PGR_REINÍCIO_A4-OFF
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PGR_REINÍCIO_A4-OFF
APRESENTAÇÃO
Desigualdade e tensões têm caracterizado a sociedade brasileira, exigindo das
instituições públicas o comprometimento com o bem coletivo. As enormes pro-
porções da pobreza tornam necessários projetos coletivos dotados de susten-
tação ética, de cidadania e de espiritualidade.
Essas incertezas merecem tanto mais atenção, quanto mais tomamos consci-
ência das responsabilidades diretas e indiretas associadas às tomadas de po-
sições diante dos problemas com que nos defrontamos.
Sendo assim o Programa Reinício tem como objetivo capacitar cada aluno para
de forma efetiva e colaborativa possa desempenhar o seu papel na sociedade,
através do eixo cidadania. Bem como, disporá de ferramentas que o ajudarão a
desenvolver a sua fé, no eixo espiritualidade.
O Eixo Cidadania irá dispor sobre Identidade e Propósito que o ajudará a res-
gatar os valores de sua identidade, bem como traçar propósitos e sonhos para
sua vida; Inteligência Emocional que irá te ajudar a desenvolver questões ba-
silares para que você possua autoconhecimento e desenvolva habilidade para
ter controle sobre as suas emoções; Cidadania e Voluntariado que te ajudará a
fortalecer os princípios e valores necessários para uma vida em sociedade de
forma colaborativa e ativa; Fortalecendo Vínculos te mostrando a importância
dos relacionamentos na sua vida e como você poderá fortalecê-los; Empre-
endedorismo e Mercado de Trabalho que te ajudará a desenvolver o passo a
passo para ser inserido ou reinserido no mercado de trabalho, ou ainda come-
çar seu próprio negócio; e Finanças dispondo de orientações para uma educa-
ção financeira.
O convite ao qual você atendeu não é para seguir uma religião, para tornar-se
3
evangélico. O chamado de Jesus é para assumirmos um compromisso pessoal
com Sua Pessoa a fim de vivermos o mais fascinante projeto de vida: sermos
discípulos do Cristo.
Ser discípulo é ser aluno, é aprender a andar nas pegadas do Mestre. No nosso
caso, aprender a andar nos passos de Jesus de Nazaré. Sendo assim, deve-
mos estar abertos a desconstruirmos muitos de nossos conceitos e verdades
próprias, e redesenhar o nosso viver daqui para frente à luz do que vemos em
Jesus.
Ao longo dessa jornada, você será incentivado nos hábitos que o conduzirão
ao crescimento na fé, como a leitura bíblica diária e a oração. Esteja aberto a
mudar paradigmas, a rever conceitos que você tem carregado com você até
hoje, a ser desafiado nas mudanças de hábitos e de pensamentos.
6 EIXO CIDADANIA
7 IDENTIDADE E PROPÓSITO
13 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
20 CIDADANIA E VOLUNTARIADO
26 FORTALECENDO VÍNCULOS
30 EMPREENDEDORISMO E
MERCADO DE TRABALHO
38 FINANÇAS
5
44 EIXO ESPIRITUALIDADE
45 A CRUZ
60 O ESPÍRITO
74 A ORAÇÃO
80 A PALAVRA: INTRODUÇÃO A
BÍBLIA
90 A VIDA E O MINISTÉRIO DE
JESUS
97 NOVO DE NOVO
6
EIXO
7
ENCONTRO
IDENTIDADE
E
PROPÓSITO
8
IDENTIDADE E PROPÓSITO
Quem é você? Você tem uma resposta para essa pergunta? Grande parte das
pessoas tem dificuldade de saber quem são por isso iremos aprender um pouco
sobre identidade e propósito.
Uma das definições mais precisa sobre identidade é “consciência que alguém
tem de si mesmo”. Nesse ponto, identidade é diferente de reputação que cor-
responde ao que os outros pensam de alguém.
Identidade é o que pensamos sobre o indivíduo que está diante de nós quando
olhamos para um espelho.
Somente uma compreensão correta da nossa identidade nos salvará dos ex-
tremos da autocomiseração e do orgulho humanista. É com uma identidade
curada que alcançamos os propósitos de Deus, pois uma identidade firme sig-
nifica uma pessoa confiante em quem é em Cristo e, portanto, segura de que
em Cristo possui todos os recursos necessários para cumprir o chamado de
Deus em sua vida.
1. Revelação e identidade
A Bíblia nos revela que há uma clara associação entre nossa revelação acerca
de Deus e nossa compreensão sobre nossa identidade.
Quando Jesus questiona seus discípulos sobre quem ele era a resposta de
Pedro foi:
Quando Pedro tem uma revelação acerca de quem Jesus era, recebe, também,
uma revelação acerca de quem ele mesmo era na ótica de Deus. Uma revelação
sobre Deus produziu uma revelação sobre ele.
Vemos o mesmo princípio acontecer com outras pessoas nas Escrituras. Isaías
ao ver o Senhor teve uma nova percepção de si mesmo (Is 6:5); Pedro da mesma
forma (Lc 5:8).
“O povo que conhece o seu Deus é forte e fará proezas”. (Daniel 11:32b)
“Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim
mesmo, se tão-somente puder terminar a corrida e completar o ministério que
o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus.”
(Atos 20:24)
b. Propósito específico – Aquele para o qual Deus nos deu graça para coope-
rar com o corpo de Cristo:
“Paulo, servo de Cristo Jesus, chamado para ser apóstolo, separado para o
evangelho de Deus.” (Romanos 1:1)
“O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem
do SENHOR” (Provérbios 16:1)
Um grande teste para saber se nossos sonhos pessoais são propósitos de Deus
é perceber a motivação por detrás desse sonho. Quando a nossa busca é servir
pessoas através de recursos dado por Deus (Fl 2:4) estamos tendo o mesmo
sentimento que permeou a vida de Jesus e orientou sua caminhada na terra.
Mas quando nossos sonhos são centrados em nós mesmos, focados no tempo-
ral e terreno a Escritura nos adverte a termos cuidado com esses sonhos, pois,
na verdade, todo sonho egoísta (1 Tm 6:9,10; o caso de Simão Atos 8:9- 18) e
que nos enche de nós mesmos procede do diabo que é o pai de toda soberba
(Is 14:12-15, Ex 28:11-18).
PARA FIXAR
• Escreva o que você acha que é o seu chamado geral, específico e
pessoal.
13
ENCONTRO
INTELIGÊNCIA
EMOCIONAL
14
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Sem dúvida alguma, uma pessoa para ter certo êxito [na vida, precisa saber o
que é inteligência emocional e aprender como desenvolvê-la. Há uma referên-
cia bíblica que diz o seguinte:
Podemos ver a importância de ter inteligência emocional, que é você ter o equi-
líbrio nas suas emoções e agir com sensatez em relação as emoções do seu
próximo.
Alguma vez você já ficou irritado com alguém, mas conseguiu controlar a sua
raiva para não piorar a situação?
Se sim, parabéns, você provou ter inteligência emocional. Ou seja, soube respi-
rar fundo e controlar os seus impulsos.
Com a lembrança desse cenário, deu para ter uma ideia do que se trata a inte-
ligência emocional?
Pessoas que conseguem ter o controle sobre as suas emoções também têm
mais autogestão sobre suas vidas, ter mais domínio próprio.Tudo isso contribui
para alcançar os propósitos estabelecidos, sonhos e objetivos.
PARA FIXAR
• Em sua opinião, por que é importante ter inteligência emocional?
Mas, se você ainda tem dúvidas de que vale aprimorar essa habilidade, confira
a lista de vantagens para a sua vida:
Aqui, o processo fica um pouco mais difícil, mas lembre-se de que você não
está partindo do zero. Portanto, sempre que as emoções vierem à tona, recor-
de-se da importância do autocontrole, do seu percurso e tente manter a calma.
Se for necessário, mantenha um bom fluxo de respiração e conte até 10.
3. Desenvolver a automotivação
Encarar os tropeços de forma positiva, como uma lição aprendida, é uma boa
estratégia para evitar que os impulsos tomem à frente.
4. Desenvolver a empatia
É preciso abrir a mente para o fato de que não somos donos da razão e os sen-
timentos alheios também precisam ser considerados.
O último pilar de Goleman diz respeito às interações humanas e tudo o que elas
representam.
PARA FIXAR
• Quais dos 5 pilares da inteligência emocional você possui mais dificul-
dade para desenvolver?
Não existe inteligência emocional sem autoconhecimento. Afinal, como você vai
aprender a administrar as suas emoções se você não as conhece e não conhe-
ce o seu jeito de lidar com os sentimentos?
Impossível, não é mesmo? Por isso, antes de tudo, é preciso mergulhar nesse
processo de autorreflexão, a fim de descobrir todo o necessário sobre si mesmo
para buscar melhorias.
PARA FIXAR
• Faça uma agenda das emoções, ela consiste em no final do dia você
fazer uma autoavaliação dos seus sentimentos, identificando os ga-
tilhos que te fizeram sentir triste, com raiva, feliz, te ajudando nesse
processo de autoconhecimento.
Até por isso é que a inteligência emocional está entre as habilidades mais pro-
curadas pelo mercado de trabalho. A grande maioria das pessoas não é dispen-
sada por conta da falta de conhecimento técnico, mas pela falta de habilidade
de se relacionar bem com as pessoas.
• Assertividade;
• Comunicação;
• Relacionamento Interpessoal;
• Espírito de equipe;
• Colaboração;
• Gestão do tempo;
• Liderança;
• Persuasão;
• Resiliência;
• Criatividade;
• Pensamento crítico;
• Visão estratégica;
• Positividade;
• Resolução de problemas;
• Empatia;
• Inteligência emocional;
• Proatividade;
• Adaptabilidade.
2.8. Conclusão
ENCONTRO
CIDADANIA
E
VOLUNTARIADO
21
CIDADANIA E VOLUNTÁRIADO
A Bíblia nos traz princípios que nos ensina a exercer a nossa cidadania de ma-
neira honrosa perante os homens. Portanto, vejamos como ser cidadão e como
construir uma cultura de voluntariado.
1. O que é cidadania?
A cidadania pode ser exercida através do voto, onde cada cidadão esco-
lherá alguém que represente os seus ideais. Bem como pode exercê- la
buscando seus direitos e respeitando os direitos de cada pessoa.
2. A cultura do voluntariado
Uma cultura é definida através dos valores, princípios e crenças que você va-
loriza e não abre mão. É a forma como transmitimos a nossa visão de forma
prática e é aquilo que atrai ou afasta as pessoas completamente, sendo assim,
é a forma em que pensamos e fazemos as coisas.
Para criar uma cultura é necessário investir tempo, ensinar com eficácia, ter
22
constância e disciplina e muita intencionalidade, sendo assim, é saber porque
se faz o que se faz.
Isso determinará a sua visão para sua vida e quanto mais você visualizar e pra-
ticar isso, se tornará uma cultura.
• VOLUNTARIADO
O voluntariado deve ser encarado como um estilo de vida e não uma obrigação.
É o meio pelo qual outras pessoas e se beneficiarão através do seu serviço. É
a forma que você pode demonstrar o quanto você se importa, pois não neces-
sariamente receberá algo em troca, mas terá a oportunidade de responder a
necessidade de outras pessoas.
O seu serviço voluntário deve ser fruto do seu amor, pois quando você reali-
za com amor o seu serviço não se tornará pesado. Há uma passagem bíblica
que diz o seguinte: “Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue
o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá [...]
Assim, permanecem agora três: a fé, a esperança e amor. O maior deles porém,
é o amor.” (1 Coríntios 13:1,13).
Quando nosso voluntariado é movido por amor, fazemos o que nos é proposto
com excelência. Fazer mais do que bem feito, dando o melhor. E isso é uma
questão de decisão.
23
O voluntariado te dará a oportunidade em crescer e desenvolver em várias áreas
da sua vida. Vejamos algumas delas:
1. Liderança
2. Disciplina
Você precisará ter disciplina para começar e terminar a tarefa ao qual foi de-
signado, bem como estar no horário, seguir o processo, ter meta clara, estar
focado, todas são características de ter excelência e coração no que faz.
Outra forma de enxergar a disciplina, é que nem sempre você vai poder fazer
somente aquilo que gosta, mas também será desafiado a encarar trabalhos que
exigirão esforço físico e emocional e você se comprometerá independente do
que irá lhe custar.
3. Criatividade
4. Estratégias
6. Espírito de equipe
7. Autorresponsabilidade
8. Capacidade
PARA FIXAR
• Quais dessas áreas você gostaria de desenvolver mais quando se
dedicar a um serviço voluntário
CONCLUSÃO
É muito importante entendermos que cada um de nós temos um papel valioso
dentro da sociedade, podendo de alguma forma, através de um serviço volun-
tariado, mudar a vida das pessoas.
PARA APROFUNDAR
Amar e Servir – A cultura do Voluntariado. Costa Neto(Livro)
26
ENCONTRO
FORTALECENDO
VÍNCULOS
27
FORTALECENDO VÍNCULOS
No entanto, essa tarefa não será fácil, pois talvez você tenha que lidar com
algumas marcas como a solidão, o abandono, a vergonha, mas lembre-se que
para todas as ocasiões sempre há uma possibilidade de recomeço.
PARA FIXAR
• Escreva uma carta para as pessoas que você precisa liberar perdão
ou pedi perdão, sinta-se a vontade para entregar para pessoa ou usar
esse momento só para acolher os seus sentimentos.
3. Construa memórias
Promova momentos em que você e sua família possam realizar algo juntos.
Vocês podem jogar juntos, fazer um picnic, ir à um parque, assistir um filme, use
sua criatividade nem tudo precisa de grandes recursos para realizado, comece
com o básico, a sua presença já fará toda diferença e você estará construindo
memórias com quem ama.
A confiança é algo que pode ser reconstruída, desde que haja arrependimento
e transformação. E essas duas coisas exigirão de você humildade para reco-
nhecer os seus erros e pedir perdão.
PARA FIXAR
• Como você pretende fortalecer seus vínculos familiares?
30
ENCONTRO
EMPREENDEDORISMO
E TRABALHO DE
MERCADO
31
EMPREENDEDORISMO E TRABALHO DE MERCADO
Você pode escolher ver o trabalho apenas como algo sacal e obrigatório para
ganhar dinheiro e pagar as contas ou você pode ver o trabalho como forma de
crescer e contribuir.
A questão está em viver uma vida onde tanto o crescer (cuidar de si, me-
lhorar seus relacionamentos e resultados, ganhar mais dinheiro etc.) como
o contribuir (ajudar alguém financeiramente, ter um impacto positivo na vida
de alguém, servir quem não pode te retribuir) crescem juntos em harmonia
e intencionalidade.
Agora que você entendeu sobre o valor do trabalho, será disponibilizado para
você algumas ferramentas que o ajudarão nessa caminhada.
Currículo
33
Mais importante do que ter um bom currículo é ter uma boa atitude. Ou seja,
querer fazer e dar o seu melhor nas oportunidades que surgirem.
Existem vários sites que você pode fazer isso, mas você também pode imprimir
algumas cópias e deixar em algumas empresas. Ou até tentar contato pelas
redes sociais. Hoje em dia muitas empresas utilizam esses meios para divulgar
suas vagas.
1. Seja pontual;
2. Mostre cuidado através da sua higiene;
3. Seja interessado;
4. Mostre como você poderia ajudar/contribuir ao fazer parte daquela
equipe;
5. Respeite o processo.
O mundo está dividido em dois grandes grupos: os que fazem as coisas aconte-
cerem e os que esperam essas coisas acontecerem. Os empreendedores estão
no primeiro grupo. Imagine um negócio ou um país sem eles. Eles são pessoas
ativas e arrojadas, são seres realizadores. Esperar, definitivamente, não é com
eles.
Ser empreendedor não é somente vender algo ou ter uma empresa. Empre-
ender não é fácil, não é apenas uma ação, é um estilo de vida. Vamos ter que
acordar mais cedo, se dedicar um pouco mais, lidar com problemas, adaptar
às mudanças, superar obstáculos, resistir às tentações momentâneas para ser
recompensado a longo prazo.
A seguir temos alguns dados porque pequenos negócios são essenciais para a
economia:
Uma das atividades que muitos não fazem antes de montar um negócio, é co-
nhecer o mercado em que você irá atuar. A palavra mercado é muito utilizada
no ramo dos negócios. Mas, afinal, o que ela significa?
Como faço uma pesquisa? A seguir, colocamos algumas perguntas para você
escrever e começar a pensar sobre sua ideia.
9. Qual o valor meus clientes estão realmente dispostos a pagar pelos meus
produtos ou serviços? Pelo que pagam atualmente? Como preferem fazer o
pagamento?
10. Quais os custos envolvidos para que o produto/serviço possa ser entre-
37
gue aos seus clientes? As vendas são suficientes para cobrir os meus custos?
Colocar sua ideia na rua vai ajudar a você captar essas informações. Por exem-
plo, se você quer ter uma loja de roupas, coloque a mochila nas costas e vá
oferecer algumas roupas a seus amigos mais próximos. Se você quer ter um
restaurante ou uma loja de bolos, prepare algumas marmitas/bolos para os vizi-
nhos ou para a empresa mais próxima. Use as suas mídias sociais para divulgar.
Quanto mais gente você conversar, melhor. Anote tudo em um caderno. Encon-
tre padrões.
1.2.2.Vendas
Toda grande empresa começou com a primeira venda. Tudo tem um início, e
esse início é quando o primeiro cliente decide comprar aquilo que você oferece.
A venda ocorre quando você ajuda o seu cliente com o produto ou serviço que
você oferece com um lucro. Você satisfaz a necessidade do seu cliente com
uma boa experiência. Se você apenas satisfizer a necessidade do seu cliente,
você não gera a fidelização, ele não volta a comprar e nem ajuda a divulgar. Por
isso a importância de uma boa experiência.
ENCONTRO
FINANÇAS
39
COMO ESTABELECER UMA ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA DE FORMA BÁSI-
CA E SIMPLES
Finanças não são somente sobre planilhas e contas, é sobre vida. Quando en-
tendemos essa afirmativa, passamos a enxergar nossa vida como um todo e a
entender que a vida financeira é o resultado das escolhas, decisões diárias que
tomamos.
“O dinheiro ganho com desonestidade diminuirá, mas quem o ajunta aos poucos
terá cada vez mais”. Provérbios 13:11
Faça uma lista com os itens que você precisa comprar e compre somente o que
estiver na lista.
Pague a vista quando tiver desconforto, só compre com o cartão de crédito so-
mente quando tiver benefícios.
4. Tenha metas
Saiba quais são suas prioridades. Estabeleça metas financeiras para realizar um
desejo, começar um negócio, comprar algum item de desejo, fazer uma viagem.
Saber o que de fato você deseja faz total diferença para as decisões diárias de
como utilizar o seu dinheiro.
40
Não comprometa toda sua renda com os custos mensais. Aprenda a ganhar
mais e precisar menos. Para isso crie uma reserva com pelo menos 10% do que
você ganha mensalmente.
7. Seja grato(a)
Não reclame do que você ainda não tem, agradeça o que você já tem disponível.
Pratique o exercício da gratidão todos os dias pela manhã. (Exercício: escrever
10 motivos de gratidão).
Aprenda a agradecer pelas dificuldades, porque elas te deixam mais forte e
mais preparado para algo ainda melhor.
Converse com sua família sobre dinheiro, com seus filhos, fale abertamente da
importância de ter/saber gerir recursos e o que ele significa para vocês. Dinhei-
ro não precisa ser um assunto chato, pode e deve ser uma oportunidade de
crescimento.
Metas para realizar nos próximos 3/6 meses – Curto prazo. Metas para realizar
daqui a 2 ou 3 anos – Médio prazo. Metas para daqui a 5 ou 8 anos – Longo
prazo.
Escreva suas metas, releia sempre elas, mantenha em um lugar de fácil acesso.
Estabeleça mini metas que vão te ajudar a chegar nas grandes.
Encontre opções para aumentar sua renda, aumente o seu valor, com conheci-
41
mento, com treinamento e principalmente apresentando resultados. Crie fontes
de renda extra.
Segue abaixo algumas ferramentas para que você analise sua vida financeira
Despesas/mês
Custos fixos - - - - - -
Aluguel
Energia
Água
Internet
Escola
Custos
variaveis
Supermercado
Salão de beleza
Roupa
Lazer
Total despesas - - - - - -
Saldo - - - - - -
(receitas-
despesas)
42
RODA FINANCEIRA
Estabeleça uma nota de 0 a 10 para cada área.
RENDA PRINCIPAL
(referente a renda que
você recebe pela atividade
que você faz) RENDA EXTRA
10
(referente a renda de
ESTABELECER atividades extras)
METAS
10 10
SONHOS 10 10 GRATIDÃO
10 10
CONTROLE DO
ACOMPANHAMENTO
CONSUMI
DE RESULTADOS
10
ACOMPANHAMENTO
DE DESPESAS
Área 2:
Área 3:
43
DICA DE OURO:
Comece hoje! Os frutos virão ao longo do tempo, é um processo. A mudança
para hábitos positivos que te agregam que trazem benefícios para sua vida
muitas vezes não são fáceis, mas são valiosos, a rotina nas finanças te leva a
consciências em muitas outras áreas da sua vida.
44
EIXO
45
ENCONTRO
A CRUZ:
O GRANDE
RESGATE
46
• SONDANDO O TERRENO
“Se a cruz não for o centro da nossa religião, a nossa religião não é a de
Jesus.” John Stott
• LANÇANDO OS FUNDAMENTOS
1. A condição pecadora do homem e a resposta da cruz
A Bíblia pode ser descrita como um romance que tem como tema central
um Deus de amor em busca do homem pecador.
Jesus vai além e traz a questão do pecado para o nível do coração. Segun-
do Jesus, não precisamos matar ou roubar para cometermos um pecado, basta
cobiçarmos em nosso coração ou odiarmos em nossos pensamentos (Marcos
7:21-23). Jesus trouxe o pecado para o nível da interioridade e das motivações.
Assim, o homem comete pecados por que está no pecado, ou seja, porque
se encontra nessa condição escravizadora chamada “pecado”.
Porém, sendo o pecado uma condição na qual o homem se encontra, ele preci-
sa de SALVAÇÃO.
O abismo que existe entre a humanidade e Deus só pode ser vencido por uma
pessoa: Jesus.
“Existe um só Deus e uma só pessoa que une Deus com os seres humanos, o
homem Cristo Jesus” (1Timóteo 2:5).
• Se alguém perguntasse a você o que Jesus Cristo fez na cruz, como você
explicaria?
“A salvação foi ideia e obra Dele. Nossa parte em tudo isso é apenas confiar
nele o bastante para permitir que Ele aja em nossa vida. É um imenso presente
de Deus! Não somos protagonistas nessa história. Se fosse o caso, andaríamos
por aí nos vangloriando do que fizemos. Não! Nada fizemos, nem nos salvamos.
Deus faz tudo e nos salva.” (Efésios 2:8-9 – A MENSAGEM).
• Voltar-se para Deus e deixar de viver a vida do “nosso jeito”. A Bíblia chama
isso de arrependimento.
Ele dizia: “Arrependam-se, porque o reino dos céus está próximo”. (Mateus 3:2)
CONCLUSÃO
Nossa confiança em JESUS nos leva a este relacionamento vivo, pessoal e
eterno com Deus. Deus está comprometido com esse relacionamento. Suas
promessas são que Ele jamais nos deixará (Hebreus 13:5; Jo 10:27,28).
PARA FIXAR
• Como a salvação, graça e fé estão relacionadas? Efésios 2:8-9
•Quem pode estar seguro da salvação? (I Jo 5:11-12)
57
3. A cruz e o discipulado
“(...) Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a
sua cruz, e siga-Me.” (Lucas 9:23)
CONCLUSÃO
Fundamentalmente, ser discípulo de Jesus é seguir os passos Dele a partir
de uma atitude de submissão, de identificação com a cruz e de seguir o modelo
de humanidade revelado na vida do Cristo.
PARA APROFUNDAR
LEWIS, C.S. Cristianismo puro e simples. Mar-
tins Fontes: São Paulo,
ENCONTRO
O ESPÍRITO:
A VIDA DE
DEUS
61
SONDANDO O TERRENO
“Se eu fosse Satanás e meu objetivo fosse frustrar os propósitos de Deus e
seu reino, uma das minhas principais estratégias seria levar os frequentadores
de igreja a ignorar o Espírito Santo.” Francis Chan.
LANÇANDO OS FUNDAMENTOS
1. A vida no Espírito
Todavia, precisamos frisar que não podemos reduzir a cruz apenas uma
solução para o problema do pecado humano. A cruz e a ressurreição de Cristo
abriram caminho para que a humanidade saísse dessa condição pecadora para
viver uma nova vida, uma vida à semelhança do Cristo. Aquele em que vemos a
verdadeira expressão de sermos humanos.
Assim, a fé cristã não é apenas uma crença de que nossos pecados foram
perdoados, mas também de que, agora, fomos capacitados a viver nossa hu-
manidade segundo o padrão revelado em Jesus através de uma comunhão ge-
nuína com Deus.
Essa nova vida em Cristo é chamada de “vida no Espírito” (Rm 8:9), pois só
pode ser experimentada através do Espírito Santo.
Através da Bíblia, vemos que o Espírito Santo é revelado não como uma
força ou um poder, mas sim como uma pessoa divina (II Co 3:17,18; Hb 9:14; I Pe
1:2), como o Pai e o Filho (Atos 5:5), ou seja, a Terceira Pessoa da Trindade. Ele
pensa (Rm 8:27), sente (Rm 15:30), tem vontade (I Co 12:11) e foi enviado pelo
Pai para ser o conselheiro (no grego paracletos, aquele que se coloca ao lado
de alguém. Ver Jo 16:5-15) que nos conduz a uma íntima comunhão com Jesus
(Jo 14:16-18,26) e, por meio dessa comunhão, faz-nos mais e mais semelhantes
a Cristo. Nas palavras do teólogo francês João Calvino: “O Espírito Santo é o elo
pelo qual Cristo eficazmente nos une a si mesmo”.
Os gregos usavam duas palavras para se referir a vida: bios e zoé. Bios
refere-se a vida natural, é de onde vem a palavra biologia ou biológica. Zoé re-
fere-se à vida espiritual, a própria vida de Deus.
Certa vez, Jesus disse: “Eu vim para que tenhais vida e vida em abundân-
cia” (Jo 10:10). Ele faz referência não à vida bios, pois está todo ser vivo tem.
Ele define Sua missão como trazer a vida zoé para nós. Por essa razão, vemos,
repetidas vezes nos escritos do apóstolo João, citações como:
“...Para que todo aquele que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”
(Jo 3:16)
“Na verdade, na verdade, digo-vos que quem ouve a Minha palavra, e crê
Naquele que Me enviou, tem a vida eterna.” (João 5:24).
“E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em
Seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem
a vida.” (1 João 5:11,12)
A vida eterna mencionada não é uma vida após a morte, é a vida zoé, a vida
do próprio Deus a qual temos acesso aqui e agora por meio do novo nascimento.
Assim, o novo nascimento é uma obra sobrenatural que o Espírito Santo re-
aliza no homem por meio da qual a vida eterna de Deus (Zoé) é dada ao homem
e, tornamo-nos coparticipantes da natureza divina. (I Pe 1:4).
EDIFICANDO
1. Qual a diferença entre a vida bios e zoé? E como isso reflete no seu novo
nascimento?
EDIFICANDO
I. Como podemos mortificar as obras da carne em nossa vida? O esforço pró-
prio é suficiente? (Gálatas 5:16, Rm 8:13)
II. Como submeter nossa vida ao agir do Espírito? Escreva as três respostas
oferecidas pelos versículos em Efésios 5:18-20:
65
O Espírito Santo, além de trazer para nós a vida de Deus no novo nascimen-
to e de produzir em nós o caráter de Cristo por meio da santificação, também
dá a cada discípulo capacidades para servir o corpo de Cristo (Rm 12:5- 8; I Co
12:7-11, Ef 4:11-16, I Pe 4:10-11). Chamamos essas capacidades de dons espiritu-
ais ou dons do Espírito Santo.
O ministério do Espírito Santo não para aí. A nova vida em Cristo é uma vida
de missão. Precisamos ser testemunhas de Cristo nesse mundo, para tanto, o
Espírito concede poder ao discípulo.
“Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão
Minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os con-
fins da terra”. (Atos 1:8).
Exemplos:
-Pedro e João oram pelos convertidos em Samaria (Atos 8:14-24);
-Paulo ora pelos crentes em Éfeso (Atos 19:1-6);
-Pedro, ainda durante sua pregação, vê o Espírito descendo sobre o
povo (Atos 10:44-47).
EDIFICANDO
Se você tem o desejo em seu coração de receber o batismo no Espírito Santo,
ore intensamente sobre isso e busque em Deus ser revestido do poder que vem
dele.
PARA APROFUNDAR
CHAN, Francis. O Deus esquecido. São Paulo: Mundo Cristão, 2010. BEVERE,
John. O Espírito Santo. São Paulo: EDILAN, 2013.
ENCONTRO
A ORAÇÃO:
AMANDO FALAR
COM DEUS
75
SONDANDO O TERRENO
“As orações são ferramentas; porém, com este esclarecimento: as orações não
são ferramentas para fazer ou obter, mas para ser e tornar-se”. Eugene Peter-
son.
“Orar é mudar. A oração é a principal via usada por Deus para nos transformar.
Se não tivermos dispostos a mudar, deixaremos a oração de lado, e ela não
será uma característica perceptível em nossa vida. Quanto mais próximos che-
garmos do coração pulsante de Deus, mais enxergaremos a necessidade de
sermos conformados a Cristo e mais desejaremos isso”. Richard Foster
LANÇANDO OS FUNDAMENTOS
1. A essência da oração
Jesus chamou os discípulos para “estarem com Ele” (Marcos 3:13-14); assim,
esse é, sem dúvida, o nosso primeiro chamado enquanto discípulos de Cristo.
Jesus priorizava estar com o Pai (Mc 1:35, Lc 6:12), pois sabia que a fonte
de tudo aquilo que fazia estava em Sua comunhão com Ele. Da mesma forma
conosco, exercitamos o “estar com Deus”, na oração, pois sem Ele, nada pode-
mos fazer (João 15:5).
EDIFICANDO
I. Complete a frase:
Jesus nos ensina que orar é relacionamento, não uma fórmula. Seja sincero,
fale com suas palavras, mas fale de coração.
Pedir pelo nosso pão diário, isto é, pelas coisas que os outros ou que nós mesmos
precisamos (Mateus 6:11), é legítimo (Fp 4:6).
Não precisamos ficar ansiosos por coisa alguma; contudo, tomar consci-
ência do cuidado de Deus por nós (I Pe 5:8). Deus sempre nos despede de Sua
presença com a Sua paz. A nossa preocupação deve ficar aos pés de Jesus (Fp
4:9).
2. Comece com 10 minutos. Todos têm dez minutos para dar a Deus. Basta
disciplina e compromisso.
Lembre-se:
4. Uma boa sugestão é manter um diário de oração onde você escreve se-
manalmente:
Pedidos Agradecimentos
Escreva motivos para pedir por você e Louve e agradeça por respostas já re-
por outros. cebidas.
EDIFICANDO
I. Faça um plano de como você pretende reservar tempo para dar atenção
ao hábito da oração.
80
ENCONTRO
INTRODUÇÃO
À
BÍBLIA
81
SONDANDO O TERRENO
“Os cristãos alimentam-se das escrituras. As escrituras sagradas nutrem a
comunidade santa assim como o alimento nutre o corpo humano. Os cristãos
não aprendem, estudam ou usam as escrituras, simplesmente; nós a as-
similamos, apropriando-nos dela em nossa vida de maneira tal que ela se me-
taboliza em atos de amor, copos de água fria, missões a todo o mundo, cura,
evangelismo e justiça em nome de Jesus, mãos levantadas em adoração ao Pai,
pés lavados em comunhão com o Filho.” Eugene Peterson.
“A Bíblia não nos foi dada para aumentar nosso conhecimento, mas para
mudar nossas vidas.” D. L. Moody
LANÇANDO OS FUNDAMENTOS
1. O propósito da Bíblia
“Deus decidiu colocar suas verdades eternas dentro de jarros tão frágeis
chamados palavras.” (Abraham Joshua Heschel)
Antes de estudar “como” a Bíblia foi formada, “qual” o seu conteúdo e “como”
podemos nos apropriar desse conteúdo, devemos entender o propósito deste
livro: “para que” temos a Bíblia diante de nós.
• Criação: Deus criou todas as coisas para a Sua glória, em plena har-
monia com Ele e uns com os outros;
Podemos afirmar que aqui temos quatro palavras que resumem o drama Bíblico
da salvação: criação, queda, redenção e consumação.
A Bíblia consiste nas sagradas escrituras que revelam quem Deus é, Seu
caráter, Sua vontade e Seus propósitos. Essa revelação se deu historicamente
84
por meio do registro do relacionamento de Deus com seu povo (Israel no Antigo
Testamento, a Igreja no Novo Testamento) e, principalmente, por meio de Jesus,
que é a revelação mais exata de Deus. (Hebreus 1.3).
Contudo, apesar de escrita por autores humanos, a Bíblia foi inspirada por
Deus (2 Timóteo 3:16). A inspiração implica que Deus supervisionou os autores
humanos da Bíblia de tal forma que, enquanto cada um usou o seu próprio estilo
de escrever e personalidade, eles ainda registraram exatamente o que Deus
queria que dissessem. A Bíblia não foi ditada por Deus, mas foi perfeitamente
guiada e inspirada por Ele. Por isso ela deve ser lida, estudada, crida e obedeci-
da como palavra de Deus, como regra de fé e como conduta da vida do discípu-
lo. Por meio dela, experiência, conceito, tradição e opinião devem ser avaliadas.
EDIFICANDO
I. Que lugar a bíblia tem ocupado hoje em sua vida? Que importância você tem
dado as escrituras?
3. A composição da Bíblia
Para começar a ler a Bíblia de forma eficiente, deve-se atentar para alguns
princípios:
EDIFICANDO
Leia o texto Salmo 119:9-11 e preencha o quadro a seguir conforme o modelo
aprendido:
PARA APROFUNDAR
STOTT, John. Para entender a bíblia. Viçosa, MG: Ultimato, 2014.
Warren, Rick. 12 maneiras de estudar a Bíblia sozinho. São Paulo: Vida,
2003.
ENCONTRO
A VIDA E O
MINISTÉRIO DE
JESUS
91
SONDANDO O TERRENO
Neste encontro iremos entender a vida de Jesus de forma cronológica e com-
preender o ministério de Jesus: seus milagres, seus ensinos e sua paixão.
LANÇANDO OS FUNDAMENTOS
1. A vida e o ministério de Jesus: Uma introdução
Após isso, Jesus é levado ao deserto pelo Espírito onde jejua por 40 dias
e é tentado pelo diabo.
92
2.2 O começo do ministério público: o ano da obscuridade
Jesus retorna do deserto, onde foi tentado, para a Galileia onde realiza seu
primeiro milagre nas bodas de Caná.
Jesus ensinava com autoridade sobre como era a vida debaixo do Reinado
de Deus (Mateus 5-7) e testificava da chegada do Reino ao libertar pessoas dos
poderes que as oprimiam:
Não demorou para Jesus sair do clímax de ser entronizado para a tendên-
cia de ser rejeitado. Ele retorna a Cafarnaum após os milagres da multiplicação
e faz um duro discurso sobre ele ser o pão da vida e que aquele que cresse
nele deveria “comer de sua carne”. Não foi de se admirar que muitos o deixaram
(João 6:52, 66).
“Então ele começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem
sofresse muitas coisas e fosse rejeitado pelos líderes religiosos, pelos
chefes dos sacerdotes e pelos mestres da lei, fosse morto e três dias depois
ressuscitasse.” (Marcos 8:31).
Mas pediu o segredo dos discípulos, pois seu messianato não deveria ser
tornado público antes do momento devido. Ele começa então uma jornada em
direção a Jerusalém (Lucas 9:51) passando por Jericó onde ele cura o cego
Bartimeu e encontra-se com Zaqueu.
Jesus sabia que a morte o aguardava (cf. Marcos 10:38, Lucas 12:50, Marcos
94
14:21, Gálatas 3:15, Zacarias 13:7), ele já havia compartilhado com os discípulos
em vários momentos que sua morte era necessária para sua missão (Marcos
9:12, 9:31, 10:33-34, 10:45). À medida que a tensão entre Jesus e os líderes re-
ligiosos aumentava, sua morte se aproximava.
3. O Ensino de Jesus
Ao longo de seu ministério, uma das principais atuações de Jesus foi ensi-
nar. Nesse aspecto, ele se assemelhou aos Rabinos (mestres) Judeus que ensi-
navam suas interpretações da Lei para os seus discípulos. O ensino de Jesus ao
mesmo tempo em que foi admirado por muitos, que viam em suas palavras uma
autoridade e revelação jamais vista, mas também foi um dos grandes motivos
de perseguição a Jesus por parte dos líderes religiosos.
Vamos entender então três dos principais temas que Jesus abordou em
seu ensino.
Jesus ao mesmo tempo em que afirma que a lei é palavra de Deus, ele a
reinterpreta em alguns pontos.
• Jesus obedeceu a Lei (Mateus 17:27, 23:33), apelou para ela em seu
ensino, e enxergou que sua missão realizava a verdadeira finalidade da
Lei (Mateus 5:17);
Jesus tinha como mensagem principal que “o reino de Deus está próximo”
(Mc 1:15, Mateus 12:28), em outras palavras, o tão esperado dia da salvação,
predito pelos profetas acabara de chegar em Jesus, mas não como muitos es-
peravam.
Conclusão: Na pregação de Jesus o Reino de Deus existe no já, mas ainda não.
96
EDIFICANDO
1. Escolha um dos ensinos de Jesus e compartilhe como isso o ajuda a transfor-
mar a sua vida.
97
ENCONTRO
NOVO
DE
NOVO
98
SONDANDO O TERRENO
Neste encontro buscaremos compreender a importância e o significado do ba-
tismo para aqueles que querem viver suas vidas para Cristo.
LANÇANDO OS FUNDAMENTOS
A origem do Batismo Cristão está no mandamento que Jesus deixa após sua
ressurreição como parte da chamada “grande comissão”:
Jesus ordena que onde quer que discípulos seus surjam estes sejam conduzi-
dos ao batismo. Logo, o batismo torna-se uma etapa importante na jornada de
quem decide seguir Jesus.
Mas afinal de contas o que é o batismo? O que este ato significa? Por que bati-
zamos? Qual o modo correto? Quem está apto a ser batizado? Responderemos
essas perguntas no presente estudo.
1. O que é o Batismo?
“Quando chegam da rua, não comem sem antes se lavarem. E observam muitas
outras tradições, tais como o lavar [baptidzo] de copos, jarros e vasilhas de
metal. ” Marcos 7:4
Confessando os seus pecados, eram batizados por ele no rio Jordão. Mateus
3:6
Jesus estava dizendo que ao batizar seus discípulos, eles estariam se identifi-
cando com ele, Jesus, e sua mensagem.
Concluímos que:
E agora por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, in-
vocando o nome do Senhor.
Atos 22:16
Isso aconteceu quando vocês foram sepultados com ele no batismo, e com ele
foram ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre
os mortos. Colossenses 2:12
O batismo significa essa união com Cristo em sua morte e ressurreição. Colo-
caremos os significados práticos e bíblicos disso na tabela abaixo:
O batismo sela publicamente nossa união com o corpo, que é a igreja. Somos
membros do corpo, parte da família espiritual, que é a igreja.
Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são
do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Colossenses 3:1
A fim de crescer, devemos buscar “as coisas do alto...”. O que seria isso? Pode-
mos destacar três relacionamentos que vão gerar o amadurecimento do novo
homem em sua vida:
Cresça na sua intimidade com Deus. Crie hábitos como meditar na Bíblia, ouvir
a Deus em oração, falar com ele constantemente. Disciplinas espirituais produ-
zem uma fé forte.
Uma vez que você foi alcançado por Jesus, sua missão é ser um “pesca-
dor de homens”. Você é chamado para influenciar o mundo à sua volta
para Cristo. Comece desde já a orar por amigos, convidá-los para a igreja e
buscar oportunidades de compartilhar sua história de salvação com eles.
4. DÚVIDAS FREQUENTES
Assim, deu ordem para parar a carruagem. Então Filipe e o eunuco desceram à
água, e Filipe o batizou.
Atos 8:36-38
b E o batismo de crianças?
c Há um modo correto?
Em nossa igreja nós batizamos por imersão, porque entendemos que o ato
de imergir simboliza melhor o significado central do batismo que é nossa
união com Cristo em sua morte e ressurreição.
d Posso me “rebatizar”?
Há pessoas que já foram batizadas, mas que sentem o desejo de se batizar no-
vamente a fim de reafirmar seu compromisso com Jesus.
Quando isso se dá por que a pessoa reconhece que em sua experiência ante-
rior de batismo ela não tinha tanta convicção de decisão por Jesus, é indicado
que ela seja batizada, já que o que faz do batismo uma experiência espiritual é
a fé em Cristo. Isso acontece bastante na vida daqueles que foram batizados
quando criança.
“Tendo em vista sua fé em Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador eu
te batizo selando sua união com Ele em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo. Amém”.