Apoio Presencial em Aula

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Apoio presencial em aula

1. Mas afinal o que é o apoio presencial em aula?

O apoio presencial em aula é uma metodologia de formação em serviço que


possibilita ao professor e ao pedagogo refletirem sobre o processo de ensino a
partir de questões propositivas, é uma prática construída a partir de
combinados entre a equipe pedagógica e o corpo docente e,
principalmente, é uma ação formativa que envolve três momentos: antes,
durante e depois.

O apoio presencial em aula é uma estratégia de desenvolvimento


profissional, uma vez que permite ao gestor a reflexão em parceria com o
professor sobre o trabalho desenvolvido em sala de aula, reconhecendo pontos
que contribuem para a aprendizagem dos estudantes, bem como aqueles que
precisam ser ajustados para que o ensino se torne cada vez mais eficiente
(CARNEIRO, 2016; MACEDO; ANDRADE, 2020).

Como uma estratégia formativa, o apoio presencial em aula é importante para o


aprimoramento das habilidades docentes, a partir de situações de ensino como
seleção e disposição do conteúdo, recursos e estratégias utilizadas em aula,
formas de comunicação com os estudantes, gestão do tempo de modo a
proporcionar para os estudantes maior período para realização das atividades,
manutenção do clima escolar, para citar alguns.

2. Quem faz o apoio presencial em aula e por que o faz?

O apoio presencial em aula é feito pela EQUIPE GESTORA - Diretor e


Pedagogo.

O Diretor acompanha a aula como forma de se aproximar do professor, de


perceber quais são suas potencialidades e quais são suas fragilidades, como o
clima escolar tem interferido na aprendizagem dos estudantes e como estes
interagem com o professor, com o conhecimento e com os colegas. O tipo de
apoio dado por ele é informal para que possa alinhar com o pedagogo as
necessidades pedagógicas decorrentes de seu acompanhamento.

O Pedagogo realiza o acompanhamento da sala de aula de modo a


pensar coletivamente, com os docentes, alternativas de trabalho que resultem
em avanços na aprendizagem dos estudantes. O olhar do pedagogo em face
do apoio de sala de aula deve ser pautado na relação de parceria com os
docentes, não devendo ocorrer sem um momento de acompanhamento para
que juntos possam combinar o que será observado na aula, bem como o tempo
necessário para que essa observação aconteça.

Cabe ressaltar que o apoio presencial em sala, realizado pelo pedagogo, não
exime a necessidade do apoio por parte do diretor, uma vez que, como uma
liderança pedagógica no contexto escolar, este profissional precisa saber como
acontecem as práticas de ensino em sala de aula para, a partir disso,
desenvolver ações que permitam avanços no trabalho desenvolvido pelos
docentes.

Responda as questões abaixo.

Gestor, no que diz respeito a sua atuação e à atuação do pedagogo


no processo de apoio presencial em sala de aula escolha as
alternativas corretas:
I - É função do diretor realizar o apoio presencial em sala de aula,
cabendo ao pedagogo substituí-lo somente quando não puder.
II - O apoio presencial realizado pelo pedagogo não retira a
necessidade de que o diretor também realize o apoio presencial em
sala de aula, uma vez que o gestor é uma liderança pedagógica na
escola.
III - Apoio presencial em sala de aula realizado pelo diretor permite a
aproximação com o professor reconhecendo quais são suas
potencialidades e quais são suas fragilidades nas aulas, podendo a
partir disso contribuir para o avanço da prática pedagógica.
IV - É função do pedagogo realizar o apoio presencial em sala de aula,
cabendo ao diretor substituí-lo somente quando não puder.

3. Etapas do Apoio Presencial em sala de aula


O cumprimentos das etapas do apoio presencial em sala de aula é importante
para que a ação formativa não seja compreendida como um trabalho de
fiscalização, diminuindo assim a sensação de insegurança docente com o
medo de ser punido por eventuais dificuldades manifestadas na condução das
aulas.

As etapas do apoio presencial em sala de aula, de acordo com a literatura, se


estrutura em três momentos (REIS, 2011; LORENZONI, 2020): Antes, Durante
e Depois.

O antes constitui-se na preparação para a realização do apoio presencial em


sala de aula, ou seja, é preciso começar pelo acolhimento e pelo objetivo,
delimitando o que espera do professor e onde pretende chegar. Ter um objetivo
claro vai facilitar dois processos: primeiro, vai direcionar seu olhar na
elaboração de um roteiro ou instrumento de observação e, em segundo, vai
permitir que você explique com objetividade ao professor o porquê de sua
iniciativa em observar suas aulas ( Lorenzoni, 2019). É preciso combinar antes,
apoiar as ações do seu professor e elogiar as boas práticas.

O durante é a entrada na sala de aula, a observação dos encaminhamentos do


professor conforme acordado anteriormente, preenchendo o instrumento a
partir dos critérios e da frente de observação já definida. É importante que o
tempo dedicado a esse apoio seja de qualidade, de preferência que o apoio
dure todo o tempo da aula assistida.

O depois é a devolutiva feita ao professor durante o próximo acompanhamento


de ATPC (aulas de trabalho pedagógico coletivo). Esse talvez seja o momento
mais desafiador, pois é quando ocorrerá a interação entre professor e
pedagogo a respeito da aula apoiada, sendo imprescindível a escuta ativa, os
questionamentos propositivos, a construção do feedback formativo. Para
organizar seu feedback, destaque 3 pontos:

1º O que foi superlegal.

2º As oportunidades de melhoria.

3º Os combinados.

3. Etapas do Apoio Presencial em sala de aula

3.1. Foco: o que observar?

A seleção do foco do apoio presencial em sala de aula e a definição dos


critérios que serão acompanhados em conjunto com o professor oportunizarão
o sucesso da aula. O apoio presencial deve estar interligado preferencialmente
com algo já mencionado pelo professor, a fim de que a aprendizagem tenha
significado, ou seja, que esta ação traga possibilidades de novos olhares para
o docente.

Veja algumas frentes de observação, falaremos um pouco mais sobre cada


uma delas.

3. Etapas do Apoio Presencial em sala de aula

3.2. Organização de sala de aula


O espaço físico da sala de aula precisa ser organizado para atender ao
propósito da aula, a metodologia de ensino pensada deve priorizar atividades
de práticas, de mão na massa, bem como formas de comunicação entre
estudantes e docentes. Conforme a organização da sala de aula, o ambiente
de aprendizagem se torna, ou não, favorável para a dinâmica de trabalho e
para que as aprendizagens pretendidas se efetivem.

3. Etapas do Apoio Presencial em sala de aula


3.3. Gestão de sala de aula

Está relacionada a todas as ações planejadas e colocadas em prática pelos


docentes e que busquem estimular o aprendizado dos estudantes, trabalhando
competências significativas como as socioemocionais, as práticas e as
cognitivas. A gestão deve ocorrer diariamente e o professor precisa estar
atento ao desenvolvimento e à interação dos alunos, voltado para observar
suas dificuldades, facilidades, habilidades, e identificar os principais pontos de
atenção e possíveis problemas, trabalhar com eles e buscar a solução e
encaminhamentos.

3.4. Estratégia de ensino

Refere-se ao percurso planejado e desenvolvido pelo professor na aula,


contemplando: momentos, ferramentas, formas de apresentação do conteúdo e
de avaliação, com a finalidade de estabelecer um percurso intencional para
aprendizagem.

3.5. Formas de comunicação

Condiz com a maneira como o docente se comunica, envolvendo aspectos de


tom de voz, a velocidade da fala, ritmo, linguagem corporal e recursos
audiovisuais mobilizados. É preciso ter a habilidade de se conectar com as
outras pessoas, promovendo identificação, confiança e empatia. Comunicar-se
é entender e se fazer entender. É interpretar corretamente o que a outra
pessoa diz e compreender seu sentido, transmitindo as informações
necessárias para que o outro também entenda o que se pretende comunicar,
minimizando os ruídos e estabelecendo diálogos eficientes.

3.6. Relação entre os alunos


A relação estabelecida entre professores e alunos, alunos e alunos se constitui
no elemento fundamental do processo de ensino e aprendizagem. É a partir do
contato harmonioso entre professor e aluno que se constrói um vínculo
importante para superar as dificuldades, sanar as dúvidas e aprofundar o
conhecimento, favorecendo um bom clima escolar.

3. Etapas do Apoio Presencial em sala de aula

3.7. Atividades educativas

Compreende o conjunto de atividades trabalhadas pelo professor. Envolve


atividades dentro e fora de sala de aula, individual ou coletiva, realizadas sob a
orientação do professor.

4. Dicas para um apoio presencial eficaz


Gestor, é importante destacar que, mais do que o conhecimento sobre as frentes de
observação, o grande desafio é selecionar aquelas que são mais pertinentes às situações
pedagógicas vivenciadas no momento e de acordo com a realidade da sua escola e que
culmine com a melhoria do processo de aprendizagem, a frequência e a aprovação dos
estudantes.

A observação de aulas em parceria permite ao professor observado encontrar


apoio para responder a questões precisas sobre a sua prática.

(CARNEIRO, 2016)

Veja as dicas para o planejamento e a efetivação da observação de sala de aula

5. Feedback formativo e sua importância

O feedback formativo como uma etapa do Apoio Presencial em sala de aula é


fundamental para que os docentes possam ter um momento de análise e
reflexão não apenas sobre desafios da prática pedagógica, mas também sobre
o desenvolvimento de ações a serem empregadas no trabalho de sala de aula
que permitam a superação delas.

O desenvolvimento de um feedback formativo consiste em toda informação que


permite ao docente identificar o que falta fazer e como fazer para alcançar o
esperado. Para tanto, o direcionamento da fala a respeito dos pontos de
avanço, bem como daqueles que precisam ser retomados, deve ser pensado, a
fim de que o professor não se sinta desmotivado ou mesmo incapaz de atingir
o objetivo esperado para as aulas.
Para a construção de um bom feedback é essencial que durante o Apoio
Presencial o gestor registre as evidências recolhidas com
fidedignidade. Assim, o feedback ocorre não a partir de suposições, mas sim
a partir de fatos concretos.

Vale ressaltar que com o feedback é possível apontar com mais facilidade os
pontos fortes e os que necessitam de melhorias.

A eficácia de uma frequência de devolutivas é acompanhar o desenvolvimento


pedagógico e seu impacto nos resultados dos estudantes. Dessa forma, os
professores podem aprimorar suas práticas pedagógicas. Afinal,
o feedback tem como objetivo principal a reflexão junto ao professor sobre o
que foi observado, seus motivos e estratégias para superação dos pontos de
atenção identificados, com a finalidade de ofertar aos estudantes aulas mais
atrativas e contextualizadas aos objetivos de aprendizagens previstos para
cada etapa de ensino.

Como fazer um feedback formativo após o Apoio Presencial em sala


de aula?
 Iniciar destacando pontos importantes em relação ao fato que está sendo
evidenciado, por meio de perguntas propositivas instigando o diálogo a fim de
gerar conclusões que fazem sentido para a realidade observada com
apontamentos de sugestões, o estabelecimento de metas e combinados de
continuidade da ação.
 Iniciar a fala apontando os pontos de melhoria evidenciados como importantes
durante a observação e a entrega do registro com dados da observação para
que o professor leia e compreenda o que precisa mudar.
 Iniciar pontuando o que o professor precisa aprimorar em suas práticas e pedir
a ele que reflita e realize mudanças imediatas.
 Iniciar com a apresentação do impacto da prática do professor na
aprendizagem dos estudantes e apontar sugestões solicitando que o professor
apenas escute neste momento.

Aprendizagem Ativa

1. Conceitos Importantes

“Na aprendizagem ativa, entende-se que o aluno não deve ser meramente
um ‘recebedor’ de informações, mas deve se engajar de maneira ativa na
aquisição do conhecimento, focando seus objetivos e indo atrás do
conhecimento de maneira proativa.”

(PONTILI, 2021).

Aprendizagem Ativa

O termo "aprendizagem ativa" compila um agrupamento de práticas


pedagógicas que caminham na contramão do popularmente conhecido “ensino
tradicional”, no qual, tradicionalmente, o professor ocupa uma posição
centralizadora na aprendizagem por ser a ferramenta exclusiva de acesso dos
estudantes ao conhecimento ou ao desenvolvimento de habilidades. Assim, a
aprendizagem ativa se refere às abordagens pedagógicas que colocam o
professor na função de mediador do conhecimento, no sentido de continuar
sendo essencial para o aprendizado do estudante, mas agora, como um meio e
não um fim. A prática do docente como mediador ocorre quando ele oferece
aos estudantes situações de aprendizagem nas quais eles podem atuar como
protagonistas, apresentando soluções para situações-problemas, resolvendo
problemas concretos vinculados ao seu contexto, realizando experimentações,
dramatizações, debates, etc.
Pesquisas apontam que abordagens de educação focadas na aprendizagem
indicam que os estudantes aprendem mais quando participam do processo,
sendo as metodologias que propiciam a aprendizagem ativa um caminho para
isso, uma vez que incentivam o cérebro a ativar redes cognitivas e sensoriais,
processando e armazenando com mais eficiência o conhecimento. Cabe
lembrar a desvantagem da aula expositiva: duas semanas após uma aula
tradicional, os estudantes tendem a lembrar menos de 30% do que foi exposto
pelo professor. Aí reside o grande trunfo, ao engajar o estudante com os
objetos de estudo, há uma maior fixação do conhecimento.

Fonte: https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/metodologias-ativas/

https://aspectum.com.br/blog/piramide-de-aprendizagem-de-william-glasser
“A aprendizagem ativa aumenta a nossa flexibilidade cognitiva, que é a
capacidade de alternar e realizar diferentes tarefas, operações mentais ou
objetivos e de adaptar-nos a situações inesperadas, superando modelos
mentais rígidos e automatismos pouco eficientes.”

(BACICH; MORAN, 2018)

Aprendizagem Ativa
1. Conceitos Importantes

“Na aprendizagem ativa, entende-se que o aluno não deve ser meramente
um ‘recebedor’ de informações, mas deve se engajar de maneira ativa na
aquisição do conhecimento, focando seus objetivos e indo atrás do
conhecimento de maneira proativa.”

(PONTILI, 2021).

Aprendizagem Ativa

O termo "aprendizagem ativa" compila um agrupamento de práticas


pedagógicas que caminham na contramão do popularmente conhecido “ensino
tradicional”, no qual, tradicionalmente, o professor ocupa uma posição
centralizadora na aprendizagem por ser a ferramenta exclusiva de acesso dos
estudantes ao conhecimento ou ao desenvolvimento de habilidades. Assim, a
aprendizagem ativa se refere às abordagens pedagógicas que colocam o
professor na função de mediador do conhecimento, no sentido de continuar
sendo essencial para o aprendizado do estudante, mas agora, como um meio e
não um fim. A prática do docente como mediador ocorre quando ele oferece
aos estudantes situações de aprendizagem nas quais eles podem atuar como
protagonistas, apresentando soluções para situações-problemas, resolvendo
problemas concretos vinculados ao seu contexto, realizando experimentações,
dramatizações, debates, etc.

Pesquisas apontam que abordagens de educação focadas na aprendizagem


indicam que os estudantes aprendem mais quando participam do processo,
sendo as metodologias que propiciam a aprendizagem ativa um caminho para
isso, uma vez que incentivam o cérebro a ativar redes cognitivas e sensoriais,
processando e armazenando com mais eficiência o conhecimento. Cabe
lembrar a desvantagem da aula expositiva: duas semanas após uma aula
tradicional, os estudantes tendem a lembrar menos de 30% do que foi exposto
pelo professor. Aí reside o grande trunfo, ao engajar o estudante com os
objetos de estudo, há uma maior fixação do conhecimento.

Fonte: https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/metodologias-ativas/
https://aspectum.com.br/blog/piramide-de-aprendizagem-de-william-glasser
“A aprendizagem ativa aumenta a nossa flexibilidade cognitiva, que é a
capacidade de alternar e realizar diferentes tarefas, operações mentais ou
objetivos e de adaptar-nos a situações inesperadas, superando modelos
mentais rígidos e automatismos pouco eficientes.”

(BACICH; MORAN, 2018)

Aprendizagem Ativa
1. Conceitos Importantes

“Na aprendizagem ativa, entende-se que o aluno não deve ser meramente
um ‘recebedor’ de informações, mas deve se engajar de maneira ativa na
aquisição do conhecimento, focando seus objetivos e indo atrás do
conhecimento de maneira proativa.”

(PONTILI, 2021).

Aprendizagem Ativa

O termo "aprendizagem ativa" compila um agrupamento de práticas


pedagógicas que caminham na contramão do popularmente conhecido “ensino
tradicional”, no qual, tradicionalmente, o professor ocupa uma posição
centralizadora na aprendizagem por ser a ferramenta exclusiva de acesso dos
estudantes ao conhecimento ou ao desenvolvimento de habilidades. Assim, a
aprendizagem ativa se refere às abordagens pedagógicas que colocam o
professor na função de mediador do conhecimento, no sentido de continuar
sendo essencial para o aprendizado do estudante, mas agora, como um meio e
não um fim. A prática do docente como mediador ocorre quando ele oferece
aos estudantes situações de aprendizagem nas quais eles podem atuar como
protagonistas, apresentando soluções para situações-problemas, resolvendo
problemas concretos vinculados ao seu contexto, realizando experimentações,
dramatizações, debates, etc.

Pesquisas apontam que abordagens de educação focadas na aprendizagem


indicam que os estudantes aprendem mais quando participam do processo,
sendo as metodologias que propiciam a aprendizagem ativa um caminho para
isso, uma vez que incentivam o cérebro a ativar redes cognitivas e sensoriais,
processando e armazenando com mais eficiência o conhecimento. Cabe
lembrar a desvantagem da aula expositiva: duas semanas após uma aula
tradicional, os estudantes tendem a lembrar menos de 30% do que foi exposto
pelo professor. Aí reside o grande trunfo, ao engajar o estudante com os
objetos de estudo, há uma maior fixação do conhecimento.

Fonte: https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/metodologias-ativas/
https://aspectum.com.br/blog/piramide-de-aprendizagem-de-william-glasser
“A aprendizagem ativa aumenta a nossa flexibilidade cognitiva, que é a
capacidade de alternar e realizar diferentes tarefas, operações mentais ou
objetivos e de adaptar-nos a situações inesperadas, superando modelos
mentais rígidos e automatismos pouco eficientes.”

(BACICH; MORAN, 2018)

Aprendizagem Ativa
1. Conceitos Importantes

“Na aprendizagem ativa, entende-se que o aluno não deve ser meramente
um ‘recebedor’ de informações, mas deve se engajar de maneira ativa na
aquisição do conhecimento, focando seus objetivos e indo atrás do
conhecimento de maneira proativa.”

(PONTILI, 2021).

Aprendizagem Ativa

O termo "aprendizagem ativa" compila um agrupamento de práticas


pedagógicas que caminham na contramão do popularmente conhecido “ensino
tradicional”, no qual, tradicionalmente, o professor ocupa uma posição
centralizadora na aprendizagem por ser a ferramenta exclusiva de acesso dos
estudantes ao conhecimento ou ao desenvolvimento de habilidades. Assim, a
aprendizagem ativa se refere às abordagens pedagógicas que colocam o
professor na função de mediador do conhecimento, no sentido de continuar
sendo essencial para o aprendizado do estudante, mas agora, como um meio e
não um fim. A prática do docente como mediador ocorre quando ele oferece
aos estudantes situações de aprendizagem nas quais eles podem atuar como
protagonistas, apresentando soluções para situações-problemas, resolvendo
problemas concretos vinculados ao seu contexto, realizando experimentações,
dramatizações, debates, etc.

Pesquisas apontam que abordagens de educação focadas na aprendizagem


indicam que os estudantes aprendem mais quando participam do processo,
sendo as metodologias que propiciam a aprendizagem ativa um caminho para
isso, uma vez que incentivam o cérebro a ativar redes cognitivas e sensoriais,
processando e armazenando com mais eficiência o conhecimento. Cabe
lembrar a desvantagem da aula expositiva: duas semanas após uma aula
tradicional, os estudantes tendem a lembrar menos de 30% do que foi exposto
pelo professor. Aí reside o grande trunfo, ao engajar o estudante com os
objetos de estudo, há uma maior fixação do conhecimento.

Fonte: https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/metodologias-ativas/
https://aspectum.com.br/blog/piramide-de-aprendizagem-de-william-glasser
“A aprendizagem ativa aumenta a nossa flexibilidade cognitiva, que é a
capacidade de alternar e realizar diferentes tarefas, operações mentais ou
objetivos e de adaptar-nos a situações inesperadas, superando modelos
mentais rígidos e automatismos pouco eficientes.”

(BACICH; MORAN, 2018)


2. Aprendizagem Significativa

"A aprendizagem significativa consiste na interação não arbitrária e não


literal de novos conhecimentos com conhecimentos prévios existentes na
estrutura cognitiva de cada estudante."

(AUSUBEL; NOVAK E HANESIAN, 1980)

A aprendizagem significativa é aquela em que ideias expressas


simbolicamente interagem de maneira substantiva e não arbitrária com
aquilo que o aprendiz já sabe. Substantiva quer dizer não literal, não ao pé da
letra, e não arbitrária significa que a interação não é com qualquer ideia prévia,
mas sim com algum conhecimento especificamente relevante já existente na
estrutura cognitiva do sujeito que aprende (MOREIRA, 2011).

Para que os estudantes possam construir aprendizagens significativas, é


importante que o trabalho educativo esteja organizado tendo como ponto de
partida a realidade na qual estão inseridos, oportunizando a eles, a partir do
que conhecem, ampliarem o seu repertório de aprendizagens. Nesse sentido, a
avaliação diagnóstica é essencial para que os docentes tenham um ponto de
partida para agir.

Outro aspecto relevante da aprendizagem significativa é o que se refere à


natureza do material a ser aprendido. Para que os materiais ou as informações
adquiram um significado, é importante que a seleção do conteúdo e das
estratégias de ensino utilizadas durante a aula tenha como ponto de partida os
conhecimentos prévios dos aprendizes, o que favorece a construção de
relações e de ideias correspondentes. Por exemplo, dados como os de
temperatura média mensal de cidades como Curitiba podem ser relacionados
ao conceito de clima, que, por sua vez, pode ser conectado ao desmatamento
de florestas, ao aquecimento global etc.

Por ser a aprendizagem significativa resultado da interação do estudante com o


objeto a ser aprendido, pensar ações em sala de aula que permitam maior
momentos de mão na massa torna-se relevante para que a realização das
atividades resultem no desenvolvimento dos objetivos de aprendizagem.

Agora, vamos assistir ao seguinte vídeo para compreender um pouco mais os


benefícios da aprendizagem ativa para a aprendizagem significativa:

“A aprendizagem ativa aumenta a nossa flexibilidade cognitiva, que é a


capacidade de alternar e realizar diferentes tarefas, operações mentais ou
objetivos e de adaptar-nos a situações inesperadas, superando modelos
mentais rígidos e automatismos pouco eficientes.”

(BACICH; MORAN, 2018)

2. Aprendizagem Significativa

"A aprendizagem significativa consiste na interação não arbitrária e não


literal de novos conhecimentos com conhecimentos prévios existentes na
estrutura cognitiva de cada estudante."
(AUSUBEL; NOVAK E HANESIAN, 1980)

A aprendizagem significativa é aquela em que ideias expressas


simbolicamente interagem de maneira substantiva e não arbitrária com
aquilo que o aprendiz já sabe. Substantiva quer dizer não literal, não ao pé da
letra, e não arbitrária significa que a interação não é com qualquer ideia prévia,
mas sim com algum conhecimento especificamente relevante já existente na
estrutura cognitiva do sujeito que aprende (MOREIRA, 2011).

Para que os estudantes possam construir aprendizagens significativas, é


importante que o trabalho educativo esteja organizado tendo como ponto de
partida a realidade na qual estão inseridos, oportunizando a eles, a partir do
que conhecem, ampliarem o seu repertório de aprendizagens. Nesse sentido, a
avaliação diagnóstica é essencial para que os docentes tenham um ponto de
partida para agir.

Outro aspecto relevante da aprendizagem significativa é o que se refere à


natureza do material a ser aprendido. Para que os materiais ou as informações
adquiram um significado, é importante que a seleção do conteúdo e das
estratégias de ensino utilizadas durante a aula tenha como ponto de partida os
conhecimentos prévios dos aprendizes, o que favorece a construção de
relações e de ideias correspondentes. Por exemplo, dados como os de
temperatura média mensal de cidades como Curitiba podem ser relacionados
ao conceito de clima, que, por sua vez, pode ser conectado ao desmatamento
de florestas, ao aquecimento global etc.

Por ser a aprendizagem significativa resultado da interação do estudante com o


objeto a ser aprendido, pensar ações em sala de aula que permitam maior
momentos de mão na massa torna-se relevante para que a realização das
atividades resultem no desenvolvimento dos objetivos de aprendizagem.

Agora, vamos assistir ao seguinte vídeo para compreender um pouco mais os


benefícios da aprendizagem ativa para a aprendizagem significativa:

3. Gestão Pedagógica e Aprendizagem Ativa

Gestores, agora que já conhecemos os benefícios gerados pela promoção de


uma aprendizagem ativa e significativa, cabe destacar qual é o seu papel a
partir da temática e das ferramentas ofertadas, para apoiar seus professores no
desenvolvimento de aulas mais atraentes aos nossos estudantes.

Os gestores escolares, por representarem a liderança pedagógica dos


processos de ensino e aprendizagem, são os principais responsáveis pela
promoção da cultura educacional da instituição em que atuam (LÜCK, 2009).

Devido à influência que exercem sobre os profissionais que trabalham na


escola e por terem a visão sistêmica dos processos, os gestores escolares
podem integrar as ações pedagógicas no intuito de promover uma cultura
educacional que escape aos paradigmas tradicionais e busquem formas mais
aprimoradas de promover o ensino, como a aprendizagem ativa e a
aprendizagem significativa. Portanto, o gestor que preze por desenvolver esses
ambientes de aprendizagem deve primeiro questionar-se no intuito de refletir
sobre quais ações têm realizado para criar tal cultura educacional em suas
escolas.

Como você, Gestor, pode apoiar seus professores no desenvolvimento de


aulas que explorem a Aprendizagem Ativa?

A seguir, apresentamos algumas possibilidades de o gestor escolar apoiar


pedagogicamente o professor para a promoção da aprendizagem ativa.
Cabe ressaltar que os gestores também podem se utilizar da aprendizagem
ativa nas demandas do trabalho pedagógico e administrativo realizado no
cotidiano escolar, como em reuniões com pais e responsáveis, pré-conselho,
conselho e pós-conselho de classe, etc.
4. Estudo Complementar

CURSO COMPLETO DE PEDAGOGIA. Teoria da Aprendizagem Significativa


de David Ausubel (1918-2008), 21 abr. 2021. Disponível
em: https://cursocompletodepedagogia.com/teoria-da-aprendizagem-
significativa-de-david-ausubel-1918-2008/. Acesso em: 17 jan. 2023.

LARP: Criando um simulador na sala de aula para resolução de problemas.


REGINA, Patricia. LARP: Criando um simulador na sala de aula para resolução
de problemas. GEG Brasil - Blog, 3 jan. 2019. Disponível
em: http://comunidadegegbrasil.blogspot.com/2019/01/larp-criando-um-
simulador-na-sala-de.html. Acesso em: 17 jan. 2023.

MORAES, Ronny M. de. A teoria da aprendizagem significativa - tas. Construir


Notícias, ed. 34. Disponível em: https://www.construirnoticias.com.br/a-teoria-
da-aprendizagem-significativa-tas/. Acesso em: 17 jan. 2023.

PARANÁ. Secretaria da Educação. O professor PDE e os desafios da escola


pública paranaense, v. 1, 2010. Disponível
em: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes
_pde/2010/2010_unicentro_geo_artigo_ana_maria_sampietro.pdf. Acesso em:
17 jan. 2023.

RICARDO GUDWIN'S Home Page. Aprendizagem Ativa. Disponível


em: https://faculty.dca.fee.unicamp.br/gudwin/activelearning. Acesso em: 17
jan. 2023.
Frequência escolar
1. Introdução

Um dos maiores desafios de nossas escolas é fazer com que todos os nossos
estudantes nela permaneçam e consigam concluir os níveis de ensino em idade
adequada, e que jovens e adultos também tenham os seus direitos educativos
atendidos.

A verificação da frequência é uma tratativa recorrente e intrínseca ao trabalho


do Gestor. LEMBRE SEMPRE: ESTUDANTE FORA DA ESCOLA, NÃO
PODE!!! Assim você precisa planejar as estratégias que viabilizem a ação
de frequência escolar com sucesso!

A Secretaria de Educação vai fornecer a frequência diária de todos os alunos


para facilitar o gerenciamento e as ações devidas para pronta ação e
resolução.

Todos os profissionais da sua equipe devem realmente se importar com a falta


do estudante, acolhê-lo, demonstrar preocupação com seu bem-estar, com
suas aprendizagens, investigando os motivos das suas faltas. Verificar se esse
estudante não vem sofrendo alguma forma de violência na escola ou fora dela.
Deve-se, ainda, organizar a retomada dos objetivos de aprendizagem e
reposição dos conteúdos, orientar o estudo dirigido, quando necessário.

As diferenças encontradas nos resultados positivos dos alunos, que


poderiam se relacionar ao trabalho da gestão da escola, geralmente estão
vinculadas ao cumprimento de tarefas como apoio pedagógico aos
professores e acompanhamento da frequência dos estudantes,
conciliando a manutenção de um ambiente propício para a aprendizagem
e um trabalho coletivo de visão e metas compartilhadas entre a equipe.

(OLIVEIRA; WALDHELM, 2016).

Gestor, possibilite à sua equipe refletir sobre todo o trabalho/ações voltadas a


frequência, busca ativa e permanência escolar.

Jardim florido atrai borboletas. Deixe sua escola interessante, com aulas
estimulantes, professores motivados, ambiente escolar positivo, e seus alunos
não vão querer perder aula!
Frequência escolar
1. Introdução

Um dos maiores desafios de nossas escolas é fazer com que todos os nossos
estudantes nela permaneçam e consigam concluir os níveis de ensino em idade
adequada, e que jovens e adultos também tenham os seus direitos educativos
atendidos.

A verificação da frequência é uma tratativa recorrente e intrínseca ao trabalho


do Gestor. LEMBRE SEMPRE: ESTUDANTE FORA DA ESCOLA, NÃO
PODE!!! Assim você precisa planejar as estratégias que viabilizem a ação
de frequência escolar com sucesso!

A Secretaria de Educação vai fornecer a frequência diária de todos os alunos


para facilitar o gerenciamento e as ações devidas para pronta ação e
resolução.

Todos os profissionais da sua equipe devem realmente se importar com a falta


do estudante, acolhê-lo, demonstrar preocupação com seu bem-estar, com
suas aprendizagens, investigando os motivos das suas faltas. Verificar se esse
estudante não vem sofrendo alguma forma de violência na escola ou fora dela.
Deve-se, ainda, organizar a retomada dos objetivos de aprendizagem e
reposição dos conteúdos, orientar o estudo dirigido, quando necessário.

As diferenças encontradas nos resultados positivos dos alunos, que


poderiam se relacionar ao trabalho da gestão da escola, geralmente estão
vinculadas ao cumprimento de tarefas como apoio pedagógico aos
professores e acompanhamento da frequência dos estudantes,
conciliando a manutenção de um ambiente propício para a aprendizagem
e um trabalho coletivo de visão e metas compartilhadas entre a equipe.
(OLIVEIRA; WALDHELM, 2016).

Gestor, possibilite à sua equipe refletir sobre todo o trabalho/ações voltadas a


frequência, busca ativa e permanência escolar.

Jardim florido atrai borboletas. Deixe sua escola interessante, com aulas
estimulantes, professores motivados, ambiente escolar positivo, e seus alunos
não vão querer perder aula!

1. Introdução

1.1. Foque sua atenção


Uma situação que merece sua atenção, Gestor/a, são os estudantes que têm
um bom rendimento quando estão presentes, mas que apresentam frequência
inconstante. É fundamental pensar estratégias para o atendimento desses
alunos. Questionamentos propositivos ao coletivo são de fundamental
importância para desenvolver as ações e as reflexões necessárias diante
dessa questão.

Estudantes nessa condição acendem um alerta — é necessário voltar o olhar


aos professores e as componentes curriculares nos quais ocorrem muitos
desses casos. Esses professores precisam ser acompanhados e orientados em
relação às possibilidades e o repensar das ações desenvolvidas.

Outra situação ponto de atenção relaciona-se aos professores que poderão


desmotivar o estudante, “fomentar” a infrequência, mesmo que de modo
inconsciente, devido à maneira como conduzem as aulas, sendo elas pouco
atrativas ou mesmo monótonas.

2. Fatores que influenciam na frequência escolar


De modo específico, há dois conjuntos de fatores que influenciam na
infrequência escolar e que cabem ao gestor um olhar mais apurado, a fim de
desenvolver ações voltadas ao resgate e à permanência dos estudantes na
escola. São eles fatores endógenos e exógenos.

Pode ser verificado no quadro a seguir os fatores endógenos — aqueles que


ocorrem dentro da escola — e os fatores exógenos, oriundos de situações
além do ambiente interno escolar.

Há dados que comprovam que os fatores endógenos são os responsáveis pela


maioria esmagadora da infrequência escolar. Portanto, cuidar do que está
exclusivamente em nossas mãos é fundamental para garantir a frequência de
nossos alunos.

Gestor, assista ao vídeo abaixo e responda à pergunta.


Índice
Pular Índice

 1. Introdução
o 1.1. Foque sua atenção
 2. Fatores que influenciam na frequência escolar
 3. Sugestões de técnicas de gestão de sala de aula com foco na frequência
escolar

❮Avaliação de Conhecimento - AA
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Frequência escolar
3. Sugestões de técnicas de gestão de sala de aula com foco na
frequência escolar

O conhecimento por parte do gestor de técnicas de gestão de sala de aula é


um caminho importante para auxiliar os docentes a desenvolverem aulas mais
atrativas aos estudantes, o que tende a contribuir para o aumento da
frequência e da aprendizagem nas aulas. Explore as técnicas de gestão de
sala de aula apresentadas por Lemov (2020) que podem auxiliar no
desenvolvimento da frequência; elas podem ser consultadas no Cardápio de
Técnicas.

 Técnica Todo Mundo Escreve (técnica 37)

Esta técnica tem por objetivo engajar os alunos em uma tarefa, dando a eles a
chance de refletir sobre determinado tema, bem como realizar registros do que
foi solicitado antes da discussão.

Para a implementação dessa técnica o professor pode seguir os seguintes


passos:

 Apresentação de questionamentos a serem respondidos por escrito.


 Registros por escrito de ações a serem desenvolvidas durante as práticas
de mão na massa individual e/ou coletiva.
 Técnica Virem e Conversem (técnica 43)

Esta técnica estimula a formulação dos pensamentos ao incluir discussões


curtas e contidas em duplas. O ideal é que todos os estudantes participem
ativamente da conversa, desenvolvam suas ideias, ouçam com cuidado as do
colega e, a partir dessa troca, ressurjam com ideias mais bem formadas. Para
essa técnica o professor precisa: garantir a eficiência e a responsabilidade dos
alunos.

Para a implementação dessa técnica o professor pode seguir esses passos:

 Estabeleça as duplas: Quem vai discutir com quem deve ser


predeterminado para que as duplas estejam certas e as conversas possam
começar.
 A deixa para começar: Use frases e comandos claros para que os alunos
iniciem as discussões: por exemplo, “Comecem!”.
 A deixa para terminar: Uma boa maneira para terminar costuma incluir
uma contagem curta durante a qual os alunos podem “amarrar as ideias”.

 Técnica Questionamento Dirigido (técnica 2)

Esta técnica consiste na utilização de questionamento dirigido no qual são


exploradas perguntas com possibilidades de respostas abertas, escolhidas
cuidadosamente e direcionadas de forma estratégica aos estudantes.

Para a implementação desta técnica o professor pode seguir estes passos:

 Planejamento das perguntas com antecedência


 Amostragem estratégica
 Associação à técnica de surpresa
 Rastreio dos dados

 Técnica Mostre-me (técnica 5)

O objetivo é que os alunos que se encontram passivos mostrem ativamente


evidências do seu nível de entendimento do conteúdo trabalhado a partir de
duas situações específicas:

 Sinais com as mãos


Exemplo

Professora Neide: O período composto por orações independentes que


expressam uma ideia completa é chamado de período composto por
coordenação?

Alunos: Os estudantes que concordam com a afirmação farão o sinal de


positivo, os que discordam, o sinal negativo.

Professora Neide: Em sua opinião, haveria necessidade de repetir o sujeito na


segunda oração? Por quê?

Alunos: Novamente os estudantes que concordam com a afirmação farão o


sinal de positivo, os que discordam, o sinal negativo. Em seguida, a professora
solicitará que justifiquem suas respostas, fazendo complementos ou ajustes na
fala dos estudantes.

 Utilização de ferramentas digitais ou analógicas

Exemplo

Professora Valéria: O grupo deverá escrever em uma única folha um recurso


natural e renovável de modo que todos possam visualizar.

Professora Valéria: Ao meu comando, levantem a folha para que todos possam
visualizar o registro de cada grupo.

Professora Valéria: Agora, escrevam três palavras que retratem a importância


de ações que permitam enfrentar a crise hídrica.

Professora Valéria: Ao meu comando, levantem a folha para que todos possam
visualizar o registro de cada grupo.

Conforme as respostas dos estudantes a professora faz a retomada ou avança


para a próxima etapa da aula.

Índice
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 1. Introdução
o 1.1. Foque sua atenção
 2. Fatores que influenciam na frequência escolar
 3. Sugestões de técnicas de gestão de sala de aula com foco na frequência
escolar

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Avaliação externa

1. Conceito

As avaliações externas são aquelas realizadas por um agente externo à escola


e geralmente aplicadas em uma larga escala, visando a mensuração de dados
estatísticos sobre a aprendizagem de um grupo considerável de instituições e
sujeitos. São ferramentas que fornecem elementos para a formulação e o
monitoramento de políticas públicas voltadas à educação, bem como
permitem o redirecionamento de práticas pedagógicas junto a estudantes,
professores e gestores escolares.

As avaliações externas embasam o diagnóstico e o monitoramento do sistema


educacional brasileiro, bem como fundamentam o trabalho dos profissionais
que atuam nas instituições de ensino, tornando-se mais uma ferramenta para o
acompanhamento e a melhoria dos processos ensino e aprendizagem, uma
vez que são aplicadas de modo a mensurar o conhecimento dos alunos,
estabelecendo comparação entre o desempenho esperado e o apresentado, e
por isso as avaliações externas são também denominadas AVALIAÇÕES DE
DESEMPENHO ou AVALIAÇÕES SISTÊMICAS DE LARGA ESCALA.

2. Avaliações externas aplicadas à rede pública de São Paulo

Vamos falar sobre as avaliações externas aplicadas a nossa rede, entender a


importância de acompanharmos essas avaliações e quais ações são
importantes para alcançarmos os índices esperados através da aprendizagem
dos alunos.

Composição das Avaliações Externas

Gestor, no intuito de compreender os resultados das avaliações externas para


melhor se preparar e utilizar os dados fornecidos por elas, neste momento
vamos conhecer algumas características básicas da composição de tais
avaliações.
Clique nos points em vermelho para conhecer cada uma das composições.
Importante que você clique em todos os points.

As questões ou itens presentes nas avaliações externas servem-se da


TRI (Teoria de Resposta ao Item) para promoverem testes que
possam valer-se de questões objetivas que possibilitem maior
precisão na identificação do percurso cognitivo realizado para a
marcação de cada resposta.

A elaboração e correção de testes que implementem a TRI considera


o padrão de respostas apresentadas para determinar o grau de
proficiência do estudante, partindo da ideia de que quanto mais um
estudante dominar determinada habilidade, maior será a probabilidade
de acerto nas questões.

Assim a TRI preza pela consistência nos acertos realizados pelo


avaliado, se um estudante mantêm uma constância nos acerto de
questões classificadas como fáceis e médias e erra questões
difíceis envolvendo a mesma habilidade, nos indica que muito
provavelmente este estudante domine as habilidades mais
básicas relacionados a temática, caso o estudante acerte questões
mais complexas e erre as mais simples, significa que ele não
desenvolveu as habilidades mais básicas e com muita probabilidade
ele acertou por “chute” as questões mais difíceis.

A quantidade de acertos não determina a performance do aluno no


teste, pois pode ocorrer do estudante acertar mais questões que outro
e ainda sim tenha um desempenho menor caso os acertos não
estejam mantendo a mesma cadência de progressão cognitiva.

2. Avaliações externas aplicadas à rede pública de São Paulo

2.1. SARESP

O SARESP é uma referência para a avaliação de desempenho dos estudantes


no tocante ao acompanhamento de uma das principais diretrizes do Plano
Estadual de Educação de São Paulo: a melhoria da qualidade da educação.

O Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo


– SARESP é um processo de avaliação de larga escala, que completou em
2022 a sua 24ª edição. Além de permitir a verificação do desenvolvimento das
habilidades e das competências cognitivas propostas para cada etapa de
ensino e aprendizagem escolar, o SARESP é importante mecanismo de apoio
à tomada de decisão na gestão da Educação Básica paulista, em especial no
que se refere à definição de programas de formação continuada, ao
planejamento escolar e ao estabelecimento de metas para o projeto de cada
escola.

De outra parte, ao disponibilizar os resultados de cada escola pública estadual


à população em geral, o SARESP integra-se ao processo de comunicação da
escola com a sociedade, abrindo a perspectiva para a discussão, a reflexão e o
engajamento na vida escolar e no projeto educacional na busca de melhoria
significativa da educação de um povo.

Trata-se de uma avaliação estadual realizada anualmente, que conta com a


participação de todas as escolas da rede estadual, envolvendo mais de 1
milhão de estudantes dos 2º, 3º, 5º, 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª
série do Ensino Médio em 2022 ( Resolução SEDUC nº 81 de 19/10/2022) .
Além disso, a SEDUC oferece a participação custeada pelo estado para redes
municipais com adesão ao Currículo Paulista (Resolução SEDUC Nº77/22, de
05/10/2022), favorecendo aproximadamente 250 mil estudantes dessas redes.
É prevista, ainda, a adesão de demais escolas e redes que tiverem interesse
em participar, arcando com os custos da aplicação.

Os resultados do SARESP integram o Índice de Desenvolvimento da Educação


do Estado de São Paulo – IDESP, que constitui para cada unidade escolar
importante indicador da qualidade do ensino oferecido e referência para o
monitoramento das metas em qualidade educacional.

Características:

● Abrangência: Estudantes dos 2º, 5º, 9º anos do EF e da 3ª série do EM, em


aplicação censitária, e 3º ano do EF em amostra

● Provas cognitivas: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências da Natureza, Língua


Inglesa (aplicação piloto amostral)

● Questionários de contexto e perfil socioeconômico (estudantes e pais/responsáveis)

● Aplicação impressa e amostra digital

Conheça mais o SARESP


em https://saresp.vunesp.com.br/referencias_finalidades.html Acesso em: 8 jan. 2023.

2. Avaliações externas aplicadas à rede pública de São Paulo


2.2. IDESP

O IDESP (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) é


um indicador de qualidade das séries iniciais (1º ao 5º ano) e finais (6º ao 9º
ano) do Ensino Fund amental e do Ensino Médio. Na avaliação de qualidade
das escolas feita pelo IDESP consideram-se dois critérios complementares: o
desempenho dos alunos nos exames do SARESP e o fluxo escolar.

O IDESP tem o papel de dialogar com a escola, fornecendo um diagnóstico de


sua qualidade, apontando os pontos em que precisa melhorar e sinalizando
sua evolução ano a ano.

De acordo com a Resolução SE - 74/2008, as metas a serem alcançadas até


2030 são:

Anos inicias: 7

Anos finais: 6

Ensino Médio: 5

Fórmula de Cálculo

O IDESP é composto de duas dimensões: o desempenho dos estudantes na


avaliação de proficiência do SARESP (o quanto aprenderam) e o fluxo escolar
(em quanto tempo aprenderam).

Esses dois critérios se complementam na avaliação da qualidade da escola.

O desempenho dos alunos é medido pelos resultados das provas de Língua


Portuguesa (LP) e Matemática (Mat) do SARESP, nos 5º e 9º anos do Ensino
Fundamental e na 3ª série do Ensino Médio.
De acordo com as notas obtidas pelos alunos, é possível agrupá-los em quatro
níveis de proficiência.

Níveis de proficiência do SARESP:

Níveis de Proficiência do SARESP


A distribuição dos alunos em níveis de desempenho indica a defasagem da
escola (def) em relação às expectativas de aprendizagem de cada componente
curricular, a partir da seguinte função:

Observe que na composição da fórmula performances abaixo do básico tem


peso 3. Alunos com resultados básicos têm peso 2, enquanto os alunos com
resultados considerados adequados para aquele determinado nível de ensino
têm peso 1.

Como a fórmula pretende espelhar um indicador da defasem da escola,


obviamente alunos considerados em nível avançado em relação àquele nível
de ensino tem peso zero, ou seja, na prática não entram no cálculo.

Indicador de Desempenho (ID)

A partir da defasagem, calcula-se o indicador de desempenho (ID) da escola,


expresso na fórmula idealmente igual a “1”. A diferença entre o desempenho
máximo e a defasagem é o indicador que sintetiza o resultado da escola nos
exames do SARESP.

O ID é crescente com o bom desempenho da escola e varia numa escala entre


zero (quando a defasagem da escola é máxima, igual a três) e dez (quando a
defasagem da escola é

Observe na fórmula que o indicador de defasagem é a média ponderada pelos


diferentes pesos atribuídos aos níveis de proficiência. Essa média é obtida
pela divisão da defasagem calculada anteriormente pelo denominador “3”,
correspondente aos três níveis que compõem o cálculo.

Para o cálculo do IDESP, encontra-se o indicador de desempenho (ID) da


escola em cada etapa da escolarização, a partir da média simples entre o ID de
Língua Portuguesa e o ID de Matemática:
Indicador de Fluxo (IF)

O fluxo escolar é medido pela taxa média de aprovação em cada etapa da


escolarização (anos iniciais e anos finais do EF e EM).

O Indicador de Fluxo Escolar (IF) é uma medida sintética da promoção dos


alunos e varia entre zero e um:

Conheça mais e acompanhe os resultados em http://idesp.edunet.sp.gov.br/ Acesso


em: 8 jan. 2023.

2. Avaliações externas aplicadas à rede pública de São Paulo

2.3. Avaliações Formativas e Processuais

Gestor, nesta unidade vamos falar sobre todos os processos de avaliação aplicados em
nossa rede. Para começar, assista ao vídeo abaixo.
Vamos conhecer um pouco mais de cada uma das avaliações apresentadas no
vídeo.

ADE - Avaliação Diagnóstica de Entrada

Realizada no início do ano letivo (fevereiro) nos componentes curriculares de


Língua Portuguesa e Matemática do 1º ano do Ensino Fundamental à 3ª série
do Ensino Médio. A ADE permite que professores e coordenadores de gestão
pedagógica das unidades escolares construam estratégias para identificar as
habilidades que ainda necessitam de apoio no desenvolvimento da
aprendizagem. São 8 modelos de cadernos de provas, aplicação digital,
processamento estatístico, devolutivas pedagógicas e analíticas de resultados.

APP - Avaliação da Aprendizagem em Processo

Realizadas ao final de cada bimestre nos componentes curriculares de Língua


Portuguesa e Matemática, do 1º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do
Ensino Médio, com o objetivo de acompanhar de forma mais precisa o
desenvolvimento dos estudantes ao longo do ano letivo. São 8 modelos de
cadernos de provas, aplicação digital, processamento estatístico, devolutivas
pedagógicas e analíticas de resultados.

Teste de fluência leitora

É realizado para os 2º, 3º e 6º anos do Ensino Fundamental, de forma a


estruturar um diagnóstico da capacidade de ler com velocidade, precisão e
expressão adequada dos estudantes.
SD - Sequências digitais

Realizadas ao final de cada bimestre nos componentes curriculares de


Ciências da Natureza e Humanas, do 4º ano do Ensino Fundamental à 3ª série
do Ensino Médio. São cadernos com atividades para que o estudante possa
resolver por computador ou smartphone, com o objetivo de reforçar as
habilidades nas quais ele ainda apresenta dificuldades. Cadernos em modelo
único, aplicação digital, devolutivas de resultados.

2. Avaliações externas aplicadas à rede pública de São Paulo

2.4. SAEB - Sistema de Avaliação da Educação Básica

Avaliação nacional voltada para


todos os estados brasileiros; é aplicada para os 5º, 9º anos do Ensino
Fundamental e 3ª série do Ensino Médio nas escolas da rede estadual de São
Paulo.

Realizado desde 1990, o Saeb passou por várias estruturas até chegar ao
formato atual. A partir de 2019, a avaliação contempla também a Educação
Infantil, ao lado do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) representa um conjunto


de avaliações em larga escala, realizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira — Inep, que se define como uma
autarquia vinculada ao MEC (Ministério da Educação). O sistema tem o
objetivo de realizar um diagnóstico da educação básica brasileira e, também,
de fatores que podem interferir no desempenho dos estudantes. Por meio de
testes e questionários, aplicados a cada dois anos na rede pública e em uma
amostra da rede privada, o Saeb reflete os níveis de aprendizagem
demonstrados pelos estudantes avaliados, explicando esses resultados a partir
de uma série de informações contextuais.

O Saeb permite que as escolas e as redes municipais e estaduais de ensino


avaliem a qualidade da educação oferecida aos estudantes. O resultado da
avaliação é um indicativo da qualidade do ensino brasileiro e oferece subsídios
para a elaboração, o monitoramento e o aprimoramento de políticas
educacionais com base em evidências.
São avaliados os componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática. Os
resultados de proficiência, com o fluxo escolar, geram o indicador IDEB.

2. Avaliações externas aplicadas à rede pública de São Paulo

2.5. IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica


O Ideb funciona como um indicador nacional que possibilita o monitoramento
da qualidade da Educação pela população por meio de dados concretos, com o
qual a sociedade pode se mobilizar em busca de melhorias.

Ideb: As médias de desempenho dos estudantes, apuradas no Saeb, com as


taxas de aprovação, reprovação e abandono, apuradas no Censo Escolar,
compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Foi criado em 2007 e reúne, em um só indicador, os resultados de dois


conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: o fluxo
escolar e as médias de desempenho nas avaliações. O Ideb é calculado a
partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das
médias de desempenho no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

O Ideb agrega ao enfoque pedagógico das avaliações em larga escala a


possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem
traçar metas de qualidade educacional para os sistemas. O índice varia de 0 a
10.

A combinação entre fluxo e aprendizagem tem o mérito de equilibrar as duas


dimensões: se um sistema de ensino retiver seus alunos para obter resultados
de melhor qualidade no Saeb, o fator fluxo será alterado, indicando a
necessidade de melhoria do sistema. Se, ao contrário, o sistema apressar a
aprovação do aluno sem qualidade, o resultado das avaliações indicará
igualmente a necessidade de melhoria do sistema.

Assim, o Ideb é um indicador da qualidade educacional que combina


informações de desempenho em exames padronizados (Saeb/Prova Brasil)
com o Fluxo (Aprovação) nas instituições escolares

O Ideb é calculado a partir de dois componentes: a taxa de rendimento escolar


(aprovação) e as médias de desempenho nos exames aplicados pelo Inep.

SÉRIE HISTÓRICA – GRÁFICO RESUMO


Gestor/a, ao considerar os índices obtidos nas avaliações externas como os
obtidos pelo Ideb podemos mensurar o avanço nas ações voltadas à
frequência dos estudantes, bem como o seu aproveitamento escolar.

Frequência e aprendizagem escolar representam dois elementos fundamentais


para caracterizar o progresso das instituições públicas, pois é preciso avançar
e ganhar proficiência. Sendo, portanto, a função da escola pública garantir a
permanência com o êxito escolar – ou seja, que o aluno aprenda e avance no
domínio das habilidades e dos objetivos de aprendizagem.

2. Avaliações externas aplicadas à rede pública de São Paulo

2.6. PISA - Programa Internacional de Avaliação de Estudantes

Avaliação internacional realizada trienalmente para os países da OCDE, e o


Brasil participa como colaborador. Objetiva medir as competências dos jovens
de 15 anos. No ano de 2022, o foco foi o domínio de matemática e participaram
da amostra 137 escolas do Estado de São Paulo.
Pisa para Escolas – SP: projeto contratado pela SEDUC, em parceria com a
OCDE/Fundação Cesgranrio. Possui a mesma metodologia da avaliação
internacional. 1ª Etapa (2019) - 127 escolas; 2ª Etapa (2021) - 127 + 46 novas
escolas. Envolve os domínios de leitura, matemática e ciências; proposta de
resolução de problemas, com o uso da tecnologia digital. Em 2021: Aplicação
dos Questionários Módulos de Crises Globais (impacto da pandemia). Público
envolvido: estudantes de 15 anos (na 1ª série do Ensino Médio).

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