Aula Dos Pré - Identidade Humana

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AULA DOS PRÉ - IDENTIDADE HUMANA

Introdução:

O objetivo desta série de aulas é trabalharmos com o eixo temático da identidade.


Os pré-adolescentes são convidados a pensarem na sua identidade a partir da
relação com Jesus. Para cada aula temos uma sugestão de atividade que pode ser
aplicada aos pré e também um texto central de onde derivamos as lições.
Você, professor, é fundamental para mostrar aos pré-adolescentes que a bíblia
afirma que eles são.

No plano geral as aulas são as seguintes:

Aula 1 - Eu sou uma criatura


Aula 2 - Eu sou um filho adotado por Deus
Aula 3 - Sou uma nova criação
Aula 4 - Sou servo de Cristo
Aula 5 - Eu tenho uma estrutura e uma direção
Aula 6 - Eu sou santo
Aula 7 - Aplicações da identidade bíblica
AULA DOS PRÉ - IDENTIDADE HUMANA

Introdução:

O objetivo desta série de aulas é trabalharmos com o eixo temático do Espírito


Santo. Os pré-adolescentes são convidados a conhecerem essa pessoa da
Trindade. Para cada aula temos uma sugestão de atividade que pode ser aplicada
aos pré e também um texto central de onde derivamos as lições.
Você, professor, é fundamental para mostrar aos pré-adolescentes que o Espírito
Santo é Deus que habita em nós.

No plano geral as aulas são as seguintes:

Aula 1 - O consolador
Aula 2 - O Espírito da Vida
Aula 3 - O Espírito da promessa
Aula 4 - O intercessor
Aula 5 - Espírito da profecia
Aula 6 - Ele é Alguém
Aula 7 - Ele mora em mim
Aula 8 - Ele ora
Aula 9 - Ele fala
Aula 10 - O Conselheiro
AULA 1 - EU SOU UMA CRIATURA

A grande pergunta para cada um de nós: Quem sou eu? Essa é a proposta que
vamos trabalhar agora, nesse segundo módulo sobre a nossa identidade.

A Bíblia declara que somos seres criados por Deus. Somos seres exclusivamente
dependentes de Deus. Salmos 145.15,16 nos diz: “Em ti esperam os olhos de todos,
e tu, a seu tempo, lhes dás o alimento. Abres a mão e satisfazes os desejos de
todos os viventes.” Animais e seres humanos dependem da provisão de Deus.

Isso indica então que antes de tudo nós somos uma criatura, ou seja, seres
dependentes. Por isso que compartilhamos de limitações que são únicas das
criaturas, exemplos:

Dependemos do alimento: Deus ordenou que nós, seres humanos,


trabalhássemos para produzir a maior parte do nosso alimento (Gn 2.15). Por meio
desse trabalho podemos desenvolver um senso de independência em relação a
Deus. Começamos a acreditar que a única coisa que nos permite suprir nossas
necessidades materiais é o trabalho árduo ou a perspicácia com que conduzimos os
negócios. Vemos em Deuteronômio 8.17,18, que é o Senhor quem nos dá força.

Dependemos da vida e respiração: Essa é a mais básica necessidade que temos.


Até mesmo o ar que respiramos é uma dádiva de Deus. Como disse Davi: “Meus
dias estão nas tuas mãos” (Sl 31.15)
Somos dependentes de Deus para execução dos nossos planos. A vida necessita
de planejamento em todas as áreas. Tiago nos diz que não basta apenas fazer
planos. Precisamos submetê-los a Deus (cf. Tg 4.13-15).

E por fim, nossas habilidades. Precisamos meditar profundamente no que disse o


apóstolo Paulo “Pois quem é que faz com que você sobressaia? E o que é que você
tem que não tenha recebido? E, se o recebeu, por que se gloria, como se não o
tivesse recebido?” (1 Coríntios 4:7). Nossas habilidades e esforços são dádivas de
Deus, somos totalmente dependentes dele.

Ser humano: uma criatura além das criaturas

Quando dizemos que o ser humano é uma coisa criada, estamos colocando o ser
humano lado a lado com todas as outras coisas criadas. Nesse sentido, o ser
humano e todo o restante da criação compartilham de uma necessidades e não são
autossuficientes.
Porém, como vimos antes, o ser humano foi criado à imagem e semelhança de
Deus de um modo que nenhum outro animal foi. Isso torna o ser humano uma
criatura diferente no seguinte sentido:

1. Ele tem uma consciência moral que as outras criaturas não tem.

2. Ele tem uma responsabilidade diante da criação, como um


mordomo/zelador da criação.

Assim, o ser humano é uma criatura, mas não exatamente igual a formiga e ao
cavalo.

E porque saber disso importa?

Depois do pecado o ser humano perdeu todo o equilíbrio e a noção clara de quem
ele é. E por isso há uma série de deturpações sobre a visão que temos de nós, ora
exagerando a diferença entre o ser humano e as criaturas, ora menosprezando
essas diferenças.

Veja por exemplo esse texto do Shakespeare:

“Que obra-prima, o homem! Quão nobre pela razão! Quão infinito pelas faculdades!
Como é significativo e admirável na forma e nos movimentos! Nos atos quão
semelhante aos anjos! Na apreensão, como se aproxima aos deuses, adorno do
mundo, modelo das criaturas!

Essa é uma visão do ser humano que ignora as limitações que lhe são próprias por
ser uma criatura. Por outro lado, veja essa ideia de Schopenhauer, um filósofo
alemão:

“O ser humano, no íntimo, é um animal selvagem, uma fera. Só o conhecemos


domesticado por causa da sociedade.

Essa ideia - que está presente em filmes como “O livro de Eli”, “O experimento de
aprisionamento de Stanford” entende o homem como apenas mais uma criatura da
natureza, sem distinção.

Uma visão equilibrada e bíblica permite que o ser humano tenha consciência tanto
do seu valor quanto da sua limitação.
Perguntas para Reflexão:

1| De que maneira interage a pergunta “Quem sou Eu?” com o conceito de


dependência de Deus?

2| Tenho vivido de maneira independente ou dependente de Deus?

3| Comente sobre nossas responsabilidades e as consequências de nossos atos


que contrariam a palavra de Deus.

4| De acordo com o estudo de hoje, como você entende aquelas pessoas que
declaram: “Venci na vida com meus próprios esforços”, ou “Nunca precisei de
ninguém, me fiz sozinho na vida”.

SUGESTÃO DE ATIVIDADES:

ATIVIDADE 1: Meditação e Reflexão


● Atividade: Distribua passagens bíblicas que enfatizam a nossa dependência
de Deus, como Salmos 145:15-16 e 1 Coríntios 4:7. Peça aos alunos para
meditarem nessas escrituras individualmente e refletirem sobre como sua
identidade está ligada à sua relação com Deus.
● Instruções: Forneça folhas de papel e canetas para que os alunos anotem
suas reflexões e insights. Eles podem escrever sobre como a pergunta
"Quem sou eu?" se relaciona com sua dependência de Deus e como essa
compreensão influencia suas vidas.
AULA 2 - SOU UM FILHO ADOTADO POR DEUS

Texto base: Antes da fundação do mundo, Deus nos escolheu, nele, para sermos
santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para ele, para
sermos adotados como seus filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o propósito
de sua vontade”. Efésios 1.4-5 (NAA)

TEXTO DA AULA

Sou justificado por Deus

Estar em Cristo é a identidade mais básica do cristão, de tal modo que todas as
demais respostas à pergunta “Quem sou eu?” baseiam-se a partir dessa identidade.
Vamos neste estudo aprofundar nosso conceito de identidade em Cristo, falando
sobre justificação. Como posso explicar o conceito justificação e como alguém pode
ser justificado? Ser justificado significa que alguém foi declarado “justo” de acordo
com a devida lei. Paulo define o termo como alguém que foi declarado justo por
Deus “sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim
mediante a fé em Cristo Jesus...” Gl. 2.15. Podemos aprofundar o tema justificação
nos capítulos 3 e 4 de Romanos onde esse termo reflete a maneira como Deus nos
aceita, e como somos tratados por ele. A grande pergunta quando meditamos sobre
a justificação é: Como Deus pode declarar pecadores, que merecem a condenação,
em justos? Em primeiro lugar, precisamos entender que não somos justificados,
aceitos por Deus, devido a nossa própria obediência. Outra questão: Por que não
podemos ser justificados nem considerado justos por Deus pela obediência à sua
lei? Resposta: “Pois todos os que são das obras da lei estão debaixo de maldição,
porque está escrito: “Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas
escritas no Livro da Lei, para praticá-las” (Gl. 3.10). Paulo estabelece aqui neste
texto um padrão absoluto: podemos esperar ser justificados pelas obras da lei
através da perfeita obediência a todas as exigências da lei de Deus. Chegamos aqui
em um ponto crucial, somente Cristo, de maneira substitutiva, pode satisfazer
plenamente a exigência de perfeição que nós seres humanos nunca alcançaríamos.
Basicamente, temos dois caminhos, se quisermos ser considerados justos: Primeiro,
podemos confiar em nossa própria justiça; segundo, podemos exercitar a fé em
Cristo. Quando Paulo nos mostra a respeito das “obras da lei”, ele garante que o
resultado desta opção é que seremos amaldiçoados por Deus, pois é claramente
impossível cumprirmos as exigências de Deus. Podemos considerar a segunda
opção, onde somos justificados por Deus, este é o caminho bíblico indicado por
Paulo em 2ªCo. 5.21 “Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por
nós, para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus”. Em resumo, ser justificado
significa: nossos pecados são perdoados porque são imputados a Cristo; a perfeita
justiça de Cristo nos foi totalmente creditada. Podemos pensar da seguinte forma a
justificação: “como se eu sempre tivesse obedecido a Deus”. Esse é o modo pelo
qual Deus o vê vestido com a perfeita justiça de Cristo.

Sou adotado por Deus

Para darmos início a este assunto, duas definições são importantes aqui:
A justificação assegura nosso relacionamento legal com Deus na função de juiz.
Na justificação, Deus declara que somos justos em Cristo. A adoção assegura
nosso relacionamento familiar com Deus. Por meio da adoção, Deus nos faz seus
filhos.
A adoção espiritual é, essencialmente, o que Deus fez por nós. Ele nos perdoou,
esquecendo-se dos nossos pecados. Ele nos vestiu da perfeita justiça de seu Filho
e nos adotou em sua família. Geralmente se faz distinção entre justificação e
adoção, mas jamais devemos separá-las. Elas sempre estão juntas nas ações de
Deus em relação a nós. A adoção não pode ocorrer sem a justificação, e a
justificação sempre resulta em adoção.
Uma história pode ilustrar nosso tema: imagine um assassino em série que está
preso e sentado no corredor da morte. Ele está condenado, culpado de todas as
acusações pelos quais foi julgado. Em determinado dia o guarda chega à sua cela e
anuncia que ele foi perdoado, está livre. O guarda diz que a ele que, não foi apenas
perdoado, mas também adotado pelo governador que lhe perdoou. Dali em diante
aquele que merecia a morte, agora irá morar na casa do governador, terá o seu
nome e será seu herdeiro!
A adoção eleva o nosso relacionamento com Deus a um nível superior. Olhando
para nossa ilustração, o governador pode perdoar o assassino com apenas alguns
movimentos de sua caneta. Não é necessário um envolvimento pessoal com o
criminoso. Mas para adotar um assassino ele tem que se envolver pessoalmente, se
tornar responsável por seu bem estar e comportamento. É interessante acrescentar
nessa ilustração que uma autoridade pode até perdoar com apenas alguns
movimentos de caneta, sem muito custo. Deus nos perdoa a um custo infinito para
si mesmo, ao enviar seu único Filho para viver e morrer em nosso lugar.
João Calvino deixa essa ideia registrada com clareza da seguinte forma:
Esta é a permuta que, em sua bondade infinita, ele quis fazer
conosco: recebeu nossa pobreza, e nos transferiu suas riquezas;
levou sobre si a nossa fraqueza, e nos fortaleceu com o seu poder;
assumiu a nossa mortalidade, e fez nossa a sua imortalidade;
desceu à terra, e abriu o caminho para o céu; fez-se Filho do
homem, e nos fez filhos de Deus.

Os textos principais que Paulo trata sobre o tema adoção encontram-se em Rm


8.15-17 e em Gl 3.25-4.7. O tema adoção também engloba herança. Na cultura
judaica da época, somente os homens participavam da herança da família. Paulo
inclui as mulheres na adoção, não há distinção, todos fazem parte da família de
Deus. Somos um em Cristo Jesus, descendência espiritual de Abraão e igualmente
herdeiros da promessa de Deus.
A ênfase da adoção nos escritos de Paulo, reside simplesmente no fato de que nos
tornamos herdeiros de Deus “Se somos filhos, também somos herdeiros, herdeiros
de Deus e coerdeiros de Cristo” (Rm 8.17).

Os dois lados da salvação


Isso significa que a nossa salvação é como uma moeda de dois lados. De um lado,
Jesus resolve os nossos pecados - esse é o lado da justificação.
Do outro lado, Jesus nos insere na sua família - esse é o lado da adoção.
Esses dois lados estão interligados de modo inseparável.

E onde a adoção se aplica na nossa vida?


A verdade sobre a adoção de Deus é fundamental para a nossa vida com Deus. Ela
nos informa do nosso relacionamento pessoal com o Pai, Filho e Espírito Santo. E
essa doutrina tem aplicações muito especiais.

Primeiro, sermos adotados por Deus nos torna humildes


Se eu sou adotado por Deus, é porque Ele é muito bom e me chamou para sua
família. Não foi algo que eu fiz, mas algo que Ele fez. E isso me faz humilde.

Segundo, sermos adotados por Deus nos faz incluir as pessoas nessa família
Se eu sou adotado por Deus, não posso ser uma pessoa que cria divisões. Deus
teve um espírito acolhedor comigo, então eu também preciso ser uma pessoa
igualmente acolhedora.

Terceiro, sermos adotados por Deus nos dá uma família nova


Muitas vezes a nossa família tem uma série de dificuldades. Mas Deus nos inseriu
em uma outra família, cheia de irmãos e de irmãs, avós, tios e tias. E nessa família
todo aquele que crê em Jesus é um membro importante.

OBSERVANDO OS TEXTOS: DINÂMICA DE INTERPRETAÇÃO

Para aproximar os alunos do texto bíblico, sugerimos que você faça um exercício
com eles de aproximação da leitura bíblica. Sugere-se que seja um exercício de
leitura individual e que depois seja compartilhado entre os alunos as considerações
feitas por eles. Você pode usar apenas um ou os dois textos.

Texto 1 - Romanos 8.15-17

Porque vocês não receberam um espírito de escravidão, para viverem outra vez
atemorizados, mas receberam o Espírito de adoção, por meio do qual clamamos:
"Aba, Pai." O próprio Espírito confirma ao nosso espírito que somos filhos de Deus.
E, se somos filhos, somos também herdeiros; herdeiros de Deus e coerdeiros com
Cristo, se com ele sofremos, para que também com ele sejamos glorificados.

1. Faça uma pergunta sobre algo que você não entendeu no texto de Paulo.
2. Destaque qual palavra/expressão mais chama sua atenção nesse texto.

3. Em uma frase sintetiza o que você entendeu do texto.

Texto 2 - Gálatas 4.4-7

Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de
mulher, nascido sob a lei, 5 para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que
recebêssemos a adoção de filhos. 6 E, porque vocês são filhos, Deus enviou o
Espírito de seu Filho ao nosso coração, e esse Espírito clama: "Aba, Pai!" 7 Assim,
você já não é mais escravo, porém filho; e, sendo filho, também é herdeiro por
Deus.

1. Faça uma pergunta sobre algo que você não entendeu no texto de Paulo.

2. Destaque qual palavra/expressão mais chama sua atenção nesse texto.

3. Em uma frase sintetiza o que você entendeu do texto.

Perguntas gerais para reflexão:


1| Quais são as bençãos que desfrutamos como “herdeiros de Deus e coerdeiros de
Cristo”, de acordo com o texto de Rm 8.17?

2| Como filhos de Deus e salvos em Cristo Jesus somos adotados em sua família de
fé, a igreja. Como tem sido sua participação nessa nova família? Você se considera
um “parente chegado” ou um “parente distante” de seus irmãos?

3| Você se sente parte dessa nova família da fé, a Igreja de Cristo?

4| Comente com suas palavras o que você entende por justificação e adoção?
AULA 3 - SOU UMA NOVA CRIAÇÃO

Texto base: “Eu lhes darei um coração novo e porei dentro de vocês um espírito
novo. Tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne. Porei
dentro de vocês o meu Espírito e farei com que andem nos meus estatutos,
guardem e observem os meus juízos”. Ezequiel 36.26,27 (NAA)

Texto da aula

O símbolo da conversão na Bíblia é um coração novo, um coração transformado por


Deus. Quais são as características de um coração obediente a Deus? Quais são as
características de um coração alienado de Deus?
Somos pecadores. Todos os dias pecamos em pensamentos, palavras, ações e
motivações. Não importa se esses pecados parecem grandes ou pequenos no
nosso ponto de vista; na verdade, todo pecado que cometemos é um ato de rebelião
contra Deus, uma rejeição e uma tentativa de negação de sua soberania e governo
em relação a nós. Por meio de nossa união representativa com Adão em seu
pecado, todos nascemos pecadores em série, sentados no corredor da morte,
esperando a condenação eterna.
A boa nova do evangelho é que Jesus tomou o meu e o seu lugar no corredor divino
da morte e morreu em nosso lugar para satisfazer a justiça de Deus, de modo que
Deus pudesse nos perdoar completamente sem violar sua justiça. O perdão de
Deus não apenas nos absolve da ira divina. O Senhor nos perdoa e nos adota, e
“nos leva para sua casa”.
A benção de recebermos a adoção da parte de Deus é que recebemos uma
herança e um relacionamento com Deus como Pai. Recebemos um novo coração,
um novo espírito, uma nova identidade e um novo relacionamento.
Em Ez 36.26,27 Deus prometeu duas coisas: mudar de forma radical nosso coração
e, de fato, colocar seu Espírito Santo em nós para nos incentivar e nos capacitar a
obedecer a Deus. É claro que o cumprimento final dessa promessa será no novo
céu e na nova terra, quando o pecado será completamente banido, mas ela tem seu
início em cada um de nós no momento em que confiamos em Cristo como nosso
Salvador. Paulo expressa confiança ao declarar: “E, assim, se alguém está em
Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”
(2Co 5.17).
Somos novas criaturas e temos um novo relacionamento com Deus e uma nova
identidade em Cristo. Em Rm 5.20 Paulo declara: “...mas onde aumentou o pecado,
aumentou muito mais ainda a graça”, e continua no capítulo 6: “...continuaremos no
pecado, para que a graça aumente ainda mais? De modo nenhum! Como viveremos
ainda no pecado, nos, que já morremos para ele? (Rm 6.1,2). O argumento de
Paulo sobre a nossa nova vida em Cristo é que simplesmente é impossível viver em
Cristo uma vida que não leva em consideração o pecado.
Em Adão, estávamos sob a culpa e o domínio do pecado. Sob o domínio do pecado
era impossível obedecermos a Deus. Sob a culpa do pecado era impossível
agradarmos a Deus. Mas, por meio de nossa união com Cristo em sua morte,
morremos para o pecado e para o seu domínio sobre nós. Em Cristo, agora somos
capazes de obedecer e agradar a Deus. Nossa velha identidade em Adão se foi,
juntamente com sua escravidão ao reino do pecado. Em outras palavras, ainda
temos a tendencia humana inclinada para o pecado, temos que enfrentar nossos
pecados – mas não podemos continuar “em pecado”, pois já não estamos “em
Adão”. Em Romanos 6, Paulo não está emitindo apenas uma repreensão moral. Ele
está fazendo uma afirmação teológica segura.
Em Cristo temos uma nova identidade (2Co 5.17). A expressão no texto “eis que se
fizeram novas” se refere a esta identidade, à nova identidade em Cristo, que define
quem nós somos agora. Significa que Deus tirou nosso coração de pedra e nos deu
um coração espiritualmente vivo e responsivo a ele.
Essa transformação é obra de Deus em nossas vidas, não ocorre por meio de nossa
própria vontade. Agora você está em Cristo, Você foi crucificado com Cristo. Por
meio dessa união a disposição básica de seu coração foi transformada. Esse é o
motivo pelo qual Deus o conduz para sua família espiritual, adotando-o como filho.

Os sinais de um coração novo


A primeira carta de João apresenta diversos "testes" para auxiliar os crentes a
determinar se alcançaram a fé salvífica em Cristo:
1. O teste da fé: "Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus"
(1 João 5.1a). Portanto, questione a si mesmo: eu deposito minha confiança
em Jesus Cristo para a salvação?
2. O teste da obediência: "Se afirmamos que temos comunhão com ele e
andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Mas, se
andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros,
e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1.6-7).
Portanto, pergunte a si mesmo: minha vida reflete um padrão habitual de
pecado não confessado ou de arrependimento e esforço para viver na luz?
3. O teste do amor: "Quem não ama permanece na morte. Todo aquele que
odeia seu irmão é assassino, e vocês sabem que nenhum assassino tem a
vida eterna em si mesmo" (1 João 3.14b-15). Portanto, pergunte a si mesmo:
eu demonstro amor concreto por outros cristãos que evidencie a realidade da
minha fé?
4. O teste da perseverança: "Eles saíram do nosso meio, mas não eram dos
nossos; pois, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco. O fato de
terem saído mostra que nenhum deles era dos nossos" (1 João 2.19).
Aqueles que não perseveram na fé revelam que sua fé era falsa desde o
início. Portanto, pergunte a si mesmo: estou firme na fé apesar das lutas e
oposições?
Um outro princípio: até mesmo os cristãos podem ser enganados. Por isso, discuta
essas questões com os membros da sua igreja que o conhecem bem e que o amam
(veja Provérbios 11.4; 15.22). Claramente, isso é complicado se você não permitiu
que as pessoas entrem em sua vida desde o início.

Perguntas para reflexão:


1| Quais são as nossas sinceras motivações para seguir a Cristo e para viver uma
vida agradável a Deus?
2| A promessa no livro do profeta Ezequiel 36.26,27 é que Deus mudaria nosso
coração de maneira radical e nos daria seu Espírito, que nos capacitaria a obedecer
a Deus. Você percebe essa ação sobrenatural de Deus em sua vida? Você percebe
a atuação de Deus em seu coração?
3| Você se considera uma nova criação? No sentido de que Deus te alcançou,
salvou, transformou e continuará transformando você até a volta de Cristo.
SUGESTÃO DE ATIVIDADES
Estação 1: Coração Obediente vs. Coração Alienado
Objetivo: Identificar as características de um coração obediente a Deus em
contraste com um coração alienado de Deus.
Atividade:
Discussão em Grupo: Divida os participantes em pequenos grupos e peça que
identifiquem e discutam características de um coração obediente a Deus e de um
coração alienado de Deus. Forneça exemplos práticos para ilustrar cada tipo de
coração.

Estação 2: Novas Criaturas em Cristo


Objetivo: Compreender a transformação prometida por Deus ao criar um coração
novo em nós.
Atividade:
Testemunho Pessoal: Incentive os participantes a compartilhar experiências de
como experimentaram uma mudança de coração desde que decidiram seguir a
Cristo. Permita que expressem como essa transformação afetou sua vida diária.

Estação 3: Identidade em Cristo


Objetivo: Refletir sobre a nova identidade que temos em Cristo.
Atividade:
Cartões de Identidade: Distribua cartões em branco aos participantes e peça que
desenhem ou escrevam características de sua nova identidade em Cristo.
Compartilhem os cartões em um mural como testemunho visual da identidade
transformada em Cristo.

Estação 4: Vida em Obediência


Objetivo: Explorar como a nova vida em Cristo nos capacita a viver em obediência a
Deus.
Atividade:
Simulação de Situações: Crie situações fictícias onde os participantes devem tomar
decisões que refletem sua nova vida em Cristo. Discuta em grupo as escolhas feitas
e como a fé em Cristo influencia nossas ações diárias.

AULA 4 - SOU SERVO DE CRISTO

Texto bíblico base: Ele deu a si mesmo por nós, a fim de nos remir de toda
iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, dedicado à
prática de boas obras”. Tito 2.14 (NAA)

Texto da aula:
Vamos começar o nosso estudo hoje analisando a declaração de Paulo em Rm 1.1
“Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o
evangelho de Deus...”. A palavra utilizada neste texto, e traduzida por servo,
significa literalmente escravo. Na sua opinião, o que Paulo quis dizer com sua
autodescrição? Hoje vamos meditar sobre o serviço cristão. Analisando a vida de
Paulo, é muito fácil imaginar o apóstolo servindo ao Senhor em suas viagens
missionárias e implantando igrejas em vários lugares. Mas e quanto à maioria de
nós, que nunca esteve a serviço direto do evangelho de maneira integral e tão
intensa? Por exemplo, será que um encanador cristão, no desempenho de sua
profissão, pode dizer “Sou servo de Cristo?” Ou um programador de computador,
um contador ou um chefe de cozinha? Paulo dá a resposta a todas essas perguntas
quando dirige aos servos (escravos) em Colossenses 3.22-24. Três referências
merecem destaque no texto: Os servos devem trabalhar com sinceridade, “temendo
ao Senhor”. Devem trabalhar de coração, “como se fizessem ao Senhor”. E por
último “É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo”. Esse é o parâmetro que
qualquer carreira vocacional deve ser vivida. Qualquer um que busque um chamado
de Deus pode e deve ver a si mesmo, em cada aspecto, como servo de Jesus
Cristo, como foi o apóstolo Paulo. Devemos ver nossas profissões como meio de
servir a Deus e proclamar o evangelho. Não podemos cair no erro de achar que só
aqueles que servem a Deus de forma integral é que são os verdadeiros chamados
do Senhor. O objetivo deste estudo é ajudar pessoas a responder à pergunta “Quem
sou eu?” Ajudar-nos a perceber que nossa verdadeira identidade deve ser
encontrada apenas em Cristo, em todos os relacionamentos que temos com ele.
Assim como todo cristão é santo, também todo cristão é, como Paulo, servo de
Jesus Cristo. Como é servir a Cristo no trabalho secular? Uma simples ilustração
pode nos ajudar: Um homem passou boa parte de sua vida vendendo automóveis. A
partir do momento que foi alcançado pela graça de Deus, ele mudou sua
perspectiva: “Antes de me tornar cristão, eu vendia automóveis. Depois de me
tornar cristão, eu ajudava as pessoas a comprar automóveis.” O que mudou de fato
nesse coração? Antes ele não estava preocupado com os desejos e as
necessidades do possível comprador, mas com a comissão que receberia se
vendesse o automóvel. Estava pensando simplesmente no seu lucro. Mas após se
tornar cristão, seu principal interesse era auxiliar seu cliente a encontrar o
automóvel que melhor atendesse às suas necessidades e que estivesse dentro de
seu orçamento. Sua motivação deixou de servir a si mesmo e se tornou servir o
cliente. Ele aprendeu a servir a Cristo, servindo às pessoas. Servimos a Cristo ao
servir as pessoas. Podemos servir empregados, clientes, pacientes ou até mesmo
companheiros de trabalho. Quais oportunidades estão diante de nós? A declaração
“Sou servo de Cristo” deve fazer parte de nossa nova identidade em Deus.

Sugestão para essa aula:


Apresente os ministérios da igreja em que os adolescentes membros podem servir.

OBSERVANDO OS TEXTOS: DINÂMICA DE INTERPRETAÇÃO

Para aproximar os alunos do texto bíblico, sugerimos que você faça um exercício
com eles de aproximação da leitura bíblica. Sugere-se que seja um exercício de
leitura individual e que depois seja compartilhado entre os alunos as considerações
feitas por eles. Você pode usar apenas um ou os dois textos.

Texto - Tito 2.11-15

Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos. Ela nos educa
para que, renegadas a impiedade e às paixões mundanas, vivamos neste mundo de
forma sensata, justa e piedosa, aguardando a bendita esperança e a manifestação
da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo. Ele deu a si mesmo por
nós, a fim de nos remir de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo
exclusivamente seu, dedicado à prática de boas obras. Ensine estas coisas.
Também exorte e repreenda com toda a autoridade. Que ninguém despreze você.

1. Faça uma pergunta sobre algo que você não entendeu no texto de Paulo.

2. Destaque qual palavra/expressão mais chama sua atenção nesse texto.

3. Em uma frase sintetiza o que você entendeu do texto.

Perguntas para reflexão:


1| Ficou claro, de acordo com as Escrituras, que todos somos servos de Cristo? Em
quais áreas podemos atuar e não estamos atuando?
2| A Bíblia declara que somos santos, no sentido de “separados, exclusivos para
Deus”. Como você definiria a sentença “Sou servo de Cristo?”
3| Você já se imaginou servindo a Cristo de maneira integral? Ou como o apóstolo
Paulo, em viagens e outras nações? Seria possível um passo nesse sentido, ou
uma experiência de curto prazo?

SUGESTÃO DE ATIVIDADES:
Estação 1: Identidade como Servo de Cristo
Objetivo: Compreender o significado de ser um servo de Cristo em nossa vida
cotidiana.
Atividade:
Debate em Grupo: Divida os adolescentes em pequenos grupos para discutir o que
significa ser um servo de Cristo em diferentes contextos, como escola, família, ou
atividades diárias. Peça aos grupos que compartilhem exemplos práticos de como
podem expressar serviço a Cristo em suas vidas.

Estação 2: Impacto no Trabalho e na Vida Diária


Objetivo: Explorar como podemos servir a Cristo em nossas ocupações e interações
diárias.
Atividade:
Simulação de Situações: Crie cenários realistas relacionados ao trabalho ou
atividades diárias dos adolescentes. Peça-lhes para agir como se estivessem
servindo a Cristo em cada situação e discutir como isso influencia suas decisões e
ações.
Estação 3: Testemunho Cristão na Comunidade
Objetivo: Identificar oportunidades de servir a Cristo através do testemunho e
serviço na comunidade.
Atividade:
Brainstorming de Ideias: Incentive os adolescentes a listar maneiras específicas
pelas quais podem servir a Cristo em sua comunidade local. Podem ser projetos de
serviço, atividades voluntárias ou simples atos de bondade.

Estação 4: Compromisso como Servo de Cristo


Objetivo: Comprometer-se a viver como servo de Cristo em todas as áreas da vida.
Atividade:
Compromisso Individual: Peça aos adolescentes que escrevam em cartões ou notas
pessoais um compromisso específico de como desejam servir a Cristo em suas
vidas diárias. Eles podem compartilhar esses compromissos uns com os outros e
orar juntos pela capacitação para viver como servos de Cristo.
Conclusão:
Reúna todos os adolescentes para compartilhar seus insights e compromissos
pessoais.
Encerre com uma breve reflexão sobre como podemos viver como servos de Cristo
de maneira prática e significativa em nossa jornada diária.
AULA 5 - Eu tenho uma estrutura e uma direção

Texto-base da aula:
O Senhor fez tudo para seu devido propósito.
Provérbios 16.4 (parte A).

Texto da aula:
Na teologia sobre a natureza humana existem dois termos que são muito
importantes para o nosso estudo: direção e estrutura. Essas são duas palavras que
resumem a constituição do ser humano
Quando dizemos estrutura estamos afirmando que Deus criou no ser humano um
conjunto de características que permitem a vida e que também modelam as
possibilidades que temos.
O corpo, por exemplo, é uma estrutura que Deus criou. Ele permite a vida e também
estabelece os limites das possibilidades. Por termos esse corpo (e não asas, por
exemplo) somos limitados a um tipo de locomoção. E além do corpo Deus inseriu
em nós outros aspectos estruturais, por exemplo:
- Racionalidade
- Afetividade
- Sexualidade
- Desejos
- Limites biológicos do corpo (sono, fome, cansaço).

Estas coisas (e muitas outras que não dá tempo de listar) compõe a nossa
estrutura. E junto com a estrutura, Deus também inseriu uma direção. De modo
geral podemos dizer que toda a nossa estrutura foi criada por Deus para ser
direcionada para a vontade Dele. E de modo específico, podemos dizer que cada
uma das nossas estruturas, nas suas capacidades, tem uma direção específica
pensada pelo Criador.
A razão/inteligência por exemplo. Deus nos deu razão/inteligência com o objetivo de
entendermos as coisas e sabermos lidar com a criação de Deus. A razão é a
estrutura e entender o mundo é uma das direções que Deus deu para a razão.
Podemos então resumir que nós, seres humanos, temos uma estrutura que segue
uma direção.
A questão é que tudo se complica a partir da Queda. Com a influência do pecado,
tanto a estrutura quanto a direção foram afetadas. Após a queda, todas as nossas
estruturas foram manchadas de novos limites impostos pelo pecado. O corpo, por
exemplo, fica doente. A memória começa a falhar.
Mas principalmente as direções foram deturpadas pela Queda. Quando o ser
humano se tornou pecador, a maldade começou a direcionar as estruturas para
lugares diferentes do que Deus tinha desejado. Vamos observar isso em alguns
casos:

Estrutura Direção dada por Deus Direção dada pelo


pecado

Limites do corpo (sono e Levar ao descanso Preguiça ou maltratar do


cansaço, por exemplo) corpo ignorando o
descanso

Razão Investigar e desenvolver Abusar da criação e


a criação controlar outros seres
humanos (inventando
mentiras/manipulações)

Sexo A reprodução humana e o Afirmação pessoal, prazer


prazer mútuo individual, abuso, entre
outros.

Afetos Impulsionar os Narcisismo, negligência


relacionamentos com os sentimentos.

O que observamos então é que o ser humano após a queda teve sua estrutura, mas
principalmente sua direção, deturpados pelo pecado.

Mas porque saber disso importa?


A princípio podemos olhar para essas informações e não percebermos nelas a
importância devida. Mas saber sobre a relação entre estrutura e direção é
fundamental para entendermos o que Deus quer de nós. E por isso separamos três
aplicações importantes destes conceitos:

Não é possível mudar a estrutura, mas é possível mudar a direção


Muitas vezes quando estamos em conflito a nossa mente nos engana e nos faz
pensar que o que está errado conosco é a nossa estrutura. Então temos o desejo de
romper com isso. Mas na prática o que precisa ser corrigido é a direção que damos
para tudo o que temos e somos. Vamos para um exemplo:

Uma pessoa sente sono durante uma madrugada que está jogando algum jogo.
Esse é o limite natural dela (uma estrutura). Mas então, como ela não quer parar de
jogar, o que ela faz? Se abastece com um energético para aguentar mais algumas
horas de jogo e no outro dia ela fica bastante devagar. Sabe o que aconteceu nessa
situação? O corpo dela (estrutura) estava pedindo por descanso. Mas a pessoa
direcionou tudo para mais trabalho. O problema não é o corpo que se cansa, é a
direção que está errada.

Vamos para mais um exemplo. Uma pessoa que sai por aí “ficando” com todo
mundo. Ela tem uma estrutura (o corpo) e está direcionando isso para alguma
direção (seu prazer pessoal). O problema não está no corpo dela (a boca, por
exemplo), mas na direção que ela está seguindo (seu prazer pessoal sem
compromisso).

Aliás, no processo de santificação o que acontece é uma mudança de direção, não


de estrutura. Uma pessoa que está sendo santificada não tem o corpo mudado, mas
começa a direcionar tudo (corpo, alma, mente) para a direção que Deus quer.

Olhar a direção que damos às coisas revela o nosso coração

Muitas vezes nos deparamos com perguntas sobre certo e errado, por exemplo:
- é certo ou errado ouvir música do mundo?
- é certo ou errado investir na bolsa de valores?
- é certo ou errado ter essa amizade?
- é certo ou errado “rachar” de estudar?
- é certo ou errado ganhar muito dinheiro?

Mas se entendermos profundamente o conceito de direção e estrutura, vamos


entender que a pergunta principal é:
- qual a direção que meu coração está seguindo ao ouvir essa música?
- qual a direção que estou seguindo ao investir na bolsa?
- qual a direção que estou seguindo ao ter essa amizade?
- qual a direção que estou seguindo ao estudar?
- qual direção estou seguindo ao buscar o dinheiro?

Se a direção for a minha glória pessoal, o meu prazer pessoal e não a glória de
Deus e alegrar o coração de Deus, então está errado, mesmo que parece aos olhos
da pessoa ser uma coisa boa.
Aliás, isso nos permite uma definição muito interessante sobre santidade: ser santo
significa direcionar do jeito que Deus quer as estruturas que Deus nos deu.

Perguntas/atividades de aplicação:

1. Crie uma definição pessoal de ESTRUTURA e DIREÇÃO.

2. De que modo o pecado pode afetar a estrutura do corpo? E a direção?

3. Quais são as consequências de seguir uma direção não pensada por Deus?

SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
Para essa aula sobre estrutura e direção na vida cristã, podemos criar quatro
atividades práticas que ajudarão os participantes a refletirem e aplicarem os
conceitos abordados. Aqui estão algumas sugestões:

Atividade 1: Identificação da Estrutura e Direção na Vida Diária


Objetivo: Reconhecer como nossa estrutura e direção influenciam nossas escolhas
diárias.
Descrição: Divida os participantes em pequenos grupos. Peça a cada grupo para
listar diferentes aspectos de sua estrutura humana (como corpo, mente, emoções) e
discutir como esses aspectos são direcionados em suas vidas diárias. Eles devem
refletir sobre se suas escolhas estão alinhadas com a direção que Deus deseja para
cada aspecto de sua estrutura.

Atividade 2: Exercício de Avaliação Pessoal

Objetivo: Avaliar a direção dada a diferentes áreas da vida em relação aos padrões
bíblicos.
Descrição: Distribua folhas de papel e peça aos participantes para fazerem uma lista
de várias áreas de suas vidas (como trabalho, estudo, relacionamentos, lazer) e
escreverem ao lado de cada área qual direção percebem estar seguindo. Em
seguida, eles devem refletir se essa direção está alinhada com a vontade de Deus,
conforme ensinado nas Escrituras.

Atividade 3: Simulação de Situações Problemas

Objetivo: Aplicar os conceitos de estrutura e direção em situações problemas do dia


a dia.
Descrição: Apresente aos participantes uma série de cenários ou dilemas éticos
comuns (por exemplo, lidar com a preguiça, tomar decisões financeiras, enfrentar
desafios em relacionamentos). Peça a cada participante para analisar o cenário à
luz dos conceitos de estrutura e direção, identificando qual direção seria mais
apropriada e glorificante para Deus.

Atividade 4: Plano de Ação para Mudança de Direção

Objetivo: Desenvolver um plano prático para redirecionar áreas da vida em direção


à vontade de Deus.
Descrição: Incentive os participantes a criar um plano de ação pessoal com metas
específicas para mudar a direção em áreas identificadas como desalinhadas com a
vontade de Deus. Eles devem estabelecer passos práticos e realistas para
redirecionar suas estruturas em direção ao propósito e glória de Deus.

AULA 6 - SOU SANTO

Texto base: Ele deu a si mesmo por nós, a fim de nos remir de toda iniquidade e
purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, dedicado à prática de boas
obras”.

Texto da aula:

Não se assuste com essa informação! Todo o crente é santo. O sentido básico desta
polêmica palavra é separado. Infelizmente existe uma deturpação no sentido original
dessa palavra. Não existe uma elite no cristianismo que podem ser considerados
“santos”, ou uma hierarquia entre os filhos de Deus. Sabendo disto, qual seu
entendimento sobre isso? Santo é uma das palavras mais mal compreendidas do
nosso vocabulário cristão. Houve um equívoco em determinado ponto da história
cristã, onde algumas pessoas passaram a chamar os primeiros apóstolos de santos,
contrariando o significado puro da palavra utilizada no Novo Testamento. Até hoje,
no pensamento de muitas pessoas o termo santo é aplicado para algumas pessoas
que são consideradas excepcionalmente devotadas e santificadas. Um olhar atento
ao Novo Testamento, vemos Paulo utilizando normalmente em suas cartas algo
como “...aos santos e fiéis em Cristo Jesus que estão em Éfeso” (Ef 1.1 veja
também Co 1.2; Fp 1.1; Cl 1.2). Algo muito importante para entender: de fato, a
santidade não é uma aquisição espiritual ou um reconhecimento dessa aquisição.
Em vez disso, é um estado ou condição à qual Deus leva cada crente. Todos os
cristãos são santos. Vamos analisar o que realmente significa ser santo: Precisamos
associar à palavra santo, as palavras santificar e santificação. Com base no texto de
2Co 1.2 “...aos santificados em Cristo Jesus, chamados para serem santos...”
Assim, santo é aquele que foi santificado. Mas alguém poderia questionar: “Mas a
santificação não é um processo, o processo de se tornar mais santo”. Sim, vamos
entender esse processo. O significado básico do verbo santificar é “separar”. O
santo é alguém que foi separado. Separado para quê? A pergunta correta é:
“Separado para quem?” E a resposta é: “Separados para Deus”. Pedro em sua
primeira carta nos diz: “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação
santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamar as virtudes
daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9). Assim
entendemos que aquele que foi alcançado pela graça de Deus é alguém que não
pertence a si mesmo, nem é “dono de si mesmo”. O cristão tem um proprietário, que
é Jesus Cristo. Esse é o significado de Cristo ser o seu Senhor. Infelizmente em
nossa cultura, geralmente falamos que podemos escolher dar alguma coisa para
Deus. Posso dar parte do meu tempo ou do meu dinheiro para Deus. Essa visão
está equivocada, biblicamente falando. Revela alguém que é inteiramente dono de
sua própria vida e de seus recursos, e que pode escolher como usar o seu tempo e
posses. A Bíblia tem uma perspectiva completamente diferente: nenhuma dessas
coisas é realmente sua. Se fomos comprados pelo sacrifício de Cristo e o preço foi
seu sangue, já não pertencemos a nós mesmos. É claro que Deus nos deu
liberdade em nossas decisões diárias, a respeito de como utilizar nosso tempo e
dinheiro. Mas devemos ponderar sobre nossas ações se de fato estão agradando
ao nosso “proprietário”, o Senhor Jesus Cristo.
Concluindo, a Bíblia diz: “Portanto, se vocês comem, ou bebem ou fazem qualquer
outra coisa, façam tudo para a glória de Deus” (1Co 10.31). O que quer que eu faça,
devo fazê-lo para a glória de Deus. Isso inclui todo o viver.

Relação de fé e obras na bíblia

As obras são a evidência e a confirmação de nossa vida com Deus. As obras são
fruto de nossa fé em Jesus Cristo.
Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta. Mas alguém dirá:
“Você tem fé, e eu tenho obras.” Mostre-me essa sua fé sem as obras, e eu, com as
obras, lhe mostrarei a minha fé. – Tiago 2.17-18
Os crentes foram escolhidos para as boas obras.
Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de
Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. – Efésios 2.8, 9
Nossas boas obras são fruto da nossa salvação e não a causa.
Esse texto me lembra de Noé construindo, pela fé, a arca. Noé vivia em meio a um
povo incrédulo.
Noé mostrou o tamanho da sua fé quando, em obediência ao Senhor, construiu a
arca para salvar a sua família das chuvas do dilúvio.
Pela fé, Noé, divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se
viam e sendo temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa;
pela qual condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé. –
Hebreus 11.7
Noé construiu a arca que salvaria sua família e pares de animais que repovoariam a
terra. Ele com suas obras mostrou a sua fé em Deus e em suas promessas.

Perguntas para reflexão:

1| Somos propriedade de Jesus, isso implica em um viver diário em busca da


santidade e vontade de Deus. Quais devem ser nossas motivações para buscarmos
uma vida santificada? O que nos fará querer ser o que devemos ser?

2| Em Romanos 12 Paulo apresenta como motivação as misericórdias de Deus para


que ofereçamos nossos corpos como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.
Este é o culto racional de vocês”. Com base nessa referência bíblica reflita sobre a
santidade do cristão dentro e fora do culto.

3| Estamos meditando sobre a pergunta: “Quem sou eu?” Nesta série de estudos
concentramos boa parte deles na responsabilidade de sermos santos. Você
conseguiria listar os privilégios de sermos santos em um mundo onde muitos
desconhecem a Deus?

Sugestão de atividades

Atividade 1: Estudo de Caso - Examinando Obras como Evidência de Fé

Objetivo: Analisar exemplos bíblicos de obras como evidência de fé.


Descrição: Divida os participantes em pequenos grupos e forneça a cada grupo um
estudo de caso baseado em personagens bíblicos que demonstraram sua fé por
meio de obras (por exemplo, Noé construindo a arca, Abraão oferecendo Isaque, a
vida missionária de Paulo). Peça aos grupos que discutam como as ações desses
personagens refletiam sua fé em Deus e como esses exemplos podem influenciar
suas próprias vidas.

Atividade 2: Avaliação Pessoal de Fé e Obras

Objetivo: Refletir sobre a interação entre fé e obras em situações cotidianas.


Descrição: Peça aos participantes para fazerem uma lista de atividades diárias ou
decisões importantes em suas vidas. Em seguida, eles devem avaliar como suas
escolhas e ações estão alinhadas com sua fé em Cristo. Eles podem refletir sobre
como suas obras podem ser uma expressão de sua fé e como podem melhorar seu
testemunho por meio de suas ações.

Atividade 3: Discussão Sobre Santidade e Propriedade de Deus

Objetivo: Compreender o conceito de santidade e propriedade divina.


Descrição: Promova uma discussão em grupo sobre o significado bíblico de
santidade como separação para Deus. Peça aos participantes que compartilhem
suas percepções sobre o que significa pertencer a Deus e como essa compreensão
afeta suas vidas cotidianas. Os participantes podem explorar como a propriedade de
Deus sobre eles impacta suas decisões e prioridades.

Atividade 4: Plano de Ação para Viver para a Glória de Deus

Objetivo: Desenvolver estratégias práticas para viver uma vida que glorifica a Deus.
Descrição: Incentive os participantes a criar um plano de ação pessoal com metas
específicas para viver de acordo com o princípio de fazer tudo para a glória de Deus
(1 Coríntios 10.31). Eles podem identificar áreas de suas vidas onde desejam mais
conscientemente viver em santidade e expressar sua fé por meio de obras. Os
participantes devem estabelecer passos práticos e realistas para implementar essas
mudanças em suas vidas diárias.
AULA 7 - APLICAÇÕES DA IDENTIDADE BÍBLICA

Introdução

Ao longo destas seis aulas nós trabalhamos com os principais temas de discussões
da identidade bíblica. E agora, após toda essa exposição, é válido termos na última
aula um espaço para observar as aplicações destas verdades bíblicas na vida
prática. Vamos dividir estas aplicações nas seguintes áreas: aspecto pessoal,
aspecto familiar e aspecto sócio-ambiental.

Antropologia bíblica em aspecto pessoal

Somos uma unidade de corpo e alma. E como isso deve afetar o nosso culto
pessoal a Deus?

A partir do que vimos sobre unidade de corpo e alma podemos perceber que em um
aspecto pessoal é impossível fugir desta unidade. Isso significa que não há uma
área da vida que deve ser dedicada a Deus. Só a alma ou só o corpo. Na verdade é
com esta unidade de corpo e alma que servimos a Deus. Isso nos permite ver o
trabalho pessoal e as metas pessoais como espaço para cultuar a Deus e servi-lo.
Assim, um médico cristão faz medicina para a glória de Deus e deve se perguntar:
como posso ser fiel ao meu Jesus no exercício da medicina? O mesmo vale para
todas as outras profissões.

Somos ao mesmo tempo imagem de Deus e queda de Adão. Como isso afeta o
nosso senso de valor?

O tema da auto-estima é um assunto bastante comum na atualidade. E percebemos


que uma visão bíblica sobre o ser humano permite ter uma visão bastante
equilibrada sobre o senso de valor pessoal. Se cada ser humano é a imagem de
Deus, então isso dá um valor incomparável para o indivíduo e tira a busca da
auto-estima de uma fonte externa que seja variável (tais como as nossas
realizações pessoais, fortuna ou certificações).
Ao mesmo tempo, ser filho da queda de Adão nos coloca em uma situação universal
de débito. E isso não nos permite dizer que valemos mais ou menos que outras
pessoas.
Essa é uma visão equilibrada que tanto dignifica o ser humano a partir dos
elementos colocados por Deus; quanto golpeia nosso orgulho por causa das
falências que vieram a partir da queda de Adão. Comentando sobre isso, C. S.
Lewis escreve que ser descendente de Adão:

“É honra suficientemente grande para que o mendigo mais miserável


possa andar de cabeça erguida, e também vergonha suficientemente
grande para fazer vergar os ombros do maior imperador da Terra.”

Essa visão não incorre nem no excesso de valor sobre o ser humano, nem na
destituição de valor no ser humano. Ao longo da história estes dois movimentos
(exagerar ou desprezar) foram defendidos pelas pessoas que não defendem a
antropologia bíblica. Do ponto de vista dos que exageram o valor humano, temos
uma declaração de Shakespeare no contexto do renascimento:

Que obra-prima, o homem! Quão nobre pela razão! Quão infinito


pelas faculdades! Como é significativo e admirável na forma e nos
movimentos! Nos atos, quão semelhantes aos anjos! Na inteligência
como se aproxima aos deuses, adorno do mundo, modelo das
criaturas!

Por fim, o conceito correto de antropologia bíblica nos permite perceber o


individualismo como um pecado estrutural da nossa sociedade que atinge uma das
áreas fundamentais da nossa natureza: a sociabilidade. Se nos entendermos como
seres sociais perceberemos que não é correto nutrir uma postura de individualismo
e isolamento.

Antropologia bíblica em aspecto familiar

Os conceitos fundamentais da antropologia bíblica tem uma grande aplicação para o


contexto familiar. Considerando por exemplo a relação entre marido e mulher, a
antropologia bíblica nos permite ver que a relação entre os dois não deve ser de
dominação, mas sim de cooperação. E entende-se que no contexto familiar o casal
cristão deve entender a fase atual da constituição do crente: simultaneamente santo
e pecador. Ao observar a vida desta maneira, o casal encontra no casamento um
espaço para desenvolver a mutua santificação. Mais do que apenas um núcleo
familiar, o casamento se torna um espaço onde os efeitos da queda de Adão no
casal são percebidos e combatidos, e a imagem de Deus é destacada e valorizada.
Tudo por meio da aplicação das verdades bíblicas.

E na criação de filhos a antropologia bíblica nos ajuda a perceber que mesmo os


melhores pais cristãos não conseguirão impedir o surgimento dos efeitos da queda
nos seus filhos. Eles já nascem com o pecado no coração e este pecado se
manifestará em várias áreas da vida. O papel dos pais deve-ser, acima de tudo,
orientar os filhos no entendimento das maldades do coração e direcionar eles para
Jesus. Em resumo, a criação de filhos deve ser pautada na exposição do evangelho
para as crianças.
Ao mesmo tempo, os pais devem esclarecer para os filhos que a base da identidade
e do valor da pessoa humana está em ser criado à imagem de Deus e ser renovado
em Cristo Jesus. Ao longo da vida os filhos enfrentarão diversos testes para sua
identidade e seu valor e serão tentados a ancorar essas duas coisas em alguma
base.
Dentro destes testes podemos citar:

1. Bullying e agressão: crianças podem sofrer ou praticar bullying com outras


crianças. Em ambos os casos as crianças podem migrar seu senso de valor e de
identidade na defesa pessoal (ou na falta dela); na capacidade de sofrerem caladas
ou se vitimizarem.
2. Questões sexuais: adolescentes e jovens podem ser tentados a encontrarem
sua identidade e seu senso de valor em algum campo da sexualidade. Elas podem
ancorar seu senso de valor em se moldarem para chamar atenção sexual de outras
pessoas; buscarem sua identidade na manifestação sexual e de gênero; vincularem
seu valor pessoal no número de parceiros ou na performance sexual.
3. Perfeccionismo/rebeldia: perfeccionismo e rebeldia são muitas vezes duas
faces de uma mesma moeda. Quando as crianças são apresentadas a um padrão
irreal e não bíblico de moralidade, a opção delas é tentar se conformar a este
padrão (perfeccionismo) ou se revoltarem contra ele (rebeldia).
4. Aceitação do grupo: essa é uma pressão muito forte para as crianças e
adolescentes. A aceitação do grupo atribui valor individual para a criança e muitas
vezes ela cede em seus valores pessoais para serem participantes de uma
comunidade.

O bom entendimento do que significa ser a imagem e semelhança de Deus ajuda os


jovens e adolescentes a ancorarem seu valor pessoal e identidade em uma base
mais sólida do que qualquer outra, como grupos sociais ou padrões sexuais. Além
disso, se os pais preparam a criança para guardar o coração, entendendo suas
inclinações próprias, eles destacam o ponto central que precisa da redenção de
Jesus.

Antropologia bíblica em aspecto sócio-ambiental

Considerar os fundamentos da antropologia bíblica no campo social tem implicações


muito variadas. Para esta aula separamos apenas três delas.
Em primeiro lugar, entender o valor universal de cada ser humano e a integralidade
de corpo e alma impõe aos cristãos a prática de boas obras e de oposição a tudo
aquilo que despreza o ser humano. Se todo ser humano é a imagem e semelhança
de Deus, o racismo e o machismo devem ser combatidos; governos totalitários
como nazismo, fascismo, stalinismo e varguismo não podem ser aprovados;
orfanatos e abrigos devem ser mantidos pois cada órfão e refugiado é imagem e
semelhança de Deus. Em resumo, o entendimento da antropologia bíblica reforça a
busca pela justiça e pela paz.
Ao mesmo tempo, se entendermos que a terra é uma criação que deve ser cuidada,
os cristãos são chamados para se colocarem contra as coisas que destroem o
jardim de Deus (predatismo, poluição exagerada e consumo desenfreado).

PARA PENSAR: APLICAÇÕES DA ANTROPOLOGIA BÍBLICA

1. Nesta aula percebemos algumas aplicações da antropologia bíblica. Quais foram


novas para você e quais já eram conhecidas?

2. Quais das principais utopias vistas na última seção da aula você percebe serem
mais comuns no seu contexto local? Como essa aula pode te ajudar a lidar com
essas utopias de uma perspectiva bíblica?

3. Faça um comentário pessoal sobre o pensamento de C. S. Lewis:

“Ser descendente de Adão e Eva honra suficientemente grande para que o mendigo mais
miserável possa andar de cabeça erguida, e também vergonha suficientemente grande para
fazer vergar os ombros do maior imperador da Terra.”

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