Design de Superfície o Bordado Manual Como
Design de Superfície o Bordado Manual Como
Design de Superfície o Bordado Manual Como
APUCARANA
2015
MARIANE RODRIGUES TRANNIN
APUCARANA
2015
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Apucarana
CODEM – Coordenação do Curso Superior de Tecnologia PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
em Design de Moda
TERMO DE APROVAÇÃO
por
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi apresentado aos quinze dias do mês de junho do ano de
dois mil e quinze, às dezesseis horas, como requisito parcial para a obtenção do título de Tecnólogo
em Design de Moda, linha de pesquisa Processo de Desenvolvimento de Produto, do Curso Superior
em Tecnologia em Design de Moda da UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná. A
candidata foi arguida pela banca examinadora composta pelos professores abaixo assinados. Após
deliberação, a banca examinadora considerou o trabalho aprovado.
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The objective of this work is to use the embroidery techniques in surface design. To
this end, will prove to the craft techniques and manuals have always been present in
many aspects of the story, especially in clothing, and played an important role in the
development and improvement of artistic sewing, and are still present in the modeling
made in XXI century. In this work, study will be embroidery techniques through the
use of various materials such as aljofre, bugle beads, glass beads, crystals, threads,
beads, etc., by encapsulating them in the surface design. It starts with the premise
that the embroidery, although it is an ancient technique, can contribute to the
sophistication and the surface design refinement, adopted nowadays. The research
literature is to study the theoretical elements, and practice in creating collection which
will highlight the embroidery on the textile surface.
DS Design de Superfície
FFW Fashion For Ward
WGSN Worth Global Style Network
TNT Tecido não Tecido
LISTA DE TRADUÇÕES
Inglês:
Blackwork – Trabalho em preto.
Bottom – Fundo/Traseiro.
Cropped – Curto/Cortado.
Chicwear – Desgaste chique.
Fast – Rápido.
Fashion – Moda.
Facebook – Livro de rostos.
Folk – Povo.
Glam – Diminutivo de Glamour.
Glamour – Adjetivo de encantamento, fascinação.
Glitter – Brilho.
Hardanger – sem tradução.
Handmade – Feito à mão.
Oversized – Grande demais.
Patterndarning – Padrão de cerzir.
Shapes – Formas.
Jacquard – Tecido de padronagens complexas de entrelaçamento.
Guys – Rapazes.
Cello – Instrumento musical, violoncelo.
Rolling in the Deep – Amando incondicionalmente
Francês:
ÀJour – Atualizado.
Broderie – Bordado.
Composê – Compor.
Ecole – Escola.
Moulage – Modelagem tridimensional.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1
1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ............................................................................ 2
1.2 OBJETIVOS ....................................................................................................... 2
1.2.1 Objetivo geral ..................................................................................................... 2
1.2.2 Objetivos específicos.......................................................................................... 2
1.3 JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 3
1.4 HIPÓTESE ......................................................................................................... 4
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................... 5
2.1 Surgimento e Abrangência do Bordado ............................................................. 5
2.2 O Bordado e a Era Bizantina ............................................................................. 8
2.3 Era Bizantina na Moda Contemporânea .......................................................... 14
2.4 O Design de Superfície e suas Influências Sobre a Moda Atual ...................... 17
2.5 Design autoral: o design como autor................................................................ 24
2. 6 Moulage: A Modelagem Tridimensional como instrumento de criação ........... 26
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 29
3.1 Tipos de Pesquisa............................................................................................ 29
4 DIRECIONAMENTO MERCADOLÓGICO ............................................................. 31
4.1 Empresa ........................................................................................................... 31
4.1.1 Marca ............................................................................................................... 32
4.1.2 Conceito da Marca ........................................................................................... 33
4.1.4 Preços Praticados ............................................................................................ 35
4.1.5 Promoção ......................................................................................................... 36
4.2 Perfil do Consumidor........................................................................................ 38
4.2.2 Pesquisa de Tendências .................................................................................. 40
4.2.2.1 Sociocultural (macrotendências) ................................................................... 40
4.2.2.2 Estética (microtendências) ............................................................................ 41
5 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ................................................................... 44
5.1 Delimitação Projetual ....................................................................................... 44
5.2.1 Nome da Coleção ............................................................................................. 45
5.2.2 Conceito da Coleção ........................................................................................ 45
5.2.3 Referência da Coleção ..................................................................................... 46
5.2.4 Cores ................................................................................................................ 46
5.2.5 Materiais ........................................................................................................... 47
5.2.7 Tecnologias ...................................................................................................... 48
5.2.9 Painel Semântico ............................................................................................. 51
5.3 Cartela de Cores .............................................................................................. 52
5.5 Geração de Alternativas ................................................................................... 54
5.6 Coleção Justificada .......................................................................................... 62
5.6.1 Ficha Técnica da Coleção Justificada ........................................................... 68
5.6.2 Maquiagem e Cabelo .................................................................................... 88
5.6.3 Música ........................................................................................................... 88
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 89
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 90
1
1 INTRODUÇÃO
O bordado era e ainda pode ser usado como uma forma de expressão,
considerado um ornamento que pode trazer maior elegância, estética, destaque e
diferencial para o tecido e modelo de roupa que o levará.
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
A pesquisa faz uma ligação com a Era Bizantina, que é, para a autora,
um elemento de inspiração, na medida em que se interessa pelos movimentos
artísticos conjugados com momentos históricos, cuja consequência é a inspiração
para criar um produto, ao mesmo tempo em que reconhece que, por meio da Moda
(roupa), também conta-se uma história, revive-se um fato, expressa-se a arte.
Destaca-se que este trabalho não ressalta a moda fast fashion, que no
seu processo de produção perde o acompanhamento e o desenvolvimento da
coleção, mas valoriza a produção individualizada da peça, que demanda tempo,
atenção e paciência, em análise, Karine Queiroz (2011), acredita que o processo de
bordar não é somente o fato de bordar, mas sim o de viver a fase de produção. É o
fato de muitas vezes ter que fazer algo em etapas ou ainda até ininterruptamente.
O bordado, então, surge como uma arte que é atemporal, cujos pontos
revelam simbolismos culturais, religiosos, épicos, decorativos e que, nos dias de
hoje, ainda faz-se presente na Moda.
1.4 HIPÓTESE
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Certamente que a máquina de bordar não reflete sobre sua atividade. O que
distingue o bordado artesanal é que foi resultado de um momento em que
aquela pessoa que o produziu esteve corporalmente e subjetivamente
interagindo com os pontos e os fios do tecido. (QUEIROZ, 2011, p. 6).
A cultura artística como sua história, a Era Bizantina tem suas linhas
religiosas, contudo, não pode ser dito que toda sua cultura é baseada neste aspecto,
pois ao decorrer de sua existência recebeu influências externas. Como define
Franco Jr e Andrade Filho (1985, p. 87), “a arte bizantina é sobretudo religiosa, “mas
nem por isso cristã” (Runciman). O império carrega uma multiplicidade de fontes e
soube adaptar-se sem prejuízo de suas bases clássicas. ”
Figura 3: Túnicas.
Fonte: História da Indumentária. (2014)
Por conta disto começa uma fase mais moderada em relação aos
bordados. Mantendo suas raízes religiosas, florais e animais, sem exageros, sem
poluição de informações e materiais e permitindo que os trajes voltassem a serem
leves, com caimento.
14
Uma dada época histórica não deve ser vista como se estivesse às
margens do tempo, mas, ao contrário, deve ser pesquisada de forma mais
penetrante, a fim de extrair-lhe os detalhes visíveis e inspiradores de novas coleções
contemporâneas.
ateliê direto para as maiores passarelas do mundo fashion da alta costura. Para os
profissionais que são agraciados em aprender tal técnica, resta afirmar o que Baudot
(2005) declara, “possível que a nova geração de criadores e artesãos saiba
responder aos imperativos de uma nova clientela e permita a reatualização e um
retorno decisivo da alta-costura. ” (p. 23)
Contudo, pode ser dito também, sob outro aspecto, que o processo de
autoria não se dá de forma individual, no sentido de apenas um indivíduo. Constata-
se que dentro de todo o processo de execução de um produto/objeto é preciso
passar por diversos agentes, mesmo que o objeto seja destinado a apenas um
indivíduo. O produto em si, para ser concluído, compreende diversos ciclos, sendo
assim, o design passa a ser coletivo e não mais individual.
De modo experimental, a moulage pode ser utilizada: (1) como auxílio aos
esboços de moda, quando não se consegue visualizar e desenhar volumes
complexos da peça, na etapa de Geração de Alternativas (meio do
processo), como propõem Rech (2002) e Montemezzo (2003); (2) para
elaborar uma roupa de modo rápido no próprio corpo ou no manequim e
pronta para vestir, podendo utilizar amarrações e pequenas costuras. (p. 3)
3 METODOLOGIA
Uma vez que, esta parte da pesquisa estiver clara, pode ser dado
sequência aos estudos. Dentro deste processo de aprendizado e observação,
deparasse com a manipulação experimental da coleta de dados – a utilização das
30
Por fim, tal pesquisa poderá ser fonte de novas tecnologias e estudos
para melhor aperfeiçoamento da prática. A divulgação da marca/ateliê e local, será
efetuada por meios eletrônicos populares como facebook, e-mail e site– com estes
meios de propaganda a consumidora terá acesso a informações que levará ao local
físico, onde se realizará a criação, confecção e venda do produto.
31
4 DIRECIONAMENTO MERCADOLÓGICO
4.1 Empresa
acontecem as primeiras etapas para a confecção das peças serão equipadas com
manequins de moulage, mesa de modelagem plana e corte, mesa adequada para
bordado. Estas mesas são iluminadas apropriadamente para que possam facilitar o
trabalho de risco e corte e a costura dos bordados.
4.1.1 Marca
4.1.5 Promoção
Seguindo este novo conceito de desejo é que move esta nova etapa.
No portal de pesquisa, Box 1824, em um de seus portais eletrônicos, no texto - A
Desaceleração do Fast Fashion – em um parágrafo ressalta que:
O sociólogo francês Jean Baudrillard defende uma relação mais ativa com
os objetos. Segundo ele, em todos os tempos comprou-se, possuiu-se,
usufruiu-se, gastou-se e, contudo, não se consumiu. Segundo ele, o
consumo se dá quando se estabelece uma relação entre o indivíduo e o
significado do objeto, ou seja, é o signo do qual o objeto se reveste que o
torna consumível. (BOX1824, Portal Eletrônico, 2013)
Está relação mais ativa com o objeto, no caso a roupa, pode ser um
dos motivos que encadeou a maior procura pela técnica sob medida. O consumidor,
tendo uma peça confeccionada especialmente para si, estabelece uma relação de
maior significado e afetiva com a roupa.
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Figura 18: Cantor David Bowie, um dos percursores do estilo Glam, com sua extravagancia.
Fonte: Blog Botica Urbana. (2015)
43
5 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
5.2.4 Cores
5.2.5 Materiais
Cada detalhe foi pensado para que a peça apresentasse conforto sem
perder o equilíbrio entre os materiais aplicados, a fim de se obter um produto final
harmonioso, que agradasse as consumidoras.
5.2.7 Tecnologias
Mix de Moda
Básico (22,5%) Fashion (45%) Vanguarda (32,5%) Total
Tops: 7 16 13 36
Bottoms: 2 2 0 4
Total: 9 18 13 40
Mix de Produto
Básico (22,5%) Fashion (45%) Vanguarda (32,5%) Total
Vestido 7 16 10 33
Camisa 0 0 1 1
Top Cropped 0 0 2 2
Saia 1 2 0 3
Calça 1 0 0 1
Total 9 18 13 40
5.6.3 Música
Cover: The Piano Guys (Piano/Cello Cover) - Steven Sharp Nelson e Jon Schmidt
Cantora original: Adele
Música: Rolling in the Deep
89
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BAUDOT, François. Moda do século. 3 ed. rev. São Paulo: Cosac & Naify, 2005.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. São Paulo, SP:
Atlas, 2010.
JONES, Sue Jenkyn. Fashion design: manual do estilista. São Paulo: Cosac &
Naify, 2005.
IMAGENS: