Microbiologia 2

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Unidade 1 | Seção 1

Roteiro
Aula Prática

Microbiologia
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
NOME DA DISCIPLINA: Microbiologia
Unidade 3
Seção 3.3

OBJETIVOS
Definição dos objetivos da aula prática
Criar condições didático-pedagógicas para que os alunos desenvolvam seus
conhecimentos com relação a técnica de lavagem das mãos e despertar o raciocínio
crítico sobre essa temática, aos diferentes antissépticos no controle do crescimento de
microrganismos e sobre a microbiota das mãos e os diferentes métodos que empregam
o calor no controle do crescimento de formas vegetativas e nos endósporos.

INFRAESTRUTURA
Instalações
O procedimento será realizado no Laboratório Multidisciplinar.

Materiais de consumo
Quant. de materiais
DESCRIÇÃO
por procedimento

Procedimento 1
Tinta Guache 1 por laboratório
Venda de olhos 1 por laboratório
Álcool 70% 2 por laboratório
Almotolia bico reto transparente 2 por laboratório
Detergente 1 por laboratório

Procedimento 2
Placas de Petri contendo Meio Mueller Hinton esterilizadas 1 para cada 2 alunos
Bico de Bunsen 1 para cada 5 alunos

2
Caneta para identificação das placas 1 para cada 2 alunos
Álcool 70% 2 por laboratório
Autoclave 1 por laboratório

Procedimento 3
Placa de Petri contendo meio Mueller-Hinton semeados com 1 para cada 2 alunos
Culturas de Staphylococcus aureus e Escherichia coli

Alça de níquel-cromo ou platina 1 para cada 3 alunos


Tubos de ensaio (5 mL) com meio de cultura (caldo nutritivo) 4 tubos para cada 2
alunos
Estante para tubos de ensaio 1 para cada 2 alunos
Pipeta Pasteur graduada 3mL 1 para cada 2 alunos
Luva de procedimento em látex tamanho G 1 por aluno
Luva de procedimento em látex tamanho M 1 por aluno
Luva de procedimento em látex tamanho P 1 por aluno
Autoclave 1 por laboratório
Cronômetro digital 1 por laboratório
Banho Maria isolamento térmico com tampa 1 por laboratório
Becker graduado de forma baixa- 100 mL 1 para cada 4 alunos
Escova limpeza vidraria 1 por laboratório

Software:
Sim ( ) Não ( X )
Em caso afirmativo, qual?
Pago ( ) Não Pago (X )
Tipo de Licença: NSA.

Equipamento de Proteção Individual (EPI)


Para a utilização do laboratório multidisciplinar, os alunos devem obrigatoriamente
utilizar jaleco de mangas longas, óculos de proteção, calças compridas, calçado fechado
onde nenhuma parte do pé fique exposta e cabelo preso.

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PROCEDIMENTOS PRÁTICOS

Inicialmente é interessante realizar as orientações sobre as principais normas de


conduta em um laboratório de Saúde de acordo com a Norma Regulamentadora 32.
Poderia ser elaborado um resumo com seus principais pontos e realizada a leitura antes
de iniciar a prática, indicando a importância de comportamentos adequados como não
correr, não consumir água ou alimentos, requisitar ajuda para manuseio de
equipamentos, vidrarias ou reagentes ou mesmo no caso de acidentes, e especialmente
a importância da paramentação adequada com EPIs para segurança no ambiente de
laboratório.
É necessário especial atenção e orientação para o risco de queimaduras e acidentes
com o uso do bico de Bunsen. Também cabe destacar a importância da manutenção de
um ambiente asséptico no laboratório, especialmente em Microbiologia, para que não
haja contaminação de amostras. Nesse sentido, é interessante retomar a relevância das
normas de biossegurança e do uso de EPI.
Neste momento é importante o resgate de conceitos importantes sobre a microbiota
das mãos e que através dela conseguimos difundir muitos microrganismos entre as
pessoas e o ambiente, lembrando que muitos profissionais não lavam as mãos
adequadamente e com a frequência preconizada e a segurança do paciente no
ambiente da assistência à saúde depende da lavagem cuidadosa e frequente das mãos.
É importante também ressaltar a importância do controle de crescimento microbiano
e quais são os tipos de métodos que controlam o crescimento dos microrganismos.

PROCEDIMENTO 1/ATIVIDADE N.1


Atividade proposta
Realizar a técnica de lavagem das mãos.

Procedimentos para a realização da atividade


Neste procedimento, as mãos serão lavadas com tinta guache e será verificada quais
áreas não são corretamente lavadas.
É importante explicar que o ideal é a realização dessas técnicas em capela de fluxo
laminar, para diminuir os riscos de contaminação. Entretanto em virtude das
proporções da aula deverão utilizar o raio da chama do bico de Bunsen como ambiente
estéril, tomando todos os cuidados de esterilização dos materiais.

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É necessário que antes de iniciar os procedimentos e após a realização destes seja
realizada a higienização e antissepsia das mãos.

LAVAGEM DAS MÃOS UTILIZANDO TINTA GUACHE

 Selecionar 2 acadêmicos;
 Os olhos de um serão vendados com um lenço (ou venda de olhos) e outro
estará com os olhos sem a venda;
 Eles deverão realizar a lavagem das mãos de acordo com sua rotina utilizando
tinta guache colorida;
 Após o término da lavagem das mãos, a venda deverá ser retirada e comparado
como foi realizada a lavagem das mãos dos dois acadêmicos.
 Discussão dos resultados após a lavagem das mãos com a tinta guache: haverá
algumas áreas sem tinta.
 Apresentação da maneira correta de realizar a lavagem das mãos conforme
cartaz explicativo abaixo:

Fonte: OPAS, ANVISA.

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PROCEDIMENTO 2
Atividade proposta
Realizar a testagem da ação de antissépticos na lavagem das mãos.

Procedimentos para a realização da atividade


Neste procedimento, será realizada o teste da ação do álcool 70% como antisséptico. As
mãos serão lavadas com tinta guache e será verificada quais áreas não são
corretamente lavadas.

AÇÃO DE ANTISSÉPTICOS

 Demarcar na placa de Petri com caneta para retroprojetor 4 regiões distintas:


 Placa: Regiões 1, 2, 3 e 4.

 Na placa A- Região 1: pressionar levemente o polegar (por 1 minuto);


 Na placa A- Região 2: o mesmo aluno deve lavar as mãos com água e sabonete,
secá-las levemente e encostar o mesmo dedo na região 2 por 1 minuto;
 Na placa A- Região 3: o mesmo aluno deve lavar as mãos com álcool 70%, secá-
las levemente e encostar o mesmo dedo na região 3 por 1 minuto;
 Na placa A- Região 4: não encostar na região 4, pois ela servirá de controle
 Incubar as placas por 24/48 horas, a 37ºC.

PROCEDIMENTO 3
Atividade proposta
Realizar a testagem do efeito do calor no controle do crescimento bacteriano.

Procedimentos para a realização da atividade


Neste procedimento, será realizado o teste do efeito do calor no controle do
crescimento microbiano.
AÇÃO DO CALOR NAS BACTÉRIAS

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 Esta prática deverá ser feita para os dois microrganismos. Cada grupo escolhe
um tipo de bactéria: E. coli ou S. aureus.
 Separar quatro tubos com o meio de cultura estéril e inocular cada tubo com
duas gotas de suspensão bacteriana previamente realizada em salina com o
auxílio da pipeta Pasteur.
 Em seguida, os meios inoculados devem ser submetidos às diferentes condições
listadas a seguir e incubadas por 24-48 horas a 37oC.
 Primeiro tubo: controle
 Segundo tubo: Banho-Maria, 100oC, 5 min.
 Terceiro tubo: Banho-Maria, 100oC, 20 min.
 Quarto tubo: autoclave 20 min.

CHECKLIST
Placas de meio Mueller-Hinton semeadas com cepas de E. coli e S. aureus;
Placas de Petri com meio Mueller-Hinton esterilizadas;
Tinta guache;
Certificar se todos os alunos conseguiram realizar os procedimentos propostos;
Possibilitar visita posterior ao laboratório para verificar se as placas se
desenvolveram e quais foram as colônias que cresceram;
Esclarecer possíveis dúvidas quanto aos procedimentos realizados e as
características observadas.

RESULTADOS
Como resultados dessa prática, espera-se a compreensão da técnica de lavagem das
mãos e a ação do calor sobre o crescimento bacteriano. Compreender quais são os
métodos físicos e químicos de controle de crescimento microbiano.
Possibilitar visita posterior ao laboratório para verificar se as placas se desenvolveram
e quais foram as colônias que cresceram.

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