Trabalho Inspeção Predial
Trabalho Inspeção Predial
Trabalho Inspeção Predial
SOLICITADO:
Crea/MG: XXXXXXXX
SOLICITANTE:
NOME: XXXXXXXXX
CNPJ: XXXXXXXXXX
Caxambu/MG
2023
Rua João Pinheiro, nº 641, Centro, Caxambu/MG – CEP: 37440-000 Cel.: (35) 9.8814-4511
[email protected]
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SUMÁRIO
1. CONDIÇÕES PRELIMINARES 3
1.1. RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO LAUDO DE INSPEÇÃO 3
1.2. SOLICITANTE 3
1.3. DATA E HORA DA VISTORIA 3
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1. CONDIÇÕES PRELIMINARES
1.2. SOLICITANTE:
SOLICITANTE:
NOME: Fulano de tal
CPF: 123.456.789.10
2. OBJETIVO
3. FINALIDADE
4. TERMOS E DEFINIÇÕES
Abaixo são listados alguns termos importantes. Adapte os termos que forem mais
convenientes ao seu laudo.
4.1. AGENTES DE DEGRADAÇÃO
Tudo aquilo que, ao agir sobre um sistema, contribui para reduzir seu desempenho;
4.2. ANAMNESE
Etapa da inspeção predial que consiste em uma ou mais entrevistas para coleta de
dados e obtenção de informações sobre o histórico da edificação, realizada com
representantes qualificado para tanto;
4.3. ANOMALIA
Irregularidade, anormalidade e exceção à regra que ocasionam a perda de
desempenho da edificação ou suas partes, oriundas da fase de projeto, execução
ou final de vida útil, além de fatores externos, podendo. Portanto, ser classificadas
como anomalia endógena, anomalia funcional ou anomalia exógena;
4.4. AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO EM USO NA INSPEÇÃO PREDIAL
Constatação e avaliação sensorial do comportamento em uso dos sistemas
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construtivos na fase de uso, operação e manutenção, considerando os requisitos
dos usuários e o desempenho esperado dos elementos e sistemas analisados;
4.5. AVALIAÇÃO SENSORIAL
Avaliação dos atributos de um produto pelos órgãos dos sentidos para evocar,
medir, analisar e interpretar reações às características dos materiais como são
percebidos pelos cinco sentidos: visão, olfação, gustação, tato e audição;
4.6. CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO
Conjunto de ações atuantes sobre a edificação, incluindo cargas gravitacionais,
ações externas e ações resultantes da ocupação.
4.7. CONFORMIDADE
Atendimento a um ou mais requisitos estabelecidos em normas técnicas ou na
legislação aplicável;
4.8. CONSERVAÇÃO
Conjunto de operações que visa reparar, preservar ou manter em bom estado a
edificação existente, conforme ABNT NBR 16280;
4.9. DESEMPENHO
Comportamento em uso de uma edificação e de seus sistemas (estruturas,
fachadas, paredes externas, pisos, instalações hidrossanitários, instalações
elétricas), quando submetidos às condições de exposição e de uso a que estão
sujeitos ao longo de sua vida útil e mediante as operações de manutenção previstas
em projeto e na construção;
4.10. DETERIORAÇÃO
Degradação antes do final da vida útil dos materiais e/ou componentes das
edificações, em decorrência de anomalias e/ou falhas de uso, operação e
manutenção;
4.11. DURABILIDADE
Capacidade da edificação ou de seus sistemas de desempenhar suas funções ao
longo do tempo e sob condições de exposição, de uso e manutenção prevista em
projeto, construção e no manual de uso e manutenção;
4.12. FALHA (DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO)
Irregularidades ou anormalidade que implica no término da capacidade da
edificação ou de suas partes de cumprir suas funções como requerido, ou seja,
atingimento de um desempenho não aceitável (inferior ao desempenho mínimo
requerido);
4.13. INSPEÇÃO PREDIAL
Processo de avaliação das condições técnicas, de uso, operação, manutenção e
funcionalidade da edificação e de seus sistemas construtivos, de forma sistêmica e
predominantemente sensorial (na data da vistoria), considerando os requisitos dos
usurários;
4.14. INSPEÇÃO PREDIAL ESPECIALIZADA
Processo que visa avaliar as condições técnicas, de uso, operação, manutenção e
funcionalidade de um sistema ou subsistema específico, normalmente
desencadeado pela inspeção predial, de forma a complementar ou aprofundar o
diagnóstico;
4.15. INSPETOR PREDIAL
Profissional habilitado responsável pela inspeção predial;
4.16. LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL
Documento escrito, emitido pelo inspetor predial, que registra os resultados da
inspeção predial, conforme item 5.3.9 (ABNT NBR 16747: 2020);
4.17. MANIFESTAÇÃO PATOLÓGICA
Ocorrência resultante de um mecanismo de degradação. Sinais ou sintomas
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decorrentes da existência de mecanismos ou processos de degradação de materiais,
componentes ou sistemas, que contribuem ou atuam no sentido de reduzir seu
desempenho;
4.18. MANUTENIBILIDADE
Grau de facilidade de um sistema, elemento ou componente de ser mantido ou
recolocado no estado em que possa executar suas funções requeridas sob
condições de uso especificadas;
4.19. PATAMARES DE PRIORIDADES
Organização das prioridades, em patamares de urgência, tendo em conta as
recomendações apresentadas pelo inspetor predial, necessárias para restaurar ou
preservar o desempenho dos sistemas, subsistemas e elementos construtivos da
edificação afetados por falhas, anomalias ou manifestações patológicas, conforme
item 5.3.7 (ABNT NBR 16747: 2020);
4.20. PROFISSIONAL HABILITADO
Profissional com formação nas áreas de conhecimento da engenharia ou
arquitetura e urbanismo, com registro no respectivo conselho de classe, e
consideradas suas atribuições profissionais;
4.21. PLANO DE MANUTENÇÃO
Programa para determinação das atividades essenciais de manutenção, sua
periodicidade, responsáveis pela execução, documentos de referência e recursos
necessários, todos referidos individualmente aos sistemas e quando aplicável, aos
elementos, componentes e equipamentos, conforme ABNT NBR 5674;
4.22. REQUISITOS DE DESEMPENHO
Condições que expressam qualitativamente os atributos que a edificação e seus
sistemas necessitam possuir, a fim de que possam atender aos requisitos do
usuário;
4.23. SISTEMA
Conjunto de elementos e componentes destinados a atender a uma macrofunção
que o define, sendo a maior parte funcional do edifício;
4.24. VIDA ÚTIL (VU)
Período em que um edifício ou seus sistemas se prestam às atividades para as quais
foram projetados e construídos, com atendimento dos níveis de desempenho
esperados, considerando a periodicidade e a correta execução dos processos de
manutenção especificados;
4.25. VISTORIA
Processo de constatação, no local, predominantemente sensorial, do
comportamento em uso da edificação, por ocasião da data da vistoria (diligência).
Segue abaixo uma breve descrição da região onde está localizado o imóvel
vistoriado, sendo:
Habitações Unifamiliares;
Comércio Varejista;
Hotéis;
Serviços Públicos;
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8. METODOLOGIA E CRITÉRIOS UTILIZADOS
Fotografias do Local;
Exames no Imóvel;
Classificação das anomalias e falhas constatadas nos itens vistoriados;
Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco;
Avaliação da manutenção e uso da edificação;
Elaboração Final do Laudo.
O presente Laudo de Avaliação Imobiliária está elaborado em
conformidade com a Norma de Inspeção Predial IBAPE Nacional (Instituto Brasileiro
de Avaliações e Perícias de Engenharia) e normas ABNT pertinentes.
Os critérios empregados neste laudo estão compreendidos pela norma de
Inspeção Predial do IBAPE Nacional.
As vistorias levam em consideração os 3 fatores principais descritos no item
5.1 da ABNT NBR 16747 (2020), tendo como base a segurança, a habitabilidade e a
sustentabilidade. Sendo que estes itens englobam:
⮚ Segurança
● Segurança estrutural;
● Segurança contra incêndio;
● Segurança no uso e na operação;
⮚ Habitabilidade
● Estanqueidade;
● Saúde, higiene e qualidade do ar;
● Funcionalidade e acessibilidade.
⮚ Sustentabilidade
● Durabilidade;
● Manutenibilidade.
No contexto aqui apresentado as anomalias e falhas constituem não
conformidades que impactam na perda precoce de desempenho real ou futuro dos
elementos e sistemas construtivos, e redução de sua vida útil projetada. Podem
comprometer, portanto: segurança; funcionalidade; operacionalidade; saúde de
usuários; conforto térmico, acústico e lumínico; acessibilidade, durabilidade, vida
útil, dentre outros parâmetros. Abaixo tem-se a Classificação das Anomalias e Falhas
de acordo com a norma de Inspeção do IBAPE Nacional.
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CLASSIFICAÇÃO DAS ANOMALIAS
• Originaria da própria edificação (projeto,
ENDÓGENA materiais e execução)
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A edificação, objeto da análise, também foi classificada enquanto ao seu uso:
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8.1. ANÁLISE TÉCNICA:
Neste tópico serão expostas as manifestações patológicas da edificação objeto do
trabalho constatadas no dia da vistoria, conforme registro fotográfico, seguindo a
metodologia e critérios já anunciados.
Das manifestações encontradas:
MANIFESTAÇÃO PATOLÓGICA INFILTRAÇÃO
FOTOS CORRESPONDENTES 07/08/11/12/13/14/16/17/18/1921
ANOMALIA ENDÓGENA
FALHA EXECUÇÃO
SISTEMA AFETADO Estrutura e Vedação.
LOCALIZAÇÃO Paredes
CAUSA - Infiltração por capilaridade do solo;
- Ineficiência ou inexistência de impermeabilização;
GRAU DE RISCO
REGULAR Risco de provocar a perda parcial de desempenho e
funcionalidade da edificação sem prejuízo à operação
direta de sistemas, e deterioração precoce.
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MANIFESTAÇÃO PATOLÓGICA FUROS NA ALVENARIA/ TOMADA SOLTA
04/ 04/05/20/21
ANOMALIA -
FALHA EXECUÇÃO e OPERACIONAL
SISTEMA AFETADO Estrutura e tomadas
LOCALIZAÇÃO Paredes
CAUSA - Falta de manutenção adequada.
- Falta de controle operacional.
PROGNÓSTICO - Corrigir os furos na alvenaria, fiações expostas e fixaR o
espelho da tomada.
GRAU DE RISCO
MÍNIMO Pouca perda de desempenho e não risco à segurança da
estrutura.
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RELATÓRIO DE INSPEÇÃO
Descrição do lote/terreno
Área aproximada: 80 m²
Formato da área: Retangular Quadrado Irregular
Relevo topográfico interno do terreno: Plano Acidentado Aclive/Declive baixo Íngreme
Confrontações laterais e de fundos: Terreno vazio Outras edificações
Afastamento frontal: Sim Não
Tipo de vedação: Muro Alvenaria de concreto Parede meação Cerca
Zoneamento do terreno: ZR1 (Zona Residencial)
Área de risco: Sim Não
Classificação viária: Secundária
Largura da via pública: 14 metros
Largura da testada para a via pública: 6 metros
Proximidade com a obra: XX metros
Posturas municipais
Planta aprovada: Sim Não Sem informações
Projeto estrutural: Sim Não Sem informações
Projeto Sim Não Sem informações
hidráulico/elétrico:
Alvará: Sim Não Sem informações
Baixa de construção: Sim Não Sem informações
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Número de pavimentos: 1
Área construída aproximada: 80 m²
Fundação
Estaca Tubulão Sapata corrida Sem informações
Outras informações
Paredes revestidas Sim Não
Parede (látex, acrílica, acrílica emassada, texturizada, látex emassada, cerâmica, verniz)
Recepção Látex emassada
WC Látex emassada
Sala de atendimento Látex emassada
Cozinha Cerâmica
Cobertura
Telha francesa Telha colonial
Telha cerâmica Laje
Fibrocimento Laje pré-fabricada
Da edificação
Pé-direito: 3,5 m Estrutura: Concreto Armado Idade aparente: 30 anos
Estado de conservação: Entre Reparos Simples e Importantes (F) Método de Ross-Heidecke.
Ocorrência de patologias
Instalações
Instalações hidráulicas Sem vazamentos aparentes Com vazamentos aparentes
Instalações elétricas Sem defeitos aparentes Com defeitos
Cisternas Sim Não
Canil Sim Não
Árvores Não Frutíferas Outras
Documentação fotográfica
Foto geral do imóvel Sim Não
Foto das fachadas Sim Não
Foto da via Sim Não
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Foto do local da obra a ser Sim Não
implantada
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Relatório Fotográfico
FOTO Nº 01
Mostra uma vista do trecho da Rua João Pinheiro, nº547, Centro em Caxambu-MG.
FOTO Nº 02
Mostra de outro sentido, uma vista do trecho da Rua João Pinheiro, nº547, Centro em
Caxambu-MG.
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FOTO Nº 03
Mostra uma vista frontal do imóvel vistoriado da Rua João Pinheiro, nº547, Centro em
Caxambu-MG.
FOTO Nº 04
Mostra uma vista da tomada solta dentro da recepção.
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FOTO Nº 05
Mostra uma vista de dois furos em cima da porta na recepção.
FOTO Nº 06
Mostra uma vista do desplacamento da massa corrida da parede e algumas fissuras na
recepção.
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FOTO Nº 07
Mostra uma vista de infiltração e fissuras na alvenaria e danos na porta da sala de
atendimento.
FOTO Nº 08
Mostra uma vista de fissuras na alvenaria da sala de atendimento.
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FOTO Nº 09
Mostra uma vista de fissuras e danos na alvenaria da sala de atendimento.
FOTO Nº 10
Mostra uma vista de fissuras no teto da sala de atendimento.
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FOTO Nº 11
Mostra uma vista de fissuras, infiltrações na alvenaria e danos na porta da cozinha.
FOTO Nº 12
Mostra uma vista de fissuras, infiltrações na alvenaria da cozinha.
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FOTO Nº 13
Mostra uma vista de fissuras, infiltrações na alvenaria da cozinha.
FOTO Nº 14
Mostra uma vista de fissuras, infiltrações na alvenaria da cozinha.
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FOTO Nº 15
Mostra uma vista de dano na porta da cozinha.
FOTO Nº 16
Mostra uma vista de fissuras, infiltrações na alvenaria da cozinha.
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FOTO Nº 17
Mostra uma vista de fissuras, infiltrações na alvenaria da cozinha.
FOTO Nº 18
Mostra uma vista de fissuras, infiltrações na alvenaria do banheiro.
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FOTO Nº 19
Mostra uma vista de fissuras, desplacamento da massa corrida, infiltrações na alvenaria o
banheiro.
FOTO Nº 20
Mostra uma vista de um furo na alvenaria do banheiro.
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FOTO Nº 21
Mostra uma vista de infiltração, fissuras e um furo na alvenaria do banheiro.
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9.0. DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE COM O CÓDIGO DE ÉTICA
PROFISSIONAL DO CREA/MG
O Responsável Técnico pela elaboração deste trabalho afirma não possuir interesse
relacionados aos bens imóveis envolvidos neste laudo. O presente laudo foi elaborado em
conformidade com os princípios do Código de Ética Profissional do Sistema CONFEA / CREA.
10.0. CONCLUSÃO
Diante da vistoria no imóvel em questão foi constatado diversas manifestações
patológicas e seguindo os parâmetros da norma de Inspeção Predial do IBAPE Nacional foi
especificado as anomalias e falhas da edificação bem como o grau de criticidade, conforme
descritos no bojo desse laudo.
Analisando as manifestações patológicas constatadas no imóvel, observa-se a perda
de desempenho, danos a segurança dos usuários, comprometimento da sua vida útil,
deterioração precoce e desvalorização do bem.
É possível afirmar que as Anomalias identificadas são de origem Endógena e
Funcional provenientes da própria edificação seja por negligência no projeto da edificação,
no uso de materiais e execução ou por degradação por envelhecimento natural dos
sistemas construtivos, além de Falhas pela Execução inadequada ou inexistência de
procedimentos e atividades do plano de manutenção, com também falha Operacional no
controle de demais atividades pertinentes.
O prazo recomendado para nova inspeção é de quatro anos, após a inspeção
complementar.
Isto posto, o material apresentado representa fielmente a situação geral do imóvel
da solicitante na data da inspeção, tendo, portanto, o mesmo efeito de uma produção
antecipada de provas, na eventualidade de futuras demandas judiciais.
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10.0. ANEXOS
ANEXO I – ART;
11. ENCERRAMENTO
Tendo concluído o presente laudo em 30 (trinta) páginas e 1 (um) anexo, este Expert
se coloca à disposição para dirimir quaisquer esclarecimentos necessários.
Nestes termos,
Pede deferimento.
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