Trabalho 1

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TEC00207 Mecânica dos Solos V (Laboratório) – Trabalho 1

Aluna: Laura Valpassos Dias Moraes Lemos


Matrícula: 118056036
1. Um determinado solo foi submetido a um ensaio de análise granulométrica, através
dos procedimentos de peneiramento e sedimentação. Os resultados obtidos são
apresentados nas tabelas abaixo:
- Peneiramento

N° da peneira (ASTM) Abertura da peneira (mm) % passante

4 4,75 100
10 2,0 91
16 1,2 83
30 0,6 74
40 0,42 69
60 0,25 61
100 0,15 40
200 0,075 30

- Sedimentação

Diâmetro do grão (mm) % passante

0,065 28
0,05 27
0,025 20
0,013 18
0,004 13
0,0017 11

a) Explique como determinar o diâmetro dos grãos do solo e a porcentagem de solo


passante no ensaio de sedimentação.
Antes de explicar o ensaio é importante entender que ele é pautado na Lei de
Stokes, a qual demonstra que a velocidade de queda é proporcional ao quadrado do
diâmetro da partícula. Agora em relação o ensaio é preciso após colocar a amostra na
proveta graduada em solução aquosa e balançar e homogeneizar a amostra na proveta,
com o tempo o material começa a sedimentar e os grãos maiores se depositam no fundo,
em seguida para estabelecer o diâmetro da partícula em determinada profundidade, é
necessário achar a velocidade de queda, e para isso antes é preciso encontrar a altura de
queda por meio de um densímetro, sendo possível então encontrar a velocidade de
queda e por fim o diâmetro da partícula, e além disso o densímetro também propicia a
leitura da densidade da solução, e com essa leitura de densidade é possível calcular a
porcentagem que passa de acordo com a ABNT NBR 7181/1984.

b) Com base nos dados obtidos, plote a curva granulométrica em escala apropriada e
indique a porcentagem de cada fração do solo:
- Pedregulho; 9%
- Areia fina, média e grossa; 23%, 23% e 17% respectivamente.
- Silte; 17%
- Argila. 11%
c) Calcule os coeficientes de curvatura (Cc) e uniformidade (Cu) da curva
granulométrica e interprete o significado destes resultados.
Consultar a NBR 7181; NBR 6502; Livro: Curso básico de Mecânica dos Solos, de
Carlos de Souza Pinto, e outras referências que julgarem necessárias.

0 ,075²

0,0017 ×0 , 25
Cc = 13,24

0 , 25

0,0017
Cu = 147,06
O Coeficiente de Curvatura (Cc) mede a graduação do solo com base nos
diâmetros D30, D60 E D10, se o solo apresenta valores maiores do que 3 indicam um
solo mal graduado, logo o solo em questão é mal graduado.
Quanto mais uniforme a granulometria do solo, mais as partículas do solo
tendem a ter o mesmo tamanho, logo coeficiente de uniformidade (Cu) serve para
indicar a variação granulométrica do solo e valores maiores que 15 são considerados
solos desuniformes, logo o solo em questão é extremamente desuniforme.

2. O solo utilizado para a análise granulométrica da questão 1 foi submetido ao ensaio


de massa específica dos grãos. Dado que a massa específica dos grãos relaciona a massa
dos grãos e o volume dos grãos, explique através de fórmulas e ilustrações como é
possível determinar o volume dos grãos do solo durante o ensaio.
Consultar a NBR 6458:2017 (anexo B) e outras referências que julgarem necessárias.
Calcular a massa específica dos grãos do solo, utilizando a seguinte equação:
Tabela A.1 = Tabela da massa específica da água, em g/cm3 entre 0 °C e 40 °C
Considerando que a massa específica é a massa da amostra de solo para um certo
volume dessa própria amostra e que o peso específico é o peso total de determinada
amostra de solo para o volume total dessa própria amostra, logo é a multiplicação da
massa específica pela aceleração da gravidade do local de aferição. Basta pegar o valor
encontrado na fórmula anterior e encontrar o peso específico ao multiplicar o valor pela
aceleração da gravidade. A partir de então, o peso específico dos grãos (ys) consiste na
relação entre o peso e o volume de uma partícula individual de solo. Ou seja, no seu
cálculo desconsideram-se completamente os vazios existentes no solo. Pode-se definir o
peso específico dos grãos com a seguinte expressão:

Sendo Ps o peso seco e Vs o volume dos grãos.


Considerando que já possuímos o valor do peso específico ao multiplicar a
massa específica encontrada pela aceleração da gravidade. E também já possuímos o Ps,
basta jogar os dados na fórmula e encontraremos o volume dos grãos.
Outra maneira de calcular o volume é no laboratório, com base no princípio de
que um corpo imerso em água desloca um certo volume de líquido, e esse volume é
obtido indiretamente, através de uma relação com o peso da água deslocada e a
execução do ensaio exige o uso de recipientes com volume conhecido (picnômetros).

3. Explique o significado dos limites de liquidez (LL) e plasticidade (LP). Em seguida,


caracterize o comportamento do solo quando possui teores de umidade:
Consultar a NBR 6459; NBR 7180; Livro: Curso básico de Mecânica dos Solos, de
Carlos de Souza Pinto; e outras referências que julgarem necessárias.
O limite de plasticidade é definido como o menor teor de umidade com o qual se
consegue moldar um cilindro com 3 mm de diâmetro, rolando-se o solo com a palma da
mão, já o limite de liquidez é o teor de umidade que limita os estados líquido e plástico,
ou seja, a partir de teores de umidade abaixo do LL, o solo passa a ser plástico e a ter
resistência a cisalhamento.
- Entre esses limites (LP-LL): estado plástico, devido à evaporação da água, o solo
endurece e, para um certo h = LL (limite de liquidez) ele perde a capacidade de fluir,
porém pode ser moldado e conservar sua forma.
- Com umidade maior do que o LL: líquido, solo com umidade muito elevada, se
apresenta como um fluido denso.
- Com umidade menor que o LP: estado semi-sólido, com a continuação da perda de
umidade, o estado plástico desaparece até que, para h = LP (limite de plasticidade) o
solo se desmancha ao ser trabalhado, e continuando a secagem, ocorre a passagem
gradual para o estado sólido, a partir de h = LC (limite de contração).

Pode-se notar esses fatores na imagem abaixo:

Fonte: wikiwand

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