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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA (AFO) 01

SUMÁRIO

CONSIDERAÇÕES INICIAIS ....................................................................................................2


CONTEÚDO DO RESUMO .....................................................................................................3
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ................................................................5
CONCEITOS INICIAIS.............................................................................................................5
DIREITO FINANCEIRO ................................................................................................................ 5
ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO ........................................................................................ 6
ORÇAMENTO PÚBLICO .............................................................................................................. 7
FUNÇÕES DO ORÇAMENTO ..................................................................................................9
FUNÇÃO ALOCATIVA ................................................................................................................. 9
FUNÇÃO DIBTRIBUTIVA ........................................................................................................... 11
FUNÇÃO ESTABILIZADORA ...................................................................................................... 13
CADERNO DE QUESTÕES DO TEC ........................................................................................ 14

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA (AFO) 01

CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Pessoal, sejam bem-vindos ao nosso material de ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
(AFO)! Sabemos que esta disciplina é extensa e abrangente, envolvendo diversos conceitos e técnicas
fundamentais para a compreensão do Orçamento Público. No entanto, nossa equipe se dedicou
intensamente para trazer até vocês os principais assuntos de acordo com a relevância.

Nossa meta é fornecer um material de qualidade, que vá além da simples memorização de conceitos.
Por isso, buscamos trazer comentários explicativos, esquemas visuais e exemplos práticos, visando
facilitar o entendimento e a aplicação dos conhecimentos adquiridos.

Nosso objetivo é que vocês se sintam confiantes e preparados para enfrentar os desafios que esta
disciplina apresenta nas provas de concursos públicos.

Valorizamos imensamente os feedbacks diários que recebemos, pois nos ajudam a aprimorar
constantemente nosso material e torná-lo cada vez mais eficiente para vocês.

Nunca é demais lembrarmos que adotamos as seguintes premissas na elaboração deste material:

✓ Histórico de cobrança das principais bancas; e


✓ Exclusão de conceitos que não possuem histórico de cobrança relevante.

Por fim, caso queiram entrar em contato para fazer alguma crítica, sugestão ou depoimento envie um e-
mail para:
[email protected]

Desejamos a todos ótimos estudos!


Equipe Radegondes

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CONTEÚDO DO RESUMO

Administração Financeira e Orçamentária. Conceitos Iniciais. Direito Financeiro.


01 Atividade Financeira do Estado. Orçamento Público. Funções do Orçamento. Função
Alocativa. Função Distributiva. Função Estabilizadora.

Espécies de Orçamento. Orçamento Tradicional. Orçamento por Desempenho.


Orçamento Programa. Orçamento Base Zero (OBZ). Orçamento Participativo. Orçamento
02 Incremental. Modelos de Orçamento. Orçamento Misto. Orçamento Legislativo.
Orçamento Executivo.

Princípios Orçamentários. Princípio da Unidade e da Totalidade. Princípio da Anualidade


(Periodicidade). Princípio da Universalidade (Globalização). Princípio do Orçamento
Bruto. Princípio da Exclusividade (Pureza Orçamentária). Princípio da Especificação (ou
03 Discriminação/Especialização). Princípio da Unidade de Tesouraria (Unidade de Caixa).
Princípio da Proibição do Estorno. Princípio da Não Vinculação da Receita de Impostos.
Princípio do Orçamento Impositivo.

Instrumentos Orçamentários. Instrumentos de Planejamento. Plano Plurianual (PPA). Lei


04 de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Lei Orçamentária Anual (LOA). Orçamento Impositivo.

Ciclo Orçamentário. Elaboração da Proposta de Orçamento (1ª Etapa). Apreciação,


Discussão, Adequação e Autorização (2ª Etapa). Emendas Parlamentares. Aprovação dos
05 Instrumentos de Planejamento. Sanção/Veto dos Projetos Relativos aos Instrumentos de
Planejamento. Execução do Orçamento (3ª Etapa). Controle e Avaliação (4ª Etapa).
Dispositivos Importantes da Constituição Federal.

Créditos Adicionais. Contextualização. Créditos Adicionais na Lei nº 4.320/64. Superávit


06 Financeiro. Excesso de Arrecadação. Conceitos Importantes.

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Receita Pública. Classificações da Receita Pública. Classificação Quanto à Forma de


Ingresso. Receitas Extraorçamentárias. Classificação Quanto à Coercitividade ou
Procedência. Classificação Quanto à Afetação Patrimonial. Classificação Quanto à
Regularidade (Periodicidade). Classificação Quanto à Natureza. Classificação Quanto à
07 Categoria Econômica. Origem da Receita. Espécie. Desdobramentos para Identificação de
Peculiaridades da Receita. Tipo. Classificação Quanto à Fonte (ou Destinação) de
Recursos. Classificação Quanto ao Identificador de Resultado Primário. Classificação por
Esfera Orçamentária. Etapas da Receita Pública. Dívida Ativa.

Despesa Pública. Despesa Orçamentária. Despesa Extraorçamentária. Classificações da


Despesa Pública. Classificação da Despesa por Esfera Orçamentária. Classificação
Institucional da Despesa. Classificação Funcional da Despesa. Matricialidade.
Classificação Programática da Despesa. Subtítulo (Localizador do Gasto). Plano
08 Orçamentário. Classificação da Despesa Quanto ao Impacto no Patrimônio. Classificação
da Despesa por Natureza. Classificação da Despesa Quanto à Categoria Econômica.
Grupo de Natureza de Despesa (GND). Modalidade de Aplicação. Elemento de Despesa
Orçamentária. Desdobramento Facultativo do Elemento da Despesa.

Etapas da Despesa Orçamentária. Fixação da Despesa. Descentralização de Créditos


Orçamentários. Programação Orçamentária e Financeira. Processo de Licitação e
09 Contratação. Execução da Despesa Orçamentária. Empenho. Liquidação. Pagamento.
Modalidades de Empenho. Dispositivos Pertinentes da Lei Nº 4.320/64.

Restos a Pagar (RP). Restos a Pagar Processados (RPP). Restos a Pagar Não Processados
(RPNP). Último Ano de Mandato do Governante. Rolagem da Dívida. Anulação do
Empenho. Empenhos com Vigência Plurianual. Despesas de Exercícios Anteriores (DEA).
10 Despesas que Não se Tenham Processado na Época Própria. Restos a Pagar com
Prescrição Interrompida. Compromissos Reconhecidos Após o Encerramento do
Exercício. Dispositivos Importantes da Constituição.

Suprimento de Fundos (SF). Aplicabilidade do Suprimento de Fundos. Vedações ao


11 Suprimento de Fundos. Restituição do Suprimento de Fundos.

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA


CONCEITOS INICIAIS
Administração Financeira e Orçamentária (AFO) é o conjunto de atividades e processos relacionados ao
planejamento, execução, controle e avaliação dos recursos públicos, visando à eficiência, eficácia e
transparência na gestão das finanças públicas.

EXEMPLO: A elaboração e execução do orçamento anual de um município é um exemplo de


Administração Financeira e Orçamentária. Nesse processo, é realizada uma estimativa das
receitas que o município irá arrecadar no período e uma fixação das despesas que serão
realizadas. A partir dessas informações, são definidas as prioridades de investimento e gastos
públicos, levando em consideração as necessidades da população, as políticas públicas e os
recursos disponíveis. Durante o ano, ocorre o acompanhamento e controle das despesas
realizadas, através de relatórios e prestação de contas, visando garantir o equilíbrio das finanças
públicas e o cumprimento das metas estabelecidas.

DIREITO FINANCEIRO
Direito financeiro é um ramo do direito público que tem como objetivo regular a Atividade Financeira
do Estado, bem como estabelecer normas para o funcionamento do sistema financeiro, tributos,
despesas públicas, crédito, entre outros aspectos relacionados às finanças públicas. A Lei nº 4.320/64
estatui normas gerais de direito financeiro e a LRF (Lei Complementar 101/00) estatui normas de
finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal.

2) Tem por objeto a disciplina jurídica de


1) É um dos ramos do direito público. toda a Atividade Financeira do Estado
(AFE).

DIREITO FINANCEIRO
4) Em seu foco administrativo, trata da
3) Abrange receitas, despesas, orçamento
Administração Financeira e Orçamentária
público e créditos públicos.
(AFO).

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ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO


A atividade financeira do Estado refere-se ao conjunto de ações realizadas pelo governo para poder
captar, gerir e aplicar os recursos financeiros necessários para o cumprimento de suas atribuições e
responsabilidades. Essa atividade envolve a arrecadação de receitas e a alocação dos gastos públicos.

EXEMPLO: A elaboração e execução do orçamento público também é um exemplo de atividade


financeira do Estado. O orçamento público estabelece as receitas e os gastos para um
determinado período, geralmente um ano. Nesse sentido, o Estado define:

✓ As fontes de recursos (impostos, taxas, contribuições);


✓ As áreas prioritárias de investimento;
✓ Os programas e projetos a serem implementados, entre outros.

Obtenção de recursos por meio de receitas


públicas

Gestão da aplicação dos recursos por meio


ATIVIDADE FINANCEIRA

do orçamento público
DO ESTADO (AFE)

Dispêndio dos recursos por meio das


ABRANGE despesas públicas

Criação de crédito público por meio de


endividamento (empréstimos)

A satisfação de 3 necessidades públicas:


→ A prestação de serviços públicos;
→ O exercício regular do poder de polícia; e
→ A intervenção no domínio econômico.
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ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento público pode ser definido como um instrumento utilizado pelo governo para estimar,
planejar e controlar os recursos financeiros públicos disponíveis em um determinado período,
geralmente um ano. É por meio da Lei Orçamentária Anual (LOA) que o governo estabelece as receitas
que espera arrecadar e as despesas que pretende realizar ao longo do exercício, buscando equilibrar
suas contas e direcionar os recursos de forma eficiente. Nesse sentido, podemos dizer que, em sentido
estrito, Orçamento Público é a LOA.

FORMAL Fruto de um processo legislativo

Pode hospedar normas gerais e


MATERIAL
abstratas

ORÇAMENTO
PÚBLICO TEMPORÁRIA Limitada no tempo
É UMA LEI

ORDINÁRIA Aprovação por maioria simples

ESPECIAL Trata de matéria específica

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CONCEITOS QUE JÁ CAÍRAM EM PROVAS

O orçamento público:

✓ É ato pelo qual o Poder Executivo prevê e o Poder Legislativo autoriza a execução das
despesas.

✓ Constitui-se em instrumento (lei) que operacionaliza os programas setoriais e regionais.

✓ Em sentido estrito, é conhecido como Lei Orçamentária Anual (LOA).

✓ Em sentido amplo, é conhecido como a integração do Plano Plurianual (PPA), da Lei de


Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA).

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OBSERVAÇÕES

Em regra, a LOA é uma lei de caráter autorizativo, ou seja, o administrador público não é
01 obrigado a realizar as despesas fixadas no orçamento, exceto quanto às emendas
impositivas dos parlamentares.

Com o advento da EC 86/2015, tornou-se obrigatória a execução das despesas impostas


pelas emendas individuais propostas por parlamentares até o limite de 1,2% da Receita
02 Corrente Líquida. Com isso, parte do Orçamento deixou de ser meramente autorizativo
e tornou-se impositivo.

Em 2022, a Emenda Constitucional nº 126 alterou esse limite de 1,2% para 2%. (CF: art.
03 166, § 9º).

Existe uma corrente doutrinária no sentido de que o § 10 do art. 165 da CF, introduzido
04 pela EC 100/19, transformou a natureza jurídica do orçamento de autorizativo para →
impositivo. Inclusive isso já foi objeto de provas.

O orçamento público pode ser submetido a controle (abstrato ou concentrado) de


05 constitucionalidade.

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FUNÇÕES DO ORÇAMENTO
As funções do orçamento se referem às atividades desempenhadas pelo governo para garantir o
funcionamento adequado da economia e atender às necessidades da sociedade. Essas funções podem
ser agrupadas em três categorias principais: alocativas, distributivas e estabilizadoras.

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FUNÇÕES DO
ORÇAMENTO

ALOCATIVA DISTRIBUTIVA ESTABILIZADORA

A D E

Aloca serviços não Distribui renda para


fornecidos pelo setor diminuir as Estabiliza a economia
privado desigualdades

FUNÇÃO ALOCATIVA
Na Função Alocativa, o governo intervém na economia alocando recursos para setores considerados
de interesse público. Ele determina onde os recursos devem ser direcionados e como devem ser
utilizados.

EXEMPLO: A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) é considerada pelo Supremo


Tribunal Federal (STF) como imune ao pagamento de impostos. A razão dada pelo STF é a de que
a EBCT oferta o serviço público de entrega de correspondência em localidades distantes a preços
pequenos (módicos), serviço que não seria oferecido adequadamente (a não ser por alto custo)
pelo sistema de mercado privado. Assim, as atividades mais rentáveis da EBCT estariam também
imunes para auxiliar no custeio das operações de entrega de correspondência em locais pouco
habitados e de difícil acesso. Nesse caso, ao imunizar as atividades mais rentáveis da EBCT para
auxiliar no custeio das operações de entrega de correspondência em locais pouco habitados e de
difícil acesso, o Governo estaria promovendo correções na alocação dos serviços que não

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seriam oferecidos adequadamente (a não ser por alto custo) pelo sistema de mercado privado.
Isso representa um exemplo da função alocativa do Estado.

2) Oferecer bens e serviços (públicos)


1) Promover correções na alocação
que não seriam oferecidos pelo
dos serviços não fornecidos pelo
mercado privado (ou seriam em
setor privado.
condições ineficientes).

FUNÇÃO ALOCATIVA
3) Criar condições para que bens
privados sejam oferecidos no 4) Corrigir imperfeições nas falhas de
mercado (devido ao alto risco, custo) mercado (oligopólios, monopólios).
pelos produtores.

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A FUNÇÃO ALOCATIVA POSSUI COMO OBJETIVOS:

1) Corrigir os efeitos negativos de externalidades. Ou seja, corrigir os efeitos indesejáveis


que uma atividade econômica pode causar sobre terceiros (ex.: efeitos sociais,
econômicos e ambientais indiretamente causados pela venda de um produto ou
serviço).

2) Determinar os tipos e quantidades de bens públicos a serem providos para a


sociedade.

3) Definir o valor de contribuição de cada cidadão para financiar os serviços públicos.

4) Prover os serviços públicos que foram escolhidos pela sociedade indiretamente por
meio da escolha dos governantes via sistema eleitoral.

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5) Investir em infraestrutura, por gerarem benefícios sociais e externalidades positivas


para toda sociedade.

FUNÇÃO DIBTRIBUTIVA
Na Função Distributiva, o governo realiza a redistribuição de renda e riqueza na sociedade. Ele
implementa políticas e programas para melhorar o acesso a serviços básicos, como saúde e educação, e
para garantir que grupos mais vulneráveis recebam apoio financeiro adequado. Um exemplo é a
implementação de um programa de transferência de renda para famílias de baixa renda.

EXEMPLO 01: O governo pode realizar ajustamento na redistribuição da renda e da riqueza do


país utilizando instrumentos como transferências, impostos e subsídios. Por exemplo, o Estado
pode tributar indivíduos de alta renda e utilizar os recursos captados para o financiamento de
programas para a parcela de baixa renda da população.

EXEMPLO 02: Com o intuito de aumentar taxa de escolaridade na região “X” do país, o Governo
contemplou em seu orçamento ações vinculadas a programas educacionais na região. Essas
ações serão financiadas por meio de recursos captados por meio da cobrança de impostos de
características progressivas nas regiões mais ricas do país. Nesse caso, podemos afirmar que
essas ações se relacionam diretamente à função distributiva.

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Tributação

Busca fazer correções na


Transferências Unilaterais
distribuição de renda
FUNÇÃO
DISTRIBUTIVA
Torna a sociedade menos
Subsídios
desigual, por meio de:

Incentivos Fiscais

Alocação de recursos em
camadas mais pobres da
população
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PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA


Os programas de transferência de renda no Brasil, como o Bolsa Família, por exemplo, não são
baseados em critérios alocativos compulsórios dos assistidos. Esses programas são destinados a
famílias em situação de vulnerabilidade social e têm o objetivo de garantir o acesso a recursos
financeiros para suprir suas necessidades básicas.

Para identificar as famílias que mais necessitam de assistência, os critérios de seleção para esses
programas não são de natureza incondicionada, pois levam em consideração algumas condições
como:
✓ Indicadores de renda per capita;
✓ Composição familiar;
✓ Condição de trabalho, entre outros fatores.

Por fim, a participação nos programas é voluntária e não exige qualquer tipo de contrapartida
compulsória dos beneficiários.

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FUNÇÃO ESTABILIZADORA
Na Função Estabilizadora, o governo busca manter a estabilidade da economia e evitar flutuações
econômicas prejudiciais. Ele utiliza instrumentos fiscais, monetários e cambiais para controlar a
inflação, o desemprego e garantir a estabilidade macroeconômica. O objetivo é minimizar os impactos
negativos e promover a recuperação econômica.

EXEMPLO 01: Um exemplo prático de função estabilizadora é quando em situações de recessão


econômica, o governo adota medidas expansionistas, como aumento dos gastos públicos e
redução de impostos, para estimular a demanda agregada e impulsionar a atividade econômica.
Essas ações visam evitar uma redução ainda maior na demanda e no emprego, buscando
estabilizar a economia e impulsionar a recuperação.

EXEMPLO 02: Outro exemplo é quando o governo utiliza suas políticas fiscais e monetárias para
controlar a inflação. Em períodos de alta inflação, o governo pode adotar medidas restritivas,
aumentando impostos e reduzindo os gastos públicos, a fim de diminuir a demanda agregada e
controlar a inflação.

O QUE É DEMANDA AGREGADA?

Demanda agregada é a quantidade total de bens e serviços que todos os setores da economia,
como consumidores, empresas e governo, estão dispostos e são capazes de comprar em um
determinado período de tempo, a um determinado preço. Ela representa a demanda total da
economia como um todo.

BIZU!
O Estado aloca a produção de bens e serviços, distribui os recursos e estabiliza a economia.

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CADERNO DE QUESTÕES DO TEC


Pessoal, terminamos a 1ª parte do resumo! A ideia deste material é fazer com que você tenha uma visão
global do assunto para posteriormente resolver as questões, sempre “favoritando” aquelas que errar
(ou ficar com dúvidas) para revisar depois. Nossa sugestão, nesse momento, é que você faça umas 15
questões sobre os assuntos estudados neste PDF.

CADERNOS DE QUESTÕES DO ASSUNTO ESTUDADO


LINK BANCA

https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3begA CESPE

https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3begc FCC

https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3begi FGV

https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3begk VUNESP

AVISOS
1) Quando se deparar com questões polêmicas, ou aquelas em que o examinador cometeu algum
erro na redação, aperte a tecla “R” e remova do seu caderno. Essas questões não são treináveis e
mais atrapalham do que ajudam nos seus estudos.

2) Quando você estiver estudando as questões, no TEC CONCURSOS, caso se depare com alguma
questão em que sua base teórica não esteja aqui neste resumo, vale a pena “favoritá-la” a fim de
que ela possa fazer parte do seu material de revisão, ok!?

3) Quando você estiver estudando as questões, no TEC CONCURSOS, caso se depare com uma
questão que errou ou que te deixou com dúvidas, também sugerimos “favoritá-la” ou anotá-la
em algum lugar (seja no ANKI, seja no seu caderno físico, seja no seu Tablet). A ideia é fazer com
que este assunto também possa fazer parte do seu material de revisão.

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