AV6686-6 - Revisão 0 - Sistema de Iluminacao

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

TÍTULO
ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS DA CPTM
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO INTERNA E EXTERNA, E TOMADAS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
TIPO SISTEMA LINHA KM
ET E ZZ 99+999
TRECHO SUBTRECHO SUBSISTEMA/CONJUNTO ÁREA Nº CONTRATO
99 99 0415 GPP
ETAPA CLASSE/SUBCLASSE SEQUENCIAL Nº CONTROLE VERIFICAÇÃO/DATA VERIFICAÇÃO/DATA
6 P07 999 AV6686-6 JCCCP 04/2018
IDENTIFICAÇÃO REVISÃO APROVAÇÃO/DATA APROVAÇÃO/DATA
ET-E-ZZ-99-99-0415/6-P07-999 0 OFB 04/2018
Nº CONTRATO VERIFICAÇÃO/DATA APROVAÇÃO/DATA SUPERVISORA

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

1. ESPECIFICAÇÃO TECNICA SISTEMA DE ALIMANTAÇÃO ELÉTRICA, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ELÉTRICOS – AV6684-0

2. ESPECIFICAÇÃO TECNICA REQUISITOS GERAIS DE FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS E SISTEMA DE ALIMENTAÇLÃO


ELÉTRICA – AV6685-8.
3. MEMORIAL DESCRITIVO - DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA PARA FORNECIMENTO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS -AV6702-1

4.
5.
6.
7.
8.
DOCUMENTOS RESULTANTES

1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
OBSERVAÇÕES

 Revisada em 04/2018 por: João Carlos Caldeira Pontes


 Responsável Técnico: João Carlos Caldeira Pontes
 Aprovação: Osvaldo Fonte Basso

REV. ÍTEM MOTIVO RESP. TÉCNICO APROVAÇÃO DATA

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ÍNDICE
1.  INTRODUÇÃO .................................................................................................... 3 
2.  NORMAS APLICÁVEIS ...................................................................................... 4 
3.  CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SISTEMA ELÉTRICO ................................. 8 
3.1  DADOS ELÉTRICOS .................................................................................... 8 
3.1.1.  CORRENTE ALTERNADA ................................................................... 8 
3.1.2.  CORRENTE CONTÍNUA....................................................................... 8 
3.2  DESCRITIVO FUNCIONAL .......................................................................... 8 
4.  REQUISITOS GERAIS ...................................................................................... 11 
5.  NÍVEIS MÍNIMOS DE ILUMINAMENTO ........................................................... 14 
5.1  ÁREAS PÚBLICAS: .................................................................................... 14 
5.2  SALAS TÉCNICAS: .................................................................................... 14 
5.3  SALAS OPERACIONAIS: ........................................................................... 15 
5.4  SAÍDAS DE EMERGÊNCIA: ....................................................................... 16 
6.  EQUIPAMENTOS E MATERIAIS...................................................................... 17 
6.1.  LUMINÁRIAS PARA LÂMPADA TUBULAR ................................................ 17 
6.2.  LUMINÁRIA PARA LÂMPADA TUBULAR, HERMÉTICA – IP65 ................ 18 
6.3  LUMINÁRIA PARA ILUMINAÇÃO DE BALIZAMENTO ............................... 19 
6.4  LUMINÁRIA BLINDADA À PROVA DE TGVP............................................. 19 
6.5  LUMINÁRIA BLINDADA À PROVA DE EXPLOSÃO ................................... 20 
6.6  PROJETOR DE LONGO ALCANCE ........................................................... 20 
6.7  LUMINÁRIA PARA ILUMINAÇÃO EXTERNA ............................................. 20 
6.8  LÂMPADA FLUORESCENTE..................................................................... 21 
6.9  LÂMPADA HALÔGENA .............................................................................. 22 
6.10  LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA ............................................... 22 
6.11  LÂMPADA VAPOR DE SÓDIO / VAPOR METÁLICO ................................. 22 
6.12  LUMINÁRIAS LED ...................................................................................... 23 
6.13  REATORES ................................................................................................ 23 
6.14  POSTE DE AÇO ......................................................................................... 24 
6.15  INTERRUPTORES E TOMADAS ............................................................... 25 
6.16  CONDUTORES .......................................................................................... 26 
6.17  CONDUTOS EM GERAL ............................................................................ 26 
7.  INSPEÇÃO E ENSAIOS ................................................................................... 27 
8.  INSTALAÇÃO ................................................................................................... 28 
9.  DOCUMENTOS A SEREM FORNECIDOS ....................................................... 29 
9.1  FICHA TÉCNICA ........................................................................................ 29 
9.2  DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA .................................................................... 29 

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1. INTRODUÇÃO
Esta Especificação Técnica tem por objetivo fixar as diretrizes mínimas a serem
observadas pela Contratada para a elaboração de documentos técnicos, fabricação,
fornecimento e instalação do Sistema de Iluminação e Tomadas para as Estações
de Passageiros da CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, de
maneira a permitir perfeito funcionamento do sistema.

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2. NORMAS APLICÁVEIS
A fabricação, o ensaio, o fornecimento e a instalação das luminárias e demais
equipamentos que compõem o sistema de iluminação e tomadas, devem ser
realizados conforme as seguintes normas vigentes da ABNT:
 NBR 5101 – Iluminação pública;
 NBR 5114 – Reatores para lâmpadas fluorescentes tubulares – Especificação;
 NBR 5123 – Relé fotoelétrico e tomada para iluminação - Especificação e
método de ensaio;
 NBR 5172 – Reatores para lâmpadas fluorescentes – ensaios;
 NBR 5382 – Verificação de iluminância de interiores;
 NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão;
 NBR 5461 – Iluminação - Terminologia;
 NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos;
 NBR 9312 – Receptáculo para lâmpadas fluorescentes e starters;
 NBR 9329 – Receptáculo para lâmpadas fluorescentes e starters - Ensaios -
Método de ensaio;
 NBR 10004 – Resíduos sólidos – Classificação;
 NBR 10898 – Sistema de Iluminação de Emergência;
 NBR 13570 – Instalações elétricas em locais de afluência de público –
requisitos específicos;
 NBR 13593 – Reator e ignitor para lâmpada a vapor de sódio a alta pressão -
Especificação e ensaios;
 NBR 14136 – Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V
em corrente alternada – Padronização;
 NBR 14306 – Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes
internas de telecomunicações em edificações – Projeto;
 NBR 14417 – Reatores eletrônicos alimentados em corrente alternada para
lâmpadas fluorescentes tubulares - Prescrições gerais e de segurança;

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 NBR 14418 – Reatores eletrônicos alimentados em corrente alternada para


lâmpadas fluorescentes tubulares - Prescrições de desempenho;
 NBR 14538 – Lâmpada fluorescente com reator integrado à base para
iluminação geral - Requisitos de segurança;
 NBR 14539 – Lâmpada fluorescente com reator integrado à base para
iluminação geral - Requisitos de desempenho;
 NBR 14744 – Poste de aço para iluminação;
 NBR 15129 – Luminárias para iluminação pública - Requisitos particulares;
 NBR 15215 – Iluminação natural;
 NBR IEC 60061-1 – Bases de lâmpadas, porta-lâmpadas, bem como gabaritos
para o controle de intercambialidade e segurança. Parte 1: Bases de lâmpadas;
 NBR IEC 60079-1 – Atmosferas explosivas Parte 1: Proteção de equipamentos
por invólucros à prova de explosão "d";
 NBR IEC 60079-15 – Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas Parte
15: Construção, ensaio e marcação de equipamentos elétricos com tipo de
proteção "n”;
 NBR IEC 60081 – Lâmpadas fluorescentes tubulares para iluminação geral;
 NBR IEC 60309-1 – Plugues, tomadas e acopladores para uso industrial Parte
1: Requisitos gerais;
 NBR IEC 60432 – Especificações de segurança para lâmpadas
incandescentes;
 NBR IEC 60529 – Graus de proteção para invólucros de equipamentos
elétricos (código IP);
 NBR IEC 60598-1 – Luminárias - Parte 1: Requisitos gerais e ensaios;
 NBR IEC 60598-2-1 – Luminárias - Parte 2 - Requisitos particulares - Capítulo
1 - Luminárias fixas para uso em iluminação geral;
 NBR IEC 60662 – Lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão.
 NBR ISO/CIE 8995-1 - Iluminação de ambientes de trabalho parte 1: Interior.

Nos tópicos onde as normas supracitadas forem omissas, deverão ser utilizadas as
seguintes normas e recomendações internacionais, de reconhecida competência:
 AIEE – “American Institute of Electrical Engineers”;
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 ANSI - “American National Standards Institute”;


 ASHRAE – “American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning
Engineers”;
 ASTM - “American Society for Testing and Materials”;
 AWS - “American Welding Society”;
 BSI - “British Standard Institution.”;
 CENELEC - “European Committee for Electrotechnical Standardization”;
 DIN - “Deutsches Institut für Normung”;
 IEC - “International Electrotechnical Commission”;
 IEEE - “Institute of Electrical and Electronics Engineers”;
 ISO - “International Standard Organization”;
 NEC - “National Electrical Code”;
 NEMA - “National Electrical Manufacturers Association”;
 SI – “Sistema Internacional de Unidades”;
 VDE - “Verband Deutscher Elektrotechniker”.

Também, como complementações às normas técnicas anteriormente citadas,


deverão ser atendidas as diretrizes pertinentes conforme as recomendações,
regulamentos, leis e decretos estabelecidos pelas entidades controladoras, em seus
campos de atuações, como:
 Normas de Serviços da CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos;
 Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de São Paulo;
 Normas Regulamentadoras do MTE - Ministério do Trabalho e Emprego;
 Leis Municipais, como da Prefeitura do Município de São Paulo;
 Leis Estaduais do Governo do Estado de São Paulo;
 Normas Técnicas da CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental.
É importante destacar algumas Leis relacionadas à eficiência energética, que devem
ser levadas em consideração para o projeto e implantação do Sistema de Iluminação
da estação:

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 Lei de Eficiência Energética nº10.295 de 17 de outubro de 2001 – Dispõe sobre


a política Nacional de conservação e uso racional de energia, visando à
alocação de recursos energéticos e a preservação;
 Portaria nº456 da ANEEL de 29 de novembro de 2000 – Estabelece de forma
atualizada e consolidada, as condições gerais de fornecimento de energia
elétrica;
 Lei nº9.605 de 12 de fevereiro de 1998 – “Lei de Crimes Ambientais”, dispõe
sobre as sanções penai e administrativas derivadas de condutas e atividades
lesivas ao meio ambiente, resíduos sólidos, líquidos ou gasosos;
 Decreto nº99.656 de 26 de outubro de 1990 – Estabelece as regras básicas de
funcionamento da CICE – Comissão Interna de Conservação de Energia.

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3. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SISTEMA ELÉTRICO

3.1 DADOS ELÉTRICOS

3.1.1. CORRENTE ALTERNADA

 Sistema trifásico, ou monofásico: 4 condutores, ou 2 ou 3 condutores;


 Tensão nominal: 220 Vca (127 Vca);
 Tensão máxima de operação: 242 V (139 V);
 Tensão mínima de operação: 200 V (110 V);
 Frequência nominal: 60 Hz;
 Esquema de aterramento: TN-S;
 Neutro do sistema: aterrado;
 Condutor de proteção: PE.

3.1.2. CORRENTE CONTÍNUA

 Sistema: 2 condutores;
 Tensão nominal: 125 Vcc;
 Tensão mínima de operação: 106 V;
 Tensão máxima de operação: 135 V;
 Condutor de proteção: PE.

3.2 DESCRITIVO FUNCIONAL

Para atender as Estações de Passageiros da CPTM, estão previstos os seguintes


tipos de iluminação: iluminação normal, iluminação de emergência e iluminação de
balizamento, ainda compõe o sistema em questão as tomadas de serviço e de uso
geral.
A iluminação normal e de emergência serão atendidas pela rede da Concessionária
e, em caso de contingência, a iluminação normal, será desligada e a de emergência
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será atendida pelo Grupo Gerador Diesel (GGD). Para atender esta situação, os
painéis de luz (PL’s) serão projetados com barramento duplo, sendo estes,
alimentados independentemente por circuitos vindos do QGD (Quadro Geral de
Distribuição) ligados o normal na barra das cargas não essenciais e o de emergência
na barra das cargas essenciais.
Para alimentar os circuitos de tomadas das estações, através dos PL’s, deve haver
um barramento interligado ao circuito normal e de emergência devidamente
intertravados.
A iluminação de balizamento será atendida pelos PL’s de corrente continua. Os
referidos PL’s_CC serão alimentados através do Quadro de Distribuição em
Corrente Contínua (QDCC), derivado do Sistema Retificador / Carregador de
Baterias – 125 Vcc, este alimentado em 125 Vcc. A alimentação destes circuitos
deve prever possibilidade de temporização da fonte de tensão quando na situação
de utilização de baterias. Basicamente, neste tipo de iluminação, serão utilizadas
luminárias tubulares de LED, com ‘driver’ compatível com tensão de entrada em
corrente contínua ou, alternativamente luminárias com lâmpadas halôgenas de 70 W
ou 42 W – tensão de 220 Vca, porém alimentadas com os circuitos de balizamento,
em 125 Vcc.
O sistema de iluminação interna normal (fonte de energia através da Concessionária
de energia) e de emergência (fonte de alimentação alternativa pelo Grupo Gerador
Diesel) da estação, basicamente, é constituído de luminárias convencionais, de LED
ou com lâmpadas fluorescentes (de alta eficiência), do tipo aparente, sobrepor ou
embutidas, em conformidade com a cobertura da área, existência de forros
independentes ou nas lajes de teto; com exceção das áreas do reservatório de água,
porão de cabos das salas técnicas e da plataforma onde as luminárias são do tipo à
prova de tempo, gases, vapores e poeira e/ou herméticas. Na parte superior do
reservatório de água, existe sinalização aérea com lâmpadas acionadas por relé
fotoelétrico.
Nas plataformas serão utilizadas luminárias contínuas, pendentes de LED e
infraestrutura para cabos acopladas às luminárias (“shaft de iluminação”); estas
luminárias devem prever módulos de iluminação normal e de emergência
intercalados e, ainda módulos para iluminação de balizamento e/ou para
sonofletores (sistema de sonorização) incorporados a mesma.
Na sala de Baterias e sala do Grupo Gerador Diesel, serão utilizadas luminárias à
prova de explosão e o interruptor deverá ser do tipo à prova de explosão ou ficar no
lado de fora da área classificada, devendo a tubulação que entra nesta área ser
protegida através de selo à prova também de explosão.
Para iluminação das áreas externas, estão previstas a utilização de luminárias LED,
ou com lâmpadas vapor de sódio ou vapor metálico, estas montadas em postes
retos contínuos metálicos, cônicos, flangeados, do tipo iluminação pública padrão
Ilume/PMSP.
As tomadas devem atender, além das normas vigentes, as necessidades
operacionais da Estação.
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Para plataformas e mezanino serão instaladas conjuntos com três tomadas de


serviço, destas uma “trifásica” – 220Vca (3P+T), outra “bifásica” – 220Vca (2P+T) e
a terceira “monofásica” – 127Vca (2P+T); para ambientes técnicos, como salas
técnicas, reservatórios e porões, serão instaladas tomadas “bifásicas” – 220Vca
(2P+T) e tomadas “monofásicas” – 127Vca (2P+T); para as áreas operacionais
(salas operacionais), no geral, serão instaladas apenas tomadas “monofásicas” –
127Vca (2P+T), com exceção dos refeitórios/copas que necessitam de tomadas
“bifásicas” – 220Vca (2P+T) em altura média, sobre pias/balcões.

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4. REQUISITOS GERAIS
4.1. A partir dos desenhos de arquitetura e formas da estação, deverá ser
elaborada a distribuição de luminárias nas áreas operacionais, salas
técnicas, porões de cabos, plataformas, mezaninos, acessos às estações,
áreas externas e demais locais, com base em cálculos luminotécnicos.
4.2. O tipo e modelo das luminárias devem ser determinados de forma a não
causar impacto na arquitetura da estação, levando se em conta
características como aparência, eficiência energética, peso, forma de
instalação, infraestrutura necessária, modulação de forros, além de atender
às características técnicas que se façam necessárias.
4.3. Depois da distribuição e locação será definida a infraestrutura de
alimentação das luminárias e tomadas, de acordo com os diagramas
unifilares. A seguir será feito o dimensionamento de condutores, eletrodutos,
eletrocalhas e acessórios.
4.4. O projeto de iluminação compreende a iluminação normal, de emergência,
de balizamento e tomadas.
4.5. O caminhamento da cablagem da iluminação de balizamento será
independente do caminhamento dos demais sistemas, ou seja, a iluminação
de balizamento deve possuir infraestrutura distinta.
4.6. Nos circuitos de iluminação e tomadas deverão ser previstos aterramentos
para proteção dos equipamentos e das pessoas, com a utilização do
condutor de proteção (PE) proveniente do painel de luz correspondente,
conforme a norma NBR 5410.
4.7. Prever desligamento automático por relé ou sensor fotoelétrico em
luminárias localizadas em áreas públicas e externas onde houver
contribuição de iluminação natural.
4.8. Todo ambiente onde possível, conforme arquitetura da estação deve ser
bem utilizada a iluminação natural (iluminação zenital), com objetivo da
melhor eficiência energética do sistema de iluminação. Para tal deve ser
tomada atenção à distribuição das luminárias, seccionamento de circuitos,
interruptores, utilização de relé ou sensor fotoelétrico, sensores, entre
outros.
4.9. Todas as luminárias deverão ser fornecidas completas com todos os
componentes, os materiais e os acessórios definidos na presente
Especificação Técnica, bem como os não expressamente especificados,
mas necessários ao seu perfeito desempenho e funcionamento, incluindo:
- Todos os acessórios de fixação às estruturas de concreto e/ou
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metálicas;
- A fiação interna até os bornes terminais ou plugs para conexão externa à
luminária (fases, neutro e o condutor de proteção PE);
- Todos os condutos e acessórios de fixação para acomodação de
condutores dos circuitos terminais;
- Todos os condutores elétricos e acessórios para ligação dos circuitos
terminais.
4.10. Para a alimentação de todas as luminárias dos circuitos normal, de
emergência e balizamento, referentes à iluminação interna, instaladas em
locais abrigados e/ou cobertos, devem ser previstos instalação de tomadas
para utilização em tensão 220 V, corrente de 10 A, tipo 2P+T, fixas no
perfilado ou eletroduto (infraestrutura).
4.11. Os condutos em geral do tipo metálico e condutores isolados de cobre dos
circuitos terminais em geral, deverão atender aos requisitos técnicos que
constam do documento “Requisitos Gerais de Fornecimento – AV6685-8”.
Os condutores elétricos e os eletrodutos para circuitos de iluminação e
tomadas, respectivamente, deverão possuir seções mínimas não inferiores a
2,5 mm2 e diâmetros mínimos não inferiores a Ø3/4”.
4.12. Para os condutos / infraestrutura, em geral, para distribuição dos circuitos,
devem ser instalados perfilados e eletrocalhas em aço galvanizado à fogo;
para descidas, instalação de interruptores e tomadas serão utilizados
eletrodutos em aço galvanizado à fogo, com exceção das instalações nas
áreas de público geral e altura acessível, que devem ser efetuadas em
eletrodutos de alumínio, visando maior durabilidade destes.
4.13. Todos os equipamentos de iluminação, como luminárias, reatores, lâmpadas
e demais acessórios, deverão ser considerados de excelente desempenho e
qualidade no que se refere à eficiência funcional, luminosa e energética.
4.14. Realização da compatibilização de circuitos com os diagramas unifilares dos
PL’s, no que se referem aos TAG’s, às fases e proteções, conforme o
documento Especificação Técnica de Equipamentos.
4.15. Prever interruptores em todos os circuitos de iluminação de salas técnicas e
salas operacionais/administrativas, e nas áreas onde se fizer necessário,
conforme características operacionais e visando eficiência energética da
estação. Em ambientes que possuam iluminação zenital / natural ou com
características específicas de utilização, devem ser previstos relé ou sensor
fotoelétrico ou sensores de presença ao invés de interruptores.
4.16 Para ambientes onde há atendimento ao usuário, como SAU, Bilheterias e
balcões de atendimento / informações, devem ser observadas as premissas
da NBR 9050, com relação iluminação uniforme e visualização da face do

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atendente. A mesma norma deve ser considerada com relação à


compatibilização do sistema de iluminação com relação ao projeto de
comunicação visual.
4.17. Para elaboração e apresentação de documentos em geral, observar as
condições aplicáveis conforme o documento “Requisitos Gerais de
Fornecimento – AV6685-8”.
4.18. Em complementação a esta Especificação Técnica, deverão ser consultadas
as demais condições aplicáveis de acordo com o documento “Requisitos
Gerais de Fornecimento – AV6685-8”.

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5. NÍVEIS MÍNIMOS DE ILUMINAMENTO


Os níveis mínimos de iluminamento abaixo definidos de acordo com a ABNT NBR
ISO/CIE 8995-1:2013, e considerando demais normas aplicáveis, referem-se aos
valores no plano de trabalho.

5.1 ÁREAS PÚBLICAS:


 Acessos Cobertos e Mezanino
Nível mínimo – 200 lux
Nível mínimo – 250 lux sobre as catracas
 Acesso Descoberto
Nível mínimo – 50 lux
 Plataforma
Nível mínimo – 200 lux junto às paredes
Nível mínimo – 300 lux sobre a faixa amarela
 Terminais de Ônibus
Nível mínimo – 150 lux
 Áreas de Jardins e Praças
Nível mínimo – 50 lux
 Estacionamento de Veículos Cobertos
Nível mínimo – 150 lux
 Patamares e Degraus das Escadas Fixas
Nível mínimo – 150 lux
 Patamares das Escadas Rolantes
Nível mínimo – 150 lux

5.2 SALAS TÉCNICAS:


 Salas com Cubículos, Quadros e Painéis:
Nível mínimo – 350 lux
 Salas de Transformadores
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Nível mínimo – 250 lux


 Salas de Baterias
Nível mínimo – 250 lux
 Porão de Cabos
Nível mínimo – 100 lux
 Casa de Máquinas, Escada Rolante e Elevadores:
Nível mínimo – 100 lux
 Poço de Bombas
Nível mínimo – 150 lux (com interruptor)
 Sala do Grupo Gerador Diesel
Nível mínimo – 250 lux

5.3 SALAS OPERACIONAIS:


 Sala de Primeiros Socorros
Nível mínimo – 500 lux
 Copa e Refeitório
Nível mínimo – 250 lux
 Sanitário e Vestiário
Nível mínimo – 200 lux
 Sala de Material de Consumo e Limpeza
Nível mínimo – 200 lux
 Sala de Lixo
Nível mínimo – 150 lux
 Bilheterias e SSO
Nível mínimo – 500 lux
 Escritórios
Nível mínimo – 500 lux
 Depósito
Nível mínimo – 200 lux
 Sanitário PNE
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Nível mínimo – 250 lux


 Arquivo
Nível mínimo – 200 lux
 Cofre
Nível mínimo – 300 lux
 Contagem
Nível mínimo – 500 lux
 Sala Convivência
Nível mínimo – 300 lux
 Bicicletário
Nível mínimo – 150 lux

5.4 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA:


 Corredores
Nível mínimo – 150 lux
 Escadaria
Nível mínimo – 150 lux
 Junto ao CCM
Nível mínimo – 300 lux

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6. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
 Os equipamentos de iluminação de linha de fabricação normal ou
desenvolvidos especialmente deverão ser apresentados para aprovação da
CPTM.
 As luminárias devem ser projetadas e constituídas de forma que, em condições
normais de operação, não devem causar prejuízo às pessoas ou ao ambiente
próximo e não devem apresentar falhas prematuras.
 Todas as luminárias deverão permitir facilidade de acesso para manutenção
(lâmpadas, reator, soquete), sem retirar a luminária do local da instalação.
 As luminárias devem apresentar robustez suficiente para resistir ao manuseio
severo.
 Todos os componentes, materiais e acessórios utilizados para o sistema de
iluminação deverão atender às normas da ABNT e, quando aplicável, com o
selo PROCEL e certificados do INMETRO.
 As chapas metálicas das luminárias, após cortadas, deverão ser trabalhadas
para que o produto final apresente em perfeito estado de acabamento, isento
de rebarbas ou cantos vivos.
 As luminárias deverão possuir ligações e suportes adequados para sua fixação,
tal que permita rápida remoção do conjunto para serviços de manutenção.
 A conformidade das luminárias deve ser verificada realizando-se todos os
testes e ensaios de inspeção visual.
 Para áreas de afluência de público (plataforma / mezanino), devem ser
instaladas luminárias contínuas modulares (“shaft” para iluminação) de forma
que as mesmas acomodem os cabos alimentadores dos sistemas de
iluminação e demais sistemas, para evitar a instalação de infraestrutura
aparente nestas áreas.

6.1. LUMINÁRIAS PARA LÂMPADA TUBULAR


 Características Técnicas:
Luminária projetada para 1, 2 ou 4 lâmpadas fluorescentes tubulares de até
28W – T5 ou Led equivalente, em 220Vca, apropriada para embutir em forro
e/ou pendente/sobrepor com aletas planas, proporcionando ótimo desempenho
luminotécnico.
Construído totalmente em chapa de aço tratada quimicamente, assegurando
alto padrão de qualidade e durabilidade.
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 Características da Pintura:
Pintura na cor branca com tinta híbrida epóxi-poliéster, pelo sistema
eletrostático, que permite ótimo acabamento, superior ao obtido com tintas
convencionais, além de grande resistência química e mecânica.
 Instalação:
Embutida apropriada para forro modulado com perfil “T” e/ou
pendente/sobrepor corpo e aletas planas, refletor com acabamento especular
alto brilho, fixadas por tirantes rígidos ou suspensão.
Reator simples ou duplo, tipo eletrônico, partida rápida, baixa distorção
harmônica, alto fator de potência, tensão em 220 V, frequência de 60 Hz.
Soquete anti-vibratório para fixação de lâmpadas e fiação de cobre de seção
3x1,5 mm2, com isolação de material termoplástico, classe 450/750 V (70 ºC).

6.2. LUMINÁRIA PARA LÂMPADA TUBULAR, HERMÉTICA – IP65


 Características Técnicas:
Luminária projetada para 2 lâmpadas fluorescentes tubulares de até
28W – T5 ou Led equivalente, em 220Vca, apropriada para pendente/sobrepor,
proporcionando ótimo desempenho luminotécnico.
Corpo em poliéster reforçado ou policarbonato injetado na cor cinza ou branco,
assegurando alto padrão de qualidade e durabilidade e fechos e prensa cabos
incorporados, grau de proteção IP65.
Refletor em chapa de aço devidamente tratada, com acabamento em pintura
eletrostática em pó, a base de epóxi, na cor branca. A fixação do refletor ao
corpo da luminária deverá ser feita com dispositivo de fecho rápido, sem
necessidade de utilização de ferramentas. O refletor depois de desconectado
do corpo deverá ainda permanecer pendente por meio de hastes ou cordões
flexíveis, permitindo acessar aos equipamentos instalados na sua superfície
superior, sem necessidade de remoção total.
Difusor em policarbonato injetado, de alta resistência mecânica e a corrosão,
tipo prismático na parte interna, com junta vedadora em poliuretano expandido
ou poliestireno contínuo, sem emendas, na junção do difusor ao corpo, para
garantir grau de proteção IP65.
Reator duplo, tipo eletrônico, de partida instantânea, baixa distorção
harmônica, alto fator de potência, tensão em 220 V, frequência de 60 Hz.
Soquete anti-vibratório, engate rápido e trava de segurança para fixação de
lâmpadas e fiação (rabicho) de cobre, com isolação em termoplástico, classe
de tensão 450/750 V (temperatura de 70 ºC), com plug 2P+T.
 Características da Pintura:

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Pintura na cor cinza ou branca, com tinta híbrida epóxi-poliéster, pelo sistema
eletrostático, que permite ótimo acabamento, superior ao obtido com tintas
convencionais, além de grande resistência química e mecânica.
 Instalação:
Sobrepor fixadas por suspensão.

6.3 LUMINÁRIA PARA ILUMINAÇÃO DE BALIZAMENTO


 Características Técnicas:
Luminária pendente com corpo em formato tubular de alumínio extrudado,
preferencialmente com LED de, aproximadamente, 7W e com “driver”
compatível com a alimentação em 125Vcc. Ou, alternativamente, modelo com
capacidade para uma lâmpada halôgena de 70W / 42W, para tensão nominal
de 220Vca, a qual será alimentada em 125Vcc. A rosca da lâmpada não
deverá ficar fora do corpo do projetor.
A luminária deverá ser fornecida com rabicho de cabos flexíveis de seção
mínima 3x1,5 mm², classe de tensão 450/750V, isolação em PVC para
temperatura de 70°C e não propagador de chama, com plugue de tomada
2P+T, ligados aos terminais do soquete.
Soquete em porcelana reforçada, rosca E-27, resistente aos eventuais esforços
mecânicos na instalação e na substituição da lâmpada, próprio para
temperatura de operação constante, isolado na parte externa para evitar
contato da parte “viva” com o corpo da luminária.

6.4 LUMINÁRIA BLINDADA À PROVA DE TGVP


 Características Técnicas:
Luminária tipo arandela 45° ou de sobrepor para uma lâmpada fluorescente
compacta de até 25W, blindada, à prova de tempo, gases, vapores e pós, com
corpo, rede e caixa construído em alumínio fundido; rede fixada ao corpo
através de rosca, refrator de vidro temperado rosqueado ao corpo, resistente a
choques térmicos e mecânicos. Junta vedadora em material resistente ao calor
e ao envelhecimento precoce. Entradas rosqueadas para eletroduto de
diâmetro 3/4”, rosca gás. Grau de proteção IP65.
Porta-lâmpada de porcelana, reforçada, rosca E-27, resistente aos eventuais
esforços mecânicos na instalação e na substituição da lâmpada.
 Características da Pintura:
Pintura de acabamento na cor cinza martelado.
 Instalação:
Individual, fixada a parede ou teto através de chumbadores.

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6.5 LUMINÁRIA BLINDADA À PROVA DE EXPLOSÃO


 Características Técnicas:
Luminária para área classificadas, com duas lâmpadas fluorescentes, de até
54W adequada, blindada, à prova de explosão corpo, rede e caixa construído
em policarbonato e/ou vibra de vidro; refrator policarbonato de alta resistência,
resistente a choques térmicos e mecânicos. Junta vedadora em material
resistente ao calor e ao envelhecimento precoce. Entradas rosqueadas para
eletroduto de diâmetro 3/4", rosca gás, roscas não utilizadas fornecidas com
bujões.
 Características da Pintura:
Pintura na cor cinza ou branca, com tinta híbrida epóxi-poliéster, pelo sistema
eletrostático, que permite ótimo acabamento, superior ao obtido com tintas
convencionais, além de grande resistência química e mecânica.
 Instalação:
Sobrepor fixadas por suspensão, fixada ao teto através de chumbadores.

6.6 PROJETOR DE LONGO ALCANCE


 Características Técnicas:
Com alojamento do equipamento em alumínio injetado, acoplado a luminária e
conjunto óptico também em alumínio, selado com lente frontal em vidro
temperado para instalação ao tempo.
O sistema óptico é dotado ainda de dispositivo de redirecionamento e
reaproveitamento da parte do fluxo da lâmpada que provocaria ofuscamento.
Todas as partes externas de fixação em aço inoxidável.
Projetores com tecnologia LED ou com lâmpada multivapores metálicos
tubular, soquete rosca E-27 ou E-40.
Potência, no caso de lâmpada multivapores de 70W à 400W e temperatura de
cor 5200 K.
Reatores eletromagnéticos, ignitores e capacitores compatíveis com o tipo e a
potência das lâmpadas.
A fiação interna deverá ser feita com cabos de seção mínima de 3x1,5 mm²,
com isolamento de silicone e sobrecapa de fibra de vidro, resistente à alta
temperatura, mínima de 130 ºC.
O porta-lâmpada deverá ser de porcelana reforçada, tipo E-27 ou E-40, com
contato central telescópico e dispositivo anti-vibratório.

6.7 LUMINÁRIA PARA ILUMINAÇÃO EXTERNA


 Características Técnicas:
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Luminária do tipo fechada, protegida com vidro plano temperado, e alojamento


incorporado para abrigar os equipamentos auxiliares de partida, grau de
proteção mínimo para a vedação IP-65, própria para instalação no topo de
postes metálicos, do tipo reto.
Luminárias com tecnologia LED ou, alternativamente, podem ser utilizadas
luminárias próprias para alojar, em seu interior, uma lâmpada a vapor de sódio
ou metálico de alta pressão, de bulbo tubular ou ovóide, de potência 70W 160
W ou 250 W, a ser definida no projeto executivo.
O corpo e o aro da luminária em alumínio injetado ou fundido, ou ainda de
poliéster reforçado com fibra de vidro, resistentes a deformações e à corrosão.
A pintura final de acabamento deverá ser na cor cinza.
O vidro de proteção deverá ser claro, transparente, temperado e do tipo plano,
a prova de choques térmicos e mecânicos, não podendo apresentar fissuras,
riscos, bolhas ou opacidades que possam comprometer o desempenho óptico
da luminária.
O refletor deverá ser do tipo assimétrico, fabricado em chapa de alumínio de
alta pureza, com espessura mínima de 0,6 mm, superfície polida de alto brilho
e anodizado.
A vedação entre as partes fixa e móvel deve ser de borracha de silicone
esponjoso, devendo apresentar resistência ao calor na temperatura de 150 ºC,
e ao envelhecimento. O compartimento óptico da luminária deve ser a prova de
chuva e umidade, com perfil de vedação etileno-propileno.
A fixação do aro ao corpo da luminária deverá ser feita através de fechos de
pressão e dobradiças de aço inoxidável, passíveis de serem abertos e
fechados sem a utilização de ferramentas, facilitando a manutenção.
Porta-lâmpada em porcelana reforçada, tipo E-27 ou E-40, com contato central
telescópico e dispositivo anti-vibratório.
A fiação interna deverá ser feita com cabos de seção mínima de 3x1,5 mm²,
com isolamento de silicone e sobrecapa de fibra de vidro, resistente à alta
temperatura, mínima de 130 ºC.
Reatores eletromagnéticos, ignitores e capacitores compatíveis com o tipo e a
potência das lâmpadas.

6.8 LÂMPADA FLUORESCENTE


 Características Técnicas:
Lâmpada de descarga de vapor de mercúrio a baixa pressão, de forma tubular,
na qual a luz é produzida por pós fluorescentes ativados pela radiação
ultravioleta da descarga.
Extremidade do tubo fechado por bases, cada uma com dois terminais de
contato, ligadas a um eletrodo (espiral de tungstênio) revestido com uma
substância emissora.

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Superfície interna do bulbo coberta com um pó fluorescente cuja composição


determina a quantidade e cor de luz emitida.
Cor extra luz do dia, temperatura de cor 4.000K.
Lâmpada tecnologia T5.
Potência:14, 28 ou 54 Watts tensão de 220Vca.
Fluxo luminoso: 2700 lm, (mínimo).

6.9 LÂMPADA HALÔGENA


 Características Técnicas:
Lâmpada halógena, em formato tradicional (antiga incandescente), com bulbo
ovóide transparente, rosca padrão E-27.
Potência: 42 ou 70W, tensão de 220Vca.
Fluxo luminoso: 1380 lm (mínimo).
Observação: Para iluminação de balizamento, como alternativa, visando melhor
eficiência energética, poderá ser utilizada lâmpada do tipo LED, de
características e rendimento iguais ou superiores às lâmpadas halógenas
(220V) acima descrita.

6.10 LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA


 Características Técnicas:
Lâmpada de descarga de vapor de mercúrio a baixa pressão, de alta
intensidade, com reator integrado à sua base, de rosca padrão E-27. Bulbo em
formato espiral e dimensões compactas. Luz diurna fria.
Potência: 20/23W (equivalente 100W incandescente), tensão de 220Vca.
Fluxo Luminoso: 1.500 lm, 23W.
Temperatura de cor: 6.000K.
Vida útil superior a: 9.000h.
Posição de operação: universal.
Vida útil superior a: 9.000h.
Posição de operação: universal.

6.11 LÂMPADA VAPOR DE SÓDIO / VAPOR METÁLICO


 Características Técnicas:
Lâmpada de descarga de alta intensidade, bulbo formato ovóide ou tubular,
rosca padrão E-27 ou E-40, conforme projeto executivo.
Potências (tensão): 70W ou 160W ou 250W ou 400W (tensão de 220Vca).

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Índice de Reprodução de Cor (IRC) entre: 25%.


Fluxo Luminoso superior a: 6.600 lm (70 W) 14.500 lm (160 W) ou 26.000 lm
(250 W) ou 48.000 lm (400 W).
Temperatura de cor em torno de 1.950 K.

6.12 LUMINÁRIAS LED


 Características Técnicas:
Luminárias composta por LED (barra ou fita) de alta eficiência luminosa, livre
de componentes tóxicos e sem emissão de radiação nociva, com acionamento
sem a necessidade de Reatores ou Starter.
Construída com “driver” dedicado de LED (diodo emissor de luz) com PWM de
alimentação por corrente constante, para assegurar longa vida de
funcionamento e minimizar a deterioração do brilho devido à oscilação e picos
de tensão elétrica.
A eventual falha de um LED (individual) não deve comprometer o
funcionamento da luminária (barra), ou seja, os demais LEDs que a compõe
devem permanecer acesos.
Os LED devem possuir alta eficiência luminosa (maior que 90%) e baixo fator
de depreciação luminosa.
A luminárias deve ser composta de Difusor em acrílico translúcido ou
prismático transparente, com características que não deprecie a eficiência
luminosa do LED.
Cor extra luz do dia, temperatura de cor de 3.000K a 6.000K.
Potência: 10W a 20W, em tensão 220Vca.
Fluxo luminoso: 3000 lm.
Ângulo de abertura: 120º
Vida útil: 50.000 horas

6.13 REATORES
 Para Lâmpadas Fluorescentes
De alta durabilidade e rendimento, leve e compacto, podendo ser simples ou
duplos conforme projeto executivo.
Para partida rápida/instantânea e possuir alto fator de potência (no mínimo
0,95).
Possuir dispositivo de proteção contra condições anormais da lâmpada, como
sobretensões e sobrecorrentes, com desligamento automático do circuito.
Eficiência do reator sem alteração sensível com a flutuação da rede na faixa de
220 Vca (±10%), para frequência de 60 Hz.

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Distorção harmônica não superior a 20 % e baixas interferências


eletromagnéticas.
As partes de material ferroso protegidas contra corrosão.
 Para Lâmpadas Vapor de Sódio / Vapor Metálico
Ser compactos, de alta durabilidade e rendimento, apropriados para utilização
em lâmpada a vapor de sódio de alta pressão e para instalação no interior de
alojamento incorporado de luminária de iluminação pública.
A temperatura de operação do reator não deve ser superior a 70 ºC.
Ser específicos para utilização em lâmpadas vapor de sódio de 160 W ou de
250 W ou de 400 W.
Fabricados com carcaça de aço protegida contra corrosão ou em alumínio.
Ser do tipo eletromagnético impregnado, fabricados com bobinas de fio de
cobre e aço silício laminado com baixas perdas magnéticas, tendo as áreas
internas livres preenchidas com resina isolante, que permita uma alta
dissipação térmica.
Proporcionar alto fator de potência, de valor igual ou superior a 0,95.
Alimentados na tensão de 220 Vca (±10%), frequência 60 Hz.
Ignitores e capacitores compatíveis com o tipo e a potência das lâmpadas.
O reator deverá ser totalmente compatível com a lâmpada e com o ignitor
sendo, preferencialmente, do mesmo fabricante. Caso não sejam todos do
mesmo fabricante, o fornecedor deverá prover, juntamente com o conjunto, um
certificado de compatibilidade deste, emitido por órgão idôneo e reconhecido
pelo INMETRO.

6.14 POSTE DE AÇO


 Características Técnicas:
O poste de iluminação em aço galvanizado a fogo, fabricado em chapa de aço
SAE 1010/1020, de seção circular, com solda longitudinal e altura conforme
projeto executivo.
Poste reto do tipo cônico contínuo, base flangeada com respectivos
chumbadores/ porcas/arruelas de fixação zincados por imersão a quente,
chapas completamente tratadas por zincagem por imersão a quente, interna e
externamente (norma NBR 6323) e fabricado conforme a norma NBR 14744.
Postes fornecidos com suportes especiais, para instalação no topo do mesmo,
que suportarão 1 ou 2 luminárias de iluminação pública. Fixação da luminária
através de parafusos de aço inoxidável, com travamento de segurança, que
impeçam qualquer rotação ou desprendimento da luminária decorrente de
oscilações sofridas pelo poste ou pelo vento.
A entrada da fiação de alimentação elétrica se dará pela base do poste,
passando pela janela, caminhando pelo seu interior até a extremidade superior.
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Poste equipado com janela de inspeção com tampa aparafusada, base com
instalação de fusíveis 10 A, terminal interno de aterramento da carcaça e
dimensões mínimas (janela) de 80 mm de largura e 250 mm de altura.

6.15 INTERRUPTORES E TOMADAS

 Interruptores:
Interruptores bipolares, corrente de 10 A, tensão da rede 220 V, bifásicos mais
o condutor de proteção - PE, com pólos de ação simultânea e contatos de
prata.
Montagem de interruptores em tampas de alumínio, com furos adequados,
aparafusadas em caixas de alumínio fundido, podendo ser de acionamento
simples, duplos ou paralelos, conforme projeto executivo.
 Tomadas:
Tomadas para utilização em tensão 127 V, corrente de 15 A, tipo 2P+T
universal.
Tomadas para utilização em tensão 220 V, corrente de 20 A, tipo 2P+T.
Tomadas para utilização em tensão 220 V, corrente de 30 A, tipo 3P+T.
Montagem de tomadas em tampas de alumínio, com furos adequados,
aparafusadas em caixas de alumínio fundido, conforme projeto executivo.
Para as tomadas trifásicas (3P+T) devem ser instalados modelos de tomadas
com tampa.
 Tomadas Blindadas:
Tomada e plug de 127V e 220V – 16A, blindada à prova de tempo, umidade,
gás, vapor e pó, para conexões de aparelhos elétricos nas áreas externas ou
em ambientes com a presença de umidades, gases, vapores e pós.
Corpo e a tampa da tomada em composto termoplástico poliamida, chama auto
extinguível, vedações e guarnições em PVC flexível, contatos em latão,
parafusos em aço inoxidável, orelhas para fixação com 4 furos e dispositivo de
travamento de plug inserido.
Furo para a entrada do eletroduto com rosca BSP, diâmetro Ø3/4”.
Tensão máxima de trabalho de 600 V, temperatura máxima de operação
contínua de 60 ºC, tensão de isolação até 750 V, rigidez dielétrica de 2500 V, e
grau de proteção IP65.
À prova de corrosão contra ações dos agentes químicos e radiações
ultravioletas.

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6.16 CONDUTORES
 Para especificação de cabos isolados de cobre dos circuitos terminais,
observar os requisitos técnicos que constam do documento “Requisitos Gerais
de Fornecimento – AV6685-8”.

6.17 CONDUTOS EM GERAL


 Para especificação e utilização de condutos em geral (acomodação e proteção
de condutores), observar os requisitos técnicos que constam do documento
“Requisitos Gerais de Fornecimento – AV6685-8”.

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7. INSPEÇÃO E ENSAIOS

Os serviços de inspeção e ensaios, embalagem, transporte, armazenagem,


montagem, instalação, colocação em operação e garantia, deverão ser observadas
as condições especificadas no documento “Requisitos Gerais de Fornecimento –
AV6685-8”.

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8. INSTALAÇÃO

 Os aparelhos elétricos tais como: luminárias, tomadas, etc., e seus acessórios


deverão ser instalados com o maior esmero e em estrita observância às
indicações do projeto executivo.
 O perfeito estado de cada aparelho deverá ser cuidadosamente verificado
antes de sua colocação, devendo o mesmo ser novo e não se permitindo
quaisquer defeitos decorrentes de fabricação, transporte ou manuseio
inadequado. Antes da energização, todos os aparelhos elétricos deverão ser
medidos quanto à sua isolação através de instrumentos apropriados.
 Exames visuais criteriosos e testes de continuidade também serão
imprescindíveis.
 Após estes testes poderão ser energizados e apresentados os relatórios de
testes e ensaios, contendo as medições de tensões, corrente, isolação, etc.,
que deverão submetidos à aprovação e aceitação final pela CPTM.
 Todos os aparelhos elétricos deverão ter garantias contra defeitos de
fabricação e problemas de instalação.
 Estas garantias deverão ser contadas a partir da data de aprovação dos
relatórios de testes e ensaios.

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9. DOCUMENTOS A SEREM FORNECIDOS

9.1 FICHA TÉCNICA

A Proponente deverá apresentar na proposta técnica, em forma de resumo, a folha


de dados das luminárias de tal forma que confirme os requisitos técnicos e
construtivos estabelecidos nesta especificação, no mínimo, como segue:
 Luminárias: Fabricante, modelo, tipo, sobrepor ou embutido, curva fotométrica
e rendimento mínimo.
 Reatores: Fabricante, modelo, tipo, tipo de lâmpada, tensão, distorção
harmônica, fator de potência e perdas.
 Lâmpadas: Fabricante, modelo, tipo, tensão e potência.
 Catálogos técnicos.

9.2 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA


A Contratada deverá apresentar documentação técnica, no mínimo, como segue:
 Desenhos detalhados de locação e fixações dos eletrodutos, eletrocalhas,
tomadas e luminárias em plantas, cortes e detalhes em escalas convenientes,
de modo a possibilitar a clareza na apresentação;
 Diagramas unifilares completos;
 Memorial de Cálculo do Nível de Iluminamento;
 Memorial de Cálculo do Dimensionamento dos Cabos e Proteções;
 Memorial Descritivo e Justificativo;
 Listas de Materiais;
 Especificação de Serviços, quando necessária;
 Especificação de Materiais, quando necessária;
 Manuais e Procedimentos.

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