Trabalho Inspeção Predial

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LAUDO DE INSPEÇÃO PREDIAL

IMÓVEL URBANO- RUA DOS CRAVOS, 37 - SÃO FRANCISCO - PASSA-QUATRO/MG.

SOLICITADO:

Eng. Civil João Marcos de Carvalho

Crea/MG: XXXXXXXX

SOLICITANTE:

NOME: XXXXXXXXX
CNPJ: XXXXXXXXXX

Caxambu/MG
2023

Rua João Pinheiro, nº 641, Centro, Caxambu/MG – CEP: 37440-000 Cel.: (35) 9.8814-4511
[email protected]
1
SUMÁRIO

1. CONDIÇÕES PRELIMINARES 3
1.1. RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO LAUDO DE INSPEÇÃO 3
1.2. SOLICITANTE 3
1.3. DATA E HORA DA VISTORIA 3

1.4. ELEMENTOS REQUERIDOS NO DIA DA INSPEÇÃO 3


1.5. LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE DOCUMENTAÇÃO INICIAL 5
2. OBJETIVO 5
3. FINALIDADE 5
4. TERMOS E DEFINIÇÕES 5
5. PRESSUPOSTOS, RESSALVAS E CONDIÇÕES LIMITANTES 7
6. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL INSPECIONADO 8

7. CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO ONDE ESTÁ LOCALIZADO O IMÓVEL INSPECIONADO 8

7.1. ASPECTOS FÍSICOS 8

7.2. MELHORAMENTOS PÚBLICOS 8

7.3. CATEGORIAS DE USO ENCONTRADA NA REGIÃO 8

7.4. DENSIDADE DEMOGRÁFICA 8

7.5. DISTÂNCIA E POSIÇÃO EM RELAÇÃO AO CENTRO DO MUNICÍPIO 8

8. METODOLOGIA E CRITÉRIOS UTILIZADOS 9

8.1. ANÁLISE TÉCNICA 12

9. DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE COM O CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 29


DO CREA/MG
10. CONCLUSÃO 29
11. ANEXOS 30
12. ENCERRAMENTO 30

2
1. CONDIÇÕES PRELIMINARES

1.1. RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO LAUDO DE INSPEÇÃO:

RESPONSÁVEL TÉCNICO LAUDO TÉCNICO:


ENGº CIVIL JOÃO MARCOS DE CARVALHO
CREA/MG: 141991991-1
CPF: 129.143.526-38

1.2. SOLICITANTE:

NOME: Fulano de tal


CPF: 123.456.789.10

1.3. DATA E HORA DA VISTORIA

Foi previamente agendada e realizada a vistoria no imóvel em questão


no dia 07 de JULHO de 2023 com início às 9hs00min da manhã, acompanhado pelo:

SOLICITANTE:
NOME: Fulano de tal
CPF: 123.456.789.10

1.4. ELEMENTOS REQUERIDOS NO DIA DA INSPEÇÃO:

De acordo com a ABNT NBR 16747 (2020) devem ser solicitados os


seguintes documentos:
● Manual de uso, operação e manutenção da edificação;
● Equipamentos instalados:
o manual técnico de uso operação e manutenção.
● Auto de conclusão (habite-se);
● Alvará de funcionamento (para imóveis não residenciais)
● Alvarás de elevadores:
o De instalação;
o De funcionamento.
● Auto de vistoria do corpo de bombeiros (AVCB)
● Projetos legais aprovados:
o Exigidos pelo poder público;
o Segurança contra incêndio;
o Em concessionárias.
● Projetos executivos;
● Regulamento (regimento) interno;
● Licenças ambientais;
3
● Termos de ajustamento de conduta ambiental (TAC)
● Outorga e licença de poço profundo de captação de água;
● Outorga e licença de estação de tratamento de efluentes;
● Cadastro das máquinas e equipamentos instalados na edificação;
● Atestado de brigada de incêndio,
● Relatório de inspeção anual dos elevadores (RIA)
● Contrato de manutenção:
o Elevadores e outros meios de transporte;
o Grupos geradores;
o Sistema e instrumentos de prevenção e combate a incêndios;
● Certificado de teste dos equipamentos de combate e incêndio;
● Livro de ocorrências da central de alarmes;
● Certificado de desratização e desinsetização;
● Plano de manutenção e operação e controle (PMOC), ambientes climatizados;
● Avaliação da rede de distribuição interna de gás;
● Relatórios da realização de serviços de manutenção previstos no manual de uso,
operação e manutenção;
● Relatório das análises físico-químicas e bacteriológicas de potabilidade de água dos
reservatórios e de rede;
● Relatórios de limpeza e desinfecção dos reservatórios de água;
● Relatórios de limpeza e manutenção dos poços profundos;
● Relatório de manutenção da estação de tratamento de efluentes;
● Relatório de manutenção e limpeza das caixas de inspeção e gordura;
● Relatório de manutenção da estação de tratamento de água;
● Relatório do acompanhamento de rotina da manutenção geral;
● Relatórios dos acompanhamentos das manutenções dos sistemas específicos, como
ar condicionado, motores, antenas, bombas, CFTV, equipamentos eletromecânicos e demais
componentes;
● Relatórios de ensaios da água gelada e de condensação de sistemas de ar
condicionado central;
● Relatório de ensaios de água e de reuso (físico-químicos e bacteriológicos);
● Relatórios de ensaios de controle de efluentes tratados;
● Relatórios de testes de estanqueidade de rede de distribuição interna de gás;
● Relatórios de ensaios preditivos, como termografia, vibrações mecânicas etc.;
4
● Relatórios de manutenção de outros sistemas instalados;
● Atestado do sistema de proteção a descarga atmosférica (SPDA);
● Relatório de medição ôhmica do aterramento do SPDA.

Deve-se realizar comparação entre a documentação solicitada com a


fornecida, e identificá-las no laudo técnico de inspeção.
A lista apresentada necessita ser adequada pelo profissional de inspeção
em função do tipo e complexidade da edificação, de suas instalações e sistemas
construtivos e ainda das características das exigências legais do estado e município.

1.5. LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE DOCUMENTAÇÃO INICIAL

Verificação dos documentos técnicos em geral, para mediante constatação


de conformidade ou não com as normas ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 14037 e se
estão de posse de responsável legal, proprietário, síndico ou gestor predial.

2. OBJETIVO

O presente laudo tem como objetivo a identificar as anomalias e falhas


além da extensão dos danos localizados na edificação. As áreas aqui apontadas
foram mapeadas e identificadas de maneira clara para que as devidas ações possam
ser tomadas.

3. FINALIDADE

O presente Laudo de Inspeção Predial tem como finalidade identificar as


condições físicas do imóvel residencial situado à Rua xxxxxx, xxxx - xxxxx - xxxxxxx,
apontando em especial os defeitos ou danos encontrados nesta edificação no
estado atual, de forma a cadastrá-los.
Cumpre informar que esta Inspeção Técnica não se destina a outros fins
fora os mencionados.

4. TERMOS E DEFINIÇÕES
Abaixo são listados alguns termos importantes. Adapte os termos que forem mais
convenientes ao seu laudo.
4.1. AGENTES DE DEGRADAÇÃO
Tudo aquilo que, ao agir sobre um sistema, contribui para reduzir seu desempenho;
4.2. ANAMNESE
Etapa da inspeção predial que consiste em uma ou mais entrevistas para coleta de
dados e obtenção de informações sobre o histórico da edificação, realizada com
representantes qualificado para tanto;
4.3. ANOMALIA
Irregularidade, anormalidade e exceção à regra que ocasionam a perda de
desempenho da edificação ou suas partes, oriundas da fase de projeto, execução
ou final de vida útil, além de fatores externos, podendo. Portanto, ser classificadas
como anomalia endógena, anomalia funcional ou anomalia exógena;
4.4. AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO EM USO NA INSPEÇÃO PREDIAL
Constatação e avaliação sensorial do comportamento em uso dos sistemas
5
construtivos na fase de uso, operação e manutenção, considerando os requisitos
dos usuários e o desempenho esperado dos elementos e sistemas analisados;
4.5. AVALIAÇÃO SENSORIAL
Avaliação dos atributos de um produto pelos órgãos dos sentidos para evocar,
medir, analisar e interpretar reações às características dos materiais como são
percebidos pelos cinco sentidos: visão, olfação, gustação, tato e audição;
4.6. CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO
Conjunto de ações atuantes sobre a edificação, incluindo cargas gravitacionais,
ações externas e ações resultantes da ocupação.
4.7. CONFORMIDADE
Atendimento a um ou mais requisitos estabelecidos em normas técnicas ou na
legislação aplicável;
4.8. CONSERVAÇÃO
Conjunto de operações que visa reparar, preservar ou manter em bom estado a
edificação existente, conforme ABNT NBR 16280;
4.9. DESEMPENHO
Comportamento em uso de uma edificação e de seus sistemas (estruturas,
fachadas, paredes externas, pisos, instalações hidrossanitários, instalações
elétricas), quando submetidos às condições de exposição e de uso a que estão
sujeitos ao longo de sua vida útil e mediante as operações de manutenção previstas
em projeto e na construção;
4.10. DETERIORAÇÃO
Degradação antes do final da vida útil dos materiais e/ou componentes das
edificações, em decorrência de anomalias e/ou falhas de uso, operação e
manutenção;
4.11. DURABILIDADE
Capacidade da edificação ou de seus sistemas de desempenhar suas funções ao
longo do tempo e sob condições de exposição, de uso e manutenção prevista em
projeto, construção e no manual de uso e manutenção;
4.12. FALHA (DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO)
Irregularidades ou anormalidade que implica no término da capacidade da
edificação ou de suas partes de cumprir suas funções como requerido, ou seja,
atingimento de um desempenho não aceitável (inferior ao desempenho mínimo
requerido);
4.13. INSPEÇÃO PREDIAL
Processo de avaliação das condições técnicas, de uso, operação, manutenção e
funcionalidade da edificação e de seus sistemas construtivos, de forma sistêmica e
predominantemente sensorial (na data da vistoria), considerando os requisitos dos
usurários;
4.14. INSPEÇÃO PREDIAL ESPECIALIZADA
Processo que visa avaliar as condições técnicas, de uso, operação, manutenção e
funcionalidade de um sistema ou subsistema específico, normalmente
desencadeado pela inspeção predial, de forma a complementar ou aprofundar o
diagnóstico;
4.15. INSPETOR PREDIAL
Profissional habilitado responsável pela inspeção predial;
4.16. LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL
Documento escrito, emitido pelo inspetor predial, que registra os resultados da
inspeção predial, conforme item 5.3.9 (ABNT NBR 16747: 2020);
4.17. MANIFESTAÇÃO PATOLÓGICA
Ocorrência resultante de um mecanismo de degradação. Sinais ou sintomas
6
decorrentes da existência de mecanismos ou processos de degradação de materiais,
componentes ou sistemas, que contribuem ou atuam no sentido de reduzir seu
desempenho;
4.18. MANUTENIBILIDADE
Grau de facilidade de um sistema, elemento ou componente de ser mantido ou
recolocado no estado em que possa executar suas funções requeridas sob
condições de uso especificadas;
4.19. PATAMARES DE PRIORIDADES
Organização das prioridades, em patamares de urgência, tendo em conta as
recomendações apresentadas pelo inspetor predial, necessárias para restaurar ou
preservar o desempenho dos sistemas, subsistemas e elementos construtivos da
edificação afetados por falhas, anomalias ou manifestações patológicas, conforme
item 5.3.7 (ABNT NBR 16747: 2020);
4.20. PROFISSIONAL HABILITADO
Profissional com formação nas áreas de conhecimento da engenharia ou
arquitetura e urbanismo, com registro no respectivo conselho de classe, e
consideradas suas atribuições profissionais;
4.21. PLANO DE MANUTENÇÃO
Programa para determinação das atividades essenciais de manutenção, sua
periodicidade, responsáveis pela execução, documentos de referência e recursos
necessários, todos referidos individualmente aos sistemas e quando aplicável, aos
elementos, componentes e equipamentos, conforme ABNT NBR 5674;
4.22. REQUISITOS DE DESEMPENHO
Condições que expressam qualitativamente os atributos que a edificação e seus
sistemas necessitam possuir, a fim de que possam atender aos requisitos do
usuário;
4.23. SISTEMA
Conjunto de elementos e componentes destinados a atender a uma macrofunção
que o define, sendo a maior parte funcional do edifício;
4.24. VIDA ÚTIL (VU)
Período em que um edifício ou seus sistemas se prestam às atividades para as quais
foram projetados e construídos, com atendimento dos níveis de desempenho
esperados, considerando a periodicidade e a correta execução dos processos de
manutenção especificados;
4.25. VISTORIA
Processo de constatação, no local, predominantemente sensorial, do
comportamento em uso da edificação, por ocasião da data da vistoria (diligência).

5. PRESSUPOSTOS, RESSALVAS E CONDIÇÕES LIMITANTES


Este trabalho segue as condições abaixo relacionadas, além de estar sujeito
às seguintes limitações do presente laudo técnico de inspeção predial:
Foram aceitas como verdades os documentos enviados e/ou consultados,
utilizados na vistoria, se valendo ainda de informações prestadas por terceiros e de
conhecimento técnico específico próprio do ramo da engenharia civil.
Este Especialista não assume responsabilidade sobre matéria alheia ao
exercício profissional, estabelecido em Leis, códigos e regulamentos próprios;
Este trabalho, bem como suas conclusões, é válido, apenas nos termos nele
expostos, sendo, portanto, vetada sua utilização em conexão com qualquer outro.
7
O laudo foi elaborado com estrita observância aos postulados constantes do
Código de Ética Profissional.
Os honorários profissionais deste profissional não estão, de qualquer forma,
subordinados as conclusões deste laudo;
Este especialista não tem nenhuma inclinação pessoal em relação à matéria
envolvida neste laudo no presente, nem contempla para o futuro, qualquer interesse
nos bens objeto desta inspeção.

6. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL INSPECIONADO

O imóvel objeto desta vistoria trata-se de uma edificação do tipo comercial,


que está situada na Rua João Pinheiro, nº 547, Centro, Cep. 37440-000, na zona
urbana do município de Caxambu-MG.
A edificação em questão perfaz uma área construída aproximada de
70,00m², apresenta uma idade aparente de 30 anos e o estado de conservação
classificado como “Entre reparos simples e importantes (f)”, de acordo com a
metodologia de Ross-Heidecke.
No dia da vistoria, a edificação encontrava-se ocupada pelo inquilino.

7. CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO ONDE ESTÁ LOCALIZADO O IMÓVEL INSPECIONADO

Segue abaixo uma breve descrição da região onde está localizado o imóvel
vistoriado, sendo:

7.1. ASPECTOS FÍSICOS:

Relevo – Plano e Ligeiramente acidentado.


Ocupação – Residencial.
7.2. MELHORAMENTOS PÚBLICOS:

Redes de energia elétrica, água, esgoto, coleta de lixo e rua pavimentada.


7.3. CATEGORIAS DE USO ENCONTRADA NA REGIÃO:

 Habitações Unifamiliares;
 Comércio Varejista;
 Hotéis;
 Serviços Públicos;

7.4. DENSIDADE DEMOGRÁFICA:


Região de Média Densidade Demográfica.

7.5. DISTÂNCIA E POSIÇÃO EM RELAÇÃO AO CENTRO DO MUNICÍPIO:

O presente imóvel se encontra no centro comercial e bancário do município


de Caxambu.

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8. METODOLOGIA E CRITÉRIOS UTILIZADOS

Para a realização da inspeção foi realizada uma vistoria “in loco” e


investigação técnica.
Além do procedimento acima citado, o Laudo de Inspeção Predial constou de:

 Fotografias do Local;
 Exames no Imóvel;
 Classificação das anomalias e falhas constatadas nos itens vistoriados;
 Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco;
 Avaliação da manutenção e uso da edificação;
 Elaboração Final do Laudo.
O presente Laudo de Avaliação Imobiliária está elaborado em
conformidade com a Norma de Inspeção Predial IBAPE Nacional (Instituto Brasileiro
de Avaliações e Perícias de Engenharia) e normas ABNT pertinentes.
Os critérios empregados neste laudo estão compreendidos pela norma de
Inspeção Predial do IBAPE Nacional.
As vistorias levam em consideração os 3 fatores principais descritos no item
5.1 da ABNT NBR 16747 (2020), tendo como base a segurança, a habitabilidade e a
sustentabilidade. Sendo que estes itens englobam:
⮚ Segurança
● Segurança estrutural;
● Segurança contra incêndio;
● Segurança no uso e na operação;
⮚ Habitabilidade
● Estanqueidade;
● Saúde, higiene e qualidade do ar;
● Funcionalidade e acessibilidade.
⮚ Sustentabilidade
● Durabilidade;
● Manutenibilidade.
No contexto aqui apresentado as anomalias e falhas constituem não
conformidades que impactam na perda precoce de desempenho real ou futuro dos
elementos e sistemas construtivos, e redução de sua vida útil projetada. Podem
comprometer, portanto: segurança; funcionalidade; operacionalidade; saúde de
usuários; conforto térmico, acústico e lumínico; acessibilidade, durabilidade, vida
útil, dentre outros parâmetros. Abaixo tem-se a Classificação das Anomalias e Falhas
de acordo com a norma de Inspeção do IBAPE Nacional.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ANOMALIAS
• Originaria da própria edificação (projeto,
ENDÓGENA materiais e execução)

• Originaria de fatores externos a edificação,


EXÓGENA provocados por terceiros.

NATURAL • Originaria de fenômenos da natureza.

• Originaria da degradação de sistemas


FUNCIONAL construtivos pelo envelhecimento natural
e, consequente, término da vida útil.

CLASSIFICAÇÃO DAS FALHAS


PLANEJAMENTO • Decorrentes de falhas de
procedimentos e especificações
inadequados do plano de manutenção,
como também a periodicidade da
execução.
EXECUÇÃO • Associada à manutenção proveniente
de falhas causadas pela execução
inadequada de procedimentos e
atividades do plano de manutenção,
incluindo o uso inadequado dos
materiais.
OPERACIONAL • Relativas aos procedimentos
inadequados de registros, controles e
demais atividades pertinentes.
GERENCIAL • Decorrentes da falta de controle de
qualidade e custos dos serviços de
manutenção.

Importante determinar o grau de criticidade enquanto ao risco das


anomalias e falhas para isso são classificados pela tabela abaixo:

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE RISCO


GRAU DANO PARÂMETROS
CRÍTICO Irrecuperável • Danos a segurança do usuário, queda brusca de desempenho,
causando paralisações, aumento excessivo de custo, alto
comprometimento da vida útil e grande desvalorização.
REGULAR Parcialmente • Redução parcial do desempenho, sem prejuízo à funcionalidade dos
Recuperável sistemas, deterioração precoce e desvalorização aceitável.
MÍNIMO Recuperável • Pouca perda de desempenho e não oferece risco à segurança da
estrutura.

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A edificação, objeto da análise, também foi classificada enquanto ao seu uso:

A classificação das condições de uso poderá ser regular onde a edificação


é ocupada e utilizada dentro dos parâmetros previstos no projeto. Ou poderá ser
irregular onde a edificação está sujeita aos riscos não previstos em projeto que
poderão comprometer a segurança e habitabilidade. (IBAPE - Instituto Brasileiro de
Avaliação e Perícias de Engenharia – “Norma de Inspeção Predial Nacional”)
Assim sendo, no dia da inspeção predial ficou comprovada a destinação
adequada do uso do imóvel como residencial unifamiliar, portanto com seu uso
regular.
Abaixo tem-se algumas fotos da fachada e do trecho da rua onde está
localizado o imóvel objeto do litígio.

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8.1. ANÁLISE TÉCNICA:
Neste tópico serão expostas as manifestações patológicas da edificação objeto do
trabalho constatadas no dia da vistoria, conforme registro fotográfico, seguindo a
metodologia e critérios já anunciados.
Das manifestações encontradas:
MANIFESTAÇÃO PATOLÓGICA INFILTRAÇÃO
FOTOS CORRESPONDENTES 07/08/11/12/13/14/16/17/18/1921
ANOMALIA ENDÓGENA
FALHA EXECUÇÃO
SISTEMA AFETADO Estrutura e Vedação.
LOCALIZAÇÃO Paredes
CAUSA - Infiltração por capilaridade do solo;
- Ineficiência ou inexistência de impermeabilização;

PROGNÓSTICO - Impermeabilização (paredes e fundação);


- Corrigir falhas e anomalias que podem comprometer a
estanqueidade da edificação como um todo.

GRAU DE RISCO
REGULAR Risco de provocar a perda parcial de desempenho e
funcionalidade da edificação sem prejuízo à operação
direta de sistemas, e deterioração precoce.

MANIFESTAÇÃO PATOLÓGICA FISSURA


FOTOS CORRESPONDENTES 06/08/09/10/11/12/13/14/16/17/18/19/21
ANOMALIA ENDÓGENA E FUNCIONAL
FALHA EXECUÇÃO
SISTEMA AFETADO Estrutura e Vedação.
LOCALIZAÇÃO Paredes
CAUSA - Fissuras nas esquadrias por ausência ou ineficiência de
vergas e contravergas;
- Fissuras geométricas causadas por movimentações
higrotérmicas,
PROGNÓSTICO - Execução das vergas e contravergas em todas
esquadrias;
- Corrigir falhas e anomalias que podem comprometer a
estanqueidade da edificação como um todo;
- Fechamento das fissuras e correção.
- Falta de manutenção adequada.
GRAU DE RISCO
REGULAR Risco de provocar a perda parcial de desempenho e
funcionalidade da edificação sem prejuízo à operação
direta de sistemas, e deterioração precoce.

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MANIFESTAÇÃO PATOLÓGICA FUROS NA ALVENARIA/ TOMADA SOLTA
04/ 04/05/20/21
ANOMALIA -
FALHA EXECUÇÃO e OPERACIONAL
SISTEMA AFETADO Estrutura e tomadas
LOCALIZAÇÃO Paredes
CAUSA - Falta de manutenção adequada.
- Falta de controle operacional.
PROGNÓSTICO - Corrigir os furos na alvenaria, fiações expostas e fixaR o
espelho da tomada.
GRAU DE RISCO
MÍNIMO Pouca perda de desempenho e não risco à segurança da
estrutura.

MANIFESTAÇÃO PATOLÓGICA DESPLACAMENTO


FOTOS CORRESPONDENTES 06/19
ANOMALIA ENDÓGENA E FUNCIONAL
FALHA EXECUÇÃO
SISTEMA AFETADO Estrutura
LOCALIZAÇÃO Paredes
CAUSA - Degradação por envelhecimento;
- Uso de material inadequado;
- Falta de manutenção adequada;
PROGNÓSTICO - Corrigir os desplacamentos e repintura.
GRAU DE RISCO
REGULAR Risco de provocar a perda parcial de desempenho e
funcionalidade da edificação sem prejuízo à operação
direta de sistemas, e deterioração precoce.

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RELATÓRIO DE INSPEÇÃO

Data da vistoria: 07/07/2023 Hora da Vistoria: 17h00min. da tarde.


Localização da obra: xxxxxxxx
Tipo de obra a ser executada: xxxxxxxx
Tipo de imóvel vistoriado: Edificação Comercial
Endereço do imóvel vistoriado: Rua João Pinheiro, 547, Centro, Caxambu-MG
Acompanhante da vistoria: Inquilino do Imóvel Identidade: xxxxxxxxxx
Telefone de contato do acompanhante: CPF: xxxxxxxxx
xxxxxxxxx
Dados cadastrais
Rede de água:  Sim  Não
Rede de esgoto sanitário:  Sim  Não
Rede de energia elétrica:  Sim  Não
Rede Telefônica:  Sim  Não
Transporte coletivo:  Sim  Não
Coleta de lixo:  Sim  Não

Descrição do lote/terreno
Área aproximada: 80 m²
Formato da área:  Retangular  Quadrado  Irregular
Relevo topográfico interno do terreno:  Plano  Acidentado  Aclive/Declive baixo  Íngreme
Confrontações laterais e de fundos:  Terreno vazio  Outras edificações
Afastamento frontal:  Sim  Não
Tipo de vedação:  Muro  Alvenaria de concreto  Parede meação  Cerca
Zoneamento do terreno: ZR1 (Zona Residencial)
Área de risco:  Sim  Não
Classificação viária: Secundária
Largura da via pública: 14 metros
Largura da testada para a via pública: 6 metros
Proximidade com a obra: XX metros

Tipo de edificação e benfeitorias Tipo de uso da edificação e benfeitorias


 Residencial  Casa  Residencial
 Comercial  Apartamento  Comercial
 Industrial  Galpão  Industrial
 Institucional  Loja  Institucional

Posturas municipais
Planta aprovada:  Sim  Não  Sem informações
Projeto estrutural:  Sim  Não  Sem informações
Projeto  Sim  Não  Sem informações
hidráulico/elétrico:
Alvará:  Sim  Não  Sem informações
Baixa de construção:  Sim  Não  Sem informações

Cômodos pertencentes ao imóvel vistoriado


01 Recepção 01 WC
01 Sala de atendimento 01 Cozinha

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Número de pavimentos: 1
Área construída aproximada: 80 m²
Fundação
 Estaca  Tubulão  Sapata corrida  Sem informações

Outras informações
Paredes revestidas  Sim  Não

Parede (látex, acrílica, acrílica emassada, texturizada, látex emassada, cerâmica, verniz)
Recepção Látex emassada
WC Látex emassada
Sala de atendimento Látex emassada
Cozinha Cerâmica

Piso (tábua corrida, taqueado, cimentado, cerâmica, laminado, ardósia)


Recepção Cerâmica
WC Cerâmica
Sala de atendimento Cerâmica
Cozinha Cerâmica

Cobertura
 Telha francesa  Telha colonial
 Telha cerâmica  Laje
 Fibrocimento  Laje pré-fabricada

Da edificação
Pé-direito: 3,5 m Estrutura: Concreto Armado Idade aparente: 30 anos
Estado de conservação: Entre Reparos Simples e Importantes (F) Método de Ross-Heidecke.

Ocorrência de patologias

Patologias Recepção WC Cozinha Sala de atendimento


Fissuras    
Trincas    
Rachaduras    
Mofos    
Vazamentos    
Infiltrações    

Instalações
Instalações hidráulicas  Sem vazamentos aparentes  Com vazamentos aparentes
Instalações elétricas  Sem defeitos aparentes  Com defeitos
Cisternas  Sim  Não
Canil  Sim  Não
Árvores  Não  Frutíferas  Outras

Documentação fotográfica
Foto geral do imóvel  Sim  Não
Foto das fachadas  Sim  Não
Foto da via  Sim  Não

Foto das patologias  Sim  Não

15
Foto do local da obra a ser  Sim  Não
implantada

Reconhecimento da vistoria e observações


Observações:
Sem observação.

Local e data: Caxambu, 07 de julho de 2023.

João Marcos de Carvalho


Engenheiro Civil – CREA XXXXXXXXX

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Relatório Fotográfico

FOTO Nº 01
Mostra uma vista do trecho da Rua João Pinheiro, nº547, Centro em Caxambu-MG.

FOTO Nº 02
Mostra de outro sentido, uma vista do trecho da Rua João Pinheiro, nº547, Centro em
Caxambu-MG.

17
FOTO Nº 03
Mostra uma vista frontal do imóvel vistoriado da Rua João Pinheiro, nº547, Centro em
Caxambu-MG.

FOTO Nº 04
Mostra uma vista da tomada solta dentro da recepção.

18
FOTO Nº 05
Mostra uma vista de dois furos em cima da porta na recepção.

FOTO Nº 06
Mostra uma vista do desplacamento da massa corrida da parede e algumas fissuras na
recepção.

19
FOTO Nº 07
Mostra uma vista de infiltração e fissuras na alvenaria e danos na porta da sala de
atendimento.

FOTO Nº 08
Mostra uma vista de fissuras na alvenaria da sala de atendimento.

20
FOTO Nº 09
Mostra uma vista de fissuras e danos na alvenaria da sala de atendimento.

FOTO Nº 10
Mostra uma vista de fissuras no teto da sala de atendimento.

21
FOTO Nº 11
Mostra uma vista de fissuras, infiltrações na alvenaria e danos na porta da cozinha.

FOTO Nº 12
Mostra uma vista de fissuras, infiltrações na alvenaria da cozinha.

22
FOTO Nº 13
Mostra uma vista de fissuras, infiltrações na alvenaria da cozinha.

FOTO Nº 14
Mostra uma vista de fissuras, infiltrações na alvenaria da cozinha.

23
FOTO Nº 15
Mostra uma vista de dano na porta da cozinha.

FOTO Nº 16
Mostra uma vista de fissuras, infiltrações na alvenaria da cozinha.

24
FOTO Nº 17
Mostra uma vista de fissuras, infiltrações na alvenaria da cozinha.

FOTO Nº 18
Mostra uma vista de fissuras, infiltrações na alvenaria do banheiro.

25
FOTO Nº 19
Mostra uma vista de fissuras, desplacamento da massa corrida, infiltrações na alvenaria o
banheiro.

FOTO Nº 20
Mostra uma vista de um furo na alvenaria do banheiro.

26
FOTO Nº 21
Mostra uma vista de infiltração, fissuras e um furo na alvenaria do banheiro.

27
28
9.0. DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE COM O CÓDIGO DE ÉTICA
PROFISSIONAL DO CREA/MG

O Responsável Técnico pela elaboração deste trabalho afirma não possuir interesse
relacionados aos bens imóveis envolvidos neste laudo. O presente laudo foi elaborado em
conformidade com os princípios do Código de Ética Profissional do Sistema CONFEA / CREA.

10.0. CONCLUSÃO
Diante da vistoria no imóvel em questão foi constatado diversas manifestações
patológicas e seguindo os parâmetros da norma de Inspeção Predial do IBAPE Nacional foi
especificado as anomalias e falhas da edificação bem como o grau de criticidade, conforme
descritos no bojo desse laudo.
Analisando as manifestações patológicas constatadas no imóvel, observa-se a perda
de desempenho, danos a segurança dos usuários, comprometimento da sua vida útil,
deterioração precoce e desvalorização do bem.
É possível afirmar que as Anomalias identificadas são de origem Endógena e
Funcional provenientes da própria edificação seja por negligência no projeto da edificação,
no uso de materiais e execução ou por degradação por envelhecimento natural dos
sistemas construtivos, além de Falhas pela Execução inadequada ou inexistência de
procedimentos e atividades do plano de manutenção, com também falha Operacional no
controle de demais atividades pertinentes.
O prazo recomendado para nova inspeção é de quatro anos, após a inspeção
complementar.
Isto posto, o material apresentado representa fielmente a situação geral do imóvel
da solicitante na data da inspeção, tendo, portanto, o mesmo efeito de uma produção
antecipada de provas, na eventualidade de futuras demandas judiciais.

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10.0. ANEXOS
ANEXO I – ART;

11. ENCERRAMENTO
Tendo concluído o presente laudo em 30 (trinta) páginas e 1 (um) anexo, este Expert
se coloca à disposição para dirimir quaisquer esclarecimentos necessários.

Engº. Civil João Marcos de Carvalho


CREA/MG: 141991991-1

Nestes termos,
Pede deferimento.

CAXAMBU, 07 de julho de 2023.

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