Resumo ECG em Tabela

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________________________________________________________DISTÚRBIOS DE RITMO________________________________________________________

EXTRASSISTOLIA BRADICARDIA TAQUICARDIA

Batimento ectópico de origem atrial ou ventricular, FC mais lenta que a normocardia > 50 bpm FC elevada > 100 bpm
causa comum de palpitação aleatória. - Sinusal: pode ser fisiológico, o nó controla, benigno QRS estreito (acima do nó AV/sistema Hiss-Purkinje,
Super batimento da onda R (fica entalhada) - Parada sinusal: patológico ou medicações, sem onda P supraventricular) ou QRS largo (no ventrículo,
vai precisar de marcapasso ventricular)
BAV: Interrupção do estímulo no nó AV. I, II, III.

QRS estreito (ÁTRIO):


-Sinusal: onda P e intervalo PR normais (dia a dia)

Parada sinusal
-TPSV: reentrada nodal (no nó AV, fica sem onda P)

Flutter atrial: 250-350 bpm, ondas F em vez de P


BAV I Grau: PRi (intervalo) > 200 ms (5 quadradinhos) Fibrilação atrial: 400-700 bpm, ondas f, QRS irregular,
mas constante e com P seguido de QRS, benigno serrilhado e irregular, perde a contração atrial
(geralmente)

Fibrilo-flutter atrial: flutter atrial com bloqueio


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QRS largo (VENTRÍCULO):

BAV II Grau: Bloqueios de ramo: aberrância de condução


Mobitz I (Wenckebach): intervalo progressivo até a Taquicardia ventricular: monomorfismo do QRS, s/ P
onda P deixar de ser conduzida, benigno e sem indicação - Torsades de Point: onda com polaridade invertida.
de marcapasso Associado com drogas de abuso/hipocalemia, evolui
Mobitz II: necessidade de marcapasso (mau para Fibrilação Ventricular.
prognóstico) na maior parte, onda P deixa de ser Fibrilação ventricular: QRS muito aberrante, sem
conduzida em momento aleatório/subitamente padrão, fazer RCP, desfibrilação para não entrar em
- Pode ser 2:1 = são 2 contrações atriais (P) para assistolia.
1 ventricular (QRS)

BAVT - III Grau: urgência, baixo débito, marcapasso


pois não há condução AV (ausência completa), QRS
variado. O ritmo ventrículo não combina com ritmo do
átrio (sem relação IV)

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_______________________________________________DISTÚRBIOS DE CONDUÇÃO E EIXO_________________________________________________

BLOQUEIO DIVISIONAL BLOQUEIO DE RAMO DIREITO (BRD) | V1 e V2 BLOQUEIO DE RAMO ESQUERDO (BRE) | V5 e V6

Atraso de condução de um ramo a partir do nó AV Atraso em ramo troncular. QRS positivo em V1. Atraso em ramo troncular. QRS negativo em V1.
Pode ser leve, moderada ou avançada. O final do Pode ser leve, moderada ou avançada. Associado
Bloqueio Ântero-Superior Esquerdo = BDASE. Muda
o tempo de ativação ventricular. Eixo -45º ou menor** QRS está mais lento! → Atraso final. com cardiopatias estruturais. O início do QRS está
Onda r inicial em DII, DIII e aVF Diminuição e entalhe da onda S em V2. mais lento! → Atraso inicial.
Onda q em DI e aVL Morfologia rsr’ ou rsS’ em V2 e V1. Ausência de onda Q em precordiais esquerdas.
Onda s em DIII maior que em DII**
BRD Avançado Onda R entalhada em precordiais esquerdas
Ondas R alargadas e entalhadas nas precordiais - V5 e V6
direitas, principalmente V1 BRE Avançado
Onda S alargada em DI, V5 e V6 Ondas R alargadas e monofásicas, entalhadas (M)
Onda T oposta ao QRS em D1, V5 e V6 (em torre).
QRS acima de 120 ms, alargado na porção final QRS acima de 120 ms
Onda R entalhada em V1 a aVL
Onda T em oposição ao QRS mais amplo (se QRS
está +, a onda está invertida, - ).

-80º

Bloqueio Póstero-Inferior Esquerdo = BDPI. Discreto


aumento do QRS. Eixo +120º ou maior **
Onda q inicial em DII, DIII e aVF maior que o normal

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Onda r em DIII maior que em DII**

-120º

Bloqueio Ântero-Medial = BDAM. QRS aparenta


normalidade. Difícil, pois é um vetor de frente. Suspeita
quando os complexos QRS são pequenos/baixa
voltagem no plano frontal e no plano horizontal são bem
amplos. Mas o diagnóstico é só pelo vetocardiograma.
Associado a cardiopatias.

1. Olhar D1 e aVF para localizar o quadrante que o


eletrocardiograma está (E ou D, sup ou inf)
2. Olhar a onda iso, se não houver, olhar a de maior
amplitude (seja + ou -) para achar o eixo final em graus

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______________________________________________________SOBRECARGAS DE CÂMARAS__________________________________________________

SOBRECARGA ATRIAL DIREITA (SAD) SOBRECARGA VENTRICULAR DIREITA (SVD)

● O átrio D despolariza primeiro ● Eixo elétrico desviado para a Direita (>110º).


● Onda P pontiaguda, com amplitude > 2,5 mm em DII, DIII e AVF ● Alterações QRS em V1: Onda R ampla (qR, rR, rsR’) sugerindo BRD
● Fase inicial da onda P ampla/apiculada (> 1,5 mm) em V1 e V2 ● Em V5 e V6: ondas S profundas
● Alterações do QRS sugestivas de SVD

SAE + SAD + SVD = Estenose mitral

Sinal de Peñaloza-Tranchesi: salto do QRS de V1 para V2

SAD + SVD

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SOBRECARGA ATRIAL ESQUERDA (SAE) SOBRECARGA VENTRICULAR ESQUERDA (SVE)

● Aumento da duração da onda P (>90 ms/ 2,5 mm) em DII ● Sokolov: Onda R de V5 ou V6 + Onda S de V1 > 35 mm
● Onda P entalhada e bífida em DII ● Cornell: Onda R de aVL + S de V3:
● Componente final negativo da onda P (-) em V1 > 1mm ○ (+) Mulher > 20 mm
Índice de Morris ○ (+) Homem > 28 mm
Força final de P (amplitude em mm x duração em segundos) em V1 > ou = 0,04mm/s ● Outros critérios (soma-se aos critérios acima):
Índice de Macruz ○ Onda S de V1 > 20mm
Duração total da onda P/ intervalo PR > 1,7 ○ Onda R de V6 > 20 mm
○ Onda R de V6 > R de V5
○ DI e AVL com onda R > 15 mm
- Pode ter SAE junto.

Plus sobre sobrecarga: O padrão strain aparece na HAS, estenose aórtica que é
definido como alterações no segmento ST em alguma das derivações D1, D2, aVL ou
de V3-6, apresentando o segmento horizontalização com depressão igual ou superior a
0,05 mV (+ de 5 Quadradinhos ) mais onda T invertida

Pode existir SAE + SAD!

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__________________________________________________ALTERAÇÕES NO SEGMENTO ST-T_______________________________________________

ONDA T INFRADESNIVELAMENTO DO SEGMENTO ST SUPRADESNIVELAMENTO DO SEGMENTO ST

● APICULADA ● Fica abaixo da linha de base

● ASCENDENTE (MELHOR PROGNÓSTICO)


● HORIZONTAL (ISQUEMIA)

● IAM com lesão transmural, urgência


➔ V1-V4: Anterior (DA)
➔ V1-V6: Anterior extenso (DA)
➔ D2, D3 e aVF: inferior (CD/CX)
➔ D1 e aVL: Lateral alto (CD/CX)

● PLANA ● HORIZONTAL (ISQUEMIA)

IAM inferior-látero-dorsal (pega parede inferior, lateral e


posterior - V1, V2 e V3 com infradesnível de ST -
imagem espelhada)
OBS: Para confirmar se tem infarto de parede posterior,
fazer derivações V7 e V8!
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● INVERTIDA ● CONVEXO (SOBRECARGA)

● DESCENDENTE (ISQUEMIA)
- A derivação depende da artéria atingida
- Quanto mais acentuado, maior a isquemia

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LOCAL DO IAM SUPRA DE ST CORONÁRIA

Anterior V1-V4 Descendente anterior (DA)

Anterior Extenso V1-V6 DA

Inferior D2, D3 e AVF Coronária direita (CD), CX

Posterior V7-V8 (supra ST) e infra CX ou CD


ST na parede anterior

Lateral alto D1, AVL CX (coronária circunflexa)

VD (raro) V3-V5 CD

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________________________________________________ __DISTÚRBIOS METABÓLICOS__ _____________________________________________

DISTÚRBIOS DE K DISTÚRBIOS DE Ca UREMIA HIPOTERMIA DISTÚRBIOS TIREOIDIANOS

● Interferem no QRS ● Alargam muito o ● QRS aberrante ● QRS extremamente ● Arritmias:


● Interfere no segmento intervalo QT largo ○ Hipoteireoidismo:
ST com onda T Bradiarritmia
apiculada ○ Hipertireoidismo:
● Hipercalemia Taquiarritmia

__________________________________________________ OUTROS ECGs_ _ ___ __________________________________________

EFEITO MEDICAMENTOSO - USO DO DIGITÁLICO MARCAPASSO

● Sinal da "colher de pedreiro": Infra arredondado ● Visualização de espículas em vez das ondas

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1mm = 4ms

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III - foco aórtico acessório

Foco tricúspide + Foco mitral = TUM (B1-B2)


Foco aórtico + Foco pulmonar = TÁ (B2-B1)

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