Contabilidade Analítica I: J Mi Lolii Jorge Miguel Oliveira

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08/10/2019

Contabilidade Analítica I
Nélson Duarte  | Jorge Miguel Oliveira

Ano letivo 2019/2020

J
Jorge Miguel Oliveira
Mi l Oli i

Programa
• 1‐ Da Contabilidade Geral à Contabilidade Analítica

• 2‐ Introdução e conceitos básicos

• 3‐ Tipo de Custo e Custo de Produção; Sistemas de Contas; Sistemas de 
Custeio; Métodos de Apuramento dos Custos de Produção; Método ABC

• 4‐ Produção e Custos Conjuntos; Produção Defeituosa; Valorimetria da 
Produção em Vias de Fabrico

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Avaliação
• Avaliação Final
– Exame (100%)
E (100%)

Bibliografia
• Bibliografia
– Caiado, A. C. Pires, (2015) Contabilidade analítica e de Gestão. Áreas Editores, 8ª
edição.
di ã

• Bibliografia Complementar
– Pereira, C. C. e V. S. Franco (2002), Contabilidade Analítica ‐ Casos práticos. Rei dos
Livros: Lisboa.
– Holtzman, Mark (2013) Managerial Accounting for Dummies. John Wiley and Sons
Inc.
– Palma,, J. ((1997),
), Casos Prático de Contabilidade Analítica. Plátano Editora: Lisboa.
– Coelho Maria (2012) Contabilidade Analítica e de Gestão. Almedina
– Ana Isabel Morais, Isabel Costa Lourenço, Victor Seabra Franco, Rogério
Serrasqueiro, Benvinda de Jesus Oliveira, Maria Antónia de Jesus, Maria João Major
e Álvaro Vistas de Oliveira (2005) Contabilidade de Gestão ‐ Volume I. Publisher
Team

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Contacto e Atendimento
• Contacto
[email protected]
jmco@estg ipp pt

• Atendimento – Gabinete 0.3 ESTG
– Terças feiras 17h30‐19h30 (mediante agendamento prévio)

1. Da contabilidade Geral à Contabilidade Analítica

• Contabilidade
– Obj
Objetivo:
ti i f
informar os stakeholders
t k h ld (
(grupos d interesse)
de i t ) que se
relacionam com a organização acerca da situação patrimonial desta e
dos movimentos que conduziram a essa mesma situação.

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1. Da contabilidade Geral à Contabilidade Analítica

1. Da contabilidade Geral à Contabilidade Analítica

• No desenvolvimento da sua atividade, as empresas estabelecem relações


internas e externas;

• Estas relações traduzem‐se em fluxos de bens e serviços, aos quais


correspondem, em geral, fluxos monetários de sentido inverso;

• Assim, existe a necessidade da empresa organizar a informação sobre os


factos relativos à sua atividade, de modo a torná‐la acessível para todos os
stakeholders, para que, deste modo, estes possam sustentar as decisões
em dados concretos;

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1.1. Contabilidade Geral vs Contabilidade Analítica

• Contabilidade geral, também chamada de financeira ou externa


encarrega‐se do registo das operações com terceiros, das alterações
de património e do apuramento do resultado dos períodos. Ao
período contabilístico ou período económico da empresa também
se chama exercício (contabilístico).
• dá a conhecer a situação económico‐financeira global da organização e a sua 
situação perante o exterior (endividamento, responsabilidades, etc.)
• os principais utilizadores são entidades externas

• Contabilidade analítica,
analítica também chamada de custos,
custos analítica de
exploração, interna, industrial ou de gestão trata do controlo de
custos, da sua acumulação em centros de custo adequados, da
valorização das existências e do cálculo do custo dos produtos;
cumpre objetivos de informação internos
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1.2. Informação Financeira

• É um elemento determinante no processo de tomada de decisão, sendo


essencial para o funcionamento dos mercados e a sua utilidade
condicionada pela rapidez com que é difundida.
• Contribui para:
– Decidir quando comprar, deter ou vender um investimento financeiro (ações, quotas,
obrigações, …);
– Determinar os deveres da gestão ou a sua responsabilidade;
– Determinar a capacidade de contratação e a política de remunerações;
– Decidir sobre um financiamento ou sobre um fornecimento;
– Regulamentar o desenvolvimento da atividade da organização;
– Decidir sobre a possibilidade de se requerer uma insolvência.

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1.3. Sistema de Normalização Contabilístico (SNC)

• Sistema contabilístico com base em princípios, procurando ir ao encontro


das normas internacionais de contabilidade emitidas pelo International
Accounting Standards Board (IASB) e adotadas pela União Europeia.
• O SNC é composto pelos seguintes instrumentos: 
– Bases para a Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF); 
– Modelos de Demonstrações Financeiras (MDF); 
– Código de Contas (CC); 
– Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF); 
( )
– Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Pequenas Entidades (NCRF‐PE); 
– Normas Interpretativas (NI). 

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1.4. Demonstrações Financeiras (DF)

• As DF são uma representação estruturada da posição financeira e do 
desempenho financeiro de uma entidade.
desempenho financeiro de uma entidade.
• As DF proporcionam informação de uma entidade acerca de: 
– Ativos; 
– Passivos;  Balanço

– Capitais Próprios; 
– Rendimentos (Réditos e Ganhos);  Demonstração de Resultados (DR)
– Gastos (Gastos e Perdas); 
– Outras alterações no Capital Próprio; Demonstração das Alterações no Capital Próprio (DACP)
– Fluxos de Caixa.  Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)

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1.4. Demonstrações Financeiras (DF)

• Balanço e DR
– Ver anexos

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1.5. Insuficiências da Contabilidade Geral

• Ênfase nas relações externas


• Informação contabilística à posteriori,
posteriori global e sintética
• Não analisa as condições internas de exploração
• Não apura os custos e os resultados dos produtos fabricados, nem a sua
repartição por produtos e/ou serviços
• Não permite o planeamento e controlo das atividades
• Insuficiente para dar toda a informação de gestão
• Objetivo Fundamental: Relações com Terceiros
• Releva o património e as suas variações
• Permite apurar o Resultado do Exercício

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1.5. Insuficiências da Contabilidade Geral

• Torna
Torna‐se
se então necessária a existência de uma Contabilidade mais
específica que permita a obtenção de informação de apoio à gestão e à
tomada de decisão.

CONTABILIDADE ANALÍTICA

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1.6. Contabilidade Analítica

• Regista as operações (internas) realizadas dentro da organização

• Visa, essencialmente, a mensuração, acumulação e controlo de custos,


para determinar o gasto dos produtos/serviços

• Permite um controlo mais direto e pormenorizado da atividade, sendo,


por isso, um importante instrumento de gestão

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1.6. Contabilidade Analítica

Porquê essa necessidade?

• A contabilidade geral não responde a questões básicas para a gestão:
– Qual o contributo de cada sector para o resultado?
– Qual o custo de cada produto fabricado?
– Qual o custo das matérias incorporadas e das operações de transformação?
– Quais os gastos de cada departamento?
– Deve‐se
Deve se criar um serviço ou recorrer à subcontratação (outsourcing)?
criar um serviço ou recorrer à subcontratação (outsourcing)?

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1.6. Contabilidade Analítica

• Âmbito e definição da Contabilidade Analítica
– Contabilidade voltada para o interior da empresa;
Contabilidade voltada para o interior da empresa;
– Informação com a periodicidade desejável;
– Informações mais detalhadas e por períodos mais curtos;
– Estudo analítico das operações internas relacionadas com o processo de produção;
– Instrumento de controlo de gestão e de preparação das decisões;
– Conhecimento dos custos/gastos de funcionamento das atividades das empresas como 
dos seus produtos;
– Avaliação de alguns elementos do balanço;
A li ã d l l t d b l
– Informação complementar à proporcionada pela Contabilidade Geral ou Financeira.

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1.6. Contabilidade Analítica

O OBJETO DA CONTABILIDADE ANALÍTICA SÃO OS GASTOS, PROVEITOS E 
RESULTADOS DAS ORGANIZAÇÕES, QUE DETERMINAM A ANÁLISE, NÃO DE UMA 
FORMA GLOBALIZANTE, COMO ACONTECE NA CONTABILIDADE GERAL, MAS SIM 
DE FORMA ANALÍTICA E DE ACORDO COM AS NECESSIDADES DE GESTÃO DA 
EMPRESA EM CAUSA.

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