Laudo Ergonomico

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RC MEDICÕES LAUDO ERGONOMICO

EMPRESA:
NR - 17
RIPPER & CAMURI MEDICÕES LTDA
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SESMT DA EMPRESA

 NR-17 – Ergonomia
(Lei nº 6514/77 – Portaria nº 3751/90)

Vigência de
08/08/2022 à 30/08/2023
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ÍNDICE

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO

INTRODUÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATANTTE

ITENS DO CONTRATO

ANÁLISE E CONTROLE DOS RISCOS NOS POSTOS DDE TRABALHO NAS FASES DO

CONTRATO

OUTRAS DICAS DE ERGONOMIA

RESPONSABILIDADE

ANEXOS
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I - IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social RIPPER & CAMURI MEDICÕES


CNPJ: 05.338.667/0001-12
Endereço: Est do sacarrao – nº360 casa 13 - bairro : v vargem
grande (Sede )CEP: : 22.785-085 - R.J
Telefone: 21 99141-9530
Atividade Principal:
71.19-7-99 - Atividades técnicas relacionadas à engenharia e
arquitetura não especificadas anteriormente
- 71.20-1-00 - Testes e análises técnicas
CNAE: 71.20-1-00 (extraído da publicação do IBGE e Quadro 1
da NR – 4 da Lei n° 6514 / 77)
03 (extraído do Quadro 1 da NR – 4 da Lei n° 6514 / 77)
Grau de Risco:

Responsável pelas Informações E Rodrigo Ripper Nogueira


Implantação na empresa

QUADRO DE FUNCIONÁRIOS

SETOR Função Quantidade Jornada de


Trabalho

ADMINISTRAÇÃO Gerente 01

Socio – 01

44 horas semanais
PRODUÇÃO

INTRODUÇÃO
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Este Laudo Ergonômico, foi elaborado para atender a solicitação da Empresa


Contratante. Trata-se de mais uma medida para preservação da saúde e da integridade
dos funcionários, devendo estar articulado com as demais normas de Segurança e
Medicina do Trabalho, em particular com o PCMSO – Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional, PGR – Programa de Gerenciamentos de Riscos e quaisquer outros
programas de conotação ocupacional, obrigatórios ou não, que venham a ser requeridos.

Seu objetivo é fornecer parâmetros legais e técnicos considerando as condições


de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de
materiais, a postura do trabalhador, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições
ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho. Para avaliar a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, cabe ao Elaborador deste Laudo, realizar a análise ergonômica do
trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho conforme a NR
- 17.

PROPÓSITO
Identificar, quantificar e propor medidas de controle dos riscos ergonômicos nos locais
de trabalho;
Prevenir e controlar as doenças relacionadas com os riscos ergonômicos;
Abordar os problemas ergonômicos numa fase bem precoce;
Garantir que considerações ergonômicas façam parte da decisão dos líderes,
incorporando-as na concepção de um novo posto de trabalho.

ESCOPO
Garantir o comprometimento da Contratada e seus Funcionários, com os objetivos e
metas do Programa de Ergonomia da Empresa e promover os recursos necessários para
o seu cumprimento.
Designar responsabilidades - buscando o envolvimento de todos os Funcionários
afetados pelo Programa de Ergonomia:
 Diretores
 Engenheiros e
 Profissionais
Executantes - responsáveis por participar de todas as atividades do Programa;
Buscar a participação dos executantes na identificação precoce dos riscos
ergonômicos e na comprovação dos resultados das soluções implantadas;
Promover a informação e o treinamento de todos os envolvidos na identificação,
quantificação e controle dos riscos ergonômicos;

Follow-up - Implementar uma sistemática que garanta;


O acompanhamento das recomendações geradas das Análises Ergonômicas dos
Postos de Trabalho;
A avaliação da eficácia das soluções implementadas;
Auditoria - Promover a realização de uma auditoria trimestral para avaliação do
Programa de Ergonomia da Empresa e da implementação das recomendações propostas.
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Para efeito da Empresa, como esse laudo é de obra certa, foi verificado os postos de
trabalho, as atividades executadas, nas quais serão abortadas na seqüência:

1) Testes em tubulações de aguas tratadas

Como os canais ficam 4 metros abaixo da superfície, essa atividade requer que o
trabalhador se abaixe para destravar e levantar a tampa do canal, esse procedimento
deverá ser realizado levando em conta a postura correta , o trabalhador não pode de
forma alguma colocar o peso da tampa na coluna, a postura correta é abaixar dobrando

MODO CORRETO

os joelhos, como mostra a figura .


FIG. 01
2) DESCIDA DAS PEÇAS DO ANDAIME

Para não ocasionar problemas lombares, as peças do andaime deverão ser introduzidas
no canal por meio de cordas, de forma que o trabalhador não necessite abaixar para
colocá-las no interior do canal. A descida dos trabalhadores deverá ser através de
escadas, devidamente amarradas e abertas na proporção 4x1, isto é, um metro de
abertura para cada quatro metros de escada. A escada deverá exceder pelo menos um
metro da superfície, de modo que dê ao trabalhador uma segurança ao acessar e deixar o
canal.

3) MONTAGEM / DESMONTAGEM DO ANDAIME para trabalho


em altura conforme NR - 35
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Por se tratar de uma atividade bem especifica, essa fase deverá ser contratada, ainda
assim, seguindo as normas vigentes para tal atividde.o deverá ser exigido nem admitido o
transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo peso seja suscetível de
comprometer sua saúde ou sua segurança.
PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM E SEGURANÇA Os andaimes Multidireccional que
serão montados no canal devem obedecer a todos os requisitos da norma EN12810 – 3N
– SW06/250 – H1 – B – L.

O andaime a montar deverá obedecer rigorosamente o esquema e instrução entregue à


equipe de montagem. A montagem deverá ser assegurada por equipe devidamente
dimensionada e constituída por pessoal com experiência comprovada. Deverão ser
rigorosamente respeitadas as instruções constantes do Manual de Montagem do
fabricante. Para além do Chefe de Equipe que comandará na obra a montagem, esta
deverá ser acompanhada por um Técnico Responsável, que fará simultaneamente a
verificação das montagens e a coordenação dos trabalhos da equipe.

REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA ASSOCIADAS Este tema é fundamental


sua abordagem, devido ser impossível neste caso dissociar a montagem e
desmontagem da vertente segurança.

Riscos Associados EPI´s


• Queda em Altura … Arnês
• Queda de Objectos … Capacete
• Ferimentos nas mãos e pés … Luvas de trabalho e botas de proteção
• Entalamento … Luvas de trabalho
• Pancadas … Capacete e luvas de trabalho

Todos os elementos da equipe de montagem deverão ter distribuído individualmente e


fazer uso correto do Equipamento de Proteção Individual (EPI’s). • Dar prioridade à
proteção coletiva face à individual, tendo sempre presente que esta última só deverá ser
equacionada se a eliminação do risco não for possível.
• Usar sempre o Equipamento de Proteção Individual (EPI’s de uso permanente:
capacete de proteção, botas de proteção, luvas de trabalho, arnês dorsal, cabo
absorvedor de energia e mosquetão com abertura superior a 48,3 mm).
• Todas as montagens devem ser feitas em condições tais que assegurem a todo o tempo
que o trabalador se encontra com o arnês fixo a um elemento da estrutura ou, na sua
falta, a uma linha de vida que deverá ser fornecida e montada sempre que necessário.

PREVENÇÃO DURANTE A MONTAGEM E DESMONTAGEM


• Acessar aos locais de trabalho apenas por locais seguros: escadas, passadiços com
guarda-corpos, e plataformas.
• Executar o andaime conforme a preparação. Não improvisar.
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• Verificar constantemente as condições do apoio, a conformidade com a preparação, a


integridade dos elementos e a verticalidade das prumadas.
• Jamais utilizar componentes degradados que possam comprometer a segurança do
andaime.
• Organizar o trabalho de modo a garantir a ordem e arrumação permanentes.
• Organizar o trabalho impedindo que estejam trabalhadores abaixo do nível onde se
encontra.
• Ter atenção ao transporte manual de componentes.
• Acondicionar as cargas de forma estável e convenientemente amarradas.
• Manter as sobras de material em local próprio.
• Não obstruir com materiais os caminhos de circulação e acessos.
• Delimitar zonas onde existam trabalhos de montagem e/ou de desmontagem.
• Não permitir a utilização do andaime nas fases de montagem e desmontagem antes da
respectiva vistoria e aprovação.
• Durante a movimentação do andaime ninguém poderá estar nos andaimes.

4) LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE LUZ E FORÇA NO CAMPO - CASO


NECESSITE

RECOMENDAÇÕES: Deverá ser solicitado à contratante, toda s formas de energia, as


quais serão requeridas no campo para iluminação e alimentação das máquinas que
serão utilizadas. Nos locais onde não se disponha desse serviço, deverá a contratada
providenciar a instalação de um grupo de geradores com capacidade compatível com a
necessidade de carga para operação dos equipamentos, durante a execução da obra, e
iluminação. Para a segurança dos trabalhadores, devem ser observadas as prescrições
da Norma Regulamentadora NR-18 - Condições de Trabalho na Indústria da
Construção. As instalações provisórias devem ter:
- chave geral tipo blindada localizada no quadro principal de distribuição;
- chave individual para cada circuito de derivação;
- chave blindada em quadros de tomadas;
- chaves magnéticas e disjuntores, para equipamentos;
- os fusíveis da chaves blindadas não podem ser substituídos por dispositivos
improvisados;
- as estruturas e carcaças dos equipamentos elétricos devem ser aterrados;
- os quadros gerais de distribuição devem ser mantidos fechados;
- máquinas e equipamentos elétricos móveis só podem ser ligados, por meio de plug e
tomada. Este serviço deve ser executado por pessoal devidamente treinado para tal. O
uso de EPI é essencial e não deve ser negligenciado
.
 Procedimento de segurança em NR - 33 Espaços Confinados – Agentes
ambientais
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Consultar a NBR 14787 - Espaço confinado - Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção
pra melhor esclarecimento - Caso necessite

 Utilização de equipamento para avaliar os gases existente no loca do trabalho


 Liberação de PT ou PE
 EPI - Adequado para função como descrito em planilha
 Prevenção na instalação de ponto de ancoragem e tripé de descida e resgate

 Procedimento de segurança para - Sistema de ventilação – Eliminação dos Gases ( espaço


confinado NR 33)
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 Ventilação Mecânica em Espaços Confinados é o procedimento de movimentar


continuamente uma atmosfera limpa para dentro do Espaço Confinado. Seu objetivo principal é
reduzir a concentração de substâncias tóxicas e/ou perigosas na atmosfera do espaço confinado, mas
também contribuindo para o controle térmico e de odores, garantindo as condições atmosféricas
adequadas de trabalho e, principalmente, a segurança dos trabalhadores.  A Ventilação pode ser
dividida em 03 categorias:
 Ventilação Geral – Insuflação: Consiste em introduzir ar limpo no Espaço, diluindo a
atmosfera e restabelecendo a condição do Oxigênio. Tem como objetivo manter os níveis
adequados de oxigênio; diluir contaminantes presentes ou gerados em atividades não passíveis de
exaustão localizada (corte à chama, goivagem, pintura, etc); prover conforto térmico, calor ou frio
(consequência secundária).
 Ventilação Local – Exaustão: Consiste em remover a atmosfera diretamente da fonte
geradora. Tem como objetivo captar poluentes o mais próximo possível dessa fonte; otimizar a
ventilação geral (consequência secundária); e é um procedimento aplicável principalmente em
soldagem de arco elétrico.
 Ventilação Combinada – Exaustão/Insuflação: Combinação dos 02 procedimentos
anteriores, promovendo uma melhor qualidade atmosférica.

 Procedimento para trabalho em altura Conforme a NR - 35


 Objetivo e Campo de Aplicação
 Responsabilidades
 Capacitação e Treinamento
 Planejamento, Organização e Execução
 Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem
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 Emergência e Salvamento
 TRABALHO EM ALTURA – PRINCÍPIOS GERAIS
Estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o
planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior,
onde haja risco de queda.
Complementa-se com outras Normas Técnicas oficiais estabelecidas por Órgãos competentes e, na ausência
ou na sua omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis. Preconiza a gestão para trabalhos em
altura, tendo como base os seguintes princípios:
- Planejamento e organização dos trabalhos em altura e em poços de galerias de tratamento de esgoto
- Estabelecimento de medidas suficientes para prevenir a queda ou seus efeitos;
- Planejamento, organização e execução por trabalhador capacitado e autorizado.

TRABALHO EM ALTURA – CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO


 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e
aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, com
conteúdo programático estabelecido na NR-35 item 35.3.2.
 Estabelece a necessidade de implementação de programa de treinamento envolvendo, além do
treinamento inicial, treinamento periódico bienal. O treinamento deverá também ser realizado
quando quaisquer das seguintes situações abaixo previstas na NR 35 item 35.3.3 ocorrer:
 - Mudança nos procedimentos , condições ou operações de trabalho;
 - Evento que indique a necessidade de novo treinamento;
 - Retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
 - Mudança de empresa;

 TRABALHO EM ALTURA – AUTORIZAÇÃO


 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado
de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua
anuência formal da empresa.
 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades
em altura e garantir o que determina o item 35.4.1.2 e suas alíneas;
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 Os exames e a sistemática de avaliação do estado de saúde dos trabalhadores são partes


integrantes do PCMSO da empresa, devendo estar nele consignados.
 TRABALHO EM ALTURA – PLANEJAMENTO
As Medidas para Prevenir a Queda tem por base a seguinte hierarquia:
I. Evitar o trabalho em altura sempre que existir meio alternativo de execução;
II. Medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do
trabalho de outra forma;
III. Medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser
eliminado.
IV. Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.
V. - Para as Atividades Rotineiras a Análise de Risco pode estar contemplada no respectivo
procedimento operacional.
VI. - As atividades não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante Permissão de Trabalho
VII. - As medidas de controle para as atividades não rotineiras devem ser evidenciadas na Análise de
Risco e na Permissão de Trabalho.
 TRABALHO EM ALTURA – EPI, ACESSÓRIOS E SISTEMAS DE
ANCORAGEM
Seleção considerando a sua eficiência, conforto, carga aplicada aos mesmos e o respectivo fator de
segurança, em caso de eventual queda. Sistemática de Inspeção de, contemplando a inspeção:- na
aquisição, periódica, antes do uso. Sistemática de seleção, avaliação e inspeção dos pontos de
ancoragem. Especificação das situações de utilização do absorvedor de energia.
 TRABALHO EM ALTURA – EMERGÊNCIA E SALVAMENTO
Disponibilizar equipes próprias, externas ou compostas pelos próprios trabalhadores que executam
o trabalho em altura para respostas em caso de emergências assegurar que a equipe possua os
recursos necessários para as respostas a emergências previsão das ações de respostas no Plano de
Emergências da empresa Capacitação da equipe responsável pela execução das medidas de resgate
e primeiros socorros, que deve possuir aptidão física e mental compatível com as atividades a
desempenhar.

Salvamento EPIs
13) OUTRAS DICAS DE ERGONOMIA IMPORTANTES
.
Postura Corporal

Embora, para algumas pessoas, a palavra “postura” lembre o incômodo de ser orientado
pelos pais e avós para “ficar ereto”, na verdade, o termo tem um significado muito mais
amplo. Uma boa postura deve ser aquela em que, todas as atividades do corpo possam
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ser realizadas com um mínimo de esforço e a partir da qual os sistemas do corpo


(respiratório, circulatório, digestivo, etc) possam funcionar normalmente.
A posição ereta do homem só foi possível pelas modificações que surgiram na coluna. A
cabeça teve que se equilibrar na posição superior da coluna e, assim, permitir que os
olhos pudessem ficar voltados para frente. A cabeça e o tronco tiveram que se equilibrar
sobre os membros inferiores, por meio da cintura pélvica, com isso modificando o centro
de gravidade. Essas manobras só foram possíveis pelo aparecimento das curvas
lordóticas secundárias, na região cervical e na lombossacra e nisso desempenhou papel
fundamental a massa muscular, por desenvolver uma força antigravitacional poderosa,
que permitisse aos primitivos seres antropóides erguer-se do chão, adquirir a postura
ereta mantê-la e andar.

• Fatores determinantes da Postura

As principais características do trabalho, têm uma influência direta sobre a postura do


trabalhador são:

a) Exigências visuais - precisão de detalhes que devem ser percebidos determina a


distância olho tarefa, no qual estão situados, determinando o eixo visual e a orientação da
cabeça, amplitude do espaço que deve ser inspecionado, determina os movimentos da
cabeça.
b) Exigências de precisão de movimentos - um movimento preciso necessita, em geral, de
imobilização de segmentos corporais que não participam do movimento. A precisão é
aumentada quando o movimento é executado diante do plano frontal do corpo e bastante
próximo do eixo corporal;
c) Exigências de força a ser exercida - resistência dos comandos, pesos dos
instrumentos, cargas a deslocar. O nível e a direção da força a ser exercida determinam a
organização de segmentos corporais a fim de opor uma força resultante e manter o
equilíbrio postural;
d) Os espaços onde o operador atua - orientação e dimensão dos planos de trabalho,
colocação dos comandos, instrumentos e materiais;
e) O ritmo de execução.
Trata-se, então, de conceber esses elementos do trabalho de tal maneira que o
trabalhador possa adotar uma postura que, na medida do possível, respeite as posições
de equilíbrio dos segmentos corporais e não provoque sobrecargas circulatórias, podendo
ser alterada com freqüência. Cada elemento de trabalho tem repercussões na postura.
Basta o desequilíbrio de apenas um segmento corporal, para provocar efeitos imediatos
sobre a organização dos demais no espaço. A dificuldade reside principalmente no
controle dos múltiplos fatores que determinam a postura.
• O indivíduo Sedentário

Refere-se ao indivíduo que está extremamente sedentário, diz que; “os tecidos das costas
e pernas não se alongam na medida necessária para permitir a flexão completa sem dor”.
“Quando essa pessoa se inclina para frente, todos os tecidos sensíveis que normalmente
se alongam (como os músculos e ligamentos das costas) não se estendem totalmente é
quando pode ocorrer a dor”. Afirma que “quando as costas são mantidas na postura
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lordótica por muitos dias, semanas ou meses, ou até anos, os músculos lombares e
outros tecidos podem encurtar-se nessa postura e permanecer desta forma”. “O
encurtamento dos tecidos é conhecido como contração fibrosa, que é o espessamento
dos tecidos, fazendo com que eles percam a elasticidade”, “assim quando o indivíduo
tenta inclinar para frente, estes tecidos não se alongam, em razão de sua falta de
flexibilidade e isso pode ser motivo de dor”. Precisa-se de um equilíbrio estável entre a
força muscular e a flexibilidade para prevenir complicações ou diminuir dores devido à má
postura.

• Tensão emocional

As pessoas emocionalmente tensas podem estar restringidas em sua flexibilidade, não


pelo mau condicionamento, mas pela condição mental do indivíduo. A pessoa que é
emocionalmente tensa, e nervosa, tem todos os tecidos do corpo tensos, incluindo
pescoço; braços e tórax. Todos esses tecidos que ficaram retesados em razão de tensão
emocional também restringem a flexibilidade da região lombar e como conseqüência
também podem manifestar a dor lombar.

• Peso corporal

O peso corporal também tem sido relatado por diversos autores, “como sendo
responsável pela postura inadequada e como sendo também, um fator que predispõe à
dor lombar”. Alguns autores, afirmam que além de a “obesidade ser um fator de risco de
doença cardíaca, o excesso de peso corporal também aumenta o esforço sobre muitas
articulações do corpo, inclusive as costas, os quadris, os joelhos, os tornozelos e os pés”.
Assim, “o excesso de peso também pode dificultar a manutenção da postura adequada,
com implicações desfavoráveis nas demais partes do corpo”.

A estrutura da coluna vertebral e cintura pélvica


A coluna vertebral consiste em uma superposição sinuosa de 33 vértebras, separadas
estruturalmente em cinco regiões. De cima para baixo, existem 7 vértebras cervicais, 12
vértebras torácicas, 5 vértebras lombares, 5 vértebras sacrais fundidas e 4 pequenas
vértebras coccígeas fundidas. Podem existir uma vértebra a mais ou a menos,
particualrmente na região lombar. A Figura 5 apresenta a estrutura da coluna vertebral:
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Figura 5: Estrutura da coluna vertebral

As vértebras são fundamentais para a sustentação corporal, para a proteção da medula,


das raízes nervosa e para a absorção de impactos compressivos. Elas resistem tanto às
pressões verticais quanto a pressões laterais, causadas pela ação de músculos e
ligamentos. Na Figura 6 é demonstrada a estrutura da vértebra:
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Figura 6: Estrutura da vértebra


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Entre as vértebras existem os discos intervertebrais, que são estruturas elastiformes, capazes de
amortecer o impacto entre as vértebras. A Figura 7 apresenta a estrutura do disco intervertebral
visto no plano sagital (A) e no plano transversal (B):

A
B

A postura e o equilíbrio dos segmentos corporais dependem da harmonia entre os membros


inferiores, cintura pélvica, coluna vertebral, membros superiores e cintura escapular. Problemas
relacionados à manutenção dessa harmonia podem causar alterações de ordem postural,
prejudicando a boa postura do indivíduo. A proteção a esta estrutura tão complexa é de
responsabilidade dos ligamentos dos músculos e articulações. Os ligamentos se estendem ao
longo da coluna em faixas, que unem as vértebras entre si de maneira múltipla. Estes também
atuam como protetores, além de limitarem certos movimentos, segundo, Knoplich (1983), os
ligamentos também são afetados pelos distúrbios vertebrais discais e musculares.
O suporte e a estabilidade da coluna são de responsabilidade dos músculos. Os grupos
musculares responsáveis pela ação contra a gravidade são chamados de musculatura
antigravitacional ou postural e a manutenção da postura ereta depende da capacidade funcional
desses músculos representados pelos grupos musculares posteriores do dorso, da região
abdominal, da cintura escapular e pélvica. Com base no conhecimento da mobilidade da coluna
vertebral respeitando as suas limitações e observando a amplitude normal dos movimentos esta
estrutura fica menos exposta a lesões.

• Movimentos da coluna vertebral

Os movimentos da coluna vertebral são: flexão, extensão e hiperextensão rotação e inclinações


laterais representados na Figura 11:
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Figura 11: Movimentos de flexão extensão e inclinação lateral desenvolvendo força compressiva
discal.

• A coluna vertebral como protetora do eixo nervoso

A coluna vertebral, além da função de suporte do tronco ela desempenha um papel protetor do
eixo nervoso. O canal vertebral, que começa no nível do forame occipital aloja o bulbo raquidiano e
medula espinhal, que constitui um protetor flexível e eficaz deste eixo nervoso.
A estrutura da medula espinhal é de formato cilíndrico de onde partem filamentos nervosos que
ultrapassam o canal vertebral e se estendem aos músculos, vísceras glândulas e demais
segmentos corporais. Os filamentos nervosos conduzem ao cérebro sensações tais como: frio,
calor, dor, etc., e respondem a estas sensações através de contrações musculares. Os nervos que
saem da medula dão origem às raízes nervosas que se dirigem à periferia passando pelo forame
de conjugação, próximo ao disco intervertebral, sofrendo compressão em decorrência da
existência de prolapso discal ou hérnia discal. A dor se manifesta com irradiação para o segmento
do plexo nervoso comprometido. A Figura 17 trata da coluna vertebral como protetora do eixo
nervoso:
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Figura 17: A coluna vertebral como protetora do eixo nervoso

• Dor lombar crônica

Dor lombar crônica é definida como a dor persistente após três meses. O processo degenerativo
discal tem inicio entre 35 e 40 anos de idade. A dor crônica do segmento lombossacral não é, em
geral, tão pronunciada como no lumbago. Ocorre devido à perda da elasticidade e do volume do
disco intervertebral, com conseqüente envolvimento das articulações intervertebrais e dos
músculos. É desencadeada por longos períodos numa mesma posição, seja sentada, deitada ou
em ortostatismo. Os sintomas tendem a desaparecer com a troca de posição.
A dor discogênica está relacionada com a carga que o disco recebe. Essa carga é maior durante o
dia, nas posições sentadas ou em pé, com o corpo inclinado para frente, exacerbando-se ainda
mais com o levantamento de peso. O desconforto desaparece com o repouso na posição
horizontal, com os quadris e joelhos levemente fletidos. Revisões epidemiológicas demonstram
fortes evidências de que a desordem lombar está associada a movimentos de objetos pesados,
vibração, rotação e flexão anterior do tronco (MARRAS, 2000). De acordo com Cailliet (1985),
grande parte dos transtornos lombares no local de trabalho envolve lesões por esforço excessivo,
provocadas principalmente em pacientes fletidos anteriormente e rodadas assimetricamente.
Segundo Punet et al. (1991) as lombalgias estão associadas à flexão anterior do tronco suave (20
a 45º) e severa (>45°), sendo que a taxa de risco sofre um aumento à medida que esse ângulo
aumenta. Hamil e Knutzen (1999) mostraram que a postura corporal possui um grande efeito na
pressão intradiscal. A flexão anterior do tronco está diretamente associada ao aumento dessa
pressão, que pode ser tanto vascular quanto neural, a cicatrização de um disco lesado é
imprevisível a não muito promissora. Por isso, a abordagem preventiva deve ser priorizada, e a
atenção deve ser centrada no impedimento da ocorrência de alterações, disfunções ou lesões;
buscando prever e evitar um acometimento.
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• O trabalho de força

A força representa o empenho biomecânico necessário para realizar uma determinada ação, ou
seqüências de ações. A necessidade da utilização de força durante a ação laborativa pode estar
relacionada à movimentação ou sustentação de objetos, equipamentos e segmentos corpóreos. A
força pode estar associada a contrações musculares estáticas, na quais a contração é mantida por
tempo mais prolongado ou por contrações dinâmicas, nas quais ocorre alternância entre o
empenho e o repouso de grupamentos musculares. Pelo fato de as contrações musculares
estáticas levarem a dificuldades maiores para a manutenção adequada do fluxo sangüíneo e de
nutrição muscular, sendo descrita como elemento de risco (RIO, 1998).
As disfunções músculo esqueléticas da coluna vertebral são as mais comumente encontradas em
tarefas de manuseio de carga, principalmente em atividades que envolvem levantamento e
carregamento de objetos. De acordo com Wang; Parnianpour e Shirazi-Adl (1999), isso ocorre
porque estas situações provocam mudanças na curvatura lombar, o que afeta a estabilidade do
momento de inércia e altera a distribuição da sobrecarga vertebral, exigindo mais da musculatura e
impondo maiores forças às estruturas envolvidas. Um dos fatores necessariamente envolvidos
nessa dinâmica é a flexão anterior do tronco. Estas atividades associadas ao levantamento de
cargas têm influência nas forças de compressão e de cisalhamento, forças essas que acarretam
uma alta predisposição à lesões. Mesmo pequenos graus de flexão anterior do tronco,
dependendo de outros fatores agravantes podem ser críticos.
Fathallah; Marras e Parnianpour (1998) observaram que a inclinação anterior de tronco superior a
15 graus, combinada a atividades de manuseio de carga, pode ser considerada como um fator de
alto ou médio risco para o desenvolvimento de lesões ocupacionais.

• O trabalho repetitivo

Rio (1998) afirma que a repetitividade pode ser biomecanicamente definida como o número de
movimentos que ocorrem numa determinada quantidade de tempo ou simplesmente o tempo
necessário para completar uma atividade. Dejours citado por Couto (1996), refere-se ao trabalho
repetitivo como uma atividade monótona que cria uma separação entre o corpo e a mente (o corpo
trabalha; a mente, não) e essa separação, essa neutralização; do pensamento teria como
conseqüência o desenvolvimento de uma tensão interna e uma fragilidade, que predisporia o
trabalhador ao desenvolvimento de lesões. Nesta dimensão, Andersson (1981), ressalta que o
trabalho repetitivo aumenta; em geral, o índice de ausências no trabalho e a dor lombar não é uma
exceção, nesta condição de trabalho.

• O trabalho e a postura estática

O trabalho estático; em comparação com o trabalho dinâmico, leva a um consumo maior de


energia, freqüências cardíacas maiores, períodos de restabelecimento mais longos. Isto é
facilmente compreendido, quando se tem presente que o metabolismo do açúcar em presença
insuficiente de oxigênio, libera menos energia para regeneração das ligações fosfatídicas ricas em
energia e; por outro lado, produz muito ácido lático, que prejudica o trabalho muscular. A falta de
oxigênio, que no trabalho estático obrigatoriamente aparece, deprime assim o grau de eficiência do
músculo.
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O trabalho muscular estático provoca nos músculos exigida uma fadiga penosa, que pode evoluir
até para dores insuportáveis. Se forem repetidas as exigências estáticas diariamente durante um
período mais longo, podem estabelecer-se incômodos maiores ou menores, nos membros
atingidos, sendo que as dores se localizam não só nos músculos, mas também nas articulações,
nas extremidades dos tendões e ou outros tecidos envolvidos, evoluindo para problemas crônicos
degenerativos, do tipo de artroses, nas articulações; doenças dos discos intervertebrais e câimbras
musculares. Na medicina este fenômeno é atribuído ao grupo das doenças reumáticas. De fato,
muitas observações confirmam que a carga estática alta aumenta o risco de artrose de natureza
degenerativa e inflamatória (WELY, 1970). A força envolvida não é grande, e está situada
certamente abaixo do limite crítico de 15% da força total. Apesar disto; o longo ficar em pé é
cansativo e difícil; não só devido ao esforço muscular estático mas também devido ao aumento
importante da pressão hidrostática do sangue nas veias das pernas e o progressivo acúmulo de
líquidos tissulares nas extremidades inferiores.

Posturas no trabalho
A relação da postura com a atividade motora, define que as posturas de trabalho devem ser
analisadas sob dois aspectos indissociáveis: a postura propriamente dita e os encadeamentos
posturais. Afinal, as posturas de trabalho estão com freqüência situadas dentro de um processo
contínuo e dinâmico de modificação de postura. As posturas devem ser analisadas através de sua
duração (manutenção da postura), freqüência e período total de tempo ao longo do dia
(considerando as mudanças posturais).

• Pontos de apoio e de conforto

De acordo com Couto (1978, p. 102) na posição em pé, parado mantido por muito tempo, podem
ser observados dois fenômenos: No primeiro, “o indivíduo faz de modo automático uma alternância
na distribuição dos pesos entre um pé e outro, diminuindo a fadiga final”. No segundo, “o indivíduo
após certo tempo começa a desenvolver um balanço elíptico ou circular da cabeça e do tronco,
balanço este que é tanto mais intenso quanto mais prolongada a posição parada, que representa
uma grande sensibilidade do sistema de regulação do tônus”, e consequentemente, “dos músculos
posturais, que promove essa alternância no sentido de evitar a fadiga localizada e a diminuição do
fornecimento do oxigênio para a área que estava contraída”. Pode-se dizer que uma posição
confortável é aquela em que o corpo está deslocado ligeiramente para frente, a 10-15 graus. A
posição em pé mais confortável é aquela que exige que o tronco fique um pouco inclinado para
trás, pois nessa situação não há suporte na parte posterior do pé (calcanhar) e há pouca chance
de mudar de posição. Nesses casos a fim de prevenir a fadiga o corpo deveria ser sustentado por
um cinto de segurança.
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• A circulação sangüínea
Quando um indivíduo está trabalhando de pé, parado, os seguintes fenômenos circulatórios são observados:
1) Pouca atuação do fator bomba muscular, com diminuição do retorno venoso; 2) Exigência excessiva das
válvulas venosas, que podem degenerar caso haja algum fator predisponente; 3) O acúmulo de sangue nos
membros inferiores e nas veias da pelve, com a possibilidade de edema nessas regiões; 4) Nutrições
inadequadas da pele, favorecendo a formação de úlceras. Quando o indivíduo passa subitamente para a
posição em pé, pode ocorrer hipotensão ortostática, devido à adaptação inadequada do reflexo dos
pressorreceptores. A resposta normal é um discreto aumento da freqüência cardíaca sem alteração ou
pequeno aumento da pressão arterial. A compressão de vasos sanguíneos pode ocorrer em situações de
atividade muscular ou por apoio de uma mesma área do corpo em qualquer superfície. De acordo com a
duração, localização e extensão desta compressão, ocorre diminuição de aporte sanguíneo em menor ou
maior grau, que pode resultar no mínimo, sensação de formigamento, desconforto ou dor. Outras estruturas
podem também ser comprimida, como ligamentos, interseções musculares, tendões, entre outros. Neste
caso, pode ocorrer desde pequena irritação local até processo inflamatório mais grave. Quando há
compressão de nervos, além do processo inflamatório, menor ou maior, podem ocorrer, também, alterações
da sensibilidade. Um bom exemplo desta situação é a permanência do trabalhador na posição em pé por um
determinado período de tempo, e como conseqüência a queixa é de dor ou desconforto nos membros
inferiores.

5) Condições Ambientais de Trabalho.

As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos


trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção
constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de
projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:
a) Níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO;
b) índice de temperatura efetiva entre 20ºC (vinte) e 23ºC (vinte e três graus centígrados);
c) velocidade do ar não-superior a 0,75m/s;
d) umidade relativa do ar não-inferior a 40 (quarenta) por cento.

Para as atividades que possuam as características definidas no subitem 17.5.2, mas não apresentam
equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito
de conforto será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não-superior a 60 dB.
Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de trabalho, sendo os níveis de
ruído determinados próximos à zona auditiva e as demais variáveis na altura do tórax do trabalhador.
Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar,
apropriada à natureza da atividade.

a) A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.


b) A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos
incômodos, sombras e contrastes excessivos.
c) Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de
iluminância estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO.
d) A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem letra C, deve ser feita no campo de trabalho
onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do
olho humano e em função do ângulo de incidência.
e) Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem letra D, este será um plano
horizontal a 0,75m (setenta e cinco centímetros) do piso.
f) Por ser trabalho em ambiente insalubre, os EPI’s devem ser bem definidos no PGR e auditado seu uso. O
adicional de insalubridade em grau máximo, deve ser pago a todos os funcionários que acessarem o canal,
pois estarão expostos a rede de esgoto.
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 Organização do trabalho.
A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos
trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo:
a) as normas de produção;
b) o modo operatório;
c) a exigência de tempo;
d) a determinação do conteúdo de tempo;
e) o ritmo de trabalho;
f) o conteúdo das tarefas.
Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e
membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado
o seguinte:

a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens


de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos
trabalhadores;
b) devem ser incluídas pausas para descanso;
c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15
(quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de
produção vigente na época anterior ao afastamento.

ASSINATURA

Rio De Janeiro, 08 de Agosto 2022

Responsável Técnico pelo levantamento de dados e elaboração do laudo:

___________________________________
Dr. Dalmo Oliveira marinho
Médico do Trabalho CRM :5452762/0 R.

DECLARAÇÃO Fica estabelecido neste ato que a empresa se torna ciente das informações e
responsabilidades apresentadas neste laudo Ergonômico Conforme NR 17 , bem como, fica
encarregada de proporcionar o suporte necessário para o desenvolvimento das ações estabelecidas
neste documento.

Ciente / De acordo: 08/08/2022

_____________________________________
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ANEXO 01

AVALIAÇÃO ERGONÔMICA
Atividades forçadas

Função: Data :
Atividade: Analista :
Em todas as funções existem algumas atividades ou tarefas que exigem mais esforço ou são mais difíceis
que outras. Conhecendo quais são as atividades mais difíceis podemos ter foco naquelas que podem ser
alteradas ou melhoradas. Após ter sido feita uma lista destas atividades mais difíceis, poderá analisá-las.
Também é útil saber o que os servidores gostam e o que vai bem no seu trabalho, com o objetivo de manter
aqueles bons aspectos presentes quando as mudanças forem feitas.

 Perguntas relacionadas com atividades forçadas Análise profunda requerida para


este elemento ()
Quais são as principais dificuldades no seu trabalho ?
Porque estas atividades são mais difíceis?

Em quais momentos ou circunstâncias o seu trabalho é mais


difícil de ser feito? Porquê ?

O torna o seu trabalho mais fácil de ser feito em alguns


momentos ou circunstâncias?

O que você gosta no seu trabalho ?

Quais são as atividades relativamente fáceis de serem feitas e


em quais você não tem problema algum ? Porquê ?
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ANEXO 02

AVALIAÇÃO ERGONÔMICA
Posto de Trabalho

Função: Data :
Atividade: Analista :
Enquanto estiver fazendo observações, entrevistando servidores ou realizando medições, você tem que
analisar e fazem um julgamento sobre os seguintes elementos deste checklist. Isto vai nos permitir
determinar se os postos de trabalho e o ambiente no trabalho têm um bom design, organizados e
adequadamente utilizados. Lembre-se que nós teremos que sempre analisar com base na tarefa
realizada, não apenas com base em normas ou procedimentos.

 Elementos para observar, medir e analisar para aquela Analise profunda requerida
atividade. para este elemento ()

Espaço no posto de trabalho (para pernas, braços, movimentos,


ferramentas, etc.)
Ferramentas manuais disponíveis quando necessárias
Trabalho estático quando presente (manter uma postura, uma
ferramenta por longos períodos de tempo, etc.)
Posturas Inadequadas
Tronco e dorso
Punhos
Cabeça
Cotovelos
Braços
Pernas
Existem ajustes possíveis para diferentes pessoas (alta, pequena,
etc.)
Fácil acesso para manutenção
Área para circulação

 Elementos para observar, medir e analisar para Análise profunda


esta atividade. requerida para este
elemento ()
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O trabalho sentado é possível ?


Iluminamento

Nível de iluminamento
Sombras e reflexos
Tipo de iluminação (qualidade de...)

Disposição de controles
Esforços exigidos para ativar controles e comandos
Posturas exigidas para ativar controles e comandos
Informações exigidas disponíveis

Quando necessárias
Onde necessárias
Tipo de informação (visual, táctil, auditiva)

Ruído
Calor
Outras condições ambientais
Assentos

Estabilidade
Vibrações
Suporte lombar
Ajustes
Etc.
Esforços físicos
Partes do corpo que trabalham
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 Elementos para observar, medir e analisar para Análise profunda


esta atividade. requerida para este
elemento ()

O trabalho sentado é possível ?


Iluminamento

Nível de iluminamento
Sombras e reflexos
Tipo de iluminação (qualidade de...)

Disposição de controles
Esforços exigidos para ativar controles e comandos
Posturas exigidas para ativar controles e comandos
Informações exigidas disponíveis

Quando necessárias
Onde necessárias
Tipo de informação (visual, táctil, auditiva)

Ruído
Calor
Outras condições ambientais
Assentos

Estabilidade
Vibrações
Suporte lombar
Ajustes
Etc.
Esforços físicos
Partes do corpo que trabalham
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ANEXO 03

AVALIAÇÃO ERGONÔMICA - Ferramentas

Função : Data :
Atividade : Analista :
Durante as observações, analise e julgue se os seguintes elementos relacionados com ferramentas têm
bom design e organização.

 Elementos para observar em ferramentas usadas Análise profunda necessária


para este elemento ()
O uso da ferramenta envolve:
Boa posição do punho (cuidados com flexões, extensões, rotações
e desvios)
Boa postura dos antebraços e braços
Bom aperto para mão e dedo
Posturas para segurar e manipular as ferramentas
Esforços para segurar e manipular as ferramentas
A forma e as dimensões são favoráveis para o aperto?
Visão durante o uso da ferramenta (observe posturas)
Ferramentas pneumáticas ou elétricas usadas? Se não, porquê ?
Tempo de uso
Fácil de usar
Fácil de usar por pessoas destro ou canhoto

 Elementos para observar em ferramentas usadas Análise profunda


necessária para este
elemento ()

Vibrações transmitidas para os membros superiores


A ferramenta gera vibração ?
Ela é equipada com mecanismo que absorve a vibração
Ferramenta com isolamento para o frio ou calor ?
Com material antiderrapante ?
A ferramenta está com boa manutenção ?
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ANEXO 04

AVALIAÇÃO ERGONÔMICA
Material de Manipulação e Problemas Dorso-lombares
Função : Data :
Atividade : Analista :
Durante as observações, analise e julgue se os elementos seguintes relacionados com a manutenção de
materiais têm bom design e organização.

 Elementos para observar relacionado com a manipulação de Análise profunda


materiais necessária para este
elemento ()

Movimentos (amplitude, freqüência);


Torção dorso-lombar
Extensão dorso-lombar
Flexão dorso-lombar
Flexão lateral do tronco

Design do posto de trabalho como uma função da atividade realizada


Esforços exigidos
Peso do objeto
Esforço para o movimento
Ajuda mecânica (dispositivo para levantar)

Freqüência do manuseio
Rapidez do manuseio
Posturas
Aperto para manipular o objeto
Dimensões do objeto
Condição do objeto (quente, frio, sujo, enferrujado etc.).

 Elementos para observar, relacionados com a manipulação Análise profunda necessária


de materiais para este elemento ()

Forma do objeto
Estabilidade do objeto
Espaço de trabalho disponível
Condições do piso (irregular, regular, desnível etc.)
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Espaço para o trabalho desorganizado

ILUMINAÇÃO DO AMBIENTE
Iluminação entre 250 e 300 lux?
A visão do usuário está livre de reflexos?
Os postos de trabalho estão posicionados de lado para as janelas?
Caso contrário, as janelas têm persianas e cortinas?
O brilho do chão é baixo?
A legibilidade do documento é satisfatória?
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ANEXO 05

AVALIAÇÃO ERGONÔMICA

RISCO DE LOMBALGIA

CONDIÇÕES GERAIS SIM NÃO NA

O trabalho envolve posicionamento estático do tronco em posição fletida


entre 30 e 60 graus?
O trabalhador tem que freqüentemente atingir o chão com as mãos,
independente de carga?
O trabalho envolve pegar cargas maiores que 10 kg em freqüência maior que
uma vez a cada 5 minutos?
O trabalho envolve pegar cargas do chão, independente de peso, em
freqüência maior que 1 vez por minuto?
O trabalho envolve fazer esforço com ferramentas ou com as mãos estando
o tronco encurvado?
O trabalho envolve a necessidade de manusear (levantar ou puxar ou
empurrar) cargas que estejam longe do tronco?
O trabalho envolve a necessidade de manusear (levantar ou puxar ou
empurrar) cargas com o tronco em posição assimétrica?
O trabalho envolve a necessidade de carregar cargas mais pesadas que 20
kg mesmo ocasionalmente?
O trabalho envolve a necessidade de carregar cargas mais pesadas que 10
kg freqüentemente?
O trabalho envolve a necessidade de carregar cargas na cabeça?
O trabalho envolve a necessidade de ficar constantemente com os braços
longe do tronco em posição suspensa?
O trabalho exige que o empregado fique com o tronco em posição estática,
sem apoio?
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ANEXO 06

AVALIAÇÃO ERGONÔMICA

Aspectos Visuais

ELEMENTOS PARA O PROBLEMA RECOMENDAÇÕES


VERIFICAR

Existe algum reflexo no monitor


quando a pessoa está sentada em
frente ao mesmo, desligado?

Existe cortina, de preferência


horizontal, nas janelas?

A qualidade do iluminamento é
adequado?

Existem difusores de luz


apropriados no sistema de
iluminamento?

As cores do monitor são


apropriadas (caracteres pretos em
tela branca)?

O monitor está perpendicular à


janela?

Existe suporte de documentos?


Ele está no local certo?
Ele está bem iluminado?
Os contrastes estão bem
ajustados no monitor?

Outros :
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ANEXO 07

RELATÓRIO ERGÔNOMICO RÁPIDO

LOCAL:

DATA:

ANALISTAS:

ACOMPANHANTES:

SITUAÇÃO FOTO ANÁLISE SUCINTA SOLUÇÃO PROPOSTA

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