Efeitos Das Dietas Da Zona
Efeitos Das Dietas Da Zona
Efeitos Das Dietas Da Zona
FACULDADE DE MEDICINA
Comissão Examinadora:
_________________________________________
Prof. Dra. Vivian Cristine Luft (UFRGS)
________________________________________
Prof. Dra. Gabriela Correa Souza (UFRGS)
_________________________________________
Prof. Dr. Rogério Friedman (Orientador - UFRGS)
4
AGRADECIMENTOS
É uma tarefa realmente difícil agradecer, em apenas algumas linhas, às pessoas que me
auxiliaram nesse projeto quase impossível e que mantiveram a minha cabeça no lugar.
Primeiramente gostaria de agradecer imensamente à minha mãe e meu pai, que deram apoio
financeiro e emocional, para que eu conseguisse concretizar esse sonho de me graduar em
Nutrição na Universidade Federal. Obviamente, quero salientar que foi de extrema
importância o amor e a paciência com que ambos lidaram com minhas reclamações e
impropérios perante às frustrações que se seguiram.
Quero também registrar meus agradecimentos especiais para o Prof. Dr. Rogério
Friedman, por ter me dado a oportunidade de ser inserida em um grupo de pesquisa
sensacional como esse e ter dividido comigo sua sabedoria e conhecimento. À alguns
membros do nosso grupo de pesquisa: Mariana Dias de Castro, Natália Luiza Kops e,
especialmente à Jaqueline Driemeyer Horvath pelo carinho, dedicação e puxões de orelha ao
longo destes 4 anos.
E não poderia faltar um parágrafo específico aos amigos de fiéis que me ajudaram a
manter a sanidade através de longas conversas, festas promíscuas, viagens não planejadas e o
clássico “porre semanal”, obrigada Gabriele Boccardi, Suanne Souza, Anna Carolin Martinez,
Dimítria Ongaratto, Julia Sesti e Martina Rios.
E por último, mas não menos importante, foi fundamental o apoio financeiro do Fundo
de Incentivo à Pesquisa e Eventos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (FIPE-HCPA).
Este estudo também recebeu bolsas de iniciação científica do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e de mestrado da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
5
RESUMO
Muitos estudos tem avaliado a eficácia de diferentes tipos de dietas da moda, relacionando
determinados nutrientes ou distribuições de macronutrientes à uma maior ou menor perda de
peso em pacientes obesos. Apesar dos resultados serem promissores, grande parte dos estudos
é limitado, possui poucos pacientes em intervenção, altas taxas de desistência durante o
protocolo e/ou são conduzidos por curto período de tempo, dificultando a interpretação dos
resultados apresentados. Na maioria dos estudos a média de perda de peso varia de 2 a 5% (+
10kg), sendo que 50% desses pacientes, recuperam o peso perdido cerca de dois anos após a
intervenção dietética. Diversos estudos mostram resultados satisfatórios relacionados a perda
de peso rápida quando os pacientes são submetidos à cirurgia bariátrica, entretanto, é um
procedimento de alto custo, invasivo e não isento de efeitos colaterais, como deficiências
nutricionais importantes. Logo, outros autores sugerem que uma dieta com maiores
possibilidades de escolhas alimentares, mas com baixo valor calórico, melhoraria a aderência
e consequentemente acarretaria em uma maior diminuição do peso corporal, podendo chegar a
uma perda de 10% do peso total. Outros hipotetizam que o acompanhamento seja feito
juntamente dos membros familiares, para que haja uma concordância entre os alimentos
consumidos pelos pacientes em dieta e os da família, diminuindo a probabilidade de deslizes
relacionados à exposição domiciliar a alimentos considerados calóricos durante a intervenção.
Dietas hiperprotéicas têm se mostrado eficazes à curto prazo por aumentarem a saciedade
desses pacientes, entretanto, esse mecanismo não está bem elucidado. Com base nesse
pressuposto, desenvolveu-se a dieta de Zona, que possui baixos valores de carboidratos (40%)
e consequentemente, um alto percentual de proteínas e lipídeos (30%) sem ter o mesmo
padrão restritivo das dietas hiperprotéicas usuais. Outros autores propõem uma simples
redução calórica o que causaria redução do peso em pacientes obesos com a mesma eficácia
de outras dietas. Devido à falta de consenso sobre qual é a dieta mais eficaz dentre as citadas
acima, e a escassez de estudos randomizados que avaliem a saciedade e aderência juntamente
com perda de peso em pacientes obesos grau III, esse estudo tem por objetivo avaliar qual
dieta beneficiaria mais esses parâmetros, em pacientes em triagem para cirurgia bariátrica no
Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) durante 6 meses de protocolo.
LISTA DE ABREVIAÇÕES
DM – Diabete Mellitus
IG – Índice Glicêmico
LISTA DE TABELAS
Artigo
Tabela 1. Comparação de variáveis basais entre os grupos de
dieta............................................................................................................................................
Tabela 2. Comparação das médias de peso corporal (kg) nos encontros entre os grupos de
dieta.)........................................................................................................................................
8
SUMÁRIO
1 REFERENCIAL TEÓRICO…………………………………………………………9
1.1 Obesidade: Definição, prevalência e tendência…………………………………....9
1.2 Intervenções: Dieta e Atividade Física vs Cirurgia bariátrica................................10
1.2.1 Tipos de dieta..............................................................................................13
1.2.2 Dieta de Zona e Cálcio................................................................................17
1.2.3 Saciedade e Aveia.......................................................................................18
2 JUSTIFICATIVA........................................................................................................20
3 OBJETIVOS................................................................................................................21
REFERÊNCIAS..........................................................................................................22
4 ARTIGO ORIGINAL.................................................................................................25
4.1 Periódico de escolha................................................................................................25
ANEXOS......................................................................................................................41
Anexo A – Termo de Conssentimento Livre e Esclarecido..........................................41
Anexo B – Ficha de Primeira Consulta.........................................................................43
Anexo C – Questionário Internacional de Atividade Física..........................................44
Anexo D – Dieta de Baixa Caloria (1200kcal).............................................................45
Anexo E – Dieta de Baixo Índice Glicêmico (1800kcal)..............................................47
Anexo F – Dieta de Zona (1800kcal)............................................................................49
Anexo G – Lista de Randomização...............................................................................51
Anexo H – Escala de Saciedade....................................................................................56
Anexo I – Questionário de Aderênia da Dieta Controle, Baixo Índice Glicêmico, de
Zona e Baixa Caloria...............................................................................................57
Anexo J – Normas da Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e
Emagrecimento.......................................................................................................58
9
1. REFERENCIAL TEÓRICO
Recentemente, foi feita uma subanálise do estudo prospectivo Nurses’ Health Study,
em mulheres que sobreviveram pelo menos até a idade de 70 anos. O estudo analisou a
sobrevivência saudável, ou seja, definida como ausência de 11 das principais doenças
crônicas e ausência de prejuízos mentais e cognitivos. Das 17.065 mulheres que sobreviveram
pelo menos até a idade de 70 anos, 1.686 (9,9%) preencheram os critérios de sobrevivência
saudável. Comparadas com as mulheres com peso ideal (IMC 18,5 a 22,9 kg/m²), as mulheres
obesas tinham 79% menos chances de sobrevivência saudável (MANCINI et al., 2010).
Esses dados alarmantes mostram que a obesidade é uma das principais causas de
mortalidade no mundo, estando abaixo apenas das DCV, que estão fortemente associadas com
o excesso de gordura corporal. Logo, são necessárias medidas tanto preventivas, quanto
atenuadoras, para frear o crescimento e agravamento exponencial desse distúrbio.
aplicabilidade a todos os pacientes, e não é isenta de riscos e efeitos colaterais (LOWE et al,
2001; SMITH et al, 1999; POSO et al, 2012). Além disso, o sucesso após a cirurgia bariátrica
parece ocorrer mais frequentemente em pacientes do sexo feminino, jovens, sem transtorno
alimentar ou outras psicopatologias, que tem uma elevada auto-estima, um casamento
satisfatório e status sócio-econômico alto, restringindo muito a população-alvo para essa
intervenção (SANTOS et al, 2010; MIZHARI et al, 2012; DAMMS-MACHADO et al, 2012).
Os benefícios da cirurgia bariátrica vão desde perda de peso rápida e severa até
melhora, ou resolução, de doenças crônicas como HAS e DM2. Entretanto, por ser um
procedimento que gera alterações anatômicas e fisiológicas nos processos de ingestão,
digestão e/ou absorção, a deficiência de nutrientes é um dos principais efeitos colaterais pós-
cirúrgicos (BUCHWALD et al, 2004; BERTHOUD et al, 2012; BRASIL, 2006). Outrossim,
cerca de 50% dos pacientes retomam o peso inicial 2 anos após a cirurgia (HESSION et al,
2009; HEITMANN et al, 2012).
Além disso, cabe ressaltar que apesar dos rígidos critérios de seleção, nem sempre eles
são cumpridos adequadamente (BUCHWALD et al, 2004), fato que contribui para as taxas de
insucesso do programa. Logo, mesmo após critérios rigorosos de seleção e realização de
acompanhamento periódico, esses pacientes desenvolvem deficiências nutricionais
importantes (vitamina D, cálcio, zinco, B12, ferro e aminoácidos) e mais de 50% deles,
reganham o peso perdido, tornando a cirurgia, assim, um procedimento não 100% eficaz a
longo prazo e não sem intercorrência de efeitos colaterais importantes.
Todas as dietas possuem diversas limitações, dentre elas: alta taxa de desistência,
baixa adesão ao tratamento, média de perda de peso baixa e/ou recupação do peso perdido
(GARDNER et al, 2007; HALTON et al, 2004; NODA et al, 2012). Essas restrições
relacionadas ao tratamento, em grande parte são causadas por um acompanhamento
imperfeito (DAMMS-MACHADO et al, 2012; DANSINGER et al, 2005).
Por conseguinte, a atividade física deveria ser acompanhada por um educador físico
devido às limitações físicas enfrentadas por essa população e ter a importância que outras
especialidades tem, como parte do tratamento efetivo para a perda de peso. Dentre esses
impedimentos físicos estão: osteoartrose, osteoporose, fragilidade das articulações e
diminuição da lubrificação das articulações (WHO, 2010; MANCINI et al, 2010). Essas
comorbidades dificultam o tratamento dietoterápico por diminuírem o gasto energético desses
pacientes, consequentemente a perda de peso é menor e demanda um tempo maior de
dedicação.
Existe uma enorme quantidade de estudos que relacionam determinados tipos de dietas
com a perda de peso em pacientes obesos, entretanto, poucos possuem um adequado
delineamento e método de controle de aderência dos pacientes, o que dificulta a interpretação
dos dados apresentados. Além disso, a perda média de peso ao longo de um ano é de apenas
10kg (GOODPASTER et al, 2010).
Dentre as dietas que demonstraram melhores resultados na perda de peso estão: de
Zona, Ornish, Atkins, baixo índice glicêmico, hipocalórica tradicional e Mediterrânea. Cada
uma delas possui um característica específica que leva a um maior efeito na diminuição do
peso corporal, algumas com explicações fisiológicas da eficácia bem elucidadas, ao contrário
de outras, que ainda estão sob investigação (GARDNER et al, 2007; LARSEN et al, 2010;
MILLER et al, 2009; PHILIPPOU et al, 2008; SHAI et al, 2008).
Há cerca de 10 anos muitos pesquisadores estudam a eficácia de uma dieta com um
elevado aporte protéico no aumento da perda de peso, se comparadas com as tradicionais
14
dos alimentos deve provir de 40% de carboidratos, 30% de proteínas e 30% de lipídeos, sendo
por isso também conhecida como a dieta dos 40-30-30.
Essas dietas produzem maior perda de peso na fase inicial, quando comparadas a
outras formas de restrição energética, com alta redução de peso podendo chegar a 30kg em
um curto período (SHAI et al, 2008; SMITH et al, 1999). Mas, apesar dessa grande perda de
peso inicial, estudos randomizados mostram que, a longo prazo, essas dietas apresentam os
mesmos resultados das dietas convencionais, ou seja, os pacientes acabam recuperando o peso
perdido (POSO et al, 2012; NORDMANN et al, 2006). Por ser uma dieta de baixo valor
calórico, é considerada um método muito restritivo e inflexível, o que causa uma alta taxa de
desistência por parte dos pacientes, que não conseguem sustenta-la à longo termo. Quando
confeccionadas em conjunto com o paciente, avaliando suas restrições, hábitos, tabus e
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preferências, geralmente essas dietas possuem melhores resultados quando comparadas com
dietas semelhantes, mas padronizadas.
Portanto, uma dieta adaptada às necessidades do paciente e que vise uma maior
saciedade e aderência é a chave para a perda de peso efetiva e duradoura. Tendo isso em vista,
outra dieta que está em foco nos ensaios clínicos é a de Baixo Índice Glicêmico. O Índice
Glicêmico (IG) é definido como a área sobre a curva de resposta glicêmica, que pode ser
representado com o impacto nas concentrações de glicose plasmática após a ingestão de
determinado alimento contendo carboidratos (GARDNER et al, 2007; DANSINGER et al,
2005), ou seja, é a medida da alteração dos níveis glicêmicos após consumo de carboidratos
na dieta. Esse conceito é particularmente importante em pacientes portadores de DM tipo I e
II, pois necessitam de um controle diário dos níveis de insulina e glicose sanguíneos.
Existem diversos fatores que podem influenciar o IG dos alimentos. Dentre alguns
desses elementos, estão: a natureza do amido - quanto maior a razão amilose/amilopectina do
alimento, menor o IG (por exemplo: arroz parboilizado); aprisionamento físico – o
revestimento fibroso, assim como as paredes ao redor de sementes e vegetais, agem como
barreira física, que retarda o acesso das enzimas ao amido interior, consequentemente, reduz o
IG desses alimentos (por exemplo: feijões, linhaça e gergelim); tipo de monossacarídeo – é
necessário um processo enzimático antes da galactose e frutose adentrarem na corrente
sanguína, ao contrário da glicose, que não requer esse recurso, logo, elas possuem um menor
IG (determinadas frutas) (CLIFTON et al, 2012; FARNSWORTH et al, 2003). Dessa forma,
alimentos com baixo IG não causam um aumento rápido da glicose sanguínea e
consequentemente liberação excessiva de insulina, logo, são essenciais no controle glicêmico
de pacientes com resistência insulínica.
A adoção de uma dieta com baixo IG tem se mostrado uma aliada na perda de peso
por ter fortes evidências que suportam seus efeitos positivos no retardo do esvaziamento
gástrico devido à uma dificuldade de quebra enzimática do amido. Então uma dieta de baixo
IG está associada ao aumento da saciedade e redução do nível de colesterol sanguíneo
(LARSEN et al, 2010; PHILIPPOU et al, 2008) e consequentemente uma alternativa no
tratamento e/ou prevenção de doenças crônicas como DM2 e obesidade.
Todavia, vários autores sugerem que uma dieta rica em proteínas e com baixo IG seria
a melhor alternativa para a perda de peso, manutenção dessa perda e melhora na aderência dos
pacientes (LARSEN et al, 2010; PHILIPPOU et al, 2009; LONG et al, 2000), pois aliaria o
17
alto poder de diminuição do apetite das fibras e dos alimentos de dificil digestão, com as
propriedades saciadoras dos aminoácidos de uma dieta hiperprotéica e forneceria ao paciente
uma maior possibilidade de escolha dos alimentos, não havendo restrições excessivas de
calorias. Entretanto, essa hipótese nunca foi testada em um ensaio clínico controlado e há a
hipótese de que não seja possível controlar a efetividade da dieta de baixo IG e rica em
proteína em indivíduos livres, exceto com refeições padrões em um ambiente controlado.
De acordo com as Dietary Reference Intake (DRI), a necesidade média diária de cálcio
para um indivíduo entre 30 e 50 anos é de 1000mg por dia. Esse valor aumenta para 1200mg
por dia para indivíduos idosos (PADOVANI et al, 2006). Dietas enriquecidas em cálcio têm
sido estudadas por mostrarem fortes indícios de que aumentam a saciedade e previnem o
reganho de peso a longo termo. Os efeitos anti-obesidade de produtos lácteos incluem
mecanismos tanto cálcio-dependentes como independentes.
adipócitos, isso estimula a expressão e atividade de ácidos graxos sintases – que tem o papel
regulatório principal no gene lipogênico, logo, resulta em um aumento da síntese de lipídeos
intracelulares – e inibe a lipólise, que causa uma elevação da capacidade de armazenamento
de triglicerídeos nos adipócitos (SHARAR et al, 2010; JONES et al, 2013).
Apesar dessas três suposições, são necessário mais estudos para que se comprove a
verdadeira eficácia da aveia na redução do colesterol total plasmático. Mesmo após ensaios
clínicos mostrarem uma redução de 11% no colesterol total plasmático em pacientes com
excesso de peso e hipercolesterolêmicos, comparados com um grupo controle saudável
(KERKHOFFS et al, 2003), nenhum estudo foi além e tentou correlacionar esse aumento da
viscosidade intestinal e redução dos níveis de colesterol com a diminuição do apetite e
consequentemente a perda de peso.
2 JUSTIFICATIVA
Estudos mostram que entre 1980 e 2004, a prevalência de obesidade cresceu de 15%
para 33% em adultos nos Estados Unidos, entretanto, esse é um fenômeno mundial (WHO,
2010; SANTOS et al, 2010; BUCHWALD et al, 2004). Esta é uma doença crônica, incurável
e que está associada com a incidência e prevalência de diversas condições que diminuem ou
prejudicam a qualidade de vida (HEITMANN et a, 2012; HESSION et al, 2009).
3 OBJETIVOS
REFERÊNCIAS
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25
ARTIGO ORIGINAL: Efeitos das dietas de Zona, Baixo Índice Glicêmico e Baixa
Caloria na perda de peso, saciedade e aderência em pacientes obesos: Ensaio Clínico
Randomizado.
Natasha Malinoski1
Jaqueline Driemeyer Correia Horvath 2,3,4
Mariana Laitano Dias de Castro2,3
Natália Luiza Kops1
Rogério Friedman 2,3,5
RESUMO
Introdução: A obesidade é uma doença crônica que diminui a qualidade e expectativa de vida.
Um dos tratamentos mais elementares é a dietoterapia, que tem se mostrado eficaz na redução
do peso desses pacientes. Diversas dietas têm sido estudadas nos últimos anos, entretanto,
nenhum ensaio clínico foi realizado avaliando a saciedade, poder de aderência e perda de peso
em pacientes obesos grau III em intervenção dietética.
Objetivos: Verificar a adesão às dietas de Zona, Baixo Índice Glicêmico e Baixa Caloria
comparadas a dieta controle (20kcal/kg), na redução e manutenção do peso perdido e no
controle da saciedade de pacientes obesos em triagem para cirurgia bariátrica.
Métodos: Ensaio Clínico Randomizado e controlado. Foram selecionados 107 pacientes em
triagem para cirurgia bariátrica e esses, foram ranomizados em um dos quatro grupos de dieta.
O acompanhamento era mensal e teve duração de 6 meses, sendo que em cada encontro, era
avaliada a saciedade (fome) e aderência, através de uma escala analógica auto-relatada e
check-list de 10 perguntas específicas para cada dieta, respectivamente.
Resultados: Foram no total avaliados 107 pacientes com predominância do sexo feminino
(81,3%). Não houve diferença significativa nas características clínicas entre os pacientes dos
grupos dieta. Aqueles que apresenaram mais fome, tiveram uma menor aderência, ainda que
as correlações fossem fracas no mês 1 (rˢ = -0,212 e P = 0,04), 2 (rˢ = -0,284 e P = 0,009) e 6
(rˢ = -0,273 e P = 0,02). A média de adesão e saciedade entre as dietas não foi significativa (P
= 0,70). Não houve diferença significativa na média de perda de peso entre as dietas. Foi
significativa a média das diferenças de perda de peso por encontro e a perda de peso média de
cada dieta apenas no encontro 5 e entre a dieta controle e de baixa caloria (P = 0,002).
Discussão: Não foram encontradas diferenças ou variações estaticamente significativas que
suportem a idéia de que exista uma dieta mais eficaz. O estudo teve diversas limitações, como
tamanho de amostra e período de intervenção pequeno. Entretanto, parece haver uma
codependência entre a saciedade e aderência, que está de acordo com a hipótese inicial.
Conclusão: Não foi posível determinar qual dieta é mais eficaz no aumento da saciedade,
aderência ou redução do peso em pacientes obesos grau III, entretanto, mais estudos são
necessários para encontrar técnicas de melhoria de aderência às dietas.
ABSTRACT
Introduction: The obesity is a chronic disease that decreases the quality and expectancy of
life. One of the most elementary treatments is the diet therapy, which has been shown
effective reductions on these patients’ weights. Many diets have been studied over the last
years, however no randomized clinical trial was conducted evaluating satiety, adherence
power and weight loss in grade III obese patients during dietetic intervention.
Objectives: To verifiy the adherence of the Zone, Low-Glycemic Index and low calorie diets
compared to the control diet (20kcal/kg) on weight loss and the maintenance and the control
of the satiety in grade III obese patients in screening to bariatric surgery.
Methods: Randomized Control Trial. It was selected 107 on bariatric surgery screening
patients and they were randomized in one of the four diet groups. The accompaniment was
done monthly and during 6 months, being in each meeting the adherence and satiety (hunger)
were evaluated through a ten items check-list specific for each diet, and a self-reported
analogic scale, respectively.
Results: It was measured a total of 107 patients predominantly of the female sex (81.3%). It
was not found significative difference between the patients’ clinicals and socials
characteristics among the diet groups. Those who presented more hunger had less adherence,
even thought these correlations were weak on months 1 (rˢ = -0,212 e P = 0,04), 2 (rˢ = -
0,284 e P = 0,009) e 6 (rˢ = -0,273 e P = 0,02). It was not found a significative difference on
the mean weight-loss among the diets. The mean of adherence an satiety between the groups
was not significative (P = 0,70). It was significative the mean difference of weight-loss by
encounter and mean weight-loss of each diet only between control and low-calorie groups on
encounter 5 (P = 0,002).
Discussion: There was not found any statistically significative difference or variation that
support the idea that there is a better diet. The study has several limitations, such as sample
size and short intervention period. However, it seems to have a codependency between satiety
and adherence, that is according to the initial hypothesis.
Conclusion: It was not possible to determine wich diet is more effective on the satiety,
adherence and weight-loss in grade III obese patients, however, is necessary more studies to
find techniques to increase dietary adherence.
INTRODUÇÃO
Dentre essas dietas, algumas tentam minimizar o conteúdo de calorias (dieta de Baixa
Caloria) [10,11] ou modular o balanço (dieta de Zona) e tipo (dieta de Baixo Índice
Glicêmico) de macronutrientes [12,13,14]. Entretanto, apesar de alguns estudos mostrarem
resultados satisfatórios ao longo de um ano de acompanhamento [15,16,17], grande parte
deles possui limitações, como amostras pequenas da população, altas taxas de desistência,
curta duração ou utilização de população restrita.
Portanto, esse estudo teve por objetivo avaliar a eficácia de 3 dietas populares e
amplamente estudadas anteriormente (dieta de Baixa Caloria, Baixo Índice Glicêmico e de
Zona), comparadas com um grupo controle, na adesão, redução e manutenção do peso perdido
e saciedade de pacientes portadores de obesidade grau III em triagem para cirurgia bariátrica.
30
MÉTODOS
Participantes
Foram incluídos 107 pacientes obesos grau III com indicação a cirurgia bariátrica
segundo o Consenso Brasileiro de Cirurgia Bariátrica e Metabólica [19]. Os pacientes foram
atendidos nos Ambulatórios de Cirurgia Bariátrica e de Endocrinologia do Hospital de
Clínicas de Porto Alegre (HCPA) no período de outubro de 2011 a outubro de 2013. Foram
incluídos todos os pacientes em triagem para cirurgia bariátrica com idades entre 21 e 80
anos. Os critérios de exclusão incluíram pacientes que fizeram dieta ou participaram de um
programa de redução de peso, no último ano, com perda de peso maior do que 5 kg, com
diagnóstico de doença grave, como câncer, mulheres grávidas e/ou lactentes e pacientes nos
quais tenha sido iniciado um tratamento farmacológico que alterasse o peso há menos de 6
meses.
Randomização
Os pacientes considerados elegíveis foram alocados para seguir uma das dietas,
mediante lista de randomização gerada através do site http://www.randomization.com, sendo
alocados no grupo controle (dieta hipocalórica usual), grupo experimental 1 (dieta
hipocalórica de zona), grupo experimental 2 (dieta hipocalórica de baixo índice glicêmico), ou
grupo experimental 3 (dieta de baixa caloria rica em fibras). O delineamento do estudo
impossibilitou de cegar os participantes e/ou os pesquisadores para os grupos de dieta.
31
Dietas
Medidas antropométricas
O peso (kg) foi aferido em balança antropométrica digital (Filizolla, Brasil), com
sensibilidade de 0,1 kg, com roupas leves e sem calçados. A estatura (m) foi medida em
estadiômetro de parede (Sanny, Brasil), com o paciente em ortostatismo e a cabeça na posição
de Frankfurt. Através do peso e da estatura foi determinado o Índice de Massa Corporal
(IMC), peso dividido pelo quadrado da estatura. Com fita métrica de fibra de vidro (Wiso,
Brasil), a circunferência do braço (CB), do abdômen (CA) e do quadril (CQ) foram aferidas.
A primeira, aferida no ponto médio entre o acrômio e o olécrano na face posterior do braço
não dominante relaxado. A circunferência abdominal (CA) (cm), medida na maior
circunferência; já a CQ (cm) foi medida no local de maior proeminência da região glútea, em
uma linha horizontal até a região anterior do quadril. Todas essas medidas antropométricas
foram coletadas nos meses 0 e 6, sendo que o peso foi aferido em todas as visitas.
32
Avaliação da saciedade
A saciedade foi testada através de escala analógica previamente validada para a
população eutrófica auto-preenchida [23]. Os participantes do estudo recebiam a escala em
cada um dos encontros e eram questionados em que nível estava a fome naquele último mês
de dieta. A escala era do número 1 (sem fome) ao número 10 (pior fome já sentida) e os
pacientes poderiam assinalar qualquer um dos números, inclusive entre eles, podendo relatar
apenas um único nível de fome.
Avaliação da aderência
A aderência foi testada através de uma escala com 10 perguntas padrões, que
avaliavam cada ponto importante de cada uma das dietas. Os pontos em comum entre todas as
dietas eram: número de refeições, quantidade de frutas consumidas por dia, quantidade (ml) e
tipo (desnatado, semidesnatado, inegral ou de soja) de leite ingerido por dia, tipo de queijo
consumido no mês, ingestão de vegetais (almoço e jantar) e variedades, porções de arroz
ingerido nas refeições (em colheres) e tamanho (pedaço pequeno, médio ou grande) e número
de porções de carne ingerida nas refeições (almoço e jantar).
Na dieta de baixo índice glicêmico era questionado o tipo de arroz consumido, assim
como o tipo de pão, já na dieta de baixa caloria, se havia ou não o consumo de aveia durante o
último mês e a quantidade (colheres e periodicidade na semana).
O valor de 0 a 1 foi designado a cada uma das perguntas. Logo, cada um dos
componenetes questionados na escala de adesão tinha uma média ideal de consumo diário, de
acordo com o Guia dos Dez Passos para a Alimentação Saudável para a População Brasileira
[24], sendo que para os componentes considerados benéficos (frutas, vegetais, produtos
lácteos desnatados, porcionamento de refeições, ingestão de aveia) os participantes que
consumiam abaixo da média recebiam 0 ponto e os que consumiam a média ou acima dela, 1
33
ponto. Já para os considerados maléficos (alto consumo de carne, ingestão elevada de arroz,
consumo de produtos lácteos integrais, baixo porcionamento de refeições) os pacientes que
consumiam abaixo da média recebiam 1 ponto e os que consumiam a média ou acima dela, 0
ponto.
Sendo assim, o valor máximo de aderência era 10 e o mínimo 0. Quanto maior a
pontuação, mais aderente à dieta aquele participante era.
Logística de intervenção
No primeiro encontro era realizado os questionários clínico, social e de atividade física
e os pacientes assinaram o termo de conssentimento. No segundo encontro todos os
participantes realizaram uma consulta com o psicólogo vinculado ao estudo. No terceiro
encontro os pacientes foram solicitados a realizar e anotar três registros alimentares pesados
com balança digital e copo graduado em dias não consecutivos, sendo dois em dias de semana
e um no final de semana (para utilização dos dados em outro projeto associado). Os três
primeiros encontros tinham o intuito de conhecer a população estudada.
No quarto encontro, os pacientes retornavam com os registros, que eram calculados
em software Nutribase e feitas as médias de consumo dos três dias anotados. Posteriormene,
foram aferidas as medidas antropométricas completas e os participantes foram alocados em
uma das dietas de acordo com a lista de randomização. A dieta foi orientada e as medidas
antropométricas foram aferidas sempre pelo mesmo pesquisador, a fim de evitar viéses. Todas
as dúvidas dos pacientes eram esclarecidas no próprio encontro.
No quinto encontro, basal da intervenção, era aferido novamente o peso, preenchida a
escala de aderência e saciedade. Após todas as medidas terem sido coletadas, pontos não
aderentes do paciente eram reforçados, a fim de melhorar a aderência do participante. Essa
logística foi refeita em todos os encontros posteriores, sendo que no décimo primeiro (6º mês
de intervenção), as medidas antropométricas completas eram novamente realizadas.
Análise estatística
Baseado em estudos anteriores, foi considerando uma diferença clinicamente relevante
uma perda de peso de 10kg (DP + 1kg), assim sendo o tamanho da amostra calculado foi de
256 pacientes (64 por grupo).
A análise principal foi conduzida aplicando os métodos de intention-to-treat. Para as
variações no peso, saciedade, aderência e suas interações, foi utilizada a General Estimated
34
RESULTADOS
controle, baixo índice glicêmico, de zona e baixa caloria no mês 0 foram, respectivamente, de:
130,88 + 33,68, 123.6,8 + 18,80, 128,68 + 25,60, 124,76 + 23,50kg (P = 0,70).
Nas visitas 1 (rˢ = -0,212 e P = 0,04), 2 (rˢ = -0,284 e P = 0,009) e 6 (rˢ = -0,273 e P =
0,02) houve correlação significativa entre saciedade e aderência. Entretanto, apenas na
primeira visita houve correlação significativa entre peso e saciedade (rˢ = 0 ,225 e P = 0,03).
Em relação à perda de peso, não houve diferença significativa entre as dietas, em
nenhuma das visitas quando analisadas pelo GEE (Tabela 2). Uma única diferença encontrada
foi a variação de peso entre basal e visita 5, apenas entre dieta controle e baixa caloria (P =
0,002 – Teste Posthoc de Bonferroni). No entanto, esta diferença não ocorreu nos encontros
precedentes e não se manteve na visita 6, sugerindo tratar-se de uma variação ao acaso.
Já as médias de saciedade entre as dietas de Zona, Baixo Índice Glicêmico, Baixa
Caloria e Controle foi, respectivamente 4,92 + 2,35, 4,62 + 2,11, 4,70 + 2,03 e 4,94 + 2,23 Já
as médias de aderência entre os grupos foi 5,16 + 2,20, 5,23 + 2,18, 5,69 + 2,03 e 5,49 + 2,03.
E, finalmente, as médias de perda de peso nos grupos foi de + 0,13% (+ 0,17kg), - 5,32% (-
6,58kg), - 5,73% (- 7,15kg) e – 2,39% (- 3,13kg). Não houve diferença em nenhum dos
parâmetros avaliados entre os grupos.
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Até o presente momento, não houve diferença estatística entre os grupos. Entretanto, o
estudo continua ocorrendo. Logo, devido às limitações do estudo já descritas anteriormente,
não foi possível determinar se uma das dietas estudadas seria mais eficaz no aumento da
saciedade, aderência e perda de peso, em pacientes obesos grau III. É necessária a realização
de mais estudos que se concentrem em maneiras de melhorar a eficácia das dietas através do
aumento da adesão por parte desses pacientes, incluindo práticas que correspondam a dietas
individuais que se ajustem ao estilo de vida, medicações, limitações, poder aquisitivo e
preferências alimentares.
37
REFERÊNCIAS
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2087-2102.
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the brazilian public health system. Obes Surg (2010) 20:943–948.
3. HEITMANN, B.B, et al. Obesity: lessons from evolution and the environment.
Obesity Reviews (2012) 13:910-922.
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calorie restriction and bariatric surgery. Ann N Y Acad Sci (2012) 1264: 36-48.
5. GOODPASTER, H.B, et al. Effects of diet and physical activity intervenions on
weight loss and cardiometabolic risk factors in several obese adults. JAMA (2010)
304: 1795-1803.
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low-fat/low-calorie diets in the management of obesity and its comorbidities. Obesity
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zone diets for weight loss and heart disease risk reduction. JAMA (2005) 293: 43-54.
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change in weight and related risk factors among overweight premenopausal women.
The A to Z weight loss study: A randomized trial. JAMA (2007) 297: 969-978.
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function, and, C-reactive protein during weight maintenance. J American Dietetic
Association (2009) 109: 713-717.
10. LARSEN, M.T, et al. Diets with high or low protein content and glycemic index for
weight-loss maintenance. N Engl J Med (2010) 363: 2102-2113.
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composition, glycemic control, and lipid concentrations in overweight and obese
hyperinsulinemic men and women. Am J Clin Nutr (2003) 78: 31-39.
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associated with obesity. British Journal of Nutrition (2012) 108:S122-S129.
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obese clinic attenders. Addictive Behaviors (2001) 26:253:266.
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and cardiovascular risk factors. A meta-analysis of randomized controlled trials.
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overweight subjects: A pilot study. Obesity (2008) 17: 396-401.
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loss and health. British Journal of Nutrition (2012) 108:S105-S112.
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Itapevi: AC Farmacêutica. (2010); 253-264.
38
TABELAS
Valores expressos em Média+Desvio Padrão; IMC = Índice de Massa Corporal; CB = Circunferência do Braço;
CC = Circunferência da Cintura; CQ = Circunferência do Quadril; DM = Diabete Mellitus; HAS = Hipertensão
Arterial Sistêmica; P¹>0,05.
40
Tabela 2. Comparação das médias de peso corporal (kg) nos encontros entre os grupos de
dieta.
Valores expressos em Média+Desvio Padrão; BIG = Baixo Índice Glicêmico; BC = Baixa Caloria; P>0,05 (General
Estimated Equation).
41
ANEXOS
O projeto de pesquisa intitulado “Efeitos de intervenções dietéticas na perda de peso, saciedade e aderência em
pacientes obesos grau III: Ensaio Clínico Randomizado” será desenvolvido no Serviço de Endocrinologia do
Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
Ainda não se possui um tratamento dietético ideal para uma redução de peso expressiva em
pacientes obesos graves Assim, esse estudo objetiva avaliar o efeito de três tipo de intervenções
dietéticas na perda de peso e no controle da saciedade , através do preenchimento de questionários de
aderência e escala de saciedade. A partir desta avaliação pretende-se verificar como essas refeições
afetam a perda de peso e a saciedade (não sentir fome).
FICHA DE 1ª CONSULTA
Atualmente você está trabalhando? ( ) Sim ( ) Não * Se SIM, qual é o seu trabalho?_____________________
Dentre as opções qual você enquadra: ( ) Branco ( ) Preto ( ) Mulato ( ) Oriental ( ) Índio ( ) Outros
Classificação Econômica: ( ) A1 ( ) A2 ( ) B1 ( ) B2 ( ) C ( ) D ( ) E
Tabagismo: ( ) Nunca fumou ( ) Sou fumante há ______ anos, e fumo em média _______ cigarros por dia.
( ) Sou ex-fumante. Parei de fumar há ____ meses/anos, fumei por _____ anos, em média ____ cigarros/dia.
Diagnósticos Prévios:__________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________
Peso (kg) = ________ Altura (cm) = ________ IMC (kg/m2) = ________ Circ. Braço (cm) = ________
Nós estamos interessados em saber que tipos de atividade física as pessoas fazem como parte do seu dia
a dia. As perguntas estão relacionadas ao tempo que você gasta fazendo atividade física na ÚLTIMA semana. As
perguntas incluem as atividades que você faz no trabalho, para ir de um lugar a outro, por lazer, por esporte, por
exercício ou como parte das suas atividades em casa ou no jardim. Por favor responda cada questão mesmo que
considere que não seja ativo.
Para responder as perguntas pense somente nas atividades que você realiza por pelo menos 10
minutos contínuos de cada vez:
1a) Em quantos dias da última semana você caminhou por pelo menos 10 minutos contínuos
em casa ou no trabalho, como forma de transporte para ir de um lugar para outro, por lazer, por prazer
ou como forma de exercício?
Dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum
1b) Nos dias em que você caminhou por pelo menos 10 minutos contínuos quanto tempo no
total você gastou caminhando por dia?
Horas: ______ Minutos: _____
2a) Em quantos dias da última semana, você realizou atividades MODERADAS por pelo
menos 10 minutos contínuos, como por exemplo pedalar leve na bicicleta, nadar, dançar, fazer
ginástica aeróbica leve, jogar vôlei recreativo, carregar pesos leves, fazer serviços domésticos na casa,
no quintal ou no jardim como varrer, aspirar, cuidar do jardim, ou qualquer atividade que fez
aumentar moderadamente sua respiração ou batimentos do coração (POR FAVOR NÃO INCLUA
CAMINHADA)
Dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum
2b) Nos dias em que você fez essas atividades moderadas por pelo menos 10 minutos
contínuos, quanto tempo no total você gastou fazendo essas atividades por dia?
Horas: ______ Minutos: _____
3a) Em quantos dias da última semana, você realizou atividades VIGOROSAS por pelo menos
10 minutos contínuos, como por exemplo correr, fazer ginástica aeróbica, jogar futebol, pedalar rápido
na bicicleta, jogar basquete, fazer serviços domésticos pesados em casa, no quintal ou cavoucar no
jardim, carregar pesos elevados ou qualquer atividade que fez aumentar MUITO sua respiração ou
batimentos do coração.
Dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum
3b) Nos dias em que você fez essas atividades vigorosas por pelo menos 10 minutos contínuos
quanto tempo no total você gastou fazendo essas atividades por dia?
Horas: ______ Minutos: _____
45
⋅ 1 copo de (150ml) de leite desnatado ou iogurte natural desnatado (180g) ou 1 bebida láctea
light (170ml - Iogurte desnatado com Suco de Frutas) ou iogurte polpa de fruta light 100 ml
⋅ 2 fatias de pão com fibras (pão preto) ou 1 “cacetinho” ou 7 bolachas água e sal ou 2 fatias de pão
de forma ou 10 colheres de cereal matinal de milho – sem açúcar
⋅ 1 colher de chá de margarina ou 2 colheres de chá de requeijão(light).
⋅ 1 fatia queijo minas ou ricota ou de queijo mussarela
⋅ Café ou chá e adoçante a gosto
⋅ 1/2 porção de fruta (1 fatia média de abacaxi (75g) ou 1 unidade média de banana(40g) ou 1
unidade pequena de laranja(100g) ou 1 unidade pequena de bergamota (100g) ou 1 unidade
pequena de maçã(100g) ou 1 fatia pequena de mamão(100g) ou 1 fatia pequena de melão(70g)
ou 1 fatia pequena de melancia(100g) ou 1 unidade média de maracujá(50g) ou 6 unidades
médias de morango(70g) ou 1/2 unidade média de Pera(60g) ou ½ unidade média de goiaba
(80g) ou 2 unidades pequenas de pêssego(60)).
⋅ * Consuma todas as frutas que possível com casca
ALMOÇO(_____:_____)
⋅ Vegetal do tipo A à vontade: Abobrinha verde, Acelga crua ou Cozida, Agrião, Aipo, Alface
Almeirão = radite, azedinha, berinjela, brócolis, cebola, chicória, couve, couve-flor, espinafre,
mostarda em folha, pepino cru, pimentão, rabanete, repolho cru, rúcula, salsinha e tomate. (dar
preferência aos verdes-escuros, consumir no mínimo 100g = 6 folhas grandes ou 6 fatias
médias)
⋅ 2 colheres de sopa de Vegetal do tipo B: Abóbora-moranga, beterraba, cenoura, chuchu e vagem
(preferir comer – quando possível, crus)
⋅ 2 colheres de sopa de arroz branco ou batata inglesa ou aipim ou 1 e ½ pegador de macarrão
⋅ 1 concha pequena de feijão ou lentilha ou ervilha (vagem/drenada-lata) ou grão de bico ou soja
cozida.
⋅ 1 porção de carne magra: Frango: 4x na semana
⋅ Peixe: 1x na semana
Carne vermelha: 2x na semana
LANCHE DA TARDE(_____:_____)
LANCHE DA TARDE(_____:_____)
⋅ 1 copo de (150 ml) de leite desnatado ou iogurte natural desnatado (180g) ou 1 bebida láctea
light (170ml - Iogurte desnatado com Suco de Frutas) ou iogurte polpa de fruta light 100 ml
⋅ 2 colheres de sopa cheias de Aveia em flocos
JANTAR (_____:_____)
⋅ Dica: Antes de consumir o sanduíche, faça um prato com os vegetais A e B. Os vegetais também
podem fazer parte do sanduíche.
CEIA (_____:_____)
⋅ 1 copo de (300ml) de leite desnatado ou iogurte natural desnatado (180g) ou 1 bebida láctea
light (170ml - Iogurte desnatado com Suco de Frutas) ou iogurte polpa de fruta light 100 ml
⋅ 3 fatias de pão com fibras (pão preto ou 7 grãos)
⋅ 1 colher de chá de margarina ou 2 colheres de chá de requeijão(light).
⋅ 2 fatias queijo minas ou ricota ou de queijo mussarela
⋅ Café ou chá e adoçante a gosto
ALMOÇO(_____:_____)
⋅ Vegetal do tipo A à vontade: Abobrinha verde, Acelga crua ou Cozida, Agrião, Aipo, Alface
Almeirão = radite, azedinha, berinjela, brócolis, cebola, chicória, couve, couve-flor, espinafre,
mostarda em folha, pepino cru, pimentão, rabanete, repolho cru, rúcula, salsinha e tomate. (dar
preferência aos verdes-escuros, consumir no mínimo 100g = 6 folhas grandes ou 6 fatias
médias)
⋅ 4 colheres de sopa de Vegetal do tipo B: cenoura, beterraba, chuchu e vagem
⋅ 4 colheres de sopa de arroz integral
⋅ 2 conchas médias de feijão ou lentilha ou ervilha (vagem/drenada-lata) ou grão de bico ou soja
cozida.
⋅ 1 porção de carne magra: Frango: 4x na semana - Peixe: 1x na semana - Carne vermelha: 2x na
semana
⋅
LANCHE DA TARDE(_____:_____)
LANCHE DA TARDE(_____:_____)
⋅ 1 copo de (300 ml) de leite desnatado ou iogurte natural desnatado (180g) ou 1 bebida láctea
light (170ml - Iogurte desnatado com Suco de Frutas) ou iogurte polpa de fruta light 100 ml
⋅ Aveia em flocos 2 colheres de sopa
JANTAR (_____:_____)
Dica: Antes de consumir o sanduíche, faça um prato com os vegetais A e B. Os vegetais também
podem fazer parte do sanduíche.
48
CEIA (_____:_____)
Nutrientes:
⋅ 1 copo de (300ml) de leite desnatado ou iogurte natural desnatado (180g) ou 1 bebida láctea
light (170ml - Iogurte desnatado com Suco de Frutas) ou iogurte polpa de fruta light 100 ml
⋅ 2 fatias de pão com fibras (pão preto) ou 1 “cacetinho” ou 7 bolachas água e sal ou 2 fatias de pão
de forma ou 10 colheres de cereal matinal de milho – sem açúcar
⋅ 1 colher de chá de margarina ou 2 colheres de chá de requeijão(light).
⋅ 2 fatias queijo minas ou ricota ou de queijo mussarela
⋅ Café ou chá e adoçante a gosto
⋅ 1/2 porção de fruta (1 fatia média de abacaxi (75g) ou 1 unidade média de banana(40g) ou 1
unidade pequena de laranja(100g) ou 1 unidade pequena de bergamota (100g) ou 1 unidade
pequena de maçã(100g) ou 1 fatia pequena de mamão(100g) ou 1 fatia pequena de melão(70g)
ou 1 fatia pequena de melancia(100g) ou 1 unidade média de maracujá(50g) ou 6 unidades
médias de morango(70g) ou 1/2 unidade média de Pera(60g) ou ½ unidade média de goiaba
(80g) ou 2 unidades pequenas de pêssego(60)).
⋅ * Consuma todas as frutas que possível com casca
ALMOÇO(_____:_____)
⋅ Vegetal do tipo A à vontade: Abobrinha verde, Acelga crua ou Cozida, Agrião, Aipo, Alface
Almeirão = radite, azedinha, berinjela, brócolis, cebola, chicória, couve, couve-flor, espinafre,
mostarda em folha, pepino cru, pimentão, rabanete, repolho cru, rúcula, salsinha e tomate. (dar
preferência aos verdes-escuros, consumir no mínimo 100g = 6 folhas grandes ou 6 fatias
médias)
⋅ 2 colheres de sopa de Vegetal do tipo B: Abóbora-moranga, beterraba, cenoura, chuchu e vagem
(preferir comer – quando possível, crus)
⋅ 3 colheres de sopa de arroz branco ou batata inglesa ou aipim ou 1 e ½ pegador de macarrão
⋅ 1 concha média de feijão ou lentilha ou ervilha (vagem/drenada-lata) ou grão de bico ou soja
cozida.
⋅ 1 porção de carne magra: Frango: 4x na semana - Peixe: 1x na semana - Carne vermelha: 2x na
semana
⋅
LANCHE DA TARDE(_____:_____)
LANCHE DA TARDE(_____:_____)
⋅ 1 copo de (300 ml) de leite desnatado ou iogurte natural desnatado (180g) ou 1 bebida láctea
light (170ml - Iogurte desnatado com Suco de Frutas) ou iogurte polpa de fruta light 100 ml
JANTAR (_____:_____)
CEIA (_____:_____)
Nutrientes:
1. Controle_______________________________
2. De zona________________________________
3. Controle_______________________________
4. Baixa caloria__________________________
5. De zona________________________________
6. De zona________________________________
7. De zona________________________________
8. Controle_______________________________
9. De zona________________________________
10. Baixa caloria__________________________
11. De zona________________________________
12. De zona________________________________
13. Baixo IG_______________________________
14. De zona________________________________
15. De zona________________________________
16. Baixa caloria__________________________
17. De zona________________________________
18. De zona________________________________
19. De zona________________________________
20. Baixo IG_______________________________
21. Baixo IG_______________________________
22. Baixa caloria__________________________
23. Baixa caloria__________________________
24. Baixo IG_______________________________
25. Baixo IG_______________________________
26. Controle_______________________________
27. Controle_______________________________
28. Baixo IG_______________________________
29. Controle_______________________________
30. De zona________________________________
31. Baixo IG_______________________________
32. Controle_______________________________
33. De zona________________________________
34. Baixo IG_______________________________
35. Baixa caloria__________________________
36. Controle_______________________________
37. Controle_______________________________
38. Baixa caloria__________________________
39. Controle_______________________________
40. Baixo IG_______________________________
41. Baixo IG_______________________________
42. Baixa caloria__________________________
43. Baixa caloria__________________________
44. De zona________________________________
45. Baixa caloria__________________________
46. Baixo IG_______________________________
47. Baixa caloria__________________________
48. Baixo IG_______________________________
49. Baixo IG_______________________________
50. De zona________________________________
51. Baixa caloria__________________________
52. Baixa caloria__________________________
53. Controle_______________________________
52
54. Controle_______________________________
55. Baixa caloria__________________________
56. Baixo IG_______________________________
57. Controle_______________________________
58. Controle_______________________________
59. Controle_______________________________
60. Controle_______________________________
61. Baixa caloria__________________________
62. Baixo IG_______________________________
63. Baixa caloria__________________________
64. Baixo IG_______________________________
65. Controle_______________________________
66. De zona________________________________
67. De zona________________________________
68. Baixo IG_______________________________
69. Controle_______________________________
70. Controle_______________________________
71. Controle_______________________________
72. De zona________________________________
73. De zona________________________________
74. Baixa caloria__________________________
75. Baixa caloria__________________________
76. Controle_______________________________
77. Baixa caloria__________________________
78. Baixo IG_______________________________
79. Baixo IG_______________________________
80. Baixa caloria__________________________
81. De zona________________________________
82. Baixo IG_______________________________
83. Baixo IG_______________________________
84. Controle_______________________________
85. Baixa caloria__________________________
86. Controle_______________________________
87. Baixo IG_______________________________
88. Baixa caloria__________________________
89. Controle_______________________________
90. De zona________________________________
91. De zona________________________________
92. Baixa caloria__________________________
93. Controle_______________________________
94. Controle_______________________________
95. Baixa caloria__________________________
96. Baixo IG_______________________________
97. De zona________________________________
98. De zona________________________________
99. De zona________________________________
100. Baixa caloria__________________________
101. De zona________________________________
102. Controle_______________________________
103. Baixo IG_______________________________
104. Baixo IG_______________________________
105. De zona________________________________
106. Baixo IG_______________________________
107. Baixo IG_______________________________
108. Controle_______________________________
109. Baixo IG_______________________________
53
110. Controle_______________________________
111. Controle_______________________________
112. Baixo IG_______________________________
113. Controle_______________________________
114. Baixa caloria__________________________
115. Controle_______________________________
116. Baixa caloria__________________________
117. Baixa caloria__________________________
118. Baixa caloria__________________________
119. Baixo IG_______________________________
120. Baixa caloria__________________________
121. De zona________________________________
122. De zona________________________________
123. Baixa caloria__________________________
124. De zona________________________________
125. Baixo IG_______________________________
126. Baixo IG_______________________________
127. Baixa caloria__________________________
128. De zona________________________________
129. Baixo IG_______________________________
130. Controle_______________________________
131. Baixa caloria__________________________
132. De zona________________________________
133. Baixo IG_______________________________
134. De zona________________________________
135. Baixa caloria__________________________
136. Baixo IG_______________________________
137. Controle_______________________________
138. Baixo IG_______________________________
139. Controle_______________________________
140. Controle_______________________________
141. Baixa caloria__________________________
142. Baixo IG_______________________________
143. Controle_______________________________
144. De zona________________________________
145. Controle_______________________________
146. Controle_______________________________
147. De zona________________________________
148. De zona________________________________
149. Controle_______________________________
150. Baixo IG_______________________________
151. Baixo IG_______________________________
152. Baixo IG_______________________________
153. Controle_______________________________
154. Baixo IG_______________________________
155. Baixa caloria__________________________
156. Baixa caloria__________________________
157. Baixo IG_______________________________
158. Controle_______________________________
159. Baixo IG_______________________________
160. De zona________________________________
161. Baixa caloria__________________________
162. De zona________________________________
163. De zona________________________________
164. De zona________________________________
165. Controle_______________________________
54
166. De zona________________________________
167. De zona________________________________
168. Baixo IG_______________________________
169. De zona________________________________
170. Controle_______________________________
171. Controle_______________________________
172. Baixa caloria__________________________
173. Baixo IG_______________________________
174. De zona________________________________
175. De zona________________________________
176. Baixa caloria__________________________
177. Baixo IG_______________________________
178. Baixa caloria__________________________
179. Baixo IG_______________________________
180. Baixa caloria__________________________
181. Baixa caloria__________________________
182. Controle_______________________________
183. Baixo IG_______________________________
184. Baixa caloria__________________________
185. Controle_______________________________
186. Baixa caloria__________________________
187. Baixa caloria__________________________
188. Baixa caloria__________________________
189. Baixa caloria__________________________
190. De zona________________________________
191. De zona________________________________
192. Controle_______________________________
193. Controle_______________________________
194. De zona________________________________
195. Baixa caloria__________________________
196. Baixo IG_______________________________
197. Controle_______________________________
198. De zona________________________________
199. Baixo IG_______________________________
200. Controle_______________________________
201. De zona________________________________
202. Baixo IG_______________________________
203. Baixo IG_______________________________
204. Controle_______________________________
205. Controle_______________________________
206. Baixa caloria__________________________
207. Baixo IG_______________________________
208. De zona________________________________
209. Controle_______________________________
210. Baixa caloria__________________________
211. Baixo IG_______________________________
212. Baixo IG_______________________________
213. Baixa caloria__________________________
214. Controle_______________________________
215. De zona________________________________
216. Baixa caloria__________________________
217. De zona________________________________
218. Baixo IG_______________________________
219. Baixa caloria__________________________
220. De zona________________________________
221. Controle_______________________________
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222. De zona________________________________
223. Baixo IG_______________________________
224. De zona________________________________
225. Controle_______________________________
226. Controle_______________________________
227. Controle_______________________________
228. Baixo IG_______________________________
229. Controle_______________________________
230. De zona________________________________
231. Baixa caloria__________________________
232. Controle_______________________________
233. Baixa caloria__________________________
234. Baixo IG_______________________________
235. Baixo IG_______________________________
236. Baixa caloria__________________________
237. De zona________________________________
238. Baixo IG_______________________________
239. Baixo IG_______________________________
240. De zona________________________________
241. De zona________________________________
242. De zona________________________________
243. Baixo IG_______________________________
244. Baixa caloria__________________________
245. Baixa caloria__________________________
246. Baixo IG_______________________________
247. Baixa caloria__________________________
248. Controle_______________________________
249. Baixa caloria__________________________
250. De zona________________________________
251. Controle_______________________________
252. De zona________________________________
253. Baixa caloria__________________________
254. Baixa caloria__________________________
255. Controle_______________________________
256. Baixa caloria__________________________
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DUPLA SUBMISSÃO
Os artigos submetidos à RBONE serão considerados para publicação somente com a condição
de que não tenham sido publicados ou estejam em processo de avaliação para publicação em
outro periódico, seja na sua versão integral ou em parte. A RBONE não considerará para
publicação artigos cujos dados tenham sido disponibilizados na Internet para acesso público.
Se houver no artigo submetido algum material em figuras ou tabelas já publicado em outro
local, a submissão do artigo deverá ser acompanhada de cópia do material original e da
permissão por escrito para reprodução do material.
CONFLITO DE INTERESSE
ENSAIOS CLÍNICOS
Todos os artigos submetidos serão avaliados por ao menos dois revisores com experiência e
competência profissional na respectiva área do trabalho e que emitirão parecer fundamentado,
os quais serão utilizados pelos Editores para decidir sobre a aceitação do mesmo.
Os critérios de avaliação dos artigos incluem: originalidade, contribuição para corpo de
conhecimento da área, adequação metodológica, clareza e atualidade. Os artigos aceitos para
publicação poderão sofrer revisões editoriais para facilitar sua clareza e entendimento sem
alterar seu conteúdo.
Logo que prontas, as provas gráficas em formato eletrônico serão enviadas, por e-mail, para o
autor responsável pelo artigo. Os autores deverão devolver, também por e-mail, a prova
gráfica com as devidas correções em, no máximo, 48 horas após o seu recebimento.
O envio e retorno das provas gráficas por correio eletrônico visa agilizar o processo de revisão
e posterior publicação das mesmas.
DIREITOS AUTORAIS
Todas as declarações publicadas nos artigos são de inteira responsabilidade dos autores.
Todo material publicado torna-se propriedade do IBPEFEX, que passa a reservar os direitos
autorais.
Nenhum material publicado na RBONE poderá ser reproduzido sem a permissão por escrito
do IBPEFEX. Todos os autores de artigos submetidos à RBONE deverão assinar um Termo
de Transferência de Direitos Autorais (a seguir), que entrará em vigor a partir da data de
60
aceite do trabalho. O autor responsável pelo artigo receberá, sem custos, a separata eletrônica
da publicação (em formato PDF).
O artigo submetido deve ser digitado em espaço duplo, papel tamanho A4 (21 x 29,7), com
margem superior de 2,5 cm, inferior 2,5, esquerda 2,5, direita 2,5, sem numerar linhas,
parágrafos e as páginas; as legendas das figuras e as tabelas devem vir no local do texto, no
mesmo arquivo. Os manuscritos que não estiverem de acordo com as instruções a seguir em
relação ao estilo e ao formato será devolvido sem revisão pelo Conselho Editorial.
Para o texto, usar editor de texto do tipo Microsoft Word para Windows ou equivalente, fonte
Arial, tamanho 12 • As figuras deverão estar nos formatos jpg ou tif.
ARTIGO ORIGINAL
Um artigo original deve conter no máximo 20 (vinte) páginas conforme formatação acima
(incluindo referências, figuras e tabelas) e ser estruturado com os seguintes itens, cada um
começando por uma página diferente:
Página título: deve conter (1) o título do artigo, que deve ser objetivo, mas informativo; (2)
nomes completos dos autores; instituição (ões) de origem, com cidade, estado e país, se fora
do Brasil; (3) nome do autor correspondente, com endereço completo e e-mail de todos os
autores.
Resumo: deve conter (1) o resumo em português, com não mais do que 250 palavras,
estruturado de forma a conter: introdução e objetivo, materiais e métodos, discussão,
resultados e conclusão; (2) três a cinco palavras-chave, que não constem no título do artigo.
Usar obrigatoriamente termos do Medical Subject Headings, do Index Medicus
(http://www.nlm.nih.gov/mesh/) (3) o resumo em inglês (abstract), representando a tradução
do resumo para a língua inglesa (4) três a cinco palavras-chave em inglês (key words).
Introdução: deve conter (1) justificativa objetiva para o estudo, com referências pertinentes
ao assunto, sem realizar uma revisão extensa e o objetivo do artigo deve vir no último
parágrafo.
61
Materiais e Métodos: deve conter (1) descrição clara da amostra utilizada; (2) termo de
consentimento para estudos experimentais envolvendo humanos; (3) identificação dos
métodos, materiais (marca e modelo entre parênteses) e procedimentos utilizados de modo
suficientemente detalhado, de forma a permitir a reprodução dos resultados pelos leitores; (4)
descrição breve e referências de métodos publicados, mas não amplamente conhecidos; (5)
descrição de métodos novos ou modificados; (6) quando pertinente, incluir a análise
estatística utilizada, bem como os programas utilizados. No texto, números menores que 10
são escritos por extenso, enquanto que números de 10 em diante são expressos em algarismos
arábicos.
Resultados: deve conter (1) apresentação dos resultados em sequência lógica, em forma de
texto, tabelas e ilustrações; evitar repetição excessiva de dados em tabelas ou ilustrações e no
texto; (2) enfatizar somente observações importantes.
Discussão: deve conter (1) ênfase nos aspectos originais e importantes do estudo, evitando
repetir em detalhes dados já apresentados na Introdução e nos Resultados; (2) relevância e
limitações dos achados, confrontando com os dados da literatura, incluindo implicações para
futuros estudos; (3) ligação das conclusões com os objetivos do estudo.
Conclusão: deve ser obtida a partir dos resultados obtidos no estudo e deve responder os
objetivos propostos.
Agradecimentos: deve conter (1) contribuições que justificam agradecimentos, mas não
autoria; (2) fontes de financiamento e apoio de uma forma geral.
Citação: deve utilizar o sistema autor-data. Fazer a citação com o sobrenome do autor (es)
seguido de data separado por vírgula e entre parênteses. Exemplo: (Bacurau, 2001). Até três
autores, mencionar todos, usar a expressão colaboradores, para quatro ou mais autores,
usando o sobrenome do primeiro autor e a expressão. Exemplo: (Bacurau e colaboradores,
2001). A citação só poderá ser a parafraseada.
TABELAS
62
As tabelas devem ser numeradas sequencialmente em algarismo arábico e ter títulos sucintos,
assim como, podem conter números e/ou textos sucintos (para números usar até duas casas
decimais após a vírgula; e as abreviaturas devem estar de acordo com as utilizadas no corpo
do texto; quando necessário usar legenda para identificação de símbolos padrões e universais).
As tabelas devem ser criadas a partir do editor de texto Word ou equivalente, com no mínimo
fonte de tamanho 10.
FIGURAS
Serão aceitas fotos ou figuras em preto-e-branco. Figuras coloridas são incentivadas pelo
Editor, pois a revista é eletrônica, processo que facilita a sua publicação. Não utilizar tons de
cinza. As figuras quando impressas devem ter bom contraste e largura legível
Os desenhos das figuras devem ser consistentes e tão simples quanto possíveis. Todas as
linhas devem ser sólidas. Para gráficos de barra, por exemplo, utilizar barras brancas, pretas,
com linhas diagonais nas duas direções, linhas em xadrez, linhas horizontais e verticais.
A RBONE desestimula fortemente o envio de fotografias de equipamentos e animais.
Utilizar fontes de no mínimo 10 pontos para letras, números e símbolos, com espaçamento e
alinhamento adequados. Quando a figura representar uma radiografia ou fotografia sugerimos
incluir a escala de tamanho quando pertinente. A resolução para a imagem deve ser de no
máximo 300 dpi afim de uma impressão adequada.
1. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra
revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor".
2. O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word, OpenOffice ou RTF.
3. URLs para as referências foram informadas quando possível.
4. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes
para Autores, na página Sobre a Revista.
63
5. As ilustrações, figuras e tabelas devem estar posicionadas dentro do texto em seu local
apropriado. Caso necessário, os autores deverão submeter ilustrações e figuras em
formato próprio, a pedido da editoração.
Política de Privacidade
Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços
prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a
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