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Aula 04

Finanças Públicas p/ ICMS/RJ - 2016 (Com videoaulas)


Professores: Sérgio Mendes, Vinícius Nascimento
Finanças Públicas p/ SEFAZ-RJ
Auditor Fiscal da Receita Estadual
Teoria e Questões Comentadas
Prof. Sérgio Mendes Aula 04

AULA 4: Despesa Pública


Classificações Institucional, Funcional e Programática
APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA ........................................................................ 1
1. CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA ORÇAMENTÁRIA ....................................... 2
2. CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL (OU DEPARTAMENTAL) ......................... 3
3. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL ................................................................ 6
4. ESTRUTURA PROGRAMÁTICA ...............................................................10
MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC ................................19
MEMENTO IV .........................................................................................28
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ......................................32
GABARITO.............................................................................................38

Olá amigos! Como é bom estar aqui!

Desejo que você não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.
Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.
Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.
Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.
Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.
Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina, pois sonhos
sem disciplina produzem pessoas frustradas.
Seja um debatedor de ideias. Lute pelo que você ama.
(Augusto Cury)

Sonhe com o seu cargo público! Mas continue estudando com disciplina para
chegar lá!

Estudadas algumas das classificações orçamentárias da despesa pública na


aula anterior, agora estudaremos as classificações orçamentárias por esfera,
institucional, funcional e programática.

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1. CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA ORÇAMENTÁRIA

A primeira classificação da programação qualitativa é a classificação por


esfera orçamentária. A esfera orçamentária tem por finalidade identificar se o
orçamento é fiscal, da seguridade social ou de investimento das empresas
estatais, conforme disposto no § 5º do art. 165 da CF/1988:
 Orçamento Fiscal: referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos
e entidades da Administração direta e indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público;
 Orçamento de Investimento: orçamento das empresas em que a
União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com
direito a voto; e
 Orçamento da Seguridade Social: abrange todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da Administração direta ou indireta, bem como
os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

A classificação por esfera aponta “em qual orçamento” será alocada a despesa.
Na base do SIOP, o campo destinado à esfera orçamentária é composto de
dois dígitos e será associado à ação orçamentária, com os seguintes códigos:

CÓDIGO ESFERA ORÇAMENTÁRIA

10 Orçamento Fiscal

20 Orçamento da Seguridade Social

30 Orçamento de Investimentos

A classificação por esfera é uma classificação que pode ser vista tanto na ótica
da receita como na da despesa.
No que tange à receita, tal classificação tem por finalidade identificar se a
receita pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade Social ou de Investimento
das Empresas Estatais, conforme distingue o § 5º do art. 165 da CF/1988.
Da mesma forma, no que tange à despesa, tal classificação tem por finalidade
identificar se a despesa pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade Social ou
de Investimento das Empresas Estatais, conforme distingue o § 5º do art. 165
da CF/1988.

1) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) Na


base de dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento, o
campo de dados destinado à esfera orçamentária é composto por dois
dígitos e será associado à ação orçamentária.

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A classificação por esfera aponta “em qual orçamento” será alocada a despesa.
Na base do SIOP, o campo destinado à esfera orçamentária é composto de
dois dígitos e será associado à ação orçamentária.
Resposta: Certa

2) (CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) Na LOA, a


classificação das despesas restringe-se à esfera fiscal e à seguridade
social.

A classificação por esfera tem por finalidade identificar se o orçamento é fiscal,


da seguridade social ou de investimento das empresas estatais.
Resposta: Errada

2. CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL (OU DEPARTAMENTAL)

A SOF tem entre suas atribuições principais a coordenação, a consolidação e a


elaboração da proposta orçamentária da União, compreendendo os orçamentos
fiscal e da seguridade social.
Essa missão pressupõe uma constante articulação com os agentes envolvidos
na tarefa de elaboração das propostas orçamentárias setoriais das diversas
instâncias da Administração Federal e dos demais Poderes da União.
Esses órgãos e entidades constam dos orçamentos da União e são identificados
na classificação institucional, que relaciona os órgãos orçamentários e suas
respectivas unidades orçamentárias. São eles os componentes naturais do
Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal.

A classificação institucional reflete a estrutura organizacional de alocação dos


créditos orçamentários, e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão
orçamentário e unidade orçamentária.

Segundo o art. 14 da Lei 4.320/1964, constitui unidade orçamentária o


agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que
serão consignadas dotações próprias. As dotações orçamentárias, especificadas
por categoria de programação em seu menor nível, são consignadas às
unidades orçamentárias, que são as estruturas administrativas responsáveis
pelas dotações e pela realização das ações. Órgão orçamentário é o
agrupamento de unidades orçamentárias.

A classificação institucional aponta “quem faz” a despesa. Ela permite


comparar imediatamente as dotações recebidas por cada órgão ou unidade
orçamentária, pois identifica o agente responsável pelas dotações autorizadas
pelo Legislativo, para dado programa. Assim, o agente encarregado do
gasto pode ser identificado na classificação institucional.

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Um órgão ou uma unidade orçamentária não corresponde necessariamente a


uma estrutura administrativa, como ocorre, por exemplo, com alguns fundos
especiais e com os “órgãos”, “transferências a estados, Distrito Federal e
municípios”, “encargos financeiros da União”, “operações oficiais de crédito”,
“refinanciamento da dívida pública mobiliária federal” e “reserva de
contingência”. No entanto, são um conjunto de dotações administradas por
órgãos do Governo que também têm suas próprias dotações.

No SIOP, o código da classificação institucional compõe-se de cinco dígitos,


sendo os dois primeiros reservados à identificação do órgão e os demais à
unidade orçamentária:

1º 2º 3º 4º 5º

Órgão orçamentário Unidade orçamentária

Exemplos: O Órgão 26.000 – Ministério da Educação tem diversas Unidades


Orçamentárias, como 26.105 – Instituto Benjamin Constant; 26.237 –
Universidade Federal de Juiz de Fora; 26.290 – INEP. Todas essas UOs
correspondem a uma estrutura administrativa, com pessoal, espaço físico etc.
Mas também tem outras unidades orçamentárias sob sua supervisão, como
74.902 – Recursos sob Supervisão do Fundo de Financiamento ao Estudante
do Ensino Superior/FIEES – Ministério da Educação (Órgão Operações Oficiais
de Crédito) e 73.107 – Recursos sob Supervisão do Ministério da Educação
(Órgão Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios).
São Unidades Orçamentárias, mas não correspondem a uma estrutura
administrativa, são somente fundos que geram recursos.

Os componentes naturais do Sistema de


Planejamento e de Orçamento Federal são os
órgãos orçamentários e suas respectivas
unidades orçamentárias.

Um órgão ou uma unidade orçamentária não


Classificação Institucional: corresponde necessariamente a uma estrutura
“quem faz” a despesa administrativa.

3) (CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) O tema


da política pública é definido na classificação institucional.

A classificação institucional aponta “quem faz” a despesa.


Resposta: Errada
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4) (CESPE – Técnico Administrativo - ANS – 2013) Por meio da


classificação institucional, pode-se identificar o responsável pela
programação da despesa pública.

A classificação institucional aponta “quem faz” a despesa. Ela permite


comparar imediatamente as dotações recebidas por cada órgão ou unidade
orçamentária, pois identifica o agente responsável pelas dotações autorizadas
pelo Legislativo, para dado programa. Assim, o agente encarregado do gasto
pode ser identificado na classificação institucional.
Resposta: Certa

5) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011) Na


classificação institucional da despesa, cada unidade orçamentária é
subdividida em diversos órgãos.

Na classificação institucional da despesa, cada órgão orçamentário é


subdividido em diversas unidades.
Resposta: Errada

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3. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL

A classificação funcional, por funções e subfunções, busca responder


basicamente à indagação “em que” área de ação governamental a despesa
será realizada.

A atual classificação funcional foi instituída pela Portaria 42, de 14 de abril de


1999, do então Ministério do Orçamento e Gestão, e é composta por um rol de
funções e subfunções prefixadas, que serve como agregador dos gastos
públicos por área de ação governamental nas três esferas de Governo. A
Portaria 42/1999 atualiza a discriminação da despesa por funções de que trata
a Lei 4.320/1964; estabelece os conceitos de função, subfunção, programa,
projeto, atividade, operações especiais; e dá outras providências.

Trata-se de uma classificação de aplicação comum e obrigatória, no âmbito dos


municípios, dos estados, do Distrito Federal e da União, o que permite a
consolidação nacional dos gastos do setor público.

Essa Portaria dispõe em seu art. 4o que:


“Art. 4º Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em
termos de funções, subfunções, programas, projetos, atividades e
operações especiais.”

Art. 4º da Portaria 42/1999

Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em termos de


funções, subfunções, programas, projetos, atividades e operações especiais.

NO SIOP, a classificação funcional é representada por cinco dígitos. Os dois


primeiros referem-se à função, enquanto os três últimos representam a
subfunção, e podem ser traduzidos como agregadores das diversas áreas de
atuação do setor público, nas esferas legislativa, executiva e judiciária.

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º

Função Subfunção

A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas
áreas de atuação do setor público. Está relacionada com a missão institucional
do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que guarda relação
com os respectivos Ministérios.
No entanto, tem-se a função “encargos especiais”, a qual engloba as
despesas em relação às quais não se pode associar um bem ou serviço a ser

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gerado no processo produtivo corrente, tais como: dívidas, ressarcimentos,


indenizações, cumprimento de sentenças judiciais e outras afins,
representando, portanto, uma agregação neutra.
Nesse caso, as ações estarão associadas aos programas do tipo “operações
especiais.”

A subfunção representa um nível de agregação imediatamente inferior à


função e deve evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio
da agregação de determinado subconjunto de despesas e identificação da
natureza básica das ações que se aglutinam em torno das funções. As
subfunções podem ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais
estão relacionadas na Portaria 42/1999.

As ações devem estar sempre conectadas às subfunções que representam sua


área específica. Existe a possibilidade de matricialidade na conexão entre
função e subfunção, ou seja, combinar qualquer função com qualquer
subfunção, mas não na relação entre ação e subfunção.

Deve-se adotar como função aquela que é típica ou principal do órgão.


Entretanto, há situações em que o órgão pode ter mais de uma função típica,
considerando-se que suas competências institucionais podem envolver mais de
uma área de despesa. Nesses casos, deve ser selecionada, entre as
competências institucionais, aquela que está mais relacionada com a ação.

A exceção à matricialidade encontra-se na função 28 – Encargos Especiais e


suas subfunções típicas que só podem ser utilizadas conjugadas.

Exemplos:
FUNÇÃO SUBFUNÇÃO

121 – Planejamento e Orçamento

122 – Administração Geral

123 – Administração Financeira

124 – Controle Interno

04 – Administração 125 – Normatização e Fiscalização

126 – Tecnologia da Informação

127 – Ordenamento Territorial

128 – Formação de Recursos Humanos

129 – Administração de Receitas

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130 – Administração de Concessões

131 – Comunicação Social

301 – Atenção Básica

302 – Assistência Hospitalar e Ambulatorial

303 – Suporte Profilático e Terapêutico


10 – Saúde
304 – Vigilância Sanitária

305 – Vigilância Epidemiológica

306 – Alimentação e Nutrição

Podemos combinar a subfunção com a função vinculada, como 10.301 – Saúde


e Atenção Básica. No entanto, pela regra da matricialidade, também podemos
combinar as subfunções com funções diferentes daquelas vinculadas, como:
10.128 – Saúde e Formação de Recursos Humanos, usada na classificação da
capacitação de recursos humanos dos profissionais do Ministério da Saúde.
Assim, utilizaremos a função que é ligada ao Órgão – Função Saúde e a
subfunção Formação de Recursos Humanos, que é ligada à ação, ao que vai
ser efetivamente realizado.

A classificação funcional pode ser usada, na prática, em diversas situações. Por


exemplo, se tivermos que fazer um estudo sobre as despesas da União com
Ensino Superior, devemos consultar a respectiva subfunção. Da mesma forma
ocorreria se tivéssemos que avaliar as despesas com atenção básica a saúde,
com controle externo, com defesa terrestre etc.

A função pode ser traduzida como o maior


nível de agregação das diversas áreas de
atuação do setor público.

As subfunções poderão ser combinadas com


funções diferentes daquelas às quais estejam Classificação Funcional
vinculadas (matricialidade entre função e “em que” área
subfunção).

6) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) A


estrutura programática da despesa pública definida para a LOA deve
ser a mesma para todos os entes da Federação, devido aos objetivos
de consolidação das contas públicas.

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A classificação funcional é de aplicação comum e obrigatória, no âmbito dos


municípios, dos estados, do Distrito Federal e da União, o que permite a
consolidação nacional dos gastos do setor público.
Resposta: Errada

7) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados –


2014) A despesa, classificada por sua subfunção, deve evidenciar cada
área da atuação governamental, por intermédio da identificação da
natureza das ações.

Na classificação funcional, a subfunção representa um nível de agregação


imediatamente inferior à função e deve evidenciar cada área da atuação
governamental, por intermédio da agregação de determinado subconjunto de
despesas e identificação da natureza básica das ações que se aglutinam em
torno das funções.
Resposta: Certa

8) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) O


segmento da classificação funcional da despesa pública que se
relaciona com a missão institucional do órgão é denominado
programa.

A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas
áreas de atuação do setor público. Está relacionada com a missão institucional
do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que guarda relação
com os respectivos Ministérios.
Resposta: Errada

9) (CESPE – Agente Administrativo - MTE – 2014) A classificação da


despesa que permite avaliar o impacto da ação governamental na
economia do país é denominada classificação funcional, que, por sua
vez, divide-se em espécies, como educação, saúde e infraestrutura.

A classificação por categorias econômicas permite analisar o impacto dos


gastos públicos na economia do país.
A classificação funcional, por funções e subfunções, busca responder
basicamente à indagação “em que” área de ação governamental a despesa
será realizada. Os critérios de classificação são as funções e as subfunções.
Resposta: Errada

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4. ESTRUTURA PROGRAMÁTICA

4.1 Programas e Ações

Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a


realização dos objetivos estratégicos definidos para o período do Plano
Plurianual – PPA, que é de quatro anos.

A estrutura programática também tem previsão na Portaria 42/1999. A


finalidade essencial da classificação programática é demonstrar as realizações
do Governo e a efetividade de seu trabalho em prol da população. É a mais
moderna das classificações orçamentárias da despesa, tendo surgido visando
permitir a representação do programa de trabalho.

A organização das ações do Governo sob a forma de programas visa


proporcionar maior racionalidade e eficiência na Administração Pública e
ampliar a visibilidade dos resultados e benefícios gerados para a sociedade,
bem como elevar a transparência na aplicação dos recursos públicos.

O programa é o instrumento de organização da ação governamental visando à


concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores
estabelecidos no plano plurianual. No PPA 2012-2015, são divididos em
Programas Temáticos e de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado:
 Programas temáticos: retratam no PPA a agenda de governo
organizada pelos Temas das Políticas Públicas e orienta a ação
governamental. Sua abrangência deve ser a necessária para representar
os desafios e organizar a gestão, o monitoramento, a avaliação, as
transversalidades, as multissetorialidades e a territorialidade. O
programa temático se desdobra em objetivos e iniciativas.
 Programas de gestão, manutenção e serviços ao Estado: são
instrumentos do plano que classificam um conjunto de ações destinadas
ao apoio, à gestão e à manutenção da atuação governamental, bem
como as ações não tratadas nos programas temáticos por meio de suas
iniciativas.

A partir do programa são identificadas as ações sob a forma de atividades,


projetos ou operações especiais, especificando os respectivos valores e metas
e as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação. A
finalidade do gasto pode ser observada na estrutura programática.
As ações são operações das quais resultam produtos (bens ou serviços), que
contribuem para atender ao objetivo de um programa. Incluem-se também
no conceito de ação as transferências obrigatórias ou voluntárias a outros
entes da Federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios,
subvenções, auxílios, contribuições, financiamentos etc.

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As ações, conforme suas características, podem ser classificadas como


atividades, projetos ou operações especiais, segundo a Portaria 42/1999:
_ Atividade: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o
objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se
realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou
serviço necessário à manutenção da ação de Governo. Exemplos: “fiscalização
e monitoramento das operadoras de planos e seguros privados de assistência à
saúde”, “manutenção de sistema de transmissão de energia elétrica”;
“vigilância sanitária em serviços de saúde”. As ações do tipo Atividade mantêm
o mesmo nível da produção pública.
_ Projeto: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o
objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas
no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o
aperfeiçoamento da ação de Governo. Exemplos: “Implantação da rede
nacional de bancos de leite humano”, “implantação de poços públicos”,
“construção da interligação das rodovias BR 040/262/381 no estado de Minas
Gerais”. As ações do tipo Projeto expandem a produção pública ou criam
infraestrutura para novas atividades, ou, ainda, implementam ações inéditas
num prazo determinado.
_ Operação especial: despesas que não contribuem para a manutenção,
expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta
um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou
serviços. Exemplos: Cumprimento de Sentenças Judiciais, Amortização e
refinanciamento e encargos de financiamento da dívida contratual e imobiliária
interna e externa; Contribuição à previdência privada; Subvenções econômicas
e subsídios; Ressarcimentos; Pagamento de aposentadorias e pensões. As
operações especiais caracterizam-se por não retratar a atividade produtiva no
âmbito federal, podendo, entretanto, contribuir para a produção de bens ou
serviços à sociedade, quando caracterizada por transferências a outros entes.

Nos exemplos acima foram citados os títulos da ação. O título é a forma pela
qual a ação será identificada pela sociedade e será apresentada nas LOAs.
Expressa, em linguagem clara, o objeto da ação.

As ações devem expressar a produção pública, ou seja, a geração de bens e


serviços públicos à sociedade ou ao Estado. No que concerne a atividades e
projetos, deve-se evidenciar no orçamento somente as que entregam produtos
e serviços “finais” à sociedade ou ao Estado, minorando assim o alto grau de
pulverização das programações orçamentárias existentes.

Serão admitidas, no entanto, as seguintes exceções:


_ ações de aquisição ou produção de insumos estratégicos, desde que
devidamente marcadas no Cadastro de Ações; e
_ única ação de “meios” ou de “insumos compartilhados” por UO e vinculada
ao Programa de Gestão do órgão. Esta será a ação 2000 - Administração da
Unidade.

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4.2 Ação padronizada

De acordo com o Manual Técnico de Orçamento - MTO, a ação é considerada


padronizada quando, em decorrência da organização institucional da União,
sua implementação é realizada em mais de um órgão orçamentário e/ou UO.
Nessa situação, diferentes órgãos/UOs executam ações que têm em comum a
subfunção à qual está associada; a descrição (o que será feito no âmbito da
operação e o objetivo a ser alcançado); o produto (bens e serviços) entregue à
sociedade, bem como sua unidade de medida; e o tipo de ação.

A padronização se faz necessária para organizar a atuação governamental e


facilitar seu acompanhamento. Ademais, a existência da padronização vem
permitindo o cumprimento de previsão constante da LDO, segundo a qual: “As
atividades que possuem a mesma finalidade devem ser classificadas sob um
único código, independentemente da unidade executora”.

Ainda consoante o MTO, considerando as especificidades das ações de governo


existentes, a padronização pode ser de três tipos:
_ Setorial: ações que, em virtude da organização do Ministério, para facilitar
sua execução, são implementadas por mais de uma UO do mesmo órgão.
Exemplos: Funcionamento dos Hospitais de Ensino; Promoção da Assistência
Técnica e Extensão Rural – ATER; Administração das Hidrovias;
_ Multissetorial: ações que, dada a organização da atuação governamental,
são executadas por mais de um órgão ou por UOs de órgãos diferentes,
considerando a temática desenvolvida pelo setor à qual está vinculada.
Exemplos: Desenvolvimento de Produtos e Processos no Centro de
Biotecnologia da Amazônia – CBA (implementada no MCT, SUFRAMA e MMA);
Fomento para a Organização e o Desenvolvimento de Cooperativas Atuantes
com Resíduos Sólidos (executada no MEC, MDS, MMA e MTE); e Elevação da
Escolaridade e Qualificação Profissional – ProJovem Urbano e Campo (realizada
no MEC, MTE e Presidência); e
_ Da União: ações que perpassam diversos órgãos e/ou UOs sem contemplar
as especificidades do setor ao qual estão vinculadas. Caracterizam-se por
apresentar base legal, finalidade, descrição e produto padrão, aplicável a
qualquer órgão e, ainda, pela gestão orçamentária realizada de forma
centralizada pela SOF. Exemplos: Pagamento de Aposentadorias e Pensões;
Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do
Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais; e Auxílio-Alimentação
aos Servidores e Empregados.
Em decorrência dessa tipologia, a alteração dos atributos das ações
orçamentárias padronizadas setoriais compete ao próprio órgão setorial. No
caso das operações multissetoriais e da União, pelo caráter que apresentam, a
alteração dos atributos padronizados é realizada somente pela SOF.

Ação Específica para o Pagamento de Pessoal Civil: a principal alteração


introduzida na estrutura das ações que compõem o rol das padronizadas da

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União, diz respeito à criação de ação específica para o pagamento de pessoal


ativo civil da União, dissociando essas despesas das ações voltadas para a
manutenção administrativa ou similares, como até então se vinha fazendo.
Além disso, as ações relativas ao pagamento de aposentadorias e pensões civis
também passaram a ser identificadas em uma única ação. Com essas
alterações, foi possível conceber ações que agregam tão somente despesas de
caráter obrigatório, voltadas exclusivamente para o pagamento de pessoal e
encargos sociais, facilitando, assim, o seu reconhecimento e a transparência
alocativa dos recursos orçamentários.

4.3 Subtítulo (Localizador do gasto)

A Portaria 42/1999 não estabelece critérios para a indicação da localização


física das ações, mas a adequada localização do gasto permite maior controle
governamental e social sobre a implantação das políticas públicas adotadas,
além de evidenciar a focalização, os custos e os impactos da ação
governamental.

Segundo o MTO, as atividades, projetos e operações especiais serão


detalhados, ainda, em subtítulos, utilizados especialmente para especificar a
localização física da ação, não podendo haver, por conseguinte, alteração da
finalidade da ação, do produto e das metas estabelecidas (a não ser que se
altere a LOA).

A finalidade expressa o objetivo a ser alcançado pela ação, ou seja, o porquê


do desenvolvimento dessa ação. O produto é o bem ou serviço que resulta da
ação, destinado ao público-alvo, ou o investimento para a produção deste bem
ou serviço. Cada ação deve ter um único produto, como “servidor treinado” e
“estrada construída”. A unidade de medida é o padrão selecionado para
mensurar a produção do bem ou serviço.

A localização do gasto poderá ser de abrangência nacional, no exterior, por


Região (NO, NE, CO, SD, SL), por estado ou município ou, excepcionalmente,
por um critério específico, quando necessário. A LDO da União veda que na
especificação do subtítulo haja referência a mais de uma localidade, área
geográfica ou beneficiário, se determinados.

Segundo o MTO, é notório que algumas ações orçamentárias têm uma singular
dificuldade em serem planejadas sob a perspectiva territorial antes do início de
sua execução, principalmente considerando sua estratégia de implementação.
São exemplos as ações que dependam da adesão prévia de entes subnacionais
a editais ou processos seletivos.
Para os casos em que não seja possível a regionalização durante o processo de
elaboração orçamentária, foi criado um atributo que permitirá se fazer a
regionalização na execução. Quando o campo “Regionalizar na execução”

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for marcado, o módulo de Acompanhamento solicitará, a partir de 2013, a


execução física e também a região onde a despesa ocorreu.

Na União, o subtítulo representa o menor nível de categoria de programação e


será detalhado por: esfera orçamentária, grupo de natureza de despesa,
modalidade de aplicação, identificador de uso e por fonte de recursos, sendo o
produto e a unidade de medida os mesmos da ação orçamentária.

Na base do SIOP, o campo que identifica o Programa contém quatro dígitos.

1.º 2.º 3.º 4.º

Programa

Já a Ação é identificada por um código alfanumérico de oito dígitos:

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º

Ação Subtítulo

Ao observar o 1.º dígito do código pode-se identificar o tipo de ação:

1º Dígito Tipo de Ação

1, 3, 5 ou 7 Projeto

2, 4, 6 ou 8 Atividade

0 Operação Especial

Repare que os números ímpares são projetos (exceto o nove) e os pares são
atividades (exceto o zero).

4.4 Plano Orçamentário

De acordo com o MTO, o Plano Orçamentário (PO) é uma identificação


orçamentária, de caráter gerencial (não constante da LOA), vinculada à ação
orçamentária, que tem por finalidade permitir que tanto a elaboração do
orçamento quanto o acompanhamento físico e financeiro da execução ocorram
em um nível mais detalhado do que o do subtítulo (localizador de gasto) da
ação.

Apesar de o PO, na maioria dos casos, ser opcional, será obrigatório para as
ações orçamentárias que requerem acompanhamento intensivo. Nessa

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situação, haverá um campo no cadastro da ação, marcado pela SOF, que


indicará essa obrigatoriedade.

Para contemplar as diferentes formas de acompanhamento das ações


orçamentárias, o PO poderá se apresentar de três maneiras:
 Produção pública intermediária: quando identifica a geração de
produtos ou serviços intermediários ou a aquisição de insumos utilizados
na geração do bem ou serviço final da ação orçamentária. Exemplo: Ação
de Fomento à Educação Ambiental, cujos POs podem ser três: Formação
de Educadores Ambientais; Produção e Difusão de Informação Ambiental
de Caráter Educativo; Gestão Compartilhada da Educação Ambiental.
 Etapas de projeto: quando representa fase de um projeto cujo
andamento se pretende acompanhar mais detalhadamente. Não haverá
obrigatoriedade de todos os projetos a serem detalhados em POs. No
entanto, haverá um campo no Cadastro de Ações, marcado pela SOF,
indicando caso haja obrigatoriedade. Exemplos: Instalação da
Hemeroteca Nacional, cujos POs podem ser cinco: Projeto Inicial;
Materiais e Serviços; Instalações; Reformas; Aquisição de Mobiliário e
Equipamentos de Informática.
 Mecanismo de acompanhamento intensivo: quando utilizado para
acompanhar um segmento específico da ação orçamentária. Exemplo:
Ação Implantação de Obras e Equipamentos para Oferta de Água, cujos
POs podem ser dois: Oferta de água (Brasil Sem Miséria) e Oferta de
água (Demais).
 Funcionamento de estruturas administrativas descentralizadas:
quando utilizado para identificar, desde a proposta orçamentária, os
recursos destinados para despesas de manutenção e funcionamento das
unidades descentralizadas. Utilizado, preferencialmente, para o
detalhamento da ação 2000 – Administração da Unidade ou equivalente.

A partir do programa são identificadas as ações sob a


forma de:
Atividade: modo contínuo e permanente
Projeto: limitado no tempo
Operações especiais: não resulta um produto e não
Estrutura Programática: gera contraprestação direta
Finalidade da despesa

10) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) As ações


orçamentárias de um órgão devem expressar a produção pública, ou
seja, a geração de bens e serviços públicos para fornecimento à
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sociedade ou ao Estado; admitidas como exceções as ações de


aquisição ou produção de insumos estratégicos e uma única ação de
meios ou de insumos compartilhada por unidade orçamentária e
vinculada ao programa de gestão do órgão.

As ações devem expressar a produção pública, ou seja, a geração de bens e


serviços públicos à sociedade ou ao Estado. Serão admitidas, no entanto, as
seguintes exceções:
_ ações de aquisição ou produção de insumos estratégicos, desde que
devidamente marcadas no Cadastro de Ações; e
_ única ação de “meios” ou de “insumos compartilhados” por UO e vinculada
ao Programa de Gestão do órgão.
Resposta: Certa

11) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) De


acordo com as especificidades das ações orçamentárias de governo
existentes, a padronização dessas ações pode ser local ou
interfederativa.

De acordo com as especificidades das ações orçamentárias de governo


existentes, a padronização pode ser de três tipos: setorial, multissetorial ou
da União.
Resposta: Errada

12) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015)


Situação hipotética: Para viabilizar a melhoria das condições de saúde
da população, o prefeito de determinado município incluiu em seu
plano plurianual a construção de uma unidade de pronto atendimento
em saúde. Assertiva: Nesse caso, ao promover a classificação
programática dessa ação de governo, o prefeito deverá classificar a
construção da edificação na categoria de atividades, visto que a obra
será o resultado de um produto necessário à manutenção da ação do
governo.

O prefeito deverá classificar a construção da edificação na categoria de


projetos, visto que a obra é limitada no tempo e resulta um produto que
concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de Governo. As ações
do tipo projeto expandem a produção pública ou criam infraestrutura para
novas atividades, ou, ainda, implementam ações inéditas num prazo
determinado.
Resposta: Errada

13) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) Para


se incluir, no orçamento da União, uma ação orçamentária que
dependa da adesão prévia de entes subnacionais, deve-se utilizar o
marcador de regionalização na execução.

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Segundo o MTO, é notório que algumas ações orçamentárias têm uma singular
dificuldade em serem planejadas sob a perspectiva territorial antes do início de
sua execução, principalmente considerando sua estratégia de implementação.
São exemplos as ações que dependam da adesão prévia de entes subnacionais
a editais ou processos seletivos.
Para os casos em que não seja possível a regionalização durante o processo de
elaboração orçamentária, foi criado um atributo que permitirá se fazer a
regionalização na execução. Quando o campo “Regionalizar na execução” for
marcado, o módulo de Acompanhamento solicitará, a partir de 2013, a
execução física e também a região onde a despesa ocorreu.
Resposta: Certa

14) (CESPE – Administrador - Polícia Federal – 2014) O plano


orçamentário é obrigatório para todas as ações que tenham sido
aglutinadas na passagem de um exercício financeiro para outro.

Apesar de o PO, na maioria dos casos, ser opcional, será obrigatório para as
ações orçamentárias que requerem acompanhamento intensivo (e não
para todas as ações aglutinadas). Nessa situação, haverá um campo no
cadastro da ação, marcado pela SOF, que indicará essa obrigatoriedade.
Resposta: Errada

15) (CESPE – Técnico da Administração Pública – TCDF – 2014) O


plano orçamentário, constante da lei orçamentária anual, é o código de
identificação das ações orçamentárias destinado a efetuar o vínculo
entre a referida lei e o plano plurianual.

O Plano Orçamentário (PO) é uma identificação orçamentária, de caráter


gerencial (não constante da LOA), vinculada à ação orçamentária, que tem
por finalidade permitir que tanto a elaboração do orçamento quanto o
acompanhamento físico e financeiro da execução ocorram em um nível mais
detalhado do que o do subtítulo (localizador de gasto) da ação.
Resposta: Errada

(CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) As ações


orçamentárias são classificadas como
16) operações especiais, quando contribuem para a expansão ou
aperfeiçoamento de ação governamental.

As ações orçamentárias são classificadas como operações especiais, quando


não contribuem para a expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental.
Resposta: Errada

17) projetos, se realizadas de modo contínuo e permanente.

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As ações orçamentárias são classificadas como atividades, se realizadas de


modo contínuo e permanente.
Resposta: Errada

18) atividades, quando envolvem operações limitadas no tempo.

As ações orçamentárias são classificadas como projetos, quando envolvem


operações limitadas no tempo.
Resposta: Errada

19) (CESPE – Agente Administrativo - MTE – 2014) Na estrutura


programática da despesa, as despesas decorrentes de sentenças
judiciais, por não gerarem produtos, podem ser classificadas como
operações especiais.

As operações especiais correspondem a despesas que não contribuem para a


manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais
não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de
bens ou serviços. Exemplos: Cumprimento de Sentenças Judiciais, Amortização
e refinanciamento e encargos de financiamento da dívida contratual e
imobiliária interna e externa; Contribuição à previdência privada; Subvenções
econômicas e subsídios; Ressarcimentos; Pagamento de aposentadorias e
pensões.
Resposta: Certa

20) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo - TRE/GO – 2015) A


ação orçamentária é considerada padronizada quando, em decorrência
da organização institucional existente, sua implementação é realizada
em mais de um órgão orçamentário ou mais de uma unidade
orçamentária.

De acordo com o MTO, a ação é considerada padronizada quando, em


decorrência da organização institucional da União, sua implementação é
realizada em mais de um órgão orçamentário e/ou UO. Nessa situação,
diferentes órgãos/UOs executam ações que têm em comum a subfunção à qual
está associada; a descrição (o que será feito no âmbito da operação e o
objetivo a ser alcançado); o produto (bens e serviços) entregue à sociedade,
bem como sua unidade de medida; e o tipo de ação.
Resposta: Certa

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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC

21) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 4ª – 2011) O chefe


do poder executivo pediu ao contador da prefeitura que fizesse um
estudo sobre os gastos com a atenção básica da macrorregião de
saúde a que o município pertence. Para isso, o contador deve consultar
a classificação da despesa
(A) institucional.
(B) funcional.
(C) programática.
(D) econômica.
(E) por natureza.

A classificação funcional pode ser usada, na prática, em diversas situações.


Por exemplo, no caso em tela, se tivermos que fazer um estudo sobre os
gastos com a atenção básica da macrorregião de saúde a que o município
pertence, devemos consultar a respectiva subfunção.
Resposta: Letra B

22) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -


TCM/GO – 2015) Da análise da classificação da estrutura programática
da despesa pública, é correto afirmar que:
a) A ação é o instrumento da atuação governamental que agrega um
conjunto de programas voltados à solução ou minimização de
problemas ou o atendimento de uma demanda social específica.
b) A atividade é um conjunto de programas e ações que agregam, em
especial, as despesas de investimento da administração.
c) Operação Especial é uma das classificações da ação, são despesas
que não resultam em produto ou não geram contraprestação de bens
ou serviços.
d) O instrumento de programação que envolve um conjunto de
operações limitadas no tempo e que resulta em produto que expande
ou aperfeiçoa o serviço público denomina-se “programa”.
e) As ações governamentais são realizadas sob a forma de programas,
estes se classificam em atividade, projeto e operação especial.

a) Errada. O programa é o instrumento da atuação governamental que


agrega um conjunto de ações.

b) Errada. A atividade é um instrumento de programação utilizado para


alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações
que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um
produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo.

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c) Correta. Operação Especial é uma das classificações da ação, são despesas


que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das
ações de governo, das quais não resulta um produto, e não gera
contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

d) Errada. O instrumento de programação que envolve um conjunto de


operações limitadas no tempo e que resulta em produto que expande ou
aperfeiçoa o serviço público denomina-se “projeto”.

e) Errada. As ações governamentais se classificam em atividade, projeto e


operação especial.

Resposta: Letra C

23) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) As despesas


referentes ao cumprimento de sentenças judiciais são classificadas na
função
(A) Essencial à Justiça.
(B) Segurança Pública.
(C) Administração.
(D) Encargos Especiais.
(E) Judiciária.

A função “Encargos Especiais” engloba as despesas em relação às quais não


se pode associar um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo
corrente, tais como: dívidas, ressarcimentos, indenizações, cumprimento de
sentenças judiciais e outras afins, representando, portanto, uma agregação
neutra.
Resposta: Letra D

24) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Na classificação funcional da


despesa, a categoria denominada projeto está relacionada
(A) às ações que se realizam de modo contínuo e permanente,
voltadas à operação normal da máquina pública.
(B) às operações limitadas no tempo, que resultam em produto
voltado à expansão ou ao aperfeiçoamento da ação de governo.
(C) às obras e serviços de engenharia, divididos nas categorias básico
e executivo.
(D) às despesas que não contribuem para a manutenção do aparato
estatal tampouco para a geração de um novo produto governamental.
(E) ao maior nível de agregação das diversas áreas de atuação
governamental.

A questão cita a classificação funcional, mas na verdade se refere à estrutura


programática:

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a) Errada. As atividades estão relacionadas às ações que se realizam de


modo contínuo e permanente, voltadas à operação normal da máquina pública.

b) Correta. Os projetos estão relacionados às operações limitadas no tempo,


que resultam em produto voltado à expansão ou ao aperfeiçoamento da ação
de governo.

c) Errada. Tal alternativa não faz sentido algum com a matéria em estudo.

d) Errada. As operações especiais estão relacionadas às despesas que não


contribuem para a manutenção do aparato estatal tampouco para a geração de
um novo produto governamental.

e) Errada. Na classificação funcional, a função corresponde ao maior nível de


agregação das diversas áreas de atuação governamental.

Resposta: Letra B

25) (FCC – Técnico Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) O


conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e
permanente das quais resulta um produto necessário à manutenção da
ação de governo denomina-se
(A) atividade.
(B) função.
(C) subfunção.
(D) programa.
(E) projeto.

A atividade é um instrumento de programação utilizado para alcançar o


objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se
realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou
serviço necessário à manutenção da ação de Governo.
Resposta: Letra A

26) (FCC - Analista Judiciário – Ciências Contábeis – TJ/PA – 2009) Em


relação à despesa, a classificação programática foi separada da
classificação funcional pela Portaria nº 42/99 do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão, passando a ser composta por
quatro categorias: programas, projetos, atividades e operações
especiais. São exemplos de projetos:
(A) manutenção de rodovias estaduais e policiamento das ruas.
(B) consultas médicas e pagamento de aposentadorias.
(C) construção de hospitais e reorganização do setor de suprimentos.
(D) limpeza de ruas e praças e cumprimento de sentença judicial
transitada em julgado.
(E) pagamento de pensões e pagamento de juros da dívida externa.

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a) Errada. Manutenção de rodovias estaduais e policiamento das ruas são


atividades.
b) Errada. Consultas médicas são atividades e pagamento de aposentadorias
operações especiais.
c) Correta. Construção de hospitais e reorganização do setor de suprimentos
são projetos.
d) Errada. Limpeza de ruas e praças é atividade e cumprimento de sentença
judicial transitada em julgado são operações especiais.
e) Errada. Pagamento de pensões e pagamento de juros da dívida externa são
operações especiais.
Resposta: Letra C

27) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) O


instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa
envolvendo um conjunto de operações limitadas no tempo das quais
resulta um produto que concorre para a expansão ou o
aperfeiçoamento da ação de governo denomina-se
(A) atividade.
(B) subprograma.
(C) função.
(D) projeto.
(E) operação especial.

O projeto é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo


de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo,
das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o
aperfeiçoamento da ação de Governo.
Resposta: Letra D

28) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) São


operações especiais as despesas que
(A) resultam em um produto.
(B) geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
(C) não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
(D) contribuem para a manutenção das ações de governo.
(E) concorrem para a expansão da ação de governo.

As operações especiais são despesas que não contribuem para a manutenção,


expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta
um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou
serviços.
Resposta: Letra C

29) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) Um


projeto

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(A) possui objetivos concretos, que podem ser medidos física e


financeiramente.
(B) não é limitado no tempo.
(C) é subdividido em operações especiais.
(D) é um conjunto de despesas que não estão relacionadas com a
provisão de bens e serviços públicos.
(E) envolve ações que se realizam de modo contínuo e permanente,
necessárias à manutenção da ação do governo.

a) Correto. O projeto é um instrumento de programação utilizado para


alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações,
limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a
expansão ou o aperfeiçoamento da ação de Governo. Pode ser medido.

b) Errada. O projeto é limitado no tempo.

c) Errada. As ações são subdivididas em projetos, atividades e operações


especiais.

d) Errada. O projeto resulta em produto, logo está relacionado com a provisão


de bens e serviços públicos.

e) Errada. A atividade envolve ações que se realizam de modo contínuo e


permanente, necessárias à manutenção da ação do governo.

Resposta: Letra A

30) (FCC – Agente de Defensoria – Contador – DPE/SP - 2013) Na


classificação por estrutura programática, a despesa com a
pavimentação de uma rodovia é classificada como
(A) função.
(B) subfunção.
(C) projeto.
(D) atividade.
(E) operações especiais.

O projeto é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo


de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo,
das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o
aperfeiçoamento da ação de Governo. Assim, na classificação por estrutura
programática, a despesa com a pavimentação de uma rodovia é classificada
como projeto.
Resposta: Letra C

31) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/15 - 2013) A


classificação institucional reflete a estrutura de alocação dos créditos

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orçamentários e está estruturada em níveis hierárquicos. No âmbito do


Governo Federal, o código da classificação institucional compõe-se de
cinco dígitos. Assim, é correto afirmar que os
(A) dois primeiros dígitos são reservados à identificação do órgão e os
demais, à unidade orçamentária.
(B) dois primeiros dígitos são reservados à identificação da função e
os demais, à subfunção de governo.
(C) três primeiros dígitos são reservados à identificação da unidade
orçamentária e os demais, ao programa de governo.
(D) três primeiros dígitos são reservados à identificação dos órgãos da
Administração direta e os demais à Administração indireta.
(E) dois primeiros dígitos identificam os órgãos do Poder Executivo e
os demais dígitos, às entidades da Administração indireta.

O código da classificação institucional compõe-se de cinco dígitos, sendo os


dois primeiros reservados à identificação do órgão e os demais à
unidade orçamentária.
Resposta: Letra A

32) (FCC – Analista de Planejamento e Orçamento – SEAD/PI - 2013)


Considerando a classificação por estrutura programática, são
classificados como atividade os gastos com
(A) funcionamento dos cursos superiores de uma universidade pública.
(B) construção de um estádio poliesportivo.
(C) implantação de laboratórios de informática para a expansão da
educação à distância.
(D) ampliação das escolas da Rede Estadual de Ensino.
(E) consultoria para reformulação dos critérios de avaliação de
desempenho das parcerias com o setor privado.

A atividade é um instrumento de programação utilizado para alcançar o


objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se
realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou
serviço necessário à manutenção da ação de Governo. É exemplo o
funcionamento dos cursos superiores de uma universidade pública.

O projeto é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo


de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo,
das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o
aperfeiçoamento da ação de Governo. São exemplos as demais alternativas.
Resposta: Letra A

33) (FCC - Auditor Fiscal - ICMS/RJ – 2014) Sobre a classificação das


receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual de uma entidade
pública, o valor referente

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a) ao aumento de capital de empresas de economia mista é


classificado no grupo de despesas Investimentos.
b) aos depósitos cauções a serem recebidos é classificado como
Transferências de Instituições Privadas.
c) aos serviços de consultoria para aperfeiçoar a avaliação dos
projetos de pesquisa financiados pela entidade é classificado como
Projeto na classificação por estrutura programática.
d) à venda de bens imóveis da própria entidade é classificado no grupo
de despesas Inversões Financeiras.
e) à aquisição de medicamentos para distribuição aos pacientes com
insuficiência renal do Estado é classificada no elemento de despesa
Auxílio.

Questão que mistura diversas classificações da receita e da despesa.

a) Errada. O valor referente ao aumento de capital de empresas de economia


mista é classificado no grupo de despesas Inversões Financeiras.

b) Errada. O valor referente aos depósitos cauções a serem recebidos é


classificado como receita extraorçamentária.

c) Correto. O valor referente aos serviços de consultoria para aperfeiçoar a


avaliação dos projetos de pesquisa financiados pela entidade é classificado
como Projeto na classificação por estrutura programática. O projeto é um
instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um
programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das
quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento
da ação de Governo. É o caso da contratação de um serviço de consultoria,
que busca o aperfeiçoamento e é limitado no tempo.

d) Errada. O valor referente à venda de bens imóveis da própria entidade é


classificado como alienação de bens. É receita orçamentária.

e) Errada. O valor referente à aquisição de medicamentos para distribuição aos


pacientes com insuficiência renal do Estado é classificada no elemento de
despesa Material, Bem ou Serviço para Distribuição Gratuita.

Resposta: Letra C

34) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014)


Da análise da lei orçamentária, foi destacado para a fiscalização a
escrituração do código 12.365.0015.2043.31.90.11.00, sendo 12
(função), 365 (sub-função), 0015 (programa), 2043 (ação) e
31.90.11.00 (categoria econômica). Da avaliação desta estrutura, o
destaque refere-se a

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a) receita resultante da execução orçamentária e, pela sua categoria


econômica, trata-se de receita de capital.
b) despesa de capital executada na função educação.
c) despesa de capital na função saúde.
d) gastos com pessoal.
e) receita orçamentária efetiva e, pela sua categoria econômica, trata-
se de receita corrente.

Código:
12 (função)
365 (sub-função)
0015 (programa)
2043 (ação)
31.90.11.00 (categoria econômica)

Três modos de ser feita:

Modo 1 (difícil): apenas para o professor, analisando as alternativas para


uma melhor compreensão:

a) Errada. Pela categoria econômica, trata-se de despesa corrente


(31.90.11.00).

b) Errada. É despesa corrente (31.90.11.00) executada na função educação


(função 12).

c) Errada. É despesa corrente (31.90.11.00) executada na função educação


(função 12).

d) Correta. Pela sua categoria econômica, trata-se de despesa com Pessoal e


Encargos Sociais (31.90.11.00).

e) Errada. Pela sua categoria econômica, trata-se de despesa corrente


(31.90.11.00). É também despesa efetiva, elemento 11 - Vencimentos e
Vantagens Fixas - Pessoal Civil (31.90.11.00).

Resposta: Letra D

Modo 2 (médio, porque o aluno terá que ter convicção): Basta o aluno
saber que o GND 1 é Pessoal e Encargos Sociais (31.90.11.00).

Resposta: Letra D

Modo 3 (fácil, pois elimina quatro alternativas):

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Pela classificação 3 da categoria econômica, o aluno identifica que é uma


despesa (elimina as alternativas “A” e “E” porque tratam de receita) corrente
(elimina as alternativas “B” e “C” que tratam de “capital”).

Resposta: Letra D

35) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007)


Entende-se como o maior nível de agregação das diversas áreas de
despesa que competem ao setor público:
(A) projeto.
(B) categoria Econômica da despesa.
(C) natureza da despesa.
(D) programa.
(E) função.

A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas
áreas de atuação do setor público.
Resposta: Letra E

E assim terminamos a aula 4.

Na próxima aula trataremos dos Estágios da Receita e da Despesa.

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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MEMENTO IV

CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA ORÇAMENTÁRIA

10 – Orçamento Fiscal

20 – Orçamento da Seguridade Social

30 – Orçamento de Investimentos

CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

1.º e 2.º dígitos: Órgão orçamentário


3.º, 4.º e 5.º dígitos: Unidade orçamentária (UO)

Um órgão ou uma unidade orçamentária não corresponde necessariamente a uma


estrutura administrativa.

As dotações orçamentárias, especificadas por categoria de programação em seu menor


nível, são consignadas às UOs, que são as estruturas administrativas responsáveis
pelas dotações e pela realização das ações.

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL

1.º e 2.º dígitos: Função


3.º, 4.º e 5.º dígitos: Subfunção

A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas áreas de
atuação do setor público. Está relacionada com a missão institucional do órgão.

A subfunção representa um nível de agregação imediatamente inferior à função e


deve evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio da agregação de
determinado subconjunto de despesas e identificação da natureza básica das ações que
se aglutinam em torno das funções. As subfunções podem ser combinadas com
funções diferentes daquelas às quais estão relacionadas.

As ações devem estar sempre conectadas às subfunções que representam sua área
específica.

A função “Encargos Especiais” engloba as despesas em relação às quais não se pode


associar um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente, tais como:
dívidas, ressarcimentos, indenizações, cumprimento de sentenças judiciais e outras
afins, representando, portanto, uma agregação neutra. Nesse caso, as ações estarão
associadas aos programas do tipo “Operações Especiais”.

ESTRUTURA PROGRAMÁTICA

Tipos de ações:

Atividade: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um


programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e
permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da

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ação de Governo.

Projeto: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um


programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais
resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de
Governo.

Operação Especial: despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou


aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não gera
contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

PORTARIA Nº 42, DE 14 DE ABRIL DE 1999, DO MOG – DOU de 15.4.99

Atualiza a discriminação da despesa por funções de que tratam o inciso I do § 1º do


art. 2º e § 2º do art. 8º, ambos da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, estabelece
os conceitos de função, subfunção, programa, projeto, atividade, operações especiais,
e dá outras providências.
O MINISTRO DE ESTADO DO ORÇAMENTO E GESTÃO, no uso de suas atribuições,
observado o art. 113 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, combinado com o art.
14, inciso XV, alínea "a", da Lei nº 9.649, de 27 de maio de 1998, com a redação dada
pela Medida Provisória no 1.799-3, de 18 de março de 1999, resolve:
Art. 1º As funções a que se refere o art. 2º, inciso I, da Lei nº 4.320, de 17 de março
de 1964, discriminadas no Anexo 5 da mesma Lei, e alterações posteriores, passam a
ser as constantes do Anexo que acompanha esta Portaria.
§ 1º Como função, deve entender-se o maior nível de agregação das diversas áreas de
despesa que competem ao setor público.
§ 2º A função "Encargos Especiais" engloba as despesas em relação às quais não se
possa associar um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente, tais
como: dívidas, ressarcimentos, indenizações e outras afins, representando, portanto,
uma agregação neutra.
§ 3º A subfunção representa uma partição da função, visando a agregar determinado
subconjunto de despesa do setor público.
§ 4º As subfunções poderão ser combinadas com funções diferentes daquelas a que
estejam vinculadas, na forma do Anexo a esta Portaria.
Art. 2º Para os efeitos da presente Portaria, entendem-se por:
a) Programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à
concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores
estabelecidos no plano plurianual;
b) Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa,
envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um
produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo;
c) Atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um
programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e
permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de
governo;

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d) Operações Especiais, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações
de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob
a forma de bens ou serviços.
Art. 3º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios estabelecerão, em atos
próprios, suas estruturas de programas, códigos e identificação, respeitados os
conceitos e determinações desta Portaria.
Art. 4º Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em termos
de funções, subfunções, programas, projetos, atividades e operações especiais.
Parágrafo único. No caso da função "Encargos Especiais", os programas corresponderão
a um código vazio, do tipo "0000".
Art. 5º A dotação global denominada "Reserva de Contingência", permitida para a
União no art.91 do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, ou em atos das
demais esferas de Governo, a ser utilizada como fonte de recursos para abertura de
créditos adicionais e sob coordenação do órgão responsável pela sua destinação, será
identificada por código definido pelos diversos níveis de governo.
Art. 6º O disposto nesta Portaria se aplica aos orçamentos da União, dos Estados e do
Distrito Federal para o exercício financeiro de 2000 e seguintes, e aos Municípios a
partir do exercício financeiro de 2002, revogando-se a Portaria nº 117, de 12 de
novembro de 1998, do ex-Ministro do Planejamento e Orçamento, e demais
disposições em contrário.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) Na base de


dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento, o campo de dados
destinado à esfera orçamentária é composto por dois dígitos e será associado à
ação orçamentária.

2) (CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) Na LOA, a classificação


das despesas restringe-se à esfera fiscal e à seguridade social.

3) (CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) O tema da


política pública é definido na classificação institucional.

4) (CESPE – Técnico Administrativo - ANS – 2013) Por meio da classificação


institucional, pode-se identificar o responsável pela programação da despesa
pública.

5) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011) Na classificação


institucional da despesa, cada unidade orçamentária é subdividida em diversos
órgãos.

6) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) A estrutura


programática da despesa pública definida para a LOA deve ser a mesma para
todos os entes da Federação, devido aos objetivos de consolidação das contas
públicas.

7) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) A


despesa, classificada por sua subfunção, deve evidenciar cada área da atuação
governamental, por intermédio da identificação da natureza das ações.

8) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) O segmento da


classificação funcional da despesa pública que se relaciona com a missão
institucional do órgão é denominado programa.

9) (CESPE – Agente Administrativo - MTE – 2014) A classificação da despesa


que permite avaliar o impacto da ação governamental na economia do país é
denominada classificação funcional, que, por sua vez, divide-se em espécies,
como educação, saúde e infraestrutura.

10) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) As ações


orçamentárias de um órgão devem expressar a produção pública, ou seja, a
geração de bens e serviços públicos para fornecimento à sociedade ou ao
Estado; admitidas como exceções as ações de aquisição ou produção de
insumos estratégicos e uma única ação de meios ou de insumos compartilhada
por unidade orçamentária e vinculada ao programa de gestão do órgão.

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11) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) De acordo com


as especificidades das ações orçamentárias de governo existentes, a
padronização dessas ações pode ser local ou interfederativa.

12) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Situação


hipotética: Para viabilizar a melhoria das condições de saúde da população, o
prefeito de determinado município incluiu em seu plano plurianual a construção
de uma unidade de pronto atendimento em saúde. Assertiva: Nesse caso, ao
promover a classificação programática dessa ação de governo, o prefeito
deverá classificar a construção da edificação na categoria de atividades, visto
que a obra será o resultado de um produto necessário à manutenção da ação
do governo.

13) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) Para se


incluir, no orçamento da União, uma ação orçamentária que dependa da
adesão prévia de entes subnacionais, deve-se utilizar o marcador de
regionalização na execução.

14) (CESPE – Administrador - Polícia Federal – 2014) O plano orçamentário é


obrigatório para todas as ações que tenham sido aglutinadas na passagem de
um exercício financeiro para outro.

15) (CESPE – Técnico da Administração Pública – TCDF – 2014) O plano


orçamentário, constante da lei orçamentária anual, é o código de identificação
das ações orçamentárias destinado a efetuar o vínculo entre a referida lei e o
plano plurianual.

(CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) As ações


orçamentárias são classificadas como
16) operações especiais, quando contribuem para a expansão ou
aperfeiçoamento de ação governamental.
17) projetos, se realizadas de modo contínuo e permanente.
18) atividades, quando envolvem operações limitadas no tempo.

19) (CESPE – Agente Administrativo - MTE – 2014) Na estrutura programática


da despesa, as despesas decorrentes de sentenças judiciais, por não gerarem
produtos, podem ser classificadas como operações especiais.

20) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo - TRE/GO – 2015) A ação


orçamentária é considerada padronizada quando, em decorrência da
organização institucional existente, sua implementação é realizada em mais de
um órgão orçamentário ou mais de uma unidade orçamentária.

21) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 4ª – 2011) O chefe do


poder executivo pediu ao contador da prefeitura que fizesse um estudo sobre

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os gastos com a atenção básica da macrorregião de saúde a que o município


pertence. Para isso, o contador deve consultar a classificação da despesa
(A) institucional.
(B) funcional.
(C) programática.
(D) econômica.
(E) por natureza.

22) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -TCM/GO –


2015) Da análise da classificação da estrutura programática da despesa
pública, é correto afirmar que:
a) A ação é o instrumento da atuação governamental que agrega um conjunto
de programas voltados à solução ou minimização de problemas ou o
atendimento de uma demanda social específica.
b) A atividade é um conjunto de programas e ações que agregam, em especial,
as despesas de investimento da administração.
c) Operação Especial é uma das classificações da ação, são despesas que não
resultam em produto ou não geram contraprestação de bens ou serviços.
d) O instrumento de programação que envolve um conjunto de operações
limitadas no tempo e que resulta em produto que expande ou aperfeiçoa o
serviço público denomina-se “programa”.
e) As ações governamentais são realizadas sob a forma de programas, estes
se classificam em atividade, projeto e operação especial.

23) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) As despesas


referentes ao cumprimento de sentenças judiciais são classificadas na função
(A) Essencial à Justiça.
(B) Segurança Pública.
(C) Administração.
(D) Encargos Especiais.
(E) Judiciária.

24) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Na classificação funcional da despesa, a


categoria denominada projeto está relacionada
(A) às ações que se realizam de modo contínuo e permanente, voltadas à
operação normal da máquina pública.
(B) às operações limitadas no tempo, que resultam em produto voltado à
expansão ou ao aperfeiçoamento da ação de governo.
(C) às obras e serviços de engenharia, divididos nas categorias básico e
executivo.
(D) às despesas que não contribuem para a manutenção do aparato estatal
tampouco para a geração de um novo produto governamental.
(E) ao maior nível de agregação das diversas áreas de atuação governamental.

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25) (FCC – Técnico Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) O conjunto de


operações que se realizam de modo contínuo e permanente das quais resulta
um produto necessário à manutenção da ação de governo denomina-se
(A) atividade.
(B) função.
(C) subfunção.
(D) programa.
(E) projeto.

26) (FCC - Analista Judiciário – Ciências Contábeis – TJ/PA – 2009) Em relação


à despesa, a classificação programática foi separada da classificação funcional
pela Portaria nº 42/99 do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão,
passando a ser composta por quatro categorias: programas, projetos,
atividades e operações especiais. São exemplos de projetos:
(A) manutenção de rodovias estaduais e policiamento das ruas.
(B) consultas médicas e pagamento de aposentadorias.
(C) construção de hospitais e reorganização do setor de suprimentos.
(D) limpeza de ruas e praças e cumprimento de sentença judicial transitada
em julgado.
(E) pagamento de pensões e pagamento de juros da dívida externa.

27) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) O instrumento


de programação para alcançar o objetivo de um programa envolvendo um
conjunto de operações limitadas no tempo das quais resulta um produto que
concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo
denomina-se
(A) atividade.
(B) subprograma.
(C) função.
(D) projeto.
(E) operação especial.

28) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) São operações


especiais as despesas que
(A) resultam em um produto.
(B) geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
(C) não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
(D) contribuem para a manutenção das ações de governo.
(E) concorrem para a expansão da ação de governo.

29) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) Um projeto


(A) possui objetivos concretos, que podem ser medidos física e
financeiramente.
(B) não é limitado no tempo.
(C) é subdividido em operações especiais.

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(D) é um conjunto de despesas que não estão relacionadas com a provisão de


bens e serviços públicos.
(E) envolve ações que se realizam de modo contínuo e permanente,
necessárias à manutenção da ação do governo.

30) (FCC – Agente de Defensoria – Contador – DPE/SP - 2013) Na classificação


por estrutura programática, a despesa com a pavimentação de uma rodovia é
classificada como
(A) função.
(B) subfunção.
(C) projeto.
(D) atividade.
(E) operações especiais.

31) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/15 - 2013) A classificação


institucional reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários e está
estruturada em níveis hierárquicos. No âmbito do Governo Federal, o código da
classificação institucional compõe-se de cinco dígitos. Assim, é correto afirmar
que os
(A) dois primeiros dígitos são reservados à identificação do órgão e os demais,
à unidade orçamentária.
(B) dois primeiros dígitos são reservados à identificação da função e os
demais, à subfunção de governo.
(C) três primeiros dígitos são reservados à identificação da unidade
orçamentária e os demais, ao programa de governo.
(D) três primeiros dígitos são reservados à identificação dos órgãos da
Administração direta e os demais à Administração indireta.
(E) dois primeiros dígitos identificam os órgãos do Poder Executivo e os demais
dígitos, às entidades da Administração indireta.

32) (FCC – Analista de Planejamento e Orçamento – SEAD/PI - 2013)


Considerando a classificação por estrutura programática, são classificados
como atividade os gastos com
(A) funcionamento dos cursos superiores de uma universidade pública.
(B) construção de um estádio poliesportivo.
(C) implantação de laboratórios de informática para a expansão da educação à
distância.
(D) ampliação das escolas da Rede Estadual de Ensino.
(E) consultoria para reformulação dos critérios de avaliação de desempenho
das parcerias com o setor privado.

33) (FCC - Auditor Fiscal - ICMS/RJ – 2014) Sobre a classificação das receitas
e despesas na Lei Orçamentária Anual de uma entidade pública, o valor
referente
a) ao aumento de capital de empresas de economia mista é classificado no
grupo de despesas Investimentos.

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b) aos depósitos cauções a serem recebidos é classificado como Transferências


de Instituições Privadas.
c) aos serviços de consultoria para aperfeiçoar a avaliação dos projetos de
pesquisa financiados pela entidade é classificado como Projeto na classificação
por estrutura programática.
d) à venda de bens imóveis da própria entidade é classificado no grupo de
despesas Inversões Financeiras.
e) à aquisição de medicamentos para distribuição aos pacientes com
insuficiência renal do Estado é classificada no elemento de despesa Auxílio.

34) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014) Da


análise da lei orçamentária, foi destacado para a fiscalização a escrituração do
código 12.365.0015.2043.31.90.11.00, sendo 12 (função), 365 (sub-função),
0015 (programa), 2043 (ação) e 31.90.11.00 (categoria econômica). Da
avaliação desta estrutura, o destaque refere-se a
a) receita resultante da execução orçamentária e, pela sua categoria
econômica, trata-se de receita de capital.
b) despesa de capital executada na função educação.
c) despesa de capital na função saúde.
d) gastos com pessoal.
e) receita orçamentária efetiva e, pela sua categoria econômica, trata-se de
receita corrente.

35) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) Entende-se


como o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que
competem ao setor público:
(A) projeto.
(B) categoria Econômica da despesa.
(C) natureza da despesa.
(D) programa.
(E) função.

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GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C E E C E E C E E C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E E C E E E E E C C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
B C D B A C D C A C
31 32 33 34 35
A A C D E

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