ORÇAMENTO

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Aula 09

Concursos Contábeis (Curso Regular)


Bizu Estratégico

Autor:
Diogo Matias das Neves, Fernanda
Harumi Amaral Jo, Késia Vieira
Ramos de Oliveira, Leonardo
Mathias, Paulo Júnior, Aline
31 de Janeiro de 2023
Calado Fernandes

80425828549 - RITA DE CASSIA OLIVEIRA GERTRUDES


Diogo Matias das Neves, Fernanda Harumi Amaral Jo, Késia Vieira Ramos de Oliveira, Leonardo Mathias, Paulo Júnior, Aline Ca
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BIZU ESTRATÉGICO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E


ORÇAMENTÁRIA – CONTÁBEIS (CURSO REGULAR)

Olá, concurseiro! Tudo certo?

Neste material, traremos uma seleção de bizus da disciplina de Administração Financeira e


Orçamentária para concursos Contábeis (Curso Regular).

O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos por meio de
tópicos que possuem as maiores chances de incidência em prova.

Vale lembrar que todos os bizus destinam-se àqueles que já estejam na fase final de revisão, ou seja,
que já estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam revisar por
algum material bem curto e objetivo. Este bizu foi elaborado com base no curso de Administração
Financeira e Orçamentária do professor Gilmar Possati, Equipe AFO e Direito Financeiro Estratégia
Concursos.

Aline Calado Leonardo Mathias

@J @alinecalado.f @J @profleomathias

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ANÁLISE ESTATÍSTICA

No conteúdo de Administração Financeira e Orçamentária – Contábeis (Curso Regular) do nosso


Bizu, abordaremos os pontos com maior incidência de cobrança em provas. Segue abaixo análise
estatística dos conteúdos mais cobrados no âmbito da disciplina. Com base nessa análise, podemos
verificar quais são os temas mais cobrados pelas principais bancas examinadoras e, com isso, focar
nos principais pontos para revisar e detonar na prova!

Assunto % de cobrança

Despesa pública. Conceito e classificações. 15%

O orçamento público no Brasil. Plano plurianual. Diretrizes


11%
orçamentárias. Orçamento anual. Outros planos e programas.

Princípios orçamentários. 10%

Créditos ordinários e adicionais. 10%

Receita pública. Conceito e classificações. Fontes 8%

LRF Parte III: Transparência, controle e fiscalização. Receita


pública. Gestão patrimonial. Transferências voluntárias. 8%
Destinação de recursos públicos para o setor privado.
LRF Parte I: Introdução à LRF. Disposições Preliminares.
7%
Planejamento.

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MAPA DO BIZU
Segue abaixo tabela contendo a numeração dos Bizus referentes a cada tópico abordado e os
respectivos cadernos de questões selecionadas no nosso SQ:
Os cadernos de questões foram montados utilizando questões específicas de concursos realizados
pelas principais bancas examinadoras nos últimos anos.
Como já mencionado, neste material abordaremos apenas os temas mais importantes do edital,
considerando tanto o percentual de incidência nas provas, quanto a extensão e complexidade do
assunto. Veja como está estruturado o seu Bizu.

Caderno de
Assunto Bizus
Questões
O orçamento público no Brasil. Plano plurianual.
Diretrizes orçamentárias. Orçamento anual. 1 http://questo.es/pkyyxq
Outros planos e programas.
Princípios orçamentários. 2 http://questo.es/zgce0d

Créditos ordinários e adicionais. 3 http://questo.es/ij9oaa


Receita pública. Conceito e classificações.
4 http://questo.es/zjb8oj
Fontes.
Despesa pública. Conceito e classificações. 5 http://questo.es/csu5xd
LRF Parte I: Introdução à LRF. Disposições
6 http://questo.es/8z9b4l
Preliminares. Planejamento.
LRF Parte III: Transparência, controle e
fiscalização. Receita pública. Gestão patrimonial.
7 http://questo.es/e9poik
Transferências voluntárias. Destinação de
recursos públicos para o setor privado.

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Apresentação

Antes de começarmos, gostaria de me apresentar. Meu nome é Aline Calado, tenho 30 anos e
sou natural de Pernambuco. Sou graduada em Ciências Contábeis pela UFPE e Pós-Graduanda em
Contabilidade Pública e Auditoria.

Atualmente, exerço o cargo de Auditora de Controle Externo (Agente da Fiscalização) no Tribunal


de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP).

Serei a responsável pelo seu Bizu Estratégico de Administração Financeira e Orçamentária e,


com ele, pretendo abordar os tópicos mais cobrados nessa disciplina, de maneira concisa e objetiva, por
meio de uma linguagem bem clara!

Espero que gostem!

Um grande abraço e bons estudos!

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1. O orçamento público no Brasil. Plano plurianual. Diretrizes


orçamentárias. Orçamento anual. Outros planos e programas.

Planejamento e Orçamento na Constituição Federal: PPA, LDO e LOA.

O Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA)
são as leis que regulam o planejamento e o orçamento dos entes públicos federal, estaduais e
municipais. No âmbito de cada ente, essas leis constituem etapas distintas, porém integradas, de
forma que permitam um planejamento estrutural das ações governamentais.
Art. 165. Liis dl ir|iciati\ra do Podnr Exicutivu istabillcnfio:

I — 0 pl:-no plurlanunl;
ll — as diretrizea aqunelltirlasi

||| - OS urcamentns BHIIHIS.

LDO it LOA
uni

.... will-|.oA
rm -
’ mo i LOA

flw we Z» Lo»
J-.......,. ‘

Plano Plurianual na CF/1988

O Plano Plurianual – PPA é o instrumento de planejamento do Governo Federal que estabelece, de


forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada. Retrata, em visão macro, as intenções do gestor público para um período de quatro anos,
podendo ser revisado, durante sua vigência, por meio de inclusão, exclusão ou alteração de
programas.
A lei que instltuir o glano glurlanual estabeieceré de forma regionalizada (art. 165, § 1!)

3E -
da administragio pdblica federal

/""/$
opera

ii 119599535 lie ¢iPiIi| Q Wffii as relatlvas aos programas de


delas decorrentes gm-;;§q ¢o|1gim,|;¢|;

A regionalização corresponde ao conjunto de informações, no âmbito das metas do PPA, com vistas
a compatibilizar os recursos públicos disponíveis com o atendimento de necessidades da sociedade
no território nacional e a possibilitar a avaliação regional da execução do gasto público.
As diretrizes consistem na declaração ou conjunto de declarações que orientam os programas
abrangidos no PPA, com fundamento nas demandas da população. São normas gerais, amplas,
estratégicas, que mostram o caminho a ser seguido na gestão dos recursos pelos próximos 4 anos.

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Os objetivos representam o que será perseguido com maior ênfase pelo Governo Federal no período
do Plano para que, em longo prazo, a visão estabelecida se concretize. O objetivo corresponde à
declaração de resultado a ser alcançado que expressa, em seu conteúdo, o que deve ser feito para a
transformação de determinada realidade.
As metas apresentam a declaração de resultado a ser alcançado, de natureza quantitativa ou
qualitativa, que contribui para o alcance do objetivo.
As diretrizes, os objetivos e as metas são da administração pública federal, ou seja, aqueles
referentes à gestão pública no âmbito do Governo Federal. O PPA federal não inclui diretrizes,
objetivos e metas dos demais entes públicos, pois cada ente possui seu próprio PPA.

Nenhum lnvestlmento cuia execugfio ultrapasse um exerclclo financeiro


poderé ser lniclado sem prévla Inclusio no plano plurianual, ou sem lei que
autorlze a inclusio, sob pena de crime de responsabllldade (art. 167, § 1'-').
aim Exige prévia inclusio no PPA ou
|n"flim.nm ukrapasfi em lel que Iutorlze I lndusao
0 exercicio financeito? <
N M0 N50 é ellgldo que esteia no PPA

A vigência do PPA é de quatro anos, iniciando-se no segundo exercício financeiro do


mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato
subsequente.

Legisuatu ra

( ll IDO 2! lno 3! in-0 0 '"° \

Sessio Sessfio Sessflo Sessio


Leglslatlva Legislative Legisliutiva Legisllativa

l 10 Pariodo 2* Perindnl I 1» Perfodo 2! Period0\ I 1' "°'i°‘*° 2' "°"°"°\ I 1' ""i°"° 2' "°'i°"°\

°2;“.17M| ;| Ap|nD" 91;". 1_11u| 1| gpg 220;; Mimi 17Jul "Agni 2201: Uifwl Ulul IFAQQI 2100:

PODER EXECUTIVO moan LEGISLATIVO


P PA
ENCAMINHAMENTO ate quatrol04-)|1\eses antes do
encerram ento do prlm eiro exerclclo, ou sela. até 31 de

Y I
agoslo no primeiro ano de mandate.

! . ,u'I'l|{
_
X‘ A, H ‘M1
‘ 1-" DEVOLU(}‘O an Executivu aléo encenamentu do segundo
P.
enoduda sessno
.. leg.dalwa
. R 2de dezemb ml do
J ' "‘ excrdcloemquefolencamlnhado
,_,
-qIIP"' H ___

Planos e Programas Nacionais, Regionais e Setoriais


A Constituição Federal, em seu art. 165, determina que:
§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão
elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

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Lei de Diretrizes Orçamentárias na CF/1988

A LDO também surgiu por meio da Constituição Federal de 1988, almejando ser o elo entre o
planejamento estratégico (Plano Plurianual) e o planejamento operacional (Lei Orçamentária Anual).
Sua relevância reside no fato de ter conseguido diminuir a distância entre o plano estratégico e as
LOAs, as quais dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos estratégicos
existentes antes da CF/1988.

compreenderé as metas e prioridades da . ‘


administraqao pfiblica federal V5331" sh

estabeleceré as diretrizes de
as emendas Paflamemares politica fiscal e respectivas metas,
destinadas 5 modificacao em consanancna cam tra!etar|a
do PLDO H50 poderéo Ser sustentavel da d|v|da publlca
aprovadas se forem LDO 0
incompativeis com o PPA (a"t'165'§ 2 ) \ orientaré a
(@1166-§4°) elaboragéo da LOA
disporé sobre as alteraqées na
legislaqéotributaria

_____ _ _ estabeleceré a politica de aplicagéo das


S agéncias financeiras oficiais de fomento

PODER EXECUTIVO
LDO PODER LEGISLATIVO

ENCAMINHAMENTO alé cite mzses e rneio antes do


encerram ento do exerclcio flnancelro [15 de abril]
_,-m

DEV DLUCED so Ezecuthm deve set reallzada até 0


erloerramenm do primniru parlodo da sesflo legislatlva
[17 de lulho]
50550 legislitiva MID mm’ iniirrurnpidi mm i
-‘ anrovacio da LDO.
___-—-1

EEA adrninistragio tern o clever de executar as programagfies orgamentarias, adotando cs


menus e as medidas necessaries, com 0 propositu de garantir a efetlva enlrega de hens e
servigos a sociedade.
§ 11. O disposto no@ene artigo, nos terrnas da LDO:
isubordlna-se an cumprlmento de disposltivos constltucionals e legals que estabelegam
metas fiscais ou limites de despesas e n50 impede o cancelamemo necessario a abertura de
créditos adiclonals;
i nio se apllca nos casos de lmpedimentos de ordem técnlca devidamente lustificados;
Q aplica-se exclusivamente as despesas primarias discricionarias.
§ 12. lntegrara a l.DO, para 0 exerclcio a que se refere e, pelo menus, para dais exercicios
subsequentes, anexo com prevlsio de agregados flscals e a proporglo dos recursos para
investimentos que serio alocados na LQ para a continuiclade daqueles ern andamento.

§ 13. O dlsposto aclma aplica-se excluslvamente aos


°" orgamentos fiscal e da seguridade social da Uniio.

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Lei Orçamentária Anual na CF/1988

A Lei Orçamentária Anual é o instrumento pelo qual o Poder Público prevê a arrecadação de receitas
e fixa a realização de despesas para o período de um ano. A LOA é o orçamento por excelência ou o
orçamento propriamente dito.
Os recursos são escassos e as necessidades da sociedade são ilimitadas. Logo, são necessárias
escolhas no momento da elaboração dos instrumentos de planejamento e orçamento e
naturalmente alguns setores serão mais beneficiados, de acordo com as ideias dominantes dos
governantes daquele momento.

relereme ans Poderes da Uniio, seus fundos, érgios e


| — O O|‘§3l'l'IB|'ltO fi5(a| enlidadesda aclmlnislraciu direta eindirela, inclusive
fund-aches lnstltuldas e mantldas pelo Peder Plibllco.
Est-alais daplndentu
OF e OI, compatibilizados com
0 PPA. terio entre was
/ ll - 0 orgamento do investirnento das empresas
luncfies a de reduzir
clesigualdades intehregionais, \ A
Segundo crflél-in pupu|ad¢m3| ‘m "5 ‘ 5" em que a Uniao, direla ou ind Iretamente, detenha a
(m_155,§-rs; ' ’ malorla do capital soclal com dlrelto a voto;
Estatals nil: dependence;

abrangendo todas as entidades e érgius a ela vinculaclos,


||| - Q gmgmento d3 segufidade 5°ci3| da admlnlstragiodlreta ou indlreta,bem como us fundos
V -Y e fundagfies instltuidus e mantidus pelo Puller Plflblico.
‘_ . ' _ Esutals clependenlea
Sande, Previdéncia e
Asslstenqa social . ' 0'
rgaus E l'dacleiIdodlretnta5eld
EIII 5 VIIEIIE-I 5 EH18 E gllf Id‘?
Social: lndependcntemente da nalureza da despesa;
lllll-[fll'l1 n OSS "
Orgies e entidades @ vlnculadoi diretamente a Segurldade
Social: s-omenle as despesas tlpicas da Seguridade Social.

PODER EXECUTIVO A PODER LEGISLATIVO i

ENCAMINHAMENTO ao Legislativo quatro (O4) meses


antes do términc do exercicio Financeiro [31 de agosto)

' //’ DEVOLUQAO ao Executlvo até 0 encerram ento do


segundo periodo da sessio legislativa [22 lie dezembro)
do exercicio de sua elaboraqiio.

" .._-. Q |
§ 59 A lei oryamentdria anuai compreenderé:

l— 0 orpamento fiscal referents cos Poderes da Unifio, seus fundos, drgfios e entidades do
administracfio direta e indireta, inclusive fundagfies instituidas e muntidas peio Poder Pzibiico;

ii - 0 orgamento de investimento das empresas em que a Uniéio, direta ou indiretamente, detenha


a muioria do capital social com direito 0 voto;

ill — 0 orgamento da seguridade social, abrungendo todas as entidades e cirgfios 0 eia vinculados,
do administragfio direta ou indireta, bem coma as fundos e fundapfies instituidos e mantidos pelo
Poder Piiblico.

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2. Princípios orçamentários.

Principios Orqamentirios
Princ|;0io Premissa
Unidade O orgarnento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas um
oreamento para dado exercicio.
Universalidade O orgamento deve conter todas as receitas e clespesas do Estado.
Excecfies [sac no tocante as orevisiies de receitasl
Creditos Adicionais; Tribum instituido por Lei apés a aprovagio da
LOA; Receitas e despesas operacionais das empresas pl.ilbllCBS e SEM,
consideradas estatais indepen-dentes; Reoeitas extra-orgamentaria
(art. 3 Lei 4.320/64): ARO, emissfies de papel—rnoeda e entradm
compensetdrias no ativo e no passivo linanceiro.
Orgamento Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no
Bruto orqam-ento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedugfio.
Anualidade O orgamento publioo deve ser elaborado e autorizado para um
periodo determinado, geralmente um ano.
LQE
Creditos ESPEClA|S e EXTRAORDINARIOS com vigencia plurianual
N50 Aietaqio A receita orqamentéria de IMPOSTOS nio pode ser vinculada a
das Reoeitas érgios ou fundos.
A (principais)
FPM, FPE_ Saliide, FUNDEF, Adm. Tributaria, garanfia a ARO,
contragarantia ia Uniio, pgto. débitos cf Uniio.
Discriminfio A LOA n50 consignara dotagfies globais desfinadas a atender
(Especial izagiio) indiferemnernente a despesas de pemoal, material, servigos de
iaerceiros, trensferencias ou quaisquer outrun.
LEE
— lnvestimentos em regime de exemgio especial (art. 20, Lei
4320/64);
— Reserve de Contingencia.
Exclusividede A LOA n50 pocle center disposifivo estranho a lixagio das despeses
e previs-in das receiias
Excegfies
— Autorizagfio pl ab-ertura de créditos SUPLEMENTARES;

— Autorizagiio pl contratagfio de operagfies de crédito, ainda que por


antecipagfio da receita (ARC)
Equilibrio A LOA clevere rnanter 0 equilibrio, do ponbu de vista contabil, enlre
cs valores de receita e de despesa.
Clareza A LOA cleve ser apresentada em linguagem clara e cornpreenslvel a
todas as pemoas que nece-ssitam manipule-la.
Programagiio Utilizagfio do orqamento come auxiliar efetivo da administrag-E0,
espedalmente eomo técnica de ligagfio enlre as funqées de
planejamento e geréncia
Legalidade O Planejamento e orgamento sic realizados por meio de leis (PPA,
LDC B LOA)
Publicidade Para que a LOA poma criar, modificar, extinguir ou condicionar
direitos e deveres, obrigando a todos, ha que ser publicada.
Sinceridede As leis orgamentarias devem apresentar cle maneira sincere (exata) 0
[E.xatid§o) conjunto dos recursos e dos encarg do Estado.

• Proibição do estorno: Vedação à transposição, remanejamento e transferência de recursos de


uma categoria de programação para outra, ou de órgão para outro, sem autorização
legislativa. Exceção: recursos para atividades de ciência, tecnologia e inovação.
• Quantificação dos créditos: Veda-se a concessão de créditos ilimitados.
• Transparência: Ampla divulgação dos instrumentos de planejamento e orçamento, da prestação
de contas, relatórios e anexos, inclusive em meios eletrônicos e em tempo real.
• Uniformidade: O orçamento deve manter mínima padronização/uniformidade na apresentação
de seus dados, permitindo comparações com anos anteriores dentro do mesmo ente.

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3. Créditos ordinários e adicionais.

Créditos Ordinários e Adicionais

Por crédito orçamentário inicial ou ordinário entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária
anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas
estatais. O orçamento anual consignará importância para atender determinada despesa a fim de
executar ações que lhe caiba realizar. Tal importância é denominada de dotação orçamentária.
Por crédito adicional, entendem-se as autorizações de despesas não computadas ou
insuficientemente dotadas na lei orçamentária.
6 o montanto do rocursosflnancolros
zorn que cont: o crédilo orgamenbirio.

A LOA é organizada na forma de aos quais estio consi|

6 constltuldo polo conjunto do categories classlficatories e contas que


especificarn as aciies e operacoes autorizadas pela LOA, a firn do que
seiem executados as programs: do trabalho do Govemo.

--»» - .- )» Asslm, o crédlto orgamentarlo é portador de uma dotagfio


, e esta constltul o llmlte de recursofinancelro autorlzado.

Solicitacfies de alteragfies orcamentarias

Unidade ennmlnhaopedldo Orgio """" °-"""°""- Secretana de


Orgamentaria Setorial erwlminhivnedldv omamemo Federal

l caso seja aprovadoopedldo,l


prepare es ates Iepis
nocossirlos i formelingio
do nltoraeio no orgamento.

Os créditos adicionais classificam-se em:


• Suplementares: são os créditos destinados a reforço de dotação orçamentária.
Jan0Eas
Reforgo de dotagio 0Y§a"‘\@ma'5a$
2.r_ca.meI_1.t.éLia
lndicacao obriga tbria
das lontes de recursos \ \ / A"@°"l1id°$ POI‘ lei

Créclitos
Abertos por Decreto
Ems!» =0 nrindplo S"'pl°mema'es L do mm Executive
da exclusividade /

Incorporam-se ao orgamento,
.... 1 )3 adk|on3nd°_se 5 dotafio Vigéncla limitada ao
5 orcamentéria que deva reforgar e"e"‘d° ""'"“l"°

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J
• Especiais: são os créditos destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica.
I

consewam 5'13 espedflcidadfi “Sim O deve darse pela regra prevista no


dernonstrando-se as despesas realizadas a mforéo > resnwivv rrédiw nu. no raw de amiss-50,
con“ defies’ separadamente pela abertura oe novo crédito especial

N50 hé don 5° Autorizados por Lei


or amentarla es clflca
Cl’él‘.‘llt0$ Abertos por Decreto
E5pe¢ia|5 do Poder Executive
lndicagao obrigatorla
das “mes dc Ramos Excecio ao principle da anualidade

0 ato de autorizacio for promulgado nos iiltimos


Vigéncia limilidi 30 $I|V0V$Iv V ’ quatro meses daquele exercicio, cams em que,
exemicio fi|-Hnceiro reabenos nos I‘nmltes
‘ d os seus s aldo s, po derio vi g er
até o término do exercicio financeiro subsequente

• Extraordinários: são os créditos destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de


guerra, comoção interna ou calamidade pública (a Lei 4.320/1964 utiliza os termos “imprevistas” e
“comoção intestina”).
c°n5E~:m 5H3 ¥5P9¢ifi¢id3d!¢ ‘aim O deve dar-se pela regra prevista no respective
dgmqngtrando-55 35 flggpgggg rg5||13fl35 § ‘ ’ »- crénlm nu, no raso do omissao, pela anertura
tun‘: r. °r‘° {if ITGVD Cl'i'dl‘D l'Xl|'u'lDrdlll|'iFlU

Indepenclem de autorlzagio
legislative prévia

m , _ Aberms por Medida Prcwiséria


imgrevisiveis e urgentes, ‘i c"ed|tO5 /I
*='="""'=="="=-=*="'"*=*"
il'Ihl'I\I nu callrnidado pniblicl
Eflmrdinérifls L‘ das
lndicaciofacultativa
fnntasde return‘

Excecio ao p-rincipio da anualidarle

o aio deautorizagfio ior prornulgado nos Ll|l‘ll'l105 quatro


Vlgéncla llmlteda ao mesesdaquele e)|:er(icio,cas0s em que, reabertos nos
g[g|'|;fl;|qfl|13|-||;g||g Iimiles
' ml as seus sal d os. p 0-d er-an
' vlg
‘er a l’co térmlnodo
exercicio linanceiro subse uente

Vimos que os créditos adicionais especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses
do exercício podem ser reabertos no exercício seguinte pelos seus saldos, se necessário, e, neste
caso, viger até o término desse exercício financeiro. Por esse motivo, considera-se que se trata de
exceções ao princípio orçamentário da anualidade.

A lei de conirersio nio oonvalida as vicios na rnedida proviséria.


0 ‘H
Cornpete ao5TF verifimr a imprevisihilidade ou rfio de um crédilzo
orr;amenl:i|'io pair ofim dejulpr a posfihidarie nu I150 de ele conslar Jumspnu BENCH

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FONTES PARA A
ABERTURA DE
CR ED ITOS
M . ADICIONAIS
§.==&:@!.éQ'a

as operacfleedecrécllto ~
1 .: = ,- -, 1-.
. ....... W)»

Vedações Constitucionais em Matéria Orçamentária

O art. 167 da CF/1988 estabelece diversas vedações em matéria orçamentária. São artigos que visam
proteger a sociedade e direcionam para a gestão responsável dos recursos públicos. Evitam que a
administração orçamentária fique à mercê de interesses exclusivamente de governos.

Art. 167. São vedados:


I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;
II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos
orçamentários ou adicionais;
III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital,
ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa,
aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do
produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos
para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para
realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos
arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de
receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação
dos recursos correspondentes;
VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;
VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;
VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive
dos mencionados no art. 165, § 5º;

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IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.


X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação
de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de
despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II,
para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência
social de que trata o art. 201.
XII - na forma estabelecida na lei complementar de que trata o § 22 do art. 40, a utilização de recursos
de regime próprio de previdência social, incluídos os valores integrantes dos fundos previstos no art.
249, para a realização de despesas distintas do pagamento dos benefícios previdenciários do
respectivo fundo vinculado àquele regime e das despesas necessárias à sua organização e ao seu
funcionamento;
XIII - a transferência voluntária de recursos, a concessão de avais, as garantias e as subvenções pela
União e a concessão de empréstimos e de financiamentos por instituições financeiras federais aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios na hipótese de descumprimento das regras gerais de
organização e de funcionamento de regime próprio de previdência social.
XIV - a criação de fundo público, quando seus objetivos puderem ser alcançados mediante a
vinculação de receitas orçamentárias específicas ou mediante a execução direta por programação
orçamentária e financeira de órgão ou entidade da administração pública.

Mecanismo de Ajuste Fiscal, Regime Extraordinário Fiscal e Despesas com Pessoal na


Constituição Federal

Os próximos dispositivos também foram incluídos pela Emenda Constitucional nº 109, de 2021.

Mecanismo de Ajuste Fiscal

Art. 167-A. Apurado que, no período de 12 (doze) meses, a relação entre despesas correntes e receitas
correntes supera 95% (noventa e cinco por cento), no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, é facultado aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público, ao
Tribunal de Contas e à Defensoria Pública do ente, enquanto permanecer a situação, aplicar o
mecanismo de ajuste fiscal

Apurado que a relação entre despesa corrente e receita corrente superou 85% e não ultrapassou
95%, as medidas de ajuste fiscal com base nas vedações podem ser parcialmente ou totalmente
implementadas por atos do Chefe do Poder Executivo com vigência imediata, facultado aos demais
Poderes e órgãos autônomos implementá-las em seus respectivos âmbitos. Tal ato deve ser
submetido, em regime de urgência, à apreciação do Poder Legislativo.
O ato perde a eficácia se for rejeitado ou se não for apreciado em 180 dias pelo Poder Legislativo.
Também perde a eficácia se a relação entre despesas correntes e receitas correntes voltar a ser igual
ou menor a 85%. Em todos esses casos é reconhecida a validade dos atos praticados na sua vigência.

A apuração da relação entre despesas correntes e receitas correntes deve ocorrer a cada bimestre,
com base no período de 12 meses.

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As disposições sobre o ajuste fiscal não constituem obrigação de pagamento futuro pelo ente da
Federação ou direitos de outrem sobre o erário. Por exemplo, não se pode exigir o pagamento de
um aumento retroativo aos servidores simplesmente porque não foi concedido durante o período
do ajuste fiscal.

Ainda, permanecem em vigor todas as demais regras constitucionais e legais, como aquelas da Lei de
Responsabilidade Fiscal relativas à limitação de empenho, despesas com pessoal e tantas outras.

O mecanismo de ajuste fiscal é facultativo. Porém, se não for feito, há vedações a concessão de
garantias e a tomada de operações de crédito, conforme o § 6º.

Regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações

O regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações para atender às necessidades do estado


de calamidade pública, somente naquilo em que a urgência for incompatível com o regime regular,
é definido pelos próximos dispositivos incluídos pela Emenda Constitucional 109/2021. Deve ser
adotado durante a vigência de estado de calamidade pública de âmbito nacional, decretado pelo
Congresso Nacional por iniciativa privativa do Presidente da República.

Com a finalidade exclusiva de enfrentamento da calamidade pública e de seus efeitos sociais e


econômicos, no seu período de duração, o Poder Executivo federal pode adotar processos
simplificados para contratação de pessoal, em caráter temporário e emergencial, obras, serviços e
compras.

As proposições legislativas e os atos do Poder Executivo com propósito exclusivo de enfrentar a


calamidade e suas consequências sociais e econômicas ficam dispensados da observância das
limitações legais quanto geração de despesa e à renúncia de receita.

Fica dispensada, durante a integralidade do exercício financeiro em que vigore a calamidade pública
de âmbito nacional (e não apenas durante a calamidade), a observância da regra de ouro. Logo, será
permitida a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital.

Despesas com pessoal na Constituição Federal

A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF decorre, dentre outros dispositivos constitucionais, também
do art. 169 da CF/1988, o qual dispõe que a despesa com pessoal ativo e inativo da União e
pensionistas, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (ou seja, de todos os entes) não
poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. Tal lei complementar é a própria LRF.

Q- STF sobre o art. 169, § 19, da CF/1988

.1|.|n|s|=nunEuc|A Repercussfio geral: A revisao geral anual da remuneragéo dos servidores


pdblicos depende, cumulativamente, de dotapao na Lei Orgamentz-iria Anual e
de previsfio na Lei de Diretrizes Orgamentérias. {RE 905357]

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§ 39 Para o curnprirnento dos limites estabeleciclos corn base neste artigo, durante o §§.‘.'.?.t..'i9ia
prazo fixado na lei cornplernentar reierida no caput, a Uniio, os Estados, o Distrito
Federal e os Municipios aclotario as seguintes provicléncias:
I - Reducio em pelo menos 20% das despesas com cargo: em cornissio e funcoes de confianca.
ll - Exoneracio dos servidores nio estaveis.

§ 4! So as madidll ldotldas com base no parigrafo anterior nio forum suficiontes para assogurar
o curnprirnonto dl detorrninado do lei cornplernontar refericla nosto artigo, o servidor estavel
podera perder o cargo, dude qua ato normative rnotivado do cadl um dos Podaru ospecifique a
atividade funcionll, o érgio ou unidada administrative objoto da rodugio do p-asaoal.

§ 59 O servldor que perder o cargo no § 79 Lel federal dlspora sobre as


lorrna do parégralo anterior ms jus a /\ norrnas gerais a serem obedecidas
lndenlzaglo correspondente a um mes nu efellvagaodo dlsposto no Q 49.
de remuneracao por ano de service.

§ 6! 0 cargo objeto do reducio prevista nos parigrafos anterloros sari considerado


extinto, vedada a criacio do cargo, emprego on luncio corn atribuicdes iguais ou
assernelhadas pelo prazo de quatro anos.

4. Receita pública. Conceito e classificações. Fontes.

CONCEITO
Sentido Amplo: Receita Pública = Receitas Orçamentárias + Receitas Extraorçamentárias.
Sentido Estrito: Receita Pública = Receitas Orçamentárias.

CLASSIFICAÇÕES

1. FORMAS DE INGRESSO:

lngressos de Recursos Hnanceiros nos Cofr Pliblioos (R1-sceitas Pfiblicas em sentido


amplo)
lngressos Extraorgamentarios Receitas Orgamentarias
(Reoeitas Pfilblicas em sentido estrito)
I Representam entradas I Representam disponibilidades de recursos;
compensatorias; I S50 ulilizados para coberlura de despesas;
IRecursos financeiros de caréter I Pertencem ao Estado;
temporario; I Transitam pelo patrimonio;
I Estado e mero agente depositario; I Aumentam 0 saldo financeiro;
I N50 integram a LOA; I Em regra, estéo previstas na LOA (Principio
IEm geral, n50 tém reilexos no PL Universalidade).
da entidade - Seréio classificadas como receita orcamentéria,
Exemplosi Depositos em Caucéo, sob as rubricas proprias, todas as receitas
Hangas, Operagoes de Crédito arrecacladas, inclusive as provenientes de
ARO, Emisséo de Moeda e Outras operagoes de crédito, ainda que n50 previstas no
entradas compensatorias Orgamento. (An. 57 da Lei n. 4.a2o.'1%4]
I Rgssalxag: operacoes de crédito por antecipagao
da receita (ARO); emissoes de papel-moeda;
outras entradas compensatorias

2. COERCITIVIDADE OU PROCEDÊNCIA:
Originárias: provêm do patrimônio do Estado - venda de produtos ou serviços, cessão remunerada
de bens e valores.
Derivadas: obtidas mediante autoridade coercitiva do Estado - tributos e multas.

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3. POR NATUREZA DA RECEITA:


visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador: acontecimento real que ocasionou o
ingresso da receita nos cofres públicos. Código numérico de 8 dígitos que se subdivide em cinco
níveis:
a) categoria econômica (1º dígito),
b) origem (2º dígito),
c) espécie (3º dígito),
d) desdobramento para identificação de peculiaridades ou necessidades gerenciais de cada
natureza de receita (4º, 5º, 6º e 7º dígitos),
e) tipo (8º dígito).

C O E DDDD T
Categoria Desdobramento para identificação de peculiaridades
Origem Espécie Tipo
Econômica da receita
a) Categoria Econômica das Receitas:
1. Receitas correntes
2. Receitas de capital
3. Receitas correntes Intraorçamentárias
4. Receitas de capital Intraorçamentárias

b) Origens Das Receitas

Correntes Capital Extraorçamentária


TRIBUTAria Operações de crédito Operações de crédito: ARO
CONtribuições Alienações de bens Emissão de papel-moeda
Patrimonial Amortização de empréstimos Compensações:
Agropecuária Transferências de capital Consignações;
Industrial Outras receitas de capital Fiança;
Serviços Doação;
Transferências correntes Caução.
Outras receitas correntes

Recebimento do principal de empréstimos concedidos: receita de capital - amortização de


empréstimo.
Não confunda com Amortização da dívida - ente público é devedor - despesa de capital.
Juros recebidos: receita corrente - receita patrimonial (se decorrente de aplicações) ou receita
de serviços (se provenientes de empréstimos concedidos).
Taxa x Tarifa:
▪ Taxa - é tributo, ou seja, é compulsória.
▪ Tarifa (preço público) - não é tributo e o seu pagamento é voluntário.

c) Espécie Das Receitas:


Nível de classificação vinculado à origem, permite qualificar com maior detalhe o fato gerador das
receitas.

d) Desdobramento Para Identificação De Peculiaridade Da Receita:


Foram reservados 4 dígitos para desdobramentos com a finalidade de identificar peculiaridades

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de cada receita, caso seja necessário.

e) Tipo:
Corresponde ao último dígito na natureza da receita.
Tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza:
▪ - 0 - quando se tratar de natureza de receita não valorizável ou agregadora;
▪ - 1 - quando se tratar da arrecadação Principal da receita;
▪ - 2 - quando se tratar de Multas e Juros de Mora da respectiva receita;
▪ - 3 - quando se tratar de Dívida Ativa da respectiva receita; e
▪ - 4 - quando se tratar de Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da respectiva receita.

4. FONTE DE RECURSOS: indica se os recursos são vinculados ou não, e no caso dos vinculados,
pode indicar sua finalidade. Aplica-se tanto à receita quanto à despesa.

5. AFETAÇÃO PATRIMONIAL:
Efetivas: aumento do PL, sem correspondência no passivo. São as receitas correntes, exceto
recebimento de dívida ativa e alienação de bens apreendidos.
Não efetivas ou mutação patrimonial: nada acrescentam ao PL, pois representam entradas ou
alterações compensatórias. São as receitas de capital, exceto as transferências de capital.

6. REGULARIDADE OU PERIODICIDADE:
Ordinárias: ingressos permanentes e estáveis. Exemplo: Tributos.
Extraordinárias: nem sempre integram o orçamento, são inconstantes, eventuais. Exemplos:
doações e indenizações em favor do Estado.

7. PODER DE TRIBUTAR: Classifica a receita conforme o ente competente para tributar: Governo
Federal, Estadual, Distrito Federal e Municipal.

8. INDICADOR DE RESULTADO PRIMÁRIO:


Identifica as receitas do Governo Federal em:
Resultado Primário: Incluídas no cálculo do resultado primário. Regra: Receitas Correntes.
Exceções: Receita de Aplicação Financeira e Receita de Juros.
Resultado Financeiro: Não são incluídas no cálculo do Resultado Primário, nem alteram o
endividamento líquido do governo. Regra: Receitas de Capital: Exceções: Transferências de Capital,
Empréstimos Compulsórios e Alienação de bens móveis e imóveis.

9. ESFERA ORÇAMENTÁRIA:
Visa identificar se a receita pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade Social ou de Investimento
das Empresas Estatais.

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5. Despesa pública. Conceito e classificações.

Classificações da Despesa Pública

1-Forma de Ingresso

• ORÇAMENTÁRIAS: são as despesas fixadas nas leis orçamentárias ou nas de créditos adicionais,
instituídas em bases legais. Assim, dependem de autorização legislativa. Obedecem aos estágios
da despesa: fixação, empenho, liquidação e pagamento. Exemplos: construção de prédios
públicos, manutenção de rodovias, pagamento de servidores etc.
• EXTRAORÇAMENTÁRIAS: são as despesas não consignadas no orçamento ou nas leis de créditos
adicionais. Correspondem à devolução de recursos transitórios que foram obtidos como receitas
extraorçamentárias, ou seja, pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as
restituições de cauções, os pagamentos de restos a pagar, o resgate de operações por
antecipação de receita orçamentária, o repasse ao credor das consignações em folha etc. Assim,
não dependem de autorização legislativa.

2-Natureza da Despesa

rupo de dobramento
E E is 1'; Natureza de flgzsnzade Facultatlvodo
.“' ' .-°¢=v===! L 17 __ " .F'=w="*° 7
Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria
econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação.

CATEGORIA ECONÔMICA (1º Nível)


A despesa é classificada em duas categorias econômicas, com os seguintes códigos:
• DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS CORRENTES: classificam-se nessa categoria todas as despesas que
não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital;
• DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DE CAPITAL: classificam-se nessa categoria aquelas despesas que
contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

GND (2º Nível)

l . _ , . . _ _

1. Pessoal e Encargos Socials 4. lnvestlmentos ,_ __ __ _


2. Jurose Encargos da Divida 5. lnversfies Flnanceiras g
3. Outras Despesas Correntes 6. Amortiugio da Divide

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• Pagamento do principal de empréstimos contraídos: despesa de capital - amortização da dívida.


• Pagamento de juros: despesa corrente - juros e encargos da dívida.
• Amortização da dívida - ente público é devedor - despesa de capital.
• Amortização de empréstimo - ente público é credor - receita de capital.

MODALIDADE DE APLICAÇÃO (3º e 4º Nível)

A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante transferência financeira,


inclusive a decorrente de descentralização orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos
ou entidades, ou diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; ou,
então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por outro órgão ou entidade
no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade de aplicação é uma informação gerencial que
objetiva, principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

ELEMENTO DE DESPESA (5º e 6º Nível)


==296b8e==

O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e
vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer
forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios,
amortização e outros que a Administração Pública utiliza para a consecução de seus fins.

3-Classificações Doutrinárias

Segundo a doutrina, ou seja, consoante os estudiosos do direito financeiro, a despesa pública pode
ainda ser classificada nos seguintes aspectos: competência institucional, afetação patrimonial e
regularidade:

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Federal Dlslrlto Federal


M-\“‘ Competéncia /
lnstitucional
/ an
Estaq ua| Municipal

Classifica as despesas de acordo com o ente politics:


com petente :5 sua instituigio ou realizagio.

Sam»
e... Afetacfio Patrimonial

/\ N50 Efetiva in or
Efetlva mutacio patrimonial)

recluz a situacao llquida patrimonial. %”° "ad": a 5itf'a§5° liquldalpétrimonlal ‘la


I entldade e constitui fato contabil permutativo

i v
Despesas Correntes Despesas de Capital

um" aquislclo de materials para esto-qua _ _ _ |---In


' e a despesa com adiantamento i transferemm de caplul '

Regularidade ou Periodicidade

O r d-maria
.. A Extraordinaria

Cornpostas por clespesas perenes e que N50 integram sempre 0 orcamento. 550
possuem caracteristica cle continuidade, despesas de caréter nfio continuado,
pois se repetem em todos cs exercicios eventual, inconstante, imprevisivel.

Exemplos: despesas com pessoal, Exemplos: calamidade publica,


encargos, servicos de terceiros. guerras, cornogio interna.

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Classificações na Lei 4320/1964

Há algumas diferenças no que se refere a classificação da despesa por natureza, segundo a Lei nº
4.320/64:

DESPESAS COIIIEIITES DESPESAS DE CAPITAL

lnvestimentos
Despesas de Custeio
lnversoes Flnanceiras
Transferéncias Correntes
Transferéncias de Capital

Despesas Correntes na Lei 4320/64

as
dotacdes para manutencio
de servlcos antaeriormenne criados, inclusive as
clestinadas a atender a obras de conservacio e
ada ptagio de bens iméveis.

-= dmcfies pm =1==p====
as quais nio corresponda contraprestagio direta em
hens ou services, inclusive para contribuioies o Q
subvencfies destinadas a aoender 5 manifastacio do
.outras entidades do direlto pobllco ou prlvado.
..... A>L>»

DESPESAS DE CAPITAL NA LEI 4320/1964

- ' luvs-snmenfos i ‘V' lNVEll5l5ES'FlNANCElRA5 " . '- TnAus|=|zREnciA;s as CAPITAL»


C_ll_;ra'sPfibllcas ‘ .~ _ Aqulslgllo dalmovels ~'- 7- zlimortlzaqfio i.la__lJivida Flibllca i
Selvicos e'mARe'gime"i-rille‘Prog|‘an_1a1;,io lfdriicipafiiq ._ em ‘L ilfonstifuigio dill‘ iAuxilios_pa_ra 0l:ir;s‘P€|blii:as _
Especial -H L -' Aumento "Capital de Empcesas ou - ' ' ." "
EntidadesCon1eroiais ou'Financeiras I Kuxmos pal? Eqmpamenms Ia
Equipamentose lnstalagfies - ' - - lnstalacfios - - "
Aquisicfio de 'l'itulos"Representativos_de ._ ' _ _
'Material uPerrnanente . . »
' Capital de E'mpresa em Funoionamento A_"“d-!'°9Para Inversfies If-_'“a“ce'ms
_ no ' II '

Qflilhldpagao em ligrrstitulcio ou Cgmtituioio do Fundy:-Rotativos . I; -°"'"a.5' c°""|b".l9_?‘i5 .


A ento de Capital e Empresas-_ou
Entlclacles lndustrials ou Agricola} Conc,e_ss§o'd'e Empréstlmos ' - , ' _,
. a a. '

Qiversas lnversiiés Financeiras _ _

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6. LRF Parte I: Introdução à LRF. Disposições Preliminares.


Planejamento.

Lei de Responsabilidade Fiscal: Disposições Preliminares e Planejamento

Introdução a Lei de Responsabilidade Fiscal

Antecedentes

Anbecedentes ‘
Do inicio dos anos 1980 até meados dos mos 1990: Eat!-ésggia

", .,;¢.,;;v; im1;bir,¢“|. 5; ;|M¢|;d. r planes econfimlcos I150 surtiam on efeitos


econfimica, cum descontrole inflacionério PI‘II0I'\d5¢|°$ I I5 5'13"?" P\3|>|i¢fl ii
e q5¢i|g§fi¢5 dgg tgxag ¢je jumg; apreslntavam sempre dlsequilihradas;

'r a coniuntura nacional com a transigio dos govemos


militares para 0: civil I I promulgayio dc CF/1988
trouxerarn incentives e mecanisrnos par: que a
populagio passasse a reivindicar seus direitoe,

0 Estado adota mecanismos que comprometem


racoiu: Iuturi: an raaliur deepens em
montantes superiores 5 sua arrecadagio imediata.

, I _ _ _ _ _ __ r mecanismu de utilizagio da inflagio para 6 lnviabillzado apés 0 controls


» obter ganho no postergar pagamentcs cla infllgio com 0 Plano Real.

Diversas iniciativas 90" @><@"\D!<>.


foram criadas,

ms-
fix nan: Q
,_ uumunu
l "Ill. '

Paraqueasfinangas publicassegulssemregras .__ _ < ‘ l9|(fJrnplPmEr1tar n‘-‘ 11111,


claraseestrutwedesquefoaemcepazes dc ' . _ '~ ‘ -1 (16-Jrhérn-faxnrhi» mun
evitarnovusdesequilibrioseinduzissem dentre outras J Lei dc Responsabrlidade Fiscal
melhoresprttlcesdegenloemtodososentes ""ed'dB5- B ' ‘P is‘ -0 . --
_m . _
HRH
I —_ _ .
53.:

A responsahiliclade fiscal visa evitar que os ante: da Federagio gastem mats


. . . . . . . .. X do que equilo que an-ecadam: cu. so neceairio, que his antes recon-am no
» endividarnento lpenas caso sigam regrls rigidu e transparentu.

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Princípios

A LRF tem como base alguns princípios, os quais nortearam sua concepção e são essenciais para sua
aplicação até os dias de hoje. Esses pilares, dos quais depende o alcance de seus objetivos, são o
planejamento, a transparência, o controle e a responsabilização.

Prlndplos cla UIF

Amparo Constitucional

Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas par

Objetivos

O art. 1º da LRF também traz seus objetivos:


Obletlvos
Art. 191...)
§ 19 A responsabilidade na gestio fiscal pressupfie a agio planejada e transparente, em que
se previnem riscos e corrigem desvios capa1es de afetar o equilihrio das contas puihlicas,
mediante 0 cumprimento de metas de Iesultados entre reneitas e despesas e a obediéncia a
Iimites e condigfies no que tange a remincia de receita, gemgio de despesas com pessoai, da
seguridade social e outras, dividas consolisdada e mobiliiria, operagfies de crédito, inclusive
por antecipagio de receita, concessio de garantia e inscrigio em Restos a Pagar.

J Estabelecer normas de finangas pfiblicas vohada: '/ A550 planeiada; ‘I A950 "ampamme;
para a respons-ahilidade na gestio fiscal:
J PrQvg|1(;§fl de riscos capazes de afetar ~/ Corregio de desvios capazes de afetar
0 equilibrio das contas pfiblicas; 0 equilihrio das contas puiblicas;
rennin-cla de receita,
4' Cumprimento de melas de
geragfio de despesas com pessoal, da seguridade social e outms,
resultados entre receitas e
divides consolidada e mohiliérla, opemqées de crédito, inclusive
* ------- -- despesas e é obedléncia a llmites por ARO,
).3» e condlqées no que tange 5 concessio de gamntia e inscrlpio em Restos a Pagar.

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Abrangência

Abrangéneia As disposigfies desta Lei Complementar obrigam l§§ 29 e 39]

a Estella:

consldendn o DF

........ II)»

Ellllfidl Art. 2! Para os efeltos desta Lei Complementmgentende-se camo:


Federiplc
Cad: Municipio

Distrito
Uniio
Federal

4..-...-"Q

Cada Estada

Empresa Estatal Dependente

Uma empresa controlada é uma sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertence,
direta ou indiretamente, a ente da Federação. Uma empresa estatal dependente é uma empresa
controlada, mas que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas
com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes
de aumento de participação acionária.
sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto
pertenga, direta ou indiretamente, a ente da Federagio;

Empresa estatal empms.

»-i-
i dependeme I mntrohda que receba do ente controlador recu rsasfinanceiros

ill. 29, ll Q Ill) {

raiamemo ou de cusieio
e espesas
em geral
com pessnal

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eumento de partlclpagio eciontrla

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Receita Corrente Líquida

Um conceito importante da LRF é o de Receita Corrente Liquida (RCL), utilizado como referência na
despesa pública, como no cálculo do limite para as despesas de pessoal, dívida pública, operações de
crédito e concessão de garantia.
A RCL corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais,
agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:
• Na União: os valores transferidos aos estados e municípios por determinação constitucional ou
legal, e as contribuições mencionadas na alínea “a” do inciso I e no inciso II do art. 195
(relacionadas à seguridade social) e no art. 239 da CF/1988 (PIS, PASEP).
• Nos estados: as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional.
• Na União, nos estados e nos municípios: a contribuição dos servidores para o custeio do seu
sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira
citada no § 9º do art. 201 da CF/1988 (compensação entre os diversos sistemas previdenciários).
• No DF, no Amapá e em Roraima: recursos transferidos pela União decorrentes da competência
da própria União para organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito
Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; organizar e manter a polícia civil,
a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do DF, bem como prestar assistência financeira
ao DF para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; e, ainda, despesas da
União com servidores dos ex-territórios do Amapá e de Roraima.
Serão computados no cálculo da receita corrente líquida os valores pagos e recebidos em
decorrência da Lei Complementar nº 87/1996 (Lei Kandir), e do fundo previsto pelo art. 60 do ADCT
(Fundeb).

7. LRF Parte III: Transparência, controle e fiscalização. Receita


pública. Gestão patrimonial. Transferências voluntárias.
Destinação de recursos públicos para o setor privado.

1. Transparência
São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive
em meios eletrônicos de acesso público:
• os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias;
• as prestações de contas e o respectivo parecer prévio;
• o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e
• as versões simplificadas desses documentos.

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LC 13-1|r‘1DCl5
§ 1!ATransparincla seré asseguramla também medlanhe:

| _ hmnmq 3 pm|;;p,l,;§D PD|;|_|;i| i


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Ill - adugiu de iieterna integr-Ida de
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quelquer Flillfli Heir: nu Iurilliza 1:
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mnei n lenearnerm e 0 rnebimenro de nude e manila das unlrlede:
- .13 recur geeluree, inclusive reierente erecur'ene emtnnrdiniriue

§ 2! U, E. UF e M dlspnnibilizario
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LC 156/2016
§ 3! E,lJFeMencamnhar5o
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sues lnformagfies e dado!» A lnobservincia do dkposto nos an Mlnislério da Fazenda,
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prewistes no Irrib! terrace eni |I!1iu-didelalie 8 serem
tuflfnr-ma perlndi|:Hid»e, forneetn e neflni-do: em inst:-uqin especiiiue dame nriie,
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es informegfles rleces-series pare e
Federegiu recebe lran sierincie: consliluicio do registroelelriiniou
as quals deveriu ser volunrirlas e conlrele oneregbes central-izado e atuallzadn das
de cridilo, excelo ii deilinedes
dlvulgados em meln elelrfinlm divides piibllcas interna e extema,
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ale ample acessn pfihlico. eluilindo de divide muhiiiirie.
de que tnta u § -1! do art. 32.
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peiblites, ernpreses estetais depencierites ma"“d°‘ ¢ lemma“ Pei“ 79""
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As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo o exercício,
no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta
e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade.

No que tange aos Chefes do Poder Executivo Municipal, o § 3º do art. 31 da CF/1988 exige que as
contas fiquem, durante 60 dias, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o
qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. Assim, a LRF ampliou o prazo
constitucional de 60 dias para todo o exercício também para as contas municipais.

Consolidação das Contas


O Poder Executivo da União promoverá, até o dia 30 de junho, a consolidação nacional e por esfera
de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior.
Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União até 30 de abril.

Relatório Resumido da Execução Orçamentária


De acordo a CF/1988, o Poder Executivo publicará, até 30 dias após o encerramento de cada
bimestre, relatório resumido da execução orçamentária – RREO.

O RREO abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público e será composto pelo balanço
orçamentário e por demonstrativos de execução de receitas e despesas:

• Balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as receitas por fonte,
informando as realizadas e a realizar, bem como a previsão atualizada; as despesas por grupo de
natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo.
• Demonstrativos da execução das receitas, por categoria econômica e fonte, especificando a
previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada no bimestre, a realizada
no exercício e a previsão a realizar; das despesas, por categoria econômica e grupo de natureza
da despesa, discriminando dotação inicial, dotação para o exercício, despesas empenhada e
liquidada, no bimestre e no exercício; despesas, por função e subfunção.

É facultado aos municípios com população inferior a 50 mil habitantes optar por divulgar
semestralmente os demonstrativos do RREO. O RREO referente ao último bimestre do exercício será
acompanhado também de demonstrativos do atendimento da regra de ouro.

Relatório de Gestão Fiscal


O Relatório de Gestão Fiscal – RGF será emitido, a cada quadrimestre, pelos titulares dos Poderes e
órgãos, assinado pelo Chefe do Poder Executivo. É facultado aos municípios com população inferior
a 50 mil habitantes optar por divulgar semestralmente o Relatório de Gestão Fiscal19.

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O RGF será publicado até 30 dias após o encerramento do período a que corresponder, com amplo
acesso ao público, inclusive por meio eletrônico.
O Relatório de Gestão Fiscal conterá comparativo com os limites de que trata a LRF, dos seguintes
montantes:
• Despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;
• Dívidas consolidada e mobiliária; concessão de garantias; e operações de crédito, inclusive por
antecipação de receita (tais demonstrativos estarão apenas no RGF do poder executivo).

2. Fiscalização
Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de
controle interno de cada Poder e do Ministério Público fiscalizarão o cumprimento desta Lei
Complementar, consideradas as normas de padronização metodológica editadas pelo conselho de
que trata o art. 67, com ênfase no que se refere a: (Redação dada pela Lei Complementar nº 178,
de 2021)

I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias;II - limites e condições para
realização de operações de crédito e inscrição em Restos a Pagar;

III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, nos termos
dos arts. 22 e 23;

IV - providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para recondução dos montantes das
dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites;

V - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições


constitucionais e as desta Lei Complementar;

VI - cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando houver.

§ 1! Os Tribunais de Contas alertario os Poderes ou érgios E51;-atégh


referidos no art. 20 quando constatarerrr: Vetedo
W“ "W
iv I - a possibilidade do ocorrincle das situagfies previstas no e
no
Umltagio de Ernpeniio e Movlrnentagiu Flnencelre 4-)

-iv ll - que 0 montente de despesa total corn pessoal ultrapessou l E “"‘“"°"""

Ill - que as montantes das dividas consolidacla e mobiliaria, das operagfies de crédito e
da concessio de garantia se encontram acirna de 90% dos respectivos limites;

-iv IV - que cs gestns corn inetivns a pensionistes so encontrern aci ma do limite dafinido em lei;

V - fetus que compromatarn as custos ou os resultados dos progremes ou indicios do


irreguleridedes ne gestio orgernentirie.

_______ __ § 2! Compete ainde aos Tribunais de Contas verificar as cilculos doe lirnites
da despesa total com pessoal de cada Peder e érgio referido no art. 20.

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3. Receita Pública
Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão
e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.
Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o
disposto no caput, no que se refere aos impostos.

ggndo a LRF:

Art. 12. As previsfies de receitu obsenrurio as normas técnicas e legais, considemrfiio as


efeitus das criteragfies nu legisiagfic, do variugfio do indice de pregpos, do crescimento
econdmico cu de quaiquer nutro fcrtor relevante e serfio acompnnhcrdus de demunstmfivu
de sun evnlugfio nos dltimos trés arms, do prnjegzfio pom as dais seguintes firqueie a que se
referirem, e do metodoiogia de cdlcuio e premissas utiiizadas.

en- 1: :...i
i 1| lee-nlmerlve de recelte por iierte do fl_|*_|,fl_=|_qj_|g ed were edmitlde 3
numerwednenn ouoniissiode-urdem timice on leeel.
a LRF 6- re-rtrithra, porim admitn roestirnative da reunite p-elu Peder
l.e-giellfruel |-e com pro-‘redo erre nu erriieeiel de urdeln til.-nice e-u le||eI-

E 3-! 0 Peder Eeewliirn de oi-Ila ante oolocari 5 “""“"d“'“"“i""“"'*' '5“


- Pfihllce, ‘ Wreeeltel pare
ienoeiplo dosdemeie Poderee e do Mlniti-no oeeerelcln
mi lndmm da

encemlnhemenm dz sue: preps:-us an;-unenrirlu, "°'"“n:::"u"id"‘::=|';J'h''_ H-N“

leeo o-corre p-cirque to-doe on Pod-ere: E Ml‘-" eleb-oearn eue: propne-he nrgementiriee
I. . . . . . . parelair e encaminham pare n Peder Enecuthm, 0 qual é 0 rein-nnsiluel
conatitucinnalmenie peln en-aio -rle prnpnutn c-nnsoldada an Legislative-

Regra de Ouro
Art. 167. São vedados:
III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital,
ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa,
aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.
Vale ressaltar que, consoante a LRF, as operações de crédito por antecipação de receita não serão
computadas para efeito da regra de ouro, desde que liquidada, com juros e outros encargos
incidentes, até o dia 10 de dezembro.

Renúncia de Receitas
Anistia: é o perdão da multa.
Remissão: é o perdão da dívida. Não implica em perdoar a conduta ilícita, concretizada na infração
penal, nem em perdoar a sanção aplicada ao contribuinte. Contudo, não se considera renúncia de
receita o cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.
Subsídio: é um incentivo do estado a determinadas situações de interesse público.
Crédito presumido: é aquele que representa o montante do imposto cobrado na operação anterior
e objetiva neutralizar o efeito de recuperação dos impostos não cumulativos, pelo qual o estado se
apropria do valor da isenção nas etapas subsequentes da circulação da mercadoria. Todavia, não é

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considerado renúncia de receita o crédito real ou tributário do ICMS previsto na legislação


instituidora do tributo.
Isenção: dispensa legal, pelo estado, do débito tributário devido.
Redução da base de cálculo: é o incentivo fiscal por meio do qual a lei modifica para menos sua base
tributável por meio da exclusão de qualquer de seus elementos constitutivos

Am “_ _e mnnflae ml ampnaeae ester acornpanhada do esdmadua dFimpacto


d‘ inmnmn on himfiein 5' orgamentarlo-finaneelro no iIlI|’CiClO em que
mt."-H mhufirll ch qu“ d-mm devalnicilrsue irlginciee I16-ldbililflllinllli
romincio do reoolto dovord qiqndqr qqdiqmqgq m L90;

oatondor o Eolo menos uma dos seguintos coniigii-es:


I - demoroltgfio polo propononto do quo I roniincia foi oonsidorede no ostimetiiro do rocoite do LOA, ne
fornio dflrlt. 1. do quo nio efotoni es motos do losulte-dos fiscoh provieto: no onoiio do motes fisoois
dl U313 iii [BEES Fifi] IYEHFS-IOl1E'E(-Qllll

ll - ostar aco|'n|:iI1h'e-do do modidos do cornponsegio, no Hum “W ubmdkions “uma


periodo moncionado no capui, por rneio do aurnonto do recoita, # em um" qumdo |mp|ememadls
proeonionlie it oloirapao do oliquotes. ampliapao do hose de “hie medidn G 2%
celculo, rnaiorecio nu criacio do tributo on conlribuipio.
‘H § 32 Udisposto ms“ }- as altoracies das aliquotas de ll. IE, lP|.lOF:
- , F lo cenoelernento do ddhito cujci moriiento soje
iD at-"£0 Lao Se aphca inferior do dos respecthroe euatos do cohrenge.

Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, nos termos de decreto
legislativo, em parte ou na integralidade do território nacional e enquanto perdurar a situação, serão
afastadas as condições e as vedações previstas no art. 14 desta Lei Complementar, desde que o
incentivo ou benefício sejam destinados ao combate à calamidade pública.

4. Gestão Patrimonial

Disponibilidades de Caixa
Ari. 43. As disponibilidades do caixe dos entes de Federegio seio depositedes
conforme estabeleceo 5 3! do an. 154 do Constituldo.
x As disponihilidades de caiiia do Uniio serio depositadas no hanco
central; as dos Eslados, do Distrito Federal, dos Nlunicipios e dos rirgaos
on enlldades do Poder Piiblico e das empresas por ele conlroladas, em
insliiuigdes financeiras oficiais ressalvados os casos previsios em lei.
§ ll As disponibilidades do caixa dos regimes do
previdénda social. geral e proprio dos servidores pdbllcos,

-I _ e ‘undue ficario deposltadas em conta separada das denials disponlbllldades do


“palm” M la ME“ M cada entee aplicadas nas condiqfies do mercadlo, com observincia dos
Q1-'_i?izee; 150 do Cone!il@ lirnites e oondigies do protedo e pmdoncia flnancoiro.

rundo, qu, 9,4,,“ R, I - titulos do divida piihlica estadual e municipal, bem


<'iId°* P" WP"! '¢1""¢ . .. como em agfies o outros papéis rolativos as omprosas
§ Z9 Q vedada a ip|lCi§i0 _
P'°P""'=e""= :="'- das disponibmdades de controladas pelo resoecllvo enle da Federagio;
que trata 0 § ll em: ll — empréstirnos, do qualquer natureza. aos segurados e
ao Poder Piiblico, inclusive a suas empresas controladas.

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Alienação de Bens e Direitos

“LE! Art. 44. E vedodo o opiioogfio do receito do capitol derivodo do oiienogfio


do hens e direitos que integrom o potrimdnio piibiico pom o
finonciomerito do despeso corrente, salvo se destinodo por Fer‘ oos regirnes
de previdéncio socioi. gerol e prdprio dos servidores piibiicos.
--4

Desapropriação de Imóvel Urbano

Art. 45. E nulo do plono diroito eto do doeepropriogio do imrivol urheno expodido som o atendimonto
do disposto no i 3! do ort. 182 do Conetltuigio, ou prévio dopdsltoiudicial do valor do indenizagio.

4 . . . . . .. As dosapropriagé-es do imdireis urhanos serio


reiias com prévia eiusta indonizacio em .

Transferências Voluntárias
Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de
recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou
assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao
Sistema Único de Saúde.
São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na LDO

a) Existência de dotação específica;

b) Observância do disposto no inciso X do art. 167 da CF/1988, o qual veda a transferência voluntária
de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos
Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo,
inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

c) Comprovação, por parte do beneficiário, de:


• que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao
ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele
recebidos;
• cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;
• observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive
por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;
• previsão orçamentária de contrapartida.

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Então é isso pessoal, vamos ficando por aqui.

Esperamos que tenha gostado do nosso Bizu!

Bons estudos!

Aline Calado Leonardo Mathias


@alinecalado.f @profleomathias

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