RTM 2013 Corrigida

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30/01/2015 :: 

ANP ­ Legislação ::

RESOLUÇÃO CONJUNTA ANP/INMETRO Nº 1, DE 10.6.2013 ­ DOU 12.6.2013 –
RETIFICADA DOU 17.6.2013
 
A  DIRETORA­GERAL  da  AGÊNCIA  NACIONAL  DO  PETRÓLEO,  GÁS  NATURAL  E
BIOCOMBUSTÍVEIS ­ ANP, de acordo com a Resolução de Diretoria nº 509, de 29 de maio de 2013, no uso de
suas  atribuições  legais,  conferidas  pela  Lei  nº  9.478,  de  6  de  agosto  de  1997,  e  tendo  em  vista  o  disposto  no
artigo 7º da Lei nº 12.276, de 30 de junho de 2010, e o inciso X do artigo 2º da Lei nº 12.351, de 22 de dezembro
de 2010, em conjunto com o Presidente do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia ­ Inmetro,
no  uso  de  suas  atribuições,  conferidas  pelo  parágrafo  3º  do  artigo  4º  da  Lei  nº  5.966,  de  11  de  dezembro  de
1973, e tendo em vista o disposto nos incisos II e III do artigo 3º da Lei nº 9.933, de 20 de dezembro de 1999,
alterado  pela  Lei  nº  12.545,  de  14  de  dezembro  de  2011,  no  inciso  V  do  artigo  18  da  Estrutura  Regimental  do
Inmetro,  aprovada  pelo  Decreto  nº  6.275,  de  28  de  novembro  de  2007,  e  pela  alínea  "a"  do  subitem  4.1  da
Regulamentação Metrológica aprovada pela Resolução nº 11, de 12 de outubro de 1988, do Conselho Nacional
de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial ­ Conmetro,
Resolvem:
 
Art.  1º  Aprovar  o  Regulamento  Técnico  de  Medição  de  Petróleo  e  Gás  Natural,  anexo  à  presente
Resolução,  o  qual  estabelece  as  condições  e  os  requisitos  técnicos,  construtivos  e  metrológicos  mínimos  que
os  sistemas  de  medição  de  petróleo  e  gás  natural  deverão  observar,  com  vistas  a  garantir  a  credibilidade  dos
resultados de medição.
Art. 2º Determinar que ficarão sujeitos ao Regulamento Técnico de Medição de Petróleo e Gás Natural,
aprovado  por  esta  Resolução,  o  projeto,  a  instalação,  a  operação,  o  teste  e  a  manutenção  em  condições
normais de operação dos seguintes sistemas de medição:
I  ­  sistemas  de  medição  onde  serão  realizadas  as  medições  volumétricas  fiscais  do  petróleo  ou  do  gás
natural produzido nos campos, a que se referem o inciso IV do art. 3º, o art. 4º e o art. 5º do Decreto nº 2.705,
de 3 de agosto de 1998, e o inciso X do art. 2º da Lei nº 12.351, de 22 de dezembro de 2010;
II ­ sistemas de medição onde serão realizadas as medições volumétricas de apropriação do petróleo ou
do gás natural produzido;
III ­ sistemas de medição onde serão realizadas as medições volumétricas do petróleo ou do gás natural
para controle dos volumes produzidos, consumidos, injetados, transferidos e transportados;
IV ­ sistemas de medição onde serão realizadas as medições volumétricas do petróleo ou do gás natural
para controle dos volumes importados e exportados em pontos de aduana;
V ­ sistemas de medição onde serão realizadas as medições volumétricas de transferência de custódia do
petróleo ou do gás natural; e
VI  ­  sistemas  de  medição  onde  serão  realizadas  as  medições  volumétricas  de  água  para  controle
operacional dos volumes produzidos, captados, transferidos, injetados e descartados.
Art.  3º  Cientificar  que  os  sistemas  de  medição  em  operação,  ou  projetos  já  aprovados  no  âmbito  da
Portaria Conjunta ANP/Inmetro nº 1, de 19 de junho de 2000, serão adequados, quando necessário e solicitado
pela ANP, dentro do prazo estipulado por esta Agência.
Art.  4º  Exceto  quando  explicitado  no  regulamento  ora  aprovado,  todas  as  calibrações  e  inspeções
dimensionais  deverão  ser  realizadas  por  laboratórios  acreditados  por  organismo  de  acreditação  que  seja
signatário do Acordo de Reconhecimento Mútuo da ILAC (International Laboratoratory Accreditation Cooperation)
ou da IAAC (InterAmerican Accreditation Cooperation).
Parágrafo  único.  Fica  concedido  o  prazo  máximo  de  24  (vinte  e  quatro)  meses,  a  contar  da  data  de
entrada em vigor desta Resolução, para que os agentes regulados atendam as exigências relativas à utilização
de laboratórios acreditados.
Art. 5º Estabelecer que o não cumprimento das disposições contidas na presente Resolução sujeitará o
infrator às penalidades previstas na Lei nº 9.847, de 26 de outubro de 1999, às penalidades previstas na Lei nº
9.933, de 20 de dezembro de 1999, e em legislação complementar.
Art.  6º  Cientificar  que  os  casos  omissos,  bem  como  as  disposições  complementares  que  se  fizerem
necessárias, serão resolvidos pela ANP e pelo Inmetro, dentro da competência de cada órgão.
Art. 7º  Revogar  a  Portaria  Conjunta  ANP/Inmetro  nº  1,  de  19  de  junho  de  2000,  e  a  Portaria  Conjunta
ANP/Inmetro nº 2, de 02 de dezembro de 2002.
Art. 8º Esta Resolução entrará em vigor em 180 dias após a data de sua publicação no Diário Oficial da
União.
 

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MAGDA MARIA DE REGINA CHAMBRIARD

Diretora­Geral da ANP

JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA

Presidente do Inmetro
 

ANEXO

REGULAMENTO TÉCNICO DE MEDIÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL A QUE SE
REFERE À RESOLUÇÃO CONJUNTA ANP/INMETRO Nº 1, DE 10 DE JUNHO DE 2013
Conteúdo
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. SIGLAS UTILIZADAS
3. DEFINIÇÕES
4. UNIDADES DE MEDIDA, REGULAMENTOS E NORMAS
4.1. Unidades de Medida
4.2. Regulamentos e Normas
5. CRITÉRIOS GERAIS
5.1. Sistema de Gestão da Medição
5.2. Projeto de Medição
5.3. Instalação
5.4. Operação
6. TIPOS DE MEDIÇÃO DE FLUIDO
6.1. Petróleo em Tanque
6.2. Gás Natural em Tanque
6.3. Petróleo em Linha
6.4. Gás Natural em Linha
6.5. Fluido Multifásico
6.6. Água
7. APLICABILIDADE DO SISTEMA DE MEDIÇÃO
7.1. Medição Fiscal
7.2. Medições para Apropriação
7.3. Medição Fiscal e de Apropriação em Campos de Pequenas Acumulações
7.4. Transferência de Custódia
7.5. Medição Operacional
8. AMOSTRAGEM DE FLUIDOS
8.1. Amostragem de petróleo
8.2. Amostragem de Gás
9. CALIBRAÇÕES E INSPEÇÕES DIMENSIONAIS
9.1. Características Gerais
9.2. Padrão de Referência
9.3. Medidor padrão de trabalho
9.4. Medidor em Operação
9.5. Sistemas de Medição em Tanque
10. RELATÓRIOS E ENVIO DE DADOS
10.1. Relatórios de Medição
10.2. Envio de Dados
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11. FISCALIZAÇÕES E VERIFICAÇÕES
ANEXO A ­ MATRIZ DE ATRIBUIÇÕES
ANEXO B ­ PERIODICIDADE DE CALIBRAÇÃO, INSPEÇÃO E ANÁLISE
ANEXO C ­ RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS PERIODICIDADES DE CALIBRAÇÃO, DE ÁNALISES
E DE TESTE DE POÇOS
ANEXO C I ­ RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA PERIODICIDADE DE CALIBRAÇÃO DE MEDIDORES
E INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO ASSOCIADOS
ANEXO  C  II  ­  RELATÓRIO  DE  AVALIAÇÃO  DA  PERIODICIDADE  DE  CALIBRAÇÃO  DE
MEDIDORES  E  INSTRUMENTOS  DE  MEDIÇÃO  ASSOCIADOS,  UTILIZADOS  EM  INSTALAÇÕES  DE
TRANSPORTE DE GÁS NATURAL PROCESSADO
ANEXO  C  III  ­  RELATÓRIO  DE  AVALIAÇÃO  DA  PERIODICIDADE  DE  ANÁLISES  E  TESTES  DE
POÇOS
ANEXO D ­ REFERÊNCIAS
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
1.1. Objetivo
1.1.1.  Este  Regulamento  estabelece  as  condições  e  os  requisitos  técnicos,  construtivos  e  metrológicos
mínimos  que  os  sistemas  de  medição  de  petróleo  e  gás  natural  devem  observar,  com  vistas  a  garantir  a
credibilidade dos resultados de medição.
1.2. Campo de Aplicação
1.2.1. Este Regulamento se aplica ao projeto, instalação e operação de todos os sistemas destinados a
medir,  computar,  armazenar  e  indicar  o  volume  de  petróleo  e  gás  natural  produzidos,  injetados,  processados,
movimentados, acondicionados ou estocados que venham a ser utilizados para:
1.2.1.1.  Medição  fiscal  da  produção  de  petróleo  e  gás  natural  na  fase  de  produção  do  campo  ou  em
Testes de Longa Duração;
1.2.1.2. Medição para apropriação dos volumes produzidos aos poços e ao campo produtor;
1.2.1.3. Medição para controle operacional de fluidos produzidos não classificados nos subitens 1.2.1.1 e
1.2.1.2;
1.2.1.4.  Medição  operacional  para  fins  de  transporte,  transferência,  acondicionamento  ou  estocagem  de
petróleo, gás natural, gás natural comprimido e gás natural liquefeito;
1.2.1.5. Medição para fins de transferência de custódia, exportação e importação de petróleo, gás natural
e gás natural liquefeito;
1.2.1.6. Medição operacional de gás natural na entrada e na saída das unidades de processamento de gás
natural;
1.2.2.  Este  Regulamento  também  se  aplica  à  medição  operacional  de  água  inerente  aos  processos  de
produção, injeção, processamento, movimentação, acondicionamento ou estocagem de petróleo e gás natural.
1.2.3. Este Regulamento não se aplica:
1.2.3.1.  Aos  sistemas  de  medição  que,  formando  parte  de  instalações  de  produção,  armazenamento  e
transporte, tenham finalidades diversas daquelas descritas no subitem 1.2.1;
1.2.3.2.  Aos  sistemas  de  medição  do  refino  de  petróleo  e  medições  de  derivados  líquidos  de  petróleo  e
gás natural;
1.2.3.3. Aos sistemas de medição relacionados à distribuição de gás natural canalizado; e
1.2.3.4. Aos sistemas de medição de gás natural veicular.
2. SIGLAS UTILIZADAS
ABNT ­ Associação Brasileira de Normas Técnicas
AGA ­ American Gas Association
ANP ­ Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
API ­ American Petroleum Institute
ASTM ­ American Society for Testing and Materials
CEN ­ European Committee for Standardization
Conmetro ­ Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
DTI ­ Department of Trade and Industry
ILAC­ International Laboratory Accreditation Cooperation

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Inmetro ­ Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
INPM ­ Instituto Nacional de Pesos e Medidas
ISO ­ International Organization for Standardization
3. DEFINIÇÕES
Para  efeito  deste  Regulamento  são  consideradas  as  seguintes  definições,  além  daquelas  constantes  da
Lei nº 9.478/1997, modificada pelas Leis nº 11.097/2005 e nº 11.909/2009, da Lei nº 12.351/2010, do Decreto nº
2.705/1998,  do  Decreto  nº  7.382/2010,  do  Contrato  de  Concessão  para  Exploração,  Desenvolvimento  e
Produção de Petróleo e Gás Natural e das Portarias Inmetro nº 163/2005, que aprova o Vocabulário Internacional
de Termos de Metrologia Legal, nº 232/2012, que aprova o Vocabulário Internacional de Metrologia, nº 484/2010,
que aprova os procedimentos e os critérios gerais que deverão ser utilizados no processo de Apreciação Técnica
de  Modelo  dos  sistemas  de  medição,  instrumentos  de  medição  e  medidas  materializadas  abrangidos  pelo
controle metrológico legal:
3.1. Acondicionamento de Gás Natural ­ Confinamento de gás natural na forma gasosa, líquida ou sólida
para o seu transporte ou consumo.
3.2. Agente Regulado ­ Empresa responsável perante a ANP por conduzir e executar todas as operações
e atividades na instalação em questão, de acordo com o estabelecido em autorização ou contrato de concessão,
de cessão onerosa ou de partilha de produção.
3.3. BSW (Basic Sediments and Water) ­ Porcentagem de água e sedimentos em relação ao volume total
do fluido medido.
3.4.  Campos  de  Pequenas  Acumulações  ­  Campos  marginais  de  petróleo  ou  gás  natural  operados  por
empresas de pequeno e médio porte, nos termos do art. 65 da Lei nº 12.351/2010.
3.5.  Carregador  ­  Empresa  ou  consórcio  de  empresas  usuário  do  serviço  de  transporte,  que  detém  a
propriedade dos Produtos transportados e, especificamente no caso de gás natural, agente da indústria do gás
natural  que  utilize  ou  pretenda  utilizar  o  serviço  de  movimentação  de  gás  natural  em  gasoduto  de  transporte,
mediante autorização da ANP.
3.6.  Certificado  de  arqueação  ­  Documento  de  caráter  oficial  que  acompanha  a  tabela  volumétrica,
certificando que foi procedida a arqueação de um tanque/reservatório, com vistas a atender exigências legais.
3.7.  Computador  de  vazão  ­  dispositivo  eletrônico,  capaz  de  receber  sinal  de  um  medidor  de  vazão  e
demais  dispositivos  associados,  de  uma  medição  efetuada  em  determinadas  condições  de  escoamento,  e
efetuar os cálculos necessários para que este valor de vazão seja convertido à condição padrão de medição.
3.8.  Condição  Padrão  de  Medição  ­  Condição  em  que  a  pressão  absoluta  é  de  0,101325  MPa  e  a
temperatura de 20ºC, para a qual o volume mensurado do líquido ou do gás é convertido.
3.9.  Condição  de  Funcionamento  ­  Condição  que  deve  ser  cumprida  durante  uma  medição  para  que  um
instrumento de medição ou sistema de medição funcione como projetado.
3.10. Condição de Medição ­ Condição do fluido na qual o volume está para ser mensurado, num ponto de
medição (exemplo: temperatura e pressão do fluido mensurado).
3.11.  Condição  de  Referência  ­  Condição  de  funcionamento  prescrita  para  avaliar  o  desempenho  de  um
sistema  de  medição  ou  para  comparar  os  resultados  de  medição.  As  condições  de  referência  especificam  os
intervalos de valores do mensurando e das grandezas de influência.
3.12.  Condição  Usual  de  Operação  ­  Condições  de  temperatura,  pressão  e  propriedades  (massa
específica  e/ou  densidade  e  viscosidade)  médias  do  fluido  medido,  avaliadas  no  período  desde  a  última
calibração do sistema de medição ou o último teste do poço até a data de avaliação.
3.13. Corrente de Hidrocarbonetos (Petróleo ou Gás Natural) ­ Denominação conferida a determinado tipo
de  hidrocarboneto,  com  características  físico­químicas  próprias,  formado  pela  mistura  de  hidrocarbonetos
oriundos da produção de diferentes campos. Pode ocorrer um caso particular em que a corrente seja composta
por hidrocarbonetos provenientes de um único campo.
3.14.  Corrente  de  Água  ­  Para  efeitos  deste  Regulamento,  a  água  produzida,  processada,  injetada  ou
descartada na produção de hidrocarbonetos é tratada como corrente de água.
3.15.  Descarga  ­  Qualquer  operação  de  transferência  do  GNC  ocorrida  nas  Unidades  de  Descarga  de
GNC existentes nas instalações dos usuários.
3.16.  Diagrama  Isométrico  ­  Documento  do  projeto  de  instalação  de  processamento  de  petróleo  e  gás
natural que contêm as dimensões e localização física em planos isométricos de dutos e equipamentos.
3.17. Dispositivo Adicional ­ Parte de um dispositivo, que não seja considerado auxiliar, necessário para
assegurar o nível exigido de exatidão da medição ou facilitar operações de medição.
3.18. Dispositivo Auxiliar ­ dispositivo destinado a realizar uma função específica, diretamente envolvido
na elaboração, transmissão ou apresentação dos resultados mensurados.
3.19. Dispositivo Calculador ­ componente do medidor que recebe os sinais do transdutor de medição e,
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possivelmente,  de  instrumentos  de  medição  associados,  computa  esses  sinais  e,  se  apropriado,  armazena  os
resultados  na  memória  até  serem  utilizados.  Além  disso,  o  dispositivo  calculador  pode  ser  capaz  de
comunicação bidirecional com equipamentos periféricos.
3.20.  Dispositivo  de  Conversão  ­  Dispositivo  que  converte  automaticamente  o  volume  mensurado  nas
condições de medição em um volume na condição padrão de medição, ou em uma massa, levando em conta as
características do fluido mensurado.
3.21.  Dispositivo  de  Correção  ­  Dispositivo  conectado  ou  incorporado  ao  medidor  para  a  correção
automática  de  quantidade  mensurada  no  momento  da  medição,  levando  em  conta  a  vazão  e/ou  as
características do fluido a ser mensurado e as curvas de calibração pré­estabelecidas.
3.22.  Dispositivo  Registrador  ­  componente  de  um  instrumento  ou  sistema  de  medição  que  fornece  o
registro de uma indicação.
3.23.  Distribuidor  de  GNC  a  granel  ­  Pessoa  jurídica  ou  consórcio  de  empresas,  constituído  de  acordo
com  as  leis  brasileiras,  autorizado  a  exercer  as  atividades  de  aquisição,  recebimento  e  compressão  de  gás
natural,  bem  como  a  carga,  o  acondicionamento  para  transporte,  o  transporte,  a  descarga,  o  controle  de
qualidade e a comercialização de GNC no atacado.
3.24. Distribuidor de GNL a granel ­ Pessoa jurídica ou consórcio de empresas, constituído de acordo com
as  leis  brasileiras,  autorizado  a  exercer  as  atividades  de  aquisição,  recepção,  acondicionamento,
transvasamento, controle de qualidade, liquefação e comercialização do gás natural liquefeito (GNL) por meio de
transporte próprio ou contratado.
3.25. Estocagem de Gás Natural ­ Armazenamento de gás natural em reservatórios naturais ou artificiais;
3.26.  Falha  de  Sistema  ­  Acontecimento  no  qual  o  desempenho  do  sistema  de  medição  não  atende  aos
requisitos deste Regulamento ou das normas aplicáveis.
3.27.  Falha  Presumida  ­  Situação  na  qual  existem  indícios  de  falha  tais  como  regulagens  e  ajustes  não
autorizados ou variação dos volumes medidos que não corresponda a variações nas condições de operação das
instalações de petróleo e gás natural.
3.28. Fator de Encolhimento ­ Volume de petróleo estabilizado nas condições padrões de medição dividido
pelo volume de petróleo não­estabilizado nas condições de pressão e temperatura do processo.
3.29. Fator do Medidor ­ Quociente entre o volume bruto medido, utilizando um medidor padrão de trabalho
ou padrão de referência, e o volume medido por um medidor em operação durante uma calibração, sendo ambos
referidos  às  mesmas  condições  de  temperatura  e  pressão,  ou  ainda  o  quociente  entre  o  volume  bruto  medido,
utilizando  um  padrão  de  referência,  e  o  volume  medido  por  um  medidor  padrão  de  trabalho  durante  uma
calibração, sendo ambos referidos às mesmas condições de temperatura e pressão.
3.30. Fluxograma de Engenharia (P&IDs ­ Piping & Instrumentation Diagram) ­ Documento de projeto de
instalação de processamento de petróleo e gás natural que aponta todos os equipamentos, dutos e instrumentos
da instalação, contendo um resumo das especificações destes diversos itens.
3.31. Fluxograma de Processo (PFDs ­ Process Flow Diagram) ­ Documento de projeto de instalações de
processamentos  de  petróleo  e  gás  natural  que  aponta  a  concepção  adotada  para  o  sistema  de  processamento
(equipamentos  e  correntes  dos  fluidos)  e  contém  o  balanço  de  material  e  energia  para  as  diversas  condições
operacionais do sistema. Normalmente representa também as principais malhas de controle.
3.32.  Gás  Natural  Comprimido  (GNC)  ­  Todo  gás  natural  processado  e  acondicionado  para  o  transporte
em ampolas ou cilindros à temperatura ambiente e a uma pressão que o mantenha em estado gasoso.
3.33.  Gás  Natural  Liquefeito  (GNL)  ­  Gás  natural  submetido  a  processo  de  liquefação  para  estocagem  e
transporte, passível de regaseificação em unidades próprias.
3.34.  Gás  Natural  ou  Gás  ­  Todo  hidrocarboneto  que  permaneça  em  estado  gasoso  nas  condições
atmosféricas normais, extraído diretamente a partir de reservatórios petrolíferos ou gaseíferos, cuja composição
poderá conter gases úmidos, secos e residuais.
3.35. Gás Natural Processado ­ É o gás natural nacional ou importado que, após processamento atende à
especificação da legislação pertinente.
3.36.  Gás  de  Queima  ­  Gás  natural  proveniente  dos  processos  que  são  liberados  na  atmosfera,  com
combustão, por estruturas específicas de queima.
3.37.  Gás  Ventilado  ­  Gás  natural  proveniente  dos  processos  que  são  liberados  na  atmosfera,  sem
combustão, por estruturas específicas de ventilação.
3.38. Instalação de Medição ­ Conjunto de sistemas de medição para totalização, alocação e controle dos
volumes utilizados para mensurar os volumes produzidos, processados, estocados ou movimentados.
3.39.  Instrumentos  de  Medição  Associados  ­  Instrumentos  conectados  ao  dispositivo  calculador,  ao
dispositivo  de  correção  ou  ao  dispositivo  de  conversão,  para  medição  de  propriedades  ou  características  do
fluido ou escoamento, com vistas a fazer uma correção e/ou uma conversão.

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3.40.  Laboratório  acreditado  ­  Laboratório  que  possui  acreditação  por  organismo  de  acreditação  que  seja
signatário do Acordo de Reconhecimento Mútuo da Ilac (International Laboratoratory Accreditation Cooperation)
ou da IAAC (InterAmerican Accreditation Cooperation).
3.41.  Medição  Fiscal  ­  Medição  do  volume  de  produção  fiscalizada  efetuada  nos  pontos  de  medição  da
produção  a  que  se  refere  o  inciso  IV  do  art.  3º  do  Decreto  nº  2.705/1998  e  inciso  X,  do  art.  2º  da  Lei  nº
12.351/2010. Toda medição utilizada no cômputo da totalização das Participações Governamentais, inclusive as
medições utilizada no cálculo das Participações Especiais.
3.42. Medição Fiscal Compartilhada ­ Medição fiscal dos volumes de produção de dois ou mais campos,
que se misturam antes do ponto de medição.
3.43.  Medição  Operacional  ­  Medição  de  fluidos  para  controle  de  processo,  tanto  de  produção  quanto  de
movimentação  e  estocagem  de  petróleo  e  gás  natural,  que  não  se  enquadrem  como  medição  fiscal,  de
apropriação ou transferência de custódia.
3.44.  Medição  para  Apropriação  ­  Medição  a  ser  utilizada  para  determinar  os  volumes  de  produção  a
serem apropriados a cada poço.
3.45.  Medição  de  Apropriação  Contínua  da  Produção  ­  Medição  de  apropriação  realizada  por  medidor
dedicado, cujos resultados são registrados continuamente.
3.46.  Medição  de  Transferência  de  Custódia  ­  Medição  do  volume  de  petróleo  ou  gás  natural,
movimentado com transferência de custódia, nos pontos de entrega e recebimento.
3.47. Medidor (de vazão ou volume) ­ Instrumento destinado a medir continuamente computar e indicar o
volume ou vazão do fluido que passa pelo sensor sob as condições de medição.
3.48. Medidor em Operação ­ Medidor em uso para medição fiscal, apropriação, transferência de custódia
ou operacional de volumes relacionados à produção, movimentação, estocagem e processamento de petróleo e
gás natural dentro do campo de aplicação deste Regulamento.
3.49.  Medidor  Padrão  de  Trabalho  ­  Padrão  utilizado  rotineira  e  exclusivamente  para  calibrar  ou  controlar
instrumentos ou sistemas de medição
3.50. Petróleo Estabilizado ­ Petróleo com pressão de vapor inferior a 70 kPa, na temperatura de medição.
3.51. Ponto de Ebulição ­ Temperatura na qual a fase vapor e líquida estão em equilíbrio sob a pressão de
0,101325 MPa.
3.52. Ponto de Entrega ­ Ponto onde o produto movimentado é entregue pelo transportador ao carregador
ou a outro destinatário por este indicado.
3.53.  Ponto  de  Interconexão  ­  Constitui  a  região  onde  fisicamente  ocorre  a  ligação  entre  dois  ou  mais
equipamentos,  processos  ou  sistemas  de  transferência,  transporte  ou  estocagem,  na  qual  é  instalado  um  ou
mais sistemas de medição.
3.54.  Ponto  de  Medição  ­  Localização  em  uma  planta  de  produção,  processo,  sistema  de  transferência,
transporte  ou  estocagem  onde  fica  instalado  um  sistema  de  medição  de  petróleo  ou  gás  natural  utilizado  com
objetivo de medição fiscal, de apropriação, de transferência de custódia e operacional.
3.55. Ponto de Recebimento ­ Ponto onde o produto a ser movimentado é entregue ao transportador pelo
carregador ou por quem este venha a indicar, nos termos da regulação da ANP.
3.56.  Potencial  de  Produção  Corrigido  do  Campo  ­  Somatório  dos  potenciais  de  produção  corrigidos  dos
poços do campo.
3.57.  Potencial  de  Produção  Corrigido  do  Poço  ­  Volume  de  produção  de  um  poço  à  vazão  de  teste,
durante o tempo efetivo de produção a cada dia.
3.58.  Potencial  de  Produção  do  Poço  ­  Volume  de  produção  de  um  poço  durante  24  horas,  à  vazão  de
teste.
3.59. Projeto de Medição ­ Conjunto de documentos referente aos sistemas de medição.
3.60.  Proteção  dos  Sistemas  de  Medição  ­  Compreende  todos  os  lacres,  senhas,  dispositivos,
mecanismos ou procedimentos que garantam a inviolabilidade dos sistemas de medição e seus resultados.
3.61.  Provador  (Tubo­padrão)  ­  Medida  materializada  de  volume,  constituída  de  um  tubo  ou  cilindro,  de
volume  conhecido,  utilizado  como  padrão  volumétrico  para  calibração  de  medidores.  Um  provador  pode  ser  do
tipo unidirecional ou bidirecional.
3.61.1.  Provador  Convencional  ­  Dispositivo  tubular  com  volume  definido  entre  chaves  detectoras  que
permite acumulação de 10 000 ou mais pulsos diretos de um medidor.
3.61.2.  Provador  Compacto  ­  Dispositivo  cilíndrico  ou  tubular  com  volume  definido  entre  chaves
detectoras  que  não  permite  acumulação  mínima  de  10  000  pulsos  diretos  de  um  medidor.  Um  provador
compacto requer medição discriminada dos pulsos através de contador de pulsos interpolados para aumentar a
resolução.

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3.61.3.  Provador  móvel  ­  Provador  instalado  sobre  um  veículo  que  permite  sua  movimentação,  podendo
ser do tipo convencional ou compacto.
3.62. RS (Razão de Solubilidade) ­ Relação entre o volume de gás natural e o volume do petróleo no qual
o gás natural se encontra dissolvido, ambos na condição padrão de medição.
3.63.  RGO  (Razão  Gás­Petróleo)  ­  Volume  de  gás  natural  produzido  por  volume  de  petróleo  produzido,
ambos medidos na condição padrão de medição.
3.64. Relatório de Medição ­ Documento com o registro de todos os valores medidos, todos os cálculos
efetuados,  incluindo  os  parâmetros  e  fatores  utilizados,  para  determinação  do  volume  do  fluido  medido  num
período de medição.
3.65.  Sistema  de  Calibração  ­  Sistema  composto  de  um  medidor  padrão  de  trabalho  (ou  medida
materializada  de  volume)  e  de  dispositivos  auxiliares  e/ou  adicionais,  necessários  para  executar  as  operações
de calibração de um medidor em operação, já incorporado a um sistema de medição.
3.66.  Sistema  de  Medição  ­  Conjunto  de  um  ou  mais  instrumentos  de  medição  e  frequentemente  outros
dispositivos, montado e adaptado para fornecer informações destinadas à obtenção dos valores medidos, dentro
de  intervalos  especificados  para  grandezas  de  tipos  especificados.  O  sistema  de  medição  de  petróleo  e  gás
natural  inclui  o  medidor  propriamente  dito,  e  todos  os  dispositivos  auxiliares  e  adicionais,  e  instrumentos  de
medição associados, aplicados a um ponto de medição.
3.67. Sistema Supervisório ­ Sistema de Supervisão e Controle composto de equipamentos eletrônicos e
sistemas  computacionais  que  monitoram  e  registram  dados  e  informações  de  pressão,  temperatura,  vazão  e
volume relacionados com a produção, processamento, transferência, transporte, estocagem de petróleo ou gás
natural,  a  partir  do  qual  se  tem  o  controle  operacional  de  uma  instalação  industrial,  além  do  gerenciamento  e
registro de eventos de alarmes e falhas.
3.68.  Tabela  Volumétrica  ­  Tabela  indicando  o  volume  contido  em  um  tanque  para  cada  nível  de
enchimento, sendo esta parte integrante do Certificado de Arqueação de tanque emitido pelo Inmetro.
3.69.  Tanque  de  Calibração  ­  Medida  materializada  de  volume  utilizada  como  padrão  volumétrico  para
calibração de medidores.
3.70.  Teste  de  Desempenho  ­  Procedimento  operacional  de  avaliação  da  exatidão  dos  resultados  de
medição dos medidores de vazão para análise de desvios.
3.71.  Teste  de  Longa  Duração  ­  Testes  de  poços,  realizados  durante  a  fase  de  Exploração,  com  a
finalidade  exclusiva  de  obtenção  de  dados  e  informações  para  conhecimento  dos  reservatórios,  com  tempo  de
fluxo total superior a 72 horas.
3.72. Teste de Poço ­ Teste para definir o potencial de produção do poço nas condições de operação.
3.73. Transferência de custódia ­ A transferência legal e/ou comercial de fluidos hidrocarbonetos.
3.74. Transportador ­ Sociedade ou consórcio, concessionário ou autorizado para o exercício da atividade
de transporte.
3.75.  Transvasamento  ­  Qualquer  operação  de  carga  e  descarga  de  GNL  entre  recipientes  e  veículos
transportadores,  podendo  ser  realizada  nas  unidades  de  liquefação,  nas  distribuidoras  ou  nas  unidades
consumidoras finais.
3.76.  Unidade  de  Compressão  de  GNC  ­  Conjunto  de  instalações  fixas  que  comprime  o  gás  natural,
disponibilizando­o  para  o  carregamento/enchimento  de  veículos  transportadores  de  GNC,  inclusive  aquelas
instaladas  em  postos  revendedores  varejistas  devidamente  autorizados  pela  ANP,  que  tenham  atendido  todas
as  normas  e  regulamentos  técnicos  e  de  segurança  aplicáveis  e  que  possuam  área  física  e  sistemas  de
medição exclusivos para tal fim.
3.77.  Unidade  de  Descarga  de  GNC  ­  Conjunto  de  instalações  fixas  para  o  recebimento  do  GNC  que
atenda as necessidades de pressão e vazão do Usuário.
3.78.  Unidade  de  Liquefação  ­  Instalação  na  qual  o  gás  natural  é  liquefeito,  de  modo  a  facilitar  a  sua
estocagem  e  transporte,  podendo  compreender  unidades  de  tratamento  de  gás  natural,  trocadores  de  calor  e
tanques para estocagem de GNL.
3.79. Unidade de Regaseificação ­ Instalação na qual o gás natural liquefeito é regaseificado mediante a
imposição  de  calor  para  ser  introduzido  na  malha  dutoviária,  podendo  compreender  tanques  de  estocagem  de
GNL e regaseificadores, além de equipamentos complementares.
3.80. Usuário ­ Pessoa física ou jurídica que utiliza o GNC adquirido de um Distribuidor de GNC a Granel
devidamente autorizado pela ANP.
3.81.  Vazão  de  Teste  de  Poço  ­  Volume  total  de  produção  de  um  poço,  durante  um  teste,  dividido  pelo
tempo, em horas, de duração do mesmo.
3.82. Vazão Usual de Operação ­ Vazão média, avaliada no período desde a última calibração do sistema
de  medição  ou,  no  caso  de  instalações  de  produção  de  petróleo  ou  gás,  o  último  teste  de  poço  até  a  data  de

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avaliação. No cálculo da vazão média não devem ser considerados os períodos em que não houve fluxo.
3.83. Volume Bruto ­ Volume de petróleo ou gás natural nas condições de operação. Este volume inclui o
volume de água livre, água emulsionada e sedimentos.
3.84.  Volume  Corrigido  ­  Volume  bruto  de  petróleo  ou  gás  natural  (descontada  a  água  livre,  quando  se
tratar de medição em tanque) corrigido pelos fatores de dilatação térmica da parede do tanque ou corrigido pelo
fator do medidor (quando se tratar de medição em linha) e convertido para a condição padrão de medição.
3.85. Volume Líquido ­ Volume de petróleo corrigido (para a condição padrão de medição), descontado o
volume de água e sedimentos no petróleo mensurado.
4. UNIDADES DE MEDIDA, REGULAMENTOS E NORMAS
4.1. Unidades de Medida
4.1.1. As grandezas devem ser expressas em unidades do Sistema Internacional de Unidades ­ SI.
4.1.2. As indicações volumétricas de petróleo ou de gás natural devem ser referidas às condições padrão
de medição.
4.2. Regulamentos e Normas
4.2.1.  Os  regulamentos  e  normas  a  serem  atendidos  estão  apontados  nos  itens  pertinentes  deste
Regulamento, sendo identificados por números de referência no texto, e se encontram listados no Anexo D.
4.2.1.1. Na ausência da legislação brasileira sobre determinado tema, normas e recomendações de outras
instituições poderão ser utilizadas como alternativas às constantes do Anexo D desse Regulamento, desde que
autorizadas pela ANP e Inmetro, no âmbito de competência de cada órgão.
4.2.2. Para fins da determinação prevista neste Regulamento, os instrumentos de medição e métodos de
medição  são  aqueles  regulamentados  pelas  Portarias  Inmetro  mencionadas  no  Anexo  D  deste  Regulamento,
não  obstante  a  possibilidade  de  incorporação  de  outros  equipamentos  e  métodos  que  venham  a  ter  seu  ato
normativo posteriormente efetivado.
4.2.2.1.  As  atualizações  ou  substituições  de  regulamentos  ou  normas  citadas  neste  documento  devem
ser acatadas pelo usuário, em prazo negociado com a ANP ou Inmetro, quando causarem impacto apenas em
nível de procedimentos ou onde fique comprovado que a não alteração dos sistemas de medição trará prejuízos
para terceiros.
4.2.2.2. A ANP ou Inmetro, a qualquer tempo, pode determinar a modificação do projeto de sistemas de
medição, de forma a aplicar qualquer alteração ou substituição que venha a ocorrer nas normas utilizadas.
4.2.2.3.  A  autorização  do  início  de  operação  ficará  condicionada  à  conclusão  da  modificação  a  ser
executada.
5. CRITÉRIOS GERAIS
5.1. Sistema de Gestão da Medição
5.1.1. Os sistemas de medição aos quais este Regulamento se aplica e equipamentos de processo que
tenham  alguma  influência  na  qualidade  da  medição  devem  ser  projetados,  instalados,  operados,  testados  e
mantidos  em  condições  adequadas  de  funcionamento  para  efetuar  a  medição,  dentro  das  condições  de
utilização,  atendendo  às  exigências  técnicas  e  metrológicas  pertinentes,  em  todas  as  aplicações  cobertas  por
este Regulamento.
5.1.2. Deve ser aplicado um modelo de sistema de gestão da medição de forma a assegurar a eficácia e
adequação  dos  sistemas  ao  uso  pretendido,  além  de  gerenciar  o  risco  de  resultados  de  medições  incorretas.
[3.3]
5.2. Projeto de Medição
5.2.1. Antes da execução do projeto de medição ou de sua alteração, este deve ser enviado à ANP para
aprovação.
5.2.1.1.  Para  aprovação  do  projeto  de  medição,  a  ANP  poderá  solicitar  alterações  no  projeto  de  sistema
de medição para atender às exigências deste Regulamento.
5.2.1.2.  Alterações  físicas  em  projeto  de  medição  já  instalado  somente  poderão  ser  realizadas  após
autorização da ANP.
5.2.1.3.  Os  modelos  dos  instrumentos  e  sistemas  de  medição  devem  ser  previamente  aprovados  pelo
Inmetro, conforme regulamento técnico metrológico aplicável.
5.2.2. Para a aprovação do projeto de medição, deverão ser enviados em anexo ao pedido de aprovação,
os seguintes documentos:
a) Diagrama esquemático das instalações indicando as principais correntes de petróleo, gás natural, gás
natural liquefeito e água, incluindo a localização dos pontos de medição;
b)  Memorial  descritivo  dos  sistemas  de  medição,  incluindo  informações  e  dados  sobre  a  arquitetura

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destes sistemas;
5.2.2.1. A ANP poderá solicitar documentos complementares além dos listados acima.
5.3. Instalação
5.3.1. Durante a fase de instalação de projeto de medição, para aprovação do início de operação do ponto
de  medição,  os  seguintes  documentos  deverão  ser  apresentados  à  ANP  com  pelo  menos  90  dias  de
antecedência:
a) Memorial descritivo dos sistemas de medição atualizado;
b) P&IDs, PFDs e Diagramas Isométricos contendo as informações pertinentes referentes aos pontos de
medição;
c)  Plano  de  gerenciamento  de  lacres  e  proteções  para  a  instalação  de  medição,  relacionando  todos  os
lacres  instalados  em  instrumentos,  sistemas,  válvulas  e  outros  dispositivos,  a  função  de  cada  lacre  e  as
operações  para  as  quais  é  necessária  a  sua  remoção.  Devem  também  constar  deste  plano,  senhas  ou  outros
meios  para  impedir  o  acesso  não  autorizado  aos  sistemas  eletrônicos  em  operações  realizadas  através  de
programação ou configuração.
d) Memorial de cálculo das incertezas estimadas de medição para os volumes medidos no ponto onde o
sistema será instalado, destacando as incertezas previstas para as faixas limites de vazão; [6.15]
e) Documentos relativos ao controle legal realizado pelo Inmetro, referente aos sistemas de medição;
f)  Documentos  relativos  aos  procedimentos  de  calibração  de  instrumentos  de  medição  incorporados  ao
sistema de medição, caso sejam realizadas pelo agente regulado na instalação;
g) Especificações e folhas de dados dos instrumentos de medição, amostradores e acessórios;
h)  Manual  de  operação  dos  sistemas  de  medição,  contendo  uma  descrição  dos  procedimentos  de
medição, amostragem, análise e determinação de características, propriedades e cálculo dos volumes medidos.
5.3.2.  Toda  a  documentação  listada  em  5.3.1  deve  possuir  identificação  do  responsável  pelas
informações prestadas e estar sempre à disposição para análise da ANP.
5.3.3. Os sistemas de medição devem ser submetidos ao controle metrológico legal pelo Inmetro.
5.3.4. Antes do início de operação do ponto de medição, os sistemas de medição a serem utilizados para
medição fiscal, apropriação ou transferência de custódia devem ser autorizados pela ANP.
5.3.4.1.  Para  pontos  de  medição  fiscal  e  de  apropriação,  a  autorização  está  condicionada  à  inspeção
prévia das instalações pela ANP.
5.3.4.2.  Em  pontos  de  medição  de  transferência  de  custódia,  caberá  à  ANP  o  condicionamento  da
autorização à inspeção prévia das instalações.
5.4. Operação
5.4.1. As principais variáveis de processo dos sistemas de medição de volume de petróleo e gás natural
produzidos, injetados, processados, movimentados, acondicionados ou estocados devem ser medidas, exibidas,
registradas  e  disponibilizadas  em  sistemas  de  supervisão,  de  forma  a  permitir  o  acompanhamento  das
operações, em atendimento do subitem 5.1.2.
5.4.2. Proteção dos Sistemas de Medição
5.4.2.1.  Os  sistemas  de  medição  de  petróleo  e  gás  natural  cobertos  pelo  presente  Regulamento  devem
ser protegidos contra acesso não autorizado, de forma a evitar danos e falhas dos instrumentos e componentes
do sistema.
5.4.2.2. Devem ser instalados lacres para evitar acesso não autorizado às operações que possam afetar o
desempenho dos instrumentos e dos sistemas de medição. Para operações realizadas através de programação,
devem ser incluídas senhas ou outros meios para impedir o acesso não autorizado aos sistemas e programas de
configuração, ajuste e calibração.
5.4.2.3. Os lacres devem ser numerados e deve ser elaborado um registro de todos os lacres utilizados. O
registro deve ser mantido permanentemente atualizado e disponível para fiscalização da ANP ou do Inmetro.
5.4.2.4. O registro deve conter, pelo menos:
a) Nome do agente regulado;
b) Identificação da instalação;
c)  Relação  de  todos  os  pontos  de  instalação  de  lacres,  com  o  número  do  lacre  instalado  em  cada  um
deles e a data e a hora de instalação;
d) Histórico das operações de remoção e instalação de lacres, com data, hora e identificação.
5.4.2.5.  No  caso  de  operações  realizadas  através  de  programação,  configuração  ou  outros  meios,  deve
ser  obedecida  a  hierarquização  das  senhas  e  os  acessos  através  das  mesmas  serem  auditáveis  através  de
relatórios de acessos.
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5.4.3. Procedimentos em Caso de Falha dos Sistemas de Medição
5.4.3.1. Em um sistema de medição, a falha de sistema ou falha presumida pode ser detectada:
a) Durante a operação, se o sistema apresentar problemas operacionais, fornecer resultados errôneos ou
forem comprovadas regulagens ou ajustes não autorizados;
b) Durante a calibração, se o sistema apresentar erros ou variações na calibração acima dos limites ou se
os instrumentos não puderem ser calibrados.
5.4.3.2.  Quando  for  detectada  uma  falha  de  sistema  ou  presumida  num  instrumento,  o  mesmo  deve  ser
retirado de operação e substituído imediatamente.
5.4.3.3. Em atendimento ao disposto no subitem 5.1, deverá ser elaborado um relatório técnico apontando
as  razões  da  falha,  as  conseqüências  potenciais  e  as  ações  corretivas  para  continuidade  do  processo  de
medição.
5.4.3.4. A estimativa dos volumes afetados deverá ocorrer conforme especificado para cada aplicação:
a) A estimativa do volume de produção de petróleo e gás natural ou medição de apropriação contínua da
produção,  entre  o  momento  da  falha  e  o  retorno  à  normalidade  será  estimada  com  base  em  metodologia
aprovada pela ANP;
b) A estimativa do volume de petróleo e gás natural transportado, entre o momento da falha e a saída de
operação de um medidor em um ponto de entrega, será baseada no balanço das vazões medidas e totalizadas e
nos volumes apurados nos trechos do sistema de transporte a montante e a jusante da derivação para o ponto
de entrega ou conforme previsto no contrato entre Transportador e Carr egador.
c)  Em  medições  de  apropriação  com  base  em  teste  de  poços,  deve­se  realizar  novo  teste  tão  logo  seja
identificada a falha de medição.
5.4.3.5.  Quando  a  falha  for  detectada  durante  a  calibração  periódica,  a  medição  da  produção  afetada
deverá considerar a medição da produção desde a calibração precedente.
5.4.3.6.  O  Agente  regulado  deve  informar  à  ANP,  no  prazo  de  setenta  e  duas  horas,  da  ocorrência  ou
detecção de uma falha do sistema de medição fiscal ou para apropriação da produção, assim como de quaisquer
outros  incidentes  operacionais  que  vierem  a  causar  erro  na  medição  ou  quando  houver  interrupção  total  ou
parcial da medição, em padrão definido por este órgão.
5.4.3.7. Para falha de sistema, a notificação deve incluir uma estimativa dos volumes afetados, sugerindo
um período representativo para o cálculo, e a previsão de retorno à normalidade do sistema de medição.
5.4.3.8.  Para  falha  presumida,  a  notificação  deve  incluir  uma  estimativa  dos  volumes  afetados  e  a
previsão de retorno à normalidade do sistema de medição.
5.4.3.9. As ocorrências de falha de medição, devidamente documentadas, deverão ser armazenadas.
5.4.4.  Em  caso  de  falha  de  enquadramento  do  petróleo,  o  agente  regulado  deve  informar  a  ANP,  em
padrão definido por esta, dentro de setenta e duas horas da ocorrência de falha de enquadramento do petróleo na
especificação definida nos subitens 7.1.7 e 7.3.15.
5.4.5.  Os  medidores  e  os  instrumentos  de  medição  associados  devem  ser  calibrados  conforme
periodicidade definida no Anexo B para cada aplicação e seguindo os requisitos determinados no capítulo 9.
5.4.6.  As  incertezas  de  medição  devem  atender  aos  requisitos  metrológicos  de  suas  aplicações  e  os
cálculos devem ser atualizados após cada calibração de instrumento ou alteração significativa nas condições de
medição. [6.15]
6. TIPOS DE MEDIÇÃO DE FLUIDO
6.1. Petróleo em Tanque
6.1.1. Os tanques utilizados na medição de petróleo devem atender aos seguintes requisitos:
a) Possuir Certificado de Arqueação emitido pelo Inmetro acompanhado da tabela volumétrica do tanque.
b) Ser providos de bocas de medição e de amostragem do conteúdo;
c) Ser providos de mesa de medição no fundo e de marca de referência próxima à boca de medição;
d) Os dutos de enchimento devem ser projetados para minimizar queda livre de líquido e respingos.
e) Manter todas as condições gerais exigidas pelo Inmetro.
6.1.1.1.  Nos  casos  de  medição  operacional,  as  alíneas  a)  e  e)  do  subitem  6.1.1  não  são  obrigatórias,
exceto sob determinação da ANP.
6.1.2. As medições de nível de líquido devem ser feitas com trena manual que tenha calibração realizada
por  laboratório  acreditado  ou  com  sistemas  automáticos  de  medição  de  nível  comparados  com  trena  manual
calibrada, conforme procedimento a seguir.
6.1.2.1.  Os  sistemas  automáticos  de  medição  de  nível  devem  ser  calibrados  semestralmente  por  trenas
calibradas,  em  três  níveis  a  saber:  próximos  do  nível  máximo,  médio  e  mínimo.  A  diferença  entre  a  medição
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com trena e a medição com o sistema de medição automático devem ser menores que 6 mm.
6.1.2.2.  A  utilização  de  régua  externa  só  poderá  ser  aplicada  em  casos  de  medição  operacional  ou  em
situações especiais, mediante autorização da ANP.
6.1.3.  Para  determinação  do  volume  de  petróleo  no  tanque  devem  ser  consideradas  as  seguintes
correções e os respectivos fatores:
a) Tabela volumétrica do tanque;
b) Dilatação térmica entre a temperatura de medição e 20 ºC. A medição de temperatura e os fatores de
correção pela dilatação térmica devem atender aos requisitos das normas: [2.6], [6.1]; [6.8], [6.9] e [6.11];
c)  Massa  específica  do  petróleo  e  conteúdo  de  água  e  sedimentos  determinados  conforme  capítulo  8
deste Regulamento.
6.1.4. Todos os dutos conectando os tanques de medição às suas entradas e saídas, bem como a outros
tanques e a drenos, devem ser providos de válvulas que possam ser lacradas na posição fechada e instaladas o
mais próximo possível do tanque, de forma a garantir a operação de medição.
6.1.4.1.  As  válvulas  associadas  a  sistemas  de  medição  fiscal,  de  apropriação  e  de  transferência  de
custódia  devem  ter  a  estanqueidade  verificada  e  certificada  através  de  inspeções  com  periodicidade  conforme
Anexo B deste Regulamento.
6.1.5.  Deve  ser  estabelecido  um  manual  de  procedimentos  operacionais  para  a  medição  em  tanques,
incluindo  o  período  de  tempo  a  ser  utilizado  para  repouso  de  seu  conteúdo.  Este  manual  de  procedimentos
operacionais  deve  ser  disponibilizado  na  instalação,  devendo  seus  executores  comprovar  a  habilitação  nas
respectivas atividades.
6.1.5.1. A descrição dos procedimentos deve considerar as condições operacionais do tanque, que deve
estar adequado ao volume e características do fluido a ser medido, de forma que sejam garantidos os requisitos
mínimos exigidos para cada aplicação.
6.1.6. O cálculo dos volumes de petróleo deve atender aos requisitos dos documentos mencionados nas
referências [7.27], [7.28] e [7.29].
6.2. Gás Natural em Tanque
6.2.1.  Os  tanques  utilizados  para  medição  de  gás  natural  liquefeito  devem  atender  aos  seguintes
requisitos:
a) Possuir Certificado de Arqueação emitido pelo Inmetro acompanhado da tabela volumétrica do tanque.
b) Ser providos de bocas de medição e de amostragem do conteúdo, quando aplicável;
c)  Ser  providos  de  mesa  de  medição  no  fundo  e  de  marca  de  referência  próxima  à  boca  de  medição,
quando aplicável;
d) Manter todas as condições gerais exigidas pelo Inmetro.
6.2.1.1.  Nos  casos  de  medição  operacional,  os  itens  "a"  e  "d"  não  são  obrigatórios,  exceto  sob
determinação da ANP.
6.2.2. As medições de nível de líquido devem ser feitas com sistemas automáticos de medição de nível
comparados com trena manual calibrada, conforme 6.1.2.1.
6.2.3.  As  medições  de  nível  de  líquido  nos  tanques  devem  obedecer  aos  requisitos  dos  seguintes
documentos e regulamentos, conforme referências [6.35], [6.36]
6.2.4.  Para  determinação  do  volume  de  gás  natural  no  tanque  devem  ser  consideradas  as  seguintes
correções e os respectivos fatores:
a) Tabela volumétrica do tanque;
b)  Dilatação  térmica  entre  a  temperatura  de  medição  e  a  temperatura  padrão  (20  ºC).  A  medição  de
temperatura e os fatores de correção pela dilatação térmica devem atender as normas: [7.27].
c) Determinação da massa específica conforme capítulo 8 deste Regulamento.
6.2.5. Todos os dutos conectando os tanques de medição às suas entradas e saídas, bem como a outros
tanques e a drenos, devem ser providos de válvulas que viabilizem a operação de medição.
6.2.5.1.  As  válvulas  associadas  a  sistemas  de  medição  fiscal,  de  apropriação  e  de  transferência  de
custódia  devem  ter  a  estanqueidade  verificada  e  certificada  através  de  inspeções  com  periodicidade  conforme
Anexo B deste Regulamento.
6.2.6.  Deverá  ser  estabelecido  um  manual  de  procedimentos  operacionais  para  a  medição  em  tanques.
Este manual de procedimentos operacionais deverá ser disponibilizado na instalação, devendo seus executores
comprovar a devida habilitação nas respectivas atividades.
6.2.6.1.  Considerar  as  condições  operacionais  do  tanque,  que  deverá  estar  adequado  ao  volume  e
características do fluido a ser medido, de forma que sejam garantidos os requisitos mínimos exigidos para cada

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aplicação.
6.2.7.  O  cálculo  dos  volumes  de  gás  natural  deve  seguir  os  requisitos  do  documento  mencionado  na
referência [6.17].
6.3. Petróleo em Linha
6.3.1. Os sistemas de medição de petróleo em linha devem ser constituídos, pelo menos, dos seguintes
equipamentos:
a)  Medidor  compatível  com  os  requisitos  deste  Regulamento  e  que  atenda  os  requisitos  técnicos  e
metrológicos exigidos pelo Inmetro;
b)  Sistema  de  calibração  fixo  ou  móvel,  conforme  previsto  no  capítulo  9  deste  Regulamento,  apropriado
para  a  calibração  dos  medidores,  ou  procedimento  de  retirada  do  medidor  para  calibração  ou  verificação  em
laboratório, conforme o tipo de aplicação;
c)  Dependendo  do  tipo  de  aplicação,  um  sistema  de  amostragem  manual  ou  automático,  de  forma  a
manter a representatividade da amostra no período de medição e atendendo aos requisitos do capítulo 8 deste
Regulamento;
d) Instrumento ou dispositivo de medição de temperatura adjunto ao medidor;
e) Instrumento ou dispositivo de medição de pressão adjunto ao medidor;
f) Um computador de vazão que atenda os requisitos técnicos e metrológicos estabelecidos pelo Inmetro.
6.3.2. Os sistemas de medição em linha devem ser projetados de forma que:
a) Sejam compatíveis com os sistemas de transferência aos quais estiverem conectados;
b) Não ocorra refluxo através dos medidores;
c)  Os  medidores  sejam  protegidos  contra  pressões  de  choque  maiores  que  as  pressões  de  projeto  dos
mesmos;
d) Gases ou vapores não passem pelos medidores nas aplicações de medição fiscal, de apropriação e de
transferência de custódia;
e) Possuam proteções contra impurezas contidas no fluido mensurado, quando aplicável.
f) Possuam sistemas ou procedimentos que permitam verificar a estanqueidade das válvulas utilizadas na
calibração dos medidores.
6.3.2.1.  As  válvulas  associadas  a  sistemas  de  medição  fiscal,  de  apropriação  e  de  transferência  de
custódia devem ter a estanqueidade verificada e comprovada através de inspeções com periodicidade conforme
Anexo B deste Regulamento.
6.3.3.  A  instalação  e  utilização  de  sistemas  de  medição  de  petróleo  em  linha  devem  atender  aos
requisitos  dos  documentos  cujas  referências  estão  a  seguir  relacionadas  ou  outros  reconhecidos
internacionalmente,  desde  que  aprovados  pela  ANP:  [2.5],  [3.9],  [4.1],  [6.2],  [6.3],  [6.16],  [7.9],  [7.10],  [7.11],
[7.12], [7.13], [7.14], [7.15], [7.16], [7.38] e [7.39].
6.3.4.  Os  sistemas  de  medição  de  petróleo  devem  ser  projetados,  instalados  e  calibrados  para  operar
dentro  das  classes  de  exatidão  estabelecidas  pela  legislação  metrológica  em  vigor,  conforme  a  seguir
especificado:
a) Sistemas de medição fiscal para viscosidade dinâmica até 1000 mPa.s classe de exatidão 0.3;
b) Sistemas de medição fiscal para viscosidade dinâmica acima de 1000 mPa.s classe de exatidão 1;
c) Sistemas de medição para transferência de custódia para viscosidade dinâmica até 1000 mPa.s classe
de exatidão 0.3;
d) Sistemas de medição para transferência de custódia para viscosidade dinâmica acima de 1000 mPa.s
classe de exatidão 1;
e) Sistemas de medição de apropriação classe de exatidão 1;
6.3.5.  Os  medidores,  dispositivos  adicionais  ou  auxiliares  e  os  instrumentos  de  medição  associados
devem  ser  selecionados  e  operados  para  que  o  valor  medido  esteja  na  faixa  de  medição  e  sua  exatidão  seja
compatível com as características metrológicas especificadas neste Regulamento.
6.3.5.1.  Quando  esses  requisitos  não  puderem  ser  atendidos  com  um  único  instrumento,  devem  ser
instalados dois ou mais instrumentos cobrindo a faixa de medição requerida.
6.3.6. As medições de petróleo devem ser corrigidas pelos seguintes fatores:
a)  Dilatação  térmica  do  fluido  entre  20ºC  e  a  temperatura  nas  condições  de  medição  conforme  as
seguintes normas: [6.1], [7.18].
b)  Compressibilidade  do  líquido  entre  0,101325  MPa  e  a  pressão  nas  condições  de  medição  conforme  a
seguinte norma: [6.28], [7.28];

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c) Conteúdo de sedimentos e água no petróleo, determinado conforme o capítulo 8 deste Regulamento.
6.3.7. Nas medições de líquido em linha com dispositivos eletrônicos devem ser atendidos os requisitos
dos seguintes documentos: [7.38] e [7.39].
6.3.8. O cálculo dos volumes medidos deve estar de acordo com a seguinte norma: [6.10].
6.4. Gás Natural em Linha
6.4.1. Os sistemas de medição de gás natural devem ser constituídos dos seguintes equipamentos:
a)  Medidor  de  fluidos  compatível  com  os  requisitos  deste  Regulamento  e  que  atenda  os  requisitos
técnicos e metrológicos exigidos pelo Inmetro;
b)  Um  sistema  de  calibração  fixo  ou  móvel,  conforme  previsto  no  capítulo  8  deste  Regulamento,
apropriado para a calibração dos medidores, ou procedimento de retirada do medidor para calibração/verificação
em laboratório, conforme o tipo de aplicação;
c)  Um  sistema  de  amostragem,  de  forma  a  manter  a  representatividade  da  amostra  no  período  de
medição  e  atendendo  aos  requisitos  do  capítulo  8  deste  Regulamento,  conforme  a  aplicação.  As  aplicações
especificamente  relacionadas  com  a  amostragem  de  gás  natural  processado  deverão  considerar  os  requisitos
dispostos  na  resolução  da  ANP,  que  trata  da  regulamentação  da  especificação  do  gás  natural  a  ser
comercializado no Brasil [1.2];
d) Um instrumento ou dispositivo de medição de temperatura adjunto ao medidor;
e) Um instrumento ou dispositivo de medição de pressão adjunto ao medidor;
f) Um computador de vazão que atenda os requisitos técnicos e metrológicos estabelecidos pelo Inmetro.
[3.9], [7.37]
6.4.1.1.  Nos  casos  de  medição  operacional  de  gás  natural  processado,  as  alíneas  "c"  e  "f"  não  são
obrigatórias, exceto sob determinação da ANP.
6.4.2. Os sistemas de medição de gás natural devem ser projetados de forma que:
a) Sejam compatíveis com os sistemas de transferência aos quais estiverem conectados;
b)  Os  medidores  sejam  protegidos  contra  pressões  de  choque  maiores  que  as  pressões  de  projeto  dos
mesmos;
c) Líquidos não passem pelos medidores ou se acumulem neste ou nos respectivos trechos retos;
d) Possuam proteções contra impurezas contidas no fluido mensurado, quando aplicável.
e)  Possuam  sistemas  ou  procedimentos  que  permitam  verificar  a  estanqueidade  das  válvulas  utilizadas
na calibração dos medidores.
6.4.2.1.  As  válvulas  associadas  a  sistemas  de  medição  fiscal,  de  apropriação  e  de  transferência  de
custódia  devem  ter  a  estanqueidade  verificada  e  certificada  através  de  inspeções  com  periodicidade  conforme
Anexo B deste Regulamento.
6.4.3.  Os  medidores,  dispositivos  adicionais  ou  auxiliares  e  os  instrumentos  de  medição  associados
devem  ser  selecionados  e  operados  para  que  o  valor  medido  esteja  na  faixa  de  medição  e  sua  exatidão  seja
compatível com as características metrológicas especificadas neste Regulamento.
6.4.3.1.  Quando  esses  requisitos  não  puderem  ser  atendidos  com  um  único  instrumento,  devem  ser
instalados dois ou mais instrumentos cobrindo a faixa de medição requerida.
6.4.4. A instalação e utilização de sistemas de medição de gás natural devem atender às orientações dos
documentos cujas referências estão a seguir relacionadas ou outros reconhecidos internacionalmente, desde que
aprovados  pela  ANP:  [2.8],  [4.1],  [4.2],  ],,  [4.3],  [4.4],  [6.13],  [6.14],  [6.16],  [6.31],  [6.32],  [6.33],  [7.14],  [7.33],
[7.34].
6.4.5.  Nas  medições  de  gás  natural  em  linha  com  dispositivos  eletrônicos  devem  ser  atendidos  os
requisitos dos seguintes documentos: [7.37] e [9.1].
6.4.6. Os sistemas de medição de gás devem ser projetados, instalados e calibrados para operar dentro
das classes de exatidão conforme sua aplicação:
a) Sistemas de medição fiscal classe de exatidão 0.5;
b) Sistemas de medição para transferência de custódia classe de exatidão 0.5;
c) Sistemas de medição apropriação classe de exatidão 1.5;
6.4.7. Os sistemas de medição de gás devem ser projetados, instalados e calibrados para operar dentro
das seguintes incertezas de medição de vazão ou volume:
a) Sistemas de medição fiscal incerteza máxima de 1,5%;
b) Sistemas de medição para transferência de custódia incerteza máxima de 1,5%;
c) Sistemas de medição para apropriação incerteza máxima de 2%;
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d) Sistemas de medição para queima ou ventilação de gás natural incerteza máxima de 5%;
6.4.8.  Os  medidores  utilizados  para  medição  de  gás  ventilado  ou  de  queima  devem  seguir  os  requisitos
técnicos metrológicos definidos pelo Inmetro e atender aos limites de incerteza definidos conforme a aplicação.
6.5. Fluido Multifásico
6.5.1. Os sistemas de medição de fluidos utilizando medidores multifásicos deverão atender os requisitos
técnicos metrológicos estabelecidos pelo Inmetro.
6.6.Água
6.6.1. Devem ser medidos os volumes totais (movimentados) de água produzidos, captados, transferidos,
injetados e descartados.
6.6.1.1.  A  apropriação  de  volumes  de  água  produzida  e  injetada  em  cada  poço,  através  de  instrumentos
dedicados  ou  de  testes  periódicos,  deve  ser  feita  de  acordo  com  o  procedimento  utilizado  para  apropriação  da
produção, conforme subitem 7.2 deste Regulamento.
6.6.2. Nas medições de líquido em linha com dispositivos eletrônicos devem ser atendidos os requisitos
dos seguintes documentos: [7.38] e [7.39].
7. APLICABILIDADE DO SISTEMA DE MEDIÇÃO
7.1. Medição Fiscal
7.1.1.  Toda  a  produção  de  petróleo  e  gás  natural  deverá  ser  medida  em  pontos  de  medição  fiscal,
conforme artigo 4º do Decreto nº 2.705, de 3 de agosto de 1998, o artigo 7º da Lei nº 12.276, de 30 de junho de
2010 e o inciso X do artigo 2º da Lei nº 12.351, de 22 de dezembro de 2010.
7.1.1.1.  Os  pontos  de  medição  fiscal  são  todos  aqueles  utilizados  no  cômputo  da  totalização  das
Participações Governamentais, inclusive as medições utilizadas no cálculo das Participações Especiais.
7.1.2. Os pontos de medição fiscal a serem submetidos para aprovação da ANP devem estar localizados
imediatamente  após  as  instalações  de  separação  utilizadas  para  especificar  o  BSW,  estabilizar  o  petróleo  e
garantir a remoção de líquidos na corrente de gás natural, conforme os subitens 7.1.7 e 7.1.8.
7.1.2.1.  Os  pontos  de  medição  fiscal  de  petróleo  devem  estar  localizados  antes  de  instalações  de
estocagem e transporte, tais como tanques de navio e dutos de transporte.
7.1.2.2. Os pontos de medição fiscal de gás natural devem estar localizados antes de qualquer instalação
de transferência, processamento ou transporte.
7.1.3. Quando se tratar de medição fiscal de campos de pequenas acumulações, deverão ser seguidos os
requisitos definidos no item 7.3.
7.1.4. As medições fiscais de petróleo e gás natural devem atender aos critérios dos subitens 6.1, 6.2, 6.3
ou 6.4, conforme o caso.
7.1.5.  Qualquer  instrumento  ou  sistema  de  medição  cujos  resultados  façam  parte  dos  cálculos  da
medição  fiscal  da  produção  deverão  atender  aos  requisitos  exigidos  para  medição  fiscal  e  ser  previamente
autorizado pela ANP, conforme capítulo 5.
7.1.6.É vedada a utilização de contornos dos sistemas de medição fiscal.
7.1.6.1. Sistemas com troca de placas de orifício em fluxo sob pressão não são considerados contornos.
7.1.7. O petróleo medido pelo sistema de medição fiscal deve ser estabilizado e não conter mais de 1%
de  água  e  sedimentos,  determinados  em  amostragem  automática  e  proporcional  à  vazão,  realizada  conforme
capítulo 8 deste Regulamento.
7.1.7.1.  Nos  casos  em  que  a  medição  de  petróleo  for  realizada  com  BSW  superior  a  1%,  o  agente
regulado deverá solicitar a aprovação da ANP, devendo ser justificado o motivo.
7.1.8.  O  gás  natural  medido  pelo  sistema  de  medição  fiscal  não  deverá  conter  condensado,  de  forma  a
não prejudicar o correto funcionamento dos medidores.
7.1.9. O sistema de medição deve incorporar detectores e/ou procedimentos operacionais para prevenir a
transferência através do ponto de medição de fluidos que não obedeça às especificações dos subitens 7.1.7 e
7.1.8 ou as especificações alternativas aprovadas pela ANP conforme subitem 7.1.7.1.
7.1.10.  As  análises  dos  fluidos  devem  ser  determinadas  em  amostragem  realizada  conforme  capítulo  8
deste Regulamento e aplicadas imediatamente após cada nova análise, para as medições subseqüentes.
7.1.11.  Os  sistemas  de  medição  fiscal  de  gás  natural  devem  incluir  dispositivos  para  compensação
automática  das  variações  de  pressão  estática  e  de  temperatura.  A  compensação  deve  incluir  as  variações  do
coeficiente de compressibilidade do gás natural decorrentes das variações de pressão e temperatura.
7.1.12. Nos casos de medição compartilhada das produções de dois ou mais campos, o agente regulado
deverá solicitar a aprovação da ANP, devendo ser justificado o motivo, antes do início de operação do ponto de
medição.

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7.1.12.1.  A  documentação  para  esta  aprovação  deve  incluir  uma  descrição  detalhada  dos  métodos  de
apropriação  da  produção  a  cada  campo  e  dos  sistemas  de  medição  para  apropriação,  utilizados  na  medição
compartilhada.
7.1.12.2. Nos sistemas de medição compartilhada, a produção de cada campo deve ser determinada por
apropriação,  com  base  na  produção  medida  em  medidores  de  apropriação  ou  com  base  nos  potenciais  de
produção corrigidos dos poços de cada campo.
7.1.13.  Em  campos  de  petróleo,  onde  o  volume  de  gás  natural  associado  produzido,  no  período  de  um
mês,  for  igual  ou  inferior  a  150  mil  metros  cúbicos,  independente  do  número  de  poços  produtores,  ou  que
apresente  RGO  igual  ou  inferior  a  20  m³/m³,  os  sistemas  de  medição  de  gás  natural  podem  ter  a  produção  de
gás natural computada com base no volume de petróleo e na RS do petróleo nas condições de medição, desde
que não exista tecnologia de medição disponível para estas condições e que seja autorizado pela ANP.
7.2. Medições para Apropriação
7.2.1.  Toda  a  produção  de  petróleo  e  gás  natural  deverá  ser  apropriada  aos  poços  e  aos  campos  de
origem.
7.2.1.1. Quando se tratar de medição de apropriação de campos de pequenas acumulações de petróleo ou
de gás natural, deverão ser seguidos os requisitos definidos no subitem 7.3.
7.2.2.  As  medições  de  apropriação  de  petróleo  e  gás  natural  devem  cumprir  os  requisitos  dos  subitens
6.1, 6.3, 6.4, 6.5 ou 6.6, conforme o caso, e atender ao disposto em [7.36].
7.2.3.  Qualquer  instrumento  ou  sistema  de  medição,  cujos  resultados  façam  parte  dos  cálculos  da
apropriação  da  produção  aos  poços  ou  ao  campo  deverão  atender  aos  requisitos  exigidos  para  medição  de
apropriação e ser previamente autorizado pela ANP, conforme capítulo 5.
7.2.4.  Os  sistemas  de  medição  de  apropriação  de  gás  natural  devem  incluir  dispositivos  para
compensação automática das variações de pressão estática e de temperatura. A compensação deve incluir as
variações  do  coeficiente  de  compressibilidade  do  gás  natural  decorrentes  das  variações  de  pressão  e
temperatura.
7.2.4.1.  Para  medição  de  apropriação,  o  petróleo  pode  ser  não  estabilizado  e  conter  mais  de  1%  em
volume de água e sedimentos, conforme identificado na análise do petróleo.
7.2.5. Nas medições para apropriação da produção de gás natural devem ser considerados os fatores de
correção devido à separação de componentes e à condensação após a medição, quando do condicionamento do
gás.
7.2.5.1.  Os  fatores  de  correção  devem  ser  calculados  com  base  na  medição  direta  dos  volumes
separados  ou  das  composições  das  correntes  de  gás  natural  e  balanço  de  material  das  unidades  de
condicionamento.
7.2.6.  As  análises  dos  fluidos  devem  ser  determinadas  em  amostragem  realizada  conforme  capítulo  8
deste Regulamento e aplicadas imediatamente após cada nova análise, para as medições subseqüentes.
7.2.6.1. Os volumes de condensado devem ser apropriados como produção de petróleo.
7.2.6.2. Nas medições de petróleo não estabilizado deve ser considerado, para cada ponto de medição, o
fator de encolhimento devido à liberação de vapores após a medição, quando da estabilização do petróleo. Estes
vapores  devem  ser  computados  a  produção  de  gás,  estimados  com  base  no  volume  de  petróleo  e  a  RS  do
petróleo nas condições de medição para apropriação.
7.2.7. Testes de poços
7.2.7.1. Nos casos em que os resultados dos testes de poços sejam utilizados somente para apropriação
da produção aos poços, cada poço em produção deve ser testado com um intervalo entre testes sucessivos não
superior a noventa dias, ou sempre que houver mudanças nas condições usuais de operação ou quando forem
detectadas variações na produção.
7.2.7.2.  Quando  os  resultados  dos  testes  de  poços  forem  utilizados  para  apropriação  da  produção  a  um
campo, em casos de medição fiscal compartilhada, cada poço em produção deve ser testado em intervalos não
superiores  a  quarenta  e  dois  dias,  ou  sempre  que  houver  mudanças  nas  condições  usuais  de  operação  ou
quando forem detectadas variações na produção.
7.2.7.3. Os testes de poços poderão ser realizados com periodicidade diferentes daquelas estabelecidas
nos itens 7.2.7.1 e
7.2.7.2, mediante prévia aprovação da ANP.
7.2.7.4.  Devem  ser  utilizados  separadores  de  testes  ou  tanques  de  testes  nos  testes  de  poços.  Outros
métodos de testes, utilizando novas tecnologias, devem ser previamente aprovados pela ANP.
7.2.7.5.  As  condições  de  teste  devem  ser  iguais  às  condições  usuais  de  operação.  Quando  isto  não  for
possível, as condições empregadas devem ser previamente aprovadas pela ANP.
7.2.7.6.  Os  testes  devem  ter  uma  duração  de,  pelo  menos,  quatro  horas,  precedidas  de  um  tempo  de
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produção nas condições de teste para a estabilização das condições usuais de operação.
7.2.7.7.  Nos  testes  devem  ser  medidos  os  volumes  de  petróleo,  gás  natural  e  água  produzidos.  A
medição  de  gás  natural  pode  ser  estimada  quando  a  ANP  houver  autorizado  a  ventilação  ou  a  queima  do  gás
natural produzido no campo, ou ainda tratar­se de um poço de gas­lift intermitente. Para o cômputo da parcela de
água emulsionada, deve ser determinado o conteúdo de água e sedimentos no fluido produzido.
7.2.7.8.  Os  sistemas  de  medição  utilizados  para  os  testes  de  poços  devem  atender  aos  requisitos  dos
sistemas de medição para apropriação.
7.2.7.9.  Devem  ser  elaborados  relatórios  de  teste  de  poços,  conforme  o  subitem  10.1.5  deste
Regulamento.
7.2.8. Apropriação da Produção de Petróleo e Gás Natural aos Poços e aos Campos
7.2.8.1.  As  vazões  diárias  de  petróleo  e  gás  natural  de  um  poço  deverão  ser  determinadas  por  teste  de
poço extrapolado para um dia de produção ou como resultado da medição diária de apropriação para medição em
linha.
7.2.8.2.  Deverá  ser  encontrado  o  potencial  corrigido  do  poço,  que  corresponde  à  contribuição  percentual
da vazão diária do poço em relação ao total das vazões diárias de todos os poços pertencentes ao mesmo ponto
de medição fiscal.
7.2.8.3.  O  potencial  corrigido  do  poço  em  questão  e  de  todos  os  poços  pertencentes  ao  mesmo  campo
deverão ser atualizados, tão logo a vazão diária de um poço seja determinada.
7.2.8.4. A produção apropriada ao poço será o produto entre o potencial de produção corrigido do poço e a
medição fiscal do campo ao qual este poço pertence.
7.2.8.5. A vazão diária de um campo deverá ser determinada pelo somatório da vazão diária de todos os
poços do campo ou como o resultado das medições diárias de apropriação ao campo em medidores em linha.
7.2.8.6.  Deverão  ser  adicionadas  também  à  vazão  diária  do  campo  as  quantidades  de  gás  natural
determinadas conforme o subitem 7.2.6.2.
7.2.8.7.  Deverá  ser  encontrado  o  potencial  de  produção  corrigido  do  campo,  que  corresponde  à
contribuição  percentual  da  vazão  diária  do  campo  em  relação  ao  total  das  vazões  diárias  de  todos  os  campos
pertencentes à mesma corrente de hidrocarbonetos.
7.2.8.8. A produção apropriada ao campo será o produto entre o potencial de produção corrigido do campo
e a medição fiscal da corrente de hidrocarbonetos ao qual este campo pertence.
7.2.8.9.  A  metodologia  de  cálculo  da  apropriação  da  produção  aos  poços  e  aos  campos  deverá  ser
submetida à ANP para aprovação de uso.
7.3. Medição Fiscal e de Apropriação em Campos de Pequenas Acumulações
7.3.1. Toda a produção de petróleo e gás natural oriunda de campos de pequenas acumulações deverá ser
medida e apropriada aos poços e aos campos de origem.
7.3.2. Quando a medição fiscal ou de apropriação não for de campos de pequenas acumulações, deverão
ser seguidos os requisitos definidos em 7.1, 7.2, 7.4 e 7.5.
7.3.3.  Os  pontos  de  medição  fiscal  de  petróleo  em  campos  de  pequenas  acumulações  a  serem
submetidos para aprovação da ANP devem estar localizados imediatamente após as instalações de separação
primárias utilizadas para especificar o BSW.
7.3.4.  Os  pontos  de  medição  fiscal  de  gás  natural  em  campos  de  pequenas  acumulações  devem  estar
localizados antes de qualquer instalação de transferência, processamento ou transporte.
7.3.5.  As  medições  fiscais  e  de  apropriação  de  petróleo  e  gás  natural  devem  cumprir  os  requisitos  dos
subitens 6.1, 6.2, 6.3, 6.4, 6.5 e 6.6 e atender ao disposto em [7.36], conforme o caso.
7.3.6. A metodologia de apropriação aos poços e aos campos a ser utilizada é a apresentada em 7.2.7 e
7.2.8.
7.3.7.  Em  se  tratando  de  campos  de  pequenas  acumulações,  qualquer  instrumento  ou  sistema  de
medição, cujos resultados façam parte dos cálculos da medição fiscal ou apropriação da produção aos poços ou
ao campo devem atender aos requisitos exigidos nesta seção e ser previamente autorizado pela ANP.
7.3.8. Os sistemas de medição de petróleo em campos de pequenas acumulações devem ser projetados,
instalados e calibrados para operar dentro da classe de exatidão 1.
7.3.9.  Os  sistemas  de  medição  de  gás  natural  em  campos  de  pequenas  acumulações  devem  ser
projetados, instalados e calibrados para operar dentro da classe de exatidão 1.5.
7.3.10.  Os  sistemas  de  medição  de  gás  natural  em  campos  de  pequenas  acumulações  devem  ser
projetados, instalados e calibrados para operar com incerteza máxima de medição de vazão ou volume de 2%.
7.3.11.  Os  sistemas  de  medição  de  queima  ou  ventilação  de  gás  natural  em  campos  de  pequenas
acumulações  devem  ser  projetados,  instalados  e  calibrados  para  operar  com  incerteza  máxima  de  vazão  ou
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volume de 5%.
7.3.12. É vedada a utilização de contornos dos sistemas de medição fiscal.
7.3.12.1. Sistemas com troca de placas de orifício em fluxo sob pressão não são considerados contornos.
7.3.13. Os sistemas de medição de gás natural em campos de pequenas acumulações podem prescindir
dos  dispositivos  de  correção  automática  de  pressão  e  temperatura,  devendo  ser  registradas  a  pressão  e  a
temperatura  utilizadas  no  cálculo  do  volume  total  junto  com  a  temperatura  média  do  gás  natural  no  período.
Deverá  ser  determinada,  em  procedimento  próprio,  a  quantidade  de  leituras  no  período  utilizadas  para  a
determinação destas médias.
7.3.14. Na produção de petróleo em campos de pequenas acumulações, os sistemas de medição de gás
natural  podem  ter  a  produção  de  gás  natural  computada  com  base  no  volume  de  petróleo  e  na  RS  do  petróleo
nas condições de medição, desde que não exista tecnologia de medição disponível para estas condições e que
seja autorizado pela ANP.
7.3.15.  Para  as  medições  fiscais  da  produção,  o  petróleo  pode  conter  até  6%  em  volume  de  água  e
sedimentos, conforme identificado na análise do petróleo.
7.3.15.1. Nos casos em que a medição fiscal de petróleo for realizada com BSW superior a 6%, o agente
regulado deverá solicitar a aprovação da ANP, devendo ser justificado o motivo.
7.3.16. Para as medições de apropriação da produção, o petróleo pode ser não estabilizado e conter mais
de 6% em volume de água e sedimentos, conforme identificado na análise do petróleo.
7.3.17. Nas medições de apropriação da produção de gás natural devem ser considerados os fatores de
correção devido à separação de componentes e à condensação após a medição, quando do condicionamento do
gás.
7.3.17.1.  Os  fatores  de  correção  devem  ser  calculados  com  base  na  medição  direta  dos  volumes
separados  ou  das  composições  das  correntes  de  gás  natural  e  balanço  de  material  das  unidades  de
condicionamento.
7.3.18.  As  análises  dos  fluidos  devem  ser  determinadas  em  amostragem  realizada  conforme  capítulo  8
deste Regulamento e aplicadas imediatamente após cada nova análise, para as medições subseqüentes.
7.3.19. Os volumes de condensado devem ser apropriados como produção de petróleo.
7.3.20. Nas medições de petróleo não estabilizado deve ser considerado, para cada ponto de medição, o
fator de encolhimento devido à liberação de vapores após a medição, quando da estabilização do petróleo. Estes
vapores  devem  ser  computados  a  produção  de  gás,  estimados  com  base  no  volume  de  petróleo  e  a  RS  do
petróleo nas condições de medição para apropriação.
7.4. Transferência de Custódia
7.4.1. As medições de transferência de custódia de petróleo e gás natural devem atender aos critérios dos
subitens 6.1, 6.2, 6.3 ou 6.4, conforme o caso.
7.4.2. Os requisitos de transferência de custódia deverão ser aplicados nas seguintes situações:
7.4.2.1.  Medição  dos  volumes  de  petróleo  ou  gás  natural  transferidos  por  instalações  de  produção  para
navios aliviadores ou para outras instalações através de dutos, com mudança de titularidade do fluido e que não
for contabilizado como medição fiscal;
7.4.2.2.  Medição  dos  volumes  movimentados  em  dutos  de  petróleo  ou  gás  natural  recebidos  por
transportador  em  um  ponto  de  recebimento  ou  entregues  ao  carregador  (ou  a  terceiro  que  este  indicar)  em  um
ponto de entrega;
7.4.2.3. Medição dos volumes de petróleo ou gás natural movimentados em terminais por meio de navios
ou dutos, com mudança de titularidade do fluido;
7.4.2.4.  A  medição  de  gás  natural  comprimido  fornecido  por  distribuidor  de  GNC  a  granel,  conforme
previsto em regulamentação da ANP, deverá seguir os requisitos previstos para transferência de custódia; [1.3]
7.4.2.5.  A  medição  de  gás  natural  liquefeito  fornecido  por  distribuidor  de  GNL  a  granel  também  deverá
seguir  os  requisitos  previstos  para  transferência  de  custódia,  conforme  previsto  em  regulamentação  da  ANP;
[1.4]
7.4.3. Os pontos de medição de transferência de custódia deverão estar localizados:
7.4.3.1. Nos tanques ou dutos de saída de petróleo e gás natural das unidades de produção;
7.4.3.2.  Nos  tanques  ou  dutos  de  entrada  de  petróleo  ou  gás  natural  das  instalações  recebedoras  dos
volumes oriundos de unidades de produção;
7.4.3.3. Nos tanques ou dutos de entrada e saída dos terminais de petróleo ou gás natural e nas unidades
de liquefação e regaseificação de gás natural;
7.4.3.4. Nos pontos de recebimento e entrega dos dutos de transporte de petróleo ou gás natural;

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7.4.3.5. Na saída das unidades de compressão de GNC;
7.4.3.6. Na entrada das unidades de descarga de GNC.
7.4.4.É vedada a utilização de contornos dos sistemas de medição de transferência de custódia.
7.4.4.1. Sistemas com troca de placas de orifício em fluxo sob pressão não são considerados contornos.
7.4.5.  Os  sistemas  de  medição  fiscal  e  de  transferência  de  custódia  de  gás  natural  devem  incluir
dispositivos  para  compensação  automática  das  variações  de  pressão  estática  e  de  temperatura.  A
compensação  deve  incluir  as  variações  do  coeficiente  de  compressibilidade  do  gás  natural  decorrentes  das
variações de pressão e temperatura.
7.4.6.  As  análises  dos  fluidos  devem  ser  determinadas  em  amostragem  realizada  conforme  capítulo  8
deste Regulamento e aplicadas imediatamente após cada nova análise, para as medições subseqüentes.
7.5. Medição Operacional
7.5.1. As medições operacionais de petróleo e gás natural devem atender aos critérios dos subitens 6.1,
6.2, 6.3, 6.4, 6.5 ou 6.6, conforme o caso.
7.5.2. Os instrumentos e sistemas de medição utilizados nas medições para controle operacional devem
ser adequados para as medições e compatíveis com as condições operacionais e normas aplicáveis.
7.5.2.1. Os sistemas de medição operacional e seus instrumentos de medição, inclusive os associados,
quando  seus  resultados  de  medição  forem  utilizados  em  substituição  aos  dos  sistemas  de  medição  fiscal,
apropriação  ou  transferência  de  custódia,  ou  for  solicitado  pela  ANP,  devem  atender  à  regulamentação
metrológica referente aos sistemas a que estão substituindo.
7.5.3. As seguintes variáveis de processo devem ser medidas, consolidadas e registradas como medição
operacional, quando não entrarem no cômputo de medição fiscal, de apropriação ou transferência de custódia:
a) Os volumes de petróleo e gás natural utilizados como combustíveis;
b) Os volumes totais de gás natural utilizado para elevação artificial e destinado à injeção nos poços;
c)  Os  volumes  de  gás  ventilado  ou  de  queima.  A  estimativa  destes  volumes  por  balanço  ou  outros
procedimentos deve ser previamente autorizada pela ANP;
d) Os volumes totais de água produzida, injetada nos poços e descartada;
e) Os volumes de petróleo armazenado em estocagens intermediárias dos sistemas de produção;
f) Os volumes de petróleo armazenado em terminais dos sistemas de transporte;
g) Os volumes de petróleo e gás natural transportados;
h)  Os  volumes  de  gás  natural  liquefeito  nos  terminais  e  nas  unidades  de  liquefação  e  regaseificação  de
gás natural;
i) Os volumes de gás natural armazenado em sistemas de estocagem;
j) Os volumes de gás natural comprimido nas unidades de compressão e descarga;
8. AMOSTRAGEM DE FLUIDOS
8.1. Amostragem de petróleo
8.1.1.  Nas  medições  de  petróleo  devem  ser  realizadas  análises  qualitativas  e  quantitativas  a  serem
usadas na determinação dos volumes líquidos e outros usos.
8.1.2.  A  determinação  da  massa  específica  do  petróleo  deve  ser  realizada  através  de  instrumento  de
medição  que  tenha  calibração  em  laboratório  acreditado  pelo  Inmetro  nos  casos  de  instrumentos  não
regulamentados. Quando os instrumentos de medição forem regulamentados devem ser submetidos ao controle
legal. A determinação deve ser realizada conforme os procedimentos estabelecidos nos documentos: [3.2], [3.4],
[5.9], [5.10], [7.22], [7.23].
8.1.3.  A  determinação  da  fração  volumétrica  de  água  e  sedimento  deve  ser  realizada  conforme  um  dos
métodos dos seguintes documentos: [3.5], [3.6], [5.11], [7.24], [7.25], [7.26].
8.1.3.1.  Analisadores  em  linha  podem  ser  utilizados  para  medir  em  forma  continua  as  propriedades  do
petróleo.  Os  analisadores  devem  ser  calibrados  periodicamente,  com  base  nas  análises  do  laboratório  das
amostras recolhidas na periodicidade definida no Anexo B. [7.40].
8.1.4. A determinação do Ponto de Ebulição Verdadeiro deve ser realizada conforme um dos métodos dos
seguintes documentos [5.4], [5.6].
8.1.5.  A  determinação  do  teor  de  enxofre  deve  ser  realizada  conforme  um  dos  métodos  dos  seguintes
documentos: [3.11], [5.1], [5.2], [5.12], [5.13].
8.1.6. Deve ser determinado o fator de encolhimento;
8.1.7. Deve ser determinada a RS.
8.1.8. O agente regulado deve comprovar a proficiência do pessoal envolvido nas análises químicas.
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8.1.9. As análises devem ser realizadas conforme definido no Anexo B ou sempre que forem identificadas
variações significativas.
8.1.9.1.  Para  os  campos  de  pequenas  acumulações,  as  periodicidades  a  serem  seguidas  são  as  de
medição fiscal e de apropriação, conforme o caso, apresentadas no Anexo B.
8.1.10. A coleta de amostras deve atender às orientações conforme um dos seguintes documentos: [2.1],
[3.1], [6.4], [6.5], [7.19], [7.20] e [7.21].
8.1.11. Os sistemas de amostragem em linha devem cumprir os seguintes requisitos:
a) O ponto de amostragem deve estar localizado imediatamente à montante ou à jusante do medidor;
b) O ponto de amostragem escolhido deve permitir que a amostra seja representativa do produto;
c) O recipiente de coleta de amostras deve ser estanque;
d)  As  amostras  obtidas  pelos  procedimentos  de  amostragem  devem  ser  misturadas  e  homogeneizadas
antes de se proceder às medições de propriedades e análises.
8.1.12.  A  ANP  poderá  solicitar  o  envio  de  amostras,  a  ser  realizado  pelo  agente  regulado,  podendo  ser
exigida a presença de técnico da ANP no momento da coleta.
8.1.12.1. Os procedimentos a serem seguidos para esta coleta, lacre e envio de amostras serão definidos
pela ANP.
8.2. Amostragem de Gás
8.2.1. Nas medições de gás natural devem ser realizadas as análises qualitativas e quantitativas a serem
usadas na determinação da composição do gás, da massa específica, do poder calorífico, dos teores de gases
inertes  e  contaminantes,  para  o  atendimento  as  exigências  da  ANP  relativa  à  especificação  do  gás,  para
correções  nas  medições  dos  volumes  e  para  outros  usos,  conforme  os  métodos  descritos  nos  seguintes
documentos: [1.2], [3.7], [3.10], [5.3], [5.5], [6.18], [6.19], [6.20], [6.21], [6.22]. [6.27], [6.34], 8.2.2. As análises
deverão  ser  realizadas  conforme  definido  no  Anexo  B  ou  sempre  que  forem  identificadas  variações
significativas.
8.2.2.1.  Para  os  campos  de  pequenas  acumulações,  as  periodicidades  a  serem  seguidas  são  as  de
medição de apropriação apresentadas no Anexo B.
8.2.3.  Pode  ser  utilizado  analisador  em  linha  para  medição  das  propriedades  e  composições  com  maior
freqüência. A amostragem de gás natural deve atender aos requisitos do documento: [6.29].
8.2.4.  A  ANP  poderá  solicitar  o  envio  de  amostras,  a  ser  realizado  pelo  agente  regulado,  podendo  ser
exigida a presença de técnico da ANP no momento da coleta.
8.2.4.1. Os procedimentos a serem seguidos para esta coleta, lacre e envio de amostras serão definidos
pela ANP.
9. CALIBRAÇÕES E INSPEÇÕES DIMENSIONAIS
9.1. Características Gerais
9.1.1.  A  calibração  e  a  inspeção  dimensional  de  instrumentos  ou  de  sistemas  de  medição  não  devem
exceder as periodicidades apresentadas no Anexo B deste Regulamento, de acordo com sua aplicação.
9.1.2. Todos os instrumentos de medição devem atender a regulamentação técnica metrológica em vigor,
sendo as calibrações e inspeções dimensionais requeridas neste Regulamento executadas por conta e risco do
agente regulado.
9.1.2.1. No caso de sistemas de medição para controle operacional, as calibrações dos instrumentos de
medição não regulamentados devem garantir pelo menos a rastreabilidade ao Inmetro.
9.1.3. Quando o instrumento de medição não regulamentado for calibrado fora do Brasil, a calibração deve
ser realizada por Laboratório acreditado.
9.1.4.  Os  instrumentos  de  medição  associados  devem  atender  aos  requisitos  técnicos  e  metrológicos
estabelecidos  nas  regulamentações  pertinentes  e  estarem  calibrados  por  laboratório  acreditado,  devendo  a
exatidão das medições realizadas por estes assegurar que o sistema de medição atenda ao especificado neste
Regulamento em função da aplicação do sistema de medição.
9.1.5.  Os  trechos  retos  e  os  condicionadores  de  fluxo  devem  atender  aos  requisitos  técnicos  e
metrológicos estabelecidos nas regulamentações pertinentes e serem inspecionados por laboratório acreditado.
9.1.6.  As  placas  de  orifício  e  os  porta­placas  devem  atender  aos  requisitos  técnicos  e  metrológicos
estabelecidos  nas  regulamentações  pertinentes  e  serem  inspecionados  dimensionalmente  por  laboratório
acreditado.
9.1.7. O agente regulado poderá solicitar reavaliação da periodicidade de calibração em conformidade com
as orientações constantes dos Anexos B e C.
9.1.8. Devem ser emitidos relatórios de inspeção para o sistema de medição e certificados de calibração

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de todos os instrumentos de medição não regulamentados, conforme definido no capítulo 8.
9.1.9.  Os  resultados  da  calibração  devem  ser  implementados  na  configuração  dos  sistemas  de  medição
imediatamente após a sua realização, ou antes, de sua entrada em operação.
9.2. Padrão de Referência
9.2.1. Os padrões de referência devem ser calibrados por laboratório acreditado.
9.2.2.  O  padrão  de  referência,  provador  ou  tanque  de  calibração,  utilizados  na  calibração  de  medidores
padrão de trabalho, devem atender os requisitos dos documentos abaixo relacionados:
[6.23], [6.24], [6.25], [6.26], [7.3], [7.4], [7.5], [7.7] e [7.8].
9.2.3. O desvio máximo entre calibrações sucessivas dos padrões de referência não deve ser maior que
0,02% do volume de referência.
9.2.4.  Independentemente  da  periodicidade  adotada  na  calibração  dos  provadores,  são  necessárias  as
seguintes ações:
9.2.4.1.  Lacração  dos  detectores  do  elemento  de  deslocamento  que,  preferencialmente,  sejam  óticos  ou
mecânicos.
9.2.4.2. Execução de pelo menos 1 (um) teste de não vazamento interno nos provadores do tipo pistão na
periodicidade correspondente a cada 1/3 (um terço) da periodicidade adotada para a calibração do mesmo.
9.2.4.3.  Execução  de  pelo  menos  1  (um)  teste  de  não  vazamento  interno  na  válvula  diversora  nos
provadores do tipo convencional na periodicidade correspondente a cada 1/3 (um terço) da periodicidade adotada
para a calibração do mesmo.
9.3. Medidor padrão de trabalho.
9.3.1.  O  medidor  padrão  de  trabalho  deve  ser  calibrado  ou  comparado  com  um  padrão  de  referência
calibrado.
9.3.2. A calibração do medidor padrão de trabalho deve ser realizada efetuando­se e registrando­se testes,
de  forma  que  as  maiores  diferenças  obtidas  nos  testes,  para  os  fatores  do  medidor,  sejam  menores  do  que
0,02%, a saber:
a) Resultados de dois testes consecutivos, se for utilizado um tanque de calibração;
b)  Resultados  de  cinco,  de  seis  testes  sucessivos,  se  for  utilizado  um  provador  de  deslocamento
mecânico.
9.3.3.  Os  padrões  de  trabalho  devem  ser  calibrados  com  um  fluido  de  massa  específica,  viscosidade  e
temperatura, suficientemente próximas às do fluido medido pelo medidor em operação a ser calibrado. A vazão
de ensaio deve ser igual à vazão usual de operação do medidor em operação, com um desvio máximo de ±10%.
9.3.4.  No  caso  em  que  um  medidor  padrão  de  trabalho  seja  utilizado  para  calibração  de  diversos
medidores  fiscais  em  operação  e  de  apropriação,  com  diferentes  condições  e  diferentes  vazões  usuais  de
operação,  devem  ser  feitas  tantas  calibrações  do  medidor  padrão  de  trabalho  quantas  forem  necessárias  para
atender aos requisitos deste item para todos os medidores a serem calibrados.
9.4. Medidor em Operação
9.4.1.  O  medidor  em  operação  deve  ser  calibrado  ou  comparado  com  um  padrão  de  referência  ou  de
trabalho calibrados.
9.4.1.1. As calibrações dos medidores em operação realizadas pelo agente regulado só podem ser in loco,
obedecendo à periodicidade do Anexo B e os requisitos definidos no subitem 9.4.5, seguindo procedimentos de
calibração descritos neste regulamento.
9.4.1.2. O agente regulado deve comprovar a proficiência do pessoal envolvido no processo de calibração,
a adequação dos instrumentos e padrões envolvidos e atender os requisitos definidos no subitem 9.4.5.
9.4.2.  Medidores  em  operação  devem  ser  calibrados  utilizando  provador,  tanque  de  calibração,  medidor
padrão de trabalho ou padrão de referência calibrado.
9.4.2.1. As incertezas de medição apresentadas pelos tanques de calibração ou provadores utilizados nas
calibrações dos medidores de trabalho devem estar adequadas aos requisitos metrológicos estabelecidos para o
medidor em operação a ser calibrado.
9.4.2.2.  Os  erros  e  incertezas  de  medição  apresentados  pelos  medidores  padrão  utilizados  nas
calibrações dos medidores de trabalho devem estar adequados aos requisitos metrológicos estabelecidos para o
medidor em operação a ser calibrado.
9.4.3. Os medidores em operação devem ser calibrados com um fluido de massa específica, viscosidade
e temperatura, suficientemente próximas às do fluido medido pelo medidor em operação a ser calibrado. A vazão
de ensaio deve ser igual à vazão usual de operação do medidor em operação, com um desvio máximo de ±10%.
9.4.4.  Na  calibração  de  um  medidor  em  operação  com  um  medidor  padrão  de  trabalho,  este  deve  ser

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instalado, respeitando­se as normas aplicáveis quanto à instalação do mesmo:
9.4.4.1. À montante ou à jusante do medidor em operação;
9.4.4.2. À montante de qualquer válvula reguladora de contrapressão ou válvula de retenção, associadas
com o medidor em operação; e
9.4.4.3. À jusante de filtros e eliminadores de gás.
9.4.5. A calibração dos medidores em operação deve ser feita utilizando­se o fluido medido nas condições
usuais de medição, ou usando fluído similar com desvios inferiores a:
a) 20% na massa específica e viscosidade;
b) 5ºC na temperatura;
c) 10% na pressão; e
d) 10% da vazão usual de operação.
9.4.5.1. Para o cálculo do fator do medidor em operação, devem ser consideradas as seguintes correções
do volume medido, quando pertinente:
a) Variação do volume do provador pela ação da pressão do fluido sobre as paredes do mesmo;
b) Dilatação térmica do fluido de teste;
c) Variação do volume do provador, medidor padrão ou do tanque de calibração com a temperatura;
d) Variação do volume do fluido de teste com a pressão; e
e)  A  faixa  de  vazão  em  conformidade  com  a  indicada  na  Portaria  de  Aprovação  de  Modelo  emitida  pelo
Inmetro e demais condições de utilização constantes nela.
9.4.5.2.  A  calibração  de  um  medidor  em  operação  com  um  medidor  padrão  de  trabalho  consiste  na
realização e registro de resultados de testes até registrar três testes sucessivos, nos quais a diferença máxima
entre  os  fatores  do  medidor  calculados  não  seja  maior  que  0,05%  quando  se  tratar  de  medição  fiscal  ou
transferência  de  custódia  e  0,4%  em  caso  de  medição  de  apropriação.  O  fator  do  medidor  deve  ser  calculado
com base na média aritmética dos três testes.
9.4.5.3. A calibração de um medidor em operação com um tanque de calibração consiste na realização e
registro  de  resultados  de  testes,  até  registrar  dois  testes  sucessivos  com  uma  diferença  não  superior  a  0,05%
do volume do tanque de calibração quando se tratar de medição fiscal ou transferência de custódia e 0,4% em
caso de medição de apropriação. O fator do medidor deve ser calculado com base na média aritmética dos dois
testes.
9.4.5.4. A calibração de um medidor em operação com um provador consiste na realização e registro de
resultados de testes até registrar cinco de seis testes sucessivos nos quais a diferença máxima entre os fatores
de  calibração  calculados  não  seja  maior  que  0,05%  quando  se  tratar  de  medição  fiscal  ou  transferência  de
custódia  e  0,4%  em  caso  de  medição  de  apropriação.  O  fator  do  medidor  é  calculado  com  base  na  média
aritmética dos cinco testes.
9.4.5.5.  Deve  ser  considerada  uma  falha  presumida  do  medidor  fiscal  ou  de  transferência  de  custódia
quando a variação do fator do medidor, em relação ao da calibração imediatamente anterior, for maior que 0,25%
ou  quando  não  for  possível  obter  resultados  para  determinação  do  fator  do  medidor,  conforme  os  subitens
9.4.5.2,  9.4.5.3  e  9.4.5.4  deste  Regulamento.  Neste  caso,  o  medidor  em  operação  deve  ser  submetido  à
manutenção.
9.4.5.6. Deve ser considerada uma falha presumida do medidor de apropriação quando a variação do fator
do  medidor,  em  relação  ao  da  calibração  imediatamente  anterior,  for  maior  que  2%  ou  quando  não  for  possível
obter  resultados  para  determinação  do  fator  do  medidor,  conforme  os  subitens  9.4.5.2,  9.4.5.3  e  9.4.5.4  deste
Regulamento. Neste caso, o medidor em operação deverá ser submetido à manutenção.
9.5. Sistemas de Medição em Tanque
9.5.1.  Os  tanques  utilizados  para  medição  devem  ser  arqueados  conforme  requisitos  técnicos  e
metrológicos estabelecidos pelo Inmetro, bem como devem ser submetidos periodicamente a inspeções internas
e  externas  para  observar  a  existência  de  danos,  incrustações  e  depósitos  de  material  que  possam  afetar  a
arqueação e a utilização normal dos tanques.
9.5.1.1.  Os  instrumentos  de  medição  associados,  sistemas  automáticos  de  medição  de  nível,  trenas  e
termômetros  devem  atender  aos  requisitos  técnicos  e  metrológicos  estabelecidos  pelo  Inmetro,  quando
aplicável.
10. RELATÓRIOS E ENVIO DE DADOS
10.1. Relatórios de Medição
10.1.1.  Devem  ser  elaborados  relatórios  de  medição  contendo  todos  os  valores  medidos,  todos  os
cálculos efetuados, incluindo os parâmetros e fatores utilizados, para determinação do volume do fluido medido.

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10.1.2.  Quando  se  tratar  de  medição  da  produção,  os  relatórios  de  produção  deverão  especificar  um
carregamento ou um dia de produção, o que for menor.
10.1.3. Quando for efetuada uma medição em tanque de produção de petróleo, correspondente a mais de
um  dia,  o  volume  medido  deve  ser  apropriado  aos  dias  de  produção,  proporcionalmente  ao  tempo  de  produção
em cada dia.
10.1.4. Os relatórios de medição fiscal e para apropriação devem incluir, pelo menos:
a) Nome do agente regulado;
b) Identificação do campo ou da instalação;
c) Data e hora de elaboração do relatório;
d) Período de produção ou da movimentação do fluido;
e) Identificação dos pontos de medição;
f) Identificação do medidor;
g) Valores registrados (níveis, temperaturas, pressões, etc.) para cada ponto de medição;
h) Volumes (parciais e totais) brutos, corrigidos e líquidos de produção ou movimentação, para cada ponto
de medição;
i) Fatores dos medidores;
j)  Identificação  dos  instrumentos  de  medição  associados,  dispositivos  auxiliares  e  adicionais,
equipamentos e sistemas de medição.
k) Assinaturas dos responsáveis pela elaboração e aprovação do relatório.
10.1.5.  Devem  ser  elaborados  relatórios  dos  testes  de  poços  após  a  finalização  desses  testes.  Os
relatórios de testes de poços devem incluir, pelo menos:
a) Nome do agente regulado;
b) Identificação do campo;
c) Data e hora de elaboração do relatório;
d) Identificação do poço;
e)  Identificação  dos  instrumentos  de  medição  associados,  dispositivos  auxiliares  e  adicionais,
equipamentos e sistemas de medição utilizados no teste;
f) Data e hora de alinhamento do poço para teste;
g) Data e hora de início do teste;
h) Data e hora de finalização do teste;
i) Valores medidos (volumes, pressões, temperaturas, níveis) no início e no fim do teste;
j) Volumes corrigidos, em condições padrão de medição, e volumes líquidos da produção de petróleo, gás
natural e água;
k) Resultados das análises de propriedades do petróleo, gás natural e água que estão sendo utilizadas no
teste e as respectivas datas de análise;
l) Fatores de correção utilizados, parâmetros e métodos de cálculo dos mesmos;
m) RGO;
n) Assinaturas dos responsáveis pela elaboração e aprovação do relatório.
10.1.6. Os relatórios de medição de transferência de custódia devem incluir, pelo menos:
a) Identificação da instalação;
b) Identificação do(s) ponto(s) de medição do sistema de medição;
c) Nome do agente regulado que está entregando o fluido;
d) Nome da empresa que está recebendo o fluido;
e) Identificação do(s) medidor(es);
f) Período da movimentação do fluido, por medidor;
g)  Volumes  corrigidos  (parciais  e  totais)  movimentados,  para  cada  ponto  e  por  medidor,  ressaltando  as
Condições de Referência consideradas, inclusive suas características e propriedades;
h) Fatores dos medidores;
i) Quantidade (acumulada) de horas, por medidor em operação, desde a última calibração;
j)  Identificação  (TAG)  dos  instrumentos  de  medição  associados,  dispositivos  auxiliares  e  adicionais,
equipamentos e sistemas de medição;
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k)  Avaliação  das  condições  operacionais  do  sistema  de  medição  (período  de  duração  da  ocorrência  de
falhas ou não­conformidades), para cada ponto e por medidor;
l) Data e hora de elaboração do relatório;
m) Assinaturas dos responsáveis pela elaboração e aprovação do relatório.
10.1.6.1.  Quando  se  tratar  de  transferência  de  custódia  de  gás  natural,  os  relatórios  também  deverão
atender à Portaria ANP nº 1/2003 [1.1] ou outra que venha substituí­la.
10.1.6.2. Quando se tratar de transferência de custódia de petróleo, os relatórios deverão especificar um
dia de movimentação ou um período de movimentação (batelada) quando a mesma tiver duração superior a 24
horas.
10.1.7.  Devem  ser  elaborados  relatórios  das  calibrações.  Os  relatórios  de  calibração  devem  incluir,  pelo
menos:
a) Nome do agente regulado;
b) Identificação do campo;
c) Identificação do medidor;
d) Data e hora de alinhamento do medidor para calibração;
e) Data e hora de início das corridas;
f) Data e hora de finalização das corridas;
g) Data e hora de elaboração do relatório;
h) Valores medidos (volumes, pressões, temperaturas, níveis) no início e no fim da calibração;
i) Fatores de calibração correntes (fator do medidor e k­factor);
j) Fatores de calibração encontrados após calibração (fator do medidor e k­factor);
k) Desvio entre fatores de calibração corrente e encontrado após calibração;
l) Número de corridas de calibração;
m) Histórico do fator do medidor encontrado nas calibrações anteriores, para o mesmo instrumento.
10.1.8. Devem ser emitidos os relatórios das análises químicas realizadas.
10.1.9. Devem ser emitidos os relatórios de calibração de todos os instrumentos utilizados nos sistemas
de medição. Os relatórios devem incluir informações para verificar a rastreabilidade ao Inmetro, dos instrumentos
e sistemas de calibração.
10.1.10. No caso de ajustes, os resultados das calibrações anterior e posterior ao ajuste devem constar
no relatório de calibração.
10.1.11.  Devem  ser  emitidos  relatórios  das  inspeções  de  tanques  e  apresentados  os  certificados  de
arqueação emitidos pelo Inmetro.
10.1.12.  Devem  ser  armazenados  os  documentos  comprobatórios  das  tomadas  das  amostras  e  das
calibrações dos analisadores em linha.
10.1.13. Devem ser elaborados relatórios de falha de medição dos sistemas de medição da produção. Os
relatórios de falha de medição devem incluir, pelo menos:
a) Nome do operador;
b) Identificação do campo;
c) Identificação da bacia;
d) Identificação do tipo de medição;
e) Identificação do medidor, sistema de medição ou equipamento em falha;
f) Caracterização do fluido medido;
g) Data da ocorrência;
h) Data de detecção da falha;
i) Data prevista de retorno à normalidade;
j) Descrição do evento;
k) Ações Tomadas para a solução da falha;
l) Estimativa do volume afetado;
m) Metodologia utilizada na estimativa;
n) Data do relatório;
o) Assinaturas dos responsáveis pela elaboração e aprovação do relatório.
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10.1.14. Todos os resultados de medições expressos nos relatórios devem ter declaradas as incertezas.
10.1.15.  O  armazenamento  dos  dados  de  configuração,  entrada  e  saída  dos  computadores  de  vazão  e
demais dispositivos que impactem na medição deverá garantir a rastreabilidade, de forma que todos os cálculos
de volume possam ser comprovados, excetuando­se as medições para controle operacional.
10.1.16.  Todos  os  relatórios,  documentos,  certificados  e  dados  exigidos  neste  Regulamento  devem  ser
armazenados por período não inferior a dez anos, devendo ser garantida a inviolabilidade dos mesmos.
10.1.17.  Os  documentos  mencionados  neste  capítulo  devem  ser  disponibilizados  para  a  ANP  e/ou  o
Inmetro, quando solicitados.
10.2. Envio de Dados
10.2.1. Devem ser enviados à ANP dados e informações de produção e movimentação de petróleo, gás
natural  e  água  a  respeito  dos  respectivos  sistemas  de  medição,  com  conteúdo,  freqüência  e  forma  a  serem
definidas pela ANP.
10.2.2. Os dados relativos à movimentação de gás natural devem observar o disposto na Portaria ANP nº
1/2003 [1.1] ou outra que venha substituí­la.
11. FISCALIZAÇÕES E VERIFICAÇÕES
11.1.  O  operador  dará  acesso  livre  à  ANP  e  ao  Inmetro,  a  qualquer  tempo,  às  instalações  de  petróleo  e
gás  natural  para  fiscalização  das  operações  e  para  as  atividades  relativas  ao  controle  legal  dos  sistemas  de
medição e seus instrumentos, inclusive os associados.
11.2. As verificações realizadas pelo Inmetro devem ser conforme a regulamentação técnica metrológica
vigente.
11.3.  As  verificações  realizadas  pelo  Inmetro  em  sistemas  de  medição  devem  ser  precedidas  de
calibrações dos respectivos instrumentos, realizadas por laboratório acreditado.
11.4. As fiscalizações, verificações podem incluir, mas não se limitam a:
a) Constatar se os sistemas de medição estão instalados conforme regulamentos e normas aplicáveis e
conforme as recomendações dos fabricantes;
b) Constatar o cumprimento do plano de manutenção das instalações;
c)  Constatar  a  parametrização,  configuração,  alarmes  e  eventos  dos  dispositivos  de  conversão
(computadores de vazão);
d) Inspecionar o estado de conservação dos sistemas e dos instrumentos de medição;
e) Constatar a existência dos lacres, senhas e as respectivas planilhas de controle;
f) Avaliar os procedimentos operacionais de inspeção metrológica de tanques e sistemas de medição;
g) Avaliar os procedimentos operacionais de calibração de sistemas e instrumentos de medição;
h) Avaliar os procedimentos de operações de medição;
i) Avaliar os procedimentos de teste de poços;
j) Verificação dos cálculos dos volumes;
k) Avaliar os procedimentos de operação de amostragem e análise de laboratório;
l) Verificação dos relatórios de medição, teste de poços e calibração;
m)  Verificar  os  registros  do  processo  de  comprovação  metrológica,  incluindo  relatórios  de  não­
conformidade.
11.5. Os instrumentos, equipamentos e pessoal de apoio, necessários para a realização das fiscalizações
e verificações devem ser providos pelo operador, sem ônus para a ANP e para o Inmetro.
11.6.  Quando  a  ANP  ou  o  Inmetro  solicitar,  durante  a  fiscalização  ou  verificação,  acompanhamento  de
operações,  o  agente  regulado  deve  providenciar  a  realização  das  mesmas  dentro  de  dois  dias  da  data  de
solicitação.
11.7.  Quando  a  ANP  ou  o  Inmetro  solicitar  o  acompanhamento  de  operações  programadas,  a  data  de
realização da fiscalização ou verificação deve ser acordada entre o órgão fiscalizador e o agente regulado.
11.8.  A  ANP  e  o  Inmetro,  no  âmbito  de  competência  de  cada  órgão,  podem  solicitar,  a  qualquer  tempo,
cópias de informações e documentos necessários à fiscalização, verificações e inspeções.

ANEXO A ­ MATRIZ DE ATRIBUIÇÕES
A distribuição de atribuições apresentadas neste Regulamento entre ANP e Inmetro, segue abaixo listada:
 

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Atividade ANP Inmetro


Regulamentação dos instrumentos de medição utilizados na Medição de Petróleo X
e Gás Natural;
Regulamentação da Utilização dos Resultados da Medição de Petróleo e Gás X
Natural;
Aprovação de ponto de medição; X
Controle legal dos sistemas de medição X
Autorização de utilização do sistema de medição; X
Aprovação de documentação do sistema de medição; X
Inspeção de adequação e rotina dos sistemas de medição; X
Arqueação de tanques; X
Aprovação de medição de fluidos fora do especificado; X
Aumento/redução de frequência de calibração; X
Aprovação de modelo de relatórios de medição; X
Aprovação de estimativa de gás queimado e de água produzida; X
Autorização de medição fiscal compartilhada. X

ANEXO B ­ PERIODICIDADE DE CALIBRAÇÃO, INSPEÇÃO E ANÁLISE
B.1  As  periodicidades  de  calibrações  e  de  análises  apresentadas  nas  tabelas  abaixo  podem  ser
estendidas ou reduzidas em função de autorização ou determinação prévias da ANP, baseado em relatórios do
histórico de calibrações que atendam aos requisitos do Anexo C;
B.2  Os  sistemas  de  medição  operacional  devem  atender  as  periodicidades  de  calibrações  apresentadas
pelo agente regulado, em um plano de calibrações aprovado pela ANP.
Tabela 1: Periodicidade de calibração dos sistemas de medição de petróleo
 

Instrumento de Medição e Medidas Tipos de aplicações
Materializadas
Fiscal Apropriação Transferência
de Custódia
Tanques de Calibração, instrumentos associados e 36 meses 36 meses 36 meses
medidas de capacidade
Instrumentos associados aos tanques de 12 meses 12 meses 12 meses
calibração, medidas de capacidade e provadores
Provador convencional 60 meses 60 meses 60 meses
Provador compacto 36 meses 36 meses 36 meses
Provador móvel 12 meses 12 meses 12 meses
Medidor padrão de trabalho deslocamento positivo, 6 meses 12 meses 12 meses
rotativo e turbina
Medidor padrão de trabalho Coriolis 12 meses 12 meses 12 meses
Medidor padrão de trabalho Ultrassônico 12 meses 12 meses 12 meses
Medidor Padrão de trabalho outras tecnologias 6 meses 12 meses 12 meses
Medidor em operação deslocamento positivo, 3 meses 6 meses 6 meses
rotativo e turbina
Medidor em operação Coriolis 6 meses 12 meses 12 meses

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Medidor em operação Ultrassônico 6 meses 12 meses 12 meses


Medidor em operação outras tecnologias 3 meses 6 meses 6 meses
Analisadores em linha 3 meses 6 meses 6 meses
Temperatura 3 meses 6 meses 6 meses
Pressão 3 meses 6 meses 6 meses
Trenas e termômetros associados aos tanques 12 meses 12 meses 12 meses
Sistemas de medição automático de nível em 6 meses 6 meses 6 meses
tanques

 
Tabela 2: Periodicidade de calibração dos sistemas de medição de gás natural
 

Instrumento de Medição Tipos de aplicações
Fiscal Apropriação Transferência de Custódia
produzido processado
Medidor Padrão de trabalho 6 meses 12 meses 18 meses 24 meses
deslocamento positivo, rotativo e (*)
turbina
Medidor Padrão de trabalho Coriolis 12 meses 12 meses 12 meses 24 meses
Medidor Padrão de trabalho 12 meses 12 meses 12 meses 30 meses
Ultrassônico
Medidor Padrão de trabalho outras 6 meses 12 meses 12 meses 12 meses
tecnologias
Medidor em operação deslocamento 3 meses 6 meses 18 meses 24 meses
positivo, rotativo e turbina (*)
Medidor em operação Coriolis 6 meses 12 meses 12 meses 24 meses
Medidor em operação Ultrassônico 6 meses 12 meses 12 meses 30 meses
Medidor em operação outras 3 meses 6 meses 12 meses 12 meses
tecnologias
Temperatura 3 meses 6 meses 6 meses 6 meses
Pressão 3 meses 6 meses 6 meses 6 meses
Trenas e termômetros associados ­ ­ ­ 12 meses
aos tanques de GNL
Sistema de medição automático de ­ ­ ­ 12 meses
nível em tanque de GNL
Analisador em linha 6 meses 12 meses 12 meses 12 meses

 
(*) Medidores rotativos e de gás natural queimado ou ventilado devem ter teste de desempenho semestral.
Tabela  3:  Periodicidade  de  inspeções  dos  componentes  dos  sistemas  de  medição  de  petróleo  e  gás
natural
 

Equipamentos e Tipos de fluidos e aplicações
Componentes dos
Sistemas de Medição Produção Transferência de Custódia

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Petróleo Gás Petróleo Gás Gás


natural natural natural
liquefeito
Tanques/Vasos 60 meses ­ 60 meses ­ 60 meses
Elemento primário de 12 meses 12 meses 12 meses 12 meses 12 meses
diferencial de pressão
Porta­placas 36 meses 36 meses 36 meses 36 meses 36 meses
Trecho reto das placas de 36 meses 36 meses 36 meses 36 meses 36 meses
orifício
Trecho reto das outras 36 meses 36 meses 36 meses 36 meses 36 meses
tecnologias de medição
(quando aplicável)
Amostradores 12 meses 12 meses 12 meses 12 meses 12 meses
Válvulas dos sistemas de 12 meses 12 meses 12 meses 12 meses 12 meses
medição em linha
Válvulas associadas a 60 meses ­ 60 meses ­ 60 meses
tanques / Vasos

 
Tabela 4: Periodicidade de análise de petróleo
 

Análise do Tipos de fluidos e aplicações
Petróleo
Fiscal Apropriação por Apropriação Transferência
teste de poço contínua de Custódia
BSW diário, quando em linha ou a cada teste diário a cada
a cada medição, quando transferência
em tanque
RS ­ a cada teste 90 dias
Fator de ­ a cada teste 90 dias
encolhimento
Teor de enxofre 1 ano ­ ­
Ponto de Cumprir a Portaria ANP nº ­ ­
Ebulição 206/2000, ou outra que vier
Verdadeiro a substituí­la, ou quando a
ANP solicitar.
Massa diário, quando em linha ou a cada teste diário
específica a cada medição, quando
em tanque

 
Tabela 5: Periodicidade de análise de gás natural
 

Análise do Gás Natural Fiscal Apropriação Transferência de custódia


Produzido Processado
Composição do fluido 30 dias a cada teste 90 dias (*)
Massa específica 30 dias a cada teste 90 dias
Poder calorífico 30 dias a cada teste 90 dias
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Teores de gases inertes e 30 dias a cada teste 90 dias


contaminantes

 
(*) As análises de gás natural processado devem seguir o disposto na Resolução ANP [1.2].
 

ANEXO C ­ RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS PERIODICIDADES DE CALIBRAÇÃO,
DE ÁNALISES E DE TESTE DE POÇOS

ANEXO C I ­ RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA PERIODICIDADE DE CALIBRAÇÃO DE
MEDIDORES E INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO ASSOCIADOS.
1.1. Os medidores e instrumentos de medição associados poderão ter suas periodicidades de calibração
estendidas, após aprovação da ANP, seguindo os critérios abaixo especificados:
a. Cada solicitação somente será válida para um único medidor, em um mesmo ponto de medição;
b.  Deverão  constar  do  documento  de  solicitação  o  número  de  série  do  instrumento,  tipo  de  instrumento,
fabricante, modelo, faixa de trabalho e a identificação do medidor na planta;
c.  Deverá  ser  indicado  o  método  reconhecido  pela  Indústria  do  Petróleo  utilizado  para  a  avaliação  do
comportamento do instrumento ao longo do tempo;
d. Cópias dos certificados de calibração e outros documentos utilizados na avaliação;
e.  Relatório  de  avaliação  da  periodicidade  de  calibração,  contendo  a  aplicabilidade  e  limitações  do
método, resultados e conclusões específicos do instrumento objeto da avaliação;
f. Extensão da periodicidade de calibração sugerida, com base na análise realizada.
1.2.  Para  os  instrumentos  cuja  extensão  da  periodicidade  de  calibração  foi  autorizada,  caberá  ao  agente
regulado acompanhar, conforme subitem 5.1.2, o seu funcionamento e adotar as medidas cabíveis, caso a nova
periodicidade  de  calibração  não  seja  suficiente  para  a  manutenção  da  incerteza  e  classe  de  exatidão  exigidas
por este Regulamento para a aplicação correspondente.
1.3.  Caso  as  condições  de  operação  do  instrumento  de  medição,  nas  quais  foi  elaborado  o  relatório  de
avaliação  da  periodicidade  de  calibração,  sejam  consideravelmente  alteradas,  o  instrumento  deve  seguir  a
periodicidade do Anexo B.
1.4.  A  ANP  poderá  suspender  a  autorização  de  extensão  de  prazo  de  calibração  ou  reduzi­lo,  caso  seja
verificado o não cumprimento dos níveis de incerteza e classe de exatidão exigidos por este Regulamento.

ANEXO C II ­ RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA PERIODICIDADE DE CALIBRAÇÃO DE
MEDIDORES E INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO ASSOCIADOS, UTILIZADOS EM
INSTALAÇÕES DE TRANSPORTE DE GÁS NATURAL PROCESSADO.
2.1. Os medidores e instrumentos de medição associados poderão ter suas periodicidades de calibração
estendidas, após aprovação da ANP, seguindo os critérios abaixo especificados:
a.  Cada  solicitação  somente  será  válida  para  um  único  modelo  de  medidor,  que  tenha  sido  utilizado
apenas  em  pontos  de  medição  com  mesmo  projeto,  ou  seja,  possuam  as  mesmas  condições  usuais  de
medição, e onde o gás natural a ser medido tenha a mesma especificação regional disposta na regulamentação
da especificação do gás natural a ser comercializado no Brasil [1.2];
b.  Deverão  constar  do  documento  de  solicitação:  número  de  série  do  instrumento,  tipo  de  instrumento,
fabricante,  modelo,  faixa  de  trabalho,  histórico  dos  pontos  de  medição  onde  ele  foi  anteriormente  utilizado  e  a
identificação do medidor na planta;
c. Deverá ser indicado o método reconhecido pela Indústria do Petróleo e do Gás Natural utilizado para a
avaliação do comportamento do instrumento ao longo do tempo;
d. Cópias dos certificados de calibração e outros documentos utilizados na avaliação;
e.  Relatório  de  avaliação  da  periodicidade  de  calibração,  contendo  a  aplicabilidade  e  limitações  do
método, resultados e conclusões específicas do instrumento objeto da avaliação;
f. Extensão da periodicidade de calibração sugerida, com base na análise realizada.
2.2.  Para  os  instrumentos  cuja  extensão  da  periodicidade  de  calibração  foi  autorizada,  caberá  ao  agente
regulado acompanhar, conforme subitem 5.1.2, o seu funcionamento e adotar as medidas cabíveis, caso a nova
periodicidade  de  calibração  não  seja  suficiente  para  a  manutenção  da  incerteza  e  classe  de  exatidão  exigidas

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por este Regulamento para a aplicação correspondente.
2.3.  Caso  as  condições  de  operação  do  instrumento  de  medição,  nas  quais  foi  elaborado  o  relatório  de
avaliação  da  periodicidade  de  calibração,  sejam  consideravelmente  alteradas,  o  instrumento  deve  seguir  a
periodicidade do Anexo B.
2.4.  A  ANP  poderá  suspender  a  autorização  de  extensão  de  prazo  de  calibração  ou  reduzi­lo,  caso  seja
verificado o não cumprimento dos níveis de incerteza e classe de exatidão exigidos por este Regulamento.

ANEXO C III ­ RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA PERIODICIDADE DE ANÁLISES E
TESTES DE POÇOS.
3.1.  A  periodicidade  de  realização  de  testes  de  poços  e  de  coleta  e  análises  de  petróleo  e  gás  natural
poderá ser estendida, após aprovação da ANP, seguindo os critérios abaixo especificados:
a. Cada solicitação somente será válida para um único poço ou ponto de medição;
b.  Deverão  constar  do  documento  de  solicitação  a  identificação  do  poço  ou  do  ponto  de  medição  na
planta;
c.  Deverá  ser  indicado  o  método  reconhecido  pela  Indústria  do  Petróleo  utilizado  para  a  avaliação  dos
resultados dos testes de poços e das análises ao longo do tempo;
d. Cópias dos relatórios dos testes de poços, das análises e outros documentos utilizados na avaliação;
e. Relatório de avaliação da periodicidade dos testes de poços e de análises, contendo a aplicabilidade e
limitações do método, resultados e conclusões específicas do objeto da avaliação;
f.  Extensão  da  periodicidade  realização  de  testes  de  poços  ou  de  análises  sugerida,  com  base  na
avaliação realizada.
3.2.  Para  os  poços  cuja  extensão  da  periodicidade  de  realização  de  testes  de  poços,  ou  pontos  de
medição  cuja  extensão  da  periodicidade  de  análises  foi  autorizada,  caberá  ao  agente  regulado  acompanhar,
conforme  subitem  5.1.2,  o  seu  funcionamento  e  adotar  as  medidas  cabíveis,  caso  a  nova  periodicidade  de
realização  de  testes  de  poços  ou  de  análises  não  seja  suficiente  para  a  manutenção  da  incerteza  e  classe  de
exatidão exigidas por este Regulamento para a aplicação correspondente.
3.3. Caso as condições de operação do poço, ou do ponto de medição, nas quais foi elaborado o relatório
de avaliação da periodicidade de análises, sejam consideravelmente alteradas, o ponto de medição deve seguir
a  periodicidade  de  realização  de  testes  de  poços  descrita  no  item  7.2  deste  Regulamento  ou  de  análises  do
Anexo B.
3.4. A ANP poderá suspender a autorização de extensão periodicidade de realização de testes de poços e
de prazo de análises ou reduzi­lo, caso seja verificado o não cumprimento dos níveis de incerteza e classe de
exatidão exigidos por este Regulamento.

ANEXO D ­ REFERÊNCIAS
ANP
1.1.  Agência  Nacional  do  Petróleo,  Gás  Natural  e  Biocombustíveis.  Portaria  ANP  nº  1/2003:
Regulamentação do Envio de Dados de Transporte e Comercialização de Gás Natural. Brasília, 2003. 6 p.
1.2.  ______.  Resolução  ANP  nº  16/2008:  Regulamentação  da  Especificação  do  Gás  Natural  a  Ser
Comercializado no Brasil. Brasília, 2008. 8 p.
1.3.  ______.  Resolução  ANP  nº  41/2007:  Regulamentação  da  Distribuição  de  Gás  Natural  Comprimido
(GNC) a Granel, 2007. 6 p.
1.4. ______. Portaria ANP nº 118/2000: Regulamentação da Distribuição de Gás Natural Liquefeito (GNL)
a Granel e de Construção, Ampliação e Operação das Centrais de Distribuição de, 2000. 3 p.
1.5.  ______.  Portaria  ANP  nº  206/2000:  Estabelece  os  critérios  para  a  fixação  do  preço  mínimo  do
petróleo,  produzido  mensalmente  em  cada  campo,  a  ser  adotado  para  fins  de  cálculo  das  participações
governamentais.
Inmetro
2.1.  Instituto  Nacional  de  Metrologia/Instituto  Nacional  de  Pesos  e  Medidas.  Inmetro/INPM  nº  12/1967:
Norma de Amostragem de Petróleo e Seus Derivados Líquidos Para Fins Quantitativos. Rio de Janeiro, 1967. 5
p.
2.2.  ______.  Inmetro/INPM  nº  15/1967:  Norma  para  Determinação  de  Temperatura  do  Petróleo  e  Seus
Derivados Líquidos.
2.3. ______. Inmetro nº 232/12: Vocabulário de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia. Duque de
Caxias, 2012. 94 p.

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2.4.  ______.  Inmetro/INPM  no33/67:  Norma  para  Medição  da  Altura  de  Produtos  de  Petróleo
Armazenados em Tanques. Rio de Janeiro, 1967. 9 p.
2.5.  ______.  Inmetro  nº  64/2003:  Sistemas  de  medição  de  petróleo,  seus  derivados  líquidos,  e  álcool
anidro e álcool hidratado carburante. Rio de Janeiro, 2003. 43 p.
2.6.  ______.  Inmetro  nº  71/2003:  Norma  de  Termômetros  para  Petróleo  e  Seus  Derivados  Quando  em
Estado Líquido, Bem Como para os Respectivos Suportes. Rio de Janeiro, 2003. 14 p.
2.7.  ______.  Inmetro  nº  113/1997:  Aprova  o  Regulamento  Técnico  Metrológico,  estabelecendo  as
condições  a  que  devem  atender  os  sistemas  de  medição  mássica  direta,  de  quantidades  de  líquidos.  Rio  de
Janeiro, 1997. 60 p.
2.8.  ______.  Inmetro  nº  114/1997:  Aprova  o  Regulamento  Técnico  Metrológico,  estabelecendo  as
condições  a  que  devem  satisfazer  os  medidores  tipo  rotativo  e  tipo  turbina  utilizados  nas  medições  de  gases.
Medidores tipo rotativo e tipo turbina. Rio de Janeiro, 1997. 20 p.
2.9.  ______.  Inmetro  nº  163/05:  Vocabulário  Internacional  de  Termos  de  Metrologia  Legal.  Duque  de
Caxias, 2005. 5 p.
ABNT
3.1. Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT­NBR 14883/05:Petróleo e Produtos de Petróleo ­
Amostragem Manual. Rio de Janeiro, 2005.
3.2.  ______.  ABNT  07148/01:  Petróleo  e  Produtos  do  Petróleo  ­  Determinação  da  Massa  Específica,
Densidade Relativa e ºAPI ­ Método do Densímetro. Rio de Janeiro, 2001. 2 p.
3.3.  ______.  ABNT­NBR  ISO  10012/2004:  Sistemas  de  Gestão  de  Medição  ­  Requisitos  para  os
Processos de Medição e Equipamento de Medição. Rio de Janeiro, 2004. 16 p.
3.4.  ______.  ABNT  14065/2006:  Destilados  de  Petróleo  e  Óleos  Viscosos  ­  Determinação  da  Massa
Específica e da Massa Específica Relativa pelo Densímetro Digital. Rio de Janeiro, 2006. 8 p.
3.5.  ______.  ABNT­14236/2002:  Produtos  de  Petróleo  e  Materiais  Betuminosos  ­  Determinação  do  Teor
de Água por Destilação. Rio de Janeiro, 2002. 8 p.
3.6.  ______.  ABNT­NBR  14647/2001.  Produtos  de  Petróleo  ­  Determinação  da  Água  e  Sedimentos  em
Petróleos e Óleos Combustíveis pelo Método de Centrifugação. Rio de Janeiro, 2001. 9 p.
3.7.  ______.  ABNT­NBR  14903/2002:  Gás  Natural  ­  Determinação  da  Composição  por  Cromatografia
Gasosa. Rio de Janeiro, 2002. 17 p.
3.8. ______. ABNT­NBR 14938/2003. Óleo combustível ­ Determinação de sedimentos por extração. Rio
de Janeiro, 2003. 4 p.
3.9.  ______.  ABNT­NBR  14978/2003:  Medição  eletrônica  de  gás  ­  Computadores  de  Vazão.  Rio  de
Janeiro, 2003. 37 p.
3.10. ______. ABNT­NBR 15213/2005: Cálculo do poder calorífico, densidade, densidade relativa e índice
de Wobbe de combustíveis gasosos a partir da composição. Rio de Janeiro, 2005. 46 p.
3.11.  ABNT­NBR14533/07:  Produtos  de  petróleo  ­  Determinação  de  enxofre  por  espectrometria  de
fluorescência de raios X (energia dispersiva). Rio de Janeiro, 2008.
AGA
4.1.  American  Gas  Association.  AGA  Report  nº  7/2006.  Measurement  of  Gas  by  Turbine  Meters.
Arlington, 2006. 77 p.
4.2.  ______.  AGA  Report  n  8/1994.  Compressibility  Factors  of  Natural  Gas  and  Other  Related
Hydrocarbon Gases. Arlington, 1994. 204 p.
4.3. ______. AGA Report nº 9/2007. Measurement of Gas by Multipath Ultrasonic Meters. Arlington, 2007.
113 p.
4.4. ______. AGA Report nº 11/2003. Measurement of Natural Gas by Coriolis Meter. Arlington, 2003. 174
p.
ASTM
5.1. American Society for Testing and Materials. ASTM D129­00/2005 Standard Test Method for Sulfur in
Petroleum Products (General Bomb Method). West Conshohocken, 2005. 4 p.
5.2. ______. ASTM D1266/2007. Standard Test Method for Sulfur in Petroleum Products (Lamp Method).
West Conshohocken, 2007. 12 p.
5.3.  ______.  ASTM  D1945/2003.  Standard  Test  Method  for  Analysis  of  Natural  Gas  by  Gas
Chromatography. West Conshohocken, 2003 17 p.
5.4.  ______.  ASTM  D2892/2005.  Standard  Test  Method  for  Distillation  of  Crude  Petroleum  (15  ­
Theoretical Plate Column). West Conshohocken, 2005. 32 p.

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5.5. ______. ASTM D3588­98/2003. Calculating Heat Value, Compressibility Factor, and Relative Density
(Specific Gravity) of Gaseous Fuels. West Conshohocken, 2003. 9 p.
5.6. ______. ASTM D5236­3/2007. Standard Test Method for Distillation of Heavy Hydrocarbon Mixtures
(Vacuum Potstill Method). West Conshohocken, 2007. 18 p.
5.7. ______. ASTM D5708/2005. Standard Test Methods for Determination of Nickel, Vanadium, and Iron
in  Crude  Oils  and  Residual  Fuels  by  Inductively  Coupled  Plasma  (ICP)  Atomic  Emission  Spectrometry.  West
Conshohocken, 2005. 8 p.
5.8.  ______.  ASTM  D5863­00a/05.  Standard  Test  Methods  for  Determination  of  Nickel,  Vanadium,  Iron,
and Sodium in Crude Oils and Residual Fuels by Flame Atomic Absorption Spectrometry. West Conshohocken,
2000. 7 p.
5.9. ______. ASTM D4052­2009. Standard Test Method for Density, Relative Density, and API Gravity of
Liquids by Digital Density Meter. West Conshohocken, 2009.
5.10. ______. ASTM D5002/1999: Standard Test Method for Density and Relative Density of Crude Oils
by Digital Density Analyzer. West Conshohocken,1999.
5.11.  ______.  ASTM  D4007/2008:  Standard  Test  Method  for  Water  and  Sediment  in  Crude  Oil  by  the
Centrifuge Method (Laboratory Procedure). West Conshohocken, 2008.
5.12. ______. ASTM D4294/2010: Standard Test Method for Sulfur in Petroleum and Petroleum Products
by Energy Dispersive X­ray Fluorescence Spectrometry. West Conshohocken, 2010.
5.13. ______. ASTM D2622/2010: Standard Test Method for Sulfur in Petroleum Products by Wavelength
Dispersive X­ray Fluorescence Spectrometry. West Conshohocken, 2010.
ISO
6.1. International Organization for Standardization. ISO 91­2/1991. Petroleum measurement tables ­ Part 2:
Tables based on a reference temperature of 20 degrees C. Genebra, 1991. 3 p.
6.2.  ______.  ISO  2714/1980.  Liquid  hydrocarbons  ­­  Volumetric  Measurement  by  Displacement  Meter
Systems Other Than Dispensing Pumps. Genebra, 1980. 8 p.
6.3. ______. ISO 2715/1981. Liquid hydrocarbons ­­ Volumetric Measurement by Turbine Meter Systems.
Genebra, 1981. 15 p.
6.4. ______. ISO 3170/2004. Petroleum Liquids­ Manual Sampling. Genebra, 2004. 55 p.
6.5. ______. ISO 3171/1988. Petroleum Liquids­ Automatic Pipeline Sampling. Genebra, 1988. 55 p.
6.6.  ______.  ISO  4266­1/2002.  Petroleum  and  Liquid  Petroleum  Products  ­  Measurement  of  Level  and
Temperature  in  Storage  Tanks  by  Automatic  Methods  ­­  Part  1:  Measurement  of  Level  in  Atmospheric  Tanks.
Genebra, 2002. 18 p.
6.7.  ______.  ISO  4266­2/2002.  Petroleum  and  Liquid  Petroleum  Products  ­  Measurement  of  Level  and
Temperature  in  Storage  Tanks  by  Automatic  Methods  ­­  Part  2:  Measurement  of  Level  in  Marine  Vessels.
Genebra, 2002. 11 p.
6.8.  ______.  ISO  4266­4/2002.  Petroleum  and  Liquid  Petroleum  Products  ­  Measurement  of  Level  and
Temperature  in  Storage  Tanks  by  Automatic  Methods  ­  Part  4:  Measurement  of  Temperature  in  Atmospheric
Tanks. Genebra, 2002. 14 p.
6.9.  ______.  ISO  4266­5/2002.  Petroleum  and  Liquid  Petroleum  Products  ­  Measurement  of  Level  and
Temperature in Storage Tanks by Automatic Methods ­ Part 4: Measurement of Temperature in Marine Vessels.
Genebra, 2002. 12 p.
6.10. ______. ISO 4267­2/1988. Petroleum and Liquid Petroleum Products ­­ Calculation of Oil Quantities ­
­ Part 2: Dynamic Measurement. Genebra, 1998. 24 p.
6.11.  ______.  ISO  4268/2000.  Petroleum  and  Liquid  Petroleum  Products  ­  Temperature  Measurements  ­
Manual Methods. Genebra, 2000. 32 p.
6.12. ______. ISO 4512/2000. Petroleum and Liquid Petroleum Products ­ Equipment for Measurement of
Liquid Levels in Storage Tanks ­ Manual Methods. Genebra, 2000. 26 p.
6.13.  ______.  ISO  5167­1/2003.  Measurement  of  fluid  flow  by  means  of  pressure  differential  devices
inserted  in  circular  cross­section  conduits  running  full  ­­  Part  1:  General  principles  and  requirements.  Genebra,
2003. 33 p.
6.14.  ______.  ISO  5167­2/2003.  Measurement  of  fluid  flow  by  means  of  pressure  differential  devices
inserted in circular cross­section conduits running full ­­ Part 2: Orifice plates. Genebra, 2003. 47 p.
6.15. ______. ISO 5168/2005. Measurement of fluid flow ­­ Procedures for the evaluation of uncertainties.
Genebra, 2005. 65 p.
6.16.  ______.  ISO  6551/1982.  Petroleum  Liquids  and  Gases  ­  Fidely  and  Security  of  Dynamic
Measurement ­ Cabled transmission of electric and/or electronic pulsed data. Genebra, 1982. 12 p.
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6.17.  ______.  ISO  6578/1991.  Refrigerated  hydrocarbon  liquids  ­­  Static  measurement  ­  Calculation
procedure. Genebra, 1991. 20 p.
6.18.  ______.  ISO  6974­1/2000.  Natural  gas  ­­  Determination  of  composition  with  defined  uncertainty  by
gas chromatography ­­ Part 1: Guidelines for tailored analysis (available in English only). Genebra, 2000. 16 p.
6.19.  ______.  ISO  6974­2/2001.  Natural  gas  ­­  Determination  of  composition  with  defined  uncertainty  by
gas chromatography ­­ Part 2: Measuring­system characteristics and statistics for processing of data (available
in English only). Genebra, 2001. 24 p.
6.20.  ______.  ISO  6976/1995.  Natural  gas  ­­  Calculation  of  calorific  values,  density,  relative  density  and
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"Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União"

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