 90,6 2346 9,4 25071 100,0
2006 11762 53,7 2582 11,8 145 0,7 7365 33,6 55 0,3 21909 91,2 2113 8,8 24022 100,0
2007 11397 51,3 2670 12,0 157 0,7 7910 35,6 88 0,4 22222 91,7 2000 8,3 24222 100,0
2008 12190 51,2 2759 11,6 118 0,5 8654 36,4 68 0,3 23789 92,1 2051 7,9 25840 100,0
2009 12134 49,9 2734 11,2 127 0,5 9263 38,1 73 0,3 24331 92,2 2050 7,8 26381 100,0
2010 12323 49,2 2721 10,9 126 0,5 9770 39,0 96 0,4 25036 92,9 1906 7,1 26942 100,0
2011 12616 48,8 2768 10,7 136 0,5 10258 39,7 78 0,3 25856 93,0 1933 7,0 27789 100,0
2012 12011 46,9 2672 10,4 129 0,5 10717 41,8 96 0,4 25625 94,0 1622 6,0 27247 100,0
2013 10651 44,5 2485 10,4 106 0,4 10601 44,3 68 0,3 23911 93,5 1669 6,5 25580 100,0
2014 3515 43,5 748 9,3 26 0,3 3771 46,7 17 0,2 8077 94,3 492 5,7 8569 100,0
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
(2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(3) 12 casos ignorados com relação ao sexo.
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
41
Aids
42
Tabela 19 - Casos de aids (número e percentual) notificados no Sinan, segundo escolaridade por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014(1,2)
Total
1980-2001(3) 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Escolaridade 1980-2014
nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %
Masculino
Analfabeto 5486 3,8 612 4,5 517 3,8 502 3,9 432 3,6 395 3,4 285 2,5 316 2,6 335 2,7 371 2,8 365 2,7 361 2,6 338 2,5 115 2,5 10430 3,5
1ª a 4ª série incompleta 41909 29,2 2653 19,4 2191 16,1 2138 16,5 1754 14,5 1586 13,7 1322 11,5 1362 11,3 1298 10,4 1277 9,8 1299 9,6 1283 9,3 1171 8,8 387 8,5 61630 20,4
Ministério da Saúde
4ª série completa 375 0,3 103 0,8 156 1,1 154 1,2 203 1,7 378 3,3 1167 10,2 1102 9,1 1086 8,7 932 7,1 984 7,3 923 6,7 769 5,8 278 6,1 8610 2,9
5ª a 8ª série incompleta 45164 31,4 5074 37,0 5172 38,0 4696 36,2 4380 36,2 3909 33,7 2866 25,0 2826 23,4 2755 22,0 2864 21,9 2791 20,6 2797 20,2 2631 19,8 867 19,1 88792 29,4
Fundamental completo 534 0,4 174 1,3 191 1,4 267 2,1 325 2,7 623 5,4 1778 15,5 1694 14,0 1722 13,7 1712 13,1 1680 12,4 1551 11,2 1597 12,0 549 12,1 14397 4,8
Médio incompleto 30814 21,4 3512 25,6 3605 26,5 3412 26,3 2991 24,7 2637 22,7 1061 9,2 1098 9,1 1099 8,8 1169 9,0 1165 8,6 1163 8,4 1092 8,2 351 7,7 55169 18,3
Médio completo 700 0,5 166 1,2 182 1,3 259 2,0 373 3,1 538 4,6 1753 15,3 2207 18,3 2493 19,9 2697 20,7 2994 22,1 3235 23,4 3194 24,0 1126 24,8 21917 7,3
Superior incompleto 99 0,1 26 0,2 39 0,3 60 0,5 78 0,6 151 1,3 397 3,5 463 3,8 592 4,7 691 5,3 755 5,6 883 6,4 942 7,1 332 7,3 5508 1,8
Superior completo 18619 13,0 1389 10,1 1551 11,4 1475 11,4 1565 12,9 1393 12,0 857 7,5 1008 8,3 1150 9,2 1336 10,2 1496 11,1 1654 11,9 1562 11,7 528 11,6 35583 11,8
Subtotal 143700 75,7 13709 77,3 13604 77,6 12963 78,9 12101 79,4 11610 78,9 11486 76,5 12076 75,9 12530 75,8 13049 75,3 13529 75,1 13850 77,5 13296 77,8 4533 78,4 302036 76,5
Não se aplica 3688 1,9 376 2,1 387 2,2 305 1,9 306 2,0 214 1,5 158 1,1 167 1,1 147 0,9 136 0,8 111 0,6 118 0,7 72 0,4 27 0,5 6212 1,6
Ignorado 42433 22,4 3640 20,5 3533 20,2 3153 19,2 2837 18,6 2890 19,6 3369 22,4 3659 23,0 3855 23,3 4152 23,9 4363 24,2 3898 21,8 3713 21,7 1222 21,1 86717 22,0
Total 189821 100,0 17725 100,0 17524 100,0 16421 100,0 15244 100,0 14714 100,0 15013 100,0 15902 100,0 16532 100,0 17337 100,0 18003 100,0 17866 100,0 17081 100,0 5782 100,0 394965 100,0
Feminino
Analfabeto 3556 6,1 525 6,2 478 5,5 403 4,9 414 5,3 340 4,7 227 3,3 258 3,3 267 3,6 300 4,1 303 4,1 277 3,8 246 3,8 84 3,8 7678 5,1
1ª a 4ª série incompleta 20677 35,6 1925 22,6 1689 19,4 1460 17,9 1263 16,3 1135 15,6 962 13,9 1087 14,1 987 13,3 957 13,1 977 13,2 901 12,4 780 12,0 278 12,7 35078 23,2
4ª série completa 225 0,4 91 1,1 124 1,4 160 2,0 149 1,9 320 4,4 875 12,6 867 11,3 752 10,1 718 9,9 703 9,5 670 9,2 531 8,1 185 8,5 6370 4,2
5ª a 8ª série incompleta 19911 34,2 3367 39,5 3624 41,7 3337 40,9 3011 38,9 2680 36,8 1978 28,5 2115 27,5 2132 28,7 2023 27,8 2084 28,1 2006 27,6 1828 28,0 604 27,6 50700 33,5
Fundamental completo 368 0,6 106 1,2 166 1,9 203 2,5 238 3,1 468 6,4 1045 15,1 1151 14,9 1059 14,2 1051 14,4 1022 13,8 986 13,6 858 13,1 312 14,3 9033 6,0
Médio incompleto 9839 16,9 1896 22,3 1956 22,5 1886 23,1 1812 23,4 1486 20,4 577 8,3 732 9,5 642 8,6 615 8,4 621 8,4 634 8,7 540 8,3 202 9,2 23438 15,5
Médio completo 357 0,6 101 1,2 133 1,5 160 2,0 245 3,2 357 4,9 909 13,1 1109 14,4 1152 15,5 1227 16,8 1272 17,1 1383 19,0 1303 20,0 401 18,3 10109 6,7
Superior incompleto 46 0,1 13 0,2 16 0,2 24 0,3 38 0,5 42 0,6 126 1,8 148 1,9 149 2,0 159 2,2 160 2,2 158 2,2 166 2,5 45 2,1 1290 0,9
Superior completo 3158 5,4 495 5,8 508 5,8 527 6,5 569 7,4 446 6,1 244 3,5 236 3,1 292 3,9 232 3,2 278 3,7 257 3,5 275 4,2 78 3,6 7595 5,0
Subtotal 58137 75,0 8519 77,1 8694 77,8 8160 78,9 7739 78,8 7274 78,1 6943 75,4 7703 77,5 7432 75,5 7282 75,8 7420 75,8 7272 77,5 6527 76,8 2189 78,5 151291 76,3
Não se aplica 3870 5,0 392 3,5 397 3,6 272 2,6 272 2,8 211 2,3 171 1,9 159 1,6 150 1,5 156 1,6 135 1,4 118 1,3 111 1,3 33 1,2 6447 3,3
Ignorado 15478 20,0 2144 19,4 2080 18,6 1914 18,5 1814 18,5 1823 19,6 2094 22,7 2075 20,9 2266 23,0 2167 22,6 2230 22,8 1991 21,2 1861 21,9 565 20,3 40502 20,4
Total 77485 100,0 11055 100,0 11171 100,0 10346 100,0 9825 100,0 9308 100,0 9208 100,0 9937 100,0 9848 100,0 9605 100,0 9785 100,0 9381 100,0 8499 100,0 2787 100,0 198240 100,0
Total(4)
Analfabeto 9042 4,5 1137 5,1 995 4,5 905 4,3 846 4,3 735 3,9 512 2,8 574 2,9 602 3,0 671 3,3 668 3,2 638 3,0 584 2,9 199 3,0 18108 4,0
1ª a 4ª série incompleta 62587 31,0 4578 20,6 3880 17,4 3599 17,0 3017 15,2 2721 14,4 2285 12,4 2449 12,4 2285 11,4 2234 11,0 2276 10,9 2184 10,3 1951 9,8 665 9,9 96711 21,3
4ª série completa 600 0,3 194 0,9 280 1,3 314 1,5 352 1,8 698 3,7 2042 11,1 1969 10,0 1838 9,2 1650 8,1 1687 8,1 1593 7,5 1300 6,6 463 6,9 14980 3,3
5ª a 8ª série incompleta 65075 32,2 8441 38,0 8796 39,4 8033 38,0 7391 37,3 6589 34,9 4844 26,3 4941 25,0 4887 24,5 4887 24,0 4875 23,3 4803 22,7 4459 22,5 1471 21,9 139492 30,8
Fundamental completo 902 0,4 280 1,3 357 1,6 470 2,2 563 2,8 1091 5,8 2823 15,3 2845 14,4 2781 13,9 2763 13,6 2702 12,9 2537 12,0 2455 12,4 861 12,8 23430 5,2
Médio incompleto 40654 20,1 5408 24,3 5561 24,9 5298 25,1 4804 24,2 4123 21,8 1638 8,9 1831 9,3 1741 8,7 1784 8,8 1786 8,5 1797 8,5 1632 8,2 553 8,2 78610 17,3
Médio completo 1057 0,5 267 1,2 315 1,4 419 2,0 618 3,1 895 4,7 2662 14,4 3316 16,8 3645 18,3 3924 19,3 4266 20,4 4618 21,9 4497 22,7 1527 22,7 32026 7,1
Superior incompleto 145 0,1 39 0,2 55 0,2 84 0,4 116 0,6 193 1,0 523 2,8 611 3,1 741 3,7 850 4,2 915 4,4 1041 4,9 1108 5,6 377 5,6 6798 1,5
Superior completo 21777 10,8 1884 8,5 2059 9,2 2002 9,5 2134 10,8 1839 9,7 1101 6,0 1244 6,3 1442 7,2 1568 7,7 1774 8,5 1911 9,0 1837 9,3 606 9,0 43178 9,5
Subtotal 201839 75,5 22228 77,2 22298 77,7 21124 78,9 19841 79,1 18884 78,6 18430 76,1 19780 76,5 19962 75,7 20331 75,5 20949 75,4 21122 77,5 19823 77,5 6722 78,4 453333 76,4
Não se aplica 7558 2,8 768 2,7 784 2,7 577 2,2 578 2,3 425 1,8 329 1,4 326 1,3 297 1,1 292 1,1 246 0,9 236 0,9 183 0,7 60 0,7 12659 2,1
Ignorado 57914 21,7 5784 20,1 5613 19,6 5067 18,9 4652 18,6 4713 19,6 5463 22,6 5734 22,2 6122 23,2 6319 23,5 6594 23,7 5889 21,6 5574 21,8 1787 20,9 127225 21,4
Total 267311 100,0 28780 100,0 28695 100,0 26768 100,0 25071 100,0 24022 100,0 24222 100,0 25840 100,0 26381 100,0 26942 100,0 27789 100,0 27247 100,0 25580 100,0 8569 100,0 593217 100,0
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
(2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(3) Para o período de 1980 a 2001, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar <www.aids.gov.br> no menu Publicações > Boletim epidemiológico.
(4) 12 casos ignorados com relação ao sexo.
Tabela 20 - Óbitos por causa básica aids, segundo UF e região de residência por ano do óbito. Brasil, 1980-2013(1)
Total(3)
UF de residência 1980-2001(2) 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
1980-2013
Brasil 138692 11055 11283 11020 11100 11046 11372 11839 12097 12158 12140 12073 12431 278306
Norte 2398 415 495 490 579 605 691 759 799 939 926 904 1128 11128
Rondônia 272 42 63 49 59 61 69 72 62 72 69 81 83 1054
Acre 60 10 14 15 17 6 10 11 7 14 7 10 16 197
Amazonas 582 108 113 124 144 167 184 198 220 282 215 218 298 2853
Roraima 117 19 18 17 16 23 27 34 36 32 34 18 29 420
Pará 1223 204 242 252 301 300 357 395 432 489 507 514 598 5814
Amapá 50 11 13 11 19 21 16 17 4 12 37 26 52 289
Tocantins 94 21 32 22 23 27 28 32 38 38 57 37 52 501
Nordeste 11193 1341 1404 1393 1498 1603 1744 1887 2089 2061 2212 2332 2480 33237
Maranhão 787 130 160 146 206 178 242 246 307 289 341 331 422 3785
Piauí 339 51 52 64 54 78 78 83 113 90 96 137 120 1355
Ceará 1557 204 204 209 202 232 254 281 293 227 271 326 346 4606
Rio Grande do Norte 558 39 48 37 40 41 39 77 85 97 100 109 113 1383
Paraíba 638 68 94 94 85 97 94 104 96 114 117 121 144 1866
Pernambuco 3543 395 376 379 406 452 429 442 511 517 498 592 550 9090
Alagoas 415 60 62 49 59 55 70 79 99 122 121 118 133 1442
Sergipe 335 36 28 55 53 41 58 67 76 68 81 76 80 1054
Bahia 3021 358 380 360 393 429 480 508 509 537 587 522 572 8656
Sudeste 101004 6496 6409 6190 6009 5786 5752 5883 5872 5788 5714 5540 5467 171910
Minas Gerais 8456 810 857 864 813 834 860 844 824 853 833 813 810 18471
Espírito Santo 1383 147 175 205 162 207 192 179 224 217 258 265 236 3850
Rio de Janeiro 24217 1679 1744 1780 1541 1536 1592 1620 1713 1695 1707 1792 1773 44389
São Paulo 66948 3860 3633 3341 3493 3209 3108 3240 3111 3023 2916 2670 2648 105200
Sul 18349 2246 2356 2354 2433 2417 2469 2585 2631 2589 2575 2525 2634 48163
Paraná 4423 506 520 503 520 559 512 571 546 562 610 630 641 11103
Santa Catarina 4000 487 516 502 502 479 550 568 641 569 579 495 575 10463
Rio Grande do Sul 9926 1253 1320 1349 1411 1379 1407 1446 1444 1458 1386 1400 1418 26597
Centro-Oeste 5748 557 619 593 581 635 716 725 704 774 711 772 722 13857
Mato Grosso do Sul 1167 113 145 128 130 136 158 158 154 148 139 157 140 2873
Mato Grosso 1026 128 144 147 147 168 203 208 179 215 170 190 191 3116
Goiás 1824 178 218 206 190 219 254 254 255 293 285 313 264 4753
Distrito Federal 1731 138 112 112 114 112 101 105 116 118 117 112 127 3115
FONTE: MS/ SVS/ DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM.
NOTAS: (1) Dados preliminares para os últimos 2 anos.
(2) Para o período de 1980 a 2001, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar <www.aids.gov.br> no menu Publicações > Boletim epidemiológico.
(3) 11 Casos ignorados quanto à UF de residência.
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
43
Aids
44
Tabela 21 - Coeficiente de mortalidade por aids (por 100.000 hab.) bruto e padronizado(1), segundo UF e região de residência por ano do óbito. Brasil, 2002-2013(2)
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
UF de residência
bruto padr.(3) bruto padr.(3) bruto padr.(3) bruto padr.(3) bruto padr.(3) bruto padr.(3) bruto padr.(3) bruto padr.(3) bruto padr.(3) bruto padr.(3) bruto padr.(3) bruto padr.(3)
Brasil 6,3 6,3 6,4 6,4 6,2 6,1 6,0 6,0 5,9 5,9 6,0 5,6 6,2 5,8 6,3 5,8 6,4 5,7 6,3 5,6 6,2 5,5 6,4 5,7
Norte 3,1 3,5 3,6 4,1 3,5 4,0 3,9 4,6 4,0 4,7 4,5 4,8 5,0 5,2 5,2 5,4 5,9 6,0 5,8 5,8 5,5 5,7 6,9 7,0
Rondônia 2,9 3,3 4,3 4,6 3,3 3,6 3,8 4,0 3,9 4,3 4,3 4,4 4,8 4,7 4,1 4,0 4,6 4,3 4,4 4,1 5,1 4,8 5,2 4,9
Ministério da Saúde
Acre 1,7 2,1 2,3 2,6 2,4 3,0 2,5 3,0 0,9 1,2 1,4 1,6 1,6 1,7 1,0 1,1 1,9 2,0 0,9 1,0 1,3 1,5 2,1 2,3
Amazonas 3,6 4,2 3,7 4,4 4,0 4,6 4,5 5,3 5,0 6,0 5,4 5,9 5,9 6,3 6,5 6,7 8,1 8,3 6,1 6,2 6,1 6,4 8,3 8,7
Roraima 5,5 6,2 5,0 5,7 4,6 5,2 4,1 4,8 5,7 6,8 6,5 6,8 8,2 8,6 8,5 8,9 7,1 7,5 7,4 7,7 3,8 4,2 6,2 6,4
Pará 3,2 3,6 3,7 4,2 3,8 4,4 4,3 5,0 4,2 4,9 4,9 5,2 5,4 5,6 5,8 6,1 6,5 6,6 6,6 6,7 6,6 6,7 7,6 7,8
Amapá 2,1 2,5 2,4 3,3 2,0 2,5 3,2 4,0 3,4 4,3 2,5 3,0 2,8 3,4 0,6 0,6 1,8 1,9 5,4 5,8 3,7 4,0 7,4 7,8
Tocantins 1,7 2,0 2,6 2,9 1,8 2,0 1,8 2,1 2,0 2,2 2,1 2,1 2,5 2,5 2,9 2,9 2,7 2,7 4,1 4,0 2,6 2,6 3,7 3,6
Nordeste 2,7 3,0 2,8 3,1 2,8 3,1 2,9 3,2 3,1 3,4 3,3 3,4 3,6 3,6 3,9 3,9 3,9 3,7 4,1 3,9 4,3 4,1 4,6 4,4
Maranhão 2,2 2,8 2,7 3,3 2,5 3,0 3,4 4,1 2,9 3,5 3,9 4,3 3,9 4,2 4,8 5,2 4,4 4,6 5,1 5,4 4,9 5,2 6,3 6,6
Piauí 1,8 2,0 1,8 2,0 2,2 2,5 1,8 2,0 2,6 2,9 2,5 2,7 2,7 2,7 3,6 3,7 2,9 2,8 3,1 2,9 4,3 4,2 3,8 3,6
Ceará 2,7 3,0 2,6 2,9 2,7 2,9 2,5 2,8 2,8 3,1 3,0 3,1 3,3 3,3 3,4 3,4 2,7 2,6 3,2 3,0 3,8 3,6 4,0 3,9
Rio Grande do Norte 1,4 1,5 1,7 1,8 1,3 1,3 1,3 1,4 1,3 1,4 1,3 1,2 2,5 2,4 2,7 2,6 3,1 2,8 3,1 2,8 3,4 3,1 3,5 3,3
Paraíba 1,9 2,1 2,7 2,9 2,7 2,9 2,4 2,6 2,7 3,0 2,6 2,6 2,8 2,8 2,5 2,5 3,0 2,9 3,1 2,9 3,2 3,0 3,8 3,5
Pernambuco 4,9 5,1 4,6 4,9 4,6 4,9 4,8 5,1 5,3 5,6 5,0 4,9 5,1 4,9 5,8 5,5 5,9 5,5 5,6 5,2 6,6 6,1 6,2 5,7
Alagoas 2,1 2,3 2,1 2,4 1,7 1,9 2,0 2,2 1,8 2,0 2,3 2,4 2,5 2,7 3,1 3,3 3,9 3,9 3,9 3,8 3,7 3,7 4,2 4,2
Sergipe 2,0 2,1 1,5 1,6 2,9 3,2 2,7 2,9 2,0 2,3 2,9 2,9 3,4 3,3 3,8 3,7 3,3 3,1 3,9 3,7 3,6 3,4 3,8 3,5
Bahia 2,7 2,9 2,8 3,1 2,7 2,9 2,8 3,1 3,1 3,3 3,4 3,4 3,5 3,5 3,5 3,4 3,8 3,6 4,2 3,8 3,7 3,4 4,0 3,8
Sudeste 8,7 8,2 8,5 8,0 8,1 7,6 7,7 7,1 7,3 6,8 7,1 6,3 7,3 6,4 7,3 6,3 7,2 6,1 7,1 5,9 6,8 5,7 6,7 5,6
Minas Gerais 4,4 4,3 4,6 4,5 4,6 4,5 4,2 4,1 4,3 4,2 4,4 4,0 4,3 3,8 4,1 3,7 4,4 3,7 4,2 3,7 4,1 3,5 4,1 3,5
Espírito Santo 4,6 4,5 5,4 5,3 6,2 6,1 4,8 4,6 6,0 5,8 5,5 4,9 5,2 4,7 6,4 5,7 6,2 5,3 7,3 6,3 7,4 6,5 6,6 5,7
Rio de Janeiro 11,4 10,4 11,7 10,6 11,8 10,7 10,0 9,0 9,9 8,9 10,1 8,8 10,2 8,8 10,7 9,1 10,6 9,0 10,6 8,9 11,0 9,3 10,9 9,1
São Paulo 10,1 9,4 9,4 8,7 8,5 7,9 8,6 8,0 7,8 7,2 7,5 6,5 7,9 6,8 7,5 6,4 7,3 6,1 7,0 5,8 6,4 5,3 6,3 5,2
Sul 8,7 8,3 9,1 8,6 8,9 8,4 9,0 8,5 8,9 8,3 8,9 8,0 9,4 8,3 9,5 8,3 9,5 8,1 9,3 8,0 9,1 7,7 9,5 8,1
Paraná 5,2 4,9 5,2 5,0 5,0 4,8 5,1 4,9 5,4 5,2 4,9 4,4 5,4 4,8 5,1 4,4 5,4 4,6 5,8 5,0 6,0 5,1 6,1 5,2
Santa Catarina 8,8 8,3 9,2 8,6 8,8 8,3 8,6 8,0 8,0 7,5 9,1 8,0 9,4 8,2 10,5 9,0 9,1 7,7 9,2 7,7 7,8 6,5 9,0 7,5
Rio Grande do Sul 12,0 11,4 12,6 11,9 12,7 11,9 13,0 12,0 12,6 11,6 12,7 11,5 13,3 11,9 13,2 11,7 13,6 11,7 12,9 11,1 13,0 11,2 13,2 11,2
Centro-Oeste 4,6 4,5 5,0 5,0 4,7 4,7 4,5 4,5 4,8 4,8 5,3 4,9 5,3 4,9 5,1 4,6 5,5 4,8 5,0 4,4 5,4 4,7 5,0 4,4
Mato Grosso do Sul 5,3 5,2 6,7 6,7 5,8 5,8 5,7 5,7 5,9 5,9 6,8 6,4 6,8 6,3 6,5 6,0 6,0 5,4 5,6 5,0 6,3 5,6 5,6 4,9
Mato Grosso 4,9 5,0 5,4 5,5 5,4 5,6 5,2 5,4 5,9 6,3 7,0 6,6 7,0 6,6 6,0 5,5 7,1 6,3 5,5 5,1 6,1 5,5 6,1 5,6
Goiás 3,4 3,3 4,1 4,0 3,8 3,7 3,4 3,3 3,8 3,8 4,3 4,0 4,3 3,9 4,3 3,8 4,9 4,3 4,7 4,1 5,1 4,5 4,3 3,8
Distrito Federal 6,4 6,1 5,1 5,0 5,0 4,8 4,9 4,9 4,7 4,7 4,1 3,7 4,1 3,7 4,4 4,0 4,6 4,0 4,5 3,8 4,2 3,6 4,8 4,1
FONTE: MS/ SVS/ DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM.
NOTAS: (1) Utilizado método direto tendo como base o censo da população brasileira em 2000.
(2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(3) Padr. = padronizado.
POPULAÇÃO: MS/ SE/ DATASUS, em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.
Tabela 22 - Coeficiente de mortalidade (por 100.000 hab.) por aids bruto e padronizado(1), segundo capital de residência por ano do óbito. Brasil, 2002-2013(2)
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Capital Código IBGE
bruto padr.(3) bruto padr.(3) bruto padr.(3) bruto padr.(3) bruto padr.(3) bruto padr.(3) bruto padr.(3) bruto padr.(3) bruto padr.(3) bruto padr.(3) bruto padr.(3) bruto padr.(3)
Porto Velho 110020 9,8 11,1 9,3 10,7 8,9 9,6 9,9 10,4 8,4 9,2 10,3 10,6 9,8 9,8 9,4 9,5 10,5 9,9 10,8 9,9 9,9 10,0 9,9 9,3
Rio Branco 120040 2,2 2,4 4,7 4,7 4,6 5,3 4,3 4,7 1,3 1,7 3,1 3,2 3,3 3,2 2,0 1,9 2,4 2,3 1,5 1,4 2,3 2,3 3,4 3,5
Manaus 130260 6,4 6,7 6,7 6,9 6,8 7,1 7,6 7,9 8,5 9,0 9,1 8,9 9,7 9,4 10,4 9,6 13,1 12,0 10,0 9,3 10,0 9,5 13,3 12,5
Boa Vista 140010 7,5 8,2 7,2 8,1 6,6 7,1 6,2 6,9 8,8 10,1 7,0 7,2 12,3 12,0 10,9 10,8 8,4 8,4 8,9 9,0 4,4 4,8 7,1 6,9
Belém 150140 9,8 9,7 10,9 10,7 9,2 9,1 10,4 10,5 9,7 9,7 9,9 9,0 12,2 11,1 13,0 11,8 13,7 12,2 14,9 13,3 14,7 13,0 16,0 13,9
Macapá 160030 2,0 2,5 3,5 4,2 2,7 3,3 4,8 5,8 4,6 5,5 2,6 3,1 3,6 4,3 1,1 1,0 2,3 2,3 6,4 6,7 5,3 5,5 8,7 9,0
Palmas 172100 2,5 2,4 5,2 4,8 1,6 1,9 2,4 3,2 0,5 0,4 2,6 3,0 1,6 1,5 2,1 1,8 1,3 1,3 3,8 3,8 2,5 2,3 3,7 3,6
São Luís 211130 7,9 8,4 7,1 7,4 6,5 6,8 9,6 10,3 7,1 7,4 9,1 9,0 8,9 8,4 10,5 9,7 9,5 8,4 12,8 11,3 10,7 9,5 12,6 11,2
Teresina 221100 4,2 4,6 4,0 4,0 4,1 4,1 4,2 4,2 5,4 5,6 4,8 4,6 6,2 6,1 6,4 6,0 6,8 6,2 6,8 6,2 9,6 8,6 6,6 5,9
Fortaleza 230440 5,0 5,0 5,2 5,3 4,8 4,8 4,9 4,9 5,1 5,2 6,1 5,7 5,7 5,3 5,9 5,4 4,5 4,1 6,1 5,4 7,0 6,1 7,0 6,2
Natal 240810 2,2 2,2 3,6 3,6 2,6 2,6 1,9 1,9 2,5 2,5 1,1 1,1 4,4 4,0 3,3 3,0 6,0 5,2 5,7 4,8 4,8 4,1 5,9 5,3
João Pessoa 250750 3,1 3,0 5,1 5,0 4,7 4,6 2,3 2,2 4,6 4,5 4,1 3,7 3,6 3,4 2,8 2,5 4,0 3,5 4,5 3,9 5,4 4,6 4,8 4,1
Recife 261160 9,2 8,8 8,6 8,2 9,6 9,0 10,2 9,6 8,8 8,2 9,1 8,1 9,7 8,4 10,0 8,6 11,8 10,1 8,9 7,6 12,5 10,5 9,6 8,0
Maceió 270430 4,9 4,8 3,8 3,7 3,8 3,8 4,3 4,3 4,1 4,2 4,4 4,2 5,2 5,0 6,4 6,0 7,7 7,0 8,4 7,5 6,4 5,8 7,4 6,6
Aracaju 280030 3,2 3,1 2,7 2,6 4,5 4,4 5,0 4,9 2,4 2,4 4,5 4,2 2,8 2,4 3,7 3,3 4,6 3,9 5,7 5,0 5,4 4,8 5,3 4,5
Salvador 292740 6,7 6,3 6,9 6,6 6,4 6,0 6,6 6,3 7,0 6,8 7,3 6,5 7,4 6,6 6,7 5,8 8,4 6,9 9,7 8,0 8,2 6,8 8,8 7,4
Belo Horizonte 310620 7,3 6,6 6,7 6,0 6,8 6,2 7,7 6,9 6,3 5,7 5,9 5,0 6,7 5,6 5,6 4,6 5,4 4,4 4,7 3,8 5,3 4,1 5,5 4,4
Vitória 320530 6,3 5,7 10,9 9,7 12,7 11,7 9,6 8,7 11,4 10,3 11,2 9,7 8,8 7,5 13,4 11,4 9,2 7,3 9,4 8,0 8,4 6,8 9,6 7,8
Rio de Janeiro 330455 13,9 12,6 13,3 11,8 13,3 11,7 11,4 10,0 11,2 9,8 12,2 10,5 12,4 10,7 12,7 10,8 12,5 10,6 12,4 10,5 13,3 11,2 12,8 10,7
São Paulo 355030 11,4 10,4 10,7 9,7 9,5 8,6 9,4 8,5 9,4 8,5 8,5 7,3 9,3 8,0 9,2 7,8 8,3 6,8 7,7 6,3 6,9 5,7 6,6 5,4
Curitiba 410690 9,9 8,9 8,7 7,7 7,7 6,8 6,8 6,2 8,6 7,7 8,4 7,1 7,6 6,4 6,3 5,2 8,0 6,5 8,0 6,6 8,1 6,6 8,4 6,9
Florianópolis 420540 21,4 19,1 20,3 18,0 18,5 16,5 19,9 17,4 16,0 14,1 15,6 13,2 13,9 11,4 20,1 16,4 15,7 12,6 14,7 12,1 11,3 9,4 15,9 12,6
Porto Alegre 431490 34,3 31,8 32,8 30,2 38,0 34,5 36,5 32,8 37,0 33,1 34,7 30,5 33,0 29,0 33,0 28,0 34,4 29,0 32,3 27,1 29,6 24,5 28,2 23,4
Campo Grande 500270 9,7 9,1 10,5 10,1 7,8 7,5 6,8 6,7 8,1 7,9 9,1 8,2 9,9 9,0 9,1 8,1 8,6 7,3 5,5 4,8 6,3 5,6 7,6 6,4
Cuiabá 510340 8,6 8,4 10,0 9,9 10,7 10,5 11,1 11,0 11,6 12,3 12,9 12,0 12,3 10,9 10,0 8,9 12,0 10,3 9,0 7,9 11,6 10,2 8,2 7,3
Goiânia 520870 5,2 4,8 6,2 5,7 5,8 5,4 5,3 5,0 6,2 5,9 7,2 6,2 6,2 5,4 6,7 5,7 6,5 5,4 6,3 5,2 7,0 5,9 5,6 4,8
Brasília 530010 6,4 6,1 5,1 5,0 5,0 4,8 4,9 4,9 4,7 4,7 4,1 3,7 4,1 3,7 4,4 4,0 4,6 4,0 4,5 3,8 4,2 3,6 4,8 4,1
FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Utilizado método direto, usando como base o censo da população brasileira em 2000.
(2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(3) padr. = padronizado.
POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS, em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
45
Aids
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Tabela 23 - Óbito por aids (número e coeficiente de mortalidade por 100.000 hab.) e razão de sexo, segundo ano do óbito. Brasil, 1980-2013(1)
Número de óbitos Coeficiente de mortalidade
Ano do óbito Razão M:F
Masculino Feminino Total2) Masculino Feminino Total
1980 1 0 1 - 0,0 0,0 0,0
1981 1 0 1 - 0,0 0,0 0,0
1982 1 0 1 - 0,0 0,0 0,0
Ministério da Saúde
Total 138692 11055 6,3 11283 6,4 11020 6,2 11100 6,0 11046 5,9 11372 6,0 11839 6,2 12097 6,3 12158 6,4 12140 6,3 12073 6,2 12431 6,4 278306
FONTE: MS/ SVS/ DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
NOTAS: (1) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(2) 117 casos ignorados com relação ao sexo.
47
POPULAÇÃO: MS/ SE/ DATASUS, em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.
Aids
48
Tabela 25 - Óbitos por aids (número e percentual), segundo raça/cor e sexo por ano do óbito. Brasil, 2002-2013(1)
Branca Preta Amarela Parda Indígena Subtotal Ignorado Total(2)
Ano do óbito
nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %
Masculino
2002 4142 59,9 816 11,8 23 0,3 1929 27,9 6 0,1 6916 91,2 664 8,8 7580 100,0
2003 4221 59,5 910 12,8 44 0,6 1919 27,0 3 0,0 7097 92,5 575 7,5 7672 100,0
Ministério da Saúde
2004 4035 58,0 863 12,4 24 0,3 2024 29,1 7 0,1 6953 93,2 505 6,8 7458 100,0
2005 3965 56,7 875 12,5 19 0,3 2118 30,3 11 0,2 6988 94,9 376 5,1 7364 100,0
2006 3679 54,3 829 12,2 20 0,3 2244 33,1 6 0,1 6778 92,3 564 7,7 7342 100,0
2007 3682 52,1 896 12,7 24 0,3 2464 34,8 5 0,1 7071 93,2 514 6,8 7585 100,0
2008 3844 52,5 921 12,6 20 0,3 2521 34,5 11 0,2 7317 93,9 479 6,1 7796 100,0
2009 3598 48,4 957 12,9 20 0,3 2836 38,2 17 0,2 7428 93,7 501 6,3 7929 100,0
2010 3734 49,6 931 12,4 18 0,2 2836 37,7 12 0,2 7531 94,3 453 5,7 7984 100,0
2011 3623 48,2 963 12,8 13 0,2 2903 38,6 18 0,2 7520 94,5 434 5,5 7954 100,0
2012 3367 45,4 991 13,4 11 0,1 3038 40,9 12 0,2 7419 94,5 428 5,5 7847 100,0
2013 3489 45,0 1040 13,4 16 0,2 3198 41,2 15 0,2 7758 94,5 451 5,5 8209 100,0
Feminino
2002 1739 55,1 460 14,6 4 0,1 954 30,2 0 0,0 3157 90,9 316 9,1 3473 100,0
2003 1872 56,0 491 14,7 14 0,4 962 28,8 4 0,1 3343 92,6 267 7,4 3610 100,0
2004 1757 52,9 505 15,2 15 0,5 1038 31,2 7 0,2 3322 93,3 240 6,7 3562 100,0
2005 1824 51,8 505 14,3 9 0,3 1177 33,4 7 0,2 3522 94,3 214 5,7 3736 100,0
2006 1652 48,3 555 16,2 16 0,5 1191 34,8 6 0,2 3420 92,3 284 7,7 3704 100,0
2007 1779 50,2 548 15,5 9 0,3 1203 34,0 3 0,1 3542 93,6 243 6,4 3785 100,0
2008 1807 47,5 577 15,2 11 0,3 1402 36,8 8 0,2 3805 94,1 238 5,9 4043 100,0
2009 1819 46,5 587 15,0 15 0,4 1482 37,9 10 0,3 3913 93,9 253 6,1 4166 100,0
2010 1793 45,4 564 14,3 9 0,2 1575 39,8 12 0,3 3953 94,8 219 5,2 4172 100,0
2011 1765 44,7 617 15,6 6 0,2 1548 39,2 13 0,3 3949 94,4 235 5,6 4184 100,0
2012 1727 43,1 660 16,5 5 0,1 1602 40,0 16 0,4 4010 94,9 215 5,1 4225 100,0
2013 1647 41,4 645 16,2 9 0,2 1670 41,9 12 0,3 3983 94,5 234 5,5 4217 100,0
Total(2)
2002 5881 58,4 1276 12,7 27 0,3 2883 28,6 6 0,1 10073 91,1 982 8,9 11055 100,0
2003 6094 58,4 1401 13,4 58 0,6 2881 27,6 7 0,1 10441 92,5 842 7,5 11283 100,0
2004 5792 56,4 1368 13,3 39 0,4 3062 29,8 14 0,1 10275 93,2 745 6,8 11020 100,0
2005 5789 55,1 1380 13,1 28 0,3 3295 31,4 18 0,2 10510 94,7 590 5,3 11100 100,0
2006 5331 52,3 1384 13,6 36 0,4 3435 33,7 12 0,1 10198 92,3 848 7,7 11046 100,0
2007 5461 51,5 1444 13,6 33 0,3 3668 34,6 8 0,1 10614 93,3 758 6,7 11372 100,0
2008 5651 50,8 1498 13,5 31 0,3 3923 35,3 19 0,2 11122 93,9 717 6,1 11839 100,0
2009 5417 47,8 1544 13,6 35 0,3 4319 38,1 27 0,2 11342 93,8 755 6,2 12097 100,0
2010 5528 48,1 1496 13,0 27 0,2 4411 38,4 24 0,2 11486 94,5 672 5,5 12158 100,0
2011 5388 47,0 1580 13,8 19 0,2 4451 38,8 31 0,3 11469 94,5 671 5,5 12140 100,0
2012 5094 44,6 1651 14,4 16 0,1 4640 40,6 28 0,2 11429 94,7 644 5,3 12073 100,0
2013 5136 43,7 1686 14,4 25 0,2 4869 41,5 27 0,2 11743 94,5 688 5,5 12431 100,0
FONTE: MS/ SVS/ DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM.
NOTAS: (1) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(2) 17 casos ignorados com relação ao sexo.
POPULAÇÃO: IBGE/PNAD em <www.sidra.ibge.gov.br>, acessado em 27/10/2014.
Tabela 26 - Ranking das Unidades da Federação segundo índice composto. Brasil, 2009 a 2013
Taxa de detecção Δ taxa de detecção
Ranking Unidade da Federação Índice Taxa de detecção(1) Δ taxa de detecção(2) Taxa de mortalidade(3) Δ taxa de mortalidade(4) Média do primeiro CD47
<5 anos(5) <5 anos6
1º Rio Grande do Sul 6,277 41,7 0,0 11,2 -0,1 8,0 -1,0 345
2º Amapá 6,141 23,6 2,7 5,9 1,8 5,0 0,2 275
3º Amazonas 5,981 32,0 1,6 7,1 0,5 4,6 0,0 260
4º Santa Catarina 5,624 34,9 -0,5 7,2 -0,4 6,4 -0,1 333
5º Rio de Janeiro 5,567 30,3 -1,4 9,1 0,0 4,7 -0,2 289
6º Rondônia 5,566 24,7 2,4 4,6 0,2 4,1 0,2 259
7º Pará 5,390 20,6 1,2 7,1 0,4 4,0 -0,5 272
8º Maranhão 5,227 18,6 0,9 5,7 0,4 2,4 -0,4 209
9º Pernambuco 5,225 21,0 1,1 5,7 0,0 3,9 0,0 284
10º Mato Grosso do Sul 5,201 23,2 1,5 5,2 -0,3 2,9 0,8 307
11º Espírito Santo 4,982 21,2 -0,4 6,1 0,0 4,7 -0,2 355
12º Distrito Federal 4,976 22,8 1,2 3,8 0,0 1,7 0,3 261
13º Paraná 4,856 18,8 0,0 5,1 0,2 2,5 0,0 286
14º Roraima 4,847 28,9 -0,8 6,1 -0,6 3,4 -0,9 281
15º Sergipe 4,814 13,3 0,6 3,6 0,0 2,7 0,7 266
16º Alagoas 4,777 13,3 0,4 3,9 0,2 3,3 0,2 294
17º Goiás 4,739 16,2 0,5 4,1 0,0 1,1 0,3 244
18º Tocantins 4,694 14,9 1,4 3,4 0,2 2,4 0,0 296
19º Mato Grosso 4,646 21,0 0,0 5,4 0,0 1,7 -0,5 308
20º Bahia 4,634 13,6 0,6 3,7 0,1 2,5 0,0 282
21º Rio Grande do Norte 4,625 13,7 0,8 3,0 0,2 1,8 0,0 253
22º Piauí 4,625 13,9 0,6 3,6 0,0 1,6 -0,3 221
23º Ceará 4,538 14,0 0,1 3,5 0,1 2,1 0,0 277
24º São Paulo 4,535 19,6 -0,9 5,5 -0,3 2,2 -0,3 311
25º Paraíba 4,328 11,0 0,0 3,1 0,3 1,1 -0,4 253
26º Minas Gerais 4,287 14,0 -0,5 3,5 0,0 1,4 -0,1 296
27º Acre 3,897 9,3 0,7 1,6 0,3 1,3 -0,9 329
FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids de Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Taxa média de detecção de aids na população geral nos últimos três anos.
(2) Variação média anual da taxa de detecção de aids na população geral nos últimos cinco anos.
(3) Taxa média de mortalidade por aids na população geral nos últimos três anos.
(4) Variação média anual da taxa de mortalidade por aids na população geral nos últimos cinco anos.
(5) Taxa média de detecção de aids em menores de cinco anos nos últimos três anos.
(6) Variação média anual da taxa de detecção de aids em menores de cinco anos nos últimos cinco anos.
(7) Média calculada após transformação logarítmica.
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
49
Aids
50
Tabela 27 - Ranking das capitais segundo índice composto. Brasil, 2009 a 2013
Taxa de detecção Δ taxa de detecção
Ranking Capitais Índice Taxa de detecção(1) Δ taxa de detecção(2) Taxa de mortalidade(3) Δ taxa de mortalidade(4) Média do primeiro CD4(7)
<5 anos(5) <5 anos(6)
1º Porto Alegre 7,429 95,6 -2,2 30,1 -1,2 20,7 -2,9 327
2º Porto Velho 6,141 52,8 6,4 10,2 0,1 8,3 -0,7 247
3º Florianópolis 6,053 65,2 -2,3 14,0 -1,0 15,8 -2,2 342
Ministério da Saúde
Tabela 28 - Ranking dos 100 municípios com mais de 100 mil habitantes segundo índice composto. Brasil, 2009 a 2013
Taxa de Δ taxa de
Taxa de Δ taxa de Taxa de mortali- Δ taxa de Média do
Ranking Municípios UF Índice detecção detecção
detecção(1) detecção(2) dade(3) mortalidade(4) primeiro CD4(7)
<5 anos(5) <5 anos(6)
1º Porto Alegre RS 7,429 95,6 -2,2 30,1 -1,2 20,7 -2,9 327
2º Sapucaia do Sul RS 7,016 55,6 -0,7 18,7 0,6 26,4 0,1 335
3º Alvorada RS 6,884 84,0 -2,9 25,0 -1,5 11,2 4,0 330
4º Rio Grande RS 6,864 73,5 4,4 20,8 2,4 5,4 0,1 334
5º Queimados RJ 6,740 40,5 5,3 18,6 0,9 13,0 3,2 279
6º Marituba PA 6,600 39,0 4,6 14,2 1,5 9,9 4,9 232
7º Paranaguá PR 6,542 49,5 -1,7 23,0 2,2 5,9 2,2 272
8º Canoas RS 6,516 69,8 -1,0 22,2 0,5 13,7 -5,4 313
9º São Lourenço da Mata PE 6,275 26,8 3,2 8,3 1,9 21,1 0,5 309
10º Santa Maria RS 6,161 43,5 1,5 16,3 1,4 15,2 -4,6 341
11º São Leopoldo RS 6,146 65,4 -5,2 21,1 0,3 9,1 0,0 398
12º Porto Velho RO 6,141 52,8 6,4 10,2 0,1 8,3 -0,7 247
13º Viamão RS 6,070 62,8 -4,8 19,9 -1,0 14,0 -3,2 319
14º Florianópolis SC 6,053 65,2 -2,3 14,0 -1,0 15,8 -2,2 342
15º Manaus AM 5,975 51,3 1,6 11,1 0,7 8,0 -0,6 259
16º Cachoeirinha RS 5,934 44,6 3,4 10,6 0,6 8,8 0,2 293
17º Belém PA 5,910 40,6 1,1 15,2 0,7 9,3 -2,8 265
18º Brusque SC 5,882 46,1 4,4 10,1 0,1 9,7 0,0 336
19º Itajaí SC 5,867 76,3 -4,7 28,8 -5,4 7,6 -2,2 343
20º Tucuruí PA 5,846 32,0 0,5 7,0 0,4 19,4 0,0 334
21º São Luís MA 5,845 45,5 2,6 12,0 0,5 4,8 -1,9 207
22º Muriaé MG 5,843 18,7 -0,4 8,5 0,0 21,5 4,0 407
23º Corumbá MS 5,761 24,8 2,8 5,4 -0,9 11,3 5,7 218
24º Timon MA 5,720 20,2 1,0 8,2 0,6 7,2 1,8 151
25º Magé RJ 5,701 35,3 3,6 9,0 0,5 6,1 1,5 273
26º Novo Hamburgo RS 5,690 44,3 1,8 13,5 1,0 6,8 -2,9 353
27º Pelotas RS 5,680 34,7 -2,4 14,5 0,5 10,7 0,2 357
28º Cabo de Santo Agostinho PE 5,680 35,9 -2,0 11,7 0,3 9,4 1,8 292
29º Olinda PE 5,644 39,2 2,7 12,1 0,6 4,0 -0,8 282
30º São José de Ribamar MA 5,611 30,4 2,0 8,2 0,9 4,6 0,0 189
31º Colombo PR 5,589 28,9 2,3 9,4 1,4 3,9 1,7 268
32º Castanhal PA 5,580 32,4 5,2 7,5 1,0 8,5 -2,0 318
33º Bauru SP 5,555 24,6 0,1 12,5 1,7 6,4 0,0 311
34º Lages SC 5,548 30,2 -2,3 14,5 2,1 6,3 -2,0 311
35º Franco da Rocha SP 5,542 20,6 1,2 6,7 1,1 10,3 2,6 302
36º Rio de Janeiro RJ 5,534 39,3 -1,9 12,8 0,0 6,4 0,2 292
37º Uruguaiana RS 5,533 45,8 -9,7 22,6 -2,1 17,4 -4,9 407
38º Macapá AP 5,523 28,9 2,9 6,8 1,9 4,9 0,8 288
39º Cachoeiro de Itapemirim ES 5,521 22,8 0,1 10,8 1,4 10,6 0,0 373
40º Recife PE 5,519 37,9 0,6 10,4 -0,1 7,2 -0,3 284
41º Duque de Caxias RJ 5,513 30,6 -1,3 13,5 0,3 7,3 -0,2 293
42º Palhoça SC 5,508 53,5 -1,7 8,9 -1,1 10,1 0,1 354
43º Dourados MS 5,505 34,1 6,4 7,0 -0,5 4,3 3,2 345
44º Balneário Camboriú SC 5,504 77,4 2,5 14,8 -0,3 0,0 -8,1 369
45º São José SC 5,496 56,2 -1,5 14,3 -1,2 7,7 -3,9 330
46º Umuarama PR 5,467 20,3 5,1 9,5 0,2 10,6 0,0 418
47º Salvador BA 5,460 31,6 1,5 8,9 0,5 5,0 0,2 256
48º Igarassu PE 5,458 28,7 2,7 10,2 1,2 0,0 0,0 216
49º Guaratinguetá SP 5,458 18,3 -0,7 9,7 0,0 10,0 3,7 313
50º Cascavel PR 5,457 22,4 1,3 6,4 -0,1 9,9 3,7 301
(continua)
51
Aids Ministério da Saúde
(continuação) Tabela 28 - Ranking dos 100 municípios com mais de 100 mil habitantes segundo índice composto. Brasil, 2009 a 2013
Taxa de Δ taxa de
Taxa de Δ taxa de Taxa de mortali- Δ taxa de Média do
Ranking Municípios UF Índice detecção detecção
detecção(1) detecção(2) dade(3) mortalidade(4) primeiro CD4(7)
<5 anos(5) <5 anos(6)
51º Eunápolis BA 5,454 27,1 1,3 8,2 0,2 11,6 -2,1 277
52º Gravataí RS 5,430 47,6 -2,5 14,2 -0,9 5,8 -1,1 323
53º Ananindeua PA 5,409 35,6 1,9 10,6 1,0 2,6 -3,7 233
54º Juiz de Fora MG 5,401 34,4 -0,7 11,1 0,7 9,1 -2,1 378
55º Bacabal MA 5,394 26,7 -2,0 7,3 -0,1 7,1 2,7 216
56º Joinville SC 5,385 41,2 -1,0 9,7 -0,8 4,8 2,1 289
57º São Vicente SP 5,381 26,7 -1,0 14,3 1,1 4,3 -2,0 290
58º Ponta Grossa PR 5,375 25,2 1,8 6,1 0,7 4,2 2,1 239
59º Barretos SP 5,354 46,9 -2,4 13,6 -1,5 4,9 0,0 310
60º Nova Iguaçu RJ 5,351 29,4 -0,9 13,7 0,0 3,7 -1,0 254
61º Uberaba MG 5,335 30,0 -0,2 8,8 0,3 3,6 0,1 220
62º Paragominas PA 5,331 32,8 5,8 7,3 0,2 0,0 0,0 254
63º Codó MA 5,328 28,6 2,7 8,1 1,8 2,7 -4,1 226
64º Criciúma SC 5,298 59,9 -4,9 14,3 -1,6 8,1 -6,0 305
65º Marília SP 5,281 16,0 0,6 5,2 0,0 7,9 3,9 259
66º Foz do Iguaçu PR 5,273 30,4 0,9 8,1 1,4 3,4 -1,9 270
67º Vila Velha ES 5,273 32,5 -1,1 8,7 -0,2 8,7 0,1 341
68º Natal RN 5,246 22,9 1,6 5,4 0,6 5,6 0,6 254
69º Campo Grande MS 5,238 32,0 1,4 6,5 -0,4 5,7 0,9 297
70º Teresina PI 5,237 31,1 1,1 7,7 0,1 3,3 -0,6 239
71º Belford Roxo RJ 5,232 32,3 -1,8 11,6 -0,1 3,0 -0,4 261
72º Araraquara SP 5,230 23,9 1,5 7,9 0,6 2,8 0,0 242
73º Aracaju SE 5,222 21,5 1,5 5,5 0,4 4,8 2,4 269
74º Sertãozinho SP 5,218 19,0 3,5 6,8 1,1 0,0 0,0 207
75º Imperatriz MA 5,214 29,8 0,9 8,1 1,1 0,0 0,0 251
76º Maceió AL 5,213 27,2 0,2 7,4 0,3 7,8 -1,1 303
77º Rondonópolis MT 5,212 36,3 0,8 9,1 -0,8 4,2 1,6 364
78º Caraguatatuba SP 5,208 40,2 -0,9 12,9 -0,5 0,0 0,0 302
79º Passo Fundo RS 5,200 29,1 0,8 11,6 -0,4 5,5 2,1 522
80º Palmas TO 5,199 26,4 2,5 3,3 0,4 4,7 2,3 289
81º Chapecó SC 5,198 25,2 -0,1 6,0 -0,3 7,7 1,9 302
82º Bragança PA 5,198 23,6 0,5 6,9 1,2 2,8 0,0 246
83º Caxias do Sul RS 5,193 29,0 1,8 7,3 -0,1 7,2 1,7 459
84º Santa Rita PB 5,181 20,5 0,6 7,1 1,7 0,0 0,0 209
85º Tatuí SP 5,178 24,1 2,3 11,6 1,1 0,0 0,0 362
86º Juazeiro BA 5,151 20,9 2,7 5,5 0,5 1,9 1,4 244
87º Araucária PR 5,145 21,3 0,8 5,7 0,4 3,6 2,7 275
88º Mogi Guaçu SP 5,134 14,6 0,4 7,9 0,0 11,8 0,0 411
89º Parauapebas PA 5,132 28,0 4,6 6,9 0,8 1,9 0,0 400
90º São José do Rio Preto SP 5,130 30,4 -2,7 11,0 -0,6 5,7 -1,0 281
91º Itaboraí RJ 5,129 26,3 -2,1 11,3 1,1 2,2 0,3 337
92º Maricá RJ 5,127 19,4 1,7 6,7 1,0 0,0 0,0 204
93º Cariacica ES 5,113 26,0 -0,9 8,9 -0,4 5,0 1,1 305
94º Poá SP 5,112 14,6 0,1 6,8 0,8 8,8 0,0 334
95º Nilópolis RJ 5,105 25,8 -3,5 16,1 -0,6 3,6 -4,8 207
96º Santa Cruz do Sul RS 5,105 39,8 0,8 10,3 -0,4 0,0 0,0 355
97º Almirante Tamandaré PR 5,102 27,0 -0,5 7,9 0,4 0,0 0,0 211
98º Itu SP 5,097 22,8 -2,4 7,5 -1,0 9,7 0,0 263
99º Niterói RJ 5,095 33,7 -1,7 9,4 -0,2 5,6 -2,9 281
100º Parnamirim RN 5,094 21,6 4,1 3,9 0,0 4,2 1,6 306
FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids de Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Taxa média de detecção de aids na população geral nos últimos três anos.
(2) Variação média anual da taxa de detecção de aids na população geral nos últimos cinco anos.
(3) Taxa média de mortalidade por aids na população geral nos últimos três anos.
(4) Variação média anual da taxa de mortalidade por aids na população geral nos últimos cinco anos.
(5) Taxa média de detecção de aids em menores de cinco anos nos últimos três anos.
(6) Variação média anual da taxa de detecção de aids em menores de cinco anos nos últimos cinco anos.
(7) Média calculada após transformação logarítmica.
52
Capítulo 2
Monitoramento
Clínico
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Monitoramento Clínico
O acesso universal e gratuito à terapia antirretroviral (TARV), Nesse contexto, o monitoramento clínico das PVHA, incluindo
implantado no Brasil desde 1996, causou importante impacto na a cascata de cuidado contínuo, torna-se essencial para se conhecerem os
morbimortalidade por aids (FAZITO-REZENDE et al., 2010), com aumento da esforços necessários a maximizar os efeitos das intervenções e nortear as
sobrevida de pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) (CHEQUER et al., 1992, ações para conter o avanço da epidemia de HIV/aids (NOSYK et al., 2014).
MARINS et al., 2003, MATIDA et al., 2008). O Gráfico 1 apresenta a cascata de cuidado contínuo para o Brasil,
Em dezembro de 2013, o Brasil deu outro passo inovador e de em 2013. Nesse ano, estima-se que 734 mil pessoas vivam com o HIV/aids,
vanguarda para a resposta à epidemia de HIV/aids: tornou-se o primeiro país das quais 80% (589 mil) já haviam sido diagnosticadas. Aproximadamente
em desenvolvimento e o terceiro do mundo a recomendar o início imediato dois terços (537 mil) das PVHA estavam vinculadas a algum serviço de saúde
da TARV para todas as PVHA, independentemente da contagem de CD4, e 448 mil (61%) continuaram retidas no serviço. Das 355 mil PVHA que
considerando a motivação do paciente (BRASIL, 2013). A implementação estavam em TARV, em 2013, 293 mil apresentaram supressão da carga viral
do tratamento como prevenção (TasP) tem sido reconhecida como uma das (CV), com valor inferior a 1.000 cópias/mL, e 255 mil possuíam carga viral
mais importantes medidas de saúde pública para o controle da transmissão indetectável (inferior a 50 cópias/mL).
do HIV (HULL et al., 2014; COHEN et al., 2011; MONTANER et al., 2010).
800
734
700
100%
589
600
537
80%
500
73% 448
(em milhares)
400 61%
355
48% 293
300
16
22
255
200
CV<=200
CV<=1000
CV<=50
100
0
Infectados pelo HIV Diagnosticados Retidos TARV Com CV indetectável
Vinculados
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos identificados no Sinan até 30/06/2013 e no SIM, Siscel e Siclom até 31/12/2013.
Nota: as estimativas apresentadas referem-se a meados do ano de 2013, com exceção do número de PVHA em TARV e daquelas em TARV com CV indetectável.
Um dos pontos mais importantes para o sucesso da implementação CD4 inferior a 200 células/mm3, que passou de 31%, em 2009, para 26%,
do tratamento como prevenção é o diagnóstico oportuno da infecção pelo HIV até outubro de 2014. As UF com as maiores proporções de PVHA virgens de
(MONTANER, 2013). Internacionalmente, o monitoramento da ampliação do tratamento, segundo o valor do primeiro CD4 inferior a 200 células/mm3,
diagnóstico é realizado pelo acompanhamento da proporção de PVHA virgens são Maranhão (36%), Roraima (35%), Piauí (34%), Goiás (33%) e Ceará
de tratamento que chegam ao serviço de saúde com comprometimentos (32%) (Gráfico 3). Por outro lado, as menores proporções de diagnóstico
imunológicos, esses últimos medidos pelo valor do CD4 (PAHO/WHO, 2014). tardio foram encontradas entre aqueles residentes no Rio Grande do Sul
O Gráfico 2 mostra a evolução desse indicador no Brasil. Há uma (26%), em Mato Grosso (23%), em São Paulo (22%), no Espírito Santo
tendência de declínio na proporção de PVHA chegando ao serviço com valor de (22%) e em Santa Catarina (21%).
55
Aids Ministério da Saúde
Gráfico 2. Proporção de PVHA com diagnóstico tardio da infecção pelo HIV (CD4<200 células/mm3), segundo o ano da coleta. Brasil, 2009 a 2014*
35%
31%
31%
30%
30% 29%
28%
26%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
2009 2010 2011 2012 2013 2014*
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014.
* Até outubro de 2014.
Gráfico 3. Proporção de PVHA com diagnóstico tardio da infecção pelo HIV (CD4<200 células/mm3), segundo a UF de residência. Brasil, 2014*
40%
36%
35% 34%
35%
33%
32% 32% 31%
31% 31%
31% 31% 30% 30%
30% 30%
30% 29%
30%
28% 28%
27% 26% 26%
26%
24%
25%
23%
22% 22%
21%
20%
15%
10%
5%
0%
MA RR PI GO CE RN PB PE MS AM AP TO AC RO AL DF SE PA BA PR BR MG RJ RS MT SP ES SC
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014.
* Até outubro de 2014.
56
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
O Gráfico 4 apresenta um dos efeitos da implementação do TasP que dobrou entre 2013 e 2014, passando de 17% para 37% nesse período,
observados desde dezembro de 2013, no Brasil. Com a recomendação de respectivamente. Vale ressaltar que o consenso de tratamento ARV anterior
início de tratamento independentemente da contagem de CD4, a proporção (BRASIL, 2012), recomendava tratamento para PVHA com CD4 inferior a 500
de PVHA adultas que iniciam TARV com CD4 superior a 500 células/mm3 mais células por mm3.
Gráfico 4. Distribuição dos indivíduos HIV+ de 15 anos e mais que iniciaram TARV, segundo o valor do exame de CD4 realizado, no máximo, 6 meses
antes do início do tratamento, por ano de início. Brasil, 2009-2014*
100%
12% 11%
14% 15% 17%
90%
18% 37%
80% 17%
15%
24%
70%
34%
60%
40%
26%
30% 18%
20%
35% 34% 35%
29%
24%
10% 20%
0%
2009 2010 2011 2012 2013 2014
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014.
* Até outubro de 2014.
Diferenças regionais marcantes são identificadas na distribuição TARV com CD4 superior a 500 células/mm3, observadas no Ceará (51%), em
das PVHA adultas segundo o valor de CD4 ao início do tratamento e estão Santa Catarina (45%), no Amazonas (42%), no Espírito Santo (40%), em São
apresentadas no Gráfico 5. Destacam-se as proporções de PVHA que iniciam Paulo (40%) e no Tocantins (40%).
Gráfico 5: Distribuição dos indivíduos HIV+ de 15 anos e mais que iniciaram TARV, segundo o valor do exame de CD4 realizado no máximo 6 meses
antes do início do tratamento, por UF de residência. Brasil, 2009-2014*
100%
90%
27% 27% 27% 27%
31% 30% 30% 30% 29%
34% 34% 34% 33% 33% 33%
80% 40% 40% 40% 39% 38% 37% 36% 35% 35%
45% 42% 42%
51%
70%
0%
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G
G
R
ra
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G
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R
io
M
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014.
* Até outubro de 2014.
57
Aids Ministério da Saúde
Até outubro de 2014, quase 400 mil PVHA se encontravam em No que se refere à distribuição regional e considerando-se as PVHA com 15
TARV, um aumento de aproximadamente 12% quando comparado a 2013 e anos e mais, nota-se, em 2013, que mais da metade daquelas PVHA que estavam
mais do que o dobro do observado em 2009 (Gráfico 6). em TARV residiam em três UF: São Paulo, com um terço das PVHA em TARV (95 mil),
Rio de Janeiro (45 mil) e Rio Grande do Sul (36 mil) (Gráfico 7).
398
400
355
350
313
300 284
257
(em milhares)
250 231
193
200 181
174
165
157
150 140
125
113
93
100 85
50
0
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014*
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014.
* Até outubro de 2014.
90
80
70
60
(em milhares)
50
45
40 36
30 27
20
20 18
12
11
10 8 8 7 6 6 5 5
3 3 3 3 3 2 2 1 0,77 0,65 0,43 0,19
0
SP RJ RS MG SC PR PE BA PA GO CE ES MA DF MT MS PB RN AL PI RO SE TO RR AP AC AM
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014.
Nota 1: PVHA com pelo menos uma dispensação nos últimos 100 dias de 2013.
Nota 2: não inclui as PVHA com local de residência ignorado, tampouco aquelas que retiram seus medicamentos em unidades de dispensação que não utilizam o SICLOM operacional.
58
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Outro efeito da implantação do TasP é apresentado no Gráfico 8. se, também, que em 10 UF o aumento no número de PVHA que iniciaram
Verifica-se um crescimento de quase 30% no número de PVHA de 15 anos tratamento até outubro, entre 2013 e 2014, foi superior à média nacional
e mais que iniciaram tratamento até outubro de 2014, quando comparadas (Tabela A). Destacam-se os estados do Amazonas e do Ceará, que este ano
àquelas que iniciaram tratamento até outubro de 2013. Nesse período, investiram na implantação do Siclom Operacional e, por isso, apresentam
quase 60 mil pessoas maiores de 15 anos iniciaram TARV no Brasil. Observa- crescimento atípico.
Gráfico 8. Número de PVHA de 15 anos e mais que iniciaram tratamento até outubro de cada ano, segundo ano de início. Brasil, 2010-2014*
70000
59895
60000
50000
46578
40062
40000 37203
35691
30000
20000
10000
0
2010 2011 2012 2013 2014*
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014.
* Até outubro de 2014.
59
Aids Ministério da Saúde
Tabela A. Número de PVHA de 15 anos e mais que iniciaram tratamento, segundo a UF de residência e o ano de início. Brasil, 2009-2014*
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no SISCEL e SICLOM até 31/10/2014.
* Até outubro de 2014.
Nota: não inclui as PVHA com local de residência ignorado, tampouco aquelas que retiram seus medicamentos em unidades de dispensação que não utilizam o Siclom operacional.
60
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Utilizada como indicador de efetividade da TARV, a distribuição das PVHA 75% para 78%, entre 2009 e 2014, respectivamente. Considerando-se a supressão
em tratamento por valor da carga viral (CV) está apresentada no Gráfico 9. Constata- viral com CV inferior a 1.000 células/mL, conforme definido internacionalmente
se um ligeiro aumento na proporção de PVHA em TARV em tratamento há pelo menos (PAHO/WHO, 2014), em 2014, a supressão viral atinge 88% das PVHA em TARV,
seis meses, com carga viral indetectável (inferior a 50 células/mL), que passou de sendo 85% em 2009.
Gráfico 9. Distribuição das PVHA de 15 anos e mais em TARV há pelo menos 6 meses, segundo o número de cópias no último exame de CV do ano, por
ano da dispensação. Brasil, 2009-2014*
100%
90%
80%
70%
50%
40%
30%
5% 6%
20% 6% 6% 6%
4% 4% 5%
4% 4% 4% 4%
7% 6%
10% 6% 5% 5% 5%
8% 8% 7% 6% 8% 7%
0%
2009 2010 2011 2012 2013 2014
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014
* Até outubro de 2014.
A análise por UF mostra que a supressão viral (CV inferior a inferior a 50 cópias/mL superiores a 80% foram observadas em Minas Gerais
1.000 cópias/mL), no Brasil, variou de 91% no Distrito Federal a 72% no (80%), Rio de Janeiro (80%), Goiás (82%), Distrito Federal (82%), Piauí
Amazonas. Proporções de PVHA em TARV há pelo menos seis meses com CV (83%) e Acre (84%) (Gráfico 10).
Gráfico 10: Distribuição das PVHA de 15 anos e mais em TARV segundo o número de cópias no último exame de CV do ano, por ano da dispensação.
Brasil, 2009-2014*
100%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
AC PI DF GO RJ MG CE ES SP RR TO PR BR MT SC PE MA RO BA RS MS RN SE PB PA AP AL AM
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014
* Até outubro de 2014.
61
Aids Ministério da Saúde
Considerações finais
Os resultados apresentados neste Boletim reafirmam que o país se homens, transexuais, travestis, pessoas que usam drogas e profissionais
encontra no caminho certo para a implantação do TasP, aumentando o acesso do sexo.
ao tratamento, refletido, especialmente, no aumento da proporção de PVHA O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV) do
que iniciaram tratamento com CD4 superior a 500 células/mm3. Além disso, a Ministério da Saúde espera que, com essas iniciativas, um grande volume de
entrada de indivíduos com CD4 considerado alto não influenciou na supressão PVHA possa se beneficiar do início precoce da TARV, na perspectiva da melhoria
viral, que continuou em patamares elevados, os quais podem ser comparados da qualidade de vida individual e da redução da transmissão do HIV.
aos encontrados em países como Reino Unido, Estados Unidos e Canadá Govindasamy et al. (2014) afirmaram que a estratégia do TasP visa
(MCMAHON et al., 2013). ao aumento da proporção de indivíduos em TARV e com carga viral indetectável
No que se refere ao diagnóstico tardio, foi observada tendência e, consequentemente, com baixo risco de transmissão do HIV. Porém, o sucesso
de diminuição; a proporção de PVHA que chegou ao sistema de saúde com dessa estratégia depende da capacidade de se iniciar o tratamento antes que
CD4 inferior a 200 células/mm3, no Brasil, encontra-se em patamares a carga viral aumente, diagnosticando as PVHA o mais precocemente possível,
semelhantes à mensurada nos Estados Unidos da América e na União a fim de assegurar a adesão ao tratamento e, sobretudo, de manter esses
Europeia (NAKAGAWA et al., 2014). Entretanto, ainda é necessária a pacientes em tratamento eficaz e de longo prazo.
intensificação das ações de diagnóstico, buscando a facilitação do acesso Esse monitoramento é de suma importância para a adequada
ao teste de HIV, sobretudo para as populações-chave reconhecidamente implantação das ações relacionadas ao tratamento e ao cuidado das PVHA.
mais afetadas pela infecção pelo HIV/aids. Nesse contexto, a estratégia Além disso, as análises realizadas mostraram a importância do monitoramento
“Viva Melhor Sabendo” já conta com 60 ONG de todo o país levando na produção de evidências para o acompanhamento de longo prazo da resposta
o diagnóstico rápido por meio do fluido oral para quem precisa ser brasileira ao HIV, no que diz respeito ao acesso e à adesão ao tratamento, bem
diagnosticado, especialmente gays e outros homens que fazem sexo com como à qualidade da assistência.
62
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Referências
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model. AIDS Care, [S.l.], v. 22, p. 1-7, set. 2014.
63
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Capítulo 3
Indicadores
65
Aids
66
Indicadores epidemiológicos e operacionais para o monitoramento dos agravos do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
INDICADORES
CONSTRUÇÃO UTILIDADE(S) FONTE(S)
EPIDEMIOLÓGICOS
Ministério da Saúde
Número de casos de aids em um determinado ano de Relacionamento de bancos de dados do Sistema de Informação de Agravos de
diagnóstico e local de residência Medir o risco de ocorrência de casos novos confirmados de aids na Notificação (Sinan), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (Siscel)/
Taxa de detecção de casos _______________________________ x 100.000 população, segundo ano e local de residência. Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom) e Sistema de
de aids
População de residentes nesse mesmo local, no mesmo Informações sobre Mortalidade (SIM) - SVS/MS.
ano de notificação Base de dados demográficos fornecida pelo IBGE.
67
Aids
68
Indicadores epidemiológicos e operacionais para o monitoramento dos agravos do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
INDICADORES
CONSTRUÇÃO UTILIDADE(S) FONTE(S)
EPIDEMIOLÓGICOS
Ministério da Saúde
ADVERTÊNCIA
Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União
Ministério da Saúde
Gabinete do Ministro
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e
Considerando a Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975, que dispõe sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o
Programa Nacional de Imunizações, estabelece normas relativas à notificação compulsória de doenças, e dá outras providências;
Considerando o art. 10, incisos VI a IX, da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, que configura infrações à legislação sanitária federal,
estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências;
Considerando a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente;
Considerando a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da
saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências;
Considerando a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso, alterada pela Lei nº 12.461, de 26 de
julho de 2011, que determina a notificação compulsória dos atos de violência praticados contra o idoso atendido em estabelecimentos de saúde
públicos ou privados;
Considerando a Lei nº 10.778, de 24 de novembro de 2003, que estabelece a notificação compulsória, no território nacional, do caso de
violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde, públicos ou privados;
Considerando a Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, que regula o acesso às informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no
inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº
11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências;
Considerando o Decreto Legislativo nº 395, publicado no Diário do Senado Federal em 13 de março de 2009, que aprova o texto revisado
do Regulamento Sanitário Internacional, acordado na 58ª Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde, em 23 de maio de 2005;
Considerando o Decreto nº 7.616, de 17 de novembro de 2011, que dispõe sobre a declaração de Emergência em Saúde Pública de
Importância Nacional (ESPIN) e institui a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS); e
70
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Considerando a necessidade de padronizar os procedimentos normativos relacionados à notificação compulsória no âmbito do Sistema Único
de Saúde (SUS), resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Art. 1º Esta Portaria define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde
públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo.
Art. 2º Para fins de notificação compulsória de importância nacional, serão considerados os seguintes conceitos:
I - agravo: qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas, tais como acidentes, intoxicações
por substâncias químicas, abuso de drogas ou lesões decorrentes de violências interpessoais, como agressões e maus tratos, e lesão autoprovocada;
II - autoridades de saúde: o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios, responsáveis pela
vigilância em saúde em cada esfera de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS);
III - doença: enfermidade ou estado clínico, independente de origem ou fonte, que represente ou possa representar um dano significativo
para os seres humanos;
IV - epizootia: doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa apresentar riscos à saúde pública;
V - evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia,
doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no padrão clínicoepidemiológico das doenças conhecidas, considerando o potencial de disseminação,
a magnitude, a gravidade, a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes de desastres ou acidentes;
VI - notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis
pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública,
descritos no anexo, podendo ser imediata ou semanal;
VII - notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento
da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível;
VIII - notificação compulsória semanal (NCS): notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência
de doença ou agravo;
IX - notificação compulsória negativa: comunicação semanal realizada pelo responsável pelo estabelecimento de saúde à autoridade de
saúde, informando que na semana epidemiológica não foi identificado nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública constante da Lista de
Notificação Compulsória; e
X - vigilância sentinela: modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade,
mortalidade ou agentes etiológicos de interesse para a saúde pública, com participação facultativa, segundo norma técnica específica estabelecida pela
Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS).
CAPÍTULO II
DA NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Art. 3º A notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e
privados de saúde, que prestam assistência ao paciente, em conformidade com o art. 8º da Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975.
§ 1º A notificação compulsória será realizada diante da suspeita ou confirmação de doença ou agravo, de acordo com o estabelecido no
anexo, observando-se, também, as normas técnicas estabelecidas pela SVS/MS.
71
Aids Ministério da Saúde
§ 2º A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória à autoridade de saúde competente
também será realizada pelos responsáveis por estabelecimentos públicos ou privados educacionais, de cuidado coletivo, além de serviços de
hemoterapia, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa.
§ 3º A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória pode ser realizada à autoridade de
saúde por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento.
Art. 4º A notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que
prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 24 (vinte e quatro) horas desse atendimento, pelo meio mais rápido disponível.
Parágrafo único. A autoridade de saúde que receber a notificação compulsória imediata deverá informa-la, em até 24 (vinte e quatro)
horas desse recebimento, às demais esferas de gestão do SUS, o conhecimento de qualquer uma das doenças ou agravos constantes no
anexo.
Art. 5º A notificação compulsória semanal será feita à Secretaria de Saúde do Município do local de atendimento do paciente com
suspeita ou confirmação de doença ou agravo de notificação compulsória.
Parágrafo único. No Distrito Federal, a notificação será feita à Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
Art. 6º A notificação compulsória, independente da forma como realizada, também será registrada em sistema de informação em
saúde e seguirá o fluxo de compartilhamento entre as esferas de gestão do SUS estabelecido pela SVS/MS.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 7º As autoridades de saúde garantirão o sigilo das informações pessoais integrantes da notificação compulsória que estejam sob
sua responsabilidade.
Art. 8º As autoridades de saúde garantirão a divulgação atualizada dos dados públicos da notificação compulsória para profissionais
de saúde, órgãos de controle social e população em geral.
Art. 9º A SVS/MS e as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios divulgarão, em endereço eletrônico
oficial, o número de telefone, fax, endereço de e-mail institucional ou formulário para notificação compulsória.
Art. 10. A SVS/MS publicará normas técnicas complementares relativas aos fluxos, prazos, instrumentos, definições de casos suspeitos
e confirmados, funcionamento dos sistemas de informação em saúde e demais diretrizes técnicas para o cumprimento e operacionalização
desta Portaria, no prazo de até 90 (noventa) dias, contados a partir da sua publicação.
Art. 11. A relação das doenças e agravos monitorados por meio da estratégia de vigilância em unidades sentinelas e suas diretrizes
constarão em ato específico do Ministro de Estado da Saúde.
Art. 12. A relação das epizootias e suas diretrizes de notificação constarão em ato específico do Ministro de Estado da Saúde.
Art. 14. Fica revogada a Portaria nº 104/GM/MS, de 25 de janeiro de 2011, publicada no Diário Oficial da União, nº 18,
Seção 1, do dia seguinte, p. 37.
ARTHUR CHIORO
72
ANEXO
Lista Nacional de Notificação Compulsória
Periodicidade de notificação
DOENÇA OU AGRAVO
Nº Imediata (<24 horas) para*
(Ordem Alfabética) Semanal*
MS SES SMS
1 a. Acidente de trabalho com exposição a material biológico X
b. Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes X
2 Acidente por animal peçonhento X
3 Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva X
4 Botulismo X X X
5 Cólera X X X
6 Coqueluche X X
7 a. Dengue - Casos X
b. Dengue - Óbitos X X X
8 Difteria X
9 Doença de Chagas Aguda X X
10 Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) X
a. Doença Invasiva por “Haemophilus Influenzae” X X
11
b. Doença Meningocócica X X
12 Doenças com suspeita de disseminação intencional: X X X
a. Antraz pneumônico
b. Tularemia
c. Varíola
13 Doenças febris hemorragicas emergentes/reemergentes: X X X
a. Arenavirus
b. Ebola
c. Marburg
d. Lassa
e. Febre purpúrica brasileira
14 Esquistossomose X
15 Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça a saúde pública (ver definição no Art. 2a desta portaria) X X X
16 Eventos adversos graves ou óbitos pós-vacinação X X X
17 Febre Amarela X X X
18 Febre de Chikungunya X X X
19 Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância em saúde pública X X X
20 Febre Maculosa e outras Riquetsioses X X X
21 Febre Tifóide X X
22 Hanseníase X
23 Hantavirose X X
24 Hepatites Virais X
25 HIV/AIDS - Infecção pelo Virus da Imunodeficiência Humana ou Sindrome de Imunodeficiência Adquirida X
26 Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV X
27 Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência HUmana (HIV) X
28 Influenza humana produzida por novo subtipo viral X X X
29 Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados) X
30 Leishmaniose Tegumentar Americana X
31 Leishmaniose Visceral X
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
73
Aids
74
Periodicidade de notificação
DOENÇA OU AGRAVO
Nº Imediata (<24 horas) para*
(Ordem Alfabética) Semanal*
MS SES SMS
32 Leptospirose X
33 a. Malária na região amazônica X
b. Malária na região extra amazônica X X X
34 Óbito: X
Ministério da Saúde
a. Infantil
b. Materno
35 Polioemielite por poliovirus selvagem X X X
36 Peste X X X
37 Raiva humana X X X
38 Sídrome da Rubeola Congênita X X X
39 Doenças Exantemáticas: X X X
a. Sarampo
b. Rubéola
Sífilis: X
a. Adquirida
40
b. Congênita
c. Em gestante
41 Síndrome da Paralisia Flácida Aguda X X X
42 Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavirus X X X
a. SARS-CoV
b. MERS-CoV
43 Tétano: X
a. Acidental
b. Neonatal
44 Tuberculose X
45 Varicela - Caso grave internado ou óbito X X
46 a. Violência: doméstica e/ou outras violências X
b. Violência: sexual e tentativa de suicídio X
*Informação adicional:
Notificação imediata ou semanal seguirá o fluxo de compartilhamento entre as esferas de gestão do SUS estabelecido pela SVS/MS:
Legenda: MS (Ministério da Saúde), SES (Secretaria Estadual de Saúde) ou SMS (Secretaria Municipal de Saúde).
A notificação imediata no Distrito Federal é equivalente a SMS.
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Anexo II – Metodologias
III.1 – Nota técnica para preparação do banco de dados e construção das tabelas
Para a preparação deste Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2014, foi utilizado o banco de dados de aids nacional do Sistema de
Informação de Agravos de Notificação (Sinan) no período de 1980 até junho de 2014. Para os dados de mortalidade, utilizou-se o Sistema
de Informação de Mortalidade (SIM), do qual foram selecionados os óbitos cuja causa básica foi HIV/aids (CID10: B20 a B24) no período
de 2000 a 2013. Por fim, do Sistema de Informação de Exames Laboratoriais (Siscel) e do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos
(Siclom) foram utilizados todos os indivíduos registrados no sistema desde 2000 até junho de 2014.
As bases do Sinan versão Windows (criança e adulto), referentes aos registros notificados até 2006, encontram-se congeladas
e unificadas, o que significa que não foram realizados procedimentos de limpeza e relacionamento dessas bases entre si. Para as bases
da versão NET (criança e adulto) referentes aos registros notificados a partir de 2007, foram, primeiramente, retiradas as duplicidades,
considerando os seguintes campos de comparação: nome do paciente, nome da mãe e data de nascimento. Em seguida, as bases de criança
e adulto foram relacionadas entre si, com o intuito de identificar crianças que tenham sido notificadas na base de adultos.
O método de exclusão das duplicidades do Sinan (versão NET) considerou o critério de definição de caso e a data de diagnóstico.
Assim, os registros duplicados foram excluídos, segundo a hierarquia dos critérios (CDC adaptado, Rio Caracas, Critério óbito, HIV positivo e
descartado) e, em caso de empate (aqueles com o mesmo critério de definição), foi considerada a data de diagnóstico mais antiga.
O relacionamento entre todas as bases foi realizado utilizando como campos de comparação as informações do nome do paciente,
nome da mãe e data de nascimento e, como chaves de blocagem, os códigos fonéticos do primeiro e último nome do paciente e o sexo,
combinados de modos diferentes em três passos totalmente automatizados pelo software RecLink III.
Para a composição dos pares do relacionamento entre as plataformas do Sinan (Windows e NET), as informações do Windows foram
privilegiadas apenas nos casos em que se atende ao critério de definição. As informações acerca dos registros que não atenderam a esse
critério foram extraídas do NET.
Para os registros oriundos do SIM, foram retiradas as duplicidades, considerando os mesmos campos de comparação do Sinan.
As bases de dados do Siscel e do Siclom permitem a formação da base de cadastro dos pacientes que acessam a rede, seja para
realizar exames de CD4 ou carga viral, seja para receber medicamentos. Dessa base, foram retiradas as duplicidades utilizando os mesmos
campos de comparação do Sinan e SIM, e a base foi posteriormente relacionada com a base de dados do SIM.
Para a composição dos pares de registros encontrados por meio do relacionamento das bases do SIM e Siscel/Siclom, foram
consideradas as informações do Siscel/Siclom como privilegiadas naqueles registros que atenderam ao critério de definição. Para os registros
pareados que não atendem ao critério, as informações foram extraídas do SIM.
Os registros do Siscel/Siclom e SIM unificados foram relacionados com os registros do Sinan (Windows e NET combinados), com
o intuito de identificar provável subnotificação do Sinan e agregar a base de dados de aids. A composição dos pares originados por esse
relacionamento privilegiou as informações do Sinan apenas nos casos que atenderam ao critério de definição. Naqueles que não atenderam ao
critério, as informações foram obtidas a partir do Siscel/Siclom, e por último, se não atenderem ao critério pelo Siscel/Siclom, as informações
foram extraídas dos óbitos (SIM).
Os registros do Siscel/Siclom e SIM unificados que não foram pareados com o Sinan inseriram-se na base de aids nacional segundo
os seguintes critérios: CD4 abaixo do esperado para a faixa etária com presença de carga viral detectável ou dispensa de medicamentos ou
óbito por aids oriundo do SIM. Aqueles que não atenderam a esses critérios foram excluídos da base de dados.
75
Aids Ministério da Saúde
Do mesmo modo, foram excluídos da base os casos de aids notificados no Sinan e classificados como critério descartado ou HIV
positivo ou em branco, que não foram pareados com o SIM ou com o banco de cadastro do Siscel e Siclom. Adicionalmente, foram eliminados
aqueles pareados com o banco de cadastro que não atenderam aos seguintes critérios: CD4 abaixo do esperado para a faixa etária com
presença de carga viral detectável ou dispensa de medicamentos.
Os registros identificados como categoria de exposição “acidente de trabalho”, que não apresentaram a investigação dessa exposição,
foram reclassificados como ignorados e encaminhados para as respectivas Unidades de Federação para proceder-se à investigação.
Para os casos não notificados no Sinan, mas incorporados à base de aids nacional por serem provenientes do SIM, Siscel e Siclom,
foi criada a variável data de diagnóstico baseada na data do óbito (SIM) e na data da coleta do primeiro exame de CD4 (Siscel), de acordo
com a entrada do registro no banco de dados.
As tabelas referentes à Unidade de Federação (UF), sexo e faixa etária foram elaboradas considerando as informações do banco
relacionado (Sinan + SIM + Siscel/Siclom), enquanto as tabelas referentes à categoria de exposição, raça/cor e escolaridade foram
construídas considerando somente os dados do Sinan.
i) Taxa média de detecção de aids na população geral nos últimos três anos;
ii) Variação média da taxa de detecção de aids na população geral nos últimos cinco anos;
iii) Taxa média de detecção de aids na população de menores de 5 anos nos últimos três anos;
iv) Variação média da taxa de detecção de aids na população de menores de 5 anos nos últimos cinco anos;
v) Taxa média de mortalidade por aids na população geral nos últimos três anos;
vi) Variação média da taxa de mortalidade por aids na população geral nos últimos cinco anos;
vii) Função inversa da média do logaritmo da primeira contagem de CD4 dos pacientes que entraram a partir de 2009 (f=1⁄logCD4),
excluídos os valores de CD4 iguais a zero e maiores de 3.000 células/mm³.
onde xi = valor observado de cada UF ou município; = média de todos os valores do indicador; = desvio-padrão de todos os
valores do indicador.
Por fim, aplicou-se a média ponderada desses indicadores padronizados, atribuindo-se peso 1 às taxas médias (indicadores i, iii, e
v) e peso 0,5 às variações médias e à função inversa da média do logaritmo do primeiro CD4 (indicadores ii, iv, vi e vii). Para exibir o índice
final em números positivos, somou-se 5 a todos os valores finais.
76
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
DEPARTAMENTO DE DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
Tendo em vista a necessidade de regulamentar a implantação da notificação compulsória de casos de infecção pelo HIV no Brasil em
conformidade com o a Portaria Nº 1.271, de 6 de junho de 2014, e considerando que:
• A notificação compulsória de casos de aids não é suficiente para dimensionar a magnitude da epidemia de HIV/aids;
• Novas tecnologias para diagnosticar e tratar o HIV/aids foram incorporadas, modificando substancialmente a história natural da
doença, permitindo identificar e intervir mais precocemente no curso da infecção;
• A notificação compulsória da infecção pelo HIV permite caracterizar e monitorar tendências, perfil epidemiológico, riscos e
vulnerabilidades na população infectada, com vistas a aprimorar a política pública de enfrentamento da epidemia.
1. A notificação de casos de infeção pelo HIV, constantes da lista nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de
saúde pública em conformidade com a Portaria Nº 1.271, de 6 de junho de 2014, no iten 27, é obrigatória aos médicos e outros profissionais
de saúde que atuam na assistência ao paciente, em conformidade com os artigos 7º e 8º, da Lei Nº 6.259, de 30 de outubro de 1975.
2. A notificação da infecção pelo HIV seguirá os mesmos critérios de sigilo que estão contidos no art. 10, da Lei Nº 6.259, de 30 de
outubro de 1975.
3. A notificação de casos da infecção pelo HIV seguirá o mesmo fluxo utilizado para a notificação de casos de aids.
4. Os indivíduos com infecção pelo HIV em acompanhamento clínico-laboratorial e diagnosticados com data anterior à publicação da
Portaria Nº 1.271, de 6 de junho de 2014 poderão ser notificados à medida que comparecerem à rede de serviços de saúde.
5. Fica mantida a notificação compulsória de casos de aids em adultos e crianças, mesmo que tenham sido notificados anteriormente
como casos de infecção pelo HIV. Da mesma forma, os protocolos de notificação de gestante HIV e criança exposta ao HIV permanecem
inalterados.
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Aids Ministério da Saúde
6. Para aprimorar a capacidade de captação de casos de infecção pelo HIV, os laboratórios da rede privada deverão periodicamente
informar a Vigilância Epidemiológica todos os casos diagnosticados de infecção pelo HIV.
7. A informação de casos para a Vigilância Epidemiológica deverá seguir fluxo específico e conter variáveis mínimas, pré-estabelecidos
para a rede laboratorial, em cada Unidade Federada.
8. Após verificação dos casos informados pelos laboratórios na base do SINAN, a Vigilância Epidemiológica deverá solicitar a
notificação dos casos não registrados no sistema, junto aos médicos responsáveis pelos pedidos de exames.
9. Para a operacionalização da notificação compulsória da infecção pelo HIV, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
estabelece as seguintes definições de caso:
a) Todo indivíduo com menos de 13 anos de idade diagnosticado com infecção pelo HIV conforme Portaria SVS/MS nº 29, de 17
de dezembro de 2013.
b) Para indivíduos com idade igual ou inferior a 18 meses ver fluxogramas contidos no Suplemento I da publicação Recomendações
para terapia antirretroviral em crianças e adolescentes infectados pelo HIV do Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, de 2010.
c) Para indivíduos com idade superior a 18 meses e inferior a 13 anos ver fluxogramas contidos no Manual técnico para o diagnostico
da infecção pelo HIV do Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, de 2013.
2. Definição de caso de infecção pelo HIV em indivíduos com 13 anos ou mais de idade:
a) Todo indivíduo com 13 anos ou mais de idade diagnosticado com infecção pelo HIV conforme Portaria SVS/MS nº 29, de 17 de
dezembro de 2013.
b) Para indivíduos com 13 anos ou mais de idade ver fluxogramas contidos no Manual técnico para o diagnostico da infecção pelo
HIV do Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, de 2013.
a) Todo óbito com menção de infecção pelo HIV (ou termos equivalentes) em algum campo da Declaração de Óbito e investigação
epidemiológica inconclusiva.
10. Ficam mantidas as definições de caso de aids em adultos e crianças, gestante HIV e criança exposta ao HIV.
11. A notificação de caso da infecção pelo HIV será feita por meio da ficha de notificação/investigação de aids (pacientes com 13
anos de idade ou mais), de 08/06/2006, e da ficha de notificação/investigação de aids (pacientes menores de 13 anos de idade),
de 14/06/2006, disponíveis no Sinan.
12. A notificação de caso de infecção pelo HIV, em indivíduo que não preenche os critérios de definição de caso de aids, será feita
da seguinte forma:
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Boletim Epidemiológico HIV • Aids
I. A data do diagnóstico será a data da coleta do primeiro teste para o HIV com resultado reagente;
I. Ao preencher a notificação, atentar para a idade do indivíduo no momento do diagnóstico: se no momento do diagnóstico o
indivíduo tiver menos de 13 anos, a ficha utilizada será a de indivíduos menores de 13 anos de idade, independentemente da sua idade atual;
13. Doravante, a notificação de caso de aids de indivíduos já notificados como caso de infecção pelo HIV se dará quando os mesmos
apresentarem sintomas que preencham os critérios de definição de caso de aids e será realizada da seguinte forma:
II. A data do diagnóstico deverá ser a data em que o indivíduo preencheu pelo menos um dos critérios de definição de caso de aids;
14. Indivíduo com infecção pelo HIV que deu entrada no serviço já preenchendo pelo menos um dos critérios de definição de caso de
aids deverá ser notificado apenas como caso de aids.
15. Indivíduo já notificado como caso de aids no Sinan não deverá ser notificado como caso de infecção pelo HIV, posto que já é
conhecido pelo sistema de vigilância.
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Aids Ministério da Saúde
16. Ao final da digitação do caso no Sinan, o sistema atribuirá automaticamente no campo critério de definição o código “901 –
HIV+” para os casos de infecção pelo HIV que não preenchem os critérios de definição de caso de aids, e os códigos “100 – CDC Adaptado”,
“300 – Rio de Janeiro/Caracas” e “600 – Critério Óbito” para os casos de infecção pelo HIV que preenchem pelo menos um dos critérios
de definição de caso de aids.
17. Quando houver dois momentos de notificação (caso de infecção pelo HIV e posteriormente caso de aids), as duas notificações
deverão constar na base de dados no Sinan, ou seja, uma como caso de infecção pelo HIV (critério “HIV+” no campo critério de definição) e
outra como caso de aids (critérios “CDC Adaptado”, “Rio de Janeiro/Caracas” e “Critério Óbito” no campo critério de definição).
18. Para análise dos casos de infecção pelo HIV que não preenchem os critérios de definição de caso de aids selecionar o código
“901 – HIV+” no campo critério de definição.
19. Para análise dos casos de aids, ou seja, caso de infecção pelo HIV que preencha pelo menos um dos critérios de definição de
caso de aids, selecionar os códigos “100 – CDC Adaptado”, “300 – Rio de Janeiro/Caracas” e “600 – Critério Óbito” no campo critério de
definição.
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