ORÇAMENTO
ORÇAMENTO
ORÇAMENTO
Autor:
Diogo Matias das Neves, Fernanda
Harumi Amaral Jo, Késia Vieira
Ramos de Oliveira, Leonardo
Mathias, Paulo Júnior, Aline
31 de Janeiro de 2023
Calado Fernandes
O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos por meio de
tópicos que possuem as maiores chances de incidência em prova.
Vale lembrar que todos os bizus destinam-se àqueles que já estejam na fase final de revisão, ou seja,
que já estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam revisar por
algum material bem curto e objetivo. Este bizu foi elaborado com base no curso de Administração
Financeira e Orçamentária do professor Gilmar Possati, Equipe AFO e Direito Financeiro Estratégia
Concursos.
@J @alinecalado.f @J @profleomathias
ANÁLISE ESTATÍSTICA
Assunto % de cobrança
MAPA DO BIZU
Segue abaixo tabela contendo a numeração dos Bizus referentes a cada tópico abordado e os
respectivos cadernos de questões selecionadas no nosso SQ:
Os cadernos de questões foram montados utilizando questões específicas de concursos realizados
pelas principais bancas examinadoras nos últimos anos.
Como já mencionado, neste material abordaremos apenas os temas mais importantes do edital,
considerando tanto o percentual de incidência nas provas, quanto a extensão e complexidade do
assunto. Veja como está estruturado o seu Bizu.
Caderno de
Assunto Bizus
Questões
O orçamento público no Brasil. Plano plurianual.
Diretrizes orçamentárias. Orçamento anual. 1 http://questo.es/pkyyxq
Outros planos e programas.
Princípios orçamentários. 2 http://questo.es/zgce0d
Apresentação
Antes de começarmos, gostaria de me apresentar. Meu nome é Aline Calado, tenho 30 anos e
sou natural de Pernambuco. Sou graduada em Ciências Contábeis pela UFPE e Pós-Graduanda em
Contabilidade Pública e Auditoria.
O Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA)
são as leis que regulam o planejamento e o orçamento dos entes públicos federal, estaduais e
municipais. No âmbito de cada ente, essas leis constituem etapas distintas, porém integradas, de
forma que permitam um planejamento estrutural das ações governamentais.
Art. 165. Liis dl ir|iciati\ra do Podnr Exicutivu istabillcnfio:
I — 0 pl:-no plurlanunl;
ll — as diretrizea aqunelltirlasi
LDO it LOA
uni
.... will-|.oA
rm -
’ mo i LOA
flw we Z» Lo»
J-.......,. ‘
3E -
da administragio pdblica federal
/""/$
opera
A regionalização corresponde ao conjunto de informações, no âmbito das metas do PPA, com vistas
a compatibilizar os recursos públicos disponíveis com o atendimento de necessidades da sociedade
no território nacional e a possibilitar a avaliação regional da execução do gasto público.
As diretrizes consistem na declaração ou conjunto de declarações que orientam os programas
abrangidos no PPA, com fundamento nas demandas da população. São normas gerais, amplas,
estratégicas, que mostram o caminho a ser seguido na gestão dos recursos pelos próximos 4 anos.
Os objetivos representam o que será perseguido com maior ênfase pelo Governo Federal no período
do Plano para que, em longo prazo, a visão estabelecida se concretize. O objetivo corresponde à
declaração de resultado a ser alcançado que expressa, em seu conteúdo, o que deve ser feito para a
transformação de determinada realidade.
As metas apresentam a declaração de resultado a ser alcançado, de natureza quantitativa ou
qualitativa, que contribui para o alcance do objetivo.
As diretrizes, os objetivos e as metas são da administração pública federal, ou seja, aqueles
referentes à gestão pública no âmbito do Governo Federal. O PPA federal não inclui diretrizes,
objetivos e metas dos demais entes públicos, pois cada ente possui seu próprio PPA.
Legisuatu ra
l 10 Pariodo 2* Perindnl I 1» Perfodo 2! Period0\ I 1' "°'i°‘*° 2' "°"°"°\ I 1' ""i°"° 2' "°'i°"°\
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agoslo no primeiro ano de mandate.
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A LDO também surgiu por meio da Constituição Federal de 1988, almejando ser o elo entre o
planejamento estratégico (Plano Plurianual) e o planejamento operacional (Lei Orçamentária Anual).
Sua relevância reside no fato de ter conseguido diminuir a distância entre o plano estratégico e as
LOAs, as quais dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos estratégicos
existentes antes da CF/1988.
estabeleceré as diretrizes de
as emendas Paflamemares politica fiscal e respectivas metas,
destinadas 5 modificacao em consanancna cam tra!etar|a
do PLDO H50 poderéo Ser sustentavel da d|v|da publlca
aprovadas se forem LDO 0
incompativeis com o PPA (a"t'165'§ 2 ) \ orientaré a
(@1166-§4°) elaboragéo da LOA
disporé sobre as alteraqées na
legislaqéotributaria
PODER EXECUTIVO
LDO PODER LEGISLATIVO
A Lei Orçamentária Anual é o instrumento pelo qual o Poder Público prevê a arrecadação de receitas
e fixa a realização de despesas para o período de um ano. A LOA é o orçamento por excelência ou o
orçamento propriamente dito.
Os recursos são escassos e as necessidades da sociedade são ilimitadas. Logo, são necessárias
escolhas no momento da elaboração dos instrumentos de planejamento e orçamento e
naturalmente alguns setores serão mais beneficiados, de acordo com as ideias dominantes dos
governantes daquele momento.
" .._-. Q |
§ 59 A lei oryamentdria anuai compreenderé:
l— 0 orpamento fiscal referents cos Poderes da Unifio, seus fundos, drgfios e entidades do
administracfio direta e indireta, inclusive fundagfies instituidas e muntidas peio Poder Pzibiico;
ill — 0 orgamento da seguridade social, abrungendo todas as entidades e cirgfios 0 eia vinculados,
do administragfio direta ou indireta, bem coma as fundos e fundapfies instituidos e mantidos pelo
Poder Piiblico.
2. Princípios orçamentários.
Principios Orqamentirios
Princ|;0io Premissa
Unidade O orgarnento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas um
oreamento para dado exercicio.
Universalidade O orgamento deve conter todas as receitas e clespesas do Estado.
Excecfies [sac no tocante as orevisiies de receitasl
Creditos Adicionais; Tribum instituido por Lei apés a aprovagio da
LOA; Receitas e despesas operacionais das empresas pl.ilbllCBS e SEM,
consideradas estatais indepen-dentes; Reoeitas extra-orgamentaria
(art. 3 Lei 4.320/64): ARO, emissfies de papel—rnoeda e entradm
compensetdrias no ativo e no passivo linanceiro.
Orgamento Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no
Bruto orqam-ento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedugfio.
Anualidade O orgamento publioo deve ser elaborado e autorizado para um
periodo determinado, geralmente um ano.
LQE
Creditos ESPEClA|S e EXTRAORDINARIOS com vigencia plurianual
N50 Aietaqio A receita orqamentéria de IMPOSTOS nio pode ser vinculada a
das Reoeitas érgios ou fundos.
A (principais)
FPM, FPE_ Saliide, FUNDEF, Adm. Tributaria, garanfia a ARO,
contragarantia ia Uniio, pgto. débitos cf Uniio.
Discriminfio A LOA n50 consignara dotagfies globais desfinadas a atender
(Especial izagiio) indiferemnernente a despesas de pemoal, material, servigos de
iaerceiros, trensferencias ou quaisquer outrun.
LEE
— lnvestimentos em regime de exemgio especial (art. 20, Lei
4320/64);
— Reserve de Contingencia.
Exclusividede A LOA n50 pocle center disposifivo estranho a lixagio das despeses
e previs-in das receiias
Excegfies
— Autorizagfio pl ab-ertura de créditos SUPLEMENTARES;
Por crédito orçamentário inicial ou ordinário entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária
anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas
estatais. O orçamento anual consignará importância para atender determinada despesa a fim de
executar ações que lhe caiba realizar. Tal importância é denominada de dotação orçamentária.
Por crédito adicional, entendem-se as autorizações de despesas não computadas ou
insuficientemente dotadas na lei orçamentária.
6 o montanto do rocursosflnancolros
zorn que cont: o crédilo orgamenbirio.
Créclitos
Abertos por Decreto
Ems!» =0 nrindplo S"'pl°mema'es L do mm Executive
da exclusividade /
Incorporam-se ao orgamento,
.... 1 )3 adk|on3nd°_se 5 dotafio Vigéncla limitada ao
5 orcamentéria que deva reforgar e"e"‘d° ""'"“l"°
J
• Especiais: são os créditos destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica.
I
Indepenclem de autorlzagio
legislative prévia
Vimos que os créditos adicionais especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses
do exercício podem ser reabertos no exercício seguinte pelos seus saldos, se necessário, e, neste
caso, viger até o término desse exercício financeiro. Por esse motivo, considera-se que se trata de
exceções ao princípio orçamentário da anualidade.
FONTES PARA A
ABERTURA DE
CR ED ITOS
M . ADICIONAIS
§.==&:@!.éQ'a
as operacfleedecrécllto ~
1 .: = ,- -, 1-.
. ....... W)»
O art. 167 da CF/1988 estabelece diversas vedações em matéria orçamentária. São artigos que visam
proteger a sociedade e direcionam para a gestão responsável dos recursos públicos. Evitam que a
administração orçamentária fique à mercê de interesses exclusivamente de governos.
Os próximos dispositivos também foram incluídos pela Emenda Constitucional nº 109, de 2021.
Art. 167-A. Apurado que, no período de 12 (doze) meses, a relação entre despesas correntes e receitas
correntes supera 95% (noventa e cinco por cento), no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, é facultado aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público, ao
Tribunal de Contas e à Defensoria Pública do ente, enquanto permanecer a situação, aplicar o
mecanismo de ajuste fiscal
Apurado que a relação entre despesa corrente e receita corrente superou 85% e não ultrapassou
95%, as medidas de ajuste fiscal com base nas vedações podem ser parcialmente ou totalmente
implementadas por atos do Chefe do Poder Executivo com vigência imediata, facultado aos demais
Poderes e órgãos autônomos implementá-las em seus respectivos âmbitos. Tal ato deve ser
submetido, em regime de urgência, à apreciação do Poder Legislativo.
O ato perde a eficácia se for rejeitado ou se não for apreciado em 180 dias pelo Poder Legislativo.
Também perde a eficácia se a relação entre despesas correntes e receitas correntes voltar a ser igual
ou menor a 85%. Em todos esses casos é reconhecida a validade dos atos praticados na sua vigência.
A apuração da relação entre despesas correntes e receitas correntes deve ocorrer a cada bimestre,
com base no período de 12 meses.
As disposições sobre o ajuste fiscal não constituem obrigação de pagamento futuro pelo ente da
Federação ou direitos de outrem sobre o erário. Por exemplo, não se pode exigir o pagamento de
um aumento retroativo aos servidores simplesmente porque não foi concedido durante o período
do ajuste fiscal.
Ainda, permanecem em vigor todas as demais regras constitucionais e legais, como aquelas da Lei de
Responsabilidade Fiscal relativas à limitação de empenho, despesas com pessoal e tantas outras.
O mecanismo de ajuste fiscal é facultativo. Porém, se não for feito, há vedações a concessão de
garantias e a tomada de operações de crédito, conforme o § 6º.
Fica dispensada, durante a integralidade do exercício financeiro em que vigore a calamidade pública
de âmbito nacional (e não apenas durante a calamidade), a observância da regra de ouro. Logo, será
permitida a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital.
A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF decorre, dentre outros dispositivos constitucionais, também
do art. 169 da CF/1988, o qual dispõe que a despesa com pessoal ativo e inativo da União e
pensionistas, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (ou seja, de todos os entes) não
poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. Tal lei complementar é a própria LRF.
§ 39 Para o curnprirnento dos limites estabeleciclos corn base neste artigo, durante o §§.‘.'.?.t..'i9ia
prazo fixado na lei cornplernentar reierida no caput, a Uniio, os Estados, o Distrito
Federal e os Municipios aclotario as seguintes provicléncias:
I - Reducio em pelo menos 20% das despesas com cargo: em cornissio e funcoes de confianca.
ll - Exoneracio dos servidores nio estaveis.
§ 4! So as madidll ldotldas com base no parigrafo anterior nio forum suficiontes para assogurar
o curnprirnonto dl detorrninado do lei cornplernontar refericla nosto artigo, o servidor estavel
podera perder o cargo, dude qua ato normative rnotivado do cadl um dos Podaru ospecifique a
atividade funcionll, o érgio ou unidada administrative objoto da rodugio do p-asaoal.
CONCEITO
Sentido Amplo: Receita Pública = Receitas Orçamentárias + Receitas Extraorçamentárias.
Sentido Estrito: Receita Pública = Receitas Orçamentárias.
CLASSIFICAÇÕES
1. FORMAS DE INGRESSO:
2. COERCITIVIDADE OU PROCEDÊNCIA:
Originárias: provêm do patrimônio do Estado - venda de produtos ou serviços, cessão remunerada
de bens e valores.
Derivadas: obtidas mediante autoridade coercitiva do Estado - tributos e multas.
C O E DDDD T
Categoria Desdobramento para identificação de peculiaridades
Origem Espécie Tipo
Econômica da receita
a) Categoria Econômica das Receitas:
1. Receitas correntes
2. Receitas de capital
3. Receitas correntes Intraorçamentárias
4. Receitas de capital Intraorçamentárias
e) Tipo:
Corresponde ao último dígito na natureza da receita.
Tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza:
▪ - 0 - quando se tratar de natureza de receita não valorizável ou agregadora;
▪ - 1 - quando se tratar da arrecadação Principal da receita;
▪ - 2 - quando se tratar de Multas e Juros de Mora da respectiva receita;
▪ - 3 - quando se tratar de Dívida Ativa da respectiva receita; e
▪ - 4 - quando se tratar de Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da respectiva receita.
4. FONTE DE RECURSOS: indica se os recursos são vinculados ou não, e no caso dos vinculados,
pode indicar sua finalidade. Aplica-se tanto à receita quanto à despesa.
5. AFETAÇÃO PATRIMONIAL:
Efetivas: aumento do PL, sem correspondência no passivo. São as receitas correntes, exceto
recebimento de dívida ativa e alienação de bens apreendidos.
Não efetivas ou mutação patrimonial: nada acrescentam ao PL, pois representam entradas ou
alterações compensatórias. São as receitas de capital, exceto as transferências de capital.
6. REGULARIDADE OU PERIODICIDADE:
Ordinárias: ingressos permanentes e estáveis. Exemplo: Tributos.
Extraordinárias: nem sempre integram o orçamento, são inconstantes, eventuais. Exemplos:
doações e indenizações em favor do Estado.
7. PODER DE TRIBUTAR: Classifica a receita conforme o ente competente para tributar: Governo
Federal, Estadual, Distrito Federal e Municipal.
9. ESFERA ORÇAMENTÁRIA:
Visa identificar se a receita pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade Social ou de Investimento
das Empresas Estatais.
1-Forma de Ingresso
• ORÇAMENTÁRIAS: são as despesas fixadas nas leis orçamentárias ou nas de créditos adicionais,
instituídas em bases legais. Assim, dependem de autorização legislativa. Obedecem aos estágios
da despesa: fixação, empenho, liquidação e pagamento. Exemplos: construção de prédios
públicos, manutenção de rodovias, pagamento de servidores etc.
• EXTRAORÇAMENTÁRIAS: são as despesas não consignadas no orçamento ou nas leis de créditos
adicionais. Correspondem à devolução de recursos transitórios que foram obtidos como receitas
extraorçamentárias, ou seja, pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as
restituições de cauções, os pagamentos de restos a pagar, o resgate de operações por
antecipação de receita orçamentária, o repasse ao credor das consignações em folha etc. Assim,
não dependem de autorização legislativa.
2-Natureza da Despesa
rupo de dobramento
E E is 1'; Natureza de flgzsnzade Facultatlvodo
.“' ' .-°¢=v===! L 17 __ " .F'=w="*° 7
Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria
econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação.
l . _ , . . _ _
O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e
vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer
forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios,
amortização e outros que a Administração Pública utiliza para a consecução de seus fins.
3-Classificações Doutrinárias
Segundo a doutrina, ou seja, consoante os estudiosos do direito financeiro, a despesa pública pode
ainda ser classificada nos seguintes aspectos: competência institucional, afetação patrimonial e
regularidade:
Sam»
e... Afetacfio Patrimonial
/\ N50 Efetiva in or
Efetlva mutacio patrimonial)
i v
Despesas Correntes Despesas de Capital
Regularidade ou Periodicidade
O r d-maria
.. A Extraordinaria
Cornpostas por clespesas perenes e que N50 integram sempre 0 orcamento. 550
possuem caracteristica cle continuidade, despesas de caréter nfio continuado,
pois se repetem em todos cs exercicios eventual, inconstante, imprevisivel.
Há algumas diferenças no que se refere a classificação da despesa por natureza, segundo a Lei nº
4.320/64:
lnvestimentos
Despesas de Custeio
lnversoes Flnanceiras
Transferéncias Correntes
Transferéncias de Capital
as
dotacdes para manutencio
de servlcos antaeriormenne criados, inclusive as
clestinadas a atender a obras de conservacio e
ada ptagio de bens iméveis.
-= dmcfies pm =1==p====
as quais nio corresponda contraprestagio direta em
hens ou services, inclusive para contribuioies o Q
subvencfies destinadas a aoender 5 manifastacio do
.outras entidades do direlto pobllco ou prlvado.
..... A>L>»
Antecedentes
Anbecedentes ‘
Do inicio dos anos 1980 até meados dos mos 1990: Eat!-ésggia
ms-
fix nan: Q
,_ uumunu
l "Ill. '
Princípios
A LRF tem como base alguns princípios, os quais nortearam sua concepção e são essenciais para sua
aplicação até os dias de hoje. Esses pilares, dos quais depende o alcance de seus objetivos, são o
planejamento, a transparência, o controle e a responsabilização.
Amparo Constitucional
Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas par
Objetivos
J Estabelecer normas de finangas pfiblicas vohada: '/ A550 planeiada; ‘I A950 "ampamme;
para a respons-ahilidade na gestio fiscal:
J PrQvg|1(;§fl de riscos capazes de afetar ~/ Corregio de desvios capazes de afetar
0 equilibrio das contas pfiblicas; 0 equilihrio das contas puiblicas;
rennin-cla de receita,
4' Cumprimento de melas de
geragfio de despesas com pessoal, da seguridade social e outms,
resultados entre receitas e
divides consolidada e mohiliérla, opemqées de crédito, inclusive
* ------- -- despesas e é obedléncia a llmites por ARO,
).3» e condlqées no que tange 5 concessio de gamntia e inscrlpio em Restos a Pagar.
Abrangência
a Estella:
consldendn o DF
........ II)»
—
Distrito
Uniio
Federal
4..-...-"Q
Cada Estada
Uma empresa controlada é uma sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertence,
direta ou indiretamente, a ente da Federação. Uma empresa estatal dependente é uma empresa
controlada, mas que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas
com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes
de aumento de participação acionária.
sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto
pertenga, direta ou indiretamente, a ente da Federagio;
»-i-
i dependeme I mntrohda que receba do ente controlador recu rsasfinanceiros
raiamemo ou de cusieio
e espesas
em geral
com pessnal
. . .. . . . . . )»
eumento de partlclpagio eciontrla
Um conceito importante da LRF é o de Receita Corrente Liquida (RCL), utilizado como referência na
despesa pública, como no cálculo do limite para as despesas de pessoal, dívida pública, operações de
crédito e concessão de garantia.
A RCL corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais,
agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:
• Na União: os valores transferidos aos estados e municípios por determinação constitucional ou
legal, e as contribuições mencionadas na alínea “a” do inciso I e no inciso II do art. 195
(relacionadas à seguridade social) e no art. 239 da CF/1988 (PIS, PASEP).
• Nos estados: as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional.
• Na União, nos estados e nos municípios: a contribuição dos servidores para o custeio do seu
sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira
citada no § 9º do art. 201 da CF/1988 (compensação entre os diversos sistemas previdenciários).
• No DF, no Amapá e em Roraima: recursos transferidos pela União decorrentes da competência
da própria União para organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito
Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; organizar e manter a polícia civil,
a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do DF, bem como prestar assistência financeira
ao DF para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; e, ainda, despesas da
União com servidores dos ex-territórios do Amapá e de Roraima.
Serão computados no cálculo da receita corrente líquida os valores pagos e recebidos em
decorrência da Lei Complementar nº 87/1996 (Lei Kandir), e do fundo previsto pelo art. 60 do ADCT
(Fundeb).
1. Transparência
São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive
em meios eletrônicos de acesso público:
• os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias;
• as prestações de contas e o respectivo parecer prévio;
• o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e
• as versões simplificadas desses documentos.
LC 13-1|r‘1DCl5
§ 1!ATransparincla seré asseguramla também medlanhe:
LC 111 HUI]?
mine 0: elm prelicerlee pelee unidedel gee:-ere: no rleenrrer el-e
eeecugin da despise, nu mumenlzo de sue redlzagiu, cum a
cliupunihiliee-pin minim: dominion reierente:
Clfllnl
deep-ne Bil-l!l'h'l'rE'r~|)i2iII|-Ifli‘II5.r.Iiel'ir!'l|‘.'|il! 1- q"""'h h ° “fir
penreeenlau ham l'o|'rie-|:ldo|.|u in world‘ mum
in muebwsufi‘ Ilcll-etdelnrellle-erlo;
I
5 neelnefieice ue juridica
Plfl at line do lneie ll, eeeneee vile h"flMm'n““mm‘“'
Federegla ||lh|ee|'ihIher.h e
quelquer Flillfli Heir: nu Iurilliza 1:
eeeeee e iniemweeiee relerentee e
1- rule-A]; \-
mnei n lenearnerm e 0 rnebimenro de nude e manila das unlrlede:
- .13 recur geeluree, inclusive reierente erecur'ene emtnnrdiniriue
§ 2! U, E. UF e M dlspnnibilizario
1-w
LC 156/2016
§ 3! E,lJFeMencamnhar5o
Q .E.=ie:=:.*.‘.=@I'=
sues lnformagfies e dado!» A lnobservincia do dkposto nos an Mlnislério da Fazenda,
nontibeis. urqamenterlus e fiscal: §§ 2' e 3* ensejarie rielldes
prewistes no Irrib! terrace eni |I!1iu-didelalie 8 serem
tuflfnr-ma perlndi|:Hid»e, forneetn e neflni-do: em inst:-uqin especiiiue dame nriie,
sietlme eeieleeri-den pelel bljiu
centre! de eumehilidade de Llniio
Irnpediri, elique e iltuegiu
sale regularlzede, que 0 ente da
I
es informegfles rleces-series pare e
Federegiu recebe lran sierincie: consliluicio do registroelelriiniou
as quals deveriu ser volunrirlas e conlrele oneregbes central-izado e atuallzadn das
de cridilo, excelo ii deilinedes
dlvulgados em meln elelrfinlm divides piibllcas interna e extema,
in reflnenclarnenlo do print lpel
ale ample acessn pfihlico. eluilindo de divide muhiiiirie.
de que tnta u § -1! do art. 32.
d \I—1-
As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo o exercício,
no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta
e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade.
No que tange aos Chefes do Poder Executivo Municipal, o § 3º do art. 31 da CF/1988 exige que as
contas fiquem, durante 60 dias, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o
qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. Assim, a LRF ampliou o prazo
constitucional de 60 dias para todo o exercício também para as contas municipais.
O RREO abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público e será composto pelo balanço
orçamentário e por demonstrativos de execução de receitas e despesas:
• Balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as receitas por fonte,
informando as realizadas e a realizar, bem como a previsão atualizada; as despesas por grupo de
natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo.
• Demonstrativos da execução das receitas, por categoria econômica e fonte, especificando a
previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada no bimestre, a realizada
no exercício e a previsão a realizar; das despesas, por categoria econômica e grupo de natureza
da despesa, discriminando dotação inicial, dotação para o exercício, despesas empenhada e
liquidada, no bimestre e no exercício; despesas, por função e subfunção.
É facultado aos municípios com população inferior a 50 mil habitantes optar por divulgar
semestralmente os demonstrativos do RREO. O RREO referente ao último bimestre do exercício será
acompanhado também de demonstrativos do atendimento da regra de ouro.
O RGF será publicado até 30 dias após o encerramento do período a que corresponder, com amplo
acesso ao público, inclusive por meio eletrônico.
O Relatório de Gestão Fiscal conterá comparativo com os limites de que trata a LRF, dos seguintes
montantes:
• Despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;
• Dívidas consolidada e mobiliária; concessão de garantias; e operações de crédito, inclusive por
antecipação de receita (tais demonstrativos estarão apenas no RGF do poder executivo).
2. Fiscalização
Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de
controle interno de cada Poder e do Ministério Público fiscalizarão o cumprimento desta Lei
Complementar, consideradas as normas de padronização metodológica editadas pelo conselho de
que trata o art. 67, com ênfase no que se refere a: (Redação dada pela Lei Complementar nº 178,
de 2021)
I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias;II - limites e condições para
realização de operações de crédito e inscrição em Restos a Pagar;
III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, nos termos
dos arts. 22 e 23;
IV - providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para recondução dos montantes das
dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites;
Ill - que as montantes das dividas consolidacla e mobiliaria, das operagfies de crédito e
da concessio de garantia se encontram acirna de 90% dos respectivos limites;
-iv IV - que cs gestns corn inetivns a pensionistes so encontrern aci ma do limite dafinido em lei;
_______ __ § 2! Compete ainde aos Tribunais de Contas verificar as cilculos doe lirnites
da despesa total com pessoal de cada Peder e érgio referido no art. 20.
3. Receita Pública
Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão
e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.
Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o
disposto no caput, no que se refere aos impostos.
ggndo a LRF:
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I. . . . . . . parelair e encaminham pare n Peder Enecuthm, 0 qual é 0 rein-nnsiluel
conatitucinnalmenie peln en-aio -rle prnpnutn c-nnsoldada an Legislative-
Regra de Ouro
Art. 167. São vedados:
III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital,
ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa,
aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.
Vale ressaltar que, consoante a LRF, as operações de crédito por antecipação de receita não serão
computadas para efeito da regra de ouro, desde que liquidada, com juros e outros encargos
incidentes, até o dia 10 de dezembro.
Renúncia de Receitas
Anistia: é o perdão da multa.
Remissão: é o perdão da dívida. Não implica em perdoar a conduta ilícita, concretizada na infração
penal, nem em perdoar a sanção aplicada ao contribuinte. Contudo, não se considera renúncia de
receita o cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.
Subsídio: é um incentivo do estado a determinadas situações de interesse público.
Crédito presumido: é aquele que representa o montante do imposto cobrado na operação anterior
e objetiva neutralizar o efeito de recuperação dos impostos não cumulativos, pelo qual o estado se
apropria do valor da isenção nas etapas subsequentes da circulação da mercadoria. Todavia, não é
Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, nos termos de decreto
legislativo, em parte ou na integralidade do território nacional e enquanto perdurar a situação, serão
afastadas as condições e as vedações previstas no art. 14 desta Lei Complementar, desde que o
incentivo ou benefício sejam destinados ao combate à calamidade pública.
4. Gestão Patrimonial
Disponibilidades de Caixa
Ari. 43. As disponibilidades do caixe dos entes de Federegio seio depositedes
conforme estabeleceo 5 3! do an. 154 do Constituldo.
x As disponihilidades de caiiia do Uniio serio depositadas no hanco
central; as dos Eslados, do Distrito Federal, dos Nlunicipios e dos rirgaos
on enlldades do Poder Piiblico e das empresas por ele conlroladas, em
insliiuigdes financeiras oficiais ressalvados os casos previsios em lei.
§ ll As disponibilidades do caixa dos regimes do
previdénda social. geral e proprio dos servidores pdbllcos,
Art. 45. E nulo do plono diroito eto do doeepropriogio do imrivol urheno expodido som o atendimonto
do disposto no i 3! do ort. 182 do Conetltuigio, ou prévio dopdsltoiudicial do valor do indenizagio.
Transferências Voluntárias
Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de
recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou
assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao
Sistema Único de Saúde.
São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na LDO
b) Observância do disposto no inciso X do art. 167 da CF/1988, o qual veda a transferência voluntária
de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos
Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo,
inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Bons estudos!