Injeção Eletrônica Motor Diesel
Injeção Eletrônica Motor Diesel
Injeção Eletrônica Motor Diesel
SUMÁRIO
1. Preâmbulo ........................................................................................................................................... 03
2. Princípio .............................................................................................................................................. 03
3. “ Common Rail” Esquema Geral ........................................................................................................ 04
3.1 Nomenclatura ........................................................................................................................ 04
4. Filtro Combustível .............................................................................................................................. 05
5. A Bomba de Alimentação Forçada ..................................................................................................... 06
6. O Filtro Principal ................................................................................................................................ 06
7. O Aquecedor de Gasóleo .................................................................................................................... 06
8. O Sistema de Arrefecimento de Gasóleo(Diesel) ............................................................................... 06
9. Bomba de Alta Pressão ...................................................................................................................... 07
10. A Rampa de Alimentação ................................................................................................................. 08
11. Os Injetores ....................................................................................................................................... 08
12. Principio da Elevação de um Injetor ................................................................................................ 09
13. Gráfico de um Injetor ....................................................................................................................... 11
14. Visão Geral ....................................................................................................................................... 11
15. Nomeclatura dos Componentes ........................................................................................................ 12
16. O Dispositivo de Controle do Motor ................................................................................................ 12
17. Os Componentes do Sistema ............................................................................................................ 13
17.1 O Calculador ..................................................................................................................... 13
17.2 O Sensor de Regime .......................................................................................................... 13
17.3 O Sensor de Referência Cilindro ........................................................................................ 13
17.4 A Sonda de Temperatura do Motor ..................................................................................... 13
17.5 O Sensor de Pressão RAMPA .......................................................................................... 13
17.6 O Debimetro de Ar .............................................................................................................. 14
17.7 O Sensor de Pressão de Sobrealimentação ........................................................................ 14
17.8 O Sensor de Temperatura do Gasóleo ................................................................................. 14
17.9 O Sensor do Pedal de Acelerador ....................................................................................... 14
17.10 O Sensor do Pedal dos Travões ....................................................................................... 14
17.11 O Sensor do Pedal da Embreagem ................................................................................... 15
17.12 O Sensor de Velocidade .................................................................................................... 15
17.13 A Bateria ........................................................................................................................... 15
17.14 O Relé Duplo .................................................................................................................... 15
17.15 O Transponder ................................................................................................................... 15
17.16 O Relé de Pré-Aquecimento ............................................................................................. 16
17.17 O Relé de Comando do Aquecimento Adicional .............................................................. 16
17.18 Eletroválvula de Regulação de Pressão de Admissão ....................................................... 16
17.19 Eletroválvula E.G.R. ........................................................................................................ 16
17.20 Funções Acessórias: ......................................................................................................... 16
17.21 Opção Climatização ......................................................................................................... 17
17.22 Opção C.V.A. ................................................................................................................... 17
18. Gráficos de Débito do Calculador .................................................................................................... 17
2. PRINCÍPIO
Uma bomba de alta pressão acionada pelo motor alimenta em permanência uma reserva de gasóleo a
alta pressão: o Rail ou rampa de alimentação.
A rampa está ligada por tubos a todos os injetores.
A abertura de cada injetor é comandada por uma eletroválvula de duas vias integrada.
Um calculador gere, em função dos parâmetros do motor:
• A pressão na rampa
• O débito da bomba
• O tempo de abertura e o faseamento (Avanço) de cada injetor.
O sistema COMMON RAIL permite, para cada injetor, várias injeções num ciclo motor:
• Uma injeção piloto ou pré-injeção
• Uma injeção principal
• Uma pós-injeção (Caso das despoluições mais severas no futuro, tais como Euro 2000)
O pequeno tempo concedido à injeção piloto, e consoante o equipamento, à pós-injeção, leva-nos a
descobrir uma nova unidade: o microssegundo (µs) mil vezes menor que o milissegundo.
3.1 NOMENCLATURA
1 Calculador de controle do motor
2 Pré-filtro
3 Bomba de alimentação forçada baixa pressão
4 Filtro principal com decantador de água
5 Aquecedor
6 Serpentina de arrefecimento de gasóleo
7 Bomba de alta pressão de três êmbolos radiais
8 Comando de desativação do terceiro êmbolo
9 Regulador de pressão
10 Rampa de alimentação (ou common rail)
11 Sensor de pressão
12 Sensor de temperatura gasóleo
13 Injetores de comando eléctrico
14 Sensor de posição do pedal do acelerador
15 Sensor de regime
16 Sensor de referência cilindro
17 Informações provenientes de diversos sensores:
• O sensor de pressão de sobre alimentação
• O sensor de massa de ar (debimetro de filme quente)
6. O FILTRO PRINCIPAL
Participa de maneira ativa na proteção do sistema (limite de filtração: 5 µm) e decantação da água). Está
ligado aos diversos circuitos por meio de ligações de encaixar. Possui na sua entrada um elemento termostático
que desvia, a frio, uma fracção do combustível (gasóleo) proveniente da bomba de alimentação forçada para o
aquecedor situado no motor. O filtro está munido de um regulador de baixa pressão calibrado a 1,25 ±0,25 bars.
1 - Elemento filtrante
2 - Elemento termostático
3 - Regulador de baixa pressão
4 - Torneira de purga da água decantada
5 - Caixa de saída de água
E1 - Entrada filtro
S1- Saída para caixa de saída de água
E2 - Entrada de gasóleo aquecido
S2 - Saída para bomba de alta pressão
S3- Retorno depósito
O elemento termostático é formado por uma anilha bilâmina que se deforma em função da temperatura
do combustível.
• Temperatura inferior a 15°C: (2a) a bilâmina é deformada e fecha a passagem direta para o filtro.
O combustível é orientado para a caixa de saída da água do motor para ser aquecido antes da filtragem.
• Temperatura entre 15°C e 25°C: (2b) a bilâmina endireita-se e divide o fluxo de entrada. Uma parte do
combustível passa diretamente para o elemento filtrante e a outra parte continua a ser aquecida.
• Temperatura superior a 25°C: (2c) a bilâmina fecha a passagem direta para o circuito de aquecimento.
Todo o combustível é orientado para o elemento filtrante
•
7. O AQUECEDOR DE GASÓLEO
Está situado na caixa de saída de água na cabeça do motor. Aquece a fracção de gasóleo que o elemento
termostático do filtro deixa circular.
A bomba de alta pressão, de três êmbolos radiais, é acionada de maneira assíncrona pela correia de
distribuição. Por razões de controle do débito em todas as fases de funcionamento, a relação de acionamento é
de 0,5.
A alta pressão de serviço varia entre 200 e 1350 bars. Potência máxima absorvida: 3,5 kW.
O INJETOR
11. OS INJETORES
A parte inferior de cada injetor é parecida com o modelo clássico multi-furos (de características
17.1 O CALCULADOR
O calculador contém em referência um sensor de pressão atmosférica.
Possui um andar de potência capaz de fornecer a corrente de comando muito
elevada necessária ao funcionamento dos injetores.
Está ligado ao feixe por um conector de 88 vias (ver contatos em anexo).
Utiliza a tecnologia FLASH EPROM e é tele carregável.
Os seus sinais são utilizados por diversos sistemas (direção variável, suspensão) e pelo regulador de velocidade.
17.13 A BATERIA
O seu valor de tensão é importante.
O calculador memoriza uma situação de defeito:
• Superior a 17,5 V
• Inferior a 7 V.
Abaixo de 10 V, o funcionamento será aleatório porque a corrente necessária para o
funcionamento correto dos injetores circula muito mal por causa da resistência total
(calculador - cambagens -injetores).
Em função da tensão da bateria, o calculador regula o ralente atuando no tempo de
injeção e na pressão de serviço.
17.15 O TRANSPONDER
Sistema convencional
Os injetores (Elementos estudados noutro
tópico)
O regulador de alta pressão (Elemento estudado
noutro tópico)
O desativador do 3° êmbolo (Elemento estudado noutro tópico)
Conta-rotações
Luz alerta de diagnóstico
Opção computador de bordo
Estes acessórios normais de condução fornecem informações ao condutor. O
seu funcionamento é semelhantes ao dos veículos a gasolina.
26.9 DEBIMETRO:
• Valor de substituição correspondente a 1000 mg de ar por curso.
• Modo débito reduzido
• Corte EGR e pós-injeção se equipado).
26.13 CALCULADOR:
Valores por defeito ou paragem do motor consoante o nível de defeito.
Injetor:
• Paragem do motor
27.1 PRINCÍPIO:
O calculador controla em permanência as suas entradas e saídas para detectar as anomalias que possam
ocorrer.
27.2 MEMORIZAÇÃO:
Os defeitos permanentes ou intermitentes e o contexto em que eles ocorrem são memorizados pelo
calculador.
Em caso de defeito importante (risco mecânico ou risco de poluição), o calculador comanda o
acendimento da luz alerta no painel de instrumentos e implementa uma estratégia de emergência.
32. ANEXO
Afetação dos terminais do calculador
Primeira fiada
1 + alimentação comutada
2 Comando injetor n°1 (massa)
3 Comando injetor n°3 (massa)
4 Comando injetor n°4 (massa)
5 Comando injetor n°2 (massa)
6 Comando injetor n°2 (mais)
7 Redução do binário/posição C.V.A.
8 Diagnóstico GMV
9 CAN H
10 Diagnóstico linha L
11 Sensor de temperatura do ar / debimetro
12 Saída 5V: Alimentação sensor n°1
13 Sinal débito de ar (debimetro)
14 Sinal sensor regime
15 Sinal sensor pedal do acelerador
16 Entrada regulador de velocidade
17 Sinal sensor de referência cilindro
18 Sinal sensor de velocidade veículo
19 Sinal sensor pedal da embraiagem sem contato
20 Sinal sensor pedal da embraiagem (ou neutro CVA)
21 Alerta temperatura da água do motor
22 Comando GMV 1
23 Comando eletroválvulas pressão de sobrealimentação
Segunda parte
24 +alimentação comutada redundante
25 Comando injetor n°1 (mais)
26 Comando injetor n°3 (mais)
27 Comando injetor n°4(mais)
28 Massa de potência n°1
PENIDO FILHO,Paulo. Os motores a combustão interna. Edição2. editora LEMI S.A, 1992.